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segunda-feira, 6 de maio de 2024

Especialista revela como consultorias de RH superam as barreiras impostas pelo mercado

Segundo Alisson Souza, CEO e fundador da abler, construir uma relação de confiança é o primeiro passo para se destacar na área de recrutamento e seleção


No dinâmico cenário de recrutamento e seleção, as consultorias de RH enfrentam desafios que podem impactar diretamente sua eficácia e sucesso. Desde a falta de talentos qualificados até a pressão por resultados rápidos, essas dificuldades exigem soluções inovadoras e adaptativas. 

De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, startup que tem o propósito de ampliar a empregabilidade, a escassez de talentos qualificados é um dos principais desafios enfrentados pelas consultorias de recrutamento e seleção. “Encontrar um profissional com as habilidades e experiências necessárias pode ser uma tarefa difícil e demorada, resultando em processos de recrutamento prolongados”, revela.

O especialista alerta que essa dificuldade para preencher vagas pode gerar insatisfação de clientes e até a perda de oportunidades de negócio para a consultoria. “Para superar esse desafio, a consultoria pode investir em um banco de talentos para expandir a atração de profissionais qualificados. Além disso, promover a marca empregadora em conjunto com os clientes pode ser uma boa alternativa”, pontua.

O mercado de recrutamento e seleção é altamente competitivo, dificultando a vida das consultorias em criar oportunidades de crescimento e destaque perante a concorrência, afetando preços, margem de lucro e impactando diretamente na qualidade dos serviços oferecidos. “Para superar esse desafio, é importante investir nos diferenciais da consultoria, para que atendam melhor aos clientes”, declara. 

Para Alisson, promover a marca empregadora é uma excelente estratégia para ganhar destaque no mercado. “Assim como se manter atualizado sobre as tendências e inovações no mercado, adaptando constantemente a estratégia da consultoria para permanecer relevante e competitiva”, relata.


Gerenciamento de processos e pressão por resultados

O gerenciamento de muitos processos é uma tarefa comum para as consultorias de recrutamento e seleção, especialmente aquelas que lidam com um grande volume de vagas e candidatos. “Coordenar e acompanhar tudo simultaneamente pode ser complicado e exige máxima atenção aos detalhes. Afinal, envolve o sucesso dos clientes. Para conseguir contornar isso, é importante contar com sistemas e ferramentas de gerenciamento que possam ajudar a automatizar e simplificar os processos seletivos”, revela.

O CEO acredita que o uso de software de recrutamento e seleção de candidatos (ATS) ou outras tecnologias podem ajudar a organizar e acompanhar o processo em cada etapa do ciclo de contratação. “Além disso, é fundamental estabelecer processos claros e consistentes para garantir uma execução eficiente”, pontua.

Em uma consultoria de RH, muitas vezes os clientes esperam que as suas demandas sejam resolvidas de forma mais rápida do que a realidade permite. “Essa cobrança pode criar uma pressão adicional sobre os recrutadores para preencher vagas rapidamente e atender às expectativas dos clientes. Para contornar esse desafio, a primeira coisa a se fazer é alinhar as expectativas desde o início do processo de recrutamento e seleção, fornecendo uma estimativa realista do tempo necessário para preencher uma vaga e garantir uma comunicação aberta e transparente”, ressalta.


Experiência do candidato

Segundo Alisson, oferecer uma experiência positiva e satisfatória é um dos maiores desafios para qualquer recrutador. Principalmente, porque o processo de seleção do candidato pode impactar a reputação da consultoria, seja de forma positiva ou negativa. “Uma experiência ruim pode afastar potenciais talentos dos processos seletivos. Em consequência disso, perde-se a reputação, clientes, dinheiro e bons profissionais”, alerta.

É preciso adotar estratégias que tornem a jornada dos candidatos mais positiva. “É possível começar oferecendo uma comunicação clara e transparente ao longo de todo o processo. Fornecer e solicitar feedbacks construtivos aos candidatos irá ajudar a consultoria. Afinal, essas informações podem ter bons insights para melhorar a experiência do candidato e fazer ajustes conforme necessário”, declara.

Vale lembrar que a falta de diversidade pode limitar a capacidade das empresas de atender às necessidades do seu público. “As consultorias devem contar com políticas de inclusão, além de educar seus clientes a respeito de adotar práticas inclusivas”. 


