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segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Dor nos ossos pode ser sinal de câncer

Sintoma pode ser confundido com problemas ortopédicos, mas exames e o histórico de saúde ajudam a diagnosticar tumores ósseos que, geralmente, são metástases de câncer de mama, próstata e pulmão

 

Tumores ósseos primários são raros, mas as metástases nos ossos, ou seja, acometimento ósseo advindo de outros tipos de tumores, é relativamente comum. 

De acordo com a Dra. Lucíola Pontes, oncologista do Hcor, é muito comum as pessoas irem ao ortopedista com queixa de dor e descobrirem a metástase, a partir dos exames de imagem. “Geralmente, tumores ósseos são apresentação metastática de outros tumores. A pessoa pode ter um câncer primário de mama, por exemplo, e o tumor se espalhar para o osso", explica. 

Ainda segundo a especialista, os cânceres ósseos são difíceis de diagnosticar. Entretanto, ela alerta que é necessário ficar atento às dores que não passam. “Se a pessoa percebe uma dor estranha em algum osso e ela demora para ir embora, deve-se investigar”, aponta. 

Além disso, não existem fatores de risco específicos para o desenvolvimento desses tumores. No caso dos sarcomas, que são os tumores que nascem diretamente nos ossos, é comum que eles acometam pessoas mais jovens. Entretanto, não há uma predisposição genética e nem mesmo uma forma de prevenção direcionada. 

A Dra. Lucíola chama atenção para outros sintomas que podem ser sinal de que o indivíduo deve buscar ajuda, como inchaço no osso, dor local e, em alguns casos, uma certa deformação e quentura. “É importante lembrar que esse inchaço pode ser confundido com uma trombose”, reforça. 

É comum que esse tipo de câncer acometa mais os ossos longos, como os da perna e os dos braços, mas também pode chegar a afetar as costelas e até mesmo a coluna lombar. “O home office fez as pessoas ficarem mais tempo sentadas, então as queixas de dor lombar cresceram muito. Caso seja uma dor estranha e que, mesmo com remédio, não passe, a pessoa tem que procurar um ortopedista e fazer os exames que ajudam a detectar as possíveis metástases, que são a ressonância magnética, tomografia e a cintilografia óssea”, conclui a Dra. Lucíola Pontes.

 

Hcor


Desigualdade de gênero prejudica mulheres no diagnóstico precoce de doenças e na preservação da fertilidade

 

A desigualdade de gênero é um fenômeno persistente e se manifesta de diversas formas, desde disparidades salariais entre homens e mulheres até a sub-representação delas em cargos de liderança e tomada de decisões. Ela reflete na violência de gênero, no acesso desigual à educação e a oportunidades econômicas, bem como na perpetuação de estereótipos. Na área da saúde e da ciência, isso não seria diferente. 

No campo da ciência, universidades americanas e escolas europeias têm promovido conhecimento precoce para apoio à diversidade e à mulher, incentivando meninas a trilharem todos os caminhos da ciência. Nesta direção, em 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu o dia 11 de fevereiro como sendo o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, com o objetivo de incentivar e aumentar a participação de mulheres e meninas, reforçando o seu importante papel para o desenvolvimento científico e tecnológico. 

Mas, hoje as mulheres estão sujeitas a demandas profissionais cada vez maiores, muitas vezes, fazendo com que elas se ausentem da realização de exames de rotina e ginecológicos, que são fundamentais na prevenção do câncer de mama e colo uterino, por exemplo. Também, segundo dados de março do Ministério da Saúde, 1 em cada 10 brasileiras têm endometriose, e a maioria não faz diagnóstico precoce, suportando a dor da menstruação durante o trabalho, deixando o diagnóstico e tratamento para depois e agravando sua condição. A busca incessante de se posicionar, muitas vezes, faz com que deixem de se cuidar. 

De acordo com dados da Unesco, agência da Organização das Nações Unidas (ONU), as mulheres representam apenas 28% dos pesquisadores no mundo. Elas são o maior número de Doutoras, com maior exigência e responsabilidade, porém, menor número em condições de liderança. Assim, como preservar as necessidades dessas pesquisadoras, como, por exemplo, dar acesso ao planejamento de família sem favorecer a desigualdade de gênero? 

Cientistas enfrentam inúmeros desafios quanto ao planejamento de família. Cita-se condições limitadas de acesso aos cuidados da saúde ginecológica e reprodutiva, a disponibilidade exígua de bolsas de estudos, a insegurança financeira quanto à constituição de família, o excesso de trabalho, a necessidade de publicações crescentes, o senso de responsabilidade com a pesquisa, tanto quanto ao ineditismo, quanto ao cumprimento de prazos, a ausência de políticas de apoio durante a licença-maternidade e a falta de informação sobre a reserva ovariana. Todos esses fatores contribuem para postergar a maternidade. Em grupos de diálogo com mulheres na ciência, observa-se que elas desconhecem projetos de preservação da fertilidade e programas de ovodoação compartilhada. 

É fundamental preservar estas mulheres que se dedicam a fazer pesquisa científica e buscam a igualdade de oportunidade de gênero. É importante realizar programas de conscientização sobre relógio biológico, reserva ovariana, preservação da fertilidade por meio do congelamento de óvulos, maternidade tardia e seus riscos. Também são necessários programas de planejamento de família para, inclusive, evitar a gravidez não planejada, cuja incidência alarmante mundial é de 56% de todas as gestações. 

Esta visão feminina de algumas doenças é fundamental e urgente para o acesso ao diagnóstico e tratamento adequado na saúde reprodutiva, menopausa, saúde sexual e outras áreas únicas da saúde. Somente mulheres unidas e com conhecimento poderão saber sua real necessidade de saúde e desejo do ponto de vista reprodutivo, buscando a preservação da fertilidade em tempo adequado e uma maternidade consciente, favorecendo assim a igualdade de oportunidade de gênero. 

