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terça-feira, 2 de abril de 2024

Dia Mundial da Saúde: veja serviços gratuitos da São Judas prestados à comunidade

Os atendimentos à comunidade vão de nutrição, passando por odontologia, psicologia e até clínica veterinária

 

No Dia Mundial da Saúde, celebrado em 07 de abril, a Universidade São Judas, que integra o maior e mais moderno ecossistema do país: Ecossistema Ânima, aproveita a ocasião para lembrar a todos da importância de cuidar da saúde em todas as suas dimensões. Além dos cuidados com a saúde física e mental, também devemos lembrar da importância de cuidar da nossa nutrição, dos nossos dentes e até mesmo dos nossos pets, que também fazem parte da nossa saúde e bem-estar. Esses cuidados são essenciais para uma vida saudável e mais plena. Para auxiliar a comunidade com os cuidados com a saúde, a São Judas disponibiliza serviços em seus campi:

 

Serviços:

Centro de Psicologia Aplicada (CENPA) - Mooca

Endereço: Rua Marcial, 45 – Mooca

Horário: De segunda a sexta-feira – das 11h às 22h

Atendimento mediante inscrição para fila de espera

E-mail: cenpausjt܂br

 

Centro de Psicologia Aplicada (CENPA) - Jabaquara

Endereço: Avenida Jabaquara, 1870 – Vila da Saúde

Horários: Segunda, terça e quinta-feira – das 15h40 às 22h

Quarta-feira – das 9h às 17h

Atendimento mediante agendamento por e-mail: cenpjabausjt܂br

 

Centro de Psicologia Aplicada (CENPA) - Santos

Endereço: Rua Comendador Martins, 52, Vila Mathias – Santos

Bloco Veredas 1 – 2º andar

Horário: De segunda a sexta-feira – das 8h às 21h

WhatsApp apenas: (13) 99698-4184

E-mail: clinicapsiunimonte@gmail܂com

 

Clínica Odontológica - Mooca

Endereço: Rua Taquari, 546 – Mooca

Piso térreo, bloco C

Horário: De segunda a sexta-feira – das 8h às 17h

Atendimento mediante inscrição para fila de espera pelo WhatsApp*: 11 99134-1015

Obs.: Para procedimentos de próteses e implantes são cobrados um valor simbólico após avaliação do caso

*a inscrição também pode ser feita presencialmente

 

Clínica de Fisioterapia - Mooca

Endereço: Rua Taquari, 546 – Mooca

Piso térreo, bloco H

Horário: De segunda a sexta-feira – das 8h às 17h

Atendimento mediante inscrição para fila de espera pelo WhatsApp*: 11 99134-1015

*a inscrição também pode ser feita presencialmente

 

Clínica Escola de Nutrição - São Bernardo do Campo

Endereço: Avenida Pereira Barreto, 1.479 – Baeta Neves, São Bernardo do Campo/SP

Horário: De segunda a quinta-feira – das 8h30 às 12h

Atendimento mediante agendamento por telefone ou e-mail

Telefone: (11) 2394-8140

E-mail: nutricaosbcsaojudas܂br

 

Centro Médico Veterinário (CMV) - Jabaquara

Endereço: Avenida Jabaquara, 1870 – Vila da Saúde

Horário: Segunda, quarta e quinta-feira, das 13h às 18h

Atendimento mediante agendamento por e-mail: cmvjabaquarausjt܂br

 

Centro Médico Veterinário (CMV) - Mooca

Endereço: Rua Marcial, 201 – Mooca

Horário: De segunda a sexta-feira – das 8h às 21h

Atendimento por ordem de chegada

 

Centro Médico Veterinário (CMV) - Santos

Endereço: Rua Júlio de Mesquita, 184, Vila Mathias – Santos

Horário: Fechado (21/12 a 07/01/2024)

Contato: (13) 3228-2121

WhatsApp e ligação: (13) 99698-4151


Anvisa estuda incluir flores de cannabis na farmacopeia brasileira

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, recentemente, que realizará uma Consulta Pública para inclusão de diversas monografias na Farmacopeia Brasileira, compêndio oficial que contém os padrões de qualidade, composição, descrição, testes e propriedades dos medicamentos e substâncias utilizados na prática médica e farmacêutica. Ela serve como referência para a produção, controle de qualidade e regulamentação de medicamentos. 

A inflorescência (flor) de Cannabis está na lista de plantas medicinais propostas pela agência. Além da cannabis, outros insumos vegetais também foram incluídos na consulta pública, como os fitoterápicos anis-estrelado, canela-da-china, capim, endro, estévia, gengibre, romã e valeriana. 

Vale lembrar que, sem setembro passado, a Agência baniu definitivamente a importação de flores de cannabis in natura ou partes da planta no país. Pacientes com indicação médica para uso vaporizado da planta, vinham realizando importação direta por pessoa física (via excepcional regulamentada pela RDC 660 da Agência). As importações vinham sendo realizadas com chancela da Anvisa. 

A decisão de proibição foi anunciada em julho de 2023, e segundo a Agência foi tomada com base em uma série de fatores, como a falta de evidências científicas sobre a segurança e eficácia das flores de cannabis para uso medicinal, o risco de desvio para fins ilegais e a necessidade de proteger a saúde pública. Ou seja, a flor de cannabis não é reconhecida como medicamento no Brasil, pois, na visão da Agência, não há evidências científicas suficientes para comprovar sua segurança e eficácia para uso medicinal. 

