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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

FIDI responsável por mais de 970.000 mamografias gratuitas no estado de SP, atenta mulheres sobre informações importantes no que diz respeito a doença


A Campanha Mundial do Outubro Rosa é uma ação que se dedica a conscientização das mulheres sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. É comum encontrar inúmeras informações sobre cuidados com o câncer de mama, tornando mais dificultoso filtrar o que é verdade ou não. Por este motivo, a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) reuniu uma lista de perguntas ‘Fato ou Fake’, respondidas pela Dra. Vivian Milani, médica radiologista especialista em saúde de mulher, para ajudar a identificar informações sobre a doença.  

 

Fato ou Fake Câncer de Mama 

 

Só tem Câncer de Mama as pessoas com um histórico familiar?  

Fake - É verdade que pessoas com familiares próximos, que tiveram câncer de mama, possuem um risco maior de desenvolver a doença. Mas, o câncer não é exclusivamente advindo de fatores hereditários, por este motivo os cuidados preventivos são essenciais.  

 

Quem usa desodorante pode desenvolver Câncer de Mama? 

Fake - Existe uma teoria que o alumínio presente no desodorante poderia bloquear a saída de suor pelas glândulas. Não há evidências que os sais de alumínio presentes nos desodorantes façam mal à saúde ou ocasionem câncer de mama. O alumínio ao entrar em contato com a pele se dissolve e forma um gel que controla a liberação do suor durante o dia. Então não há relação com a doença na mama por isso é fake. 

 

Mulheres 50+ tem mais chances de ter Câncer de Mama? 

Fato - As mulheres com 50 anos ou mais estão, de fato, em maior risco de desenvolver câncer de mama, de acordo com dados da FIDI. Analisando os resultados de exames de mamografia com diagnósticos de birads 4 e birads 5, no período de 2017 a setembro de 2023, observamos que a faixa etária mais afetada é aquela que vai dos 50 aos 59 anos, representando 31% das ocorrências. Contudo é importante também considerar a faixa etária expandida de 50 a 69 anos, que representa 59% das ocorrências de câncer de mama. 

 

Usar sutiã pode causar Câncer de Mama? 

Fake - O uso do sutiã não causa nenhum desenvolvimento de câncer, antigamente acreditava-se que ao utilizar sutiã muito apertado ele comprima os vasos sanguíneos, podendo levar ao acúmulo de toxinas nas mamas. Apesar de não ser indicado utilizar sutiã apertado por causa de dores na coluna, é fake que ele causa câncer.  

 

Fazer exercício físico ajuda na prevenção da doença? 

Fato - Praticar exercício físico regularmente é um grande aliado na saúde da mulher, além de trazer benefícios gerais, ajuda a prevenir inúmeros problemas crônicos e agudos. Uma das causas do câncer de mama está relacionado ao sobrepeso e ao sedentarismo, por isso é importante manter uma rotina de atividade física.  

 

Todo o nódulo encontrado na mama é câncer? 

Fake - Os nódulos mamários podem se desenvolver por fatores hormonais não tendo relação nenhuma com um tumor cancerígeno. Também é fake a informação que apenas caroços mais firmes indicam câncer, por esse motivo, apesar do autoteste do toque ser importante, é indicado realizar o exame diagnóstico com regularidade.  

 

Amamentar ajudar a proteger do câncer de mama? 

Fato - Na amamentação é comum a mulher produzir leite, e isso faz com que as células mamárias se multipliquem menos, reduzindo o risco de desenvolver a doença. Além disso, durante esse estágio a mulher fica menos exposta a certos hormônios que podem estar ligados ao surgimento de tumores. 

 

Por fim, existem inúmeras questões sobre o que é fato ou fake no desenvolvimento do Câncer de Mama, mas acima de tudo o importante é cuidar da saúde. “A saúde da mulher precisa vir em primeiro lugar, por isso é importante realizar os exames diagnósticos com periodicidade, não deixando de consultar um médico especialista, pelo menos uma vez ao ano, assim tanto a detecção da doença, quando o tratamento poderá ser mais ágil e eficaz”, afirma Dra. Vivian Milani.   

 



FIDI - Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas.
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Alergia a pólen é desafio na primavera

Saiba como enfrentar crises alérgicas desencadeadas pelo pólen na estação das flores

 

Com a chegada da primavera, a natureza se transforma em um espetáculo de renovação, à medida que as plantas entram em florada e liberam grãos de pólen no ar. Essa renovação sazonal, embora deslumbrante, pode desencadear reações alérgicas em algumas pessoas, tornando a primavera uma estação desafiadora. As alergias ao pólen podem afetar significativamente a qualidade de vida, causando sintomas como espirros, coriza, coceira nos olhos e garganta irritada. No entanto, é importante destacar que existem estratégias eficazes para gerenciar essas condições alérgicas, permitindo que todos aproveitem a estação primaveril com mais conforto e bem-estar.

Inicialmente, é importante monitorar as previsões de pólen em cada região. Diversos sites e aplicativos oferecem informações atualizadas sobre os níveis, auxiliando na preparação para os dias em que a concentração estiver alta. O Pollen, aplicativo Klarify e a página de alergia do Weather Chanel são boas fontes para obter esses indicadores. Evitar atividades ao ar livre durante esses períodos pode reduzir significativamente a exposição. Além disso, manter a casa livre de pólen é fundamental. Isso inclui manter as janelas fechadas durante o dia e usar um purificador de ar com filtro HEPA para reduzir os alérgenos em ambientes fechados. Lavar roupas de cama regularmente e evitar secá-las ao ar livre durante a estação da primavera também ajuda a minimizar a exposição ao pólen.

Outra ação fundamental é evitar programas externos no início da manhã e no fim da tarde, pois os níveis da fonte de proteína das abelhas tendem a ser mais altos nesses horários. Na estação, é válido optar por se exercitar ou passear em momentos de menor concentração de pólen para reduzir a exposição.