 

Dra. Marise Samama - pioneira como Doutora e Pesquisadora da área de Reprodução Humana no Brasil. Além de ginecologista e obstetra, é fundadora e Presidente da AMCR: Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil, entidade sem fins lucrativos, suprapartidária e pesquisadora nas linhas de implantação embrionária, estimulação ovariana, entre outras temáticas. A Dra. também é Professora e cofundadora da Pós-graduação em Reprodução Humana do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo e os seus estudos ampliam consideravelmente o conhecimento sobre a saúde feminina.


Menstruação e exercício físico não são inimigos!


Hoje, 09 de outubro, celebra-se o Dia do Atletismo, uma das práticas esportivas mais antigas do mundo e que se utiliza dos movimentos primários do ser humano (correr, andar, saltar e arremessar), considerado o esporte-base. Além disso, a data incentiva a realização de exercícios físicos, promovendo a saúde e bem-estar das pessoas em suas diferentes fases de vida. No entanto, para as mulheres que mantêm uma rotina de exercícios, o período menstrual pode ser um desafio. Mas não deveria ser assim. É possível se manter fisicamente ativa mesmo estando menstruada – e sem abrir mão do conforto e do desempenho. 

Segundo a ginecologista e diretora clínica da femtech Plenapausa, Natacha Machado, os exercícios durante a menstruação podem trazer uma série de benefícios. “Por conta da liberação de endorfina, atividades físicas durante a menstruação podem trazer melhoria de humor e emocional, além do alívio dos sintomas de cólicas e dores lombares. O aumento do fluxo sanguíneo durante o exercício também pode ajudar a melhorar o inchaço e a retenção de líquidos comuns nesse período”, afirma. 

No entanto, é importante que as mulheres estejam cientes dos desafios associados aos exercícios durante o período menstrual. Isso inclui a potencial fadiga devido às flutuações hormonais e a necessidade de adotar medidas higiênicas adicionais para evitar infecções. Vale ressaltar que a decisão de se exercitar durante a menstruação deve ser individual, levando em consideração o conforto e a saúde de cada mulher. 

Para Raíssa Asmann Kist, co-fundadora da Herself, a menstruação não deve ser um impeditivo para as mulheres desfrutarem das atividades rotineiras. Esse é o propósito da sua marca, que possui em seu portfólio absorventes, calcinhas absorventes e também shortinhos absorventes, para auxiliar a fase e revolucionar o ciclo menstrual. 

“A forma como a realização de exercícios é feita durante a menstruação varia para cada pessoa. Praticar atividades físicas durante este período é saudável, desde que você se sinta confortável. A menstruação não deve te proibir de continuar a fazer coisas rotineiras, principalmente, as que geram inúmeros benefícios à saúde. Para garantir maior segurança durante o treino, indico o uso de calcinhas absorventes e o shortinho absorvente, que, por meio de tecnologia são capazes de absorver qualquer fluido e deixar o exercício físico mais confortável”, destaca Raíssa. 

Confira algumas dicas de como treinar durante o período menstrual:

 

Escute o seu corpo

O primeiro passo é sempre prestar atenção ao seu corpo. Durante o período menstrual, algumas mulheres podem sentir cansaço, cólicas ou inchaço. É crucial respeitar esses sinais e ajustar a intensidade do exercício, caso sinta necessidade. Se sentir que precisa de mais descanso, permita-se uma pausa ou opte por atividades mais leves, como yoga ou caminhadas.
 

Escolha o tipo de exercício adequado

Nem todos os exercícios são iguais. Durante a menstruação, pode ser útil optar por atividades que se adaptem melhor ao seu estado físico e emocional. Exercícios de baixo impacto, como natação, ciclismo ou alongamento, costumam ser mais gentis para o corpo durante esse período.

 

Mantenha-se hidratada

Manter-se hidratada é sempre fundamental. No entanto, durante a menstruação, essa necessidade se revela ainda mais central, já que é um momento em que o corpo pode perder mais líquidos. Beba água antes, durante e após o exercício para evitar a desidratação.

 

Use roupas adequadas

Escolha roupas confortáveis e que absorvam o suor para evitar desconfortos. Roupas esportivas específicas para o período menstrual, como shorts ou calcinhas absorventes, podem ser uma ótima opção.

 

Tenha um kit de emergência

Carregue um kit de emergência na sua bolsa de academia ou mochila, incluindo absorventes, calcinhas absorventes e lenços umedecidos. Isso vai garantir que você esteja preparada para qualquer imprevisto.

 

Não pule o aquecimento e o resfriamento

Independentemente de estar menstruada ou não, nunca pule o aquecimento e o resfriamento. Alongue-se e aqueça os músculos antes do exercício para evitar lesões. E, após o treino, faça um resfriamento para ajudar na recuperação. 

 

Raíssa Assmann Kist - Co-fundadora e CEO da Herself. Com a empresa-irmã Herself Educacional, já impactaram mais de 300 mil pessoas que menstruam em situação de vulnerabilidade. Ainda na faculdade de Engenharia Química, Raíssa idealizou a Herself e atualmente estuda Ciências Políticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ela é especialista em inovação social para a menstruação e já participou do programa de Aceleração Itaú Mulher Empreendedora (2019) e recebeu o prêmio ‘Ideias à Venda’, da Netflix, na categoria de moda.

Natacha Machado - Ginecologista e diretora clínica da femtech Plenapausa. Especialista em saúde feminina, saúde íntima, hormônios femininos, implantes hormonais, colposcopia, sexualidade e rejuvenescimento íntimo.