A proposta da monografia da inflorescência de cannabis significa mais um passo importante para o reconhecimento das propriedades medicinais da planta e sua aplicação na saúde brasileira, ao estabelecer padrões de qualidade para a substância, garantindo a segurança e eficácia dos insumos e produtos farmacêuticos derivados. As informações descritas em uma farmacopeia oferecem condições para que universidades e indústrias possam ter um padrão analítico e farmacológico dos produtos, que deverão ser seguidos em todo país. O controle de qualidade, hoje realizado com parâmetros estabelecidos pelos fabricantes das matérias primas, poderá ser padronizado, orientando a cadeia produtiva sobre o padrão mínimo exigido para que o produto possa ser utilizado como medicamento. 

Com a inclusão na farmacopeia, um novo cenário regulatório pode surgir, abrindo caminho para que a planta de cannabis, ainda proibida pela P 344/98 da Anvisa, seja finalmente entendida como uma planta medicinal, como tantas outras, seja a planta in natura, suas partes ou rasuras.  

A Consulta Pública é uma ótima oportunidade para profissionais, especialistas e interessados na regulamentação e no avanço da cannabis medicinal no Brasil enviarem suas contribuições e, assim, ampliar o debate sobre a importância e necessidade da sua inclusão na saúde do país. 

Infelizmente, o debate em torno da cannabis medicinal não tem sido pautado apenas por critérios técnicos e científicos, mas colorido por preconceitos e premissas falsas. Sob o manto de ausência de evidências de eficácia e segurança, o uso medicinal da planta não avança, em grande parte por opção regulatória da Anvisa.

 

Claudia de Lucca Mano - advogada e consultora empresarial atuando desde 1999 na área de vigilância sanitária e assuntos regulatórios, fundadora da banca DLM e responsável pelo jurídico da associação Farmacann.


Síndrome do pôr do sol: entenda o que é e como lidar

Freepik

Considerada um estado de confusão mental, a Síndrome do Pôr do Sol é comum entre os idosos portadores de doenças neurodegenerativas, como demência e Mal de Alzheimer. Quando o fim do dia se aproxima e a noite começa a chegar, esses pacientes costumam apresentar comportamentos como confusão mental, agressividade ou ansiedade. Esse conjunto de sintomas costuma também vir acompanhado de grande dificuldade para dormir, já que esse sentimento angustiante pode perdurar por toda noite.

Algumas estratégias de prevenção e de adaptação a esses episódios podem agregar na melhor qualidade de vida dos acometidos por essa condição, como aponta Janaína Rosa, coordenadora técnica da Home Angels, maior rede de cuidadores supervisionados da América Latina.


Acompanhamento adequado

O primeiro passo de todo tratamento deve ser o acompanhamento médico. “A orientação de um especializado é fundamental para que todas as atividades sejam feitas. Cada paciente tem suas especificidades, por isso um tratamento individualizado precisa ser feito. A companhia de um cuidador para administrar medicações e realizar as atividades necessárias e nos horários determinados também é uma grande ajuda para a preservação do bem-estar desse idoso”, ressalta. 


Passeios e exercícios ao ar livre

Sair com o idoso para passeios fora de casa é uma ótima opção. “ Escolha locais mais calmos e horários de menor agitação, pois atividades externas ajudam a redefinir o relógio biológico dele. Além disso, estimule a realização de atividades físicas, como a caminhada, por exemplo”, afirma Janaína destacando que é importante respeitar as condições físicas de cada idoso para a realização de exercícios. 


Atente-se ao sono

É muito importante a regularização do sono, já que ele pode ser diretamente prejudicado em pessoas nessas condições. “Regularize o horário de descanso, elaborando uma rotina antes de dormir, com música calma e relaxante e diminuição de ruído. Se possível, reduza o número de pessoas no ambiente, para diminuir a agitação e proporcionar mais calma nesse momento”, destaca. 


Ambiente iluminado

As casas precisam estar bem iluminadas durante a tarde e à noite, quando o sol se põe. “Isso é importante para ajudar a cognição desse idoso a interpretar suas informações sensoriais. Deixar tudo escuro ou com pouca incidência de luz por deixá-los mais nervosos ou ansiosos, potencializando os sintomas da síndrome”, destaca a coordenadora técnica. 


Paciência e conversa

Em qualquer fase da vida o diálogo é fundamental e na terceira idade isso não é diferente. Principalmente em casos de pessoas com algum tipo de demência, a conversa e explicação de tudo o que está acontecendo pode facilitar o processo e evitar o nervosismo nos idosos. “Demonstrar tranquilidade e paciência auxilia muito. Além disso, a comunicação por meio de frases simples e curtas, sem explicações longas e complicadas, facilita na rotina. Incluir esse idoso em atividades laborais também o ajuda a manter-se focado e a trabalhar sua mente”, completa.  



Home Angels
Para mais informações clique aqui


02 de Abril: Dia Mundial da Conscientização do Autismo - Novas Descobertas e Inovações no Entendimento da Condiçã

À medida que o mundo observa o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, um olhar inovador sobre essa condição está surgindo graças a projetos como o RG-TEA e estudos recentes que ampliam nossa compreensão do Transtorno do Espectro Autista (TEA).  

O projeto RG-TEA se destaca como uma iniciativa colaborativa envolvendo profissionais de diferentes campos e pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com uma equipe diversificada, incluindo especialistas em neurociências, medicina, psicologia, e outros profissionais, juntamente com indivíduos que vivenciam o TEA, o projeto busca contribuir para a pesquisa e oferecer suporte a pessoas com autismo. Essa colaboração multidisciplinar tem como objetivo ampliar o entendimento do TEA e explorar abordagens terapêuticas eficazes. 

Durante uma recente conferência, o representante do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito, parte integrante do projeto RG-TEA, compartilhou descobertas importantes na área do autismo. Uma pesquisa significativa sobre a ressonância estocástica no autismo foi destacada, revelando que pessoas com altos traços autísticos podem exibir um desempenho cognitivo superior sob certas condições. Este estudo, amplamente discutido no CPAH, proporciona um olhar inovador sobre as possíveis vantagens cognitivas associadas ao autismo, enriquecendo o entendimento atual da condição. 