Além disso, é importante entender que o pólen não é apenas um desencadeador direto de alergias. Ele pode atrair ácaros, fungos e bactérias para os ambientes. À medida que as partículas se depositam em superfícies, como móveis, roupas de cama e carpetes, elas fornecem um substrato nutritivo para esses micro-organismos. Os ácaros, por exemplo, alimentam-se de partículas orgânicas, incluindo o pólen, enquanto os fungos e bactérias podem se proliferar em ambientes ricos em material orgânico. Logo, o pólen não apenas desencadeia alergias por si só, mas também cria um ambiente propício para o crescimento desses alérgenos adicionais, tornando o controle das alergias ainda mais desafiador.

Para combater essa complexidade, a Alergoshop, marca nacional especialista no desenvolvimento de produtos hipoalergênicos, desenvolveu itens que ajudam a lidar com a alergia ao pólen. Um exemplo é a Solução ADF Plus, desenvolvida para eliminar, repelir e controlar a quantidade de ácaros, fungos e bactérias nos ambientes. Ela é indicada principalmente para pessoas que sofrem de asma, rinite e bronquite, sendo segura até mesmo para quartos de crianças, uma vez que não é tóxica.

Outra opção desenvolvida pela marca é a linha de capas antiácaro para travesseiros e colchões. Além de impermeáveis, elas proporcionam uma solução eficiente e econômica para alergias sazonais. O uso das capas antiácaro é descrito no Consenso Mundial de Tratamento da Asma e Rinite como parte essencial no controle dessas doenças. Elas impedem o contato com os ácaros e seus dejetos, mantendo as alergias sob controle, reduzindo a necessidade de medicamentos e proporcionando noites bem dormidas, melhor rendimento na escola e no trabalho, e, acima de tudo, mais qualidade de vida.

É válido ressaltar que, se as crises alérgicas persistirem ou forem graves, é fundamental consultar um especialista em alergias. Eles podem realizar testes para identificar os alérgenos específicos que desencadeiam a reação e oferecer tratamentos personalizados, como a imunoterapia alergênica, que pode ajudar a reduzir a sensibilidade ao longo do tempo.

Lidar com alergias ao pólen durante a primavera pode ser desafiador, mas tomando os cuidados necessários e buscando orientação médica quando preciso, é possível tornar essa estação mais agradável e aproveitar ao máximo todas as maravilhas que a primavera tem a oferecer.

 


Alergoshop
https://alergoshop.com.br/

 

Cuidados com a Saúde Bucal e Mau Hálito no Calor: Mantenha seu Sorriso Refrescante Durante as Altas Temperaturas

Veja 7 dicas essenciais para proteger sua saúde bucal e combater o mau hálito nos dias quentes 

 


Dados e estatísticas comprovam a importância desses cuidados. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 60 a 90% da população mundial tem ou teve algum tipo de doença bucal em algum momento da vida. Além disso, estudos mostram que o mau hálito afeta aproximadamente 40% da população. 

Imagine-se em uma situação social, aproveitando um encontro com amigos durante uma tarde ensolarada. Você está se divertindo, mas de repente se dá conta de que seu hálito não está tão agradável quanto deveria. Essa situação constrangedora pode ser evitada com cuidados simples e eficazes. 

Com a chegada das ondas de calor intensas em várias regiões do Brasil, é fundamental redobrar os cuidados com a saúde bucal para garantir um sorriso refrescante e prevenir problemas como mau hálito. O calor intenso pode trazer desafios específicos para a saúde bucal, mas adotar algumas medidas simples pode fazer toda a diferença. A cirurgiã-dentista e especialista em halitose, Dra. Bruna Conde, apresenta informações relevantes e dicas práticas para auxiliar o público a manter uma saúde bucal impecável durante o verão.

 

1. Hidratação constante para uma boca saudável: Beber água é essencial para se manter hidratado durante as altas temperaturas. Além dos benefícios para o corpo, a hidratação adequada mantém a boca úmida, ajudando a evitar a secura bucal que pode levar ao mau hálito. Portanto, mantenha uma garrafinha de água sempre à mão e beba regularmente ao longo do dia.

 

2. Evite bebidas açucaradas e refrigerantes: No verão, é comum buscar bebidas açucaradas e refrigerantes para se refrescar. No entanto, essas bebidas podem ser prejudiciais para a saúde bucal. O alto teor de açúcar presente nelas contribui para o crescimento de bactérias causadoras de cáries e mau hálito. Consuma com moderação ou opte por opções mais saudáveis, como água, água de coco ou sucos naturais sem adição de açúcar.


3. Considere o consumo moderado de bebidas alcoólicas: Com as festas e encontros sociais típicos do verão, muitas pessoas tendem a consumir bebidas alcoólicas em maior quantidade. É importante lembrar que o álcool pode causar desidratação e boca seca, fatores que contribuem para o mau hálito. O álcool também pode afetar negativamente a saúde da gengiva e do esmalte dental, aumentando o risco de problemas bucais a longo prazo. Se optar por consumir bebidas alcoólicas, faça-o com moderação e intercale com água para manter-se hidratado. 

 

4. Mantenha uma higiene bucal rigorosa: “Independentemente da estação, a higiene bucal adequada é fundamental. Escove os dentes pelo menos duas vezes ao dia, utilizando uma escova de cerdas macias e creme dental com flúor. Não se esqueça de utilizar o fio dental diariamente para remover a placa bacteriana e os resíduos de alimentos entre os dentes. Higienize a língua, ela faz parte de cuidados diários necessários. Esses hábitos ajudam a prevenir cáries, doenças gengivais e mau hálito”, destaca a Dra. Bruna Conde.

 

5. Atenção especial à respiração bucal: Com o calor, é comum que algumas pessoas respirem pela boca para tentar se refrescar. No entanto, a respiração bucal frequente pode levar à secura bucal e ao mau hálito. Procure entender o porquê da respiração bucal e saiba como prevenir e tratar.

 

6. Evite alimentos que podem prejudicar a saúde bucal: Alimentos pegajosos, como balas de caramelo e chicletes açucarados, podem aderir aos dentes e facilitar o crescimento de bactérias. Além disso, alimentos ácidos, como limão e refrigerantes, podem desgastar o esmalte dental. Faça escolhas mais saudáveis, como frutas frescas e vegetais crocantes, que ajudam a limpar naturalmente os dentes.

