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quinta-feira, 6 de junho de 2024

Hormônios femininos podem ser a causa do lipedema

Muito casos surgem na puberdade, gravidez e menopausa

 

Caracterizado pelo acúmulo anormal de gordura nas pernas e, em alguns casos, nos braços, o lipedema causa dor ao toque, inchaço, dificuldade de locomoção e autoestima baixa. Frequentemente é subdiagnosticado e confundido com obesidade. O lipedema pode acontecer por diversos fatores e entre eles está o hormonal.

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato conta que os hormônios podem influenciar significativamente o desenvolvimento e a progressão do lipedema, particularmente os hormônios sexuais femininos, como estrogênio e progesterona.

 

“O lipedema afeta mais de 10% das mulheres, e muitos casos surgem ou se agravam durante períodos de mudanças hormonais, como a puberdade, gravidez e menopausa”, explica Dra. Lorena. Segundo a endocrinologista, mulheres com lipedema podem apresentar resistência à insulina, um fator que pode exacerbar a inflamação e o acúmulo de gordura.

 

Diagnóstico e tratamento


O diagnóstico do lipedema é clínico, baseado na história médica e no exame físico. No entanto, exames hormonais e metabólicos realizados por endocrinologistas podem ser essenciais para diferenciar o lipedema de outras condições e identificar possíveis desequilíbrios hormonais ou metabólicos.

 

“Exames de sangue para medir níveis de hormônios podem ajudar a identificar desequilíbrios que contribuem para os sintomas do lipedema”, alerta Dra. Lorena.

 

O tratamento do lipedema exige abordagem multidisciplinar. Endocrinologista trabalha em conjunto com outros especialistas, como cirurgião vascular, cirurgião plástico e fisioterapeuta, para fornecer um tratamento integrativo.

 

As opções de tratamento podem incluir medicamentos, suplementos e vitaminas, dieta, fisioterapia, drenagem linfática, uso de meias compressivas e controle do peso. Quando nenhuma medida clínica apresentou mudanças, ou apresentou mudanças parciais, preferencialmente com estabilização dos sintomas, pode ser recomendado a realizado da lipoaspiração, técnica cirúrgica para remover o excesso de gordura. 




Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
Sites: https://endocrino.com/
www.amato.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


Dia dos Namorados: como saber se meu relacionamento é namoro ou união estável?

Diferenciação produz impactos patrimoniais se o casal vier a se separar; contrato de namoro está entre as possibilidades para evitar dores de cabeça

 

Morar junto, ao contrário do que muita gente pensa, não é um critério decisivo para reconhecer que um casal possui uma união estável, apesar de ser um indicativo forte sobre a existência do relacionamento. O Código Civil brasileiro estabelece que, para ser reconhecida como entidade familiar, a união estável deve corresponder a uma união pública, contínua, duradoura e com intuito de constituir família. 

Antecedendo as comemorações do próximo dia 12, Dia dos Namorados, a advogada Caroline Pomjé, que atua na área Direito de Família e Sucessões no escritório Silveiro Advogados, aponta que o último fator (intuito de constituir família), apesar de ser o mais subjetivo, vem sendo o mais distintivo. “Os namorados ainda conservam uma independência, em termos de vida, que muitas vezes não está presente em uma união estável. Neste segundo tipo de relacionamento, seus integrantes se apresentam como se casados fossem, inclusive dividindo decisões sobre a gestão de patrimônio”, declara. 

A especialista afirma que o fato de residir no mesmo lar não representa um requisito indispensável para que se entenda que o casal vive em uma união estável. “Pessoas podem morar até em cidades diferentes, mas, se o desejo de constituir família estiver evidenciado, da mesma forma que os demais requisitos previstos na legislação, a união estável poderá vir a ser reconhecida como existente”, completa. 

Diferentemente do casamento, que possui uma fácil distinção graças às formalidades necessárias para a sua celebração, a união estável não exige nenhum documento para que, de fato, exista. No entanto, tal relacionamento pode ser formalizado mediante a elaboração de um contrato de convivência pelas partes ou em tabelionato, via escritura pública declaratória. “Nesse sentido, a união estável se assemelha a um namoro, já que, em ambas as situações, as relações podem ser públicas (as pessoas, mesmo que apenas as mais próximas sabem da existência do casal), contínuas e duradouras. A distinção entre o namoro e a união estável remanesce, muitas vezes, no intuito de constituição de família”, afirma. 

