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quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Saúde mental na terceira idade: saiba como manter e promover um envelhecimento saudável

 

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 Saúde mental na terceira idade: saiba como manter e promover um envelhecimento saudável

 

De acordo com o estudo do Centers for Disease Control (CDC), estima-se que 20% dos idosos tenham algum tipo de problema de saúde mental

 

Uma das doenças do século, a depressão tem atingido grandes níveis quando falamos do público 60+. Conforme levantamento do IBGE, os idosos são o grupo mais afetado pela depressão, atingindo cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos no Brasil. Além disso, a faixa etária é mais suscetível à manifestação de doenças como demência, depressão, ansiedade e quadros psicóticos. 

Entre os motivos mais comuns para que os idosos desenvolvam algum problema relacionado à saúde mental, estão as mudanças de vida e rotina, desenvolvimento de uma condição crônica de saúde ou até mesmo a perda de um familiar. Para Antonio Leitão, gerontólogo e gerente do Instituto de Longevidade MAG, essas mudanças de vida podem levar a sentimentos de tristeza, isolamento social e solidão. "É importante reconhecer os sinais, manter acompanhamento médico, buscar tratamento, apoio familiar e social, e, se possível, participar de atividades de lazer como formas de prevenção", complementa, Leitão. 

De acordo com a Centers for Disease Control, agência americana do departamento de saúde e serviços humanos que estuda o controle e prevenção de doenças, estima que 20% dos idosos têm algum tipo de problema de saúde mental, incluindo ansiedade, comprometimento cognitivo grave e transtornos de humor, como depressão e bipolaridade. 

Embora a taxa de idosos com sintomas depressivos tende a aumentar, a depressão não é uma parte normal do envelhecimento. Pelo contrário, 80% dos casos são condições tratáveis, com possibilidades e recursos disponíveis para ajudar a mantê-los engajados e com boa saúde mental.

 

6 maneiras de apoiar a saúde mental em idosos
 

1. Envolvimento em atividades de lazer

Participar de atividades que proporcionem interação social e prazer pode prevenir transtornos mentais. Dança, artesanato, voluntariado, qualquer iniciativa vale, desde que seja desejo do participante. Estimule que a pessoa idosa se engaje em alguma atividade desse tipo.
 

2. Tempo de qualidade com os idosos

Dedicar tempo de qualidade aos idosos é vital. Longos períodos de isolamento podem afetar negativamente sua saúde mental. Por isso, visitar, passear e envolver-se em atividades com os idosos pode fazer uma grande diferença.
 

3. Promover a autonomia

A autoconfiança é crucial para a saúde mental dos idosos. Permitir que realizem atividades simples, como ir ao mercado ou ao banco, pode ser muito benéfico.
 

4.Manter uma rotina saudável

Definir horários para atividades diárias, como acordar, comer e praticar exercícios, ajuda a manter o equilíbrio. Além disso, dormir bem é importante para a saúde mental. Para adultos com 65 anos ou mais, sete a oito horas de sono são recomendadas por noite.
 

5.Ser um bom ouvinte

Muitos idosos sentem-se sozinhos, mesmo na presença de familiares. Escutar atentamente suas histórias proporciona uma interação significativa e ajuda na redução de estresse, ansiedade e depressão.

 

6. Acompanhamento Psicológico

O acompanhamento psicológico é indispensável para a saúde mental na terceira idade. Além de consultas com cardiologistas e nutricionistas, o apoio de um psicólogo é importante para o equilíbrio emocional.


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Semaglutida chega ao Brasil em agosto para reforçar combate à obesidade

 

Aprovado em janeiro de 2023 pela Anvisa, o Wegovy chega às farmácias do país exercendo importante papel na regulação da glicose no sangue, promovendo maior sensação de saciedade e atuando no processo de emagrecimento. 

Segundo o Dr. Daniel Lerario, médico endocrinologista, mestre e doutor pela Escola Paulista de Medicina, este é o primeiro medicamento injetável à base de semaglutida voltado para o tratamento da obesidade. 

