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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Vai curtir o fim de semana? Dicas para aproveitar grandes eventos em segurança

Fabiana Saenz, diretora de Inteligência Antifraude do Mercado Pago, orienta público sobre como proteger sua conta e cartões durante shows, festivais e ambientes com alta circulação de pessoas


Os mega shows devem movimentar o final de semana levando grande público para as ruas em diversas cidades brasileiras. No entanto, mesmo com muita diversão e curtição, é preciso tomar alguns cuidados com os pertences, como carteira e aparelho celular. A especialista Fabiana Saenz, diretora de Inteligência Antifraude do Mercado Pago - banco digital do Grupo Mercado Livre - listou cinco dicas de como aproveitar as festas com segurança.


1. Cuidado com golpes bancários feitos por ligações e falsos links de promoções

Fique atento ao receber e-mails, SMS, mensagens no WhatsApp e até ligações oferecendo promoções ou afirmando ser de bancos oferecendo vantagens. "Sempre verifique quem é o remetente da mensagem que recebeu", alerta. Se for uma ligação de um suposto atendente do seu banco, desconfie e desligue, em seguida entre em contato com sua instituição bancária por meio dos canais oficiais para informar a possibilidade de golpe”.


2. Aposte em doleiras e pochetes com zíper e mantenha-as fechadas

As bolsinhas, pochetes, shoulders bags e doleiras são itens essenciais para levar os seus pertences aos shows, pois os acessórios são indispensáveis quando o assunto é: segurança. “Carregue seus pertences, como celular e carteira em doleiras e pochetes e coloque-as na frente do corpo. Use utensílios para lacrar sua pochete como cadarços com nó ou até um mosquetão - equipamento de segurança formado por um elo de metal com uma parte móvel -, que pode ser facilmente encontrado no Mercado Livre”, orienta Saenz. Existem também carteiras anti roubo, com proteção RFID, ou seja, evita que alguém realize uma transação sem o consentimento do cliente, apenas aproximando o cartão de uma maquininha sem que o dono do cartão perceba.

3. Leve o celular com todas as funções de segurança ativadas

O celular já faz parte da rotina e dia a dia dos brasileiros e não deve ficar de fora do rolê, afinal, aquela selfie com os amigos não pode faltar, mas tome cuidado. “Os pagamentos digitais são uma facilidade tanto para consumidores como para os ambulantes, pois é rápido e seguro, no entanto, para evitar que acessem seus dados em caso de perda ou roubo é importante usar as funções de segurança disponíveis nos aparelhos, como autenticação em dois fatores, cadastro no programa Celular Seguro e biometria facial usando seu rosto ou digital para ativar o bloqueio do celular”, explica a especialista. 

No Mercado Pago, por exemplo, existe a funcionalidade “Pessoa de Confiança”, que permite adicionar outra pessoa à sua conta, possibilitando que ela reporte - como representante do titular - casos de roubo ou perda do celular. Dessa forma, o usuário consegue ter o apoio para bloquear rapidamente a sua conta, impedindo que bandidos façam transações financeiras. “Com o Pessoa de Confiança, o usuário pode convidar o pai, mãe ou cônjuge, por exemplo, para que o ajude a proteger a conta. E em caso de movimentação suspeita ou caso tenha seu telefone furtado ou roubado, essa pessoa pode reportar o problema de forma rápida e fácil através de uma pessoa de sua confiança”, ressalta a diretora de Inteligência Antifraude do Mercado Pago.


4. Cuidado com seu cartão de crédito e débito

Segundo o Serasa, metade dos brasileiro possuem mais de dois cartões de crédito (52% contam com três ou mais cartões). Porém, segundo Fabiana Saenz, em grandes eventos uma boa prática é levar apenas o essencial. “Não leve todos os seus cartões com você, escolha apenas um para sair de casa”, destaca a especialista. Ao usar seu cartão nos shows, é importante conferir o valor no visor antes de efetuar o pagamento e sempre confirmar a compra por meio do uso de senha. “Com o grande fluxo de pessoas, recomendamos que os usuários configurem o cartão para pedir senha - mesmo com uso de aproximação (NFC) - para evitar utilização indevida em caso de perda do dispositivo. Outra opção é apostar em cartões físicos, que não tenham informações da conta e do usuário, como nome e número do cartão, diante disso, em caso de perda ou roubo os bandidos não terão acesso aos seus dados. “No Mercado Pago a versão física do cartão não possui informações pessoais impressas para preservar a segurança do usuário (nome completo, numeração, data de vencimento e código de segurança)”, lembra.
 