Outro ponto que diferencia os dois relacionamentos são os efeitos patrimoniais: não existe partilha de bens ao término de um namoro, porém, essa divisão pode ocorrer na união estável a depender do regime de bens escolhido pelo casal. “Em termos de relevância jurídica, a identificação do momento da virada de namoro para união estável é extremamente importante. Identificar o exato momento da mudança é o que determina quando o regime de bens passou a vigorar entre o casal. Se não houver nenhuma formalização e não for hipótese de incidência do regime de separação obrigatória de bens, valerá o regime da comunhão parcial de bens”, diz. 

A especialista aponta que o casal deve ficar atento para saber identificar qual o estágio do relacionamento. Contornos de união estável, como a maneira como se apresentam aos amigos, como os familiares abordam a relação, o compartilhamento da rotina e o planejamento de vida são bons exemplos. Caso notem que já há uma união estável, o mais indicado é formalizar a união. 

“Se ainda não houver uma união estável, há a possibilidade de efetuar um contrato de namoro. Tal instrumento, no entanto, não é destinado à tentativa de ‘mascarar’ uma união estável já existente. Estando o casal em tal modalidade de relacionamento, o mais adequado é desde logo regular os aspectos patrimoniais vinculados, evitando-se conflitos futuros. Por outro lado, ainda se estando diante de um namoro, o contrato de namoro pode auxiliar por meio da prévia indicação de qual o regime de bens que será escolhido pelo casal quando (e se!) o relacionamento vier a se tornar uma união estável, mitigando os riscos do limbo entre o término do namoro e a futura formalização da união estável”, destaca Pomjé.

 

Silveiro Advogados


Copa do Mundo Feminina no Brasil: quais ganhos econômicos o evento trará ao país?

O Brasil será o país sede da Copa do Mundo Feminina de 2027. Será a primeira vez em que o evento acontecerá em uma nação sul-americana. Um evento dessa grandeza traz muita publicidade internacional e deve aumentar o setor do turismo. Mas quais ganhos econômicos a copa traria ao Brasil? 


Segundo o professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Ahmed El Khatib, a Copa do Mundo Feminina de Futebol tem o potencial de gerar um impacto financeiro significativo no Brasil. 

“Com a crescente visibilidade e interesse no esporte, a competição pode impulsionar a economia brasileira através de diversos canais, como o aumento do turismo, investimentos em infraestrutura esportiva e patrocínios. Além disso, a realização do evento pode estimular o crescimento do futebol feminino no país, atraindo mais investimentos e oportunidades para as atletas, o que contribui para o desenvolvimento do esporte e da indústria relacionada”, afirma. 

Na opinião do docente, a expectativa é que a Copa do Mundo Feminina de 2027, sediada no Brasil, traga benefícios econômicos substanciais, fortalecendo a posição do país no cenário esportivo internacional, além de impulsionar a participação feminina no futebol.
 

Levantamento feito pelo professor aponta que Copa do Mundo Feminina gerou impactos significativos em outros países que sediaram o evento recentemente:  

- Na Austrália, sede da Copa de 2023 junto com a Nova Zelândia, são esperados mais de 55 mil turistas estrangeiros para assistir às 35 partidas, o que deve adicionar US$ 159 milhões (cerca de R$ 800 milhões) na economia do país; 

- Para a Copa de 2023, a Austrália liberou A$ 357 milhões (aproximadamente R$ 1,2 bilhão) para projetos diversos, como mudanças na infraestrutura dos estádios para torná-los mais inclusivos para mulheres. Atualmente, apenas 41% dessas estruturas no país são pensadas para o público feminino; 

- O plano de legado da Austrália para a Copa de 2023 inclui ainda o aumento de 150% no patrocínio entre 2020 e 2023 e apoio e recursos para desenvolver o futebol feminino, com expectativa de beneficiar 2 milhões de pessoas.
 

COPA PODE GERAR R$ 1,5 BILHÃO AO BRASIL  

Para o Brasil, sede da Copa do Mundo Feminina de 2027, a expectativa é de que o evento possa gerar impactos positivos na economia e no desenvolvimento do futebol feminino no país na mesma proporção dos demais países, algo em torno de R$1,5 bilhões para a economia nacional. 