Definição do perfil ideal

Ter um perfil ideal de candidato é a maneira mais eficiente e prática de ter em que se basear para encontrar um profissional qualificado. “Uma descrição de vaga mal elaborada ou imprecisa pode dificultar a identificação dos talentos certos. Por isso, é importante que a consultoria trabalhe de perto com os clientes para entender melhor suas necessidades e expectativas em relação à vaga. Assim, é possível definir melhor as prioridades e ajustar conforme a realidade da empresa e do mercado”, revela.

Mapear o perfil comportamental dos candidatos é crucial para garantir a compatibilidade entre o profissional e a cultura organizacional da empresa. “É uma tarefa muito importante, mas que pode ser desafiadora devido à complexidade das características e à necessidade de interpretar os resultados das avaliações”, pontua.

Para superar esse desafio, é fundamental utilizar ferramentas e metodologias de avaliação comportamental confiável, como o DISC®, que é o modelo mais utilizado no Brasil. “Esse tipo de ferramenta pode fornecer insights sobre estilo de comunicação, capacidade de trabalho em equipe e demais características relevantes para a função”, relata.

Ao mapear o perfil comportamental dos candidatos de forma precisa e objetiva, as consultorias podem garantir que os profissionais mais adequados e alinhados com a cultura da empresa sejam selecionados.


Custos operacionais e gestão da marca

Para Alisson, é fundamental identificar e eliminar desperdícios, como o tempo gasto em processos muito longos. “Investir na automação de tarefas repetitivas e o uso de tecnologias para otimização dos processos pode ser útil. Dessa maneira, é possível diminuir o tempo gasto nos processos, fechar vagas mais rapidamente e reduzir o número de ferramentas usadas, centralizando tudo em um único local”, aconselha. 

Outra opção pode ser o mapeamento de canais que atraem mais candidatos. Assim, ao invés de gastar muito com divulgação, investe-se recursos em que há mais chances de conseguir bons resultados.

Elevar a reputação da consultoria é essencial, facilitando a atração de talentos qualificados, potenciais clientes e mais oportunidades de negócio. “É preciso investir na construção e manutenção de uma marca forte e positiva. Mas isso não significa pagar publicidade, por exemplo. Um trabalho realizado de forma eficiente pode fazer esse trabalho de branding naturalmente. Promover ações internas como treinamentos, valorização e investimento nos colaboradores é uma excelente maneira de construir uma reputação de confiança, credibilidade e bom trabalho”, declara.


Adaptação às novas tecnologias

Frequentemente estão surgindo novas ferramentas e plataformas no mercado, e é difícil acompanhar tudo. No entanto, é importante estar atento a isso para permanecer competitivo e relevante. “Essas mudanças podem exigir investimentos significativos em treinamento, desenvolvimento e infraestrutura. Por isso, é importante escolher ferramentas que sejam eficientes e possam se adaptar às necessidades da consultoria. Pensar nisso é fundamental para garantir que os recrutadores estejam prontos para enfrentar os desafios do futuro”, finaliza.

  

Alisson Souza - Trabalha há 15 anos no mercado de Tecnologia, sendo os oito últimos no mercado de Recrutamento e Seleção, onde foi Gestor de Tecnologia da Informação em uma das maiores consultorias de Recrutamento e Seleção do Brasil. Pós-graduado em Startups e Future Management pela HSM University, é apaixonado por inovação, negócios digitais e R&S. No final de 2017 co-fundou a abler, plataforma para Recrutamento e Seleção (SaaS – ATS) 100% focada no aumento de produtividade e consequentemente na redução do tempo de fechamento das vagas. Neste negócio já auxiliou mais de 300 clientes a fechar 110 mil vagas na média, em 15 dias.
 
abler
Para mais informações, acesse o site.


Adoção é tema da campanha do Dia das Mães da Faber-Castell

 Lápis Caras & Cores com diferentes tons de pele promovem representatividade de famílias multirraciais  

 

Nesse Dia das Mães, a Faber-Castell acredita que, com a adoção, mais cores podem colorir novas histórias. É essa a mensagem da nova campanha da marca para TV, cinema e nas mídias sociais. Com criação da Agência DAVID, esta é a campanha de Dia das Mães da marca no Brasil e traz um filme de 45” e versões reduzidas de 30”, 15” e 6”. A história retrata a chegada de um novo membro à família, reforçando a importância e a beleza da adoção para que novas histórias possam acontecer com amor e pertencimento. A assinatura é da linha Caras & Cores, que apoia valores como a diversidade e inclusão para que crianças e consumidores de todas as idades possam se representar utilizando diferentes tons de pele que a linha oferece. 