5. Em caso de perda ou roubo, avise seu banco e as autoridades imediatamente

Ao perceber que perdeu o celular, foi furtado ou vítima de roubo, entre em contato com seu banco via canais de atendimento, que podem ser call centers ou acesso ao internet banking de outro dispositivo/ plataforma para solicitar o bloqueio da conta e cartões. “No Mercado Pago, por exemplo, é possível bloquear a conta por meio do site oficial: Link ou pedindo que a sua pessoa de confiança realize a denúncia por você, é um processo rápido e seguro”, destaca Fabiana Saenz.
 

Veja o passo a passo:

Passo 1: acessar de qualquer dispositivo o site do Mercado Pago

Passo 2: sem precisar fazer login, você pode reportar a perda ou roubo do celular

Passo 3: clique em começar para reportar o ocorrido

Passo 4: coloque o email que utiliza para se logar a conta

Passo 5: escolha o meio de comprovar que a conta pertence à você: reconhecimento facial ou envio de documento ou e-mail validando identidade


O banco digital também mantém canais de atendimento oficiais, dentro e fora do aplicativo, para eventuais dúvidas e orientações: site (www.mercadopago.com.br/ajuda); botão ‘Ajuda/Fale Conosco’ no aplicativo e site, para contato por chat ou e-mail; ou ainda pelo telefone (0800 637 7246).


Dia do Sertanejo: 4 dicas para prolongar a vida dos acessórios de couro

 Saiba como cuidar bem do tecido e garantir o visual perfeito para a data


O Dia do Sertanejo é comemorado no dia 3 de maio e sabemos que o sertanejo adora roupas e botas de couro. No passado, os sertanejos utilizavam do couro para se proteger do sol e dos espinhos, mas com o passar dos anos as peças do tecido se tornaram parte da identidade sertaneja e também itens de estilo. Por isso, nada melhor do que aprender a fazer esses itens durarem por muito mais tempo.

Para ajudar na manutenção das peças e acessórios, reunimos dicas de Elvis Barreto, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Reckitt Industrial, fabricante da marca Nugget, que vão fazer o couro durar ainda mais tempo.

Segundo Elvis, as peças podem apresentar rachaduras e desidratação se não tiverem os cuidados necessários, além de ficarem esbranquiçadas e manchadas.

 

Confira as principais dicas:

  • Evite colocar as peças na máquina de lavar roupa para evitar manchas e amassar o couro. Caso o tecido precise de limpeza, prefira utilizar um pano úmido.
  • Para uma manutenção mais intensa, o indicado é utilizar uma pasta própria para couro que vai deixar uma hidratação mais profunda na peça. Após passar a pasta por todo o couro é necessário deixar secar naturalmente antes de polir com um pano macio.
  • Os produtos líquidos para couro ajudam na manutenção semanal dos itens. Eles já vem com o aplicador correto e é só passar uma camada na peça. Isso auxilia na hidratação do item e na revitalização da cor. Além do clássico preto, o produto está disponível em marrom, branco e incolor - para todas as cores de couro.
  • O couro precisa respirar e por isso é necessário guardar em locais arejados e com espaço. O ideal é tirar a peça do armário a cada 3 meses para ventilação. Se for armazenar em capas, prefira as de tecido como TNT ou tule, que deixam a peça respirar.

Sem manejo adequado, Cerrado se descaracteriza e área fica menos resiliente às mudanças no clima

 

Cerradão de Assis: alta densidade de árvores finas
 (
foto: Giselda Durigan/Unicamp)

Estudo conduzido ao longo de 14 anos mostra que a transformação da vegetação típica da savana em ‘cerradão’ – uma formação florestal pobre em biodiversidade – ocorre de forma rápida; mata fica menos resistente a secas e queimadas


Com o acelerado processo de destruição do Cerrado e a falta de manejo adequado das áreas remanescentes do bioma, extensas porções do território brasileiro estão se transformando em cerradão – uma formação florestal pobre em biodiversidade, na qual espécies típicas do Cerrado se misturam com espécies generalistas, que ocupam matas de galeria e outras estruturas.

Cientistas se perguntam se o cerradão é capaz de preservar a biodiversidade do Cerrado; ou se tende a evoluir para um tipo de floresta biodiversa, semelhante à Mata Atlântica; ou nem uma coisa nem outra.

