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sexta-feira, 5 de abril de 2024

Passa muito tempo sentado? Especialista traz dicas de como sair da inércia

Divulgação
Bio Ritmo
Especialista técnico da Bio Ritmo conta como começar a se movimentar para garantir uma vida mais saudável e duradoura

 

De acordo com a Organização Mundal da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking do sedentarismo no mundo. Isso pode ser o resultado de uma série de diversos fatores, entre eles, o tempo em que os brasileiros passam sentados. Segundo um estudo da Onlinecurriculo, cerca de 49,90% dos entrevistados passam a maior parte do tempo do trabalho em cadeiras e muitos não realizam atividades físicas no seu tempo livre. 

Diversos fatores mostram que o corpo humano não foi projetado para ficar muito tempo sentado, pois isso reduz o fluxo sanguíneo e oxigênio, aumentando em até 80% o risco de morrer de alguma doença cardiovascular ou ter diabetes tipo 2. Além disso, pessoas com mais de 60 anos que passam mais de 10 horas sentadas podem ter mais chances de desenvolver demência. 

Bruno Baldin, especialista técnico da Bio Ritmo, marca fitness high end comenta: “A OMS - Organização Mundial de Saúde -, diz que 30 minutos de atividade física, de intensidade leve a moderada, a partir de duas vezes por semana, já é um bom começo para melhorar a qualidade de vida e evitar doenças relacionadas ao sedentarismo. Entre outros benefícios, o exercício físico pode aprimorar as relações sociais, reduzir a pressão arterial, o estresse, elevar a autoestima, confiança e regular o emocional.” 

No Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, o especialista traz dicas de como vencer o sedentarismo e conseguir uma vida mais saudável. Confira:


1. Encontre uma atividade que goste

Ninguém tem paciência para fazer o que não gosta. Dessa forma, é essencial encontrar a atividade ideal para cada gosto, pois isso irá motivar e animar você a não desistir. 

“Busque estabelecer uma rotina semanal, de quantas vezes na semana irá treinar, desde que seja uma rotina que consiga seguir fielmente. Assim, o profissional de educação física irá adequar conforme suas necessidades e objetivos”, diz Bruno.

 

2. A adaptação deve ser leve e sem exageros

Bruno comenta que os exercícios iniciais devem ser elaborados com menor complexidade, independente da atividade física escolhida, pois o corpo não está acostumado com aquela rotina – e essa máxima deve ser levada a sério especialmente no caso de sedentários, que estão saindo de um estado de pouca movimentação. 

“Todo esporte requer adaptação, por mais avançado que seja o praticante. O treino inicial ou de introdução, na musculação, por exemplo, pode durar por até 3 meses dependendo do nível de aptidão deste novo praticante e da frequência semanal que irá adotar. Uma opção de exercícios para iniciantes são os multiarticulares, pois trabalham mais de uma articulação envolvendo outros grupos musculares. Além disso, exercícios que sejam realizados em máquinas, também são vantajosos por conta do nível de complexidade ser menor, dando mais confiança e segurança”, completa o professor.

 

3. Intensifique a atividade com orientação profissional

Para quem já está adaptado e busca exercícios para a perda de gordura corporal, as melhores opções são os treinos intensos e que elevem a frequência cardíaca, pois estimulam a adaptação metabólica que é responsável pela diminuição dessa gordura. 

Segundo Bruno, treinos circuitados que forem executados na intensidade correta, promoverão a diminuição da gordura corporal. “A vantagem deste treino é que como ele alterna exercícios resistidos e cardio, atende essas premissas e ainda fortalece os músculos e articulações", esclarece. 

“As aulas coletivas, também podem ser grandes aliadas para complementar sua rotina de atividade, onde há várias opções que atendem muitas necessidades”, indica.

 

4. Tenha paciência

Seguir uma rotina de exercícios com o objetivo de obter melhores resultados não é fácil e muito menos rápido. É preciso ter paciência e adotar alguns costumes na rotina. Além dos exercícios, incorporar uma alimentação mais saudável e apropriada para cada tipo de pessoa e objetivo, diversificar os exercícios e movimentos e não menos importante, descansar, são uns dos elementos principais para se obter os resultados. 

“Use essa data como um novo recomeço. Praticar exercícios vai muito além da estética, é um estilo de vida que traz benefícios para a vida toda”, finaliza Baldin.

