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sábado, 6 de abril de 2024

10 maiores mitos no cuidado com os pets

Informações equivocadas sobre os animais influencia no modo como as pessoas entendem seus bichinhos


Quando o assunto é cuidado com os pets é muito fácil se perder entre verdades e mentiras. Porém, quando se trata dos cuidados com os queridos animais de estimação, discernir o mito da realidade é importante para seu bem-estar. Pensando nisso, a médica-veterinária clínica geral de Cães e Gatos no Veros Hospital Veterinário, Monique Beerens Abdul Ghani, listou nos 10 mitos comuns sobre cuidados com os pets.
 

1. Cachorro enxerga preto e branco? Na verdade, ainda não há um consenso sobre isso. Alguns estudos sugerem que os cães podem enxergar tons de azul e amarelo, enquanto outros indicam a possibilidade de perceberem tons de vermelho.


2. Gatos são mais ariscos que cachorros? Depende! Acredita-se que isso esteja mais relacionado a personalidade de cada animal, sua criação e ambiente em que ele vive.


3. Gatos não precisam tomar banho? Em geral, sim. Exceto em situações específicas, como banhos medicamentosos ou para raças como o Sphynx, popularmente conhecido como gato pelado.


4. Cachorra tem que cruzar para não ficar doente? Mito. A prevenção de doenças como câncer de mama e piometra, infecção uterina, é feita por meio da castração. Estudos apontam que se a castração das fêmeas for realizada antes do primeiro cio a chance de elas desenvolverem câncer de mama reduz em mais de 70%.


5. Mulher grávida não pode ter contato com gatos? Mito. A toxoplasmose não é transmitida pelo contato com o felino e sim o contato com as fezes do animal, caso estas estejam contaminadas. Além disso, é importante reforçar que a doença também é transmitida apenas pela ingestão de carne crua ou mal-cozida contaminada.


6. Cães comem grama quando estão com problemas gastrointestinais? Em alguns casos, sim. Mas, é importante observar outros sintomas como diarreia, vômito e desanimo, e procurar um veterinário, quando necessário.


7. Cães e gatos não podem conviver? Mito. Com a iniciação correta e monitoramento adequado, cães e gatos podem ser ótimos companheiros. Mas atenção, vale levar em consideração a personalidade de cada animal.


8. Dividir a cama com animais de estimação pode causar doenças nos tutores? Mito. Desde que o animal esteja saudável e em dia com suas visitas veterinárias, não há riscos significativos.


9. Pets não sentem frio devido à quantidade de pelo que possuem? Verdade. Os pelos funcionam como isolante térmico, mas quando o frio estiver extremo, é importante reforçar essa proteção.


10. Dar ossos de galinha para cães e gatos é certo? Mito. Os ossos de galinha podem representar perigo de obstrução ou perfuração intestinal nos pets, por isso é recomendado evitá-los.

Ao desmistificar ideias erradas e mitos comuns sobre cuidados com pets, é possível garantir que os pets vivam vidas saudáveis e felizes. “Ao educarmos a nós mesmos e aos outros, podemos criar um ambiente onde os cuidados com os animais sejam baseados em fatos e não em falsidades”, ressalta a médica.

Por isso, comprometa-se a cuidar dos pets com base na verdade, proporcionando-lhes uma vida repleta de amor, segurança e bem-estar genuíno. E sempre que tiver dúvidas, consulte um veterinário para garantir o bem-estar do seu companheiro de quatro patas. 



Veros Hospital Veterinário
Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4643, Jardim Paulista – São Paulo, SP.
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Empresa especializada em transporte de animais lista cinco mitos e verdade sobre viagens de pets

Fêmeas grávidas, viagens para o exterior e animais de grande porte são algumas dúvidas que surgem


A grande maioria das companhias aéreas autoriza a presença de animais na cabine, contanto que sejam de pequeno porte e tenham mais de quatro meses de idade e para garantir a segurança, cães e gatos devem ser acomodados em kennels adequados, posicionados sob o banco à frente do dono.

Embora os requisitos de documentação sejam semelhantes entre as companhias, há variações nas exigências de peso e tamanho do recipiente. Normalmente, é permitido levar apenas um animal por passageiro na cabine.

Em cada voo, até três animais domésticos (cães e gatos) podem ser aceitos, desde que tenham mais de quatro meses e estejam devidamente acomodados em kennels seguros e o peso total permitido varia conforme as políticas da companhia aérea.