Um estudo de longo prazo enfocou o tema. E investigou as mudanças registradas ao longo de 14 anos em 256 parcelas, totalizando uma área amostral de 10,24 hectares, em um cerradão localizado no interior de uma Unidade de Conservação do Estado de São Paulo: a Estação Ecológica de Assis.

O trabalho foi publicado no periódico Forest Ecology and Management.

Concebido e supervisionado pela professora do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) Giselda Durigan, o estudo faz parte do projeto de doutorado do primeiro autor, Francisco Ferreira de Miranda Santos. E, entre outros colaboradores, teve a participação de Ricardo Ribeiro Rodrigues, orientador de Miranda Santos.

O local estudado pelo grupo está protegido do fogo há pelo menos 60 anos e não se beneficiou, portanto, da realização de queimadas regulares criteriosas (com zoneamento da área total e cronograma de queima em datas apropriadas, em sistema de rodízio), que hoje se reconhece ser uma técnica de manejo da maior importância para a preservação do Cerrado (leia mais em: agencia.fapesp.br/25865).

Sem queimar durante todo esse tempo, as árvores se adensaram e cresceram: as modificações na estrutura da comunidade vegetal e na composição das espécies foram avaliadas pelo grupo da Unicamp.

Durigan enfatiza o empenho dos pesquisadores. “Estudos de dinâmica de florestas são, por natureza, demorados. As mudanças são lentas e é preciso esperar, pacientemente, que a floresta nos conte sua própria história. O desafio é compreender como os extremos de calor e frio, excesso ou falta de chuvas, vendavais, ou a simples competição entre as próprias árvores, disputando recursos como luz, água e nutrientes, vão direcionando as mudanças no tempo. Além da paciência, esses estudos exigem também disciplina e trabalho árduo para coletar dados em diferentes ocasiões. E, depois, inspiração e embasamento teórico para formular hipóteses e interpretar o que os dados mostram”, diz.

O tamanho da área estudada (mais de 10 hectares) e o número de árvores identificadas e medidas (mais de 20 mil) fizeram desse estudo um grande desafio. “A cada ocasião de medição, uma equipe de quatro pessoas trabalhava cerca de um ano para medir novamente todas as árvores, substituir a numeração perdida, identificar e marcar novos indivíduos, encarando chuva, espinhos, carrapatos, bernes, buracos de tatus etc. Depois, fazendo disso o objeto de seu doutorado em ecologia na Unicamp, Miranda Santos passou meses na frente do computador, organizando o gigantesco banco de dados, detectando inconsistências, atualizando a nomenclatura das espécies, pareando as medições feitas em diferentes ocasiões para saber a história de cada árvore”, conta a pesquisadora.

Esse relato é interessante porque ajuda a desfazer a falsa ideia de que o processo científico seja uma avenida reta. Depois que um estudo é publicado, exceto pelas dificuldades inerentes à linguagem técnica, tudo parece simples. Mas, para chegar a tal simplicidade, muito esforço é requerido. Durigan conta que Miranda Santos e ela encararam juntos o desafio de corrigir um erro histórico na malha de coordenadas das 256 parcelas, que se arrastava desde o início e dificultava ainda mais o trabalho. “Só tinha uma solução: entrar na mata, procurar as árvores numeradas dentro de algumas parcelas, mapear sua posição real e comparar com a posição delas no mapa. Foi assim que descobrimos que o erro era muito fácil de corrigir: bastava girar a malha de coordenadas 90 graus para a esquerda e tudo voltava ao seu devido lugar.”

Como resultado do estudo, os pesquisadores descobriram que, em 14 anos, mais da metade das árvores que existiam no levantamento inicial já haviam morrido. E outras 10 mil, aproximadamente, haviam nascido e crescido até atingir 5 centímetros de diâmetro. Embora 14 anos possam parecer um intervalo longo na escala da vida humana, eles constituem um intervalo muito curto para uma reconfiguração vegetal tão grande. Em outras palavras, uma vez desencadeada, a degeneração do Cerrado em cerradão pode ser bastante rápida.

“O número total de árvores diminuiu ao longo do tempo. A competição imposta pelas árvores grandes causou a morte das pequenas. O resultado dessa ‘guerra’ é que vencem as maiores, que continuam crescendo e acumulando biomassa e carbono. Porém, as maiores árvores do cerradão não são grandes como as das florestas tropicais, raramente ultrapassando 30 centímetros de diâmetro. Essas praticamente triplicaram depois de 14 anos”, informa Durigan.