O professor aponta que a Copa do Mundo Feminina poderá contribuir significativamente para a profissionalização do futebol feminino no Brasil de diversas maneiras:
 

Maior visibilidade e interesse do público: a realização da Copa do Mundo em 2027 irá gerar uma enorme atenção e cobertura midiática para o futebol feminino no Brasil. Isso pode aumentar o interesse e o engajamento do público, atraindo mais torcedores e fãs para o esporte;
 

Investimentos na seleção nacional: com a Copa do Mundo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem destinado mais recursos para a preparação e o desenvolvimento da seleção feminina. Isso inclui melhores condições de treinamento, salários e estrutura para as jogadoras;
 

Impacto nos clubes: o maior destaque e investimento na seleção feminina pode inspirar os clubes brasileiros a também investirem mais em suas equipes femininas, buscando profissionalizar a modalidade. Isso pode levar a melhores salários, estrutura e oportunidades para as atletas;
 

Políticas públicas e incentivos: o Ministério do Esporte tem indicado que a Copa do Mundo Feminina será um foco de políticas públicas em 2027, buscando promover a equidade de gênero e o fortalecimento do futebol feminino no país. Isso pode resultar em mais incentivos e programas de apoio à modalidade;
 

Mudança cultural e combate ao preconceito: a maior visibilidade e valorização do futebol feminino durante a Copa do Mundo pode ajudar a combater o preconceito histórico que a modalidade enfrentou no Brasil, contribuindo para uma mudança cultural em relação à participação das mulheres no esporte. 

“A realização da Copa do Mundo Feminina de 2027 no Brasil representa uma oportunidade única para impulsionar a profissionalização e o desenvolvimento do futebol feminino no país, com impactos positivos em diversos aspectos”, completa El Khatib.
 


DISPARIDADES ENTRE ATLETAS HOMENS E MULHERES  

A análise dos valores movimentados entre o futebol masculino e feminino no Brasil revela disparidades significativas em diversas áreas. No futebol feminino, apesar do crescimento, os valores ainda são substancialmente menores em comparação com o futebol masculino.
 

Confira algumas disparidades de prêmios e patrocínios:  

- Na Copa do Mundo Feminina, as jogadoras recebem consideravelmente menos em prêmios do que os jogadores na Copa do Mundo Masculina, com uma diferença de US$ 330 milhões; 

- A análise das contas financeiras do Canada Soccer mostra que a federação gasta mais em times nacionais de futebol masculino do que em times femininos, com um gasto de US$ 11 milhões para os times masculinos e US$ 5,1 milhões para os times femininos em 2021. A seleção feminina do Brasil, por exemplo, receberá quase R$ 8 milhões por premiação e metas atingidas na Copa América; 

- O futebol feminino tem mostrado evolução nos valores de vendas de atletas, com um exemplo no futebol brasileiro de três atletas sendo vendidas por R$ 9,49 milhões em 2023, representando 30% do total movimentado. Em contraste, o futebol masculino movimenta um total de R$ 52,9 bilhões na economia brasileira, com a CBF, federações e clubes respondendo por R$ 11 bilhões dessa movimentação. 

“Esses dados evidenciam a disparidade nos valores movimentados entre o futebol masculino e feminino no Brasil, abrangendo prêmios, patrocínios, vendas de atletas e impacto econômico geral, refletindo desafios persistentes em alcançar equidade financeira e reconhecimento no esporte. Além disso, as diferenças salariais são gritantes entre homens e mulheres e a justificativa dada pelos patrocinadores e clubes de futebol é o menor retorno das vendas de camisas, ingressos e planos televisivos; quando comparados com o futebol masculino”, finaliza o professor da FECAP.



Ahmed Sameer El Khatib - Doutor em Administração de Empresas, Doutor em Educação, Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC/SP e graduado em Ciências Contábeis pela USP. É pós-doutor em Contabilidade pela Universidade de São Paulo e pós-doutor em Administração pela UNICAMP. É professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) e professor adjunto de finanças da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Foi chefe geral do orçamento da Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo entre os anos de 2016 e 2019.


3 dicas para adiantar a contemplação do consórcio

Nos últimos anos, o mercado de consórcios no Brasil tem mostrado um crescimento notável, destacando-se como uma alternativa atraente para a aquisição de bens e serviços. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o setor registrou um aumento de 12,5% no número de participantes ativos em 2023, atingindo a marca de 8,5 milhões de consorciados. Esse crescimento reflete a busca dos consumidores por modalidades de compra planejada, sem juros e com condições mais flexíveis.

E, claro, que quando alguém entra em um consórcio tem a esperança de logo ser contemplado, mas para quem não quer depender da sua sorte, o diretor da Âncora Consórcios, Márcio Massani, separou algumas dicas para dar aquele empurrãozinho para adiantar a contemplação.