Diante desse cenário, muitos mitos e verdades circulam sobre o transporte aéreo dos animais de estimação. A PETFriendly Turismo, empresa que planeja e organiza viagens por todo o mundo priorizando o conforto do animal, listou 5 questionamentos sobre o tema.


1. Certas raças são proibidas de viajar no porão?

Mito: Raças como Pug, Bulldog, Shih-tzu, entre outras de focinho curto, são consideradas braquicefálicas e têm suas viagens no porão um tanto complicadas. No entanto, algumas companhias aéreas oferecem o transporte por meio de modelos de carga viva, garantindo a segurança e o conforto dos animais.


2.Animais de grande porte podem viajar na cabine?

Verdade: Certas companhias aéreas permitem a presença de animais de grande porte na cabine, especialmente aqueles classificados como animais de assistência emocional ou de serviço, como cães guias. Essa permissão está sujeita a condições específicas, como o suporte emocional, que é restrito a apenas uma companhia aérea, com um limite de peso de até 12 kg. Além disso, é necessário que o tutor do animal possua visto americano, mexicano ou cidadania europeia. No entanto, quando se trata de animais de grande porte, apenas cães guias, destinados a auxiliar pessoas com deficiência visual, e cães de serviço psiquiátrico são permitidos.


3.Animais idosos não podem viajar?

Mito: Animais idosos podem desfrutar de viagens, mas é crucial garantir sua saúde e bem-estar antes de embarcar. É fundamental submeter o animal a um check-up veterinário completo para garantir que ele esteja em condições adequadas para viajar. Após a avaliação do veterinário e a liberação de que tudo está em ordem, o animal pode seguir viagem com segurança e conforto


4.É difícil levar cachorros e gatos para o exterior?

Verdade: Certos países têm exigências sanitárias mais acessíveis, mas viajar com seu peludo não se resume apenas a isso. Existem diversas considerações a serem feitas além das questões sanitárias.


5.Fêmeas grávidas podem viajar?

Mito: O embarque de animais gestantes não é permitido devido ao alto estresse que a viagem pode causar, colocando em risco a saúde da mãe e dos filhotes.


PETFriendy Turismo


Justiça nega vida digna para urso Robinho e impede sua transferência para santuário

 Perfil no Instagram dos ursos Lucy e Robinho

Fórum Animal é autor da ação judicial e considera sentença de 1ª instância uma violação ao direito e à dignidade do urso; entidade recorreu da decisão

 

O Fórum Animal recebeu com grande preocupação a notícia de que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) negou uma vida digna para o urso Robinho, ao impedir que ele fosse transferido para o santuário Rancho dos Gnomos.

 

Após quatro anos de tramitação de uma ação judicial movida pela ONG, a Justiça em 1ª instância tomou uma decisão que determina que Robinho deve permanecer no Zoológico de Goiânia.

 

A diretora jurídica do Fórum Animal, Ana Paula Vasconcelos, ressalta que Robinho vive confinado em um ambiente insalubre e quente, de dimensões pequenas, incompatível com o bem-estar animal. O urso nasceu em cativeiro, no Zoológico de Goiânia, e vive há mais de duas décadas encarcerado em condições precárias.

 

"A sentença mantém o Robinho em local inadequado, viola seu direito e dignidade", pondera a diretora jurídica. "Ele é um ser senciente que teve uma vida de sofrimento. Assim, se faz necessária uma análise além dos aspectos jurídicos, incluindo os aspectos morais".

 

O Fórum Animal já recorreu da decisão na Justiça. "É necessário que o Judiciário entenda, de uma vez por todas, que a sociedade evoluiu no trato com os animais. Esse posicionamento antropocêntrico em ver o animal como um patrimônio do município de Goiânia não condiz com o nosso avanço civilizatório", afirma Ana Paula Vasconcelos.

 

"Mesmo que um santuário já tenha oferecido espaço adequado para abrigar o urso, a Justiça insiste em mantê-lo como um objeto de divulgação dentro do Zoológico de Goiânia. Existe uma saída que permitiria bem-estar e mais liberdade para o Robinho, sem que ele fosse exposto ao público, mas infelizmente o Judiciário se negou a entender isso", diz o diretor-executivo do Fórum Animal, Taylison Santos.

 


Histórico do caso


Robinho nasceu no Zoológico de Goiânia, há mais de 20 anos. Ele só conhece muros, barulho, estresse, calor e exploração para o entretenimento humano. Imagine você existir apenas para ser observado por pessoas, sem poder vivenciar nada diferente?