Segundo a pesquisadora, o estudo mostrou que não é só a estrutura que muda. Mas também a composição das espécies. Enquanto as espécies típicas de floresta e as chamadas generalistas, que toleram a sombra, continuam chegando e proliferando, as espécies típicas de Cerrado vão desaparecendo, torturadas pela escuridão. “As raras árvores de Cerrado que ainda estão em pé não deixam descendentes, porque não germinam ou não crescem à sombra. Lá se vão os pequizeiros, as mangabeiras, as curriolas, o barbatimão, as paineirinhas, entre muitas outras árvores icônicas”, conta.

Árvore típica do Cerrado oprimida pelo dossel do cerradão
(
foto: Giselda Durigan/Unicamp)

O que significam essas mudanças do ponto de vista da conservação? “Primeiro, que não se pode esperar que essa área contribua para a conservação da flora do Cerrado. O ambiente sombreado do cerradão é um ambiente hostil para espécies típicas da savana brasileira. Ainda que a riqueza de espécies tenha aumentado em quase 10%, a perda de árvores de Cerrado é dramática e irreversível. Segundo, que é preocupante esse acúmulo contínuo de biomassa em uma região de solos arenosos e profundos, que não são capazes de reter a umidade”, responde Durigan.

Isso significa que o cerradão é mais vulnerável ao colapso em episódios de seca prolongada do que os Cerrados abertos. Desnecessário lembrar que estamos, cada vez mais, em um contexto de crise climática global, no qual eventos extremos tendem a ocorrer com frequência crescente. Quanto mais biomassa arbórea, maior é a interceptação da chuva pelas copas e maior é o consumo de água pelas árvores. Se entra menos água e o consumo aumenta, menor será a duração do estoque de água armazenada. Ou seja, se uma seca de cinco meses não afeta as árvores em um Cerrado aberto, a mesma seca pode ocasionar mortandade elevada no cerradão.

“Se as mudanças climáticas na região caminhassem para aumento e melhor distribuição das chuvas, essa nova floresta seria compatível com as condições ambientais locais. Porém, as alterações que já estão sendo sentidas na região trazem temperaturas nunca vistas, obrigando as árvores a consumir ainda mais água, com as chuvas escasseando, de modo que a probabilidade de colapso vai se tornando cada vez maior. Se morrem muitas árvores, o carbono que elas fixaram volta para a atmosfera. Além disso, muita madeira morta faz aumentar a probabilidade de incêndios catastróficos. Diferentemente do Cerrado típico, o cerradão não é uma vegetação adaptada ao fogo. Se queimado em condições extremas, passa a funcionar como uma floresta degradada”, pondera a pesquisadora.

E Rodrigues comenta: “O artigo em pauta, expressão de um grande esforço pessoal do doutorando Miranda Santos, é o primeiro que apresenta a dinâmica de uma parcela permanente de mais de 10 hectares contínuos do cerradão paulista, com dados surpreendentes da velocidade, intensidade e direção das mudanças na composição de espécies arbóreas ao longo de um período temporal. Trata-se de uma grande contribuição para sustentar boas políticas públicas de conservação e restauração da biodiversidade, em um contexto desafiador de mudança climática”.

Rodrigues destaca que o estudo consolida cientificamente uma hipótese já cogitada pelos pesquisadores, mas que ainda não havia sido totalmente testada nessa escala: que a atitude simplista de apenas proteger a biodiversidade, isolando os fragmentos naturais ou restaurados de qualquer perturbação antrópica, mas ignorando o contexto histórico e cultural de manejo sustentável de ecossistemas naturais, pode não ser a melhor solução, inclusive para a biodiversidade.

O estudo recebeu apoio da FAPESP por meio do Projeto Temático “Diversidade, dinâmica e conservação de árvores em florestas do Estado de São Paulo: estudos em parcelas permanentes”, coordenado por Rodrigues.

O artigo Tree community dynamics in the cerradão (2002-2016): A case of biome shift pode ser acessado em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378112724000082?via%3Dihub. 