1- Faça um bom planejamento financeiro: tenha controle dos seus gastos e se organize para economizar, assim, é possivel juntar um valor e disponibilizá-lo para lance.

2- Conheça as modalidades de lances disponíveis no grupo: oferecer lances é uma maneira de acelerar a contemplação, para isso, é necessário analisar o histórico e a porcentagem de lances vencedores no grupo participante. 

3- Mantenha suas parcelas em dia: para participar das assembleias, é essencial que as parcelas estejam em dia. Além disso, algumas administradoras oferecem uma modalidade de lance chamada "lance fidelidade", em que apenas os consorciados que pagaram suas parcelas até o vencimento poderão ofertar lances.

“Uma dica extra, e a mais importante é: a escolha de uma boa administradora é imprescindível para apoiar todo o processo com confiança e segurança. Assim como a Âncora, a administradora precisa ser credenciada no Banco Central e na ABAC”, completa Massani.

Para saber se a empresa é credenciada, o ideal é acessar o site abac.org.br e clicar na aba associados e parceiros. Além disso, olhar a reputação da empresa no Reclame Aqui é super válido.  

 

https://www.ancoraconsorcios.com.br


Não caia em fake news: confira sete mitos e verdades sobre a cidadania italiana

Especialista esclarece as principais dúvidas sobre o processo de reconhecimento da dupla nacionalidade

 

A conquista da cidadania italiana por si só tem uma série de etapas e detalhes que precisam ser seguidos à risca pelos solicitantes. Mas, além disso, há diversas fake news e informações incompletas que circulam sobre o assunto, muitas vezes tornando o processo ainda mais lento e confuso. 

"Na maioria das vezes, isso ocorre por desconhecimento sobre o processo ou por uma interpretação equivocada das normas", explica Camila Malucelli, CEO da Ferrara Cidadania Italiana, empresa especializada no reconhecimento de cidadania e serviços consulares. 

Para auxiliar requerentes nos seus pedidos, a especialista esclarece os sete mitos e verdades mais comuns sobre a cidadania italiana:

 

1. A cidadania tem limite de geração?

Mito. "Este é um dos mitos mais comuns. É importante saber que a cidadania italiana não é definida pelo grau de parentesco e, sim, pelo “jus sanguinis” (direito de sangue). Isso significa que a cidadania é atribuída para todos aqueles que compartilham o mesmo sangue de um ascendente italiano, sem limite de geração", diz Camila Malucelli.


2. Preciso ter o mesmo sobrenome que meu familiar italiano?

Mito. "Saiba que mesmo que o seu sobrenome não seja igual ao do seu dante causa (como é chamado o familiar italiano que transmite a cidadania), seu direito não será negado", garante a CEO da Ferrara.

 

3. Preciso reconhecer todos da minha linhagem antes de conseguir a cidadania italiana?

Mito. "Trata-se de outra inverdade. Não é necessário reconhecer todos os familiares que o antecederam para conquistar a cidadania italiana. A única ação essencial no processo é reunir todos os documentos para efetivar o pedido", afirma a especialista

 

4. Perco meu direito se tiver uma mulher na minha linhagem de transmissão?

"Depende. Se os filhos dessa mulher tiverem nascido depois de 1948, seu processo pode ser feito por via administrativa, ou seja, no consulado. Agora, se os filhos tiverem nascido antes desta data, o pedido deverá ocorrer por via judicial", diz Camila Malucelli.


5. Tenho de abrir mão da minha cidadania brasileira para ter a italiana?

Mito. "Mentira! A legislação brasileira garante aos cidadãos a possibilidade de ter mais de duas cidadanias, desde que as duas sejam a do local de nascimento e a outra através da naturalização. Sendo assim, você pode ter a cidadania italiana sem precisar desistir da nacionalidade brasilera", acrescenta a CEO da Ferrara.

 

6. É possível conseguir a cidadania italiana em seis meses?

Mito. "Dificilmente um processo de cidadania é finalizado em apenas alguns meses. Mesmo que o requerente tenha reunido todas as certidões com facilidade e agilidade, a análise da documentação respeita os prazos da justiça italiana. Em algumas regiões da Itália, há tribunais que atuam com prazos mais curtos. Porém, no geral, o tempo de espera fica entre um a dois anos", explica Camila Malucelli.