 

A sociedade civil de Goiânia foi quem primeiro denunciou a terrível situação em que se encontrava o urso Robinho, inclusive pedindo ajuda ao santuário Rancho dos Gnomos. Após receber inúmeras denúncias, em 2020, o Fórum entrou com um processo judicial com o objetivo de permitir que Robinho fosse levado ao santuário, em um ambiente e um clima mais condizente com suas necessidades e sem exploração para visitações.

 

Uma liminar da Justiça chegou a reconhecer, ainda em 2020, que o clima de Goiânia não era adequado para o urso, um animal que não existe na fauna brasileira e que não está habituado às altas temperaturas no Centro-Oeste de nosso país. A decisão, porém, foi derrubada pouco depois.

 

Com a repercussão negativa e imagens chocantes do local onde o urso viveu por anos, o Zoológico de Goiânia mudou o urso Robinho de recinto, numa atuação que o Fórum Animal entende como uma "maquiagem" para evitar as acusações de maus-tratos.

 

"Esperamos que os julgadores reconheçam o sofrimento de um animal que foi condenado a um cativeiro cruel, mesmo sem ter cometido nenhum crime", afirma a diretora jurídica do Fórum Animal.

 

Sobre a entidade:


O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (Fórum Animal) é uma organização fundada há 23 anos visando reunir ativistas e fortalecer ações para a proteção de todas as espécies animais. Construiu uma rede de apoio a outras ONGs por todo o país, com mais de 100 organizações afiliadas que atuam pela defesa do meio ambiente e a proteção animal, prestando apoio técnico e lutando pelo reconhecimento da senciência e dignidade animal. 


É formada por uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos-veterinários, pesquisadores, especialistas em marketing, comunicação, gestão de projetos, advogados e biólogos. Com a missão de proteger os animais em todo o país, sem distinção de espécie, trabalhando para que eles sejam respeitados como seres sencientes, e lutando para reconhecer a dignidade animal.


Projeto de Castração da Ampara é Reiniciado com o Apoio da Cobasi e da PEDIGREE®

O Instituto Ampara Animal anunciou o reinício do projeto de castração móvel (UMAVET) em parceria com a Cobasi, pioneira no conceito de megaloja com produtos para pet, casa e jardim, e a PEDIGREE®, uma das maiores marcas de alimentos para cães do mundo, realizado nos dias 27 e 28 de março. Este projeto, marca uma colaboração importante entre organizações comprometidas com o bem-estar animal, visando o melhor atendimento para os tutores, animais e para a equipe veterinária que trabalha nas unidades. Com as melhorias significativas, as unidades móveis de atendimento da Ampara agora estão equipadas com maior conforto e tecnologia.


O Instituto Ampara Animal apresentou uma proposta abrangente de melhorias para os dois ônibus da Ampara, e ambas as empresas apoiaram essas iniciativas. O projeto incluiu melhorias no ônibus antigo e a construção do novo, abrangendo toda a parte estrutural interna, com o objetivo de garantir condições ideais para a realização de procedimentos veterinários importantes, como castrações. 

O evento inaugural deste projeto de castração aconteceu na Cobasi da Marginal Pinheiros, nos dias 27 e 28 de março. A castração foi realizada em colaboração com ONGs e protetores que foram previamente cadastrados, demonstrando o compromisso conjunto das organizações envolvidas com o controle populacional e o bem-estar animal. As duas empresas apoiadoras têm um compromisso perene com os animais: por meio da iniciativa social Cobasi Cuida, a varejista se dedica à proteção e cuidado animal há 25 anos, já a PEDIGREE® promove há 15 anos o programa PEDIGREE® Adotar é tudo de bom, responsável pela adoção de mais de 82 mil cães. 

“A Cobasi entende a importância de contribuir com a melhor qualidade de vida para os animais de estimação. Por isso, fomos pioneiros no setor em firmar parcerias com ONGs de cuidado animal. Dentro do nosso braço de responsabilidade social, o Cobasi Cuida, olhamos para o controle populacional, que é a base para minar o problema do abandono de pets. Estamos felizes em poder contribuir com o Instituto Ampara Animal neste importante projeto”, diz Daniela Bochi, gerente de marketing da Cobasi. 

A UMAVET, Unidade Móvel de Atendimento Veterinário, é o cerne deste projeto, oferecendo serviços veterinários essenciais, incluindo esterilização e vacinação, de forma gratuita para comunidades carentes e áreas não assistidas por clínicas veterinárias convencionais. Equipada com tecnologia de ponta e operada por profissionais altamente qualificados, a UMAVET tem como objetivo atender a uma média de 1.200 animais por mês, contribuindo significativamente para o controle populacional e a prevenção de doenças entre os animais de rua. 