José Tadeu Arantes
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/sem-manejo-adequado-cerrado-se-descaracteriza-e-area-fica-menos-resiliente-as-mudancas-no-clima/51546


Prefeitura de SP abre programa de parcelamento incentivado de dívidas

Freepik
Débitos tributários e não tributários poderão ser quitados com descontos de até 95% em juros e multas. Adesão ao programa pode ser feita até 28 de junho

 

A Prefeitura de São Paulo abriu na segunda-feira, 29, o Programa de Parcelamento Incentivado de 2024 (PPI 2024), que dará possibilidade de descontos de até 95% em juros e multas para pessoas que pagarem à vista débitos atrasados como IPTU e ISS.

Os contribuintes da cidade poderão se inscrever no programa até 28 de junho em um cadastro realizado pela internet.

Segundo a gestão municipal, o PPI 2024 irá permitir a regularização de dívidas em créditos tributários e não tributários, constituídos ou não, inclusive os inscritos em Dívida Ativa, ajuizados ou a ajuizar, desde que o fato gerador tenha ocorrido até o dia 31 de dezembro de 2023.

Não poderão ser incluídos no PPI 2024 os débitos referentes a obrigações de natureza contratual, infrações à legislação ambiental, ISS do Simples Nacional, multas de trânsito, débitos incluídos em transação celebrada com a Procuradoria Geral do Município e débitos incluídos em PPI anteriores ainda não rompidos.

A Prefeitura irá disponibilizar três faixas de descontos diferentes, conforme o número de parcelas mensais selecionadas. Há possibilidade de pagamentos em parcela única, de duas a 60 parcelas ou de 61 a 120 parcelas.

Os valores mínimos estabelecidos para cada parcela são de R$ 50,00 para pessoas físicas e R$ 300,00 para pessoas jurídicas.

As faixas também são diferentes para débitos tributários e débitos não tributários.


DÉBITOS TRIBUTÁRIOS

- Pagamento à vista: Redução de 95% do valor dos juros de mora, de 95% da multa e, quando o débito não estiver ajuizado, de 75% dos honorários advocatícios;

- Pagamento em até 60 parcelas: Redução de 65% do valor dos juros de mora, de 55% da multa e, quando o débito não estiver ajuizado, de 50% dos honorários advocatícios;

- Pagamento em até 120 parcelas: Redução de 45% do valor dos juros de mora, de 35% da multa e, quando o débito não estiver ajuizado, de 35% dos honorários advocatícios, na hipótese de pagamento em 61 a 120 parcelas.


DÉBITOS NÃO TRIBUTÁRIOS

- Pagamento à vista: Redução de 95% do valor dos encargos moratórios incidentes sobre o débito principal e, quando o débito não estiver ajuizado, de 75% dos honorários advocatícios;

- Pagamento em até 60 parcelas: Redução de 65% do valor atualizado dos encargos moratórios incidentes sobre o débito principal e, quando o débito não estiver ajuizado, de 50% dos honorários advocatícios;

- Pagamento em até 120 parcelas: Redução de 45% do valor dos encargos moratórios incidentes sobre o débito principal e, quando o débito não estiver ajuizado, de 35% dos honorários advocatícios.

Os valores em caso de parcelamento terão acréscimo no valor extra que inclui juros, calculados usando a taxa de referência Selic, mais 1% para o mês do pagamento. As parcelas serão pagas mensalmente em valores iguais.

 

Estadão Conteúdo

 

Integrantes das Redes de Atendimento do Sebrae esclarecem dúvidas sobre Domicílio Eletrônico Trabalhista

A partir de agosto, os MEI passarão a receber as notificações da Secretaria de Inspeção do Trabalho pela ferramenta desenvolvida pelo governo federal


A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) passará a divulgar notificações e informes pelo Domicílio Eletrônico Trabalhista (DET) para empresas do Simples Nacional a partir de 1º de maio e, para microempreendedores individuais (MEI) e empregadores domésticos, começando em 1º de agosto. Instituído pelo governo federal, o sistema vai proporcionar mais transparência e eficiência no relacionamento entre auditores fiscais do trabalho e empregadores, a partir da digitalização de serviços. A informatização dos processos é novidade e, para sanar dúvidas, o Sebrae reuniu, nessa terça-feira (30), integrantes das Redes de Atendimento para uma live com representantes dos Ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP).

A gerente adjunta de Relacionamento com o Cliente do Sebrae Nacional, Milva Capanema, abriu o debate afirmando que a informação é a melhor forma de se comunicar. “O Sebrae é uma instituição em que o micro e pequeno empresário confia, então a gente precisa ter as informações mais sólidas para passar para eles”, salientou.