 

Avanços definem o futuro da oncologia

Diagnóstico precoce do câncer aumenta chances de cura

 

Nos últimos anos, a oncologia tem testemunhado e feito uso de avanços notáveis impulsionados por tecnologias de ponta e abordagens inovadoras. Uma verdadeira revolução nos tratamentos que representa esperança tanto para pacientes quanto para profissionais médicos.

Quimioterapias, radioterapias e cirurgias caracterizam a batalha contra o câncer há décadas. A pesquisa fez avanços significativos desde o surgimento de tratamentos personalizados e terapias direcionadas. Estamos atualmente numa era transformadora da investigação que abre caminho para tratamentos inovadores.

Um dos exemplos é a inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML), sistemas computacionais projetados e treinados para auxiliar médicos no tratamento dos seus pacientes com câncer. O ML tem sido usado para visualizar imagens médicas, como mamografias ou varreduras para tumores cerebrais. A principal vantagem é que ele acelera o tempo necessário para encontrar e analisar o câncer nessas imagens. Os resultados do sistema são consistentes e confiáveis.

Outro avanço é a medicina genômica, ou seja, o estudo e a análise da informação genética de um paciente, especificamente o seu DNA, para melhor compreender a base genética de doenças como o câncer. Dentre essas iniciativas está o Projeto 100.000 Genomas criado no Reino Unido, usando o Sequenciamento de Genomas Completos (WGS) para observar o DNA de mais de 85.000 pacientes com câncer e doenças raras, e concluído ao final de 2018 com o sequenciamento de 100.000 genomas. Eles compararam a informação genética normal (linhagem germinativa) do paciente com a composição genética do tumor. O projeto forneceu informações abrangentes aos pacientes e às suas famílias, permitindo-lhes compreender a base genética do seu câncer e como este pode ser tratado. O sucesso do projeto fez com que ele se tornasse um recurso valioso utilizado na pesquisa do câncer em todo o mundo. No Brasil, um projeto semelhante foi criado em 2020 chamado Genomas do Brasil, que continua em curso de realização.

Dentre as novas ferramentas que proporcionam maiores chances de sucesso está o modelo “Organoides Derivados de Pacientes” (PDOs) - um cultivo celular tridimensional que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo. Estes modelos são poderosos porque podem manter as características importantes do tumor original, tais como a sua genética, heterogeneidade celular e aparência, ao mesmo tempo que permitem aos cientistas manipularem os genes e o ambiente de formas que anteriormente não eram possíveis.

O teste Onco-PDO, trazido para o Brasil pela Invitrocue, permite que as células do próprio paciente sejam cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas, analisando como estas células respondem aos diferentes tratamentos. A novidade dos testes de organoides, como o ONCO-PDO da Invitrocue, é que pela primeira vez oferece-se uma plataforma padronizada para testar o efeito que diferentes drogas podem ter nas células tumorais de cada paciente, em adição às previsões clínicas das terapias convencionais. A busca está centrada no medicamento mais eficiente para cada paciente, com o objetivo de encontrar o tratamento mais eficaz. Esses exames representam um avanço tecnológico de grande relevância.

O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário. Este permite que o médico escolha 8 de 60 drogas disponíveis para o teste e o resultado demonstrará como as células responderão em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados. 

Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil. Para que a nova ferramenta possa ser utilizada, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!


Invitrocue Brasil
www.invitrocuebrasil.com.br
invitrocue@invitrocue.com.br


Ingestão em excesso de proteína traz riscos para a saúde e não auxilia no crescimento dos músculos

Descubra o papel fundamental da proteína, os efeitos benéficos e os perigos dos excessos

 

Influenciadores fitness desempenham um papel significativo na divulgação de dietas ricas em proteínas e na promoção de produtos como whey protein, barrinhas e shakes proteicos. Embora muitos desses produtos e planos alimentares possam ser benéficos em certas circunstâncias, é fundamental ter um olhar crítico e buscar informações equilibradas.

 

É importante lembrar que o consumo exagerado de proteínas não é necessariamente a chave para alcançar o crescimento muscular ou obter resultados fitness desejados. O corpo humano tem limites para a absorção e utilização de proteínas, e ultrapassar esses limites não resultará em ganhos adicionais.

 

O médico em endocrinologia e metabologia esportiva, Dr. William Hafemann Viana, explica que a proteína é um macronutriente essencial para o funcionamento adequado do corpo humano. Ela desempenha uma infinidade de funções vitais, desde a construção e reparo dos tecidos musculares até a produção de enzimas e anticorpos. A proteína é composta por aminoácidos, os blocos de construção que são necessários para a síntese de proteínas em nosso corpo.

 

Composição corporal: Uma dieta rica em proteínas pode ajudar no aumento da massa muscular e na perda de gordura. A proteína fornece os aminoácidos necessários para a síntese de proteínas musculares e ajuda a manter um balanço positivo de nitrogênio, essencial para o crescimento e reparo muscular.

 

Saúde óssea: A ingestão adequada de proteínas, em combinação com exercícios físicos, pode promover a saúde óssea. Ela desempenha um papel na formação e manutenção dos ossos e auxilia na absorção de minerais importantes como cálcio e fósforo.

 

Energia e transporte de oxigênio: A proteína é essencial para a produção de energia e o transporte de oxigênio pelo corpo, por meio da hemoglobina presente no sangue. Além disso, a proteína desempenha um papel na produção de enzimas que são necessárias para várias reações químicas em nosso organismo.

Sistema imunológico: A proteína é necessária para a produção de anticorpos, fundamentais para o funcionamento adequado do sistema imunológico. Os anticorpos ajudam a combater infecções e doenças, mantendo o corpo saudável.

