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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Jasmine traz 7 recomendações para prevenir o câncer de próstata

A marca referência em alimentação saudável traz orientações importantes para a saúde do homem, dentre elas, os principais fatores de risco relacionados à doença, como o sobrepeso



Apesar de o câncer ser bastante conhecido, o câncer de próstata no Brasil passa longe nas rodas de conversas entre o público masculino. Isso porque o assunto ainda é considerado um tabu, visto que a prevenção envolve o receio com relação aos exames preventivos e tratamento. O desconhecimento sobre a patologia é um dos fatores que distancia o homem dos cuidados com a própria saúde.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença deve atingir, ao longo desse ano, 71.730 novos casos, sendo o tipo mais frequente em homens brasileiros, depois do câncer de pele. O surgimento pode acontecer por diversos fatores, como idade, histórico familiar, sobrepeso e o estilo de vida como um todo.

A fim de esclarecer o tema, que ganha destaque com a campanha Novembro Azul, e contribuir para a saúde e qualidade de vida do público consumidor, Jasmine Alimentos explica sobre o diagnóstico da doença e traz recomendações eficazes para incluir na rotina alimentar. Confira!


Diagnóstico

Muitas vezes, o câncer de próstata surge de forma silenciosa, sem qualquer sinal de ameaça à saúde do homem o que impacta na eficácia do tratamento, já que, muitas vezes, o diagnóstico acontece apenas quando a patologia já atingiu níveis avançados.

Em casos de indícios como: presença de sangue na urina, incômodo ao urinar, jato urinário mais fraco do que o normal, dor durante a ejaculação ou necessidade de urinar com mais frequência, principalmente à noite, é imprescindível buscar a avaliação médica.

De qualquer modo, a partir dos 40 anos, alguns exames específicos são importantes para a identificação da doença. No exame de toque retal, por exemplo, o médico avalia tamanho, forma e textura do órgão, enquanto o exame de PSA mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata, denominada Antígeno Prostático Específico (PSA). Quando essa proteína atinge níveis elevados, pode surgir o câncer, que nem sempre é maligno. Caso seja encontrada alguma alteração, é necessário fazer a biopsia.

Atualmente, existem tratamentos eficazes disponíveis, mas vale lembrar que quando diagnosticado nos estágios iniciais, o câncer de próstata tem 90% de chance de cura. Por isso, mantenha suas consultas médicas em dia.


As chaves para a prevenção da doença

Além da visita ao médico para a realização dos exames preventivos, é importante evitar o consumo de álcool e tabagismo, além de praticar atividades físicas por, pelo menos, 30 minutos diariamente. Isso se justifica porque o sobrepeso também é um dos fatores de risco. Mas, além do exercício, investir em uma alimentação saudável é um passo importante para a manutenção da saúde. “O estilo de vida como um todo conta muito para o desenvolvimento e desfecho da doença. Nesse sentido, boas escolhas alimentares exercem papel primordial para o bom funcionamento do sistema imunológico, que, quando fortalecido, terá maiores chances de combater o que for preciso, protegendo o organismo”, destaca a nutricionista e consultora de Jasmine, Adriana Zanardo.

Para melhorar as respostas do sistema imunológico, prevenir a doença e manter a eficácia durante o tratamento, aplique essas 7 dicas de Jasmine em seu dia a dia:

Opte por incluir mais alimentos nutritivos e menos alimentos processados em suas refeições - As verduras, legumes, frutas e grãos integrais são excelentes opções, além de castanhas, sementes, azeite e peixes;

Reduza o consumo de carne vermelha - A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta o consumo de 300g por semana. Vale também limitar ao máximo a ingestão de carnes processadas (curadas, salgadas, fermentadas e defumadas);

Invista em alimentos ricos em ômega 3 - O nutriente possui ação anti-inflamatória e antioxidante, que pode auxiliar na diminuição do risco da patologia. Essa gordura benéfica está presente na linhaça Jasmine e chia;

Acrescente fibras à sua dieta – Uma microbiota intestinal saudável contribui para a defesa do organismo. As fibras estão presentes em verduras, legumes, frutas, sementes e grãos integrais diversos como aveia e quinoa.

Valorize mais a vitamina E – O nutriente tem sido eficaz na inibição do crescimento de células cancerígenas da próstata. Esse tipo de vitamina está presente no gergelim e linhaça, bem como nos vegetais folhosos verdes escuros (espinafre, couve e agrião), entre outros.

Na dúvida, inclua tomate em suas refeições - Os estudos científicos mostram que a ingestão de licopeno (presente no tomate) ao longo da vida pode auxiliar na prevenção do câncer de próstata, pois o composto bioativo possui atividade anticancerígena, prejudicando a formação e a multiplicação das células afetadas. O alimento contribui, ainda, durante a fase de tratamento da doença.

Evite o excesso de gordura - O consumo limitado de gordura saturada pode auxiliar na prevenção do câncer e de outras doenças. Assim, é importante fazer a troca de frituras, empanados e produtos ultraprocessados por opções mais saudáveis.

Para conhecer o portfólio completo da marca acesse www.jasminealimentos.com


Jasmine Alimentos
www.jasminealimentos.com.


M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br


Cinco dicas para prevenir assaduras em bebês

Dermatite causada pelo uso de fraldas pode ser evitada, entenda


Quando um bebê nasce, muitas dúvidas nascem com ele: qual é a melhor pegada na hora de mamar, quando o choro significa fome, sono ou troca de fraldas. Muitas vezes, os pais ou responsáveis se veem repletos de novidades e, nesta fase de adaptação, incômodos corriqueiros nos pequenos podem exigir mais atenção e cuidados. 

Um exemplo desse incômodo são as assaduras – uma reação da pele, que em contato constante com fraldas, pode causar desconforto devido à fricção nas regiões mais sensíveis da pele do bebê. 