As melhorias propostas para a UMAVET visam resolver desafios significativos, incluindo problemas com o ambiente pós-cirúrgico, como controle de temperatura, riscos durante condições climáticas adversas e custos recorrentes com consertos. As propostas incluem a troca de piso, melhorias nos sistemas de ventilação e a criação de um ambiente pós-cirúrgico adequado, com gaiolas de recuperação, áreas de limpeza e armazenamento de medicamentos. 

"A Mars tem um compromisso muito forte contra o abandono animal, e estamos orgulhosos em unir forças com a Cobasi e a AMPARA para alavancar ainda mais este projeto. Acreditamos que a castração é uma medida crucial para reduzir o número de animais abandonados e garantir que os animais recebam os cuidados necessários e tenham a chance de encontrar lares amorosos.", comenta Sarah Bonadio, Diretora de Corporate Affairs da Mars Petcare. 

Este projeto representa um passo importante na promoção do bem-estar animal e na redução do número de animais abandonados e sem lar. O Instituto Ampara Animal, em parceria com a Cobasi e a MARS, reitera seu compromisso de continuar trabalhando em prol dos animais mais vulneráveis. 


Sobre a Ampara Animal  

O Instituto Ampara Animal nasceu em 2010, com a missão de transformar a sociedade através de ações preventivas, gerando impacto positivo com suas ações focadas em educação, controle populacional e adoção de cães e gatos. Combater as mais variadas formas de violência contra a fauna, atuando com advocacy e elaboração de políticas públicas mais eficientes. Defender uma sociedade mais justa e ética, onde os animais sejam tratados com respeito, e possam coexistir com a espécie humana de forma equilibrada. Em 2015 se tornou a instituição que mais ajuda animais no país, ao se tornar uma "ONG mãe" que oferece suporte para mais de 530 abrigos em âmbito nacional. Em 2016, uma nova frente foi criada, a Ampara Silvestre, com foco em conservação ao reabilitar espécies silvestres para que possam ser devolvidas à natureza e também oferecer bem-estar aos animais condenados ao cativeiro.



Dia Mundial da Saúde: dicas para manter o bem-estar do seu pet

Imagem: Divulgação
Mars Petcare
Mars Petcare compartilha algumas orientações essenciais para garantir a qualidade de vida dos gatos e cães 


 

No mês de abril, ganham destaque as comunicações sobre qualidade de vida e os diversos fatores que podem afetar a saúde individual e coletiva, graças ao Dia Mundial da Saúde, celebrado no dia 7. Além dos cuidados pessoais e com a família, esta data pode ser um ótimo lembrete para proporcionar uma vida longa e feliz aos animais de estimação.

 

“Os pets são parte integrante de nossas vidas, e cuidar do seu bem-estar garante uma convivência harmoniosa e duradoura. Proporcionar alimentação balanceada, exercícios regulares e consultas veterinárias periódicas são passos essenciais para assegurar uma vida mais saudável e feliz”, conta Natália Lopes, Gerente de Comunicação e Assuntos Científicos da Royal Canin Brasil.

 

Em comemoração à data, a Mars Petcare, especialista em nutrição e bem-estar animal, detentora das marcas ROYAL CANIN®, PEDIGREE® e WHISKAS®, compartilha dicas para manter a saúde dos pets em dia. Confira!

 

Alimentação de qualidade: A nutrição sob medida é formulada para fornecer um nível adequado de nutrientes, como aminoácidos, ácidos graxos, fibras, vitaminas e minerais, conforme as necessidades específicas de cada animal. Vale ressaltar que gatos e cães têm necessidades nutricionais diferentes, específicas para cada espécie. Além disso, uma alimentação adequada pode ser adaptada de acordo com o porte ou raça, idade e condições de saúde do pet, o que contribui para um estilo de vida saudável.

 

Rotina de atividades físicas: A obesidade e o sobrepeso afetam mais de 50% da população mundial de pets, tornando-se um dos principais problemas de saúde enfrentados por gatos e cães. Após uma avaliação médico-veterinária adequada, a correção da alimentação associada à prática de exercícios físicos serão grandes aliadas para a perda de peso. Portanto, atividades físicas diárias são essenciais para o bem-estar físico, mental e psicológico dos animais e adotar uma rotina de caminhadas ou brincadeiras pode fazer uma grande diferença.