“Ele atua na secreção da insulina pelo pâncreas, imitando um hormônio natural do corpo humano, o GLP-1 (peptídeo similar ao glucagon-1), que desempenha papel fundamental na regulação do apetite, na produção de insulina e no esvaziamento gástrico”. 

A semaglutida é a substância ativa também presente no Ozempic, que já vem se destacando como uma ferramenta importante no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 no Brasil e no mundo. 

A diferença entre os dois medicamentos é que no Ozempic a semaglutida está em concentração menor (até 1 mg por dose) do que no Wegovy (até 2,4 mg por dose).

 

Indicações para a Semaglutida

 

  • Perda de peso

Estudos clínicos demonstraram que a semaglutida pode promover uma perda de peso significativa e sustentável, chegando a 15-20% do peso inicial

 

  • Melhora do controle glicêmico

Em pacientes com diabetes tipo 2, a semaglutida contribui para o controle dos níveis de açúcar no sangue, reduzindo a necessidade de outros medicamentos

 

  • Redução de comorbidades

A perda de peso induzida pela semaglutida pode levar à melhora ou resolução de diversas comorbidades associadas à obesidade, como hipertensão, dislipidemia e apneia do sono

 

Efeitos Colaterais 

Como qualquer medicamento, a semaglutida pode trazer alguns efeitos indesejados, como náuseas, vômitos, diarreia, constipação e dor de cabeça. 

Geralmente, esses efeitos são leves e transitórios, diminuindo com a continuidade do tratamento. 

É fundamental que, assim como em qualquer tratamento e sobretudo no caso da perda de peso ou controle do diabetes, um médico especialista seja consultado e realize o acompanhamento ao longo de todo o tratamento. 

Para o sucesso do tratamento tanto no controle do peso como no diabetes, mudanças no estilo de vida são muito importantes, e incluem a adoção de alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas.

 

Dia dos Pais: Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta sobre a saúde dos homens

 Pele masculina tem maior número de glândulas sebáceas no rosto e maior influência da testosterona

 

Com a proximidade do Dia dos Pais, celebrado no próximo domingo (11/08), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta sobre a importância da saúde e do cuidado com a pele dos homens. Muitas pessoas não sabem, mas existem diversas particularidades relacionadas exclusivamente ao atendimento masculino. 

Os homens, por exemplo, têm mais oleosidade na pele devido a fatores como maior quantidade e tamanho das glândulas sebáceas que as mulheres, assim como pela maior influência da testosterona, um hormônio que estimula a produção de óleo e está em níveis mais altos no sexo masculino. 

“Pelas características específicas das suas glândulas sebáceas bem como pela ação da testosterona, o indicado é que a pele masculina seja limpa com sabonetes contendo ácidos ou enxofre, por exemplo. Além, é claro, do protetor solar anti oleosidade com textura leve, fluídos ou gel”, explica Dr. Heitor de Sá Gonçalves, presidente da SBD. 

Indivíduos do sexo masculino também apresentam maior risco de câncer da pele, apesar da procura por cuidado médico ser maior entre as mulheres. “Precisamos conscientizar os homens sobre a necessidade de cuidar da saúde. Muitos acabam procurando atendimento já no estágio avançado da doença, porém quanto antes começar o tratamento maiores são as chances de cura”, explica Dra. Aparecida Moraes, coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD. 

O indicado é que após os 40 anos os homens se consultem com um dermatologista pelo menos uma vez por ano, para o diagnóstico de lesões consideradas pré-malignas e malignas ou até mesmo em casos de tratamentos estéticos, caso tenham indicação.