Pensando em ajudar nesses momentos, Nebacetin, marca da Hypera Pharma referência no tratamento e no cuidado dos machucados de toda a família, preparou cinco dicas5 para quem quer prevenir esse tipo de incômodo nos pequenos. 

1.   Troque a fralda sempre que necessário: a fricção da pele com urina e fezes por muito tempo pode causar irritações e assaduras recorrentes.

2.   Reduza o consumo de alimentos ácidos: alguns alimentos possuem um alto nível de acidez, como morango, abacaxi ou laranja. Evitar o consumo excessivo desses alimentos pode reduzir os níveis de acidez da urina e das fezes que entram em contato com a pele do bebê.

3.   Use fraldas do tamanho adequado: o atrito da fralda pode intensificar a probabilidade de assaduras, por isso, prefira modelos ajustáveis.

4.   Não esfregue as feridas: se mesmo com todos os cuidados, eventuais feridas aparecerem, limpe-as com cuidado, sem atrito na pele.

5.   Evite os lenços umedecidos: O ideal é higienizar o bebê apenas com água morna e algodão

 

E, para maiores cuidados, conte com a nova linha Nebacetin Baby, que chegou para completar a troca de fralda dos pequenos. O creme Nebacetin Baby Prevenção foi elaborado para o uso diário, pois forma uma camada de textura leve e mantém a pele do bebê macia, hidratada e saudável³, além de evitar o contato direto com a fralda.

 

Em casos de assaduras mais evidentes, a versão Regeneração cuida da pele já sensibilizada, formando uma barreira protetora de longa duração que proporciona 3x mais poder de regeneração2-4 da pele. 

Em casos mais graves, procure um médico pediatra de confiança

 


REFERÊNCIAS CONSULTADAS

1. IQVIA PMB OUT/23
2. Devido a maior concentração de óxido de zinco, em comparação a Nebacetin Baby Prevenção.
3. Cartonagem do produto Nebacetin Baby Prevenção
4. Cartonagem do produto Nebacetin Baby Regeneração
5. Blog: https://www.nebacetin.com.br/blog/saude/assadura-em-bebes-o-que-causa-como-tratar-e-como-prevenir



Lesões no joelho e quadril correspondem a 30,7% das cirurgias ortopédicas realizadas no último ano

 Esportes de alto impacto como futebol estão entre as principais causas


Cerca de 17% das cirurgias ortopédicas realizadas pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia em 2022 correspondem a lesões no joelho, e 13,7% dos mais de 7.400 procedimentos foram destinados ao tratamento de lesões no quadril. Os dados são do último relatório divulgado pelo INTO junto ao Ministério da Saúde.

Para o médico ortopedista especializado em cirurgia do joelho e quadril, Thiago Fuchs, o alto índice de lesões nas articulações é resultado de diversos fatores, como traumas e entorses decorrentes de quedas e atividades de alto impacto, como esportes, além das alterações degenerativas relacionadas ao envelhecimento, obesidade e disfunções mecânicas articulares. 

“As articulações do joelho e quadril já recebem altas cargas por sustentar o peso corporal, e são submetidas a grandes forças de aceleração / desaceleração nas atividades da vida diária e mais ainda durante a prática esportiva. Quedas e entorses podem acontecer tanto dentro de casa quanto ao praticar uma atividade física, mas percebemos que entre os jovens os casos de lesão no esporte são muito maiores”, explica Thiago Fuchs. 

As cirurgias para o tratamento de lesões no joelho e quadril são indicadas quando o tratamento conservador não é efetivo, ou quando houver uma lesão grave, como rompimento de ligamento, menisco e cartilagem no joelho, e fraturas e lesões do impacto no quadril. “Muitos pacientes têm medo de não voltar às atividades esportivas após a cirurgia, mas hoje o cenário é diferente. Com as técnicas de cirurgia realizadas através de videoartroscopia, onde fazemos pequenas incisões no joelho e quadril, podemos corrigir as lesões presentes com um alto grau de resultados satisfatórios (acima de 90%), levando o atleta ou esportista amador a retornar às suas atividades prévias à lesão”, afirma Dr. Thiago.

 

Caso Neymar e tipos de lesão no joelho

Em outubro, o jogador Neymar Jr. teve o joelho lesionado durante a partida de futebol Brasil x Uruguai. O laudo médico aponta uma ruptura do ligamento cruzado anterior e lesão no menisco. Para o ortopedista especializado em cirurgia do joelho, Rogério Fuchs, casos como o de Neymar são muito comuns, inclusive entre os jogadores amadores. 

“O futebol é um esporte de contato e alto impacto. Esse tipo de lesão acontece quando o jogador sofre uma torção, ou apoia e gira o corpo sobre o joelho e sente que o joelho falseia, rompendo o ligamento e resultando em lesões associadas, como menisco. O tratamento na maioria dos casos é cirúrgico e o retorno ao futebol é, em média, de 8 meses”, explica Rogério Fuchs. 

As lesões traumáticas mais frequentes no joelho são:

  • Lesão dos ligamentos (ligamento cruzado anterior/ posterior, ligamento colateral medial /lateral): muito comum nos esportes de contato como futebol;
  • Lesão dos meniscos: pode acontecer durante torções nos esportes ou ao agachar/ levantar rapidamente;
  • Luxação da patela: frequente em meninas jovens que apresentam alterações desde o nascimento. Geralmente são traumas mínimos, como dança e girar o corpo numa atividade simples;
  • Fraturas/ lesão de cartilagem: lesões mais raras, porém se não diagnosticadas e tratadas adequadamente, podem evoluir para um quadro grave.


Cuidados imediatos

Os joelhos após um trauma podem apresentar dor, inchaço, bloqueio para dobrar/esticar o joelho e atrofia muscular nos casos crônicos. Na presença de qualquer destes sinais/sintomas, é preciso investigar a causa destas alterações para realizar o diagnóstico correto e propor o tratamento mais adequado. 