  

Bio Ritmo


7 sinais de que você precisa usar aparelho ortodôntico

Existem diversos tipos de aparelho e o tratamento é recomendado ainda na infância, em crianças a partir dos 6 anos de idade 

 

Um sorriso harmônico, dentes alinhados, vai muito além da estética. Em muitos casos, o problema acaba sendo perceptível, mas para quem sofre com problemas ortodônticos, nem sempre a necessidade de um aparelho acaba sendo visível, mas pode gerar outras consequências. Claudia Consalter, cirurgiã dentista e diretora executiva da OrthoDontic, explica que a respiração bucal, dores de cabeça ou no pescoço são sinais de dentes desalinhados, que precisam de atenção.

Para quem tem dúvida se sofre ou não com o problema, a dentista listou sete sinais de dentes desalinhados:


1. Dentes tortos
Um dos sinais mais claros de que alguém pode precisar do tratamento com aparelhos ortodônticos é, sem dúvidas, a presença de dentes tortos. Esse é um indicativo de que algo está errado na arcada do paciente que precisa ser avaliado. Através da análise de um ortodontista é possível saber se você vai precisar ou não iniciar o tratamento e qual tipo de aparelho é o mais indicado para cada caso.


2. Dentes separados
Dentes afastados uns dos outros também pode ser um indicativo da necessidade de usar aparelho. Muitas vezes, essa separação progressiva pode fazer com que os dentes localizados mais ao fundo ou na frente, dependendo de onde ocorre o afastamento, podem sobrepor um outro dente, gerando problemas graves para a mordida e consequências negativas para a saúde.


3. Mordida inadequada
O apinhamento, popularmente chamado de “dente encavalado”, um dos principais problemas com a mordida, pode alterar a estrutura mandibular e fazer com que a mordida seja prejudicada. A longo prazo, isso gera uma série de efeitos negativos: “Quando a oclusão dos dentes não está correta, os músculos mastigatórios precisam fazer esforços extras para que o paciente consiga mastigar corretamente. Com isso, toda a musculatura da cabeça e do pescoço fica sobrecarregada, podendo causar dores de cabeça ou no pescoço”, explica Consalter.


4. Dores na mandíbula
As dores na mandíbula podem ter muitas causas, entre elas os distúrbios da articulação temporomandibular (ATM) e, claro, problemas com dentes desalinhados ou mordidas inadequadas. Embora muitas vezes a cirurgia ortognática seja recomendada para solucionar tais ocorrências, em outras o uso de aparelhos ortodônticos é o suficiente para acabar com essas dores.


5. Dificuldade para falar
A dificuldade para falar é outro problema que também pode ser causado por desalinhamento dentário. As pessoas articulam as palavras por meio da utilização de diversas estruturas, entre elas a língua e claro, os dentes. Assim, quando eles se encontram fora de alinhamento, é possível que o paciente apresente dificuldade para a formação de sons que outrora eram emitidos sem maiores problemas.


6. Dores de cabeça
Para quem sofre com desconfortos e dores de cabeça que não parecem ter qualquer outra origem e não costumam passar com o uso de analgésicos, pode ser que você precise utilizar um aparelho ortodôntico e que a dor esteja sendo causada por compressão dos nervos da face.


7. Dores no ouvido
Zumbidos e dor de ouvido também são outros sintomas comuns que ocorrem com o desalinhamento dos dentes. Por serem estruturas muito próximas ao maxilar, os ouvidos também sofrem interferência de problemas nessa região.
Problemas de alinhamento dos dentes vai muito além da saúde bucal e precisa de atenção assim que um desses sinais forem percebidos. Segundo a diretora executiva da OrthoDontic, é possível iniciar o tratamento a partir dos 6 anos de idade e o tempo de uso do aparelho depende de cada caso. No entanto, estima-se que a média, por meio do aparelho tradicional, é de 36 meses.

  

OrthoDontic

ESPORÃO DE CALCÂNEO PODE DOER?

Você sabia que pode ter esporão e o calcanhar doer por outro motivo? O esporão de calcâneo acontece pelo excesso de pressão na região. Esse mesmo excesso de pressão sobre o osso do calcanhar também causa dores nos pés. Entenda e saiba como lidar com o problema.

 

A dor no calcanhar – em maior ou menor grau - atinge 47% da população. A informação foi levantada durante a pesquisa “Saúde e Qualidade de Vida e a relação com os Pés, Tornozelos e Joelhos”. O calcâneo é o osso do calcanhar. Ele é um osso grande, para poder suportar peso do corpo.

 

Porque o calcanhar dói.