 

7. Visite o dentista regularmente: Agendar consultas regulares com o dentista é crucial para manter a saúde bucal em dia. Durante as visitas, o profissional realizará exames completos, limpezas profissionais e fornecerá orientações personalizadas. O dentista poderá identificar precocemente qualquer problema e orientar sobre os cuidados adequados para uma saúde bucal impecável durante todo o ano.

Com o calor intenso do verão, é importante lembrar que os cuidados com a saúde bucal vão além do simples ato de escovar os dentes. Adotar uma abordagem abrangente, como as orientações mencionadas acima, é essencial para manter a saúde bucal e o hálito fresco durante as altas temperaturas.

“A saúde bucal tem um impacto direto na nossa autoconfiança, na forma como nos relacionamos com os outros e até mesmo na nossa saúde geral. Portanto, é fundamental adotar cuidados diários e medidas preventivas para evitar problemas bucais e o mau hálito durante todas as estações do ano.” Conclui a Dra. Bruna Conde. 

 

Dra. Bruna - Conde - Cirurgiã-Dentista.
CRO SP 102038

 

Seconci-SP alerta para aumento do transtorno de jogo pela internet

Entidade faz tratamento e abre a esses dependentes participação em grupo de apoio

 

A proliferação das “bets”, como são chamados os sites de apostas esportivas, tem contribuído para alimentar o hábito de apostar entre a população. Este hábito, em sua forma patológica, caracteriza-se como transtorno de jogo: o comportamento de passar muito tempo em jogos de apostas com resultado incerto, e que é altamente prejudicial à pessoa, por causar dependência e trazer impactos emocionais, sociais e financeiros. 

O alerta é de Thaynna Santos, psicóloga do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). Ela explica que as áreas do cérebro estimuladas são equivalentes nos indivíduos dependentes de jogos e de substâncias. Em ambos, ocorrem alterações no neurotransmissor da dopamina, que traz sensação de bem-estar e age no sistema de recompensa do indivíduo. 

“Isto estimula algumas pessoas a buscarem a repetição desta sensação de bem-estar, jogando com frequência cada vez maior. A dependência se caracteriza quando a pessoa altera toda a sua rotina, causando disfunções no trabalho, prejudica-se socialmente ao se afastar do convívio da família e dos amigos, e sofre consequências financeiras por gastar desmedidamente seus recursos. Confrontada com o problema, ela passa a jogar escondida e desenvolve sentimentos de culpa e vergonha de mostrar que segue jogando”, comenta Thaynna. 


Facilidade pela internet 

Segundo a psicóloga, o problema aumenta de dimensão pela facilidade de se jogar pela internet, que está à mão por meio de computadores e celulares. “Mesmo que percam as apostas, algumas pessoas voltam a buscar a sensação de recompensa no ato de jogar acreditando que ‘desta vez’ irão ganhar”, prossegue.  

Tanto é assim que a última versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), da Associação Norte-Americana de Psiquiatria, incluiu o transtorno de jogos pela internet entre os transtornos de jogos que constam da lista de distúrbios mentais daquele manual desde a década de 80. 

A psicóloga observa que o transtorno aparece predominantemente em homens que não relatam o problema e não buscam ajuda, por dificuldade de cuidar da própria saúde. “Além disso, ainda há poucos espaços de diálogo sobre o transtorno de jogos pela internet, diferentemente do que ocorre com a dependência química. ” 

Os trabalhadores das empresas contribuintes ao Seconci-SP ou seus familiares que desejarem se tratar podem procurar o Serviço Social da entidade. Depois de passarem por avaliação médica, eles poderão ser incluídos no Grupo de Apoio que também trata de dependentes químicos, onde as pessoas se encontram uma vez por mês, trocam experiências, apoiam-se mutuamente e são orientadas por uma equipe multidisciplinar de psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais para evitarem recaídas. 

“Se você perceber que um familiar ou amigo está jogando compulsivamente, se isolando, deixando de fazer atividades ou apresenta baixo rendimento no trabalho, oriente-o a buscar ajuda profissional de psiquiatras e psicólogos. Pode ser que ele necessite também tratar de outras comorbidades psiquiátricas que estejam junto com o transtorno de jogos e precise passar por tratamento psiquiátrico e/ou terapia para melhorar sua saúde mental”, recomenda Thaynna. 

 

Otite externa, um problema recorrente entre esportistas aquáticos

Também chamada de "otite de nadador", infecção está relacionada ao contato frequente e prolongado com a água; médica do Hospital Paulista explica como evitá-la

 

Dor de ouvido é um problema que faz parte do cotidiano dos esportistas aquáticos. Isso porque o contato frequente e prolongado com a água os torna mais propensos a inflamações ou infecções no aparelho auditivo. E a razão se dá justamente pelo acúmulo de umidade no ouvido, o que facilita a proliferação de bactérias ou fungos.

Não é por acaso que a otite externa aguda é também chamada de “otite de nadador”. Esse tipo de infecção, conforme a médica otorrinolaringologia Dra. Cristiane Passos Dias Levy, do Hospital Paulista, acomete especificamente o conduto auditivo. Isto é, o canal que começa na parte externa da orelha e vai até a membrana do tímpano.

"Essa infecção provoca uma dor muito intensa nesse canal, que é constituído de osso e cartilagem, e tem a função é direcionar e amplificar as ondas sonoras que chegam até o ouvido. Os pacientes, em geral, têm a sensação de que estão com água no ouvido e a percepção de sons abafados", resume a Dra. Cristiane.

Dentre as principais características que diferenciam a otite de nadador das demais existentes, a especialista destaca a ausência de febre. "Diferentemente da otite média, que também é muito comum e costuma estar associada a quadros de gripe, resfriado, a otite externa não tem essa relação. A causa quase sempre está vinculada ao contato prolongado com a água. Por isso, é mais comum no verão, quando as pessoas geralmente vão à praia, piscina."

Esportistas aquáticos, contudo, devem ter atenção ao problema o ano inteiro, alerta a especialista. A começar pela secagem adequada dos ouvidos, após a conclusão das atividades na água, e pela manutenção de uma boa higiene auricular. O uso de cotonetes também deve ser evitado, segundo a Dra. Cristiane.