 

7. Processo de cidadania italiana via judicial é mais rápido que o feito nos consulados?

Verdade. "A alta demanda de pedidos nos consulados italianos no Brasil têm impossibilitado que os escritórios diplomáticos cumpram o prazo máximo determinado por lei (dois anos) para reconhecimento da cidadania. Sendo assim, a via judicial tem sido o meio legal utilizado para a obtenção da cidadania em alternativa às longas filas dos consulados", esclarece a especialista.

 

Desmistificar essas falsas informações evita que o requerente perca tempo ou desista do processo no meio do caminho devido a mitos que se espalham na internet. 

"É por causa dessas informações desencontradas que sempre recomendamos aos solicitantes o auxílio de um especialista em cidadania italiana. Afinal, ele conhece todas as regras e evitará que você se perca no caminho influenciado por esses mitos", explica Camila Malucelli. Mas atenção: procure por empresas e profissionais sérios. “Busque conhecer o histórico de atuação, converse com clientes que já foram atendidos por quem você pretende contratar e prefira empresas que já tem uma trajetória sólida, consolidada no mercado”, conclui.

 

Ferrara Cidadania Italiana


Dia dos Namorados 2024: como usar tendências e estratégias de marketing para aumentar as vendas

O Dia dos Namorados se aproxima, e com ele a expectativa de um aumento significativo nas vendas para o mercado de varejo. Um estudo realizado pela Survey mostrou que metade dos brasileiros estão em algum tipo de relacionamento, sendo 69% casados, 15% namorando, 10% em um relacionamento casual e 7% noivos. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a intenção de investimento para a data em 2024 é de 73%, um crescimento de 2% em relação ao ano anterior.  

Nesse cenário, destaca-se que o ambiente online é importante para chamar a atenção dos consumidores e impulsionar as conversões. Com a crescente presença do e-commerce e a digitalização das estratégias, as marcas precisam ir além das ofertas tradicionais e explorar novas possibilidades para engajar o público. 

Uma entrevista realizada pela Survey e Google, com 1000 brasileiros que estão em algum relacionamento e que vão presentear na data, revelou que 28% dos entrevistados consideraram difícil, muito difícil ou impossível escolher o presente ideal, e que as buscas pela data começam a aquecer apenas cerca de uma semana antes do evento.Essa dificuldade é um dos principais motivos pelos quais algumas pessoas não se presenteiam em datas comemorativas. A pesquisa também mostrou que a dificuldade na escolha do presente é mais comum entre homens do que mulheres.  

Para influenciar os indecisos através do marketing digital, considere implementar campanhas de remarketing personalizadas que lembram os consumidores dos produtos visualizados anteriormente e ofereçam sugestões adicionais com base em seu comportamento de navegação. Além disso, desenvolva quizzes online e ferramentas de recomendação interativas que ajudem os consumidores a identificar o presente ideal com base em preferências específicas. Criar e promover guias de presentes detalhados, segmentados por interesses, estilos e faixas etárias, pode ser extremamente útil. Entre as diversas opções, as categorias que mais ganham destaque são:

  • Moda: roupas, calçados, jóias e acessórios.
  • Beleza e perfumaria.
  • Eletrônicos: celulares e smartphones.
  • Experiências: cestas, flores, viagem, spa, jantar e massagem.
  • Eletrodomésticos e eletroportáteis.
  • Itens para casa: móveis, decoração, cama, mesa e banho.

Bruno Cunha, COO da Kipiai, empresa especializada em marketing de performance, afirma que "para alcançar o sucesso durante o período do Dia dos Namorados, o e-commerce deve priorizar a criação de experiências, incluindo recursos como tours virtuais por coleções exclusivas e vídeos explicativos sobre os produtos. Além disso, a personalização da jornada do cliente é essencial, fornecendo recomendações individuais com base em suas preferências. Por fim, investir em estratégias de marketing omnichannel, que integrem perfeitamente os canais online e offline, pode potencializar o alcance e impacto das campanhas promocionais, aqui estão algumas dicas:

  • Auxilie os compradores de última hora: com recomendações e com soluções de click & retira e entrega rápida, reforço de atendimento físico e logística na semana.
  • Promover categorias relacionadas ao celebrar fora de casa: moda, beleza e acessórios. Além de artigos relacionados à viagem, como malas e auto-peças.
  • Ampliar o foco da comunicação e das promoções: para incluir casados, além de pessoas solteiras que querem aproveitar as ofertas para comprar algo para si ou familiares.

Bruno Cunha - Sócio-fundador e COO da Kipiai, é formado em Engenharia pela Poli – USP. É responsável pelo planejamento e execução dos processos de mídia e pela construção das diretrizes de atendimento aos clientes.
  