No contexto do estudo realizado pelas Universidades Rowan e Rutgers, a preocupação levantada não é se o bisfenol A (BPA), um aditivo plástico comum, causa o autismo ou TDAH, mas sim como essa substância afeta crianças já diagnosticadas com estas condições. O estudo identificou que crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) têm uma capacidade reduzida de desintoxicação do BPA em comparação com crianças neurotípicas. Isso sugere que crianças com TEA e TDAH podem ser mais vulneráveis aos efeitos tóxicos do BPA, devido à menor eficiência em processar e eliminar essa substância do corpo. 

Essas descobertas são fundamentais para repensar as abordagens no cuidado e suporte a indivíduos com TEA. A pesquisa do RG-TEA e os estudos sobre a toxicidade do BPA demonstram a importância de uma perspectiva multidimensional na análise do autismo, envolvendo desde a neurofisiologia até os fatores ambientais. 

O Projeto RG-TEA ressalta a importância da continuação das pesquisas nessa área emergente. "O Dia Mundial da Conscientização do Autismo é um momento crucial para refletir sobre as maneiras de aprimorar a vida das pessoas no espectro. Com o avanço das pesquisas e a implementação de abordagens inclusivas, o projeto está pavimentando novos caminhos para uma compreensão mais profunda e um suporte mais eficaz às pessoas com autismo", destacou a equipe do projeto. 

Um aspecto notável do projeto RG-TEA é a sua equipe diversificada, composta por profissionais altamente qualificados de diversas áreas. Sob a liderança do Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a equipe inclui Dr. Daniel Silveira, médico com diagnóstico de TEA, e a Dra. Leninha Wagner, PhD em Neurociências. A pesquisa e o desenvolvimento no campo do autismo são enriquecidos pela colaboração de Hitty-ko Kamimura, especialista em farmácia e biotecnologia, e pelo Dr. Flávio Henrique, médico psiquiatra focado em pesquisa sobre TEA. 

Contribuições importantes também vêm de Dra. Natalie Banaskiwitz, PhD em Psicologia e especialista em autismo, e de Vanessa Bulcão, psicóloga baseada em Portugal. O jornalista Marcos Souza, pai de uma criança com TEA, e Lorrana Gomes, advogada e mãe de uma criança com TEA, trazem perspectivas pessoais valiosas para o projeto. Completando este grupo estão Giovanna Cariry, influenciadora com TEA Nível 2 de Suporte, e Gildo Cariry, padrasto de uma criança com TEA.

 Essa equipe multidisciplinar trabalha em conjunto para criar um ambiente de apoio, pesquisa e desenvolvimento que beneficia não apenas pessoas com TEA, mas também suas famílias e comunidades. O projeto RG-TEA se destaca pela sua abordagem holística e inclusiva, garantindo que os avanços na ciência do autismo sejam acessíveis a todos os que necessitam. 

Neste Dia Mundial da Conscientização do Autismo, testemunhamos progressos notáveis e encorajadores tanto na pesquisa quanto no apoio às pessoas com TEA. Projetos como o RG-TEA, conduzidos por uma equipe de especialistas comprometidos e experientes, estão fazendo descobertas importantes sobre o autismo. Mais do que isso, estão oferecendo esperança e desenvolvendo abordagens práticas para melhorar a vida daqueles afetados por essa condição.


Novo Estudo Revela Facetas Positivas do Autismo: Uma Perspectiva do Dr. Fabiano de Abreu Agrela

 Pesquisa Sobre Ressonância Estocástica no Autismo Apresenta Resultados Promissores

 

Em uma revelação científica surpreendente, um estudo recente sobre a ressonância estocástica no autismo está redefinindo a compreensão deste transtorno de neurodesenvolvimento. O Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós PhD em Neurociências e membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, ofereceu sua perspectiva valiosa sobre esta pesquisa, que está sendo amplamente debatida no Centro de Pesquisas do RG-TEA. 

O estudo em questão investigou como o autismo pode influenciar o desempenho cognitivo por meio do que é conhecido como "ruído neural". O Dr. Agrela, que também é diretor do Projeto RG-TEA, destacou a importância desta pesquisa para a comunidade científica e para a compreensão mais ampla do autismo. 

"Estamos acostumados a ver o autismo através de uma lente deficitária", explicou o Dr. Agrela. "Este estudo, no entanto, revela que os indivíduos no espectro autístico podem ter capacidades cognitivas aprimoradas em certas condições, desafiando muitas suposições prévias." 

A pesquisa mostrou que indivíduos com traços autísticos elevados exibiram melhor desempenho em tarefas que envolvem o processamento de padrões complexos. Este fenômeno foi atribuído ao nível mais alto de ruído neural, que, em vez de ser uma barreira, pode ser uma vantagem em determinadas circunstâncias cognitivas. 

O Dr. Agrela enfatizou o impacto dessas descobertas para futuras abordagens terapêuticas e educacionais. "Precisamos repensar como apoiamos e educamos pessoas no espectro", disse ele. "Esta pesquisa abre caminho para uma abordagem mais positiva e potencializadora, focada em aproveitar as forças inerentes ao autismo, em vez de apenas mitigar suas dificuldades." 

No Centro de Pesquisas do RG-TEA, onde o estudo está sendo debatido intensamente, os pesquisadores estão animados com as possíveis implicações dessas descobertas. "Essa pesquisa pode mudar o jogo", afirmou um dos pesquisadores. "Ela nos desafia a ver o autismo não apenas como uma condição a ser tratada, mas como uma diferença que possui seus próprios méritos únicos." 