De acordo com Alexander Melo, analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, as dúvidas mais frequentes são em torno de uma possível multa para empregadores que não efetivarem o cadastro. “Não há nem regramento, dispositivo legal, que permita à auditoria fiscal do trabalho multar por falta desse cadastro. O que acontece é que a gente pode mandar uma notificação de fiscalização para a empresa através do DET, a empresa não ficar sabendo e aí vai passar o prazo. A multa seria por não atender à notificação”, esclareceu o auditor-fiscal do trabalho Bruno Carlo Wanderley.

Segundo o também auditor-fiscal do trabalho Audifax Franca Filho, a atualização é bastante simples e tem a finalidade de o empregador informar um contato de e-mail para o qual será enviado alertas para as comunicações da Inspeção do Trabalho. “O Domicílio é a revolução na comunicação entre Secretaria de Inspeção do Trabalho e os administrados”, frisou. Ainda conforme ele, a multa pode ocorrer caso as notificações não sejam atendidas dentro do prazo. “O auditor vai solicitar documento para uma data limite que, regra geral, é posterior à data da ciência, que são 15 dias apresentados de maneira automática”, esclareceu.

De acordo com Wanderley, são milhões de empregadores qualificados como MEI e empregador doméstico. “Talvez por terem uma complexidade menor, do ponto de vista empresarial, necessitavam de um pouco mais de tempo para se adequarem e encontrarem informações”, justificou a prorrogação do prazo que, a princípio, seria 1º de maio deste ano.


Serviços digitais

Alexander Melo também ressaltou que a ferramenta traz novos serviços digitais e vai “facilitar a vida dos empreendedores nesse trato com a questão trabalhista”. Exemplo disso é o Livro de Inspeção do Trabalho Eletrônico (eLIT) que, segundo Wanderley, substitui integralmente o físico. O auditor fiscal do trabalho destacou que a plataforma vai contribuir para a prestação de serviços e na disseminação de informações do interesse dos empregadores, sejam micro ou pequenos empresários.

“Eu acredito que os empregadores, de modo geral, vão querer acessar a plataforma, independentemente de ser a forma de comunicação com a fiscalização. Ele pode precisar de uma certidão, fazer uma autorregularização ou acompanhar a vida da empresa como uma forma de gestão. Além de ser gratuito, o cadastro e o acesso são muito simples.”

Para fechar o debate, o coordenador-geral de Programas de Fomento do MEMP, Paulo Henrique Barbosa da Silva, disse que essa iniciativa reflete o “uso da tecnologia pelo governo para facilitar a vida do trabalhador” e pediu colaboração para a inclusão digital de todos os trabalhadores.  


Próximos passos  

O Sebrae está elaborando um manual com perguntas frequentes sobre o assunto para que não reste nenhuma dúvida entre os empregadores. “Nosso trabalho é transformar essas informações para a forma mais acessível possível”, afirmou a coordenadora do Núcleo de Simplificação do Sebrae, Helena Rego. Ainda segundo ela, o Sebrae está em tratativas com o governo federal para unificar os três Domicílios Eletrônicos que existem – Trabalhista, Tributário e Judicial. “Já estamos avançando com o Ministério da Gestão para ver se a gente consegue fazer esse trabalho, até porque é o mesmo cidadão, conversando com o mesmo governo, então é importante que seja o mesmo domicílio”, argumentou.


Lei nº 14.457/2022 obriga as empresas a promoverem treinamentos de combate ao assédio

Angela Carmo, especialista em desenvolvimento humano, ajuda empresas a criar redes de apoio no combate ao assédio e outras formas de violências no trabalho


Não é de hoje que assédio é uma temática que desperta interesse e curiosidade no ambiente corporativo. A diferença é que desde 2022 deixou de ser assunto da hora do café e dos tribunais para se integrar à pauta diária das companhias. Isso porque em setembro de 2022 entrou em vigor a Lei nº 14.457/2022 que obriga as empresas a promoverem treinamentos de combate ao assédio, bem como implementar canais para recebimento de denúncias de assédio sexual e outras formas de violência, tais como assédio moral ou discriminações no ambiente de trabalho.