 

Confira a lista da SBD com outros cuidados dermatológicos que o homem deve ter:

  • Lave o rosto com água fria e com sabonete apropriado;
  • Aplique hidratante na pele do corpo após o banho e na face, especialmente para os que possuem pele seca, de acordo com a orientação do médico dermatologista;
  • Faça cortes regulares das unhas, prevenindo dor, desconforto, unha encravada e micoses;
  • Cuide do cabelo, ficando atento para a caspa e a oleosidade dos fios. Vale lembrar que calvície inicia-se no final da adolescência, e tem caráter hereditário. Procure um dermatologista precocemente a fim de tratar mais facilmente a calvície;
  • Cuide da barba, lavando-a com xampu e condicionador diariamente, para evitar o ressecamento da pele. Depois do banho, quando os fios ainda estão úmidos, desembarace-os com a escova ou pente. As cerdas da escova não podem ser muito moles e os dentes do pente não devem ser largos nem estreitos demais, para não quebrar os fios. O secador também pode ser usado, desde que em temperatura morna para fria e com o bocal do aparelho direcionado para baixo, para não queimar os lábios ou o rosto e garantir que os pelos fiquem certinhos e com volume na medida;
  • Aos que decidirem raspar a barba, o melhor momento é após o banho, pois o vapor dilata os poros, deixando os pelos mais flexíveis. Utilize sempre lâminas novas e pessoais para evitar contaminação e ferimentos. Ao terminar de barbear, não esfregue a toalha; apenas seque o rosto levemente e sempre hidrate a pele após barbear.

O dermatologista é o médico especialista para avaliação e conduta das queixas de pele, cabelos e unhas. Entre nas redes sociais @dermatologiasbd e no site www.sbd.org.br para se informar e encontrar um especialista associado à SBD na sua região.


Mães alertam sobre transtorno de fala em crianças e lutam pelo reconhecimento da causa no Brasil

Apraxia de Fala na Infância é pouco conhecida no país e afeta 2 a cada mil crianças

 

Nicolas e sua família

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Quando o pequeno Nicolas tinha apenas 17 dias de vida, a percepção da mamãe Vanessa dizia que ele tinha algo de diferente das outras crianças. Com o passar do tempo ela foi percebendo que ele não olhava dos olhos, não balbuciava e parecia não escutar, pois não reagia a sons altos e nem atendia quando era chamado. Mesmo morando em São Paulo – cidade tida como referência em profissionais na área de saúde – os pediatras pareciam negligenciar os marcos do desenvolvimento do bebê que Nicolas não acompanhava, e Vanessa trocou de médico quatro vezes em um ano e meio.

 

O diagnóstico só veio aos dois anos de idade, quando Nicolas já estava na escola: Transtorno do Espectro Autista. Mas o caso dele ia além: Nicolas foi uma criança totalmente não verbal até os 5 anos e 8 meses, mesmo com acompanhamento de fonoaudióloga e diversas terapias. “Só quando chegamos ao diagnóstico de apraxia de fala é que pudemos direcionar melhor o tratamento, fazendo com que o Nicolas desenvolvesse as habilidades necessárias para começar a falar” – revela Vanessa, mãe do Nicolas.

 

Hoje, aos 7 anos recém completados, Nicolas é acompanhado por equipe interdisciplinar, e a terapia baseada em estratégias motoras, tem contribuído muito para o desenvolvimento da fala.

 

Nicolas é uma das milhares de crianças no Brasil diagnosticadas com AFI (a estimativa é sejam cerca de 100 mil crianças, mas esse dado não é oficial), transtorno que acomete o planejamento dos movimentos necessários para a produção dos sons da fala. De acordo, com a Dra. Elisabete Giusti, fonoaudióloga, com expertise em transtornos do desenvolvimento da fala e da linguagem e responsável pelo diagnóstico de Nicolas, a apraxia é “um tipo de transtorno motor e neurológico da fala, que afeta a habilidade do cérebro em enviar os comandos e instruções adequadas para que os articuladores (por exemplo, mandíbula, lábios, língua, etc), se movimentem para produzir os sons da fala. É uma alteração funcional, cujo diagnóstico é clínico, e não detectado em exames para o estudo do cérebro, como ressonância ou tomografia de crânio. Para as crianças com apraxia, desenvolver a fala é um desafio e que exige muito esforço”, explica.


