· Cenário geral, considerando todos os portes, mostra aumento de apenas 0,8%
· Serasa
Experian divulga segunda edição do Boletim Agro, o raio-x
financeiro do setor
Informações
inéditas divulgadas na segunda edição do Boletim Agro da Serasa Experian
mostraram que, considerando apenas dívidas que venceram por mais de 180 dias e
em setores que se relacionam às principais atividades do agronegócio, o cenário
geral da população agro que atua como pessoa física registrou inadimplência de
7,1%, permanecendo praticamente estável. Com um sutil aumento de 0,8% nos
últimos três meses de 2023, frente ao mesmo período do ano anterior.
“Apesar da alta
sutil que registramos, esse ainda continua sendo um percentual pequeno que
revela que a maior parte dos proprietários rurais está honrando seus
compromissos financeiros no campo e, sendo assim, garantindo a estabilidade
econômica, bem como fomentando a evolução do setor”, explica o head de
agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta.
Em relação aos portes, os pequenos produtores rurais foram os menos afetados pela inadimplência no último trimestre de 2023. Apesar disso, os dados revelaram uma alta trimestral em todos os portes. Veja na tabela abaixo:
Regiões Agrícolas: a menor taxa de inadimplência foi registrada na região Sul
O Sul foi a região agrícola em que os proprietários rurais que atuam como pessoa física registraram os mais baixos níveis de inadimplência, marcando 4,8%. Por outro lado, o “Norte Agro”, alcançou o percentual mais expressivo, esse de 10,3%.
Ao relacionar os dados de região com o porte da população agro é possível perceber um padrão que se repete na maioria das regiões agrícolas do Brasil, com os proprietários de pequeno e médio porte apresentando inadimplência menor que os proprietários de grande porte e os sem registro de cadastro rural, sendo o Norte Agro a exceção, onde os grandes proprietários foram os que tiveram a menor taxa de inadimplência. Fique por dentro dos dados completos na tabela a seguir:
Quanto
mais experiência menor é a inadimplência
Os dados inéditos da Serasa Experian também revelaram que, quanto maior a idade do proprietário rural analisado, menor é sua taxa de inadimplência. Enquanto os jovens de 18 a 29 anos marcam 10,5%, pessoas mais experientes, com 60 a 69 anos, por exemplo, registraram 5,8%. Confira no gráfico abaixo os dados na íntegra:
2ª
edição do Boletim Agro traz dados de fechamento do ano de 2023
A segunda edição
do Boletim Agro, desenvolvido pela Serasa Experian, já
está disponível para o acesso com os dados completos sobre o fechamento
econômico-financeiro do ano de 2023 no setor. O material traz dados inéditos
sobre diversos detalhamentos do cenário do agronegócio, com categorias
específicas para o consumo de crédito rural, negativação, inadimplência e mais.
O principal
diferencial desse relatório é sua riqueza de detalhes, que entrega informações
gerais e segmentadas por porte, faixa etária, linha de crédito, tempo de
dívida, regiões agrícolas, Unidades Federativas, entre outras. O relatório possibilita
uma visão ampliada sobre a relação dos proprietários rurais com o mercado de
crédito brasileiro, viabilizando a identificação de tendências, sazonalidades e
comportamentos financeiros adotados em momentos de instabilidade, como em
crises climáticas ou econômicas.
“Essa ação está
alinhada ao nosso compromisso de democratizar o acesso à informação sobre o
setor do agronegócio, disseminando conhecimento para embasar análises críticas
e a tomada de decisão por parte do mercado, por exemplo. O material é um
verdadeiro raio-x financeiro do agro no país e, dessa vez, traz dados de
recuperação judicial, já que a ideia é ampliar sempre que possível esse
conteúdo, inserindo novos insights importantes”, finaliza o head de agronegócio
da Serasa Experian, Marcelo Pimenta.
Acesse o Boletim
Agro da Serasa Experian na íntegra clicando aqui!
Metodologia
Para o Indicador
de Inadimplência do Agronegócio da Serasa Experian foram consideradas apenas
pessoas com dívidas vencidas com mais de 180 dias e até 5 anos somando pelo
menos R$ 1.000,00 dentre aquelas que estão relacionadas ao financiamento e
atividades agronegócio, como, por exemplo, instituições financeiras,
agroindústria de transformação e comércio atacadista agro, serviços de apoio à
agropecuária, produção e revendas de insumos e de máquinas agrícolas,
produtores rurais, seguradoras não-vida, transportes e armazenamentos.
Os indicadores
foram calculados sobre a população rural constituída de cerca de 10,2 milhões
de pessoas físicas dentre donos de propriedades rurais, aqueles que contrataram
financiamentos rurais ou agroindustriais distribuídos dentre o universo de
pessoas físicas que autorizam o seu uso no Cadastro Positivo e/ou que possuem
registro de atividade de produtor rural.
O porte dos
proprietários foi obtido após converter os tamanhos das propriedades em módulos
fiscais (m.f.), seguindo as definições municipais estabelecidas pelo Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), somando os módulos fiscais
de todas as propriedades do CPF e, finalmente, considerando os pequenos
proprietários até 4 m.f., médios proprietários, acima de 4 m.f. e até 15 m.f.,
e grandes proprietários, acima de 15 m.f.
Com relação às regiões agrícolas: MATOPIBA contém os municípios do estado do Tocantins, do oeste da Bahia, do sul do Piauí e de grande parte do Maranhão conforme definido pela Portaria nº 244, de 12 de novembro de 2015 do Ministério da Agricultura e Pecuária; Norte Agro abrange a região norte do Brasil com exceção de Rondônia e Tocantins, além de incluir o noroeste de Maranhão; Nordeste Agro é composto pela região nordeste do Brasil, com exceção de MATOPIBA e do noroeste do Maranhão; Centro-Oeste Agro inclui os estados do Centro-Oeste e Rondônia, além do Distrito Federal; por fim, Sul e Sudeste coincidem com as regiões geográficas do Brasil.
Experian
www.experianplc.com
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