A nova legislação determina que os membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) – agora denominada Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio –, realizem treinamento sobre combate ao assédio. “É atributo das companhias promoverem a capacitação, orientação e sensibilização de todos os empregados sobre temas relacionados à violência, ao assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho no mínimo a cada 12 meses”, afirma Angela Carmo, fundadora do Instituto MVV, especialista em desenvolvimento humano. Segundo ela, todas as empresas com CIPA, independentemente da área ou porte, devem cumprir a legislação.

“Mais do que cumprir com as exigências impostas pela Lei, as empresas precisam entender o custo que o assédio, seja ele sexual ou moral, tem para a companhia, além dos malefícios para o agredido”, afirma Angela. “Uma empresa com ambiente de trabalho tóxico registra altos índices de depressão, ansiedade, rotatividade e absenteísmo entre os funcionários, além de queda nos índices de produtividade e impacto negativo da imagem frente ao mercado”.

A especialista observa, entretanto, que falar sobre prevenção de assédios exige uma abordagem séria, mas extremamente sutil. Mais do que abordar as questões legais é preciso  treinar os funcionários para que atuem como uma grande rede de apoio, desta forma deixamos de ver essa capacitação exclusivamente como uma obrigação, mas sim como um compromisso, que gera benefícios para todos.  Uma capacitação qualificada é  capaz de melhorar o ambiente profissional, os índices de engajamento, produtividade e, consequentemente, os resultados. “E ao contrário do que muitos imaginam, não se trata de um treinamento exclusivo para as mulheres ou lideranças. É responsabilidade de todos integrar a rede de apoio”, afirma. “A lei vale para os dois lados, uma vez que os homens também sofrem assédio”.

Em sintonia com o RH das companhias, Angela realiza treinamentos que trazem à tona os conceitos de importunação, assédio moral e sexual, além de abordar de maneira leve, temas delicados como homofobia e racismo. “São palestras com duração de 2 horas, com muitos exemplos práticos, que ajudam a capacitar as pessoas para serem capazes de lidar com situações de assédio de maneira eficiente.  Vamos além das leis, o foco principal da palestra é formar redes de apoio e desenvolver as habilidades de comunicação não violenta e inteligência emocional que contribuem para melhorar o comportamento de todos e criar um ambiente mais saudável”, afirma a especialista.

Além do treinamento sobre prevenção de assédios, Angela também ministra palestras que ajudam a desenvolver habilidades comportamentais. Entre as empresas que já investiram em suas palestras estão: Metalúrgica Golin, Microlins, Apubra – Associação Pizzarias Unidas do Brasil e Prefeitura de Guarulhos. 



Angela Carmo - formada em marketing, com especialização em Desenvolvimento Humano, Inteligência Emocional e Comunicação Interpessoal. É responsável pelo Projeto Vencendo a Violência, criado com o objetivo de empoderar mulheres vítimas de violência doméstica e em situação de vulnerabilidade, levando-as a conhecer o próprio potencial e resgatar seus objetivos de vida, a partir de técnicas de meditação, planejamento e marketing pessoal. Foi a partir da criação desse projeto que Angela passou a dedicar-se ao combate a violência e adquirir mais conhecimentos sobre esse tema. Desde 2022 já foram impactadas mais de 1.000 mulheres.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Dia do Trabalhador: 3 estados brasileiros não possuem nenhum feriado remunerado; confira a lista

Região norte do país se destaca nos números


No dia 01 de maio é celebrado o Dia do Trabalhador. A data é comemorada internacionalmente e é dedicada a homenagear os trabalhadores de todas as categorias e segmentos do mercado. Muitos aspectos do universo do trabalho são lembrados na data, especialmente aqueles que falam sobre os direitos que são reservados a toda a classe.  

Assim como no dia simbólico, que é marcado por um feriado nacional, a lei prevê que os trabalhadores não devem exercer suas funções em feriados, podendo ser eles internacionais, nacionais, estaduais ou mesmo municipais, sendo preservado o direito do descanso com garantia da remuneração. Aqueles que trabalharem em feriados, conforme garante a legislação, devem receber o valor respectivo à diária em dobro. 

No entanto, inegavelmente, feriados são datas importantes para o descanso dos trabalhadores, que muitas vezes anseiam pelas datas para conseguirem recobrar as energias ou poder fazer alguma programação diferenciada, que ganha ainda mais expectativa quando se formam os conhecidos feriadões. Neste sentido, a Onlinecurriculo, plataforma de currículos online, realizou um levantamento mapeando quais são os estados brasileiros que possuem mais feriados remunerados e quais trabalhadores do Brasil, por consequência, possuem mais dias de folga ao longo do ano.


