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terça-feira, 4 de junho de 2024

Férias de julho chegando: dicas essenciais para a contratação de seguro viagem

Em alta, produto registrou crescimento de 13% nos primeiros meses deste ano, de acordo com dados da SulAmérica


Com a aproximação das férias escolares de julho, muitas famílias já estão planejando suas viagens. Seja para destinos nacionais ou internacionais, ou para as diferentes modalidades de transporte, como avião, ônibus ou carro, é fundamental contar com um seguro viagem para garantir a segurança e tranquilidade nos merecidos dias de descanso. 

Imprevistos podem acontecer a qualquer momento, desde pequenos contratempos, até situações mais graves, como emergências médicas, repatriação sanitária e extravio de bagagem, e estar protegido pode fazer toda a diferença e evitar muito estresse. “Um seguro viagem adequado é mais do que uma precaução, é uma necessidade para assegurar uma experiência positiva e sem preocupações”, comenta Victor Bernardes, diretor de Vida e Previdência da SulAmérica. 

Este tipo de produto vem registrando crescimento expressivo nos últimos tempos – principalmente por conta do aumento da renda média da população brasileira, o que impulsiona o turismo. Somente no primeiro trimestre de 2024, a alta foi de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado. 

Pensando no bem-estar e segurança para os momentos de lazer, a SulAmérica preparou dicas essenciais para ajudar na contratação do seguro viagem. Confira:

  1. Entenda as necessidades da sua viagem: considere o destino, o clima e a culinária local. Além da duração da viagem e as atividades e passeios que serão realizados. Se for uma viagem internacional, existem alguns destinos que pedem como obrigatoriedade um seguro viagem, como os países que pertencem ao Tratado de Schengen, entre eles Alemanha, Espanha, França e Portugal, além de Cuba, Equador, Austrália e Catar. Mas além disso, estar em um país estrangeiro sem o respaldo de um seguro pode sair muito caro para o bolso. Lugares como Estados Unidos, onde não é obrigatório o seguro para a entrada no território, possuem custos médicos elevados, e uma torção simples pode gerar prejuízo.
     
  2. Verifique a cobertura: certifique-se de que o plano que você adquiriu oferece uma cobertura médica e odontológica adequada, principalmente se o segurado já tiver doenças preexistentes. Além de reembolso de despesas farmacêuticas, repatriação médica, assistência funerária etc. “A SulAmérica, por exemplo, possui opções com diferentes limites de cobertura, desde o básico até o mais completo”, diz Bernardes.
     
  3. Cancelamento da viagem: infelizmente, imprevistos podem ocorrer antes da viagem começar. Sejam questões de saúde, trabalho, família ou até desastres naturais, é importante ter uma cobertura para cancelamentos e interrupções, garantindo reembolso em situações específicas.
     
  4. Problemas com bagagem: chegar no destino e não estar com seus pertences é um grande inconveniente, e, sem dúvidas, causa muito de estresse. Então, escolha um plano que ofereça uma boa cobertura para extravio, dano ou furto de bagagem e analise os valores de indenização e as condições, de acordo com os pertences que irá levar com você.
     
  5. Prática de esportes radicais: se a viagem inclui atividades esportivas e radicais, é necessário conferir se o seguro possuí cobertura específica para a prática escolhida, como esqui, rafting, escalada, ciclismo, mergulho, entre outras.
     
  6. Atendimento 24 horas: os imprevistos não têm hora para acontecer, por isso, a disponibilidade de assistência 24 horas por dia garante apoio imediato em situações de emergência, independentemente do fuso horário ou da localização do viajante. Veja se a seguradora escolhida tem suporte via WhatsApp.
     
  7. Documentação: uma necessidade em todas as viagens é ter a documentação em dia e de forma acessível. Pode parecer óbvio, mas muita gente acaba enfrentando dificuldade por perder ou esquecer algum documento importante. Então, tenha seus documentos em mãos para qualquer imprevisto, anote contatos importantes, como números de emergência, instale os aplicativos do seguro viagem e certifique-se dos serviços disponíveis de modo offline, já que a internet pode oscilar com a mudança de localização.
     
  8. Despesas jurídicas: geralmente, a assistência jurídica é uma cobertura adicional que é oferecida pelas seguradoras. Ela garante que a seguradora cobrirá um determinado valor a ser utilizado com honorários advocatícios para assistência jurídica em casos de acidente de trânsito. Observe se o seguro viagem que você está contratando inclui esse tipo de cobertura ou não.
     
  9. Contratação simplificada: o e-commerce se tornou uma opção bastante prática para os brasileiros que buscam comodidade, praticidade e autonomia para pesquisar e adquirir o seguro viagem. Em menos de cinco minutos já é possível efetuar a contratação, de forma online e bem simplificada.
     
  10. Preço acessível: o valor médio do seguro viagem é de R$ 250 por pessoa, e representa menos de 2% dos custos totais de uma viagem internacional. “No caso de viagem nacional, esse custo é ainda menor. Temos observado cada vez mais as pessoas se preocupando em adquirir também o seguro para viagens dentro do próprio Brasil”, finaliza o executivo da SulAmérica.