 

Acompanhamento veterinário regular: É recomendado manter anualmente consultas regulares com o Médico-Veterinário para check-ups. Os exames irão variar de acordo com a idade e condições clínicas do pet.

 

Vacinas: Manter o calendário vacinal do pet em dia, desde o início da vida e seguindo a orientação médico-veterinária, é fundamental para fortalecer sua imunidade e reduzir, assim, as possibilidades de contrair e desenvolver doenças. O protocolo vacinal deve ser indicado e orientado pelo Médico-Veterinário que acompanha o animal de estimação.

 

Mars


Gato quieto é sinal de alerta

Felinos tendem a reduzir sua movimentação em função da dor, que pode ser provocada pela doença articular degenerativa (DAD)
 

Diante da dor, cães e gatos têm comportamentos distintos. Os cachorros se movimentam, ainda que de forma precária. Já os felinos adotam a lei do menor esforço, como se pensassem “se está doendo, para que vou me mexer?”. Assim, eles encurtam seu movimento, evitam subir em estruturas mais altas e, de maneira geral, ficam mais quietos.

A doença articular degenerativa (DAD) também é denominada osteoartrite e popularmente conhecida como artrose. Embora esteja mais presente em animais idosos, estimativas dão conta de que 90% dos animais com mais de 12 anos possuem o problema e que felinos jovens também podem sofrer da enfermidade.

A artrose é o desgaste das cartilagens nas articulações, que tem como principal sintoma a dor crônica, provocando grande sofrimento. Nos felinos, as áreas mais atingidas são ombros, joelhos, cotovelos, quadris, a parte posterior das costas e os cotovelos, que equivalem aos calcanhares em humanos.

A DAD é a doença crônica mais prevalente entre os gatos, mas nem todos os tutores conseguem perceber seus sinais, o que atrasa o início do tratamento, e quando o tutor percebe a enfermidade, ela está avançada.

Em contrapartida, um tutor bem-educado a respeito das características de seu pet, comportamento, hábitos e doenças mais comuns é capaz de identificar sinais precoces dessa e de outras enfermidades, e poupar seu companheiro de sofrimento desnecessário. Essa é uma das razões que motivam a minha militância na área de educação em dor.

O diagnóstico no gato é uma soma das manifestações clínicas, dos achados no animal e da observação do tutor. Sem o tutor, não conseguimos chegar ao diagnóstico antecipado.
 

Tutores devem estar atentos a essas manifestações:

  • dificuldade ou hesitação para subir ou descer escadas; caminhar por escadas com lentidão;
  • diminuição na atividade de pulos ou não conseguir pular tão alto quanto antes;
  • corpo mais rígido;
  • animal menos ativo e brincalhão;
  • comportamento mais fechado, evitando contato ou maior dependência;
  • redução ou excesso de autolimpeza em uma área dolorida;
  • agressividade quando manipulado ou com outro animal;
  • eliminação inapropriada (não usa a caixa de areia para urina e/ou fezes).

 

Medidas preventivas

A literatura veterinária não apresenta de forma clara o que pode ser feito para evitar ou retardar o surgimento da osteoartrite, porém é sabido que certos hábitos podem antecipar ou agravar a doença.

Embora não haja estudos que comprovem a relação entre sobrepeso e dor nas articulações dos gatos, é recomendável evitar o ganho de peso.

Os ancestrais dos nossos gatos estavam na rua, fugindo, escondendo-se, caçando. Nós os domesticamos e impusemos nosso modo de vida a eles. Temos pouco tempo para dar atenção às necessidades dos pets e, como forma de compensação, nós lhes damos guloseimas. Dessa forma, os animais tendem a trocar massa magra por tecido adiposo e engordam, o que pode trazer complicações, em geral, para a saúde do animal. Além disso, é importante tomar cuidados com traumas, que são fatores de risco.

A casa também deve estar adaptada para os gatos: é preciso ter na parede uma série de objetos para eles escalarem, a comida deve estar em um ponto mais difícil para estimular o movimento.

 

Tratamento e controle

A dor crônica não tem cura, mas tem controle. O animal não precisa sentir dor todos os dias, mas ele terá crises ao longo da vida. A dor crônica pode se manifestar de três formas diferentes:

  • dor todos os dias;
  • dor todos os dias, intercaladas com crises de dores mais intensas;
  • dor recorrente, o animal não tem dor todos os dias, mas as crises ainda podem acontecer.