 

Criação e manutenção de células: A proteína é essencial para a criação e manutenção de células saudáveis. Ela desempenha um papel na síntese de DNA, RNA e outras moléculas importantes para o funcionamento celular.


 Excesso de proteína no organismo, quais são os riscos?

 

Embora a proteína seja vital para o corpo humano, consumi-la em excesso pode acarretar riscos à saúde. O organismo possui limites para a absorção e utilização de proteínas, e ultrapassar esses limites pode ter consequências negativas. O Dr. William Hafemann Viana alerta sobre os malefícios:

 

Sobrecarga renal: O consumo excessivo de proteínas pode sobrecarregar os rins, levando a complicações renais. Os rins desempenham um papel crucial na excreção de resíduos nitrogenados provenientes do metabolismo de proteínas, e um consumo exagerado pode colocar uma pressão excessiva sobre esses órgãos.

Risco de doenças cardíacas: Algumas evidências sugerem que altos níveis de proteínas animais, especialmente de fontes não saudáveis, podem estar associados a um maior risco de doenças cardíacas. É importante buscar uma variedade de fontes de proteínas e incluir opções saudáveis, como legumes, grãos integrais e nozes.

 

Perda de cálcio nos ossos: O consumo excessivo de proteínas pode levar à perda de cálcio nos ossos, aumentando o risco de osteoporose e fragilidade óssea. Isso ocorre porque a digestão e o metabolismo das proteínas resultam em produtos ácidos que precisam ser neutralizados pelo organismo, e o cálcio é um dos minerais usados nesse processo.

 

Risco de certos tipos de câncer: Estudos sugerem que uma ingestão excessiva de proteínas, especialmente de fontes animais, pode estar relacionada a um maior risco de certos tipos de câncer, como câncer de cólon e câncer de próstata. Mais pesquisas são necessárias para entender completamente essa associação, mas é importante considerar a moderação no consumo de proteínas.

 

Para alcançar uma vida saudável e equilibrada, é fundamental considerar todas as necessidades nutricionais, incluindo proteínas, carboidratos, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais. O acompanhamento de um profissional de saúde pode fornecer orientações personalizadas e ajudar a evitar os perigos dos excessos de proteína.

 

“Lembre-se de que a saúde é um conjunto de hábitos e escolhas equilibradas. Mantenha-se informado, busque orientação profissional e desfrute de uma dieta variada e benéfica, que atenda às suas necessidades individuais para alcançar uma vida plena e saudável”. Conclui o Dr. William Hafemann Viana. 



Dr. William Hafemann Viana CRM: 101.602 - Médico em endocrinologia e metabologia esportiva. Com formação em Medicina pela Fundação André Arco Verde - Faculdade de Medicina de Valença, ele é dedicado a ajudar seus pacientes a alcançarem uma saúde ótima por meio do diagnóstico, tratamento e prevenção. Graduação em Medicina: Fundação André Arco Verde – Faculdade de Medicina de Valença. Pós-graduação Lato Sensu em Endocrinologia e Metabologia: IPEMED/SP


Câncer de mama: novos tratamentos indicam avanços para cura

Com estimativa de mais de 70 mil casos em 2023, detecção precoce e novos tratamentos se tornam linha de frente para combater a doença

 

O crescimento no número de casos de câncer de mama no Brasil tem chamado a atenção de especialistas para intensificação da campanha Outubro Rosa. Em 2023, os diagnósticos da doença tiveram um aumento de 11,05% em comparação com o ano anterior. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 70 mil mulheres serão identificadas com tumor na mama.

Segundo o mastologista do Grupo São Lucas, Dr. Rafael José Fábio Pelorca (CRM: 133355), os fatores de risco são: a idade (acima de 50 anos); a nuliparidade (mulher que nunca gestou); gravidez tardia (acima dos 35 anos); não amamentar; menopausa tardia, obesidade, ingestão de bebidas alcoólicas, inatividade física, terapia de reposição hormonal, radiografia torácica prévia (menor de 30 anos), alta densidade mamográfica, além de condições genéticas e hereditárias, que correspondem de 5 a 10% dos casos.

“Não existe um perfil de pacientes mais comum. Sabemos que a maior parte das pacientes com câncer de mama está acima dos 50 anos. Porém, um estudo brasileiro denominado Amazona III com 2.950 mulheres, de 22 centros de saúde em nove Estados, mostrou que 43% das pacientes tinham idade inferior a 50 anos no momento do diagnóstico. Das que tinham menos de 40 anos, 36,9% estavam em estágio localmente avançado”, alerta.

Com 5 estágios indo de 0 a 4, a principal manifestação da doença é o nódulo, fixo e geralmente indolor, presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher. Outros sinais e sintomas são: pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo) como retração ou ulceração; pequenos nódulos nas axilas e saída de líquido anormal das mamas, geralmente sanguinolenta. Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, pois podem estar relacionados a doenças malignas.


Tratamento

O tratamento do câncer de mama depende do estágio da doença, do tipo molecular do tumor e das condições clínicas da paciente. As modalidades de tratamento são divididas em terapias locais (cirurgia e radioterapia) e sistêmicas (quimioterapia, hormonoterapia, terapias alvo e imunoterapia). Nas fases iniciais do câncer de mama, principalmente com tumores menores que 2 cm, o habitual é iniciar com a realização de cirurgia, que pode ser conservadora com a retirada apenas do tumor (quadrantectomia) ou retirada da mama (mastectomia), seguida ou não de reconstrução mamária, fator que deve ser considerado para reduzir os impactos negativos físicos e emocionais do tratamento.