 

SulAmérica
 

Redução nos juros: consórcio é opção para quitação de financiamento de automóvel

As vendas financiadas de veículos no primeiro trimestre somaram 1,6 milhão de unidades, entre novos e usados, de acordo com dados da B3 (Bolsa Valores de São Paulo). O número representa um aumento de 21,4% em relação ao mesmo intervalo de 2023 e o maior crescimento para o período, desde 2012. O segmento de veículos leves teve alta de 17,5%. Já os financiamentos de pesados cresceram 10,5%. A categoria de motos, porém, foi a que mais avançou, com uma evolução de 33,9%. 

Ao optar pelo financiamento, o comprador precisa arcar com as variações nas taxas de juros que ocorrem no decorrer do contrato, que costuma ser de longo período. Para quem deseja se desvencilhar mais rápido desse compromisso, é possível quitar o financiamento do veículo com um consórcio.  

José Climério Silva Souza, Diretor Executivo do Consórcio Nacional Bancorbrás explica que o cliente adquire uma carta de crédito no valor do saldo devedor do financiamento contratado e, ao contemplar a sua cota de consórcio, faz a quitação do financiamento e deixa de pagar altos juros e IOF, passando a ter parcelas de consórcio bem mais baixas e sem encargos financeiros. “Isso garante uma grande economia com o desconto sobre juros futuros, aqueles que seriam pagos no decorrer do financiamento”, pontua.

 

Dados do setor 

Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o consórcio de veículos leves é líder indiscutível no sistema e alcançou em 2023, pela primeira vez, o patamar de R$ 100 bilhões de créditos comercializados. A somatória chegou a R$ 104,32 bilhões, aumentando em 27,9% o resultado alcançado no ano anterior. No 1º bimestre de 2024, a modalidade continuou em crescimento e registrou quase 12% de incremento.  

A modalidade dispõe de diversos grupos e planos de pagamento que atendem às necessidades de cada cliente, possibilitando ao consorciado se programar financeiramente para comprar o desejado automóvel novo ou usado sem pagar juros e sem comprometer o orçamento familiar ou da empresa.  “É acessível, flexível e muito menos burocrático do que outras linhas de crédito. Sabendo o valor necessário para o investimento, o cliente pode escolher a quantidade e o valor das parcelas. Assim, pode contratar o plano que mais se enquadre no orçamento e evitar dores de cabeça no futuro", complementa Souza. 

Para mais informações basta acessar o site ou ligar 0800 726 8484. 

 

Na crise, informação

“Na gestão da crise, é muito importante a informação.” Com esta sentença afirmativa, o governador do Rio Grande do Sul abriu sua participação no Roda Viva, da TV Cultura. Durante quase duas horas, Eduardo Leite foi questionado por jornalistas sobre erros do poder público diante da tragédia vivida em seu Estado.

Como telespectadora fiel ao programa, certamente recomendo a todos quantos puderem que confiram a edição de 20 de maio de 2024 – mas tomo a liberdade de escolher apenas um pequenino recorte para discorrer a respeito: a informação.

Sobre a frase do governador: concordo. De fato, na gestão de crise a informação é essencial. No entanto, avalio ser oportuno irmos além. Ela é uma ferramenta poderosa em todos os cenários e pode entregar melhores resultados quando divulgada no tempo certo. Em linhas gerais, durante uma crise, informações têm grande potencial atenuante. Antes de uma crise, porém, podem evitá-la. Informação é instrumento de prevenção.

 

O foco, aqui, não é fazer qualquer análise sobre o Rio Grande do Sul. O Estado e seus moradores precisam e merecem, neste momento, de acolhimento e apoio. A enchente ceifou muitos, arrasou histórias. É de uma tristeza sem tamanho. Não deve ser palco de narrativas movidas por interesses que não a reconstrução das cidades e da vida. Por isso, foco restrito ao valor da informação, tomando por base a frase de Eduardo Leite.

 

Pelo dicionário, temos que informação é a reunião de conhecimentos e dados sobre um assunto ou pessoa. Considerando que o conhecimento capacita e liberta, fica evidente o seu papel no real exercício da democracia e da cidadania. Considerando, ainda, que comunicar é “tornar comum” e que a informação é o insumo primordial da Comunicação, cabe endosso à sentença de Leite: a informação é algo extremamente importante.

 

Sim. Extremamente. Mas, não raro, negligenciada. Ao longo das décadas em que atuo no mercado de Comunicação, mais especificamente no Jornalismo, tenho visto a informação de qualidade ser deixada de lado. Ela, que deveria ser prioridade, cai para os últimos lugares da fila. Tem recebido pouca atenção, insuficientes investimentos e mínimo tempo. Tem sido tratada com desleixo. E em troca, diante do mau tratamento, vem gerando desconhecimento, confusão, desentendimentos, problemas e crises.