  

Feriados Nacionais 

Ao todo, o Brasil possui dez feriados nacionais, além de cinco pontos facultativos. Uma das datas que entrou recentemente na lista de feriados do país foi o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, sancionado em dezembro de 2023. A data, celebrada no dia 20 de novembro, era considerada como um feriado estadual em muitas localidades brasileiras, e agora, por sua relevância histórica, passa a ser um dia de folga para todos os brasileiros.

 

Lista de feriados estaduais 

Abaixo, veja ranking com os estados que mais possuem feriados estaduais, além da descrição das datas para cada uma das localidades:


Acre: 7

  • 20/01: Dia do Católico;
  • 27/01: Dia do Evangélico;
  • 08/03: Dia Internacional da Mulher;
  • 15/06: Aniversário do Acre;
  • 06/08: Revolução Acreana;
  • 05/09: Dia da Amazônia;
  • 17/11: Assinatura do Tratado de Petrópolis (facultativo).

 

Alagoas: 5

  • 24/06: Dia de São João;
  • 29/06: Dia de São Pedro;
  • 16/09: Emancipação de Alagoas;
  • 30/11: Dia do Evangélico;
  • 08/12: Dia de Nossa Senhora da Conceição.

 

Amapá: 4

  • 19/03: Dia de São José;
  • 15/05: Dia de Cabralzinho;
  • 25/07: Dia de São Tiago (facultativo);
  • 13/09: Aniversário de criação do ex-território federal do Amapá.

 

Amazonas: 2

  • 05/09: Aniversário do Amazonas;
  • 08/12: Dia de Nossa Senhora da Conceição.

 

Bahia: 1

  • 02 de Julho - Independência da Bahia.

 

Ceará: 2

  • 19/03 (Domingo) Dia de São José;
  • 25/03 (Sábado) Data Magna do Ceará.

 

Distrito Federal: 2

  • 21/04 (Sexta) Fundação de Brasília;
  • 30/11 (Quinta) Dia do Evangélico (facultativo).

 

Espírito Santo: 2

  • 17/04: Nossa Senhora da Penha;
  • 23/05: Colonização do Solo Espírito-Santense (facultativo).

 

Goiás: 1

  • 26 de Julho - Aniversário de Goiânia.

 

Maranhão: 2

  • 28/07: Adesão do Maranhão à Independência da República;
  • 08/12: Dia de Nossa Senhora da Conceição.

 

Mato Grosso: 0

 

Mato Grosso do Sul: 1

  • 11 de Outubro - Criação do Estado e Aniversário do Mato Grosso do Sul.

 

Minas Gerais: 0

 

Pará: 1

  • 15 de Agosto - Adesão do Grão-Pará à Independência do Brasil.

 

Paraíba: 1

  • 5 de Agosto - Dia de Nossa Senhora das Neves - Aniversário da Paraíba.

 

Paraná: 0

 

Pernambuco: 2

  • 6 de Março - Revolução Pernambucana;
  • 24 de junho - Dia de São João.

 

Piauí: 1

  • 19 de Outubro - Dia do Piauí.

 

Rio de Janeiro: 3

  • Carnaval;
  • 23 de Abril - Dia de São Jorge, Padroeiro do Estado;
  • 16 de outubro: Dia do Comércio.

 

Rio Grande do Norte: 1

  • 3 de Outubro - Mártires de Cunhaú e Uruaçu.

 

Rio Grande do Sul: 1 

  • 20 de Setembro - Revolução Farroupilha - Proclamação da República Rio Grandense .

 

Rondônia: 1

  • 4 de Janeiro - Criação do Estado.

 

Roraima: 1

  • 05/10: Aniversário de Roraima.

 

Santa Catarina: 1

  • 11 de Agosto - Aniversário de Santa Catarina.

 

São Paulo: 1

  • 9 de Julho - Revolução Constitucionalista de 1932.

 

Sergipe: 1

  • 8 de Julho - Aniversário de Sergipe.

 

Tocantins: 3

  • 1 de janeiro: Instalação de Tocantins;
  • 8 de setembro: Nossa Senhora da Natividade, Padroeira do Tocantins;
  • 5 de Outubro - Criação do Estado - Aniversário de Tocantins.



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