Rogério Fuchs também alerta sobre os cuidados ao sofrer um trauma ou entorse. “É extremamente importante que a pessoa não faça manobras para tentar ‘colocar no lugar’ algo que pareça estar fora. O recomendado é fazer compressas com gelo e, se sentir alguma insegurança para caminhar, o joelho pode ser enfaixado. Deve-se procurar um Pronto-Socorro ou médico especialista logo em seguida, para que seja feito exame clínico adequado e exames de imagem, se forem necessários, para o diagnóstico e tratamento”, orienta.


Novembro azul: com uma morte a cada 38 minutos, câncer de próstata necessita de atenção constante e proativa

 A cada hora, sete homens recebem o diagnóstico; Rastreamento ativo e detecção precoce são a chave para aumento das chances de cura

 

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) sobre o câncer de próstata revelam um quadro preocupante: durante o triênio 2023-2025, 72 mil novos casos serão diagnosticados a cada ano, totalizando 216 mil, fazendo deste o mais incidente entre os homens depois do carcinoma de pele não-melanoma no Brasil. No âmbito mundial, a tendência é igualmente inquietante, sendo este responsável por 3,8% das mortes somadas a todos os tipos de tumores segundo os dados mais recentes da GLOBOCAN, levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde que avalia os impactos do câncer nos diferentes países. 

O câncer de próstata é um tipo de neoplasia maligna (tumor) com uma perspectiva de cura otimista caso seja identificado rapidamente. "De maneira didática, podemos dizer que durante toda a vida, nossas células se multiplicam e as antigas são substituídas pelas novas. Contudo, quando há um crescimento descontrolado, são formados tumores tanto benignos, quanto malignos - como é o caso do câncer de póstata", diz Denis Jardim, oncologista líder nacional da especialidade de tumores urológicos da Oncoclínicas. 

O especialista explica que a próstata é uma glândula do tamanho de uma noz, que tem a função de produzir o chamado líquido seminal, responsável por nutrir e transportar os espermatozóides. Presente apenas em pessoas do gênero masculino, está localizada na frente do reto, abaixo da bexiga, e envolve a parte superior da uretra, canal por onde passa a urina. 

Por ser um tumor silencioso, a principal ferramenta para diagnóstico em fases iniciais da doença é o exame de PSA. No Brasil, segundo o Inca, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos. Além disso, cerca de 75% dos casos atingem homens com 65 anos ou mais e a doença mata mais de 15,5 mil brasileiros todos os anos. 

“Diante do aumento contínuo nos índices de longevidade da população, o cenário tende a se agravar e levar a uma situação preocupante para a saúde pública, com um alto volume de casos, sendo alguns deles em estágios mais avançados que necessitarão de tratamentos mais intensos”, ressalta Denis Jardim.

A percepção do oncologista da Oncoclínicas é reforçado por um dado adicional e preocupante no que se refere aos efeitos da doença sobre a população masculina: um homem morre a cada 38 minutos no Brasil em decorrência de tumores de próstata.
 

Diagnóstico precoce é palavra de ordem

Por conta desses números, as ações de conscientização do Novembro Azul se mostram ainda mais importantes. Um dos principais objetivos é alertar para o diagnóstico precoce, que além de permitir a adoção de tratamentos menos invasivos, promove chances de cura que podem passar de 90% em 5 anos na doença localizada, assegurando mais qualidade de vida e evitando que o paciente tenha outros impactos à saúde em geral. 

“Pacientes que têm o diagnóstico tardio de um câncer de próstata, além das consequências de passarem por tratamentos mais agressivos para controle da doença, muitas vezes necessitam de terapias de longa duração que podem apresentar consequências para a saúde no geral”, explica Denis Jardim. 

No começo, pelo fato dos sintomas serem silenciosos, a doença comumente é detectada a partir da avaliação clínica e/ou exame de PSA. Quando aparentes, os sinais mais comuns são: dificuldade para urinar, presença de sangue na urina, parada de funcionamento dos rins - indicam estágio avançado -, além de problemas decorrentes da disseminação para outros órgãos, tal como dor, nos casos de metástases ósseas. 

Por isso, a conscientização sobre a rotina de acompanhamento médico e o rastreamento ativo é sempre a melhor opção. Homens que se encontram no grupo de risco, composto por quem tem mais de 50 anos ou com histórico familiar, devem estar atentos aos exames necessários para rastreamento do câncer de próstata. 

“Por apresentar sintomas mais evidentes quando a doença já apresenta evolução, é recomendável que homens a partir de 50 anos façam anualmente o exame clínico (toque retal) e a medição do antígeno prostático específico (PSA) - feita em unidades de nanogramas por mililitro (ng/ml) por meio de um exame simples de sangue - para rastrear possíveis alterações que indiquem aparecimento da doença. Quando há suspeita da neoplasia, é indicada uma biópsia através de ultrassonografia transretal para a confirmação do diagnóstico, precedida muitas vezes de uma ressonância”, destaca. 

O oncologista da Oncoclínicas ressalta que casos familiares de pai ou irmão com câncer de próstata, antes dos 60 anos de idade, podem aumentar o risco em 3 a 10 vezes em relação à população em geral. Afrodescendentes também devem iniciar o rastreio preventivo antes. “A indicação é que para quem tem histórico da doença na família e/ou outros fatores que levam à maior propensão ao risco de desenvolver tumores de próstata, o acompanhamento comece mais cedo, a partir dos 45 anos”, diz. 

O problema, aponta o médico, é que muitos homens deixam de detectar o câncer nos estágios iniciais, quando as chances de cura são mais altas e os tratamentos menos invasivos, pelo preconceito cultural em torno do tema, o que aumenta os índices de mortalidade pela neoplasia e dificulta a detecção da condição em estágios iniciais - ponto crucial no aumento das chances de cura. 

“A grande barreira para os homens é fazer esse acompanhamento médico de prevenção. Mesmo quando os sinais de problemas se tornam inegáveis, em muitos casos o diagnóstico efetivo da doença só acontece após um agravamento perceptível da saúde ser notado por pessoas próximas, como familiares e amigos”, enfatiza Denis Jardim. 