As implicações desta pesquisa são vastas e abrangentes. Ela não apenas informa as comunidades científica e médica, mas também tem o potencial de influenciar como a sociedade vê e apoia indivíduos no espectro autístico. 

A abordagem inovadora desta pesquisa representa um passo significativo em direção a uma compreensão mais equilibrada e positiva do autismo. Como o debate continua no Centro de Pesquisas do RG-TEA, há um crescente otimismo de que este estudo possa ser um marco no caminho para uma sociedade mais inclusiva e compreensiva.

 

Referência: https://www.sciencealert.com/autism-can-boost-cognitive-performance-and-we-may-finally-know-why


Estudo revela risco aumentado de toxicidade por BPA em crianças com Autismo e TDAH

Especialista em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, comenta os resultados e as implicações para o futuro.

 

Um estudo recente, realizado pelas universidades Rowan e Rutgers nos EUA, encontrou uma diferença preocupante na forma como crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) eliminam o bisfenol A (BPA), um aditivo plástico comum, em comparação com crianças neurotípicas.

O estudo analisou a capacidade de 66 crianças com autismo, 46 com TDAH e 37 neurotípicas de eliminar o BPA e o DEHP através da glucuronidação, um processo essencial de desintoxicação do corpo. As crianças com TEA e TDAH apresentaram uma desintoxicação comprometida para ambos os compostos, com uma redução na eficiência de 11% para BPA em crianças com TEA e 17% em crianças com TDAH.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, pós-PhD em Neurociências e especialista em genômica, membro da Society for Neuroscience e diretor do Projeto RG-TEA de pesquisas em prol do conhecimento do autismo, comenta os resultados:

"Estudos como este são cruciais para mapearmos as diversas possibilidades relacionadas à desintoxicação comprometida, resultados e riscos de condições como TEA e TDAH. É fundamental analisarmos fatores adjacentes, como questões genéticas e outros componentes que podem influenciar essa complexa questão. Em ciência, todas as probabilidades devem ser ponderadas antes de se chegar a conclusões definitivas. No entanto, este estudo já nos alerta para a necessidade de um maior cuidado com a exposição ao BPA, especialmente em crianças."


Possíveis implicações:

A dificuldade em eliminar o BPA pode levar à sua acumulação no corpo, expondo o cérebro em desenvolvimento a seus efeitos tóxicos. O BPA pode interferir na comunicação neuronal, afetando o desenvolvimento e a função de neurônios, o que pode contribuir para os sintomas de TEA e TDAH.

Mutações genéticas em algumas pessoas podem dificultar ainda mais a eliminação do BPA, aumentando a suscetibilidade a seus efeitos nocivos. Essa predisposição genética pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de TEA e TDAH em indivíduos expostos ao BPA.


Precauções e pesquisas futuras:

Embora o estudo não conclua que o BPA causa TEA ou TDAH, é crucial minimizar a exposição a essa substância, especialmente em crianças. É recomendável:

·  Evitar produtos que contenham BPA;

·  Optar por alternativas como vidro ou aço inoxidável;

·  Reduzir o uso de plásticos, especialmente quando aquecidos.

Mais pesquisas são necessárias para determinar se a exposição ao BPA causa TEA ou TDAH e para identificar os mecanismos moleculares envolvidos.


Considerações sobre a glucuronidação:

A capacidade de glucuronidação pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo idade, genética, doenças e medicamentos. Bebês, gestantes, indivíduos com doenças hepáticas ou renais e pessoas que tomam certos medicamentos podem ter uma capacidade reduzida de eliminar toxinas como o BPA.

"O estudo levanta preocupações sobre a exposição ao BPA e sua possível relação com TEA e TDAH. A desintoxicação comprometida em crianças com essas condições pode aumentar sua suscetibilidade aos efeitos nocivos do BPA. Mais pesquisas são necessárias para confirmar essa relação e para desenvolver medidas de prevenção e tratamento eficazes." Comenta Dr. Agrela

Dr. Fabiano de Abreu Agrela reforça a importância de pesquisas aprofundadas na área de neurodesenvolvimento. "Estudos como este abrem portas para tratamentos mais direcionados e eficazes, além de fomentar um melhor entendimento sobre as complexidades dos transtornos de desenvolvimento." 



Referência do estudo:

Stein, T. P., Schluter, M. D., Steer, R. A., & Ming, X. (2023). Bisphenol-A and phthalate metabolism in children with neurodevelopmental disorders. PLoS ONE, 18(9), e0289841. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0289841


Alimentos contribuem para “turbinar” o cérebro

Alimentos que favorecem o cérebro
 Crédito: Cattalin para Pixabay

Nutricionista do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), dá dicas para uma alimentação capaz de auxiliar nos estudos e na recuperação da memória

 

Uma alimentação balanceada e saudável fornece todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento dos órgãos, sistemas e células humanas, além de contribuir para a prevenção de diversas doenças, uma vez que fortalece o sistema imunológico. Para o organismo, cada nutriente contribui para uma função específica. E para quem está estudando para os vestibulares, concursos ou enfrenta alguma doença que prejudique o bom funcionamento da memória, a boa notícia é que existem diversos alimentos que auxiliam para o desempenho cerebral. A nutricionista Fernanda Mangabeira especialista do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP) dá algumas dicas de alimentos para “turbinar” o cérebro.

“Os alimentos fontes de ômega 3 favorecem o bom desempenho do cérebro. Dentre eles: peixes [atum, salmão, arenque, sardinha, truta, entre outros]; sementes [abóbora, linhaça, chia, por exemplo]; vegetais [quinoa, algas, soja] e oleaginosas [castanha do Pará, nozes, castanha de caju, pinhão, pistache, macadâmia, avelãs, amêndoas, entre outras]”, elenca.