Abaixo, os principais cuidados indicados por pela médica a quem deseja evitar a otite externa:

1. Após nadar ou praticar esportes aquáticos, seque cuidadosamente os ouvidos com uma toalha ou use um secador de cabelo no modo frio e com uma distância segura.
Evite o uso de cotonetes ou objetos pontiagudos dentro do ouvido, pois eles podem causar lesões ou empurrar a cera para o fundo do canal auditivo.


2. Mantenha uma boa higiene auricular, limpando suavemente a parte externa da orelha com um pano macio.

3. Se você sentir dor, coceira, desconforto ou perda de audição, consulte um médico para avaliação e tratamento.



Imunidade e diabetes

A especialista também faz um alerta em relação à baixa imunidade e ao diabetes, que também podem estar associados a quadros de otite.

"Embora estejam mais distantes do cotidiano de atletas e esportistas, existe, sim, essa relação e é importante destacar. Quem tem um sistema imunológico comprometido, de certo vai ter maior chance de desenvolver uma infecção. E, no caso específico da otite externa, o diabetes pode também ser uma das grandes causas predisponentes", observa a Dra. Cristiane.

Portanto, visitar o otorrinolaringologista regularmente é sempre recomendável.


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia 


Como a Onda de Calor e Baixa Umidade Afetam a sua Saúde e os Cuidados Necessários

 

Nos últimos dias, temos sido alertados sobre a possibilidade de enfrentarmos a semana mais quente do ano, e com a baixa umidade em níveis alarmantes. Mas o que exatamente isso significa e, mais importante, como essas condições climáticas podem afetar sua saúde e quais cuidados devemos tomar?

Os meteorologistas se preocupam com a umidade relativa do ar porque ela é uma variável meteorológica que pode afetar todos os seres vivos. Quando a umidade do ar está baixa, nosso corpo tende a perder água para o ambiente, e se a temperatura também está elevada, isso contribui ainda mais para a perda de água.

Mas essa preocupação não se limita apenas aos meteorologistas; os médicos também estão atentos a essas condições climáticas. O clima seco pode prejudicar a barreira cutânea da pele e sua capacidade de reter água, resultando em ressecamento, irritações, desconforto e coceira. Além disso, os olhos e as mucosas nasais também podem ser afetados.

Dra. Fernanda Cassain, médica formada pela Unicamp e pós graduada em dermatologia, oferece as seguintes orientações para evitar maiores danos:

  • Hidratação Interna e Externa: Beba muita água, não apenas quando estiver com sede, pois a sede já é um sinal de desidratação. Além disso, mantenha a pele hidratada, preferencialmente após o banho.
  • Vista Roupas Leves: Use roupas adequadas para o clima quente e seco.
  • Evite Exposição Solar nos Horários de Pico: Mesmo com protetor solar, evite a exposição direta ao sol entre 10h e 16h, pois esses horários aumentam a perda de água do organismo.
  • Evite Atividades Físicas Intensas entre 10h e 16h: Nesse período, a temperatura está mais elevada, o que também favorece a perda de água pelo corpo.

Além dessas medidas, é possível utilizar recursos externos para aumentar a umidade nos ambientes. Isso inclui o uso de aparelhos umidificadores, que podem ser úteis para manter o ar mais úmido dentro de casa. Para quem não possui um umidificador, é possível recorrer a alternativas como colocar bacias com água nos cômodos ou pendurar toalhas molhadas.

Portanto, em meio a essa onda de calor e baixa umidade, é crucial manter-se hidratado, proteger a pele e evitar exposições excessivas ao sol. Cuidados simples podem fazer toda a diferença na sua saúde e bem-estar durante esse período de condições climáticas adversas.

 

Saúde sexual: cuidados que vão além dos exames preventivos

Especialista do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, no Rio, fala sobre importância de empoderar mulheres para que assumam o controle de seus corpos, aprendendo mais sobre seus desejos e direitos

 

Considerada fundamental para garantir o bem-estar físico e mental, a saúde sexual engloba inúmeros fatores para além da ausência de doenças relativas ao aparelho reprodutor. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um indivíduo sexualmente saudável é aquele que tem condições físicas, emocionais, mentais e sociais para vivenciar experiências sexuais seguras e prazerosas.

Para que isso ocorra, segundo afirma Dra. Aline Vales Whately, ginecologista do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (HMMR), gerenciado pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, é necessário ampliar o acesso aos métodos de prevenção de ISTs (Infeções Sexualmente Transmissíveis), bem como estimular o autocuidado e conscientizar a população sobre violência sexual, riscos de uma gravidez precoce e importância de realizar os exames preventivos regularmente.

“Toda mulher deve ter acesso a um acompanhamento ginecológico de qualidade, para que possa manter em dia seus exames e tratamentos. E tão importante quanto, poder tirar todas as dúvidas sobre seu corpo, desejos e direitos femininos”, frisa.

Para a médica, esses pontos são fundamentais, uma vez que a mulher sofre mais – e mais cedo – com os impactos da falta de informação e de cuidados médicos e, até mesmo, dos tabus culturais relacionados à sua vida sexual e reprodutiva.

“A mulher deve conhecer o seu corpo para aprender a reconhecer alguma alteração patológica e também para saber do que gosta, e como gerar prazer para satisfazê-la. Esse entendimento coloca a mulher no controle de seu corpo e dá a ela o direito de escolhas: menstruar ou não menstruar, quando ter relações sexuais, com quem ter essas relações, se deseja engravidar ou não, e como se prevenir contra infecções sexualmente transmissíveis”, completa.

Dessa forma, o primeiro passo é realizar o exame de rotina ginecológico, que inclui coleta preventiva, para evitar câncer de colo de útero; toque vaginal, para avaliar presença de alterações abdominais, como massas pélvicas; e exames das mamas, em busca de algum nódulo.

Em relação ao controle de ISTs, a atuação deve acontecer em duas frentes: a primeira, com ações contundentes de conscientização sobre o uso do preservativo; e a segunda, com acompanhamento constante para diagnóstico precoce, considerando que muitas ISTs não têm cura, mas podem ter seus sintomas reduzidos com o tratamento adequado.

Em pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde em 2021, cerca de 1 milhão de pessoas declararam ter tido diagnóstico de ISTs ao longo de 12 meses. Para agravar esse cenário, um outro levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o uso da camisinha entre adolescentes vem caindo nos últimos dez anos, com apenas 59% dos jovens entrevistados assumindo que utilizaram o preservativo na última relação sexual.