Para a definição do tratamento, é necessário analisar o estágio e agressividade do tumor e, com isso, o oncologista irá projetar individualmente alternativas terapêuticas. Já nos casos da doença localizada, a cirurgia, radioterapia associadas ou não ao bloqueio hormonal e a braquiterapia podem ser uma opção. “Em estágio inicial e de baixa agressividade, devemos manter um acompanhamento contínuo de consultas e exames, além do tratamento. Quanto aos pacientes que apresentam metástases, temos uma série de abordagens que podem ser realizadas, como quimioterapia, bloqueio hormonal, medicamentos para controle da ação da testosterona e ainda os chamados radioisótopos, que são uma nova classe de medicamentos com partículas que se ligam ao osso e passam a emitir doses de radioterapia local”, orienta Denis Jardim.
 

Incentivo a uma vida mais saudável e mudança de perspectiva

Uma revisão sistemática de estudos mostrou que praticar exercícios físicos pode reduzir os sintomas e também melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer de próstata. "Além de ajudar os pacientes que estão em tratamento, a realização de exercícios físicos também pode ser um aliado à prevenção da doença, pois pessoas sedentárias e com excesso de peso também se classificam como grupos de risco”, aponta o especialista. 

E quando falamos em alimentação, manter uma dieta balanceada também deve entrar na lista de cuidados com a saúde. "É recomendado que seja buscado o apoio de nutricionistas para a elaboração de um cardápio personalizado. Contudo, é de extrema importância evitar ao máximo o consumo de embutidos, carnes processadas, gorduras, entre outros, para o equilíbrio da saúde como um todo", acrescenta.
 

Outros tumores masculinos podem deixar homens reféns de seu próprio desconhecimento

Apesar de menos incidente, quando falamos dos tumores que afetam a população do gênero masculino, o câncer de testículo é responsável por 5% de todos os tumores malignos detectados nos homens. Contudo, se descoberto no início, as chances de cura ultrapassam 95%.

“O paciente pode perceber um nódulo, que na grande maioria das vezes é indolor, ou ainda um aumento e endurecimento do testículo. Apesar de não haver nenhum incômodo ao urinar, é possível notar um volume maior no local da bolsa escrotal. Já durante a higiene, o autoexame periódico pode permitir a detecção precoce de qualquer alteração na região, pois ao palpar, é possível identificar que algo está fora do normal”, sintetiza o oncologista. 

Já o câncer de pênis, que representa 2% de todos os tumores malignos masculinos, tem uma relação íntima com fatores relativos a hábitos de vida: a falta de uma boa higiene – leia-se não limpar o órgão com a devida atenção – sendo um fator causal relacionado à grande maioria dos casos, podendo levar a mais de mil amputações todos os anos. Outro fator de risco é a infecção – geralmente via relação sexual - por HPV (papilomavírus humano). Segundo o Ministério da Saúde, são estimados que haja entre 9 e 10 milhões de pessoas infectadas pelo HPV no Brasil e que surjam 700 mil novos casos de infecção por ano. 

"Dentre os principais sinais do câncer de pênis, podemos citar úlceras e feridas persistentes. Por isso, caso algum sinal seja percebido, é de extrema importância buscar aconselhamento médico para o início precoce do tratamento", finaliza Denis Jardim.  


Oncoclínicas
Para obter mais informações, visite

 

Dia Nacional do Riso: Os Desafios do Sorriso para Crianças Autistas

Na celebração da data, Marília Macêdo, fonoaudióloga da Clínica Médica Med Advance, lança luz sobre como sorrir pode ser um desafio para algumas crianças que vivenciam o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

 

A ciência afirma que o riso é um elixir para a saúde física e mental. Sorrir, apesar de ser um gesto simples, é uma expressão facial que mobiliza uma variedade de músculos faciais. Para sermos precisos, o simples ato de sorrir envolve a coordenação de aproximadamente 12 músculos faciais, enquanto o franzir da testa exige o dobro desse esforço. Estudos na área atestam que esse gesto de felicidade proporciona benefícios terapêuticos, como a redução do estresse, a diminuição da ansiedade, a melhoria da depressão, o reforço do sistema imunológico e a desaceleração do processo de envelhecimento. O Dia Nacional do Riso, celebrado anualmente em 6/11, é uma ocasião especial para celebrar o poder do sorriso e a sofisticada habilidade de imitação e expressão, que desempenham um papel vital no desenvolvimento motor e cerebral. 

Por trás do que parece ser um gesto simples, existe um processo complexo de desenvolvimento motor e cerebral. Marília Macêdo, fonoaudióloga da clínica médica Med Advance, destaca que a capacidade de sorrir se desenvolve em paralelo com o crescimento do cérebro e do sistema nervoso das crianças. Desde bem pequenos, os bebês começam a imitar as expressões faciais dos adultos à sua volta, um processo crucial para o desenvolvimento social e emocional. "Esse ato de imitar, incluindo o sorriso, é uma demonstração de uma habilidade cerebral em evolução," afirma. 

Entretanto, é importante reconhecer que o desenvolvimento motor e cerebral pode ser desafiador para algumas crianças. Algumas enfrentam atrasos no desenvolvimento, que podem afetar sua capacidade de sorrir. Esses atrasos podem estar relacionados a uma série de fatores, como condições médicas, genéticas ou ambientais. Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por exemplo, às vezes podem ter dificuldades em imitar expressões faciais, incluindo o sorriso, devido às características da condição. Marília enfatiza que o foco da terapia fonoaudiológica é tornar o sorriso mais natural e apropriado para o contexto em que a criança está inserida. "Algumas crianças com TEA têm dificuldade em discernir quando expressar suas emoções, o que depende do grau, nível e momento de desenvolvimento de cada criança. Cada caso é único e não pode ser generalizado”, destacou. 