“Outro nutriente importante é o ácido caprílico, que auxilia a combater o déficit energético do cérebro, presente principalmente no coco e óleo de coco, além de pasta de amendoim, leite de vaca e leite materno. Bem como substâncias antioxidantes, que ajudam a evitar danos aos neurônios e melhoram a função cognitiva (ex. frutas e vegetais vermelhos e roxos – morango, mirtilo, uva; brócolis)”, adiciona a nutricionista.

Além dos alimentos, manter uma boa hidratação também faz parte das ações que auxiliam o cérebro a funcionar melhor. É recomendada, em média, a ingestão de 2 litros de água por dia.

Segundo Fernanda, há outros alimentos considerados relevantes para o funcionamento do cérebro como um todo. “O chá verde proporciona uma dose de cafeína, o que melhora a quantidade de serotonina no cérebro, o estado de humor e concentração. A bebida também possui um aminoácido importante para aumentar a atividade de neurotransmissores como o gaba, que funciona como um mensageiro químico que transmite informações de um neurônio para o outro, regulando o sistema nervoso e consequentemente a ansiedade”, diz. Com relação à quantidade, ela sugere duas xícaras ao dia, tendo o cuidado para que a ingestão não ocorra próximo das refeições, uma vez que o chá verde prejudica a absorção de ferro, cálcio e vitamina C.

Outro alimento é o chocolate meio-amargo (cerca de 70% de cacau), rico em flavonoides, como catequinas e epicatequinas, que são antioxidantes e estimulam a oxigenação cerebral. Dois quadradinhos ao dia são suficientes.

“Semente de abóbora é super rica em antioxidantes, além disso contém minerais como ferro, zinco, cobre e magnésio. Então, você pode consumir ela na forma assada, na forma cozida ou tostada, como um petisquinho. A quantidade recomendada é de uns 25, 30 gramas por dia”, sugere.

 

Os vetados

E se por um lado existem alimentos que são amigos do cérebro, também existem aqueles que convém evitar. “Aqui entram os alimentos industrializados, processados e ultraprocessados, dentre eles estão os embutidos, frios, salsichas, linguiça, bacon, nuggets. Esses alimentos aceleram o envelhecimento celular, colocando em risco o funcionamento do cérebro. Os óleos de sementes industrializados (ex. canola, girassol e soja) podem ser substituídos por azeite de oliva ou óleo de abacate. Alimentos ricos em açúcares e farinha refinada, como pão de farinha branca, bolo, biscoito, bolacha, doces, refrigerantes e sucos industrializados. O cérebro utiliza o açúcar como energia na forma de glicose. E aí quando se ingere uma grande quantidade de açúcar, acaba afetando a memória. Por isso é importante reduzir ao máximo!”

Já alimentos com adoçante podem aumentar as bactérias ruins intestinais, afetando negativamente o humor, lembrando que o intestino é nosso segundo cérebro. Vetados estão a sacarina, sucralose, stévia, ciclamato e aspartame. Há, ainda, as frituras, ricas em gorduras saturadas e trans, que podem afetar o fluxo sanguíneo cerebral. E as bebidas alcoólicas, cujo consumo abusivo pode gerar danos ao cérebro, prejudicando a memória e funções cognitivas.

 

Sugestão

O cardápio indicado pela nutricionista deve ser rico em vitaminas do complexo B, principalmente B12; ômega-3; fosfatildicerina; betacaroteno; vitaminas C, D, K e E. A recomendação é válida para todas as faixas etárias. Para o café da manhã, deve-se incluir cereais integrais, frutas naturais, sucos de fruta e leite. Para as principais refeições, como almoço e jantar, são bem-vindos verduras e legumes in natura e carne branca, especialmente peixes. Entre as refeições, pequenas porções de castanhas, semente de girassol, pedaços de coco, chocolate meio-amargo. A dica é comer a cada 3 horas.

 

Vera Cruz Hospital


DESVENDANDO O ESPECTRO: COMPREENSÃO E APOIO NO UNIVERSO DO AUTISMO

  

No Dia de Conscientização do Autismo, buscamos compreender desafios, estigmas e avanços na inclusão de pessoas com TEA, enfatizando a vitalidade do diagnóstico precoce e do suporte ininterrupto
 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição complexa que ainda esconde muitos mistérios, tanto em suas origens quanto nas melhores formas de apoiar quem vive com ela. O dia 2 de abril nos oferece uma oportunidade para refletir sobre os desafios enfrentados por essas pessoas e celebrar as vitórias políticas alcançadas, como a criação de salas sensoriais em espaços públicos e a implementação de assentos preferenciais nos transportes públicos de diversos estados.
 

Ainda que a informação sobre o TEA seja vasta, persistem os estigmas que rotulam seus portadores como preguiçosos ou mal-educados. Diante dos primeiros sinais do espectro, muitas famílias encontram dificuldades em reconhecer os sintomas e buscar auxílio profissional adequado. Entre os adultos, o estigma e o desconhecimento muitas vezes desencorajam a procura por um diagnóstico, perpetuando um ciclo de isolamento e desinformação.

A manifestação do TEA é variada. Alguns indivíduos conseguem viver de maneira independente, enquanto outros necessitam de suporte contínuo para gerenciar seus sintomas. O Ministério da Saúde classifica os sintomas em três categorias principais:

  • Isolamento Social Completo: Inclui a incapacidade de estabelecer contato interpessoal, aprender a falar, além de movimentos repetitivos e deficiência intelectual.
  • Comunicação Comprometida: A pessoa se isola, não interage com os outros ou com seu entorno, fala sem conseguir se comunicar efetivamente e apresenta dificuldades de compreensão.
  • Interatividade Social Parcial: Possui linguagem e inteligência normal ou acima da média, enfrentando menos dificuldades em interações sociais, o que permite uma vida relativamente normal.