“Em alguns casos, como tumores em estágio 3, maiores que 5 cm ou tumores maiores que 2 cm com subtipos moleculares mais agressivos, iniciamos o tratamento com terapias sistêmicas, como a quimioterapia, por exemplo, e após essa fase será realizada a cirurgia e a radioterapia. Portanto, atualmente, o tratamento do câncer de mama é individualizado, proposto de acordo com a idade da paciente, estágio da doença, subtipo molecular, entre outros fatores”, explica.

Os métodos apresentaram avanço exponencial nos últimos anos. O descalonamento e a melhora na qualidade estética das cirurgias, diminuição nas doses e um melhor direcionamento da radioterapia são um dos destaques, como também a utilização de terapias sistêmicas mais específicas para as células tumorais e imunoterapias que auxiliam o próprio sistema imune da paciente a combater o tumor.

Dentre todos os avanços, a detecção precoce permanece sendo o método mais eficaz de combate à doença. Segundo a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e do Colégio Brasileiro de Radiologia, a mamografia deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos, além da adoção de hábitos de vida saudáveis, que podem prevenir cerca de 30% dos casos de câncer de mama.

“Sempre recomendamos praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação saudável, um peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, evitar o uso de hormônios sintéticos como terapias de reposição hormonal, incentivar a amamentação e não fumar. Pequenas mudanças de hábitos podem fazer grande diferença na qualidade de vida da paciente”, conclui o mastologista.

 

Grupo São Lucas

 

A rede de apoio também faz parte do tratamento contra o câncer de mama

Freepik

Neste Outubro Rosa, médica paliativista fala sobre a importância do apoio de pessoas queridas durante o tratamento
 

 

A cor característica de outubro se tornou rosa no mundo todo como parte de um grande movimento pela saúde. Esta data que se estende por todo o mês, foi criada em 1990 com a intenção de tornar o debate sobre o câncer de mama mais plural e conscientizar cada vez mais pessoas. Há vários tipos de câncer de mama que acometem principalmente as mulheres, mas homens também podem desenvolver, embora representem apenas 1% do total de casos da doença. Quando o diagnóstico é dado precocemente, as chances de cura aumentam. 

Depois de diagnosticado, existem várias formas de tratamento que dependem do tipo e do estágio da doença, por exemplo, cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia. E todos podem ser agressivos em menor ou maior grau para a paciente. Sendo assim, a médica intensivista e paliativista, Carol Sarmento, atenta para a necessidade de uma rede de apoio presente nesse processo: do diagnóstico à cura. “Todos precisamos ser agentes ativos no diagnóstico precoce e, assim, elevar as chances de cura de quem carrega a doença. Coloquemos óculos com lentes de aumento e foco para perceber quem está perto e seja portadora da condição clínica”, conta.

 

Passo a passo para se tornar apoio de quem recebe o diagnóstico:  

A médica Carol Sarmento explica que a presença e o suporte de pessoas por perto faz o tratamento ter mais sucesso. “Esteja presente e seja ouvido e ombro. Tenha disposição e escuta ativa. Fale pouco, quase nada de preferência. Só pratique a arte de ouvir e acolher. Isso importa um tanto em todo e qualquer cenário de sofrimento de pessoas que você não faz ideia! Esteja disposto a passar tempo junto, a tomar um cafezinho semanal, a fazer um FaceTime para um bate-papo virtual vez ou outra, a fazer uma visitinha, uma pizza no mês, chamar para um cineminha ou um passeio simples no parque para ver o verde junto da pessoa” explica.  

É comum que os familiares e amigos também sofram com o tratamento. Ver seu ente querido passar por momentos de dor e angústia não é fácil, mas é essencial estar perto e se manter forte. “Demonstre interesse pela pessoa. Pergunte, mande mensagem com vontade de saber como ela está, se precisa de algo, se tem algo que você possa fazer por ela naquele dia”, explica Carol. A médica lembra ainda que mulheres costumam ter dificuldade em se permitir serem ajudadas, então seja criativo: “a ajuda pode vir desde a carona para os filhos que estão no mesmo turno da escola e da natação, companhia para ir ao médico ou à quimioterapia”, finaliza. 

Por fim, seja um promotor de bem-estar para a pessoa. “Se o conforto dela reside na espiritualidade e religião, esteja perto no culto e na missa, leve para os serviços religiosos que ela aprecia, leia livros e textos sagrados junto com ela, entoe os mantras de mãos dadas. Leve-a para um passeio no parque, para pisar na terra junto, proponha uma caminhada leve, uma volta na praia no final da tarde. Se ela for das artes, das séries e da criatividade, faça a pipoca e assista Netflix ao lado, faça um tour virtual por um museu”, explica Carol. Estar presente também é remédio. 



SOBRE O CUIDA - O Cuida é um projeto idealizado pela médica intensivista e paliativista Carol Sarmento, cujo objetivo é estimular a prática do cuidado entre as pessoas. Com uma abordagem moderna e escrita facilitada, seu propósito se baseia na produção de conteúdo digital em diversas plataformas, alertando sobre a importância do cuidado e do autocuidado para bem viver. Aqui, o cuidado é apresentado por uma equipe de multiespecialistas como uma jornada acolhedora, responsável e flexível, buscando aumentar a autonomia e o protagonismo das pessoas emcarolasarmento e cuidagente. insta no instagram.


Dia das Crianças e segurança na Internet: monitoramento dos pais e estratégias para proteção nos jogos

Alexandre Elias, CMO da Rcell, explica como o controle parental, um recurso disponível nos videogames atuais, monitora e ajuda a preservar a saúde física e mental dos mais vulneráveis

 

As inovações tecnológicas oferecem inúmeras oportunidades e benefícios, proporcionando acesso ao conhecimento, à interação social e ao entretenimento. Entretanto, elas também trouxeram a necessidade de conscientização sobre como usar a tecnologia com segurança.  