Os filmes mostram a chegada de um irmão adotivo em seu primeiro contato com a sua nova família. Com os lápis da Faber-Castell, ambos desenham e colorem a família que, em breve, estará completa e unida. Enquanto isso, a mãe é a figura que leva o novo filho para casa, promovendo esse encontro especial. Lançada em 2018, a linha Caras & Cores foi pioneira ao criar variações de tons de pele para lápis de cor e canetinhas. Com o conceito “Caras & Cores, sua cor como você quiser”, a linha oferece 12 opções de cores que ainda podem ser misturadas para criar ainda mais tons, contribuindo para a representação da diversidade. 

“A Faber-Castell é uma marca que participa há gerações da história de muitas famílias, impulsionando a criatividade de pessoas de todas as idades. A adoção é um gesto de amor que dá vida a novas histórias e, por isso, entendemos que essa era uma homenagem e um incentivo importante a se fazer”, conta Flávia Giordano, Diretora de Marketing da Faber-Castell. “Com Caras & Cores, queremos que as crianças possam criar e se expressar livremente por meio das atividades artísticas, enxergando a riqueza das diferenças que tornam cada membro da família - inclusive elas mesmas - uma pessoa única. Em um país onde existem tantas famílias multirraciais, essa representatividade é essencial”, complementa.
 

A campanha pode ser assistida AQUI.

 https://www.youtube.com/watch?v=u-4M2zXFQL0

Ficha Técnica  

Agência: DAVID

Campanha: Dia das Mães

Cliente: Faber - Castell

Produto: Caras & Cores

Partner, Global CCO: Pancho Cassis

Global COO: Sylvia Panico

Diretor de Criação Executivo Renata Leão, Marie Julie Gerbauld, Fabrício Pretto, Rogério Chaves

Diretor de Criação: Guiga Giácomo

Criação: Marcel Macedo, Vitória Ferrari, Dante Reis

Atendimento: Tom Gil, Fernanda Feldman, Amanda Mezejewski

Produção: Fernanda Peixoto, Mariana Marinho, Amanda Santos, Marisa Toledo, Ariama Pereira, Deborah Pires
Arte Final: Silvio Figueira, Victor Peccia  

Revisão: Ava Silva

Planejamento: Carolina Silva, Tallita Alves, Sabrina Santos

Mídia: Marcia Mendonça, Felipe Braga, Eduarda Vieira, Rafaela Correia, Italo Barbosa, Eduardo Fialho

Inovação e Tecnologia: Toni Ferreira, Bárbara Bueno

Social Media: Marcelo Reis, Bruno Portella

Data Intelligence: Fabio Baldo, Pedro Costa

Global PR Director: Sandra Azedo

 

Aprovação do cliente: Flávia Giordano, Marcelo Vecchi, Illana Roque Rosa e Deyse Lima

 

Produtora: Sentimental Filme

Produção Executiva: Marcos Araújo

Direção de cena: Irmãos Meirelles (I.M)

Diretora Operacional e de atendimento: Renata Pimenta

Atendimento: Wander Damiani

Head de Produção: Renata Picheco

Coordenação de Produção: Ana Mendonça

Diretor Fotografia: Victor Alencar

Diretor de arte: Pedro Henrique Rodrigues

Pós-Produção: Sentimental Filme

Coordenação de Pós-Produção: Anita Nadai

Atendimento de Pós-Produção: Thaiz Rosalino

Montador: Luciano Rossi

Finalizador: Lucas Marini

Color: Acauan Pastore

Produtora de som: Jamute

Produção Musical: James Feeler e André Caminski

Engenharia de som: Otávio Bertolo, Marcelo Filho e Eduardo Barbosa

Locução: Tatiana Thome

Produção Executiva: James Feeler

Atendimento: Hingrit Nitsche e Kiki Eisenbraun

Coordenação de produção: Julianna Zuppo e Lettícia Nunes

  Investimentos em transição energética com a fonte solar chegam a R$ 200 bilhões no Brasil, segundo ABSOLAR

De acordo com a entidade, tecnologia fotovoltaica ultrapassa 42,4 gigawatts de capacidade instalada no País, somando as grandes usinas e os pequenos sistemas de geração própria em telhados e terrenos


Os investimentos em transição energética brasileira a partir da fonte solar no Brasil acabam de atingir R$ 200 bilhões no País, somando as grandes usinas fotovoltaicas e os sistemas de geração própria de em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o que amplia de forma expressiva o protagonismo brasileiro na descarbonização da economia e no combate ao aquecimento global.   
 