A psicóloga infantil Patrícia Peixoto destaca a importância do acompanhamento especializado: “A diversidade dos sintomas do TEA exige uma abordagem individualizada desde o início. Nosso objetivo é garantir que cada criança receba o suporte necessário para se desenvolver plenamente, minimizando as preocupações dos pais e maximizando o potencial da criança."

O processo de diagnóstico pode ser um momento de tensão para os envolvidos. “Receber um diagnóstico de TEA na família pode ser um momento de muitas emoções e perguntas. É essencial que os pais se sintam apoiados e compreendidos nessa jornada, sabendo que não estão sozinhos,” complementa Patrícia Peixoto.

Infelizmente, nem sempre os diagnósticos são recebidos da maneira ideal por aqueles no entorno de uma pessoa no TEA. Para Raquel Ely, mãe de Sophia e fundadora do UniTEA - Movimento Unidos pelo Autismo, nem sempre os pais sabem como lidar com os desafios: “Quando uma família recebe um diagnóstico de autismo, não significa que todos irão reagir da mesma maneira. Ao mesmo tempo em que estávamos todos juntos naquela situação, as estradas que trilhávamos eram completamente distintas. O que só fazia com que tudo parecesse pior do que realmente era.”

Dra. Cristiane Pertusi, psicóloga, aborda a importância da inclusão e do combate ao estigma: “Ninguém deveria enfrentar o mundo sozinho, especialmente aqueles dentro do espectro autista. Promover a inclusão e a compreensão na sociedade é crucial para melhorar a qualidade de vida deles, diminuindo a ansiedade e os sentimentos de isolamento." 

Ela finaliza destacando a complexidade do TEA: “Cada pessoa com TEA é única, com seus próprios desafios e habilidades. É fundamental reconhecer essa diversidade e trabalhar para apoiar cada indivíduo de maneira que respeite sua singularidade e promova seu bem-estar."


Tocofobia – O medo exagero que a mulher tem de engravidar

 

A tocofobia, como o próprio nome já sugere, é um tipo de fobia ou medo excessivo de engravidar e gerar a vida. Essa fobia pode não estar relacionada apenas ao parto em si, mas a todo o universo que engloba o gestar, desde a própria gestação, o procedimento cirúrgico e o pós-parto.

 

Quem sofre desse problema relata ter sensações de fobia da morte em apenas imaginar estar grávida e ter o parto e com isso, começa a ter dificuldade em seguir a vida de forma saudável e equilibrada, tendo déficits em atividades básicas.

 

Além disso, crises de ansiedade e elevado estresse fazem parte deste contexto da tocofobia. Esse pavor pode ter causas enraizadas em traumas psicológicos advindos de históricos de abusos sexuais, perdas gestacionais, relacionamentos tóxicos, vivências familiares na infância que causaram dores emocionais, entre outras.

 

Existem graus de complexidade para a tocofobia que estão diretamente relacionados à intensidade do medo. Algumas mulheres podem sentir mais ou menos pavor de engravidar e do parto.

 

As grávidas também estão suscetíveis a desenvolverem o transtorno, pois algumas podem engravidar e ao longo da gestação começam a apresentar fobias em relação ao parto em si, ou por ouvirem histórias trágicas, relatos fortes desse momento, ou até mesmo, trazem para a consciência a iminência da morte durante ou após o parto.

 

O pavor em engravidar e ter que parir é tão grande, em muitos casos, que algumas mulheres podem buscar receitas milagrosas ou métodos experimentais para dificultar a iminência de uma gestação, como: chás duvidosos e abortivos; uso irresponsável da pílula do dia seguinte; tampões não recomendados pelos médicos; remédios classificados como abortivos, tomados de forma recorrente; rejeição e repulsa ao sexo; entre outros meios.

 

Situações que trazem riscos sérios à saúde da mulher. Em alguns casos, temos relatos de mutilações femininas, desenvolvimento de doenças emocionais e físicas severas, e em casos extremos, até risco de morte.

 

O medo diz respeito exatamente a falta de informação e orientação. Os riscos de gestação e de parto são inerentes ao ser humano. Se a mulher se cuida, tem acompanhamento regular de um bom profissional de saúde, os riscos de vir a ter um problema, são minimizados.

 

O que não pode é consumir informações falsas, se informar por redes sociais ou mesmo se prender a exemplos alheios. Cada pessoa é única, assim como o sistema imunológico e o histórico fisiológico e emocional de cada mulher também será único.

 

Por isso, se informar e estar amparada por um médico trará segurança e conforto para eliminar o medo e também desenvolver maior conhecimento sobre os diversos tipos de contraceptivos. Visto que, o medo tem relação direta com o que é desconhecido.

 

Portanto, o ideal é, antes de decidir engravidar, buscar o apoio de um obstetra de confiança, fazer terapia e ao menor sinal de que um medo está se instalando, comunicar ao médico e também buscar o profissional de saúde mental para que possa desativar o gatilho que leva a Tocofobia, descobrir a raiz do problema e se fortalecer, para enxergar a maternidade com um olhar mais leve.

 

Ou seja, o autoconhecimento é a base de tudo. Se conhecendo e entendendo suas fraquezas, suas forças, fica mais fácil para essa mulher eliminar e não deixar o medo se instalar. Principalmente, se ela sofreu algum tipo de situação traumática que tenha desencadeado o transtorno da tocofobia.

 

Dra. Andréa Ladislau - psicanalista


Dia Mundial da Saúde (7/4): como cuidar da saúde das pernas?