Zignet explica como a complexidade fiscal pode impedir o crescimento dos negócios

Instituição de pagamentos fala sobre os principais desafios causados pela fiscalização nas empresas e como impedir riscos

 

O sistema tributário brasileiro é um dos mais pesados do mundo. Em 2022, por exemplo, a carga tributária chegou a quase 34% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). E a fome da fiscalização não para: ao longo dos anos já se somam mais de 90 tributos – e nem sempre empresas e cidadãos vêem o retorno esperado. 

No mundo empresarial a complexidade e o alto ônus de toda essa tributação é um desafio para o crescimento dos negócios. E a imprevisibilidade da legislação, que muda com frequência, gera ainda mais dificuldades e insegurança. No entanto, há estratégias que podem ajudar os gestores a entender e mitigar essas dificuldades.

 

O papel dos órgãos fiscalizadores 

O aumento da quantidade de taxas e impostos e a transformação digital fazem com que o cerco à informalização se feche cada vez mais. Hoje praticamente não há mais espaço para sequer micro e pequenos empresários que tentam administrar seus negócios de forma simplória e sem estratégia. 

Os vários órgãos que fazem a fiscalização tributária das empresas utilizam soluções tecnológicas sofisticadas, como Big Data, Machine Learning e inteligência artificial (IA) para apontar falhas do sistema de arrecadação. E as empresas desalinhadas com as obrigações tributárias podem responder até mesmo criminalmente por suas ações. 

Entre os órgãos fiscalizadores estão o INSS, que fiscaliza as contribuições previdenciárias, o recolhimento de FGTS, o recolhimento de impostos na contratação de autônomos e as informações à Previdência, por exemplo. 

Já toda a parte financeira de uma empresa é fiscalizada pela Receita Federal, que também cruza informações de pagamento e recebimento entre empresas para detectar transações que podem ter “escapado” do pagamento de algum imposto. 

Há ainda as secretarias municipais e estaduais de Fazenda responsáveis pela  fiscalização dos tributos arrecadados pelo município (como ISS, IPTU e ITBI) e pelo estado (como o ICMS, IPVA e ITCMD). 

Em toda essa malha de fiscalização empresarial há muitos outros pequenos tributos, específicos por categoria e tipo de produto. O gestor que não fica atento aos detalhes pode acabar na malha fina e com um rombo nas finanças da empresa por causa de multas, juros e outras penalidades.

 

Impacto da complexidade fiscal nas empresas 

Mas um dos maiores problemas é que o impacto de toda essa complexidade fiscal nas empresas afeta diretamente a competitividade no mercado. Uma pesquisa do Sebrae em parceria com a FGV com 1.600 empresários mostra que para 58% deles o pagamento de impostos é um obstáculo para o desenvolvimento da companhia. 

E isso pode ser visto com facilidade nos dados de 2023 do Banco Mundial sobre o peso dos tributos no faturamento das empresas brasileiras. De acordo com os números, no ano passado 35,9% do faturamento das pequenas empresas foram levados em impostos, contra 39,1% das médias e 42,2% nas de grande porte. 

A média, de 39,1%, é maior do que a dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 34,3%, que reúne 38 dos 200 países do mundo. Desde 2017 o Brasil tenta fazer parte da comunidade, apesar do processo formal só ter começado em 2022. 

Ainda segundo os dados do Banco Mundial, as empresas exportadoras são as que enfrentam os maiores desafios fiscais por causa do custo Brasil. 

“Esse conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, econômicas e trabalhistas na maioria das vezes dificulta ou torna desvantajoso para o produtor brasileiro colocar seus artigos no mercado internacional”, afirma Paulo Loffreda, sócio e fundador da Zignet e continua. “Mas aqui dentro o custo Brasil também faz estrago, muitas vezes simplesmente inviabilizando a competição do empreendedor nacional com os produtos importados”, revela.

 

Principais desafios das empresas com a complexidade fiscal 

Proporcionalmente, o setor industrial é o que arca com mais custos fiscais, segundo os dados do Banco Mundial: 43,2% do faturamento são consumidos com impostos. Logo atrás vem o comércio varejista (40,3%), seguido pelo setor de serviços (38,9%) e o comércio de atacado (37,9%). 

Dentre eles, quem tem um pequeno negócio e recebe um impacto de 35,9% em tributos no faturamento, fica com a capacidade de investimentos em inovações cada vez mais limitada, freando o crescimento empresarial. 