 

Mães se unem para fundar a Associação Brasileira de Apraxia de Fala na Infância

 

O caso de Vanessa não é isolado. O mesmo alerta soou na casa de três mães que não se conheciam. Os filhos estavam demorando muito a balbuciar e, depois, para produzir as primeiras palavras. Inevitável não comparar com crianças da mesma idade, de outras famílias, e com os amiguinhos – que já apresentavam a fala mais desenvolvida. Preocupadas, elas passaram por alguns médicos e fonoaudiólogos, até que receberam o diagnóstico de Apraxia de Fala na Infância (AFI) – que atinge 2 a cada mil crianças.

 

Em Curitiba, estava a engenheira Juliane Tosin, mãe da Giovana, que só foi diagnosticada aos 3 anos. Em Goiânia, Fabiana Collavini, vivia a mesma situação com sua filha Ana Beatriz, que tinha 2 anos e 5 meses quando a família ouviu pela primeira vez sobre a apraxia. E Mariana Chuy, de Porto Alegre, só soube que o filho Gabriel tinha o transtorno quando ele completou 2 anos e 4 meses. Na história das três havia algo em comum, que ia além da condição de seus pequenos. Elas notaram que se sabia muito pouco sobre o transtorno no Brasil. “Fomos a vários médicos e fonoaudiólogos, mas não obtivemos um diagnóstico preciso porque a apraxia era pouco conhecida, até mesmo pelos profissionais de saúde no Brasil”, relata Juliane.

 

Com a ideia de formar uma rede de apoio, Fabiana criou um grupo no Facebook para que outras famílias pudessem dividir o pouco conhecimento que possuíam. E foi aí que as três mães se uniram. “Nos Estados Unidos, encontramos mais respostas e tratamento. Ao voltarmos, fundamos a Associação Brasileira de Apraxia de Fala na Infância”, conta Fabiana – presidente da ABRAPRAXIA, que atua ao lado de Juliane Tosin, vice-presidente; e Mariana Chuy, Diretora. 

 

Desde 2016, a Associação já capacitou mais de 25 mil pessoas, entre fonoaudiólogos, pais e familiares, traduziu materiais e livros sobre o tema, além de oferecer cursos de formação profissional. “A quantidade de profissionais que já participaram dos eventos indica a necessidade de buscar capacitação e formação nesta área, que até pouco tempo, não era abordado, nem mesmo durante a graduação”, conta a fonoaudióloga Elisabete Giusti, referência em apraxia da fala na infância, conselheira técnica da ABRAPRAXIA e a grande responsável por apresentar Fabiana, Juliane e Mariana umas às outras. Doutora em Linguística pela Universidade de São Paulo e detentora de diversas certificações, Dra. Elisabete participou das iniciativas propostas pelas mães fundadoras, e ministrou vários cursos em várias cidades, de diferentes estados.

 

Agora, a Associação continua trabalhando pelo acesso ao diagnóstico correto e precoce, conscientizando e formando não apenas os fonoaudiólogos, como também os profissionais de outras áreas. “Os pediatras são os profissionais de saúde, mais próximos das crianças, nos dois primeiros anos de vida. É preciso que eles que se conscientizem sobre a apraxia de fala, e que não negligenciem os sinais de alerta deste diagnóstico, para que possam realizar as orientações aos pais e os encaminhamentos necessários, para avaliação e tratamento”, enfatiza Fabiana Collavini.

 

"Queremos trazer visibilidade para a AFI. Precisamos alertar os pais e profissionais de saúde sobre a existência desse transtorno. “O acesso precoce ao diagnóstico e tratamento adequado, fará com que a criança tenha mais chances de atingir o seu melhor potencial”, conclui a Diretora da ABRAPRAXIA, Mariana Chuy.

 

 

Onde buscar informação:

Site: www.apraxiabrasil.org

Instagram: @apraxiakidsbrasil

Facebook: www.facebook.com/ApraxiaKidsBrasil

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/apraxia-brasil-abrapraxia



Conheça 5 benefícios para a saúde de quem pratica o breakin

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Modalidade estreia nos Jogos Olímpicos de Paris 2024
 

 

Os B-boys e as B-girls, como são chamados os atletas do breaking, vão disputar as Olimpíadas de Paris entre os dias 9 e 10 de agosto. Esta é a primeira vez que a modalidade entra para os jogos. Mas você sabe quais são os benefícios de praticar este criativo esporte? O breaking é um estilo de dança urbana ligado ao hip-hop, com origem nos EUA desde os anos 1970. 