Especialista explica que exercícios físicos, hábitos saudáveis e meias de compressão graduada auxiliam na prevenção de problemas circulatórios graves, como a trombose
 

A data de 7 de abril é oficialmente reconhecida como o Dia Mundial da Saúde, criado em 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar as pessoas sobre diversas doenças, além de incentivar políticas públicas voltadas para orientar a população sobre o tema. De acordo com a entidade, entre as principais causas de morte prevenível no mundo estão as doenças cardiovasculares que, em muitos casos, podem ter consequências mais graves, causando dores, varizes e até tromboses, um problema que atinge milhares de brasileiros todos os anos. 

Um aspecto importante que muitas vezes não tem a devida atenção das pessoas no dia a dia é a saúde das pernas. Porém, de acordo com o Dr. Gustavo Solano, médico especialista em cirurgia vascular e endovascular,, com cuidados simples na rotina, é possível prevenir diversos problemas circulatórios. O médico dá dicas sobre como manter a saúde das pernas: 

  • Pratique exercícios físicos: a atividade física auxilia na circulação sanguínea, reduz o inchaço e fortalece a panturrilha, membro responsável por levar o sangue até o pulmão e coração. Caminhadas pela rua ou exercícios com o peso do corpo, mesmo em casa, já são ótimos para prevenir problemas circulatórios.
     
  • Evite ficar muito tempo parado na mesma posição: quando ficamos com o corpo parado durante longos períodos, seja sentado ou em pé, a circulação sanguínea pode ser prejudicada. Por isso, ao longo do dia, seja em casa ou no trabalho, levante e mexa seu corpo, mesmo que em um pequeno espaço.
     
  • Use meias de compressão: as meias de compressão não servem apenas para utilização após cirurgias ou em tratamentos específicos. O acessório pode ser usado para ajudar na prevenção e contribuir para manter a saúde das pernas. Em ocasiões que a pessoa irá ficar inevitavelmente sentada por um longo período, como em viagens de avião ou em algum tipo de imobilização, as meias de compressão são ainda mais recomendadas. O risco de ocorrência de trombose é diminuído radicalmente e ganha-se em conforto, eliminando dores e sensação de peso nas pernas”, explica o médico.


A SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica, possui um amplo portfólio de meias e canelitos de compressão graduada que auxiliam no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático, proporcionando a melhora na circulação, além de promover conforto e bem-estar.
 



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Dia Mundial de Conscientização do Autismo: saúde deve estar sempre em primeiro lugar

 Especialista em finanças pessoais explica que gastos de famílias que cuidam de pessoas com o TEA podem ser bem altos, sendo necessárias medidas para melhorar este cenário


Em 02 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de informar a população sobre o que é a condição, promovendo conhecimento sobre necessidades e direitos das pessoas autistas.

O tema da campanha de 2024 é ‘Valorize as capacidades e respeite os limites!’, para que a população seja lembrada da importância de se respeitar as habilidades e as particularidades dos autistas, bem como ter em mente que essas pessoas devem ser protegidas e acolhidas. O tema vem acompanhado pela hashtag #AutismoValorizeCapacidades. No Brasil, existe o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que estabelece a legislação de diretrizes de acessibilidade e inclusão para esse importante segmento da sociedade.

O especialista em finanças pessoais, João Victorino, é pai de uma criança autista e explica que o autismo pertence a um grupo de condições do desenvolvimento, conhecido por transtornos do espectro autista (TEAs). Geralmente, os sinais aparecem durante a infância e tendem a permanecer e, às vezes, aumentar na adolescência e fase adulta.

Neste sentido, João acrescenta o seu olhar das finanças pessoais às questões específicas da deficiência e ressalta que famílias responsáveis por pessoas com o transtorno tendem a ter altos gastos para garantir uma boa qualidade de vida. “O tratamento demanda apoio de profissionais de várias áreas da saúde e o custo de um acompanhamento adequado pode ficar, muitas vezes, inviável para a maioria das pessoas que enfrentam este desafio”, afirma.

A partir de março deste ano, começaram a valer novas regras de alteração de rede hospitalar dos planos de saúde, estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre as mudanças estão: ampliação das regras da portabilidade, obrigação da comunicação individualizada e necessidade de manter/elevar a qualificação do hospital a ser substituído.

Segundo o especialista, a medida foi tomada para dar maior transparência e segurança aos beneficiários, o que pode ser bastante positivo para famílias que possuem planos de saúde e dependem deste meio para conseguirem arcar com as consultas, os exames e até mesmo os medicamentos que podem ser receitados para uso recorrente.

Para João, é fundamental que o poder público coloque em prática iniciativas para melhorar a situação. “Para o autista viver bem em sociedade, benefícios precisam ser concedidos e, para que os direitos desse grupo sejam respeitados, a população também precisa colaborar. Esse é o único jeito de promover a inclusão”, finaliza. 


João Victorino - administrador de empresas, professor de MBA do Ibmec, especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.



Tatuador cria campanha que reúne relatos de artistas brasileiros diagnosticados com autismo na fase adulta

dealizada pelo tatuador Rapha Lopes, a Campanha “Cara de Autista” marca o dia 2 de abril e abril azul, mês de conscientização, fim do preconceito e da exclusão de pessoas com Transtorno Espectro Autista (TEA), com objetivo de destacar a importância do diagnóstico precoce

 

No Brasil, estima-se que haja cerca de 6 milhões de pessoas com autismo — estimativa realizada com base em dados do CDC indica que 1 em cada 36 pessoas se enquadra no espectro do autismo nos Estados Unidos (2023) — com grau de confiança de 99% e margem de erro de 3%.