 

Pressão – Entende-se por pressão o peso do corpo agindo sobre o osso do calcanhar ou sobre pontos específicos dos nossos pés. Numa situação de normalidade, não deve haver dor. Mas se a pessoa tem sobrepeso ou obesidade, a pressão sobre o calcanhar aumenta. O osso do calcanhar pode pressionar tecidos, ligamentos e até a fáscia plantar podendo causar dores nos pés. Informa Mateus Martinez, Diretor de Fisioterapia da Pés Sem Dor, no vídeo “Saiba tudo sobre Esporão de Calcâneo”. Outro motivo que faz aumentar a pressão sob o calcanhar é o tempo que a pessoa permanece em pé ou andando. Professores, enfermeiros, vendedores, corretores e outros profissionais que permanecem muito tempo em pé sofrem mais com dores nos pés, na região do calcanhar pelo excesso de pressão. Outro estudo feito pela Pés Sem Dor identificou que partir de apenas 3 horas em pé, 65% das pessoas relatam sentir dores nos pés e, para cada hora a mais em pé, há piora nas dores.


Impacto – Outro fator que pode provocar dores na região do calcanhar é o impacto. Ele pode ocorrer quando a pessoa tem pés muito chatos ou muito cavos, ou pela forma como a pessoa pisa: muito para dentro (pisada pronada) ou muito para fora (pisada supinada). Pessoas com pés planos, por exemplo, não contam com o arco dos pés para suportar o impacto enquanto caminham, explica Mateus Martinez. Algumas atividades físicas de impacto também podem causar dores nos pés, especialmente quando realizadas com calçados inadequados. Mesmo no dia a dia, nas atividades do cotidiano, calçados rígidos, com solados finos não ajudam a absorver o impacto podendo se tornar uma fonte de dores nos pés.


Como surge o esporão de calcâneo

Toda essa pressão e impacto sobre os pés, além de causar dores na região do calcanhar, podem contribuir para a formação do Esporão de Calcâneo: uma calcificação que se desenvolve embaixo do osso do calcanhar. O Esporão é uma reação natural do corpo à pressão e impacto que o calcanhar recebe no dia a dia, define Mateus Martinez. 


Em cerca de 50% dos casos, o esporão não causa dor!

O Esporão não surge de repente. Ele leva anos para se formar. E não necessariamente vai estar associado a dor. Muitas vezes a pessoa tem o Esporão, mas não sente dor nos pés. Ou, se sente, não é necessariamente por causa dele! O Esporão de Calcâneo vai causar dor se pressionar os tecidos que passam embaixo dele. Outra situação bem comum é o esporão pressionar a fáscia plantar, sendo às vezes, confundido com a Fascite Plantar ou provocando o surgimento dela.


Como resolver as dores no Calcanhar 

Com ou sem esporão, se você tem dores nos pés deve, primeiro, eliminar as causas, recomenda Mateus Martinez. 


Troque os calçados por modelos mais adequados – Essa é a medida mais imediata e simples. Troque as sapatilhas de solado fino e os sapatos sociais muito rígidos por modelos que ofereçam mais amortecimento. 


Reconsidere o tipo de atividade física – Reduza as atividades que possam impactar o calcanhar, como as corridas. Converse com seu Educador Físico para que ele reoriente o seu programa de atividades. Avalie também os tênis que você usa no treino. Talvez valha a pena investir num modelo que ofereça mais amortecimento.


Sente-se por 5 minutos a cada duas horas em pé – Se trabalha em pé ou andando, adote essas pequenas pausas para não sobrecarregar demais os calcanhares. 


Se estiver com sobrepeso, tente reduzir – A gente sabe que não é fácil perder peso. Mas viver com dores, também não é. Reduzir o peso significa diminuir a pressão sobre os calcanhares e, consequentemente, as dores nos pés.


Use palmilhas ortopédicas sob medida – As palmilhas sob medida da Pés Sem Dor são feitas com precisão digital, a partir de uma avaliação detalhada dos pés. Por isso, elas oferecem o tratamento ideal para resolver as dores nos pés e no calcanhar sem a necessidade de medicamentos ou intervenções. Como são feitas sob medida, elas respeitam todas as dimensões dos pés e vão agir exatamente naqueles pontos onde a dor acontece. A Palmilha sob medida da Pés Sem Dor dá suporte ao arco plantar redistribuindo a pressão para aliviar o peso sobre os calcanhares. Ela também pode incluir um amortecedor para reduzir o impacto no calcanhar. A palmilha sob medida também traz uma leve elevação que vai levar o peso do corpo para a frente, reduzindo a pressão sob o calcanhar, explica Mateus Martinez.

 



Pés Sem Dor
https://www.pessemdor.com.br/agendamento/
telefone 4003-8883.