Os dados são da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo a entidade, a fonte solar ultrapassou os 42,4 gigawatts (GW) de potência instalada, o que equivale a capacidade de mais de três usinas de Itaipu, a segunda maior do mundo. Segundo o balanço da entidade, o setor fotovoltaico gerou mais de 1,2 milhão de empregos verdes no País na última década.
 
“A energia solar é uma das fontes mais competitivas. E, por isso, é a que cresce mais rápido. Quem investe consegue economizar até 90% na conta de energia. E o retorno é rápido, pois o preço das placas caiu mais de 50% no ano passado”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR. 
 
Já Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta que o protagonismo da tecnologia fotovoltaica na transição energética brasileira contribui fortemente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, explica.
 
Somente de janeiro a abril deste ano, a fonte solar adicionou 5,4 GW na matriz elétrica nacional, somando as grandes usinas solares e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o que amplia de forma expressiva o protagonismo brasileiro na transição energética global.    
 
Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 18% da matriz elétrica brasileira. Adicionalmente, pelos cálculos da ABSOLAR, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 51,9 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. De acordo com a entidade, desde 2012, os negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 61,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos
 
Na geração distribuída, são 28,9 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 142 bilhões em investimentos, R$ 42,2 bilhões em arrecadação e mais de 867 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com folga o segmento.
 
Já no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais de 13,5 GW de potência no País, com cerca de R$ 58,4 bilhões em investimentos acumulados e mais de 407,4 mil empregos verdes gerados desde 2012.


Bebê Rena: O que a legislação brasileira diz sobre o crime de ‘stalking’?

A prática de stalking é considerada crime no brasil, afirma a advogada Dra.Lorrana Gomes, do escritório L Gomes Advogados 

 

Bebê rena, a nova série da Netflix baseada em uma história real tem causado polêmica por tratar de temas sensíveis, incluindo a prática de stalking, que passou a chamar a atenção nos últimos anos.

 

O stalking envolve um comportamento obsessivo e persistente de monitoramento, perseguição ou assédio direcionado a uma pessoa. A prática costuma incluir seguir a vítima, monitorar suas atividades online ou offline, fazer ameaças, enviar mensagens indesejadas e até mesmo atacar fisicamente.

 

Stalking é considerado crime no brasil?


De acordo com a advogada e consultora jurídica, Dra. Lorrana Gomes,  do escritório L Gomes Advogados, a prática é considerada crime no Brasil.

 

O ‘stalking’ passou a ser crime no Brasil com a Lei n. 14.132/21, considerando a prática como uma perseguição reiterada, seja fisicamente ou virtualmente, que ameace a liberdade e saúde física e psicológica de outra pessoa”.

 

Qual a pena para o crime de stalking?


Além da pena regular definida por Lei, ela ainda pode ser aumentada de acordo com alguns agravantes.

 

A pena prevista na Lei para o crime é de seis meses a dois anos de reclusão e pagamento de multa, mas pode haver um aumento de 50% na pena se o crime for cometido por mulheres, crianças, adolescentes ou idosos, também se forem usadas armas ou o crime for cometido em grupo”, explica Dra. Lorrana Gomes. 

 

Dra. Lorrana Gomes - Advogada e Consultora Jurídica, inscrita sob a OAB/MG188.162, fundadora do escritório de Advocacia L Gomes Advogados (full service). Graduada em Direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara e pós graduada em Direito Previdenciário e Lei Geral de Proteção de Dados. Pós graduada em Processo do Trabalho. Membro da Comissão de Admissibilidade do Processos Ético Disciplinar da OAB/MG. Autora de diversos artigos jurídicos.


Golpes no WhatsApp com base em engenharia social ampliam estatísticas de crimes digitais no Dia das Mães

De acordo com informações da Redbelt Security, o golpe conhecido como SIM Swap pode ter afetado mais de 10 milhões de brasileiros, incluindo empresas e indivíduos, em 2023, e devem os índices devem crescer este ano. Os danos causados por este tipo de cibercrime variam desde perdas financeiras de algumas centenas de reais até o roubo de informações privilegiadas

 

No Brasil, em 2023, foram detectadas 134 milhões de tentativas de ataque de phishing, conforme revelado pelo Panorama de Ameaças da Kaspersky. Com a aproximação do Dia das Mães, especialistas em cibersegurança alertam para um aumento significativo tanto no uso do phishing, como nos golpes com SIM Swap no WhatsApp, uma forma sofisticada de fraude cibernética que utiliza engenharia social.