Alguns casos são ainda mais desafiadores, com crianças que não sorriem. É o caso de Miguel Ferreira, de 5 anos, com TEA moderado. Ele começou a sorrir apenas aos 3 anos e meio. Sua mãe, Auricélia Ferreira, relata a jornada de Miguel e o papel essencial da Med Advance em seu diagnóstico e tratamento do TEA. "O Miguel não sorria de forma espontânea. Ele parecia gostar de algo, mas não expressava isso com sorrisos. Era como se ele estivesse indiferente a todas as situações. Após quase 3 anos de acompanhamento multidisciplinar, ele aprendeu a expressar emoções e sorrir. O primeiro sorriso intencional dele foi emocionante. Qualquer progresso é significativo para famílias que convivem com o autismo, e ver um filho sorrindo de forma espontânea não tem preço”, contou. 

É imperativo que essas crianças recebam o apoio necessário para desenvolver suas habilidades motoras e cerebrais, permitindo-lhes experimentar a alegria do sorriso e a conexão com os outros. Marília enfatiza que algumas crianças com TEA podem rir fora de contexto devido à dificuldade de compreender o momento apropriado para expressar suas emoções. O trabalho envolve a melhoria das habilidades sociais da criança, permitindo que ela expresse sentimentos de maneira mais adequada. "Todas as crianças, independentemente de sua condição, são únicas, transparentes e seu sorriso aparecerá naturalmente à medida que desenvolvem a capacidade de se expressar”, enfatizou, acrescentando que é importante reconhecer a complexidade e a importância do desenvolvimento motor e cerebral que tornam o sorriso possível. “O sorriso de qualquer criança, incluindo aquelas com TEA, é sempre sincero, puro e transparente”, finalizou.

 

Cuidados com a saúde x masculinidade: essa relação faz mesmo sentido?


Especialista do CEJAM explica a importância de os homens adotarem hábitos de cuidado e alerta sobre o câncer de próstata, segundo mais comum entre o público


Não é segredo que muitos homens ainda buscam manter uma imagem de força e invulnerabilidade. Essa questão, tão presente no dia a dia masculino, pode impactar negativamente diversas áreas da vida, sendo a saúde uma das que mais sente esses reflexos.


De acordo com dados do Ministério da Saúde, os homens brasileiros vivem, em média, 7 anos a menos do que as mulheres. "Isso ocorre porque, em nossa sociedade, os homens são ensinados a ser autossuficientes, resistentes e a não demonstrar fraqueza. Tudo isso gera relutância em buscar ajuda médica ou admitir problemas de saúde", afirma o Dr. Rodolfo Bandeira, urologista do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim".

Além disso, como agravante, esse público conta ainda com maior exposição a comportamentos de risco, como tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta inadequada e falta de atividade física, fatores que potencializam o risco de enfermidades no decorrer da vida.

Levantamento realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo mostra que 70% dos homens que procuram um consultório médico o fazem influenciados por suas parceiras ou filhos. E é nesse cenário que doenças crônicas, como o câncer, passam a ser uma ameaça cada vez mais real, uma vez que a falta de acompanhamento médico regular pode dificultar o diagnóstico e tratamento precoces.

Dentre os diferentes tipos, o câncer de próstata é o segundo mais comum nos homens brasileiros e reforça a necessidade de superação dos tabus que envolvem a saúde masculina.

"O câncer de próstata é considerado um dos mais frequente em homens, principalmente após os 50 anos, correspondendo a aproximadamente 29% de todos os cânceres diagnosticados. No total, estima-se que 1 em cada 9 homens será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida", explica o especialista.

A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga que envolve a uretra, o canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. Para diagnóstico do tumor, além do exame de PSA, que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata no sangue, é necessário a realização do famoso "exame de toque", que muitos homens temem.

"Existe a crença que, de alguma forma, o exame de toque pode ferir a masculinidade, mas o fato é que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Esse sentimento muitas vezes é até inconsciente, mas precisa ser trabalhado. Este é um exame como qualquer outro e deve fazer parte da rotina de cuidados do homem", ressalta o médico.

Dr. Rodolfo destaca ainda que a próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo masculino, o que muitas vezes confunde os homens e colabora para a falta de interesse em buscar apoio especializado nesse sentido.

Sintomas como dificuldade para urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina e a necessidade de urinar mais frequentemente podem indicar alterações no organismo. Geralmente, esse tipo de câncer cresce e se desenvolve de forma lenta e, em alguns casos, pode nem sequer apresentar sinais. Portanto, é de extrema importância que os homens estejam cientes e procurem ajuda médica ao menor sinal de preocupação.

"A mudança de paradigmas é o alicerce para a construção de uma cultura preventiva na população masculina. Os homens devem ser incentivados a realizar exames regulares, adotar um estilo de vida saudável e buscar ajuda médica sempre que necessário. É crucial que trabalhemos para que eles compreendam desde cedo que não há problema em admitir vulnerabilidades. A educação, a conscientização e o apoio social desempenham um papel fundamental na busca por essa transformação, não apenas na saúde", reitera o urologista.

Somada às visitas regulares aos consultórios, hábitos como manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas e evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros podem desempenhar um papel fundamental na promoção da saúde masculina. Essas medidas preventivas não apenas reduzem o risco de doenças, mas também contribuem para uma melhor qualidade de vida de forma geral.


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial


5 dicas de alimentação para ajudar a prevenir o câncer

Ciência já comprovou que a alimentação balanceada, aliada à atividade física, reduz o risco de desenvolver a doença 

 

Entre 2023 e 2025, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que devam surgir 704 mil casos novos de câncer no Brasil. A ciência descobriu, por meio de pesquisas realizadas ao longo dos anos, que fatores ambientais e comportamentais aumentam o risco de desenvolvimento da doença. “Inúmeros estudos comprovaram que é possível adotar uma série de cuidados com a alimentação e mudar alguns hábitos para protegermos nosso organismo contra o câncer. São medidas simples, efetivas, mas que requerem dedicação e esforço”, explica o nutricionista funcional da Growth Supplements, Diogo Cirico.