 

Na prática, então, o que poderia ser feito? Este quadro desfavorável teria possibilidade de reversão?

 

A experiência nos comprova que sim, caso houvesse vontade, em todas as situações – das mais simples às mais complexas. E, aí, o ideal seria que as organizações, governamentais ou não, decidissem adotar, de fato, uma cultura de comunicação, honesta, acessível e transparente. Apenas por meio da formação de uma cultura e seus desdobramentos seria possível alçar a informação ao topo do rol de prioridades.

 

Costumamos atribuir à área da Comunicação a tarefa de lidar com a informação. Avalio ser uma visão um tanto restrita. Todos precisamos, diariamente, de receber ou repassar informações – seja na vida privada, no trabalho, na escola, na igreja, no hospital ou em qualquer outro ambiente. Somos seres relacionais e dependemos de informações para praticamente tudo, desde fazer uma compra e agendar uma consulta até escolher um candidato. É importante, então, valorizarmos a informação – e isso requer critérios.

 

Informações incompletas, superficiais, manipuladas ou falsas em nada contribuem com a boa comunicação, a cidadania e a democracia. Em nada agregam às amizades ou quaisquer relações afetivas. Portanto, que tal seguirmos na contramão das más práticas, em favor da informação de qualidade e seus potenciais frutos positivos?

 

Tratar a informação com seriedade e respeito é possível a partir de atitudes relativamente simples como, por exemplo, perguntando e respondendo de forma clara, ouvindo com atenção, em casa e na rua. Mais do que técnica, trata-se de conduta. Quando escolhemos valorizar e priorizar a informação, os caminhos ficam mais aplainados, seja nas crises, seja nas águas tranquilas.

 

Glenda Cury - jornalista e sócia da Íntegra Comunicação Estratégica


É namoro ou união estável?

 Contrato de namoro serve para blindar o patrimônio e para que o relacionamento não seja considerado união estável 

 

Recentemente, o jogador do Palmeiras Endrick firmou um contrato de namoro com a namorada, a modelo e influenciadora digital Gabriely Miranda. O feito ganhou as páginas dos noticiários, já que foram reveladas algumas cláusulas estipuladas por Gabriely, como proibições de vícios e mudança drástica de comportamento.    

A modalidade vem sendo cada vez mais utilizada por casais de namorados desde que foi inserida na legislação, em 2013, no artigo 104 do Código Civil. Diferente do contrato de união estável, o objetivo do contrato de namoro é impedir que o relacionamento seja configurado como união estável, pois embora a convivência seja pública e a depender do caso até duradoura – como nas situações em que os namorados viajam juntos, participaram de reuniões familiares ou até mesmo moram juntos –, ambos não possuem a intenção de constituir uma família, pelo menos não até aquele presente momento. 

 “O contrato serve para esclarecer que as partes não têm a intenção de constituir uma família para que lá no futuro nenhum dos dois venha requerer união estável ou partilha de bens durante o período do namoro. O casal até pode vir a morar junto, mas o contrato deixa claro que não há intenção de formar uma família”, esclarece a advogada Vanessa André Paiva, especialista em Direito de Família e Sucessões, sócia do escritório Paiva & André Sociedade de Advogados.   

A advogada enfatiza a importância de se contar com o auxílio profissional na elaboração do conteúdo e das cláusulas que se pretende estabelecer, além do devido registro em cartório, para que tenha eficácia plena.   

“Assim como em todo contrato, é importante observar algumas questões no momento da elaboração, como a boa-fé, autonomia da vontade, deve prever objeto lícito de acordo com a lei, a moral e os bons costumes, sua função social, além do princípio que rege todos os contratos pacta sunt servanda (cumprimento dos contratos)”, ressalta.  

Segundo ela, entre os casais mais jovens tem sido comum o estabelecimento de algumas regras, como monogamia, formas de tratamento e até multa em caso de traição.   

Ao redigir o contrato, é importante que o casal deixe tudo bem definido, a começar pelos bens adquiridos por cada um durante a fase do namoro para que lá na frente, caso o relacionamento termine, um deles não entre com uma ação na justiça para pedir o reconhecimento do vínculo e, consequentemente, a divisão dos bens.  

  

Fonte: Vanessa André Paiva - advogada especialista em Direito de Família e Sucessões; pós-graduada e mestra em direito; professora de Direito de Família; autora de obras jurídicas e sócia administradora do escritório Paiva & André Sociedade de Advogados.


Fraudes nas negociações de créditos de carbono: por que grandes empresas compram enganadas e como garantir segurança nas transações de ativos sustentáveis?

Fraudes envolvendo a venda de créditos de carbono falsos, duplicados ou inexistentes para grandes empresas, e outras práticas como “grilagem” e “greenwashing” são cada vez mais frequentes na medida em que o mercado cresce. Isso aumenta a necessidade de segurança para compradores e geradores dos créditos, com empresas sérias, como a B4, atuando na linha de frente. 