O melhor cenário é o da dor recorrente, na qual o gato pode ficar dias, semanas e até meses sem dor, e a crise geralmente acontece por falta de medicação, por exagero nas suas atividades físicas ou ainda em decorrência de dias mais frios.

A gestão da crise da dor é diferente da gestão da doença. O tratamento farmacológico serve para o alívio da dor. A dor crônica é tratada com medicamentos e técnicas não medicamentosas. Na terapia farmacológica são aplicados medicamentos de ação rápida para a fase inicial e, para a gestão das crises, por exemplo, os anti-inflamatórios.

Há também os medicamentos de ação mais lenta, que são utilizados continuamente e visam controlar os sintomas da doença, como os nutracêuticos e suplementos alimentares, amantadina e gabapentinoides. Nessa categoria, encontra-se o anticorpo monoclonal anti-NGF, o frunevetmab (Solensia®) que atualmente é considerado a primeira escolha no tratamento da osteoartrite felina. Esse medicamento reduz a quantidade de NGF (do inglês Nerve Growth Factor – fator de crescimento neural), o que resulta em alívio da dor. 

Destaco que, por mais que seja possível aliviar a dor com medicamentos, o animal precisa de reabilitação física porque os movimentos disfuncionais adquiridos para se proteger da dor cursam com intensas alterações na sua biomecânica corporal. Assim, a fisioterapia tem papel relevante para a qualidade de vida dos pets nessa condição.



Rodrigo Mencalha - médico-veterinário, especialista em dor e professor.


Conte suas histórias com seus pets

 

A "Coleção Pets", idealizada por Heloisa Hernandez do Nascimento, convida as pessoas a registrarem momentos marcantes ao lado de seus cães ou gatos, em um livro de perguntas e respostas


Como foi o primeiro dia de seu bichinho de estimação em casa? Quais mudanças aconteceram na sua rotina após a chegada dele? De que forma a presença de seu companheiro de quatro patas ajudou você a superar momentos difíceis? Heloisa Hernandez do Nascimento lançou a “Coleção Pets” para tutores celebrarem a vida de seus cães e gatos, revisitando memórias e documentando momentos inesquecíveis vividos com eles.

Os livros apresentam quatro variações: Meu doguinho e eu!, Minha doguinha e eu!, Meu gatinho e eu! e Minha gatinha e eu!. Enquanto as versões dos cachorros apresentam cenários ao ar livre, os modelos dos felinos são ambientados no interior das casas. Ambos propõem reflexões voltadas ao convívio com o pet, desde quando ter um bichinho de estimação era só um desejo à chegada em casa e dia a dia com ele.

Com capa dura, miolo costurado e desenhos em aquarela, as obras oferecem um espaço no fim de cada capítulo para os tutores colarem fotos dos pets, com o objetivo de registrar diferentes fases da vida do bichinho e as situações importantes que ele passou com a família. Trazem também uma tabela para se acrescentar notas relacionadas à vacinação e à saúde dele.

Os livros são como um resgate de memória e a celebração de um laço afetivo. Funcionam como um diário de recordações, em que cada um poderá guardar a sua história com o seu bichinho de estimação. Há espaço para fotos, desenhos e anotações pessoais, além de uma série de perguntas que ajudam você a se lembrar dos momentos mais especiais com o seu pet. (Heloisa Hernandez do Nascimento)

O conteúdo vai ao encontro de mudanças recentes nos núcleos familiares brasileiros, que hoje têm mais bichos de estimação e menos pessoas. Essa realidade já é percebida em dados: o Censo PET IPB 2022 indica que existem 149,6 milhões de pets nos lares. Este número é quase quatro vezes maior que a quantidade de crianças de até 14 anos no país, além da média de moradores de um domicílio ter reduzido para 2,79, de acordo com o IBGE.

“É possível, por exemplo, fazer um livro de memórias sobre uma viagem inesquecível, músicas favoritas, sobre a relação com os pais, filhos, cônjuge, sobre um período de vida... e, nesse sentido, por que não, sobre bichinhos de estimação e momentos vividos juntos? Há quem diga que os pets são os novos filhos de uma geração que muitas vezes opta por não ter descendentes biológicos, pelas mais variadas razões, transferindo amor aos seus bichinhos de estimação”, explica a autora Heloisa Hernandez do Nascimento. 

Divulgação
Heloisa Hernandez do Nascimento

FICHA TÉCNICA

Título: Meu doguinho e eu! | Minha gatinha e eu!
Autora: Heloisa Hernandez do Nascimento
Editora: Moah!
ISBN: 978-6598020408 | 978-6598020439
Formato: 20cm X 20cm
Páginas: 48
Preço: R$ 68,50
Onde comprar: Amazon | Loja Moah!