O primeiro passo é eliminar hábitos como o tabagismo, etilismo e sedentarismo. “A atividade física é fundamental para combater a obesidade, que por si só aumenta a predisposição à doença. Além disso, os exercícios modulam o sistema imunológico, promovendo a síntese de substâncias que protegem as nossas células, como os antioxidantes e os anti-inflamatórios”, resume.


Exercícios modulam o sistema imunológico 
 
Freepik

Equilíbrio

Além de se mexer mais, é preciso controlar o estresse, ter boas noites de sono e dar ao organismo o combustível que ele precisa para funcionar adequadamente. “Não existe uma lista de alimentos indispensáveis, mas sim de nutrientes que contribuem para a prevenção de doenças, como os antioxidantes e as fibras”, explica.

 

Elixir contra a degradação

Antioxidantes auxiliam o sistema imune e previnem a degradação celular. “Podemos citar cinco nutrientes que têm maior poder antioxidante: a vitamina A (alimentos alaranjados, amarelos e vermelhos); a vitamina C (frutas cítricas); vitamina E (grãos e óleos vegetais); o zinco (oleaginosas, como castanhas e amêndoas) e o selênio (carnes, leite e algumas oleaginosas)”, enumera.


Alguns alimentos podem inibir a chegada de compostos cancerígenos até as células 
 Freepik

 Desintoxicação

Cirico explica que a hidratação e o consumo de fibras regularizam o trânsito intestinal e ajudam na limpeza, por meio das fezes, de toxinas consideradas agentes promotores de câncer. “Além disso elas melhoram a saúde da microbiota intestinal, o que aumenta a síntese de ácidos graxos de cadeia curta, que também têm a função de modular o sistema imune, reduzindo bastante quadros inflamatórios”, detalha.

 

Mais colorido

A American Institute for Cancer Research (AICR) e World Cancer Research Fund International (WCRF) destacam a importância de uma alimentação colorida e composta, majoritariamente, por legumes, frutas e grãos integrais para a redução do risco de câncer. O nutricionista funcional explica que é imprescindível aumentar o consumo de vegetais (frutas, verduras e legumes), cereais integrais, feijões e outras leguminosas, sementes e nozes. “Esses alimentos têm o poder de inibir a chegada de compostos cancerígenos até as células e de consertar o DNA danificado quando a agressão já começou. A recomendação é incluir pelo menos duas porções de vegetais regularmente em todas as refeições, ou pelo 400 gramas de vegetais ao longo do dia”, detalha.


Restrinja ultraprocessados

Outra ação importante é diminuir o consumo de ultraprocessados e bebidas com alto teor de açúcares. “Salgadinhos, biscoitos e produtos prontos para consumo têm elevadas quantidades de açúcar, gordura, sal e aditivos químicos. Além de favorecerem o excesso de peso, promovem uma dificuldade maior do organismo em metabolizar as toxinas, aumentando a chance de desenvolver câncer”, explica.

 

Menos sal

Outra classe de alimentos que deve ser evitada é a de carnes processadas, como salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, presunto e peito de peru. “Além do excesso de sal e de conservantes, como os nitritos e os nitratos, esses alimentos contêm substâncias presentes na fumaça do processo de defumação que podem provocar o surgimento de câncer de intestino, cólon e reto. Na hora do lanche, opte por queijos brancos, ovo, saladas e pastas preparadas com grãos para acompanhar os pães”, completa.


Síndrome de Burnout já acomete 30% dos brasileiros

 Segundo dados apresentados recentemente pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros enfrentam problemas com a síndrome de burnout. O caso se mostra ainda mais complexo, sendo que o Brasil é o segundo país com mais casos diagnosticados no mundo. 

Esse dado é reflexo de um cenário acelerado e competitivo do mundo moderno. Lembrando que a Síndrome de Burnout é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença ocupacional, essa doença emocional ganha destaque como um dos maiores desafios de saúde mental enfrentados por trabalhadores em todo o mundo. 

A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio emocional que surge em resposta a situações extremamente desgastantes no contexto laboral. Seus sintomas, que variam de exaustão física e mental a estresse, ansiedade e alterações de humor, são um chamado de alerta para uma crise que está se aprofundando nas entranhas das organizações. 

“O reconhecimento oficial da Síndrome de Burnout como doença ocupacional pela OMS desencadeia uma série de implicações significativas. Aqueles que são diagnosticados com a síndrome agora têm garantidos os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários concedidos a indivíduos com outras doenças ou acidentes relacionados ao trabalho. Isso sinaliza uma mudança fundamental na forma como a sociedade enxerga e lida com a saúde mental dos trabalhadores”, explica Vicente Beraldi Freitas, médico e consultor e gestor em saúde da Moema Assessoria em Medicina e Segurança do Trabalho.

 

Estouro de casos no Brasil 

Os números são impressionantes e alarmantes, com o Brasil ocupando o segundo lugar no ranking global de países com maior prevalência da doença, é crucial examinar as condições de trabalho e os fatores que contribuem para esse cenário preocupante. 

"Temos testemunhado uma inversão drástica nas razões para os afastamentos do trabalho", observa Vicente Beraldi Freitas. "Há duas décadas, os acidentes do trabalho e questões ortopédicas dominavam os afastamentos. Hoje, vemos um cenário diferente, onde cerca de 70% dos pacientes na Unidade da Moema apresentam problemas psiquiátricos, seguidos por questões ortopédicas", destaca. 

Essa mudança de paradigma reflete a crescente importância da saúde mental no local de trabalho. Entre os distúrbios que se destacam nesse cenário, estão a Depressão, Síndrome do Pânico, estresse e, particularmente recorrente, a Síndrome de Burnout.