O SIM Swap é uma fraude cibernética em que os criminosos obtêm informações de contas de usuários e realizam a portabilidade do número de telefone da vítima para uma linha sob seu controle. Embora não seja uma tática nova, os golpes de SIM Swap têm se tornado cada vez mais elaborados, com os criminosos explorando as emoções das vítimas, especialmente durante datas comemorativas como o Dia das Mães. 

Segundo um levantamento realizado pela Redbelt Security, consultoria especializada em cibersegurança, existem duas motivações principais por trás dos ataques de SIM Swap: o roubo de acesso multi-fator e a capacidade de se passar pela vítima, enganando seu círculo social. Os criminosos podem utilizar essas motivações de forma isolada ou combinada, visando desde obter acesso a tokens e códigos de sistemas protegidos pelo MFA, como bancos e e-mails, até enganar conhecidos da vítima para solicitar transferências de dinheiro. “O SIM Swap já pode ter afetado mais de 10 milhões de brasileiros, com prejuízos que variam de algumas centenas de reais até o roubo de informações privilegiadas” acredita Marcos Almeida, gerente do Red Team e de inteligência de ameaças na Redbelt Security. 

O especialista da Redbelt Security explica ainda que outra nova forma de ataque que vem chamando a atenção é o serviço conhecido como SS7 exploitation, vendido em mercados da Dark Web. Essa técnica explora uma vulnerabilidade no protocolo SS7, utilizado pelo sistema de telefonia portátil global, permitindo que os atacantes tenham acesso total às mensagens e chamadas de um número, sem depender de engenharia social. 

"Os cibercriminosos utilizam várias táticas para enganar suas vítimas. No Dia das Mães, eles podem criar sites falsos de e-commerce oferecendo 'promoções exclusivas' ou enviar e-mails e mensagens com 'cartões virtuais' que, na verdade, contêm malwares. Estar ciente desses golpes é o primeiro passo para evitá-los", alerta Almeida. 

Além disso, Almeida explica que os criminosos aproveitam datas comemorativas para induzir as vítimas a agirem com menos cautela. As estratégias variam desde pedidos de ajuda financeira falsos até a oferta de produtos inexistentes por meio das redes sociais da vítima. Além de manter softwares e aplicativos sempre atualizados, usar senhas fortes e únicas, assim como implementar a autenticação de dois fatores para fortalecer a segurança, há outras dicas importantes a considerar para evitar cair em golpes:

  • Baixe e instale apenas arquivos de fontes confiáveis, como a App Store ou Play Store.
  • Proteja seus aplicativos de mensagens com senhas para evitar o acesso não autorizado.
  • Nunca compartilhe dados pessoais ou tokens de acesso com desconhecidos.
  • Se perceber atividades incomuns em seu celular, como a falta de chamadas ou acesso à internet, entre em contato imediatamente com sua operadora, pois pode ser um sinal de clonagem do número.

“Porém, se de qualquer forma a pessoa for vítima de um golpe, ela deve agir rapidamente. Ou seja, acessar imediatamente bancos e contas digitais em e-commerces para alterar senhas, notificar as empresas e serviços afetado, bem como informar o golpe às autoridades competentes”, ressalta o consultor da Redbelt Security, ao argumentar que, apesar de ser uma tarefa desafiadora, manter a calma e focar em minimizar os danos é fundamental, inclusive para ajudar a prevenir futuros incidentes. 



Redbelt Security 
Para mais informações, acesse: Link


Empresas que possuem propósito alinhado com a sustentabilidade podem vender muito mais

Consumidores buscam cada vez mais as marcas que entendam e atuem cuidando do seu impacto ambiental e social


Um recente estudo conjunto realizado pela McKinsey e pela NielsenIQ destaca a importância de as empresas adotarem práticas social e ambientalmente responsáveis, evidenciando um aumento importante no faturamento de produtos com essas características. Os dados mostram que os produtos que alegam responsabilidade social e ambiental tiveram um crescimento acumulado de 28% nos últimos cinco anos, comparados aos 20% dos produtos sem tais alegações. 

De acordo com Alexandre Slivnik, renomado especialista em excelência de serviços e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), este crescimento revela que existe grande viabilidade econômica das práticas sustentáveis, reforçando como um propósito claro e genuíno pode ser decisivo para as estratégias de negócio e para o encantamento dos clientes. “É de extrema relevância alinhar o propósito empresarial às expectativas dos consumidores”, acrescenta.