 

No dia 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, o tatuador Rapha Lopes, diagnosticado há pouco mais de um ano com a condição, lança campanha “Cara de autista: autismo não tem cara, tem diagnóstico”, que reunirá relatos de artistas brasileiros e pessoas anônimas, diagnosticadas com autismo na fase adulta por meio de uma websérie, contando sobre suas experiências, além de especialistas no assunto. A campanha será estendida durante todo o abril azul, mês de conscientização, fim do preconceito e da exclusão de pessoas com Transtorno Espectro Autista (TEA). 

 

Focada no diagnóstico tardio do Autismo, o objetivo da campanha é trazer a importância do diagnóstico precoce não só para o autoconhecimento, mas com o objetivo de obter a ajuda necessária e adequada para conquistar uma melhor qualidade de vida, para além do transtorno, a fim de desmistificar tabus e estereótipos e disseminar informações que ajudem a compreender melhor a complexidade dessa condição. Tudo isso ilustradas por meio da própria experiência do Raphael Lopes, os impactos negativos que a falta do diagnóstico causou ao longo da sua vida e como foi para ele receber recentemente o diagnóstico.

 

Diferentemente do que ocorre em outras síndromes e transtornos, o TEA não acarreta características físicas. Em alguns casos pode até ser imperceptível para quem vê de fora, mas por dentro e para estas pessoas, não resta dúvida. Apesar disso, precisam lidar diariamente com quem tenta invalidar o diagnóstico por pura desinformação. “Queremos comunicar o autismo como um PRISMA, um espectro que é amplo, plural e diverso. E que, obviamente, não tem ‘cara’. Quero que, por meio da minha experiência e de outros relatos, possamos alcançar o maior número de pessoas, gerando conscientização, quebra de tabus e estereótipos, mostrando a importância de se abrir uma discussão sobre o assunto”, destaca Rapha Lopes.


Dicas de alimentação para prevenção de doenças cardíacas

Divulgação

Descubra quais alimentos podem ajudar a fortalecer seu coração e quais evitar para reduzir o risco de doenças cardíacas e melhorar sua qualidade de vida

 

As doenças cardíacas representam uma das principais causas de mortalidade global, afetando milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que as doenças do coração foram responsáveis por aproximadamente 400 mil mortes, o que corresponde a cerca de 30% dos óbitos no país. Globalmente, as doenças cardiovasculares, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca, também prevalecem, sendo responsáveis por um número significativo de mortes.

Fatores de risco como hipertensão, colesterol alto, obesidade, tabagismo, falta de exercício físico e uma dieta pobre são conhecidos por contribuir para o desenvolvimento de doenças. Segundo Priscila Bernardes, coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Newton Paiva, “a alimentação desempenha um papel crucial tanto na prevenção quanto no manejo dessas condições. Alguns alimentos são benéficos e podem melhorar a função cardíaca, enquanto outros podem aumentar o risco de problemas cardíacos”, abaixo, a especialista compartilhou alguns pontos importantes em relação à saúde do coração.

Fibras: Alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais, grãos e legumes, são recomendados para a saúde do coração. Eles ajudam a reduzir os níveis de colesterol no sangue e a promover a saciedade, auxiliando na manutenção do peso. Além disso, são fontes de antioxidantes, que combatem a inflamação e protegem as células do coração. “O consumo de frutas, legumes e vegetais está associado com a menor incidência e mortalidade por doenças cardíacas e seus fatores de risco, como obesidade e diabetes tipo II”, destaca a Coordenadora.

Peixes: Já peixes gordurosos, como salmão e sardinha, são excelentes fontes de ácidos graxos e ômega-3, conhecidos por seus efeitos benéficos na saúde cardiovascular. O consumo regular desses peixes pode ajudar a reduzir a pressão arterial, diminuir os triglicerídeos no sangue e retardar o desenvolvimento de placas nas artérias. “Para evitar as doenças cardíacas, aumente, o consumo de gorduras mono insaturadas e poli insaturadas. Estes tipos de gorduras podem ser encontrados no azeite, peixes, castanhas e nozes”, afirma Priscila.

Gorduras: Por outro lado, alimentos ricos em gorduras saturadas, trans e colesterol podem ser prejudiciais à saúde do coração. Carnes vermelhas, laticínios integrais e alimentos processados ou fritos devem ser consumidos com moderação. Essa alimentação pode contribuir para o acúmulo de placas nas artérias, levando a doenças cardíacas.

Sódio: O sal é outro vilão para quem busca a saúde. O consumo excessivo de sal está associado à hipertensão, que é um importante fator de risco para doenças cardíacas. A recomendação é limitar a ingestão de alimentos altamente processados e fast food, que frequentemente contêm altos níveis de sódio. De acordo com a OMS, uma pessoa adulta deve consumir diariamente menos que 5 gramas de sal. “Adicione sal somente durante o preparo dos alimentos. Para temperar a comida, vale caprichar em temperos naturais, em substituição ou diminuição do sal, como: orégano, salsinha, cebolinha e manjericão”, pontua a especialista.

Atividades Físicas: Além da dieta, o estilo de vida desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças cardíacas. A prática regular de atividades físicas, a manutenção de um peso saudável, não fumar e o controlar o estresse são medidas essenciais para a saúde do coração. Juntos, dieta e estilo de vida podem não apenas prevenir, mas também controlar as doenças cardíacas e melhorar a qualidade de vida.

Por fim, é importante lembrar que, embora a dieta e o estilo de vida sejam fundamentais para a saúde cardiovascular, pessoas com risco elevado de doenças cardíacas devem buscar acompanhamento médico regular. “O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são cruciais para o manejo eficaz das doenças cardíacas e podem significar a diferença entre a vida e a morte”, finaliza Priscila.
 


Centro Universitário Newton Paiva

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