 

Compreendendo a Síndrome de Burnout: Sintomas e causas 

Vicente Beraldi Freitas compartilha uma visão abrangente dos sintomas dessa síndrome, que incluem aspectos afetivos, cognitivos, físicos e comportamentais. Esses sintomas podem variar desde sentimentos de tristeza e irritabilidade até dificuldades de concentração, problemas físicos e alterações comportamentais significativas. 

As causas da Síndrome de Burnout estão enraizadas em fatores como alta competitividade no ambiente de trabalho, pressão inadequada e atividades intensas e arriscadas. Questões organizacionais, como sobrecarga de trabalho e desalinhamento de objetivos, também desempenham um papel fundamental. 

Como Vicente Beraldi Freitas destaca, a Síndrome de Burnout não é apenas uma doença, mas um problema que exige ação e soluções eficazes. A prevenção envolve melhorar as condições de trabalho e as relações profissionais, reduzindo o isolamento e promovendo um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional. 

No caso em que a síndrome já se instalou, intervenções como afastamentos temporários, reorganização das atividades, investimento em interesses pessoais e prática de exercícios físicos podem ser fundamentais. A ajuda médica e a psicoterapia desempenham um papel crucial para compreender as raízes da síndrome e evitar recorrências no futuro. 

A Síndrome de Burnout é um sinal de alerta para a necessidade urgente de repensar o ambiente de trabalho moderno e priorizar a saúde mental dos trabalhadores. À medida que o Brasil enfrenta uma epidemia crescente, a colaboração entre empresas, profissionais de saúde e governo é essencial para reverter essa tendência alarmante. Ações coletivas e medidas preventivas podem desempenhar um papel crucial na construção de locais de trabalho mais saudáveis e sustentáveis, garantindo um futuro mais brilhante para todos os trabalhadores do país.

 

Homens que cuidam da saúde

O mês de novembro é voltado para a conscientização e cuidados com a saúde do homem, sobretudo com maior atenção à prevenção do câncer de próstata. A campanha Novembro Azul teve origem na Austrália, em 2003, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância das medidas preventivas e o diagnóstico precoce da doença, entre outras tipicamente masculinas. 

Essa campanha se tornou mais importante porque o câncer de próstata é o tipo mais recorrente nos homens nos dias atuais, representando 10% de todos os cânceres no mundo, com o crescente número de casos após os 50 anos de idade e entre aqueles com histórico familiar. 

Os números do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicaram 65.840 novos casos da doença em 2020 com 15.841 mortes registradas no Sistema de Informações do Ministério da Saúde. A falta de informação, o preconceito e até a vergonha levam muitos homens a deixarem de fazer consultas médicas e exames que poderiam detectar o câncer de próstata a tempo de curá-lo. 

Além de conscientizar toda a população, essa campanha reforça a cultura da prevenção e do diagnóstico precoce, realizado preferencialmente por um médico urologista. Este profissional é capaz de detectar infecções prostáticas através da consulta, bem como identificar alterações na glândula pelo exame físico (toque retal), que pode ser complementado com exames de sangue (PSA) ou de imagem. 

Existem formas de prevenir o aparecimento do câncer de próstata: assumindo atitudes como o controle do colesterol, diabetes e da pressão; evitando o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo; mantendo uma dieta equilibrada e praticando atividades físicas. 

Portanto, homens, fiquem atentos às mudanças do seu corpo: alterações no jato urinário, presença de dor ou ardência ao urinar e secreções ou mudança no aspecto da urina, que podem indicar ocorrência da doença. Nesse caso, o quanto antes, procure ajuda médica. 

O Ministério da Saúde enfatiza que “a principal estratégia é o diagnóstico precoce, que tem por objetivo identificar o câncer de próstata no início, a partir de sinais e sintomas. Homens que desejam realizar exames de rotina devem ser orientados pelo profissional de saúde sobre os riscos e possíveis benefícios. A decisão deve ser compartilhada.” 

O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Livre-se do preconceito e do câncer de próstata! 

 

Dra. Sula Marie - Médica do Trabalho e colaboradora da Fundação João Paulo II/Canção Nova.


 

Sabará Hospital Infantil promove Novembrinho Azul e aborda a conscientização sobre a saúde masculina infantil

Adolescentes entre 12 e 18 anos frequentam 18 vezes menos um médico do que as meninas na mesma faixa etária

 

Acaba de ser sancionada a Lei 14.694, que institui a campanha Novembrinho Azul, que tem por objetivo promover ações direcionadas à proteção e à promoção da saúde de meninos com até 15 anos de idade. 

Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com dados do Sistema de Informação Ambulatorial do Ministério da Saúde mostra que, em 2021, foram registrados 10.673 atendimentos de adolescentes com a faixa etária entre 12 e 18 anos por urologista. Esse índice é cerca de 18 vezes menor que as meninas com a mesma idade.

De acordo com a Cirurgiã Urologista Pediátrica e Coordenadora do Departamento de Cirurgia Pediátrica do Sabará Hospital Infantil, Dra. Fernanda Ghilardi Leão, algumas doenças que envolvem a parte reprodutiva masculina podem ser tratadas na infância ou na adolescência.

“As doenças urológicas nas crianças não se resumem a problemas no trato urinário. Qualquer alteração apresentada nessa faixa etária, ou durante a puberdade, quando diagnosticadas de forma preventiva e tratadas corretamente podem reduzir as chances de o homem adulto ter graves problemas de saúde no futuro, como por exemplo, as infecções recorrentes, risco de câncer testicular e infertilidade”, explica a Dra. Fernanda.

A especialista afirma que entre as principais doenças urológicas, três podem ser destacadas como as mais comuns. São elas: fimose, testículos fora da bolsa e varicocele.


Fimose

Segundo algumas estimativas, cerca de 97% dos meninos nascem com fimose. A fimose ocorre quando ao se puxar a pele do prepúcio não é possível expor a cabeça do pênis, sendo dividido em duas formas: a fisiológica e a patológica que pode desencadear a dificuldade de higienização, gerando infecções locais e infecções urinárias.