O especialista explica que o propósito não é apenas uma questão de marketing, mas uma diretriz estratégica que permeia todas as operações da empresa, garantindo autenticidade e longevidade no mercado. “Empresas que integram seus valores de sustentabilidade e responsabilidade social de forma transparente e consistente não só conquistam a confiança do consumidor, mas também se posicionam à frente no mercado competitivo", pontua.

A pesquisa enfatiza ainda que ter um propósito bem definido e alinhado com as expectativas sociais e ambientais dos consumidores é fundamental. Esse alinhamento ajuda a impulsionar o crescimento econômico e fortalece a fidelização e a satisfação do consumidor, criando uma base fidelizada para o sucesso sustentável de longo prazo. 

“As empresas estão, portanto, cada vez mais motivadas a revisar suas práticas e estratégias para incorporar esses valores de forma profunda e significativa em suas operações e portfólio de produtos”, explica Alexandre. Para manter a competitividade no mercado, o propósito é pilar estratégico. A falta de uma definição inicial não é necessariamente alarmante, mas é preciso um esforço contínuo para esclarecer esse tripé missão-visão-valores. 

Um propósito bem definido simplifica a tomada de decisões e posiciona a empresa, que consegue identificar os próximos passos e se comunicar de maneira mais clara. Ele se baseia em valores éticos, práticos, emocionais e históricos que moldam a cultura organizacional e orientam todas as atividades.

 

Alexandre Slivnik é reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando-FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA/USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, Europa, África e Ásia, tendo feito especialização na Universidade de Harvard (Graduate School of Education - Boston/EUA).
www.alexandreslivnik.com.br


Stalkerware: o que é e quais são seus riscos?

 

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Saiba a situação atual desse tipo de software malicioso projetado para espionar, perseguir, e que pode representar um risco para além da vida digital 


A tecnologia se integrou tanto em nossas vidas que frequentemente negligenciamos os riscos associados ao seu uso. Uma das ameaças preocupantes e perturbadoras que surgiram nos últimos anos é o stalkerware, um tipo de software malicioso projetado para espionar e perseguir indivíduos sem seu consentimento. A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, analisa o que é o stalkerware e quais são seus riscos para além da cibersegurança. 

Este software de espionagem, ou spyware, é uma forma invasiva de software que se instala em dispositivos móveis ou computadores sem o conhecimento do usuário. Seu propósito principal é monitorar de forma encoberta as atividades da vítima, desde mensagens de texto e chamadas telefônicas até localizações GPS, e-mails, histórico de navegação e mais. O alarmante é que muitas vezes é instalado por alguém próximo à vítima, como um parceiro íntimo, um membro da família ou um perseguidor. 

"Alguns anos atrás, falávamos do Stalkerware para Android como uma ameaça cada vez mais perigosa, com riscos até mesmo para aqueles que espionam. Naquela época, os dados de telemetria da ESET haviam detectado um aumento do stalkerware nesses sistemas operacionais. Embora agora tenha sido identificada uma diminuição da atividade desse tipo de software, isso não significa que ela tenha cessado", comenta Mario Micucci, Pesquisador de Segurança da Informação da ESET América Latina.


Dados de telemetria da ESET, detecções de stalkerware

O uso deste software tem implicações graves para a privacidade, segurança e bem-estar emocional das pessoas afetadas. Além de violar a privacidade, pode levar a situações de assédio, manipulação, chantagem e até violência física. As vítimas podem sentir-se constantemente vigiadas, experimentarem estresse emocional extremo e até mesmo serem coagidas devido às informações coletadas. 

Embora detectá-lo possa ser difícil, pois frequentemente opera em segundo plano, escondendo-se entre os aplicativos legítimos, alguns sinais comuns da presença de stalkerware incluem rápida descarga da bateria, desempenho lento do dispositivo ou uso de dados anormalmente altos. 

Para prevenir o stalkerware, a ESET compartilha as seguintes medidas:

  • Manter os dispositivos atualizados com software e aplicativos de segurança confiáveis.
  • Evitar o jailbreak ou o root do dispositivo.
  • Utilizar senhas seguras.
  • Habilitar a autenticação de dois fatores.

"O uso do stalkerware levanta sérios problemas éticos e legais. Em muitos países, a instalação de stalkerware sem o consentimento explícito da pessoa monitorada é ilegal e pode resultar em consequências legais para o perpetrador. Alguns governos e organizações estão tomando medidas para regular e penalizar o desenvolvimento, distribuição e uso desse tipo de software", acrescenta Micucci da ESET. 