Sobre a autora: Heloisa Hernandez do Nascimento é fundadora da Moah! Editora, que publica livros de memória e da valorização do letramento científico. Formada pela Universidade de São Paulo (USP), foi cofundadora da empresa júnior de Editoração da universidade. Trabalha há mais de 20 anos com a produção de conteúdo textual e gráfico para obras literárias, websites, revistas e exposições.
Instagram: @moaheditora
LinkedIn: Heloísa Hernandez do Nascimento
www.moaheditora.com.br/


QUAL O MOMENTO CERTO PARA PROCURAR UMA TERAPIA DE CASAL? A PSICÓLOGA MICHELE BOUVIER FALA SOBRE O ASSUNTO

“SEMPRE DEVEMOS PROCURAR POR UMA PSICOTERAPIA, ASSIM TEREMOS UMA RELAÇÃO SEMPRE SAUDÁVEL, PSICOLOGIA É SAÚDE”, PONTUA A PROFISSIONAL

 

 

Não existe mais diálogo em seu relacionamento? O clima entre o casal não está bom? A libido está cada vez mais baixa? Então, chegou o momento de procurar uma ajuda psicoterapêutica e iniciar uma terapia de casal, que nada mais é do que um processo centrado nas soluções do casal, onde as pessoas são direcionadas ao poder da escuta e o cuidado com o parceiro (a) em um aconselhamento matrimonial.

 

“A psicoterapia de casal serve para identificar e cuidar de sintomas que por algum motivo levaram este casal à procura de um psicólogo, podendo ser inúmeras as questões. A psicoterapia não é um movimento para salvar casamentos, tampouco para se separar, como escutamos muito no contexto social. Ela vem com a missão de junto aos pacientes buscarem por soluções através de ferramentas que serão construídas e identificadas por eles próprios a partir da escuta clínica do profissional. Este processo em especial traz consigo a promoção do diálogo, algo que é perdido com o passar do tempo e as dificuldades encontradas na convivência relacional”, explica a psicóloga Michele Bouvier.

 

“Por vezes ao longo da terapia, camadas mais profundas são trazidas à tona, questões que afligem um dos parceiros muito antes da relação começar, mas que ficou lá escondida, adormecida em algum lugar, e com a intervenção clínica percebe-se que este traz interferências em todo o processo de construção da vida a dois. É isto, a psicoterapia não salva casamentos, esta é a verdade, mas ajuda certamente a todos os que a procuram a reconstruírem a autoestima individual e coletiva, ela tem o poder de trazer a luz dos pacientes suas potencialidades, e também aquilo que os derrubam, com isso entrega e constrói junto ao paciente, pontes para uma vida melhor e mais equilibrada”, acrescenta. 

 

Infelizmente, os casais procuram ajuda de um psicólogo quando literalmente a "casa está caindo", quando mal conseguem se olhar nos olhos ou se aproximarem com tantas dores que os atravessam. O trabalho para os profissionais é árduo, pois operar e encontrar um caminho propício em meio a brigas e muros que parecem quase indestrutíveis leva tempo, e exige paciência e principalmente a entrega de ambos os parceiros. Então, quando procurar pela terapia? Sempre.

 

Certamente, você já deve ter se questionado – existe algum perfil do casal que necessita iniciar o processo de terapia? “Não, a psicoterapia é para todos”, frisa a psicóloga Michele Bouvier. “Nós, inclusive, indicamos que um casal em crise, ou não, tenha o profissional psicólogo do casal, e façam suas terapias individuais com psicólogos distintos. Pois o processo quando direcionado ao casal, ou a família, por exemplo, este profissional atua no campo do coletivo ali presente, e não individualmente. Inclusive é bem comum que um dos cônjuges tente dominar por vezes o processo trazendo apenas questões de sua particularidade, isso ocorre muito no início das sessões onde o processo está sendo construído, e isso permite que possamos enquanto profissionais, identificar pontos fortes e aqueles que trazem situações prejudiciais na relação. Caso o casal não faça terapia individual, eu costumo trazer a indicação da importância deste processo, para seu autoconhecimento e autocuidado, independente de sua relação conjugal”, detalha a profissional. 

