Especialista em finanças pessoais explica que gastos de famílias que cuidam de pessoas com o TEA podem ser bem altos, sendo necessárias medidas para melhorar este cenário
Em 02 de abril, é celebrado o Dia Mundial de
Conscientização do Autismo, data criada pela Organização das Nações Unidas
(ONU) com o objetivo de informar a população sobre o que é a condição,
promovendo conhecimento sobre necessidades e direitos das pessoas autistas.
O tema da campanha de 2024 é ‘Valorize as
capacidades e respeite os limites!’, para que a população seja lembrada da
importância de se respeitar as habilidades e as particularidades dos autistas,
bem como ter em mente que essas pessoas devem ser protegidas e acolhidas. O
tema vem acompanhado pela hashtag #AutismoValorizeCapacidades. No Brasil,
existe o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que estabelece a legislação de
diretrizes de acessibilidade e inclusão para esse importante segmento da
sociedade.
O especialista em finanças pessoais, João
Victorino, é pai de uma criança autista e explica que o autismo
pertence a um grupo de condições do desenvolvimento, conhecido por transtornos
do espectro autista (TEAs). Geralmente, os sinais aparecem durante a infância e
tendem a permanecer e, às vezes, aumentar na adolescência e fase adulta.
Neste sentido, João acrescenta o seu olhar das
finanças pessoais às questões específicas da deficiência e ressalta que
famílias responsáveis por pessoas com o transtorno tendem a ter altos gastos
para garantir uma boa qualidade de vida. “O tratamento demanda apoio de
profissionais de várias áreas da saúde e o custo de um acompanhamento adequado
pode ficar, muitas vezes, inviável para a maioria das pessoas que enfrentam
este desafio”, afirma.
A partir de março deste ano, começaram a valer
novas regras de alteração de rede hospitalar dos planos de saúde, estabelecidas
pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre as mudanças estão:
ampliação das regras da portabilidade, obrigação da comunicação individualizada
e necessidade de manter/elevar a qualificação do hospital a ser substituído.
Segundo o especialista, a medida foi tomada para
dar maior transparência e segurança aos beneficiários, o que pode ser bastante
positivo para famílias que possuem planos de saúde e dependem deste meio para
conseguirem arcar com as consultas, os exames e até mesmo os medicamentos que
podem ser receitados para uso recorrente.
Para João, é fundamental que o poder público coloque em prática iniciativas para melhorar a situação. “Para o autista viver bem em sociedade, benefícios precisam ser concedidos e, para que os direitos desse grupo sejam respeitados, a população também precisa colaborar. Esse é o único jeito de promover a inclusão”, finaliza.
João Victorino - administrador de empresas, professor de MBA do Ibmec, especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.
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