Links úteis

Pesquisa – Saúde e Qualidade de Vida e a Relação com os Pés, Tornozelos e Joelhos - https://www.pessemdor.com.br/blog/palmilha-para-esporao/

Vídeo – Saiba tudo sobre Esporão de Calcâneo - https://youtu.be/GZqukW7ejOQ?si=kU377WUDMgtvxNpR

Pesquisa – O Trabalho e a Relação com os Pés, Tornozelos e Joelhos - https://www.pessemdor.com.br/o-trabalho-e-a-relacao-com-os-pes-tornozelos-e-joelhos/

Pisada Pronada - https://www.pessemdor.com.br/blog/pisada-pronada/

Pisada Supinada - https://www.pessemdor.com.br/blog/pisada-supinada/

Esporão de Calcâneo - https://www.pessemdor.com.br/esporao-de-calcaneo/

Palmilhas Ortopédicas para Esporão de Calcâneo - https://www.pessemdor.com.br/blog/palmilha-para-esporao/


Câncer de esôfago: tabaco e álcool são fatores de risco

 Abril é o mês escolhido para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico

 

O câncer de esôfago é o oitavo com maior incidência no mundo e atinge duas vezes mais homens do que mulheres. O órgão é o responsável por levar os alimentos ingeridos até o estômago e atravessa o pescoço e o tórax, terminando na parte superior do abdômen. Abril é o Mês de Conscientização sobre o Câncer de Esôfago e traz atenção para a doença, que é considerada grave e afeta, principalmente, pessoas a partir dos 50 anos. 

No estágio inicial, o câncer no esôfago é assintomático. À medida que a doença evolui, os sintomas podem ser confundidos com refluxo, o que muitas vezes ocasiona um diagnóstico tardio. De acordo com a Dra. Bruna Carone, médica oncologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), outros sinais da patologia são dificuldade para engolir, perda de peso, dor epigástrica (na "boca do estômago”) e queimação. Pessoas acometidas por esse tipo de câncer inicialmente sentem dificuldade para engolir alimentos sólidos - desconforto que, posteriormente, aparece também na ingestão de alimentos pastosos e, por fim, com qualquer tipo de líquido. Por conta disso, elas não somente perdem peso, mas geralmente têm anemia e desidratação.


Fatores de risco e diagnóstico 

Segundo a médica, alguns fatores podem funcionar como agravantes para o aparecimento do tumor. "Alcoolismo, tabagismo, consumo de bebidas muito quentes com frequência, obesidade e exposição a substâncias tóxicas ou radiação são alguns dos principais fatores de risco associados ao câncer de esôfago", afirma. Sobre o diagnóstico, Carone orienta que a detecção precoce é feita através de endoscopia. No procedimento, é introduzido na boca do paciente um tubo fino com uma câmera na ponta, que desce em direção ao esôfago. Caso o resultado seja positivo, outros exames serão solicitados para verificar se o câncer se espalhou para outros órgãos.

O tipo mais frequente do câncer de esôfago, responsável por 96% dos casos, segundo o INCA, é o carcinoma epidermoide (CEC), principalmente associado ao consumo de tabaco e álcool. Já o adenocarcinoma (AC), apesar de mais raro, vem aumentando significativamente nas últimas décadas, devido ao aumento da prevalência da obesidade e da doença do refluxo gastroesofagiano.

 

Tratamento e prevenção

O tratamento dependerá do tamanho e do tipo do tumor, além da localização e do estado geral de saúde do paciente. O plano terapêutico pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. "Em casos localizados, a doença pode ser curada", diz a oncologista.

A melhor forma de prevenir o câncer de esôfago é manter bons hábitos de vida. Além de evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, que são fatores de risco, é de extrema importância adotar uma dieta saudável e balanceada, assim como incluir atividades físicas na rotina. 

 

Instituto de Oncologia de Sorocaba

 

Câncer de mama: novo estudo aponta avanços no tratamento sem quimioterapia

Pesquisa clínica liderada pela MEDSIR em câncer de mama HER2-positivo em estágio inicial mostra altas taxas de remissão do tumor e baixa incidência de recorrência em 3 anos com um tratamento mais brando; Análise foi publicada nesta quinta-feira pela revista científica The Lancet

 

Um estudo publicado nesta quinta-feira (04/04) na renomada revista científica The Lancet traz boas notícias para a oncologia – especialmente no tratamento contra o câncer de mama. A pesquisa PHERGain mostrou que 94,8% das pacientes que usaram a terapia alvo com dois medicamentos permaneceram livres de câncer em três anos após a intervenção cirúrgica, independentemente de terem ou não recebido quimioterapia. Como achado mais impactante do estudo, 96,4% de um pequeno grupo de 86 pacientes que não receberam qualquer quimioterapia estavam livres de câncer em três anos. 

