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domingo, 10 de setembro de 2023

Multifuncionalidade, cores e móveis soltos resolvem o décor e destaca a personalidade dos moradores em apto alugado

A locação de imóveis não é sinônimo de uma residência impessoal e sem graça: arquiteta Patricia Miranda detalha como deixar o layout repleto de vida, mas sem mexer na estrutura com grandes reformas 

 

Na sala de estar, a arquiteta apostou na combinação de poltronas azuis, sofá verde-escuro e a instalação de dois balanços com fixação no teto
Foto: Edson Ferreira

A proposta para o projeto de reforma residencial para um casal com dois filhos foi investir na descontração e a ousadia no uso das cores. Mas como promover uma reforma que permita a personalização do imóvel, de acordo com os sonhos dos moradores, mesmo quando o imóvel é alugado?

 

De acordo com a arquiteta Patricia Miranda, à frente do escritório Raízes Arquitetos, o fato de não estarem em um apartamento próprio não implica na ideia de viver em uma estrutura descaracterizada e que não exprima conforto e um décor com as predileções e o jeito de daqueles que vivem por lá.

 

Localizado no Brooklin, zona sul de São Paulo, o casal de moradores contou com a experiência de Patricia para promover as adaptações no apto de 190m². 

 

Ao invés de construir paredes, a arquiteta Patricia Miranda atribuiu outra função para a estante que realizou na sala de TV: a criação de um corredor que deu acesso a mais um dormitório, desejo dos moradores para acomodar seus hóspedes
Foto: Edson Ferreira

 

 

Logo na entrada, a estante desenhada pela arquiteta cumpre um papel crucial e muito além do ‘apenas’ receber a TV e elementos decorativos: a marcenaria se revelou como a solução para incluir um quarto de hóspedes junto com o home office. “Como ambos têm família fora de São Paulo, era fundamental que pudessem proporcionar uma estrutura para receber pessoas quando necessário”, recorda-se.

 

Para tanto, o ambiente foi fechado com um móvel que também conta com portas de correr. “Realizamos aberturas, em pontos mais altos, para não escurecer o espaço que deu origem ao corredor. Ao invés de terminar com uma parede, é fechado pela estrutura de marcenaria”, detalha.

 

Para projetar as portas, a inquietude da arquiteta moveu o seu trabalho. Assim, ao invés de produzir um visual liso e monótono, ela investiu na marchetaria das folhas, alternando a direção do desenho da própria madeira. A folha verde e lisa foi eleita para quebrar a unidade da estética amadeirada e produzir um contraponto descontraído.

 

Respeitando a questão que nunca saiu de foco, o fato do imóvel ser alugado, o projeto demandou uma solução para minimizar a fixação da estante tanto no piso, como no teto. “Como não poderíamos quebrar nada, resolvemos por meio da instalação de uma viga metálica superior, que fez às vezes de um trilho reformado para segurar as portas por cima”, esclarece Patricia.

 

 

Quando fechadas, as folhas projetadas pela arquiteta Patricia Miranda ativam a privacidade de um quarto de hóspedes na sala de TV/home office
 Foto: Edson Ferreira

Na sala de TV, a presença das cores não ficou restrita ao verde da estante, que se estendeu pela face lateral da parede, com as prateleiras que decoram o home office e os gavetões soltos. 

Com a vivacidade dos tons fortes, o ambiente se destaca com o sofá azul royal e o tapete vermelho. “Sem dúvidas, são peças que podem ser levadas em uma futura mudança e incorporadas ao décor de um novo imóvel”, relata a profissional.

 

Tapete e peças soltas tornam o living um espaço gostoso para interagir com os convidados
Projeto Raízes Arquitetos 
Foto: Edson Ferreira

 

Integrado, o layout do living foi elaborado com peças soltas, mas sem perder sua essência: sofá e poltronas, intercaladas por uma mesinha de apoio, compõem um ambiente com visual leve e ornamentado com nichos, de diferentes tamanhos, que foram fixados de forma assimétrica para ser o cantinho do bar e expor objetos decorativos.