O preparador físico e professor Thiago Arruda lista alguns ganhos para a saúde de quem quer aprender a modalidade, ao se encantar com os contorcionismos e agilidades dos atletas olímpicos nas chamadas “batalhas”. Arruda é coordenador das graduações em Educação Física e Enfermagem, do Centro Universitário IBMR. A instituição carioca integra o ecossistema Ânima de ensino.

 

Alguns benefícios do "breakdance": 

1 - Durante a prática do breaking são desenvolvidos movimentos rápidos e acrobáticos, mas também, passos mais lentos e envolventes. “Esse tipo de exercício pode gerar um importante aprimoramento cardiovascular se realizado constantemente, pois os movimentos elevam a frequência cardíaca durante a prática, melhorando a saúde deste sistema”, explica. 

2 - Outro aspecto que pode ser melhorado é a força muscular. “Os movimentos como freezes (posturas congeladas) e power moves (movimentos acrobáticos) exigem um controle significativo da força nos braços, ombros, abdômen e pernas”, aponta. 

3 - A flexibilidade também é trabalhada nos passos de breaking. Isso é devido a amplitude de movimento das articulações, tão necessária para a boa execução da dança. 

4 - Consequentemente, a coordenação e o equilíbrio são desenvolvidos pelo “controle motor”. Estes são necessários para executar movimentos complexos sem perder o controle do corpo. 

5 - Por fim, mas não menos importante, manter o equilíbrio da saúde mental. A prática da dança, de modo geral, pode reduzir o estresse, melhorar o humor e aumentar a autoestima.

“O breaking é uma forma de expressão artística e pode proporcionar ao praticante uma sensação de realização pessoal. Tudo isso, aliado à socialização, ajudando a desenvolver habilidades de convivência importantes para a saúde mental”, afirma o professor do IBMR. Neste processo, acrescenta Arruda, há liberação de hormônios, neurotransmissores e proteínas como endorfina, serotonina, dopamina, noradrenalina, cortisol e o Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF, que atua junto aos neurônios) são alguns exemplos.

 

Sobre a dança esportiva

Apesar da força da cultura hip-hop no Brasil, nosso país não tem representantes nas batalhas olímpicas em solo francês. Mas os torneios prometem atrair olhares de jovens do mundo todo. 

A competição de breaking em Paris terá dois eventos - masculinos e femininos - com 16 B-boys e 16 B-girls. Eles vão se apresentar ao som de DJs e serão avaliados pelos votos dos juízes, afim de conquistar as primeiras medalhas Olímpicas nesta “dança desportiva”. 

No Brasil, em estados como o Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Brasília e Mato Grosso do Sul, o breaking já conta com federações que agregam entidades ligadas a esta prática desportiva. Algumas delas são filiadas à Confederação Nacional de Dança Desportiva (CNDD).

Nos sites e perfis em redes sociais das instituições há informações sobre torneios e demais dicas sobre a dança. Em todo país, há grupos, academias, projetos sociais que se dedicam à modalidade, com integrantes de várias faixas etárias, de crianças à terceira idade.


Dia Nacional de Combate ao Colesterol: sem adesão ao tratamento não há benefícios na sobrevida livre de eventos

 Cardiologistas e Pesquisadores do Hospital Alemão Oswaldo Cruz destacam a importância do risco cardiovascular do colesterol, adesão ao tratamento e novas terapias para prevenção cardiovascular baseada no colesterol

 

No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado dia 8 de agosto, é fundamental reforçar a conscientização sobre a importância do controle dos níveis de colesterol, que quando elevado é um dos principais fatores de risco para infartos (IAMs) e acidentes vasculares cerebrais (AVCs), sendo essencial adotar medidas preventivas e tratamentos adequados. 

Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, com 300 mil mortes anuais. Um fator crucial nesse cenário é o colesterol acima de níveis ideais, com prevalência de aproximadamente 50% da população brasileira. 

De acordo com Prof. Dr. Álvaro Avezum, cardiologista e Diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, os estudos InterHeart global, InterHeart América do Sul e InterStroke (Population Health Research Institute, Canadá, com participação do Brasil) mostram os seguintes resultados em relação ao colesterol como fator de risco cardiovascular:

  1. Normalizar os níveis de colesterol da população mundial reduziria o risco de infarto agudo do miocárdio (IAM) em 49%. No Brasil o impacto seria ainda maior, com uma redução de 57% (16% a mais de redução no Brasil, mostrando maior impacto clínico no país).
  2. Significado clínico do controle do colesterol no Brasil: aproximadamente 200 mil infartos a menos por ano.
  3. Normalizar os níveis de colesterol na população mundial reduziria o risco de acidente vascular cerebral (AVC) total em 27%, e se for AVC isquêmico o impacto seria ainda maior, reduzindo 34%.
  4. Significado clínico do controle do colesterol no Brasil: aproximadamente 150 mil AVCs a menos por ano. 

Segundo o Prof. Dr. Álvaro Avezum o grande desafio global e nacional envolve a adesão terapêutica. Ou seja, terapias comprovadamente eficazes, que reduzem taxas de mortalidade cardiovascular, IAM e AVC, não têm sido efetivamente implementadas na população. 

“Isto é complexo pois envolve fatores em 3 níveis: população, médico ou profissional de saúde e sistema de saúde. Portanto, neste momento, mais importante do que gerar novas evidências científicas é a implementação eficiente das terapias baseadas em evidências disponíveis”, explica. 

Além disso, o estudo PURE, (Population Urban and Rural Epidemiology), coordenado no Brasil pelo Prof. Dr. Avezum, mostrou que aproximadamente 90% das mortes e dos eventos cardiovasculares (IAM, AVC e Insuficiência Cardíaca) poderiam ser evitados com o controle efetivo sobre os fatores de risco modificáveis e simples de identificação, como hipertensão arterial, colesterol, tabagismo, obesidade abdominal, diabetes, dieta, atividade física, força muscular, estresse e depressão. 

O estudo acompanha 250 mil participantes em 27 países, e na América do Sul (incluindo Brasil) 25.000 participantes, entre 35 e 70 anos, de comunidades urbanas e rurais, com seguimento médio de 15 anos até agora. 

Segundo o cardiologista e Diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, no mundo, 12 fatores de risco são responsáveis por morte prematura e por eventos cardiovasculares (como IAM, AVC e Insuficiência Cardíaca). “O controle efetivo destes fatores poderia atrasar essas mortes e reduzir os eventos cardiovasculares em 90%”, conta. 

Na América do Sul, incluindo o Brasil, 10 fatores modificáveis são responsáveis por 90% das mortes e dos eventos cardiovasculares. “Portanto, é possível alterar a data da morte em 90% e reduzir eventos em 90% (360 mil de 400 mil IAMs por ano, 450 mil de 500 mil AVCs por ano e 450 mil de 500 mil internações por insuficiência cardíaca por ano)”, completa. 

De acordo com o cardiologista e coordenador de práticas médicas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Fábio Gomes, os níveis de colesterol são influenciados por diversos fatores, incluindo genética e estilo de vida. “Mesmo pessoas com uma dieta balanceada podem apresentar dislipidemia [níveis anormais de gordura no sangue] devido a fatores genéticos. Portanto, é recomendado que todos os adultos façam exames regulares de colesterol a partir dos 20 anos”, explica. 

O colesterol é uma gordura encontrada em todas as células do corpo, necessário para a produção de hormônios, vitamina D e substâncias que ajudam na digestão dos alimentos. Os principais tipos de colesterol são:

  • LDL (lipoproteína de baixa densidade): conhecido como colesterol "ruim", pode levar à aterosclerose, que é o cúmulo de placas de LDL nas paredes das artérias, o que causa obstrução do fluxo sanguíneo.
  • HDL (lipoproteína de alta densidade): o colesterol "bom", ajuda a remover o LDL das artérias. 

As diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estabelecem que os valores ideais de colesterol total devem ser abaixo de 190 mg/dl e HDL acima de 40 mg/dl, sem diferenciação por pessoas de baixo, médio ou alto risco. Para o LDL, os valores variam conforme o risco cardiovascular: abaixo de 130 para risco baixo, abaixo de 100 para risco intermediário e abaixo de 70 para risco alto. 

A manutenção dos níveis de colesterol inclui a adoção de hábitos saudáveis, como praticar atividades físicas, dormir bem, se alimentar de forma saudável e evitar o tabagismo e comidas ultraprocessadas. Porém, em muitos casos, principalmente devido a fatores genéticos, o tratamento medicamentoso, acompanhado do especialista da saúde, é recomendado e necessário.

 

As estatinas são as drogas mais comuns para reduzir o colesterol LDL, entretanto, segundo o Dr. Fabio Gomes, recentemente, novos medicamentos, como os inibidores de PCSK9, proteína responsável por degradar os receptores que captam o LDL do sangue, têm sido introduzidos como alternativas mais eficazes, especialmente para pacientes com hipercolesterolemia familiar, doença hereditária que provoca colesterol alto, ou intolerância às estatinas.

 

"Embora as estatinas tenham sido o pilar do tratamento do colesterol elevado por muitos anos, os inibidores de PCSK9 representam inovação significativa. Eles atuam de forma diferente ao bloquear uma proteína específica, reduzindo os níveis de colesterol em até 50%, enquanto as estatinas, sozinhas, reduzem até 25%”, comenta.

 

Mudança no estilo de vida é essencial

Dr. Álvaro Avezum ressalta que o maior desafio é a implementação da mudança de estilo de vida (não fumar, praticar atividade física [aeróbica e força muscular], alimentação saudável e gerenciamento da saúde mental) e adesão eficiente aos tratamentos baseados em evidências disponíveis. 

Entretanto, em análise recente do Estudo PURE, após 10 anos da primeira análise, as taxas de adesão terapêutica não melhoraram. Na América do Sul, apenas 18% dos pacientes pós-IAM estavam usando medicamento para redução do colesterol e 10% dos paciente pós-AVC, sendo que no Brasil 20% dos pacientes pós-IAM e 30% pós-AVC não estavam usando nenhum medicamento, há 10 anos. 

“Temos que ser criativos para implementar estratégias junto com a população, profissionais de saúde e órgãos governamentais para assegurar a implementação do conhecimento científico existente em benefício à população, e assim, aumentarmos a sobrevida livre de eventos cardiovasculares no Brasil”, completa. 

 


Hospital Alemão Oswaldo Cruz
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Encontre o destino ideal para comemorar o Dia dos Pais

Plataforma de viagens lista os melhores destinos de acordo com cada perfil de pai

 

Com o Dia dos Pais se aproximando, muitos buscam destinos que combinem com os interesses e perfis variados dos pais. Seja para aqueles que adoram uma boa comida, apreciam arte e história, ou simplesmente amam estar na praia, as opções são diversas. Pensando nisso, o Hurb, empresa de tecnologia que atua no mercado de turismo há 13 anos, selecionou os melhores destinos para cada perfil de pai, oferecendo sugestões de destinos ideais para comemorar a data da melhor forma.

 

Para pais que gostam de cerveja e vinho

Para os apaixonados por cerveja, Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, é parada obrigatória. Conhecida por sua tradição cervejeira, a cidade abriga a Cervejaria Bohemia, uma das mais antigas do Brasil. Os visitantes podem fazer visitas guiadas para conhecer o processo de fabricação da bebida e a história da marca. Petrópolis também sedia o Festival de Inverno, onde as versões artesanais ganham destaque.