“A cirurgia é recomendada nos primeiros anos de idade e isso vai beneficiar a qualidade de saúde da criança como, por exemplo, diminuição do risco de doenças sexualmente transmissíveis no futuro, redução de infecção urinária e outras inflamações”, afirma Dra. Fernanda.


Testículos fora da bolsa

A criptorquidia ou testículos fora da bolsa (ou não descidos) pode surgir em 45% dos meninos nascidos prematuramente e acontece quando os testículos - que normalmente são formados no interior do abdômen, descem até o escroto durante o crescimento intrauterino e não chegam ao local correto. 

“A cirurgia para reposicionamento dos testículos é indicada para as crianças entre seis e 12 meses de idade. Esse procedimento cirúrgico reduz, entre outras coisas, futuras complicações como hérnias e torções testiculares e câncer de testículos”, explica a especialista.


Varicocele

A varicocele é considerada uma das principais causas de infertilidade masculina e tem uma incidência de 15% dos homens, surgindo na maioria das vezes, entre 12 e 13 anos.

A varicocele é uma dilatação das veias que drenam o sangue testicular devido à incompetência das válvulas venosas, associada ao refluxo venoso.

“A cirurgia é indicada quando há algum tipo de alteração no tamanho do testículo ou o adolescente sentir dores no local. Após um exame mais detalhado, pode se identificar a necessidade, ou não, de uma intervenção cirúrgica”, diz a urologista.

Todas essas três doenças podem ser identificadas por meio de alteração de tamanho na região, inchaço, dores, incômodo e vermelhidão. A especialista afirma que, os responsáveis devem sempre estar atentos e que a conversa é ideal para diagnóstico rápido e eficaz.

“É muito difícil para os meninos falarem sobre dores ou incômodos nessa região para os pais. Por isso, ter um diálogo aberto é sempre o melhor caminho para que haja uma prevenção de doenças mais sérias no futuro”, conclui Dra. Fernanda.


Zumbido, um problema que atordoa 14% da população mundial

 Comunidade médica do país se mobiliza neste mês de novembro para alertar o público sobre as causas associadas ao distúrbio que, além de comprometer a audição, pode ser indicativo de doenças mais graves 

 

Levantamento publicado em 2022 pela revista científica JAMA Neurology aponta que o chamado “zumbido de ouvido” (também chamado de tinnitus ou acúfenos) está presente na vida de aproximadamente 740 milhões de pessoas pelo mundo. Ou seja, 14% da população mundial adulta sofre com esse problema.

No Brasil, são cerca de 28 milhões que fazem parte dessa atordoante estatística, conforme dados da Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde. Uma questão, portanto, que desafia toda a sociedade mundial e, claro, merece a nossa atenção.

É por essa razão, a propósito, que, anualmente, a comunidade médica se mobiliza em torno da campanha “Novembro Laranja”. O objetivo é justamente conscientizar a população sobre a realidade preocupante do aumento de problemas do ouvido em todas as idades e motivar mais profissionais da saúde a abraçarem as causas relativas ao zumbido.

"Não se trata propriamente de uma doença, mas de um sintoma que pode ser provocado por inúmeros problemas clínicos, otológicos ou neurológicos. Por isso, o zumbido sempre deve ser investigado. Quando o indivíduo começa a apresentar esse tipo de sintoma, deve procurar um médico para avaliação", alerta o Dr. José Ricardo Gurgel Testa, otorrinolaringologista do Hospital Paulista - referência em saúde de ouvido, nariz e garganta.

De acordo com o médico, algumas condições que levam ao zumbido podem ter origem no próprio sistema auditivo ou em outros sistemas que afetam o ouvido de forma indireta. A perda da audição é a mais comum e pode ser decorrente da deterioração das células sensoriais do ouvido, problemas que alteram a condução do som, exposição a ruídos intensos ou mesmo à presença de excessiva de cerume nos canais auditivos.

Outras causas associadas são possíveis alterações dos ossículos da audição; doença de Ménière (que causa zumbido, vertigem e perda de audição); e neurinoma do acústico (tumor raro que acomete o nervo auditivo), dentre outros distúrbios relacionados à articulação têmporo-mandibular, metabolismo, sistema cardiovascular e, até mesmo, a quadros de depressão e hábitos de consumo pouco saudáveis.



Diagnóstico e tratamentos

O diagnóstico, segundo o especialista, depende da avaliação do tipo de zumbido (ou seja, qual a emissão sonora que é captada); quando surge; o tempo que dura; além dos sintomas associados, que eventualmente podem incluir tontura, desequilíbrio ou palpitações, por exemplo.

Um dos exames mais recomendados é a acufenometria, que consiste na emissão de sons com determinadas frequências até o paciente identificar um som semelhante ao zumbido que o incomoda. O procedimento é realizado a partir da avaliação de um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista, com o audiômetro – equipamento utilizado para a obtenção dos limiares auditivos.

Esse trabalho de investigação, ainda segundo o médico, também inclui a observação interna dos ouvidos, mandíbula e vasos sanguíneos da região, além de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que podem identificar de forma mais precisa alterações cerebrais ou na estrutura dos ouvidos.

"Para tratar o zumbido, é necessário conhecer a sua causa. Algumas vezes, o tratamento é simples, podendo incluir a remoção de cera pelo médico otorrinolaringologista, o uso de antibióticos para tratar a infeção ou uma cirurgia para corrigir defeitos no ouvido, por exemplo”, afirma.

Entretanto, em alguns casos, conforme o Dr. Testa, o tratamento é demorado e mais complicado, podendo necessitar de um conjunto de terapias que podem ajudar a aliviar os sintomas ou a diminuir a percepção do zumbido. “Por isso, é importante que as pessoas tenham consciência sobre o tema e investiguem as causas”, finaliza.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


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