 

A psicoterapia pode atuar pontualmente e imediatamente em uma situação que exige atenção e escuta clínica redobrada naquele momento, assim como quando procuramos um médico, pois sentimos dor em algum lugar do corpo físico, o paciente procura o psicólogo, pois sente uma dor que não consegue nomear – uma dor invisível.  Essas dores e sintomas serão tratados e o paciente estará fortalecido para seguir seu caminho. Mas tudo depende de como este indivíduo, ou este casal consegue receber e trazer para si o processo terapêutico, pois não é uma pílula que se coloca na boca e engole, exige uma construção, e cada um tem seu tempo para que isso aconteça, para que as conexões passem a fazer sentido para ambos, pois falamos de um "casal" composto por "dois indivíduos" que foram constituídos e construídos de formas diferentes por suas famílias de origem e construção social.

 

E existe alguma diferença da terapia de um casal homoafetivo para um casal heterossexual? “Eu particularmente enxergo pessoas. Sendo assim, compreendo que a linguagem do ‘ser humano’ é a mesma, e os desconfortos de cada ser humano é individual e único. Não existe receita pronta para cuidar de construções e desconstruções psicoemocionais, mas posso compartilhar que temos uma gama enorme e profissionais que atuam em áreas distintas, assim como eu atuo na área de casal e família, violência doméstica e na área de psicologia hospitalar e oncológica, temos profissionais que atuam apenas com crianças, outros com adolescentes, outros com a maior idade, outros com psicomotricidade, temos certamente profissionais que se especializaram para o público Lgbtqia+, que talvez possam ter uma leitura e uma compreensão de questões que envolvem o social deste público de forma mais sensível que um profissional que desconheça por completo talvez. A escolha pelo profissional ocorre essencialmente a partir de algo que chamamos de ‘transferência’, quando ela ocorre a partir do paciente, ele saberá se é com aquele ou outro profissional que ele quer seguir seu acompanhamento”, detalha Michele Bouvier.

 

“Façam psicoterapia, ela traz a oportunidade de você se enxergar a partir de seu autoconhecimento, isso pode evitar inúmeras situações de conflitos para com sua continuação e construção de vida - Psicologia é Saúde”, finaliza.


 

Entenda por que falas comuns podem banalizar a bipolaridade

 

Psicólogo explica com mais detalhes o transtorno que atinge Selena Gomez, Mariah Carey, Demi Lovato, Britney Spears, entre outros famosos

 

Várias celebridades já assumiram publicamente o diagnóstico de bipolaridade a fim de quebrar os preconceitos associados à distúrbios mentais. Mesmo assim, comentários como “você é bipolar”, ditos para alguém que mudou de humor rapidamente são muito comuns. 

 

Tratar como trivial experiências vividas por quem sofre com esse diagnóstico é uma forma de banalização do transtorno. Estas situações contribuem para a desinformação e preconceito. Segundo Romário Santos, psicólogo da Clínica Mundo Neuropsi, a bipolaridade é uma condição clínica, psicológica, psiquiátrica e mental, caracterizada pelas mudanças extremas de humor, com sintomas de euforia, mania e até períodos de depressão profunda. Essas relações podem ser intensas e impactar de forma significativa a vida e o cotidiano daquele indivíduo.

 

Na maior parte dos casos, a bipolaridade afeta pessoas em todas as idades, podendo acompanhar o indivíduo em sua fase adulta. Nos diferentes quadros, que variam de acordo com o paciente, tanto as fases depressivas quanto as fases maníacas podem durar dias a até meses.  Além disso, por se tratar de um distúrbio complexo, a causa pode variar entre genética e ambientais. 

 

Santos enfatiza que diferentemente da fase depressiva, caracterizada por falta de energia, pensamentos de baixo valor à vida e desmotivação, durante os episódios de mania, a pessoa experimenta um momento acentuado de energia, irritabilidade, impossibilidade, autoestima inflada e existe a possibilidade de se envolver em atividades de alto risco. Além disso, o especialista completa que pode também ocorrer pensamentos acelerados e dificuldade em manter o foco.


Romário também cita que atribuir diagnóstico a si mesmo e aos outros pode dificultar aqueles que realmente sofrem com a doença ao diagnóstico e tratamento adequado, uma vez que na maioria dos casos, o indivíduo em sofrimento não consegue acessar informações sobre si mesmo. Além disso, o transtorno bipolar não possui uma cura, no entanto, pode ser controlado com um método mais preciso, contando com uso de medicamentos, terapia e mudanças no estilo de vida. Também é importante que a família e pessoas próximas consigam identificar os possíveis sinais da doença para ajudar na conscientização do paciente e levá-lo ao cuidado adequado.

 

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