“Dentre as principais doenças não curáveis temos o HIV e o HPV (relacionada ao câncer de colo de útero), herpes genital (causa bastante dor e incômodo) e hepatite B (que pode cronificar e levar ao câncer hepático)”, exemplifica.

Já entre as infecções tratáveis que poderiam ser evitadas com o uso do preservativo, a especialista alerta para clamídia e gonococo, que levam à doença inflamatória pélvica, podendo causar infertilidade e sífilis, com alta incidência e morbidade. “Quando ocorre na gestação, pode causar aborto ou ser transmitida ao bebê, levando a infecções graves no recém-nascido.”

Em outro aspecto, para a especialista do HMMR, a relação da mulher com seu corpo e com o ato sexual precisa ser olhada com atenção desde cedo e passa por conceitos cruciais de empoderamento feminino.

“A mulher deve ser estimulada a se tocar e conhecer seu corpo, desvendando, assim, suas preferências e chegando ao tão esperado orgasmo. Tirar a responsabilidade de obtenção de prazer sexual do parceiro, e descobrir que é possível obter prazer sozinha, é libertador e aumenta a autoestima feminina”, defende.

Esse exercício de autodescoberta do corpo também leva à percepção de como funciona a própria libido. Segundo a Dra. Aline, ao contrário do que se imagina, o problema não acontece apenas na menopausa, podendo atingir mulheres de todas as idades, pois não está diretamente ligada à falta de hormônios.

“Em geral, alterações hormonais têm pouco ou nenhum peso sobre a libido da mulher, que é muito complexa e multifatorial e, por isso, de difícil tratamento. A excitação feminina está relacionada ao cortejo do parceiro, sedução, bom papo, troca de carícias e admiração do parceiro, coisas que se perdem com relacionamentos longos, que caem na rotina. ”

Para fechar esse ciclo de cuidado e prevenção, Dra. Aline reforça a importância de promover ações de conscientização e combate à violência sexual, encorajando as mulheres a externarem situações de agressão e buscarem ajuda. “Leis cada vez mais difundidas e uma rede de apoio mais consistente podem contribuir para que as mulheres assumam o controle de suas vidas e de seus corpos.”



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
cejamoficial)
cejam.org.br/noticias.


Quatro hábitos diários que melhoram as dores nas costas

Muitos pacientes deixam para cuidar de suas colunas apenas quando começam a sentir dores ou desconfortos frequentemente. Apesar da lombalgia ser uma queixa presente em grande parte da população mundial, existem certos hábitos diários que podem evitar este problema de saúde e impedir que evolua para casos mais graves – os quais precisam ser adotados o quanto antes para garantir uma boa qualidade de vida a todos.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% da população mundial sofre com dor nas costas rotineiramente. Com a popularização do home-office e o desconhecimento de comportamentos prejudiciais à coluna, um outro estudo publicado na revista Lancet Rheumatology alertou que, com base nos apontamentos do relatório Carga Global de Doenças 2021, o mundo terá 843 milhões de pessoas afetadas por essa condição até 2050.

De crianças à idosos, a lombalgia é um diagnóstico que afeta pessoas de todas as idades, e que pode desencadear muitos outros problemas à saúde quando não cuidada antecipadamente. Por isso, veja a seguir quatro hábitos que, quando prezados diariamente, podem evitar o agravamento destas dores:


#1 Faça exercícios frequentemente: manter atividades físicas frequentemente é um fator extremamente importante para a saúde de todos. Existem muitos treinos voltados ao fortalecimento da coluna que precisam se tornar um hábito na rotina das pessoas, o pilates, como exemplo, costuma ser muito prescrito para pacientes que já demonstram esses sintomas de desconforto, uma vez que possui alta capacidade de contribuir para que a lombalgia tenda a diminuir gradativamente. Mas, ainda tem muitas outras opções de exercícios excelentes para a piora dessas dores, desde que sejam realizados frequentemente.


#2 Cuidado ao carregar pesos em excesso: de acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), não devemos carregar pesos superiores a 10% do nosso peso corporal, uma vez que este excesso é fortemente prejudicial à má postura. Para aqueles que costumam andar com mochilas nas costas ou outros itens semelhantes, o recomendado é utilizar sempre as duas alças de forma equilibrada nos ombros, para evitar que a pessoa ande de forma mais curva, encurte os músculos do peito e enfraqueça as costas.


#3 Se atente à postura durante o trabalho: seja na sede da empresa, trabalhando de casa ou nos momentos de conforto, a má postura ao ficarmos sentados durante muitas horas faz com que a pressão na coluna seja muito maior do que quando estão em pé, o que influencia na maior sobrecarga no disco intervertebral ao estarmos nas cadeiras. Por isso, é extremamente importante se atentar a esse posicionamento, utilizando, como auxílio, cadeiras com encosto adequado e que permita o posicionamento das pernas à 90º em relação à coluna, sempre com os pés apoiados no chão. Ainda, busque levantar e se esticar periodicamente, evitando permanecer na mesma posição por muito tempo.


#4 Tenha uma melhor posição ao dormir: não se posicionar corretamente de forma confortável ao dormir é um forte perigo para a piora destas dores. A própria Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), inclusive, recomenda que dormir de lado é a posição que menos gera pressão sobre a coluna vertebral. Para ajudar ainda mais, é importante que esteja em uma posição alta o suficiente para alinhar a lombar, coluna e pescoço, além de utilizar outro posicionado entre as pernas como um apoio extra.

Quem se depara com dores na coluna compreende o quanto esse desconforto pode prejudicar a qualidade de vida e desencadear outros problemas para a saúde. Por isso, seguir esses cuidados não é algo opcional, mas hábitos fundamentais para evitar que esses sintomas venham a ocorrer e, acima de tudo, que piorem e os impeçam de realizar diversas atividades do seu dia a dia. 