Outros destinos incluem Munique, na Alemanha, famosa pelo Oktoberfest e pelas cervejarias tradicionais como a Hofbräuhaus. Mendoza, na Argentina, é reconhecida por suas vinícolas e degustações de Malbec. Além disso, a Toscana, na Itália, é conhecida pelos vinhos Chianti e Brunello di Montalcino, além de suas cidades históricas e vinhedos.

 

Para pais aventureiros

Para os que buscam emoção e contato com a natureza, alguns destinos se destacam. A Chapada Diamantina, na Bahia, é ideal para trilhas e cachoeiras. O Parque Nacional da Chapada Diamantina oferece trilhas que levam a paisagens, como a Cachoeira da Fumaça, e poços cristalinos como o Poço Encantado.

Alguns outros locais interessantes para esse perfil são Ilha Grande, no Rio de Janeiro, com suas praias e trilhas; Pucón, no Chile, conhecido pela escalada do vulcão Villarrica e passeios de rafting; e Jalapão, no Tocantins, famoso por suas dunas e fervedouros.

 

Para pais chefs

Para quem busca experiências gastronômicas, alguns destinos são imperdíveis. Arequipa e Puno, no Peru, oferecem uma imersão na culinária andina. Em Arequipa, os visitantes podem experimentar pratos tradicionais como rocoto relleno e adobo. Além disso, Puno é conhecida por sua comida típica, que inclui quinoa e truta do Lago Titicaca.

Outros destinos interessantes incluem São Paulo, que se destaca pela sua gastronomia diversificada e renomados restaurantes. Roma e Veneza, na Itália, são famosas por sua culinária. Em Roma, pratos como pasta fresca são um destaque, enquanto Veneza oferece pratos de frutos do mar. Por fim, Tóquio, no Japão, proporciona diversas opções, desde sushi e ramen até sofisticados kaiseki.

 

Para pais que amam esportes

Para os papais esportivos, o Rio de Janeiro é um destino imperdível. É possível fazer um Tour no Maracanã, um dos estádios mais famosos do mundo. Além disso, o Rio proporciona oportunidades para praticar esportes ao ar livre nas praias, como futebol e vôlei, além de corridas e caminhadas nos parques. 

Outros destinos incluem Berlim, com o Estádio Olímpico. Em Frankfurt, está o estádio do Eintracht Frankfurt. Munique é conhecida pelo Allianz Arena. Lisboa tem o Estádio da Luz e Madrid é famosa pelo Santiago Bernabéu. Londres completa a lista com o Wembley e o Emirates Stadium.

 

Para pais que gostam de cultura

Para os pais culturais, Paris é um destino essencial. O Museu do Louvre, um dos mais importantes do mundo, abriga uma enorme coleção de obras de arte, incluindo a Mona Lisa. A visita ao Louvre oferece uma imersão profunda na história e na arte francesa.

Além de Paris existem outros destinos, como Buenos Aires onde é possível assistir a um jantar com show de tango, uma tradição cultural argentina. Outras opções são: Nova Iorque (EUA) e Vitória, no Espírito Santo.

 

Para pais praianos

Para aqueles que gostam de pé na areia, Cartagena e San Andrés, na Colômbia, são destinos notáveis. Cartagena oferece praias urbanas e história, enquanto San Andrés é conhecida por suas águas cristalinas e recifes de coral, ideal para mergulho e snorkeling.

Natal, no Brasil, é famosa por suas praias, com Pipa destacando-se pela vida marinha, e Genipabu com dunas e passeios de buggy. Recife, também no Brasil, é conhecida por suas praias urbanas e pela proximidade com Porto de Galinhas, famosa por suas piscinas naturais e águas claras. Phuket, na Tailândia, é um popular destino de praia com diversas atividades aquáticas. 


Seja qual for o perfil do seu pai, há um destino perfeito para tornar a data ainda mais especial. Desde aventuras emocionantes e experiências culturais até relaxamento nas melhores praias, há opções que atendem a todos os gostos. Para encontrar o destino ideal e aproveitar ofertas exclusivas, conte com o Hurb, que está pronto para ajudar a planejar uma viagem perfeita.

 

Hurb
imprensa@hurb.com


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