A análise foi feita apenas com casos de tumores em estágio inicial com a alteração molecular conhecida por superexpressão do HER2 (HER2 positivo), um tipo considerado agressivo e que representa cerca de 20% dos casos de câncer de mama. “Esses resultados são muito promissores porque uma parte dessas pacientes não recebeu quimioterapia e, ainda assim, teve a mesma taxa de reincidência, baixíssima. Isso sugere que essa terapia alvo pode ser uma opção terapêutica que permite reduzir efeitos colaterais e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, sem perda de eficácia”, explica Max Mano, oncologista e líder nacional da especialidade de câncer de mama da Oncoclínicas. 

O estudo clínico de fase II envolveu pesquisadores de 45 centros em 7 países europeus e incluiu um total de 356 pacientes e foi realizado pela MEDSIR, empresa líder dedicada a impulsionar a pesquisa clínica independente em oncologia a nível internacional, que desde 2022 conta com uma aliança estratégica com a Oncoclínicas&Co para impulsionar pesquisas clínicas independentes em toda a América Latina e liderar investigações globais em oncologia. 

Embora os resultados tenham animado os especialistas da área, o médico ressalta que os avanços vêm para contribuir com a melhoria do tratamento, mas que a quimioterapia ainda é importante no tratamento desse tipo de câncer de mama, e o estudo precisa ser ampliado para um maior número de pessoas antes dessa estratégia poder ser mais amplamente adotada. Além disso, é importante acompanhar as pacientes do estudo por mais tempo, aponta o médico. 

“Temos de ter cautela e ficar atentos aos limites desses resultados, mas ele nos deixa otimistas para o futuro. A oncologia vem caminhando para o desenvolvimento não só de medicamentos para a cura, mas também transformadores para a jornada de quem recebeu o diagnóstico, no sentido de melhoria da qualidade de vida. Inovações com terapias alvo, imunoterapia e genética vêm moldando esse cenário”, complementa Mano.

 

A pesquisa 

O objetivo principal deste ensaio foi avaliar a viabilidade de uma estratégia terapêutica adaptativa baseada inicialmente em um tratamento exclusivo com bloqueio duplo de HER2 usando trastuzumabe e pertuzumabe no contexto pré-cirúrgico, e avaliando a adição posterior de quimioterapia com base na resposta precoce observada por PET-TC (um exame radiológico) e na resposta patológica completa (exame da peça cirúrgica ao microscópio), ou seja, reservando o emprego de quimioterapia somente para casos de estrita necessidade. 

O ensaio foi liderado pela MEDSIR pelos pesquisadores Dr. Javier Cortés, Dr. Antonio Llombart-Cussac e Dr. José Pérez. "Os resultados deste estudo nos aproximam cada vez mais do fim da quimioterapia em uma porcentagem significativa de pacientes com esse tipo de tumor", diz o Dr. Javier Cortés, pesquisador principal do estudo.

 

Câncer de mama 

O câncer de mama figura entre os mais incidentes no Brasil, representando 10,5% das pessoas diagnosticadas com tumores malignos. Para este ano, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que dos 704 mil novos casos de câncer, 74 mil serão de mama, o que o torna líder do ranking dos que mais afetam a população feminina. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo foram diagnosticadas com câncer de mama no ano de 2022, o que o faz ser o segundo no ranking de tumores mais incidentes em todo o mundo – atrás apenas do câncer de pulmão. 



Oncoclínicas&Co.
Para mais informações, acesseLink


Combate ao HPV: vacinação de homens pode ajudar a prevenir câncer de colo de útero em mulheres

Um dos assuntos mais comentados nessa semana, o câncer de colo de útero, em razão do Março Lilás, destaca a importância da vacina contra o papilomavírus humano (HPV). Além da vacinação para proteger as mulheres do vírus, as evidências científicas mostram que vacinar os homens também representam uma relevante maneira de combater a contaminação. 

Estudos determinam que esta parcela da população não pode ser representada apenas como transmissora, mas também como vítima de doenças HPV induzidas e deve ser incluída no calendário vacinal. A vacina GARDASIL-9, por exemplo, protege contra nove subtipos do vírus, e representa uma importante ferramenta de prevenção contra as infecções também no pênis, ânus, orofaringe e boca. 