Por outro lado, a complexidade fiscal de um sistema que está em constante transformação, com a criação de novos impostos, siglas, mudanças de prazos e alíquotas, dificulta o entendimento. 

“Além das normas tributárias oriundas da Constituição Federal, há ainda as medidas provisórias, leis ordinárias, leis complementares, instruções normativas e decretos. E isso se multiplica ainda mais por causa da autonomia de estados e municípios na definição de suas próprias regras fiscais e de fiscalização, sobrecarregando ainda mais as empresas com leis e regulamentações que precisam ser seguidas”, explica. 

Esse entendimento oscilante da complexidade tributária gera uma grande dificuldade para prever receita, reduz a capacidade de investimento e atratividade para aportes estrangeiros. 

Toda essa complexidade causa também uma insegurança jurídica, já que órgãos de diferentes instâncias costumam ter interpretações distintas de diversos pareceres fiscais. 

Com isso, aumentam as chances de não conformidade fiscal, que por sua vez gera penalidades financeiras, mas também gastos com litígios e disputas judiciais.

 

Possíveis soluções para mitigar dificuldades 

O quadro tributário brasileiro é tenebroso para as empresas, mas sempre há luz no fim do túnel e algumas estratégias podem mitigar diversas dificuldades. 

As soluções tecnológicas, por exemplo, podem ajudar a lidar melhor com a complexidade fiscal através da automação de processos. Cálculos, relatórios e declarações podem ser gerados e entregues automaticamente, dentro dos prazos determinados, reduzindo erros humanos e prejuízos desnecessários. 

Por outro lado, a tão discutida reforma tributária pode reduzir sua complexidade, simplificando o sistema. A Emenda Constitucional 132, promulgada em 20 de dezembro de 2023, por exemplo, estabelece as bases de uma longa transição para unir impostos sobre o consumo de estados e municípios, dando mais transparência aos tributos pagos e acabando com a guerra fiscal entre os dois poderes. 

O principal efeito da aprovação deverá ocorrer a partir de 2033, que será a unificação de 5 tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) em uma única cobrança dividida entre os níveis federal, estadual e municipal. 

De qualquer forma, a adoção de uma consultoria especializada é fundamental para empresas de todos os portes reduzir prejuízos com a fiscalização. 

  “Uma assessoria experiente pode evitar erros e penalidades para os gestores, mas também monitorar e compreender todas as mudanças para manter a conformidade fiscal”, recomenda e continua. “Além disso, um especialista pode ser capaz de fazer um bom planejamento estratégico para identificar oportunidades de reduzir custos operacionais e maximizar benefícios fiscais”, pontua. 

Independentemente do tamanho ou do setor da sua empresa, é fundamental deixar seus negócios em dia com a fiscalização. “Na Zignet você encontra diversas facilidades para a saúde econômica da sua empresa e também dicas estrategicamente importantes para uma boa gestão empresarial”, finaliza Loffreda.


Inadimplência do Agronegócio permanece relativamente estável em 2023, revela Serasa Experian

 ·  Cenário geral, considerando todos os portes, mostra aumento de apenas 0,8%

 

· Serasa Experian divulga segunda edição do Boletim Agro, o raio-x financeiro do setor 

 

Informações inéditas divulgadas na segunda edição do Boletim Agro da Serasa Experian mostraram que, considerando apenas dívidas que venceram por mais de 180 dias e em setores que se relacionam às principais atividades do agronegócio, o cenário geral da população agro que atua como pessoa física registrou inadimplência de 7,1%, permanecendo praticamente estável. Com um sutil aumento de 0,8% nos últimos três meses de 2023, frente ao mesmo período do ano anterior.

 

“Apesar da alta sutil que registramos, esse ainda continua sendo um percentual pequeno que revela que a maior parte dos proprietários rurais está honrando seus compromissos financeiros no campo e, sendo assim, garantindo a estabilidade econômica, bem como fomentando a evolução do setor”, explica o head de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta.

 

Em relação aos portes, os pequenos produtores rurais foram os menos afetados pela inadimplência no último trimestre de 2023. Apesar disso, os dados revelaram uma alta trimestral em todos os portes. Veja na tabela abaixo:



Regiões Agrícolas: a menor taxa de inadimplência foi registrada na região Sul

O Sul foi a região agrícola em que os proprietários rurais que atuam como pessoa física registraram os mais baixos níveis de inadimplência, marcando 4,8%. Por outro lado, o “Norte Agro”, alcançou o percentual mais expressivo, esse de 10,3%. 