 

Denúncias de falsificação, fraudes e duplicação de créditos de carbono crescem na mesma velocidade em que as empresas estão voltando seus olhos para a necessidade de reduzir e mitigar as emissões de CO2 na atmosfera. Dentro deste contexto surge a necessidade de que haja uma forma de garantir mais segurança e transparência nas transações desses ativos sustentáveis. 

 

Recentemente, uma reportagem veiculada no Portal Sumauma trouxe denúncias de dois esquemas suspeitos na Amazônia, que venderam créditos de carbono para grandes empresas, como a Gol, Nestlé e Toshiba. Ambos projetos foram, inclusive, certificados por uma das maiores certificadoras do mercado de carbono, que, ainda com as suas análises, não identificou que o esquema era suspeito. 

 

Além deste caso, ganhou destaque recentemente também o Banco do Brasil, que, de acordo com reportagem da Folha de São Paulo, comprou mais de 23 mil créditos de carbono de um empreendimento suspeito.  

 

Situações como essas crescem na medida em que o mercado ganha força, principalmente por conta da grande oportunidade financeira que existe por trás dessas negociações.

 

“Se hoje cerca de 5 mil empresas emitem, por ano, aproximadamente 25 mil toneladas de CO2 na atmosfera - só no Brasil - temos um cenário propício para o mercado das negociações do que chamamos de ‘ativos sustentáveis’, ou os ‘créditos de carbono’, como são mais conhecidos. Se cada tonelada de gás carbônico emitida equivale a 1 crédito de carbono, isso significa que as pessoas e empresas vão voltar os olhos para a promoção de ações que geram créditos para que possam listar, e assim, ganhar dinheiro com isso”, comenta Odair Rodrigues, fundador e CEO da B4 - primeira bolsa de ação climática do Brasil.

 

Para gerar créditos de carbono é necessário reduzir ou mitigar as emissões de CO2 na atmosfera com projetos de reflorestamento, despoluição de rios, preservação de espaços naturais e outras ações que auxiliam na diminuição dos efeitos negativos causados pelos gases de efeito estufa.

 

“As fraudes podem ser relacionadas à venda de créditos de carbono por projetos de reflorestamento de áreas ‘certificadas’ como particulares, mas que na realidade são públicas; créditos que não existem, e que têm certificados falsos, ou até mesmo créditos que são verdadeiros, mas duplicados, ou seja, vendidos mais de uma vez para empresas diferentes. Citei pouquíssimos exemplos perto de tudo que se vê por aí… São muitas formas de fraudar esses ativos, por isso a B4 criou um sistema de transformação de ativos (tokenização) dentro da blockchain: desta forma tudo é registrado de maneira que seja impossível duplicar ou fraudar os créditos” pontua Odair.  

 

Segurança e transparência nas transações

 

Em meio a tantas fraudes e crimes envolvendo os créditos de carbono e as negociações de ativos sustentáveis, a B4 se concretiza no mercado como a primeira bolsa de ação climática que utiliza a tecnologia do blockchain e a transformação de ativos (tokenização) para construir um ambiente seguro, com credibilidade e transparência, que motive tanto os originadores que querem comercializar seus créditos, quanto as empresas que precisam comprar esses ativos para compensar sua pegada e iniciar seus projetos de ação climática.

 

“Entendemos que o mercado precisa de uma maneira segura para comercializar os créditos sustentáveis, já que as fraudes estão cada vez mais comuns. A blockchain nos garante isso por meio dos tokens, que é o que fazemos: tokenizamos os ativos sustentáveis (ou, os créditos de carbono) e damos rastreabilidade ao processo, proporcionando transparência para as partes que negociam”, diz o CEO da B4, que completa dizendo a respeito da necessidade da verificação e certificação correta de todos os projetos: “A B4 vai além de apenas ser uma bolsa de ação climática - como nós mesmo nos posicionamos - mas também atua como um ‘braço’ que apoia empresas na jornada de sustentabilidade, ajudando a tirar projetos do papel, e validando todas as ações antes de listar em nossa plataforma, para garantir que não haja nenhum tipo de fraude”, diz. 

 

Segundo Odair, um dos projetos citados na reportagem do Portal Sumauma, suspeito de fraude, aplicou para listagem na B4 no mês de maio, mas não foi aprovado na primeira fase das análises, sendo solicitados alguns ajustes. O mesmo projeto foi certificado por uma das mais conhecidas certificadoras de créditos de carbono. 

 

“O trabalho da B4 é muito sério e conta com uma equipe comprometida em trazer segurança, transparência e credibilidade em um mercado que é bastante complexo, já que exige muita análise e competência técnica para garantir a segurança de cada um dos projetos listados”, finaliza Rodrigues. 