Para saber mais sobre segurança da informação, visite o portal de notícias ESET. A ESET também convida você a conhecer o Conexão Segura, seu podcast para descobrir o que está acontecendo no mundo da segurança da informação. Para ouvir, acesse este link. 



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Fraudes na saúde: enfrentando o abuso de Reembolsos e compartilhamento de contas

A proteção de dados na área da saúde não é apenas uma necessidade operacional, mas também uma questão ética fundamental. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) representou um avanço significativo ao estabelecer práticas e padronizações para garantir maior confiabilidade no ambiente digital. Contudo, algumas práticas fraudulentas, como abuso de reembolsos e compartilhamento de contas, representam uma ameaça constante às tentativas de estabilização desse setor vital. 

De acordo com um estudo do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), fraudes de reembolso em planos de saúde causaram um prejuízo entre R$30 e R$ 34 bilhões ao setor em 2022, e têm aumentado consideravelmente nos últimos anos. As práticas, que envolvem documentos falsos e até simulações de exames e consultas médicas, causam danos que podem levar anos para serem reparados pelas companhias. Ainda segundo o IESS, das 14 empresas participantes do estudo, nove comprovaram um rombo de R$ 2,4 bilhões causado pelas fraudes.  

Diante desse cenário alarmante, torna-se imprescindível adotar tecnologias avançadas e estratégias proativas para garantir a segurança dos dados e prevenir fraudes, especialmente no que diz respeito ao abuso de reembolsos e compartilhamento de contas, que são algumas das maiores dores do setor. 

Entre as medidas que as empresas do setor de saúde podem adotar para fortalecer sua defesa, destacam-se: 


Biometria comportamental: Mais do que nunca, é importante a utilização de tecnologias que analisam o comportamento do usuário para verificar sua identidade, adicionando uma camada de segurança à autenticação de acesso sem impactar negativamente a experiência do usuário.

 

Análise de dados com Inteligência Artificial: Empresas de saúde devem implementar algoritmos avançados para identificar padrões suspeitos ou atividades incomuns nos sistemas, permitindo uma detecção precoce de ameaças cada vez mais elaboradas.

 

Análise de dispositivos e contextos: Sejam informações dos pacientes ou da própria empresa, é importante uma avaliação do contexto em que os dados estão sendo acessados e utilizados, levando em consideração fatores como localização geográfica, dispositivo utilizado e histórico de comportamento do usuário.

 

Monitoramento contínuo e resposta proativa: Estabelecimento de sistemas de monitoramento em tempo real para identificar atividades suspeitas e responder rapidamente a incidentes de segurança, minimizando o impacto de potenciais violações.
 

Parcerias com especialistas em cibersegurança: Especialmente para empresas de saúde, que lidam majoritariamente com dados sensíveis, é imprescindível a colaboração com empresas especializadas em segurança digital para desenvolver estratégias personalizadas de proteção de dados e capacitar equipes internas na identificação e mitigação de riscos. 

É crucial lembrar que o impacto deste tipo de fraude vai além das consequências financeiras para as empresas envolvidas. Essas práticas comprometem a integridade do sistema de saúde como um todo, afetando a confiança dos pacientes e prejudicando o acesso a cuidados médicos de qualidade. 

O tratamento correto e a proteção dos dados no setor de saúde não é apenas uma obrigação legal, mas uma responsabilidade ética que deve ser priorizada por todas as organizações envolvidas nesse ecossistema vital. Somente por meio de uma abordagem abrangente e proativa para a segurança digital é que podemos garantir a integridade e confiabilidade dos dados de saúde, sem interromper a experiência do usuário final.



Thiago Bertacchini - Desenvolvimento de Negócios Sênior da Nethone


Fintechs e o consignado democratizam o crédito no Brasil

O crédito consignado desempenha um papel crucial no contexto econômico do Brasil, já que popularizou o acesso a empréstimos, em geral, de valores reduzidos. O consignado é, atualmente, a principal linha de crédito às famílias, atrás apenas do crédito imobiliário.  

Segundo dados da Febraban, em fevereiro de 2024, o país tinha R$ 640 bilhões em crédito consignado, sendo R$ 349 bilhões para servidores públicos, R$ 250 bilhões para beneficiários do INSS e R$ 41 bilhões para trabalhadores do setor privado.  

Dados da Dataprev mostram que, somente em dezembro do ano passado, 6,79 milhões de pessoas contrataram empréstimos consignados em todo o país. Essa modalidade de crédito beneficia principalmente servidores públicos de todas as esferas e aposentados e pensionistas do INSS que, através do consignado, têm acesso à taxas de juros mais baixas do que outras opções de crédito no mercado, como empréstimos pessoais não consignados e, principalmente, os cartões de crédito. 