Quando se trata de crianças, é importante que as famílias, os profissionais da educação e a sociedade em geral estejam atentos à exposição a conteúdos inadequados, ao cyberbullying e à dependência excessiva da tecnologia.  Além disso, a Inteligência Artificial, embora tenha vários usos benéficos, pode ser usada de forma prejudicial. Hoje em dia, por exemplo, a IA tem o poder de clonar o rosto e a voz das pessoas. 

É por isso que é tão importante prevenir e educar os usuários mais jovens. Eles precisam ser incentivados a manter a privacidade das informações pessoais e não compartilhar senhas, fotos ou vídeos com estranhos, explicar a importância de questionar a autenticidade das solicitações on-line e denunciar qualquer atividade suspeita. Além disso, é extremamente importante que os pais estejam atualizados sobre as medidas de segurança e privacidade das plataformas utilizadas, verificando sempre as configurações de privacidade e limitando o acesso a conteúdos confidenciais. 

A Profa. Dra. Ana Flávia da Costa Parenti, coordenadora da Clínica-Escola do curso de Psicologia da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, instituição pertencente à Cruzeiro do Sul Educacional, explica que a internet é um território livre para todo tipo de interação.  Deve-se tomar mais cuidado com as interações on-line envolvendo crianças, devido à ingenuidade e à falta de conhecimento das crianças sobre situações perigosas. 

O especialista acrescenta que manter uma conversa aberta e honesta com as crianças é essencial para que elas tomem decisões conscientes. "O equilíbrio e o diálogo contínuo entre pais, responsáveis e filhos são de suma importância para o estabelecimento de vínculos e confiança, pois somente a partir dessa conexão estabelecida é que as crianças poderão contar com apoio e buscar ajuda sempre que algum comportamento na internet soar estranho", cita. "Além disso, os pais podem incentivar outras atividades off-line, como brincadeiras ao ar livre, leitura, esportes e interações sociais presenciais. O envolvimento ativo e o apoio emocional dos pais são fundamentais para ajudar as crianças a desenvolverem habilidades digitais saudáveis e a lidar com os desafios da era digital", conclui. 

De acordo com Alexandre Della Volpe Elias, CMO do Grupo Rcell, é importante ter em mente que a Internet e os videogames podem oferecer oportunidades de aprendizado e crescimento para as crianças. "Os jogos educativos podem melhorar as habilidades cognitivas, como a resolução de problemas e o pensamento estratégico. Além disso, o acesso a informações on-line pode ajudar no desenvolvimento do conhecimento geral e da pesquisa acadêmica. No entanto, tudo deve ter um limite de tempo e exposição." 

Os videogames podem trazer muitos benefícios para as crianças quando usados de forma equilibrada e supervisionada. De acordo com Alexandre, alguns dos principais benefícios incluem: 

- Desenvolvimento cognitivo: Os jogos podem estimular habilidades cognitivas, como raciocínio lógico, resolução de problemas, tomada rápida de decisões e habilidades de pensamento estratégico; 

- Coordenação motora: Jogar jogos que envolvem movimento físico, como jogos de festa, pode ajudar a desenvolver a coordenação olho-mão e a destreza física; 

- Habilidades sociais: Muitos videogames oferecem a oportunidade de jogar jogos para vários jogadores, seja on-line ou localmente. Isso pode incentivar a interação social, o trabalho em equipe e a colaboração entre as crianças; 

- Aprendizagem educacional: Alguns jogos são projetados especificamente para fins educacionais, abrangendo tópicos como matemática, ciências, história e habilidades linguísticas. Esses conteúdos podem tornar o aprendizado mais envolvente e divertido; 

- Estímulo à criatividade: Alguns videogames oferecem ferramentas de criação e personalização, permitindo que as crianças expressem sua criatividade ao criar personagens, níveis ou histórias. Isso pode estimular a imaginação e a capacidade de resolver problemas de forma criativa; 

- Alívio do estresse: Jogar jogos também pode ser uma forma de aliviar o estresse e relaxar. Eles podem proporcionar uma distração saudável e divertida, permitindo que as crianças relaxem e se divirtam. 

Alexandre reforça que é importante que os pais monitorem o tempo gasto com videogames e estabeleçam limites adequados. É essencial encontrar um equilíbrio saudável entre jogos, atividades físicas, interações sociais e outras formas de aprendizado. 

Renomadas empresas de tecnologia já criaram soluções para apoiar os pais, como é o caso da Nintendo e sua família de consoles Nintendo Switch, que possuem o recurso de Controle dos Pais, que pode ser acessado tanto pelo videogame quanto por um aplicativo gratuito para dispositivos inteligentes. 

"Nem sempre é possível para os pais e responsáveis controlarem o tempo que seus filhos passam usando plataformas de entretenimento interativo. A função de Controle Parental do Nintendo Switch permite definir um período limitado de uso. Além disso, é possível saber se as crianças estão cumprindo a duração estabelecida. Caso não estejam, é possível suspender o jogo remotamente", explica Alexandre. A família de consoles Nintendo Switch é distribuída oficialmente no Brasil pela Rcell, a maior distribuidora privada de smartphones, games e tecnologia da informação do país. 

Ana Flávia Parenti diz que, em geral, a recomendação é que as crianças em idade pré-escolar (3-5 anos) tenham acesso às telas limitado a poucos minutos por dia e sempre acompanhadas pelos pais. As mais velhas (6 a 12 anos) podem ter o tempo de tela negociado com a família, que pode ser fracionado ao longo do dia, sempre com monitoramento constante. Os adolescentes (13 a 18 anos) também devem ter limites estabelecidos, embora possam ter mais autonomia. 