 



B4
Saiba mais em: https://b4.capital/

 

Conquiste seu futuro nos EUA: Estude com o Visto F-1

Saiba quais são os requisitos necessários para aproveitar as oportunidades educacionais nos Estados Unidos

 

O investimento na educação fora do país pode ser um passo significativo para o alcance de metas e objetivos dentro de uma carreira. Se você está pensando em avançar sua formação acadêmica nos Estados Unidos, é bastante provável que já tenha ouvido falar do visto F-1, o visto de estudante, uma opção para aqueles que buscam oportunidades educacionais nos EUA. A Bicalho Consultoria Legal pode auxiliar em todas as etapas desse processo para que a solicitação seja realizada de modo rápido e bem sucedido.  

A Bicalho é uma premium law firm, administrada pelo advogado licenciado nos Estados Unidos e Portugal Vinícius Bicalho. É uma empresa dedicada ao auxílio de brasileiros que possuem o desejo de viver o sonho norte-americano. Oferece serviços voltados para vistos e Green Card para os EUA, fazendo, inclusive, a Pré-Avaliação Migratória gratuitamente. 

A empresa fornece assistência em cada fase do processo, desde a avaliação da elegibilidade até a obtenção do visto. A equipe de especialistas está preparada para orientar sobre as melhores estratégias, tornando o sonho de viver nos Estados Unidos mais próximo da realidade.  

De acordo com Vinícius Bicalho, o visto F-1 apresenta um papel fundamental para aqueles que desejam se dedicar aos estudos nos EUA. “O visto é indicado para o ingresso em uma graduação, uma pós-graduação ou para a realização de cursos mais extensos e específicos. Essa primeira aproximação pode ser fundamental para que o estudante entenda se deseja apenas dar um up na carreira ou mesmo se pretende migrar para o país após terminar os estudos ou pleitear uma vaga de emprego. Seja para qual for a ideia, estamos à disposição para orientar sobre como morar nos EUA de forma legal”, afirma. 

Importante frisar que é essencial manter um desempenho satisfatório e comparecer regularmente às aulas, pois esses são aspectos fundamentais para garantir a permanência legal no país durante o período de estudo. “Para iniciar o processo de solicitação do Visto F-1, é necessário obter uma carta de admissão da instituição de ensino desejada. A instituição deve ser credenciada, participando do Programa de Visitantes de Intercâmbio Estudantil (SEVP). A obtenção dessa carta de aceitação é imprescindível para dar início ao processo de solicitação do Visto F-1”, garante Bicalho. 

Além disso, é importante que o requerente mantenha laços sólidos com seu país de origem, para que o governo dos Estados Unidos possa confiar que o retorno ao Brasil será assegurado após a conclusão do curso selecionado. Esses vínculos podem ser comprovados por meio de emprego estável, posse de propriedades ou laços familiares estabelecidos.   

Também é necessário demonstrar a capacidade financeira de arcar com os custos educacionais e despesas adicionais ao longo de toda a estadia nos Estados Unidos, sem a dependência de emprego no país. Embora seja possível trabalhar com esse visto, há normas e limitações a serem seguidas. 

Bicalho lembra ainda que a menos que o estudante esteja se matriculando em um curso de inglês, é importante ter habilidades de comunicação em inglês, uma vez que os programas educacionais nos EUA são conduzidos nesse idioma. “Em determinadas situações específicas, a comprovação da proficiência pode ser exigida por meio de testes reconhecidos, como o TOEFL ou IELTS”, adverte. 

Normalmente, o Visto F-1 é válido durante todo o período do curso escolhido nos Estados Unidos. Após a conclusão dos estudos, o governo concede um período de carência de 60 dias para que o estudante deixe o país ou solicite uma extensão do visto por meio do programa de Treinamento Prático Opcional (OPT), que permite até um ano de trabalho na área de estudo após a conclusão do curso. Essa é uma excelente oportunidade para adquirir experiência prática e um passo importante para quem busca oportunidades de trabalho a longo prazo nos EUA. 

Para estudantes em áreas específicas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), o programa pode ser estendido por até 24 meses, proporcionando mais tempo para o desenvolvimento de habilidades profissionais em um contexto internacional. 

Após o curso, também é possível buscar a residência permanente por meio do Visto O, designado para indivíduos com "habilidades extraordinárias" nas áreas de ciências, artes, educação, entre outras. Há ainda a opção de permanecer legalmente nos Estados Unidos após a conclusão dos estudos, sendo contratado por um empregador norte-americano disposto a ser o patrocinador através do Visto H-1B. 

Expertise - A Bicalho Consultoria Legal é uma empresa com ampla experiência em processos migratórios para os Estados Unidos, com escritórios no Brasil, em Portugal e nos EUA. Oferece soluções para empresas e empreendedores e profissionais liberais, que englobam assessoria jurídica, consultoria nas áreas empresarial, tributária e trabalhista e planejamento patrimonial, auxiliando a internacionalizar negócios e carreiras. Conta com um corpo experiente e multidisciplinar de profissionais. Mais informações disponíveis no site bicalho.com e nas redes sociais: @bicalhoconsultoria (Instagram), @BicalhoConsultoriaLegal (YouTube) e Bicalho Consultoria Legal (Facebook). 