Dr. Carlos Eduardo Barsotti - cirurgião ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP, Mestre em Ciências da Saúde e Pós-graduado pela Harvard Medical School. Com mais de 19 anos de experiência na área, é um dos poucos profissionais do país a realizar intervenções de alta complexidade, principalmente na correção de escoliose.
https://drcarlosbarsotti.com.br/

 

Especialistas alertam sobre perigos da propaganda enganosa e uso dos suplementos proibidos pela Anvisa

 Suplementos alimentares para visão podem causar danos ao sistema gastrointestinal e intoxicação



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução no Diário Oficial da União, em agosto deste ano, em que proíbe a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis.

A medida da Agência surgiu mediante questionamentos de consumidores em que foram constatados que os suplementos alimentares de fabricações desconhecidas, eram vendidos de forma irregular, em sites, com designação para tratamento de visão como catarata, glaucoma e degeneração macular. “Como não se sabe a origem dos produtos, isso pode representar várias ameaças para a saúde, como riscos de contaminação com substâncias nocivas, podendo causar danos ao sistema gastrointestinal, intoxicação e outros problemas de saúde”, explicou a nutricionista Karen Dantas.

De acordo com a nutricionista, outro fator importante a observar é que alguns suplementos podem conter ingredientes não declarados ou não listados no rótulo. “O que pode incluir substâncias potencialmente prejudiciais que não foram devidamente testadas quanto à segurança. E por não serem testados, podem desencadear reações alérgicas, interações medicamentosas, prejudicando a saúde em vez de melhorá-la”, alertou.

Outro ponto, destaca ela, é com relação aos prejuízos financeiros referentes à aquisição de itens sem eficácia comprovada. “Os consumidores vão comprar algo que não ofereça os benefícios desejados, por isso, é primordial conversar com um nutricionista ou profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação, para que seja avaliado se o suplemento será necessário e adequado”,orienta Karen Dantas que também é professora do curso de Nutrição da faculdade UniFTC, em Juazeiro.

Karen lembra que os suplementos não devem substituir uma dieta equilibrada e rica em nutrientes. “A comprovação científica varia de acordo com o tipo de suplemento e os nutrientes envolvidos. Alguns suplementos têm uma base sólida de evidências científicas que respaldam seus benefícios à saúde, enquanto outros têm evidências limitadas ou inconclusivas”, enfatizou.

Na resolução, a Anvisa adverte quanto às promessas milagrosas de prevenção, tratamento e cura de doenças. Com relação ao assunto, o advogado Diogo Giesta Soares, informa que o Código de Defesa do Consumidor não limita a definição de propaganda enganosa. “Ela pode ser cometida de várias formas, como por omissão, mentira, levando o consumidor ao erro por excesso ou exagero e, até mesmo vendo um produto sem deixar claro os encargos que estão embutidos nele”.



Penalidades

Diogo esclarece que o crime de propaganda enganosa está previsto no artigo 67 do Código, que traz em seu texto que a quem pratica pode ser aplicada uma pena de detenção de três meses a um ano, além do pagamento de multa, sendo garantida à vítima a devolução ou troca do dinheiro.

O advogado Diogo Giesta Soares, que também é professor do curso de Direito da UniFTC, em Petrolina, reitera as recomendações listadas pela Agência e, diante disso, afirma para os consumidores que pretendem utilizar algum suplemento alimentar, que é importante ficar atento às informações para não ser vítima de uma propaganda enganosa.

“É essencial que o produto tenha o selo de aprovação e autorização do órgão. Outro detalhe é com relação às empresas que comercializam produtos, pois elas são obrigadas a apresentar informações claras e completas, incluindo os dados do fornecedor (razão social, CNPJ, endereço físico e eletrônico e de contato) e referências essenciais (nome, marca, fabricante, composição, restrições de uso, etc), além da identificação “Suplemento alimentar”, próximo à marca do produto”, disse.

A Anvisa é o órgão competente para fiscalizar e autorizar a produção, comércio, distribuição, propaganda e o uso. Desta forma, o advogado reforça que caso o consumidor encontre algo contrário às orientações gerais, é importante que faça uma denúncia à Vigilância Sanitária, que abrirá um processo de investigação e fiscalização.


AS VÉSPERAS DO DIA INTERNACIONAL DA SAÚDE MENTAL, 92% DAS ESCOLAS PARTICULARES DO BRASIL APONTAM QUE O TEMA É PRIORITÁRIO NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO


Desde 1992, o dia 10 de Outubro, por iniciativa da World Federation for Mental Health, se tornou a data para chamar a atenção pública para um assunto que ainda é tabu em muitas famílias e comunidades: a Saúde Mental. Em 2018, o tema foi escolhido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), nominado de “Os jovens e a saúde mental em um mundo de transformação”, o objetivo foi chamar a atenção para o reconhecimento da causa do sofrimento por problemas mentais e promoção de saúde mental em adolescentes e jovens adultos.

Desde então, o tema e a data vem ganhando mais espaço e prioridade também dentro das Escolas Particulares do Brasil, em atenção a este fato um levantamento realizado pela Meira Fernandes, empresa especializada em soluções para Escolas Particulares, durante o primeiro semestre de 2023, de maneira on-line e presencial, apresentou números que chamam a atenção de Coordenadores Pedagógicos e Mantenedores da Educação no Brasil.

A pesquisa realizada com mais de 1.500 escolas em diversos estados do país apontou que 73,21% das Instituições de Ensino passaram por algum tipo de episódio de Bullying e em muitas delas, cerca de 15%, com mais de 10 casos de diversas naturezas.

“Nossa pesquisa só reforça, infelizmente, o atual momento que estamos vivendo nas escolas. De quando estávamos com aulas remotas/digitais a incidência de Bullying era algo em torno de 57,14% nos registros de professores e coordenadores, porém, saltou espantosamente nos últimos meses nas aulas presenciais em mais de 16% - chegando nos 73,21%. O que torna a discussão e as ações de prevenção ainda mais emergenciais”, aponta Mabely Meira Fernandes, Diretora Jurídica da empresa.

A pesquisa que foi respondida por mantenedores e ouviu escolas que atualmente possuem mais de 51.500 matrículas espalhadas por diversas regiões, um dado fica evidente: a idade dos casos de Bullying, que tem uma grande penetração na tenra adolescência, que é quando o aluno entra no Ensino Fundamental II, entre 11 e 15 anos, onde o processo acelera e toma proporções assustadoras, já que, dos casos reportados 62,50% deles estão acontecendo no chamado fundamental II. Quando somado aos casos do Fundamental I são mais de 77% de todas as situações de Bullying nas escolas.