 

Dia das Crianças, Black Friday e Natal: prepare-se para bombar as vendas no último trimestre do ano

Pesquisa do Sebrae aponta otimismo dos empreendedores nos próximos meses; veja dicas práticas de quem se destaca no período

 

Os próximos três meses do ano vêm com oportunidades para quem empreende e busca resultados positivos nos negócios em curto prazo. O segundo semestre costuma ser melhor que o primeiro, para a maioria das atividades. A proximidade de grandes datas comemorativas, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal, favorece, em especial, as atividades do varejo, o que geram boas expectativas, dado o aumento esperando na demanda por produtos e serviços.

De acordo com a última Sondagem Econômica dos Pequenos Negócios,  realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), houve uma retomada da confiança do segmento, puxada pelo setor de Serviços. O clima positivo é refletido no aumento do Índice de Confiança das Micros e Pequenas Empresas (IC-MPE) em 1 ponto, alcançando 93,9 pontos, como também no avanço de 1,6 ponto no Índice de Expectativas das MPE (IE-MPE), que alcançou 93,6 pontos, revertendo em 44% a queda do mês anterior. No próprio setor do comércio, quando considerado apenas o Índice de Expectativas das MPE (IE-MPE), que está associado às vendas dos próximos meses, houve expansão do índice de 87,3 pontos para 91,4 pontos, ou seja, verifica-se um aumento de 4,1 pontos nesse indicador específico, nas MPE do Comércio.

O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, avalia que a melhora do cenário econômico tende a favorecer os pequenos negócios. “Existe um otimismo e ao mesmo tempo uma certa cautela por parte de quem empreende, já que a demanda por produtos e serviços ainda estão abaixo do desejado. No entanto, os sinais concretos de melhora da economia, como o crescimento do PIB, tendência de queda nas taxas de juros e os dados de geração de empregos vão fazer com que o cenário se torne mais robusto e favorável nos curto e médio prazos”, ressalta.


Black Friday “própria”, vídeos engraçados e sorteios

No interior do Ceará, o empreendedor Rogério Félix Dourado aproveita as datas comemorativas para atrair novos clientes, fidelizá-los e se diferenciar da concorrência. Dono da Cisso’s Acessórios, nos municípios Camocim e Granja, ele investe em marketing nas redes sociais, como também programa sorteios e promoções ao longo do ano, de acordo com o calendário das datas comemorativas e comerciais. Com antecedência, ele conta que é possível negociar com fornecedores e oferecer melhores descontos, inclusive no marketplace da Magalu, onde vende os produtos pela internet.

Logo após o Dia dos Pais, eu já comecei a produção dos conteúdos para a campanha dos Dia das Crianças com impulsionamento nas redes sociais para chegar até o meu cliente. No caso da Black Friday, temos nossa própria marca que chama Black Cisso’s. Produzimos uma logo específica, camiseta e fazemos vídeos engraçados”, contou.

Ainda segundo Rogério, a negociação com fornecedores permite oferecer melhores descontos para os produtos eletrônicos, como caixas de som e jogos infantis. De acordo com o empresário, no ano passado, o Dia das Crianças foi a terceira data com maior volume de vendas, ficando atrás apenas do Natal (1º) e Dia das Mães (2º). Perto de completar sete anos em dezembro, a loja também prepara uma grande festa de aniversário com muitas promoções e sorteios especiais.


Planejamento antecipado, com lista categorizada de fornecedores e treinamento da equipe

Em Salvador, a dona da loja Superbacana se planeja com muita antecedência para o Dias das Crianças, Halloween e Natal. Segundo Jamile Nery, as ações são planejadas com pelo menos quatro meses de antecedência para atender à demanda por brinquedos educativos e fantasias. No mês de outubro, a expectativa de aumento nas vendas é de 15%.

A empreendedora destaca que o relacionamento e atendimento ao cliente é a base da fidelização do público interessado na proposta de um “brincar natural, com materiais ecológicos e focados no desenvolvimento infantil”. A divulgação é feita pelas redes sociais, tanto com divulgação orgânica, como também impulsionada.

“Optamos por não participar da Black Friday porque acreditamos no consumo consciente, mas o Natal é uma data muito especial para as crianças e um momento que novos clientes aparecem, pois, além dos pais, os avós, tios e amigos também presenteiam”, afirma.

Para o Dias das Crianças, a principal estratégia, segundo Jamile, é listar os fornecedores de forma categorizada para programar os pedidos que garantam o abastecimento do estoque. A empresária destaca que se preocupa com a manutenção da loja, incluindo seleção e treinamento da equipe, bem como fardamento, sacolas e papelaria em geral. No caso do Natal, é feito um planejamento de estoque mais específico com variedade de fornecedores para atender à procura por brinquedos de todas as faixas de preço.

 

Dia das Crianças: 3 lições sobre finanças que você pode ensinar com a “mesada”

Executiva da fintech Simplic traz exemplos de como transmitir sabedoria financeira para os filhos, para que sejam adultos mais conscientes em relação ao dinheiro

 

 

O Dia das Crianças se aproxima e muitos pais optam por presentear os filhos com dinheiro, como forma de dar autonomia para que eles aprendam a cuidar das finanças desde já. Para Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online, ensinar aos pequenos desde cedo a serem conscientes nas decisões sobre seus gastos é uma prática valiosa, para estimular a educação financeira. “Se recebemos, desde cedo, uma base de educação financeira, é mais provável que nos tornemos adultos que sabem usar o dinheiro e que têm mais jogo de cintura para lidar com imprevistos”, ressalta.