As operadoras de saúdem já iniciam a corrida para o combate ao vírus e à transmissão. A Geap Saúde, por exemplo, reconhece a urgência da prevenção e tratamento do HPV e amplia a oferta do imunizante para homens e mulheres, e mais faixas etárias, com abrangência de 9 a 45 anos de idade, sem custo adicional. O esquema vacinal é composto por três doses e o beneficiário deve estar em acompanhamento médico através do programa de Atenção Primária à Saúde (APS), disponível em todos os planos da Autogestão, sem cobrança de coparticipação. 

De acordo com o analista de regulação e controle da Geap, Arilto Eleuterio, a vacinação deve ser indicada mesmo para mulheres e homens que já iniciaram a atividade sexual. “Mulheres e homens com infecção atual ou prévia pelo HPV não apresentam contraindicação ao uso da vacina”, explica.

Saiba mais aqui


Dia Mundial da Saúde: 7 nutrientes que você precisa consumir todos os dias

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Herbalife
 Entenda por que você deve priorizar uma dieta balanceada e diversificada

 

O Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, promove uma reflexão importante sobre a nutrição e sua relação com a saúde geral. A data é um lembrete de que a alimentação saudável é fundamental para prevenir doenças e manter a saúde em equilíbrio. Afinal, o corpo precisa de uma mistura complexa de nutrientes diários nas quantidades certas, incluindo proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais, água e fibras, para ter uma boa aparência, saúde e bem-estar. 

Existem algumas maneiras fáceis de combinar alimentos saudáveis e suplementos para atender às suas necessidades diárias e encontrar o equilíbrio calórico certo.“A filosofia global de nutrição da Herbalife enfatiza um equilíbrio de 40-30-30 (carboidratos – proteínas – gorduras saudáveis), juntamente com exercícios físicos e descanso suficientes todos os dias. Encontrar esse equilíbrio e desenvolver rotinas saudáveis realmente ajudará você a viver sua melhor vida”, coloca a mestre em nutrição Susan Bowerman, Diretora Sênior Global de Educação e Treinamento em Nutrição da Herbalife. 

A seguir, conheça o papel dos sete nutrientes essenciais para compor uma dieta equilibrada:

 

1. Proteína

Esse macronutriente é vital para praticamente todas as células do corpo. Você usa proteína para fabricar moléculas importantes, como hormônios e enzimas, e para construir e manter o tecido muscular. A proteína também é ótima para dar saciedade.

Seu corpo está constantemente sintetizando, degradando e usando proteína, então é importante incluir quantidades suficientes todos os dias para substituir o que você usou. A indicação é a de que até 30% da sua ingestão diária de calorias venha de proteína magra de planta ou animal. 

Consuma:

· Base animal: aves, laticínios, peixes e ovos

· Base vegetal: nozes, lentilhas e feijões (incluindo soja) ou tofu

· Pós de proteína e shakes de proteína

 

2. Carboidratos

Seu corpo prefere os carboidratos como combustível, então é importante consumi-los diariamente. A recomendação é a de que você obtenha cerca de 40% das suas calorias de carboidratos de grãos integrais, vegetais e frutas — não de refrigerantes ou doces. 

Consuma:

· Frutas

· Vegetais

· Grãos integrais, como arroz integral, quinoa ou cevada; massas integrais (pães, macarrão e biscoitos) e granola.

 

3. Gordura

Seu corpo também requer pequenas quantidades de gorduras boas, como as de peixes, nozes, azeite de oliva e abacate. Como elas são calóricas, limite a ingestão de gorduras a 30% ou menos do total de calorias diárias. 

Consuma:

· Peixes

· Nozes

· Óleos saudáveis, como azeite de oliva e girassol

· Abacates

 

4. Vitaminas e minerais

Esses nutrientes estão envolvidos em muitas reações químicas que acontecem em seu organismo todos os dias, e muitos minerais, como cálcio e magnésio, por exemplo, têm funções estruturais no corpo. Uma dieta bem equilibrada ajuda a fornecer as vitaminas e minerais de que você precisa, e tomar um suplemento multivitamínico diário também contribui para alcançar as quantidades adequadas.

 

5. Fitonutrientes

Os vegetais produzem uma ampla gama de compostos naturais chamados fitonutrientes, que fornecem benefícios, como a prevenção de doenças, melhora da imunidade e reparação de danos ao DNA. Seus pigmentos dão às frutas e verduras suas belas cores. É por isso que é importante comer refeições coloridas e cheias de plantas. 