Ao relacionar os dados de região com o porte da população agro é possível perceber um padrão que se repete na maioria das regiões agrícolas do Brasil, com os proprietários de pequeno e médio porte apresentando inadimplência menor que os proprietários de grande porte e os sem registro de cadastro rural, sendo o Norte Agro a exceção, onde os grandes proprietários foram os que tiveram a menor taxa de inadimplência. Fique por dentro dos dados completos na tabela a seguir:



Quanto mais experiência menor é a inadimplência

Os dados inéditos da Serasa Experian também revelaram que, quanto maior a idade do proprietário rural analisado, menor é sua taxa de inadimplência. Enquanto os jovens de 18 a 29 anos marcam 10,5%, pessoas mais experientes, com 60 a 69 anos, por exemplo, registraram 5,8%. Confira no gráfico abaixo os dados na íntegra:



2ª edição do Boletim Agro traz dados de fechamento do ano de 2023

 

A segunda edição do Boletim Agro, desenvolvido pela Serasa Experian, já está disponível para o acesso com os dados completos sobre o fechamento econômico-financeiro do ano de 2023 no setor. O material traz dados inéditos sobre diversos detalhamentos do cenário do agronegócio, com categorias específicas para o consumo de crédito rural, negativação, inadimplência e mais.

 

O principal diferencial desse relatório é sua riqueza de detalhes, que entrega informações gerais e segmentadas por porte, faixa etária, linha de crédito, tempo de dívida, regiões agrícolas, Unidades Federativas, entre outras. O relatório possibilita uma visão ampliada sobre a relação dos proprietários rurais com o mercado de crédito brasileiro, viabilizando a identificação de tendências, sazonalidades e comportamentos financeiros adotados em momentos de instabilidade, como em crises climáticas ou econômicas.

 

“Essa ação está alinhada ao nosso compromisso de democratizar o acesso à informação sobre o setor do agronegócio, disseminando conhecimento para embasar análises críticas e a tomada de decisão por parte do mercado, por exemplo. O material é um verdadeiro raio-x financeiro do agro no país e, dessa vez, traz dados de recuperação judicial, já que a ideia é ampliar sempre que possível esse conteúdo, inserindo novos insights importantes”, finaliza o head de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta.

 

Acesse o Boletim Agro da Serasa Experian na íntegra clicando aqui!



Metodologia


Para o Indicador de Inadimplência do Agronegócio da Serasa Experian foram consideradas apenas pessoas com dívidas vencidas com mais de 180 dias e até 5 anos somando pelo menos R$ 1.000,00 dentre aquelas que estão relacionadas ao financiamento e atividades agronegócio, como, por exemplo, instituições financeiras, agroindústria de transformação e comércio atacadista agro, serviços de apoio à agropecuária, produção e revendas de insumos e de máquinas agrícolas, produtores rurais, seguradoras não-vida, transportes e armazenamentos.

Os indicadores foram calculados sobre a população rural constituída de cerca de 10,2 milhões de pessoas físicas dentre donos de propriedades rurais, aqueles que contrataram financiamentos rurais ou agroindustriais distribuídos dentre o universo de pessoas físicas que autorizam o seu uso no Cadastro Positivo e/ou que possuem registro de atividade de produtor rural.

 

O porte dos proprietários foi obtido após converter os tamanhos das propriedades em módulos fiscais (m.f.), seguindo as definições municipais estabelecidas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), somando os módulos fiscais de todas as propriedades do CPF e, finalmente, considerando os pequenos proprietários até 4 m.f., médios proprietários, acima de 4 m.f. e até 15 m.f., e grandes proprietários, acima de 15 m.f.

 

Com relação às regiões agrícolas: MATOPIBA contém os municípios do estado do Tocantins, do oeste da Bahia, do sul do Piauí e de grande parte do Maranhão conforme definido pela Portaria nº 244, de 12 de novembro de 2015 do Ministério da Agricultura e Pecuária; Norte Agro abrange a região norte do Brasil com exceção de Rondônia e Tocantins, além de incluir o noroeste de Maranhão; Nordeste Agro é composto pela região nordeste do Brasil, com exceção de MATOPIBA e do noroeste do Maranhão; Centro-Oeste Agro inclui os estados do Centro-Oeste e Rondônia, além do Distrito Federal; por fim, Sul e Sudeste coincidem com as regiões geográficas do Brasil. 





Experian
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