E isso se deve ao fato de que o pagamento é descontado diretamente do salário ou benefício do tomador, reduzindo o risco de inadimplência para os credores. Além disso, o consignado funciona como potencializador de toda a atividade econômica, especialmente em momentos de desaceleração, quando o consumo ajuda a impulsionar a recuperação do país.  

No mercado de crédito consignado brasileiro, destacam-se as fintechs de crédito, empresas que utilizam a tecnologia para inovar e agilizar processos, na comparação com as instituições financeiras tradicionais, como os bancos. As fintechs vêm ganhando destaque nos últimos anos devido à sua capacidade de atender nichos de mercado específicos, alcançando tomadores em todos os municípios do país, oferecendo taxas de juros mais competitivas e proporcionando uma experiência de usuário mais simplificada, menos burocrática, através de diferentes canais de atendimento.  

Para se ter uma ideia, de acordo com dados da Global Findex, em 2022, cerca de 1,7 bilhão de pessoas não possuíam uma conta bancária em todo o mundo. Além disso, no Brasil, de acordo com dados da Suno Research, 44% dos 5.570 municípios não possuem sequer uma agência bancária.  E foi para mudar esse cenário que as fintechs surgiram.  

As fintechs utilizam tecnologia de ponta, incluindo algoritmos avançados, análise de big data e inteligência artificial para avaliar o crédito dos clientes de forma rápida e eficiente. Isso permite que elas tomem decisões de crédito com base em critérios mais amplos e variados do que os tradicionalmente utilizados pelos bancos. E, ao aproveitar ao máximo a tecnologia, as fintechs simplificam o processo de solicitação de crédito, reduzindo o tempo necessário para aprovação e liberação dos fundos.  

Outra vantagem das fintechs é a utilização dos mais variados canais de atendimento, desde o tradicional call center às ferramentas mais modernas como Whatsapp e SMS, que permitem a originação de contratos de empréstimo consignado 100% digital. Uma vantagem significativa para o consumidor que chega ao fim do mês apertado pelas contas e que não precisa se locomover a uma agência bancária ou ficar restrito ao expediente bancário do país. 

Outro dado importante revelado pela pesquisa recente da McKinsey aponta que as fintechs podem crescer anualmente 15% até 2028 em todo o mundo. O levantamento, realizado com mais de 100 executivos, fundadores, investidores e lideranças seniores do ecossistema, também ressaltou que de 2019 a 2023, as fintechs de capital aberto de todo o mundo quase dobraram sua capitalização de mercado ao alcançar US$ 550 bilhões. No mesmo período, o número de empresas saltou de 39 para 272, com uma avaliação combinada de US$ 936 bilhões.  

Entre os segmentos específicos de mercado atendidos pelas fintechs estão pequenas empresas, estudantes em busca de financiamento, crédito para pessoas com histórico de crédito limitado, entre outros. Isso permite que elas entendam melhor as necessidades de seus clientes e ofereçam produtos mais adequados.  

Exemplo atual é PixCard, uma fintech voltada para o atendimento de servidores públicos em todo país, com taxas de juros mais baixas do que as instituições financeiras tradicionais. Na mesma corrente da Nubank, Pic Pay, Neon, entre outras fintechs de sucesso, a PixCard vem investindo fortemente na abertura de novos convênios de cartão de crédito e/ou benefício consignado para o funcionalismo público nas esferas estadual, municipal e federal.  

Há um potencial significativo para o segmento de cartões de crédito e/ou benefício consignado crescerem nos próximos anos, o que ajudará a ampliar o volume de crédito mais barato e de longo prazo e, certamente, ajudará a turbinar o desempenho da economia brasileira.  

E podemos ir um pouco além: ao remover barreiras burocráticas das instituições tradicionais, ainda baseadas no modelo analógico de concessão de empréstimos, as fintechs promovem a inclusão e a democratização dos serviços financeiros para uma base de clientes muito mais abrangente nos lugares mais distantes do país, onde inexistem sequer postos de atendimento bancário.  

Com a democratização e o acesso rápido ao crédito mais barato de longo prazo proporcionado pelo consignado e pelas fintechs, milhões de potenciais consumidores e microempreendedores passarão a ter melhores opções de crédito para fomentar um novo ciclo de crescimento no país. 

 



Guilherme Ali de Paula - Fundador Cotista do Grupo BSO - Brazil Special Opportunities



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