 

Segundo ela, o hábito da mesada também contribui para essa educação financeira mais precoce, pois ensina a criança a definir prioridades e a poupar quando quer adquirir itens de custo maior, entre outros ensinamentos importantes. “Inclusive, uma boa opção de presente nesse Dia das Crianças é comunicar aos filhos o início de uma mesada em casa. Além da ideia agradar aos pequenos, certamente será o começo de uma jornada de sabedoria financeira”, sugere Thaíne.

 

Pensando nisso, a executiva traz três dicas de como a mesada pode ser usada para transmitir lições financeiras para as crianças: 


 

1- Entendendo os gastos  

A partir do momento que você dá dinheiro ao seu filho, é importante orientá-lo a planejar com o que gastará. Seja com figurinhas, guloseimas ou brinquedos, peça que ele ou ela anote como pretende gastar a mesada e em quais dias da semana, para ter uma noção de quanto ainda terá quando receber o próximo “pagamento”. Essa atitude ensina a planejar e a enxergar de forma macro os gastos. 


 

2- Responsabilidade

É muito importante que as crianças entendam a responsabilidade que se tem ao lidar com dinheiro. “É comum que as crianças, tendo o poder de adquirir algo, não pensem duas vezes em gastar todo o dinheiro de uma só vez. Mas recebendo mesada periodicamente, se ela cometer o impulso de gastar tudo que recebeu, não poderá comprar mais nada até a próxima mesada. Isso ensina a não agir sem pensar e a ter responsabilidade sobre as escolhas”, ressalta Thaíne.  


 

3- Paciência  

Outra grande lição que podemos transmitir às crianças com o hábito da mesada é a prática da paciência. “Uma vez que os pequenos têm em suas mãos o próprio dinheiro para gastar como preferirem, muitas vezes eles vão desejar algo que não podem ter com apenas um repasse da mesada. Assim, aprendem a ser pacientes ao poupar para atingir o valor necessário ou até mesmo a repensar se realmente querem aquilo”, finaliza a executiva. 

 

 

Simplic

 

Luandre tem mais de 7 mil vagas temporárias no Brasil


Uma das maiores consultorias de RH do país, a Luandre, está com mais de 7 mil vagas temporárias abertas espalhadas pelo Brasil. Há vagas em diversos segmentos como varejo e logística. Entre os principais cargos estão: vendedor, caixa, estoquista, repositor, auxiliar de logística, entre outros.

Para conferir todas as oportunidades, os interessados devem acessar o site candidato.luandre.com.br e fazer o cadastro de forma gratuita. Todos os *processos seletivos tem a primeira fase realizada de forma remota. Por serem vagas temporárias e de início imediato, os candidatos devem estar com a documentação em dia.

*A empresa não cobra pela participação nos processos seletivos.

 

Luandre Soluções em Recursos Humanos

Enem 2023: participação dos pais influencia desempenho de estudantes na prova

Crédito: Envato

Não é novidade para ninguém que a proximidade entre família e escola é muito importante para o processo de ensino e aprendizagem de estudantes de todas as idades. Quando os responsáveis estão envolvidos no cotidiano escolar, tendem a oferecer melhores condições de desenvolvimento para crianças e adolescentes. O último levantamento realizado pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), com dados coletados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), revelou que os alunos com maior participação dos pais na vida escolar têm um desempenho melhor em relação aos estudantes que convivem com um envolvimento menor da família. A média dos alunos que receberam menos apoio dos responsáveis foi de 357 pontos, enquanto que aqueles que contaram com maior participação dos pais alcançaram uma média de 414 pontos, em uma avaliação na qual a pontuação máxima é de 500.

Para que essa participação ativa aconteça de forma benéfica, é fundamental que os responsáveis demonstrem interesse pelo que acontece na escola e participem ativamente das tarefas de casa e dos eventos promovidos no ambiente escolar. Segundo o consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional, Anderson Leal, o principal motivo dessa melhora de desempenho está relacionado à questão emocional. “Crianças e adolescentes precisam de pais dispostos a oferecerem amor, carinho, cuidado, proteção e orientação, especialmente nessa época de vestibular, quando as incertezas estão presentes na mente dos estudantes”, aponta. Esse cuidado, quando demonstrado pelos responsáveis, deixa os alunos mais tranquilos para tomar decisões relacionadas à educação, e isso é refletido também nas provas e vestibulares.

O especialista explica que a presença das figuras parentais no ambiente escolar é fundamental para moldar o comportamento dos jovens. “O primeiro papel dos pais é de modelar o comportamento dos filhos. As crianças e adolescentes olham para os responsáveis como um modelo comportamental e, querendo ou não, eles aprendem determinadas competências e habilidades por meio dessa modelagem”, detalha. Leal ressalta ainda que os estudantes que veem nos pais um modelo de alguém que se preocupa com a educação dos filhos, tendem a levar a sério a vida escolar e, consequentemente, se sair bem nas atividades.

Independentemente de como a família é composta e de quem são os responsáveis pelos jovens, para o especialista, é fundamental que a questão mais importante da participação na vida escolar dos estudantes não seja alterada. “Há famílias em que os pais estão mais presentes, enquanto em outras, avós ou tios desempenham esse papel de figuras parentais. Isso faz parte da constante evolução da humanidade e dos novos modelos de família na sociedade atual. O que não pode mudar é a estrutura de amor e afeto na formação da personalidade dos jovens”, salienta Leal, destacando que, quanto mais as crianças e adolescentes se sentirem acolhidas, maior será a influência positiva em suas vidas escolares, desde o Ensino Fundamental até os vestibulares e universidades.

 

Conquista Solução Educacional

 

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