“Sem dúvida quando olhamos os números e os gráficos, vemos um pico de casos na soma do FUND I e II. No infantil, os números são pequenos em média 3,5% e no médio com cerca de 10%, ou seja, na inocência dos pequenos e no início da consciência da maturidade, os casos de bullying começam a se esvaziar – claro que não podemos descuidar das pontas, porém, o trabalho e atenção precisa estar centrada no Fundamental”, complementa Mabely Meira Fernandes.

Outro dado importante da pesquisa é a motivação dos casos ocorridos – o que se tornou alvo de muitas discussões mediante a série de ataques que aconteceram nas escolas espalhadas em todo país durante o primeiro semestre de 2023 e em anos passados.

Motivações Diversas – de natureza quase sempre absurdas – alcançaram 43%, seguida de perto pela mais praticada e intensa de todas que é a violência psicológica, com mais 30% - casos como Racismo vem crescendo e já superam os 10%, seguido por eventos de depreciação de Classe Social com 5,36%, Xenofobia e Homofobia ambos com 1,79% dos relatos consequentemente.

“Nossa empresa tem como objetivo estar junto aos mantenedores e orientá-los em todas as áreas para que suas escolas sejam fortes e um efetivo porto seguro para pais e responsáveis – para nós é impossível ignorar esses tipos de situações sem prover aos nossos parceiros e clientes informação, orientação e conteúdo de qualidade. Por esta razão, além da pesquisa, firmamos uma parceria com o Instituto AME SUA MENTE (uma das entidades mais respeitadas sobre o tema), e provemos um encontro presencial com a participação de mais de 120 escolas com palestras e discussões de como desenvolver campanhas eficazes de combate ao Bullying, Saúde Mental e desdobramentos que podem ser causas prévias até de suicídio de jovens e adolescentes. O resultado foi muito importante, pois não são apenas os alunos que estão sofrendo os impactos dessas questões”, diz Husseine Fernandes – Sócio Diretor.

Além dos alunos, o corpo docente/administrativo dentro das escolas também está sob forte pressão e os resultados da pesquisa apontam que 85,71% dos professores, coordenadores, assistentes e profissionais das escolas estão procurando a direção das instituições com relatos cada vez mais frequentes de depressão, síndrome do pânico, ansiedade e outras doenças que abalam a saúde mental da base da educação brasileira.

O que é um número muito próximo quando analisamos os alunos isoladamente, já que 91,07% das escolas tem registrado os mesmos casos/sintomas com os estudantes – números que são extremamente altos e preocupantes.

Os relatos são os mais impensados possíveis, casos de bulimia com 2% das ocorrências, síndrome do pânico com 6%, automutilação com 6%, fobia social com 2% e outros tantos são as consequências – mas os grandes vilões são sem dúvida a ansiedade com 63% dos relatos e a depressão com 17% - somadas as duas doenças equivalem a 80% dos relatos do agravamento da saúde mental nas instituições de ensino.

A reação das escolas particulares tem sido rápida e muitas das entidades respondentes, 60,71% delas afirmaram que tem implementado programas que visem a saúde mental de alunos, professores e demais colaboradores.

“As escolas particulares realmente estão engajadas, preocupadas e investindo para prover a seus alunos, professores e corpo administrativo acompanhamento e apoio; porém, o segmento precisa acelerar a atenção a saúde mental – 40% delas disseram em nosso estudo que não tem programas específicos e isso quando pensamos em um país com dimensões continentais como o Brasil equivale a mais de 17.100 escolas”, observa Husseine Fernandes.

Já quando a pesquisa faz um recorte específico e isola a questão do Bullying, 76,79% das escolas afirmam ter algum tipo de programa de combate ao problema sendo desenvolvido na rotina da instituição.

A preocupação das Escolas Particulares é real já que as consequências e os impactos estão evidentes e ganhando proporções alarmantes nos últimos meses, mas além dos fatos amplamente divulgados e das infelizes ocorrências do primeiro semestre, outro dado da pesquisa que reforça que este seja o tema das escolas nos próximos anos é sobre o conhecimento de mortes em decorrência de casos de Bullying.

Quando perguntamos aos mantenedores e coordenadores: - Você, enquanto gestor escolar, tomou conhecimento ou foi informado sobre casos concretos de Suicídio em decorrência de Bullying na sua escola ou escolas da região? Mais de 41,07% dos respondentes disseram que sim – que tomaram conhecimento de casos nas regiões onde atuam.

Não à toa, os respondentes - mais de 75%, disseram que este é um assunto de grande prioridade para as instituições de ensino nos próximos meses (dando 10 – em uma escala de 0 a 10), a maioria reforçou a necessidade e atenção da gestão, professores e pais em torno dos temas da saúde mental e bullying – quando somamos as notas entre 8 a 10, a amostra de prioridade da questão sobe para 92,86% dos participantes – o que torna urgente e prioritária a ampla discussão como a que vem sido promovida pela Meira Fernandes ao longo de 2023.

“É por esta razão, pela urgência e necessidade de falar sobre o tema que realizamos o 1º ENCONTRO DE SAÚDE MENTAL, BULLYING E SUICÍDIO NAS ESCOLAS, onde tivemos muitas escolas no encontro e dois focos importantíssimos tratados. O primeiro Como Desenvolver Medidas Antibullying e Suicídio dentro da instituição e o segundo sobre A Importância da Saúde Mental na Escola, em parceria com o Instituto Ame Sua Mente (uma das mais respeitadas entidades pesquisadoras sobre o tema), trouxemos o Dr. Gustavo Estanislau, que além de pesquisador do tema é organizador do livro “Saúde Mental na Escola: o que os educadores devem saber” – também é Médico Psiquiatra, especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (UFRGS e como membro do Grupo de Estudo de Adições Tecnológicas (GEAD) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que em sua palestra tratou questões delicadas e importantes sobre desenvolvimento de campanhas, orientações efetivas para medidas antibullying para alunos, medidas de como agir para o corpo diretivo da escola e também para os pais – como eles precisam agir e amparar seus filhos em situações assim. Foi, sem dúvida, uma troca muito positiva para as escolas”, finaliza Mabely Meira Fernandes