Documentos necessários para um pedido de Visto F-1

• Passaporte válido;

• Graduação ou diplomas anteriores;

• Registros recentes de emprego, incluindo pagamentos e outras comprovações de pagamento;

• Carta de aceite da instituição de ensino;

• Formulário L-20;

• Formulário DS-160;


• Formulário L-901.


Transformando a gestão de pessoas: especialista aponta como as rotinas operacionais podem ser a chave para o sucesso de uma clínica

 SIS Consultoria mostra como oftalmologistas, dermatologistas e demais médicos podem se beneficiar de processos estruturados


Dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, apontam: a correta utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) pode reduzir em até 85% a transmissão de doenças infecciosas. Este é apenas um dos pilares da rotina de segurança de uma clínica ou hospital. Por isso, é grande a importância de estabelecer sistemas operacionais do setor, uma estratégia de gestão de pessoas e empresas de saúde que pode literalmente salvar vidas.

De acordo com o Dr. Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, empresa especializada na gestão de clínicas e hospitais, a compreensão das dinâmicas humanas de uma empresa é um dos pilares para tornar o negócio sustentável no longo prazo. “Embora cada paciente seja único, na rotina de um consultório ou clínica há inúmeras recorrências, da recepção à higienização”, comenta. 

Ele acrescenta que todas elas precisam ser mapeadas para que cada colaborador entenda seu papel e responsabilidade na manutenção daquele ecossistema. “Qualquer gestor bem-sucedido precisa passar pela gestão de pessoas. Só assim, será possível compreender sua equipe, diagnosticar seus protocolos e potenciais e corrigir possíveis falhas operacionais”, diz.

A análise envolve a identificação e avaliação minuciosa de todos os processos internos dos consultórios. Esse levantamento visa a eliminar gargalos, aumentar a produtividade e assegurar que todas as etapas sejam realizadas de forma eficiente, organizada e segura. Com uma equipe bem treinada e normas bem definidas, os consultórios e clínicas podem oferecer um atendimento de qualidade superior, aumentando a satisfação dos pacientes e fortalecendo sua reputação. Isso se traduz em clientes fidelizados.

A gestão de pessoas bem estruturada contribui diretamente para a eficiência e qualidade do atendimento nas clínicas. Isto é ainda mais verdadeiro quando envolve especialidades que requerem tratamentos prolongados, como pode ser o caso da oftalmologia e dermatologia. 

A contratação de profissionais qualificados é o primeiro passo para garantir que os pacientes recebam um atendimento de excelência. O processo de recrutamento deve ser rigoroso e focado em identificar candidatos com as habilidades técnicas necessárias e que compartilhem dos valores e missão da clínica.

Após a contratação, o treinamento contínuo é essencial. Ele não só melhora a competência técnica da equipe, mas também aumenta a confiança dos colaboradores em lidar com diversas situações clínicas, resultando em um atendimento mais eficiente e seguro para os pacientes.

“Além do treinamento técnico, a gestão de pessoas envolve o desenvolvimento de habilidades interpessoais. Profissionais que sabem se comunicar de forma clara e empática tendem a criar um ambiente mais acolhedor e confortável para os pacientes”, complementa o Dr. Éber Feltrim.

Esse tipo de atendimento humanizado é especialmente importante em especialidades como oftalmologia e dermatologia, onde uma relação duradoura se desenvolve entre paciente e equipe médica. 

Os benefícios são inúmeros. A melhoria da eficiência operacional é um dos principais resultados, já que processos otimizados e rotinas bem definidas contribuem para um ambiente de trabalho mais organizado e produtivo. A qualidade no atendimento também é significativamente aprimorada, uma vez que normas claras e colaboradores bem treinados resultam em um serviço mais consistente e de alta qualidade. 

Com um olhar cuidadoso para a gestão de pessoas, a SIS Consultoria mostra que o desenvolvimento de normas e rotinas operacionais para os colaboradores tem como objetivo estabelecer procedimentos claros e padronizados, garantindo consistência na prestação dos serviços e elevando a qualidade do atendimento. Assim, todos saem ganhando.

 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas. Acesse https://eberfeltrim.com.br/


SIS Consultoria
Para mais informações, acesse o site ou pelo Instagram.


Golpes cibernéticos disparam na Bahia: inteligência artificial exige medidas mais robustas de segurança

 Atualmente, no Estado da Bahia, o quadro é realmente preocupante: a cada 10 compras online, três são possíveis fraude. Em todo o Nordeste brasileiro foram registrados 5 milhões de tentativas de golpes no e-commerce em 2023, que resultaram em um prejuízo de R$ 6 bilhões para o setor em toda a região 



O cenário digital da Bahia precisa ficar alerta, pois o número de tentativas de golpes cibernéticos disparou no Estado, com um em cada três compras online sendo uma tentativa de fraude. De acordo com um levantamento da Redbelt Security, consultoria de cibersegurança, o modus operandi dos criminosos envolve a realização de compras em lojas virtuais utilizando informações roubadas de cartões de crédito legítimos, tornando a diferenciação entre uma transação fraudulenta e uma compra legítima um verdadeiro desafio. 

