Cuidar da saúde total dos colaboradores é uma boa prática de Governança e ainda ajuda na economia do negócio
O Brasil está enfrentando uma crise silenciosa no
ambiente de trabalho, refletida nos elevados níveis de estresse, tristeza e
raiva entre seus trabalhadores. De acordo com a pesquisa "State Of The
Global Workplace 2024", da Gallup, 46% dos trabalhadores brasileiros estão
estressados, 25% tristes e 18% com raiva. Esses dados posicionam o país entre
as regiões da América Latina com maiores índices de sentimentos negativos no
trabalho, um cenário que exige a atenção da comunidade.
Com o intuito de mudar essa realidade, iniciativas
como o Outubro Rosa e o Novembro Azul ganham uma importância ainda maior. Essas
campanhas, que originalmente buscam conscientizar sobre a prevenção dos
cânceres de mama e de próstata, podem ir muito além de suas datas comemorativas
e conscientizar empresas de que a saúde não se limite à prevenção de doenças
como essa.
De acordo com Bia Nóbrega, especialista em
Desenvolvimento Humano e Organizacional com quase 30 anos de experiência e
embaixadora da orienteme,
plataforma que oferece soluções integradas para promover a saúde, bem-estar e
produtividade, as estatísticas alarmantes são um reflexo de uma cultura
organizacional que muitas vezes negligencia a saúde mental dos colaboradores.
"Criar uma cultura de prevenção contínua dentro das empresas é uma
estratégia fundamental para melhorar a saúde dos colaboradores como um todo.
Além disso, de forma prática, ajuda a reduzir a sinistralidade, e assim, os
elevados custos com os planos de saúde”, afirma.
A pressão constante e a falta de apoio emocional no
ambiente corporativo afetam o bem-estar dos trabalhadores, gerando baixa
produtividade, desmotivação e altos índices de absenteísmo. Empresas que
ignoram esses sinais acabam pagando caro, não só em termos de desempenho, mas
também com o aumento dos custos relacionados à assistência médica e baixa
retenção de talentos.
A prevenção como aliada da
sustentabilidade financeira
O aumento das despesas com assistência médica,
impulsionado pela sinistralidade elevada, tem sido um dos maiores desafios
enfrentados pelas empresas brasileiras. A adoção de políticas de saúde
ocupacional e campanhas de prevenção pode ajudar a baixar esses custos de
maneira significativa. Essa estratégia inclui ações pontuais, como Outubro Rosa
e Novembro Azul, além de um compromisso frequente com o bem-estar dos
colaboradores.
“Na prática, a implementação de programas de
prevenção nas organizações pode ser muito simples e altamente eficaz. Por
exemplo, algumas empresas têm adotado práticas como a emissão de pedidos de
exames preventivos durante os meses de outubro e novembro, para mulheres, e
novembro e dezembro para homens”, conta a especialista. Esse procedimento,
aliado à dispensa de coparticipação nos exames e ao acompanhamento contínuo por
médicos do trabalho, pode identificar precocemente problemas de saúde,
reduzindo os custos com tratamentos mais complexos e impactando diretamente os
resultados financeiros do negócio.
Iniciativas que fazem a
diferença
Empresas como a orienteme já estão colhendo os
frutos de iniciativas voltadas para o bem-estar no ambiente corporativo. Com
soluções integradas para promover a saúde mental e física dos colaboradores, a
plataforma tem conseguido resultados importantes, como a redução de 69% nos
níveis de ansiedade, 68% nos índices de depressão e 57% no estresse entre seus
clientes.
Além das iniciativas voltadas para a saúde mental,
os meses de outubro e novembro também oferecem uma oportunidade de reforçar o
compromisso com a prevenção de doenças crônicas como os cânceres de mama e de
próstata. Elas são um ponto de partida para uma cultura organizacional que
valoriza o bem-estar integral de seus funcionários. Quando as empresas investem
em programas contínuos de prevenção e saúde, os benefícios são claros.
“Ao cuidar da saúde de seus colaboradores, as empresas garantem um espaço mais produtivo, inovador e sustentável. E, no longo prazo, uma equipe saudável é uma equipe que permanece engajada, reduzindo a rotatividade e fortalecendo a imagem da empresa como um empregador que se preocupa verdadeiramente com o seu capital humano”, conclui.
Bia Nóbrega - com mais de 25 anos de experiência como Executiva de Gente & Cultura e reconhecida como LinkedIn Top Leadership Voice, é uma especialista dedicada ao Desenvolvimento Humano e Organizacional. Sua trajetória profissional é marcada por liderar equipes em variados setores e empresas de diferentes tamanhos, além de conduzir projetos internacionais e enfrentar desafios complexos. A partir de 2019, Bia expandiu seu campo de atuação para incluir Experiência do Cliente, Excelência e Governança, utilizando Metodologias Ágeis para promover um crescimento sustentável. Atuando também como palestrante, mentora, conselheira, embaixadora de soluções inovadoras, escritora e professora, Bia tem impactado inúmeras empresas e indivíduos, fornecendo orientações valiosas em temas como Liderança, Governança e Desenvolvimento Pessoal, sempre enfatizando o potencial ilimitado do ser humano.
https://www.linkedin.com/in/beatrizcaranobrega
www.bianobrega.com.br
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