 

SOBRE A PESQUISA:        

A pesquisa na íntegra, com todos os gráficos, dados e outras informações estão disponíveis nos canais de atendimento a imprensa:

 Departamento de Marketing Meira Fernandes - Danielle Kozuka (11) 3513.5000 Ramal 5031 e (11) 99954-3594 WhatsApp c/ Rogério Almeida - E-mail: marketing@meirafernandes.com.br 

SP deve ter a maior contratação de temporários pós-pandemia

A Confederação Nacional do Comércio prevê a abertura de 80,5 mil postos de trabalho no Estado de São Paulo neste final de ano, com salário médio até 5% maior do que o de 2022

 

IMAGEM: Thiago Bernardes/DC
Levantamento preliminar da CNC (Confederação Nacional do Comércio) indica que os setores de comércio, serviços e outros devem abrir cerca de 80,5 mil vagas para trabalhos temporários neste final de ano, o maior número de contratações pós-pandemia no Estado de São Paulo.

O comércio lidera com a abertura de 48,3 mil vagas, e os serviços, com 26,28 mil. Para outros setores está prevista a abertura de 5,9 mil postos.

As contratações para reforço no atendimento das lojas e dos serviços no final do ano, geralmente, são feitas entre setembro e novembro de cada ano.

Neste momento, portanto, estão a pleno vapor. As vagas abertas no comércio paulista representam cerca de 31% das oferecidas em todo o Brasil (262 mil).

No ano passado, o número de temporários contratados em SP foi de 76,8 mil, em 2021, de 74,9 mil e, em 2020, de 56,89 mil. Neste ano, o número deve ser 41,5% maior do que o de 2020.

De acordo com a CNC, o salário médio pago aos temporários neste final de ano deverá ser da ordem de R$ 1.670, ou entre 4% e 5% maior do que o pago em 2022.

Se o número de pessoas para dar apoio ao comércio e aos serviços cresce, significa que os empresários estão esperando um fim de ano melhor do que os dos últimos três anos.

“O que está por trás do aumento das contratações de temporários são quedas de preços e de juros e melhora do mercado formal de trabalho”, afirma Fábio Bentes, economista da CNC.

De agosto a dezembro deste ano, de acordo com ele, o volume de vendas do comércio de São Paulo deve crescer 2% em relação a igual período de 2022.

Desde maio, quando o volume de vendas no comércio paulista caiu 3,2% sobre igual mês do ano passado, há aumento de vendas todos os meses em relação a igual período de 2022.

Neste mês, de acordo com projeções da CNC, o volume de vendas no comércio paulista deve crescer 1,8%, em novembro, 2% e, em dezembro, 3,1% sobre iguais meses do ano passado.

“Não há dúvida que, com esses números, o comércio de São Paulo está ganhando força”, afirma. Um dos principais motivos, de acordo com ele, é o comportamento dos preços.

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país, em 12 meses terminados em setembro deste ano, foi de 3,88% no Estado de São Paulo.

Nos mesmos meses encerrados em setembro do ano passado foi de 8,68%. “A inflação murchou em São Paulo, e a tendência é que o crédito fique mais barato.”

O desemprego também está diminuindo. A taxa de desemprego no Estado de São Paulo no segundo trimestre deste ano foi de 7,8%, menor do que a de igual período de 2022 (9,2%).

“Tudo isso joga a favor do consumo. A contratação de temporários está ancorada na melhora do mercado de trabalho, na redução da inflação e na tendência de crédito mais barato”, diz.

Paulo Matos, diretor-geral da Tommy Hilfiger, com 25 lojas no país, diz que vai contratar entre 80 e 100 pessoas para reforço nas vendas neste ano, números parecidos com os de 2022.

“Alguns serão contratados por 60 dias e, outros, por 90 dias, para repor, em janeiro, período de férias de parte dos funcionários fixos”, afirma.

Os temporários, diz, são para dar apoio para os vendedores. “Não quero tirar parte da comissão do pessoal que está comigo o ano todo.”

Considerando as mesmas lojas, Matos acredita que as vendas devem crescer cerca de 15% neste ano, na comparação com igual período do ano passado.

“Deve ser um final de ano melhor porque a comparação é com um período fraco de vendas. No ano passado, tivemos eleições e Copa do Mundo, que atrapalharam o comércio”, diz.

Para ele, inflação mais comportada e taxa básica de juros (Selic) menor não terão efeito neste ano. “Isso vale mais para investimento estrutural. Novos franqueados olham isso”, diz.

Um ambiente econômico mais favorável contribui para tranquilizar os empresários, os consumidores. “Se não há susto na economia, as pessoas consomem”.

Com cerca de 280 funcionários, a Tommy Hilfiger deve fechar este ano com 15 novas lojas, mais duas próprias e 13 franquias, o que demanda novas contratações.

O plano da marca é continuar crescendo no país também no ano que vem.

PERFIL 

As mulheres vão levar vantagem na contratação de temporários neste ano. Das 80,5 mil vagas, 44 mil deverão ser preenchidas pelo sexo feminino e 36,5 mil, pelo masculino.

A maior parte dos temporários contratados, de acordo com a CNC, deverá ter entre 30 e 39 anos e nível médio completo de escolaridade.

O que os temporários geralmente querem saber é se há alguma chance de serem efetivados passadas as festas de fim de ano.

“A expectativa é que a taxa de efetivação dessas contratações não seja muito diferente da do ano passado, em torno de 12%”, afirma Bentes.

Algumas das taxas mais altas de efetivação de temporários foram registradas no país em 2013 e em 2014, diz, quando chegaram perto de 20%.


SETORES

No ano passado, os setores do varejo que mais contrataram temporários foram supermercados, lojas de vestuário, utilidades domésticas, brinquedos e de eletroeletrônicos.

É bem provável, de acordo com Bentes, que esses setores do varejo também liderem as contratações neste ano.

Nos serviços, diz, o destaque pode ser o setor de bares e restaurantes, assim como o de hotéis, pousadas, tudo o que está relacionado com turismo.


Fátima Fernandes
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/sp-deve-ter-a-maior-contratacao-de-temporarios-pos-pandemia


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