Em 2023, o Nordeste brasileiro registrou 5 milhões de tentativas de golpes no e-commerce, resultando em um prejuízo de R$ 6 bilhões para o setor.  "As técnicas dos criminosos estão cada vez

 mais sofisticadas, utilizando inteligência artificial para refinar seus crimes e dificultar a detecção. Diante desse cenário, é fundamental que empresas e indivíduos adotem medidas robustas de segurança para proteger seus ativos e dados", alerta Eduardo Lopes, CEO da Redbelt Security.  



IA sofistica os crimes virtuais 

A inteligência artificial (IA), ferramenta poderosa para o bem, também se tornou um aliado nas mãos de cibercriminosos. Por meio de técnicas como machine learning, os golpistas conseguem criar fraudes cada vez mais realistas e personalizadas, enganando inclusive alguns sistemas de segurança sofisticados.  "Esse cenário exige um esforço redobrado na prevenção, porque as empresas precisam investir em soluções de segurança cibernética avançadas e na conscientização de seus colaboradores, enquanto os indivíduos devem estar cada vez mais atentos e informados sobre os riscos online", ressalta Lopes. 

É fundamental que os consumidores adotem medidas de precaução ao realizar transações online, como verificar a autenticidade dos sites, evitar fornecer informações pessoais em links suspeitos e manter os dispositivos e softwares sempre atualizados. A consultoria também recomenda:

• Cuidado com downloads - baixe arquivos apenas de fontes confiáveis, como lojas de aplicativos oficiais (App Store e Play Store);

• Proteja seus aplicativos - utilize senhas fortes e únicas para cada aplicativo de mensagem, como WhatsApp e Instagram;

• Jamais compartilhe informações confidenciais ou tokens de acesso com pessoas desconhecidas; 

• Fique atento - se notar que seu celular não está realizando ou recebendo chamadas e mensagens, ou não está acessando a internet, entre em contato imediatamente com sua operadora. Seu número pode ter sido clonado.

Ainda de acordo com Lopes, a escalada dos golpes cibernéticos na Bahia serve de alerta para todo o país, pois demonstra a necessidade urgente de fortalecermos as medidas de segurança digital. Com a sofisticação cada vez maior das técnicas utilizadas pelos criminosos, que têm usado IA para burlar até mesmo os sistemas de segurança mais avançados, é imprescindível que empresas, governos e indivíduos para combater os cibercrimes. “Investimentos em soluções tecnológicas robustas, programas de conscientização e educação digital, além de uma atuação coordenada das autoridades, são fundamentais para conter essa onda de fraudes virtuais, que ameaça não apenas o bolso dos consumidores, mas também a confiança no ambiente online. Só assim será possível transformar a Bahia e todo o Brasil um território seguro para as transações e atividades digitais”, enfatiza Lopes.



Redbelt Security


Reforma tributária: tributação dos serviços financeiros

Freepik
“A tarefa mais curiosa da economia é demonstrar aos homens quão pouco eles sabem sobre aquilo que pretendem planejar” (Hayek)

 

O Projeto de LC 68/24, que pretende regulamentar a EC 132/23, que alterou o capítulo da tributação do consumo no país como parte da Reforma Tributária há tanto tempo aguardada, trouxe inúmeras inovações.

Muitas delas surpreendem por não se basearem na experiência internacional e, inclusive, contrariando a prática da maioria dos integrantes da OCDE e, principalmente, do Mercado Comum Europeu. Tais inovações são apresentadas por seus autores como medidas que permitirão ao Brasil apresentar o IVA mais moderno do mundo.

Essa expectativa revela a confiança de que tudo irá funcionar como planejado, embora a profundidade e a complexidade das mudanças introduzidas possam gerar dúvidas sobre os resultados de algumas delas. 

Sinceramente, espero que estejam certos, embora considere que sejam legítimas as preocupações de muitos, entre os quais me incluo, de que as razões pelas quais essas medidas não são adotadas pela maioria dos países possam ser fundamentadas.

Isso porque o impacto da maioria dessas inovações sobre a economia, as empresas e o emprego não pode ser avaliado a priori, por mais sofisticados que sejam os trabalhos econométricos apresentados.

Essas projeções não conseguem captar as reações dos agentes econômicos frente às mudanças. Em uma economia de mercado, apesar do alto grau de intervencionismo das propostas, os agentes econômicos reagem às mudanças de forma imprevisível.

Uma das inovações que contrariam a experiência internacional é a da tributação pelo IVA dos serviços financeiros e de seguros. Esse tema foi muito discutido na OCDE e na Comunidade Europeia, sem que se chegasse a uma conclusão definitiva. Pesquisa realizada pela OCDE entre os países integrantes, embora houvesse grande interesse nessa tributação devido à perspectiva arrecadatória que a medida poderia apresentar, não levou a Organização a recomendar sua adoção. Os países da Comunidade Europeia não praticam esse tipo de tributação. É verdade que nessa pesquisa surgiram muitas propostas no sentido de viabilizar a cobrança, mas não foram suficientes para mudar a orientação da OCDE e da Comunidade Europeia.