Consuma:

· 4 e ½ xícaras de frutas e vegetais coloridos todos os dias

· Pelo menos 3 cores diferentes em cada refeição

· Uma ampla variedade ao longo da semana

 

6. Fibras

Elas apoiam o processo digestivo, ajuda a saciar e promove o crescimento de bactérias amigáveis no trato digestivo. Frutas inteiras, vegetais, grãos integrais e feijões são as melhores fontes de fibras. Mas, se você não conseguir obter os 25 gramas recomendados todos os dias, também pode incluir suplementos de fibra.

Consuma:

· Frutas e vegetais

· Grãos integrais

· Leguminosas

 

7. Água

O corpo humano é constituído por 70% de água, então não é surpresa que precisamos nos manter hidratados para permanecer saudáveis. Seu corpo precisa de água para transportar nutrientes para as células e se livrar dos produtos residuais. O líquido também ajuda a controlar a temperatura do corpo e lubrificar as articulações, órgãos e tecidos. A recomendação geral é de cerca de oito copos de 8 copos (de 240 ml cada) por dia. A água deve ser a primeira escolha, mas outras bebidas também podem contar para atender às suas necessidades diárias de líquidos.

Consuma:

· Água pura, com gás ou aromatizada com frutas

· Chás

· Café 

 

Susan Bowerman - Diretora Sênior Global de Educação e Treinamento em Nutrição da Herbalife. Estudou biologia com honras na Universidade do Colorado e se titulou como Mestre em Ciência e Nutrição de Alimentos pela Universidade Estadual do Colorado. É nutricionista certificada pela Academia de Nutrição e Dietética como especialista em Nutrição Esportiva, Obesidade e Controle de Peso. Também é membro da Academia e diretora assistente do Centro de Nutrição Humana da UCLA e atua como professora assistente de nutrição na Universidade Pepperdine e professora de nutrição do Departamento de Ciência e Nutrição de Alimentos da Universidade Politécnica Estadual da Califórnia.



Cinco pilares da qualidade de vida

 A médica a nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, médica especialista em emagrecimento da capital paulista, explica como ter qualidade de vida através da alimentação e garantir a perda de peso que pode aumentar o risco de doenças.

“É a alimentação que fornece ao corpo os nutrientes essenciais para funcionar adequadamente, mas depende de vários pilares estarem envolvidos e equilibrados”, revela a médica que enumera.

  1. Saúde física: Uma alimentação saudável ajuda a manter um peso corporal saudável, reduzindo o risco de obesidade e várias doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e certos tipos de câncer. Mas, a boa alimentação é ainda mais saudável quando é aliada de atividade física regular. Mesmo que os exercícios sejam feitos por pouco tempo é preciso manter a frequência de, pelo menos, 30 minutos três vezes na semana.
  2. Saúde mental: Estudos mostraram que certos nutrientes podem afetar o humor e a saúde mental. Por exemplo, uma dieta rica em ômega-3, vitaminas do complexo B e antioxidantes pode ajudar a reduzir o risco de depressão e ansiedade.
  3. Energia e vitalidade: Alimentos nutritivos fornecem ao corpo a energia necessária para realizar as atividades diárias e ainda ajudam a dar energia para as atividades físicas. Dietas ricas em carboidratos complexos, proteínas magras e gorduras saudáveis podem ajudar a manter níveis de energia estáveis ao longo do dia.
  4. Saúde óssea: Uma alimentação adequada, especialmente rica em cálcio e vitamina D, é essencial para a saúde óssea. Isso pode ajudar a prevenir a osteoporose e outras doenças ósseas relacionadas.
  5. Foco: A dieta ideal é aquela que não oscila, ou seja, aquela que vira um hábito de vida diário e não vale apenas de segunda a sexta-feira. É valido sair da dieta em um dia ou outro, mas não dá para abandonar os bons hábitos na sexta à noite e só retomar na segunda-feira pela manhã. 


FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP.
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Dia Mundial do Câncer: desafios de acesso a diagnóstico e tratamento dos cânceres hematológicos

 Nomeado “Equidade”, com o Programa, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) visa assegurar a saúde como um direito dos pacientes com câncer atendidos no SUS

 

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 70% da população brasileira depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso à saúde, um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988. No entanto, devido a rede pública de saúde ainda não disponibilizar alguns medicamentos, necessários, por exemplo, ao tratamento de determinados cânceres no sangue, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e disponíveis na rede privada, muitos pacientes optam por entrar na justiça para terem acesso. 