A esse respeito cabe destacar o que diz o Relatório da OCDE sobre essa questão:

“A isenção de IVA dos serviços financeiros, em particular, é objeto de debate frequente entre jurisdições, como mais recentemente na UE. Num documento recente (GFV N°087 de março de 2019), a Comissão Europeia lembrou que as regras de isenção de IVA da União Europeia para serviços financeiros e de seguros não acompanharam a evolução nestes setores, o que torna estas regras cada vez mais complexas e difíceis de se aplicar na prática. Isto levou ao aumento das taxas de litígio, à incerteza jurídica e a elevados custos administrativos e regulamentares. Estas regras também são interpretadas e aplicadas de forma inconsistente entre os Estados-Membros, conduzindo a distorções da concorrência na UE. A Comissão Europeia lançou, portanto, uma consulta pública em fevereiro de 2021, cujo resultado foi publicado em setembro de 2021 (Comissão Europeia, 2021[10]). As conclusões desta consulta mostram que, embora a grande maioria dos inquiridos considere que a isenção do IVA ainda é necessária, há necessidade de clarificação e de maior harmonização em toda a UE. O surgimento de “fintech” e de novos produtos e serviços, como moedas virtuais e outros criptoativos, levanta novas questões para os regimes de IVA, nomeadamente à luz das regras existentes para o tratamento do IVA dos serviços financeiros (OCDE/G20, 2020[11 ]).”

A principal razão pela qual não se tributa os serviços financeiros pelo IVA é que o crédito tem que fluir da forma mais eficiente possível, pois sua função é irrigar a economia e potencializar a realização dos negócios. Qualquer medida que possa dificultar o exercício dessa função, ou encarecer o crédito, acaba prejudicando o funcionamento da economia.

Qualquer aumento da burocracia que represente custos, será automaticamente repassado às taxas de juros.

Querer diferenciar as operações de crédito, seja para o ativo fixo, para a produção ou para financiar a venda é absolutamente impossível. Só quem nunca assistiu a um empresário avalizar promissória, respondendo com seu patrimônio pessoal para pagar seus funcionários, pode subestimar a importância do crédito para as empresas, especialmente as menores.

O relatório da OCDE aponta, também, que o “Split Payment” - ou o pagamento do tributo pelo cliente no ato da compra -, embora eficientes do ponto de vista da arrecadação, é válido apenas para produtos ou situações específicas, mas não para uso generalizado, por criar muita burocracia, tanto para o fisco como para os contribuintes, além de afetar o capital de giro das empresas.

Se nós imaginarmos a burocracia do Split Payment com pagamento do imposto operação por operação e combinarmos com aumento da burocratização do crédito, seguramente teremos muitas dificuldades para as empresas menores, ao invés da simplificação prometida.

Se nós somarmos a isso o período de transição, com a convivência dos dois sistemas, o novo e o velho, por um longo período, a carga burocrática das empresas, as mudanças constantes dos preços relativos com a redução de um tributo e aumento de outro, além dos impactos setoriais, é difícil estimar o resultado líquido, não apenas para o setor privado, como para os entes federativos. Neste caso, para a elaboração dos orçamentos, já dificultada com a passagem da tributação da origem para o destino.

Outro ponto polêmico é a amplitude dos poderes e das atribuições do Comitê Gestor, que esvaziam funções de governadores e prefeitos e geram “passeio” dos recursos dos estados e municípios para Brasília, criando custos e incertezas. Até o pagamento do polêmico “cashback”, outra inovação discutível que também não é utilizada pela maioria dos países da OCDE, depende de passagem dos recursos por Brasília.

Não sabia como concluir este texto. Se com “o otimismo da vontade, ou o pessimismo da razão”, como dizia Gramsci, quando me lembrei de artigo que escrevi em 2013, recordando do clássico de Jacques Lambert “Os Dois Brasis”, o moderno, dinâmico e urbano, e o outro, arcaico, agrário e subdesenvolvido. Referia-me, então, ao Brasil virtual, já bastante informatizado do ponto de vista da burocracia fiscal, e o Brasil real, onde nem a cobertura da Internet havia para permitir sua generalização.

Agora considero que temos dois sistemas tributários: o virtual, da EC 132/23, e o real, representado pela realidade de grande parte do país, e parcela significativa das empresas. Parafraseando Lambert, o sistema tributário ideal dependerá de que o virtual prevaleça sobre o real, ou como dizia Gramsci, “o velho que não morreu dê lugar ao novo que não pode nascer”.   

“Tudo o que eu digo parece óbvio para mim. Para quem acha que já sabe tudo, parece ridículo.” (A D Dorneles)



Marcel Solimeo
Economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo
Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/reforma-tributaria-tributacao-dos-servicos-financeiros


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