Com o objetivo de garantir o alcance da equidade (de acesso), levando-se em consideração as necessidades específicas de cada paciente com doenças hematológicas, como região onde vive, médicos especialistas naquele local, entre outros fatores que passam por renda e também gênero, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) criou o projeto “Equidade”. A sociedade científica busca, por meio deste projeto pioneiro entre sociedades científicas no Brasil, entre outras ações, disseminar o acesso igualitário a medicamentos essenciais e novas tecnologias entre o SUS e a saúde suplementar. 

A iniciativa acontece dentro de um trabalho histórico que a ABHH realiza junto ao Ministério da Saúde e a órgãos como a Anvisa e a Comissão Nacional para Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), para que medicamentos necessários ao tratamento de doenças sanguíneas, sejam aprovados no Brasil e incorporados na rede pública.

Nos últimos anos, por exemplo, a ABHH e outras instituições se engajaram na aprovação de medicamentos essenciais para câncer no sangue no âmbito do SUS e acompanham de perto o andamento de outras submissões. 

Vale destacar também que este Dia Mundial do Câncer acontece no momento em que a Política Nacional de Controle do Câncer, sancionada pela Presidência da República em dezembro passado - com prazo de 180 dias para entrar em vigor. Ou seja, é uma oportunidade de especialistas e a sociedade civil avaliarem os impactos e mecanismos dela, uma vez que agora passará por uma série de normativas e, a participação social nessa construção é o que pode garantir sua efetividade.

 

Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular - ABHH


Pés diabéticos: saiba como cuidar e prevenir infecções e feridas

 Tratamentos da Doctor Feet utilizam diferentes procedimentos, como argiloterapia e podologia quente, oferecidos nas unidades da rede

 

Os nossos pés traduzem muito de como está a nossa saúde de forma geral. Muitas vezes, dores e incômodos nos pés podem estar relacionados a problemas em outras partes do corpo. É o caso da diabetes, por exemplo. Quando não controlada, a glicemia alterada no organismo pode causar uma série de complicações. 

Malu Nascimento Pinheiro, coordenadora técnica da Doctor Feet, rede de franquias especializada em serviços de podologia e manicure, fala mais sobre o assunto. “Os chamados pés diabéticos, que acometem pessoas que possuem diabetes não controlada, costumam apresentar infecções por conta de problemas de circulação nos membros inferiores. Com a falta de circulação, podem ocorrer feridas, já que a pessoa tem pouca sensibilidade nessas partes do corpo, principalmente nas extremidades”, afirma. A profissional explica que ao se machucar, por exemplo, a pessoa pode não sentir dor, e assim o local acaba passando por um processo inflamatório ou infeccioso. 

A neuropatia periférica, nome técnico para isso, causa diversas alterações, como o surgimento de feridas que não cicatrizam, deformidades e traumatismos podem ocorrer em situações simples, como um micro trauma ao bater o pé e não sentir, por não ter sensibilidade na região, com o uso de calçados muito apertados também, e até em casos de maior complicação, quando pode ser necessária a amputação dos membros inferiores. 

Para evitar todo e qualquer problema na saúde dos pés diabéticos, Malu reforça a importância dos tratamentos preventivos e da conscientização da pessoa e de toda a família, incluindo cuidadores. “A visita frequente ao podólogo é fundamental para a prevenção e para manter os pés diabéticos bem cuidados e sem riscos à saúde do paciente. Na Doctor Feet, além de uma avaliação gratuita, o cliente pode passar com profissionais especialistas em pés diabéticos, que irão verificar se há sinais como fissura, micose, frieira e alterações dermatológicas e vasculares, e assim irá orientar o melhor tratamento ou encaminhar para uma especialidade médica”, afirma. 

O tratamento de podologia quente, por exemplo, é muito indicado e consiste na redução de calosidades, corte técnico de unhas, evitando que elas encravem, além da retirada do excesso de pele que fica no canto das unhas. Além disso, a temperatura do tratamento não interfere na saúde do cliente diabético, e há a aplicação de um creme especialmente desenvolvido para higienização e emoliência. Todos esses produtos são aquecidos previamente em equipamentos especiais, proporcionando conforto durante o procedimento. 

Outro tratamento bastante indicado para os pés diabéticos é a argiloterapia, que ajuda na cicatrização de fissuras, hidratação e renovação celular. O uso da argila traz alívio imediato pelo alto poder relaxante e hidratante, e aliada ao óleo essencial de palmarosa, acelera a cicatrização e regeneração celular. 

O cliente pode fazer também a parafina fria, reflexologia ou tratamento de laser. Para saber o procedimento mais indicado, basta ir a uma das unidades da rede.


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