Para a sala de jantar, a opção pelo minimalismo, sem perder a elegância: uma ampla mesa de madeira, com oito posições de cadeiras com diferentes acabamentos: estofado e palhinha. Ao fundo, um pequeno aparador acomoda a cafeteira e embute a adega de vinhos. “Belíssima, essa mesa acompanhará os moradores em uma futura mudança”, destaca a arquiteta Patricia Miranda | Fotos: Edson Ferreira

Dicas da arquiteta Patricia Miranda para um imóvel alugado:

 

Um lar que não será para sempre

 

- É sempre importante pensar em móveis que poderão ser levados para um outro local, mesmo que eles sejam pendurados em uma parede – em uma futura mudança, arrumar o piso é mais complicado e caro que fechar furinhos em paredes;


- Fazer uma brincadeira com prateleiras e nichos sempre deixa bem personalizado e bem individual;


- Papel de parede e adesivos são excelentes opções para revestir as paredes, uma vez que são simples de serem retirados e, normalmente, a pintura antes da devolução para o proprietário, elimina quaisquer vestígios.


- Biombos autoportantes são recursos utilizados para dividir espaços sem a necessidade de realizar furos ou instalar trilhos;


- Vale a pena recorrer ao uso de luminárias, que são ligadas em tomadas como abajures, luminárias de coluna, ou mesmo arandelas com fios que podem ser ligados em tomada. Essa solução deixa a casa com a iluminação mais autônoma, pode ser levada para outros locais e não exige autorização do proprietário.

 

Como inserir as cores? 

Gosto muito de cores e por isso imergi na relação que pintores expressionistas como Wassily Kandinsky e Paul Klee realizam com elas”, conta a arquiteta Patricia. De acordo com ela, o olhar pela beleza da arte transmite mais segurança para deliberar nessa combinação. “Pode se manter uma neutralidade no ambiente em geral e destacar pontos menores, usando tom sobre tom ou um leque de cores próximas, como o verde com azul, ou verde-claro com laranja amarelado, ou tonalidades de vermelho mais suave com goiaba... se a escolha for por tonalidades mais fortes, vale evitar a mistura de cores, assim não tem erro “, aconselha. 


Raízes Arquitetos
www.raizesarquitetos.com.br
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(11) 99371-2317 | 5678-7701

Madeira na bancada de lavabos: se inspire na elegância deste material

A especificação do material pode soar como uma incoerência em áreas úmidas de banheiros, mas nos lavabos a sua presença é muito bem-vinda! 

 

Nesse lavabo, a arquiteta Carina Dal Fabbro apostou em uma perfeita união do estilo clássico com toques modernos. No projeto de reforma desse lavabo, que já tinha essa cuba esculpida em mármore importado, e de ótima qualidade, ela optou por preservá-lo e enaltecer sua beleza por meio da instalação do berço de madeira, que encapsulou a peça, além da instalação dos novos acessórios| Foto: Luis Gomes

 

Parece até um pensamento dissonante quando pensamos na possibilidade de trazer a madeira para banheiros. De fato, o material natural não combina com a umidade em intensa, mas cabe perfeitamente no décor de lavabos. Com um uso menor e as próprias características do ambiente, a madeira pode sim compor as bancadas desses ambientes! 

A arquiteta Carina Dal Fabbro coordena o escritório boutique que leva seu nome e é adepta dessa possibilidade de ressignificar a presença desse elemento no décor de interiores. É o caso das madeiras de demolição, proveniente de estruturas antigas que foram desmontadas ou demolidas. “Em vez de ser descartada, o trabalho de resgatar, recuperar e reutilizá-las reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade. Sem contar que a estética renovada é magnífica e a destaca como um recurso natural valiosíssimo”, ressalta. 

Entre as espécies de madeira encontradas nesse perfil, algumas se evidenciam por sua aparência e a notável resistência à umidade. Uma delas é a peroba-rosa, infelizmente ameaça de extinção e adorada por sua estrutura naturalmente densa e uma alta concentração de óleos, o que a torna altamente resistente à penetração da água. Outra opção notável é o ipê, também conhecido por sua excepcional resistência e durabilidade e enaltecido pela capacidade de resistir ao apodrecimento causado pela exposição prolongada à umidade. “Esses são alguns exemplos de madeiras que podemos perpetuar na decoração”, enfatiza a arquiteta.

 

 

Neste projeto realizado pela arquiteta Carina Dal Fabbro, uma cuba de Corian foi apoiada na bancada de madeira de demolição. Além de prática e funcional, a combinação deixou o lavabo com uma essência clean, sofisticada e acolhedora | Foto: Rafael Renzo


Cuidando da marcenaria em áreas de lavagens com água 

A marcenaria desempenha um papel fundamental na criação dos ambientes. No entanto, em espaços com certa presença de água, é essencial adotar cuidados específicos para preservar a beleza e a longevidade delas. Confira as três principais dicas sugeridas pela arquiteta Carina Dal Fabbro:

 

1. Proteja contra a umidade: utilize seladores e vernizes de qualidade que sejam resistentes à água, aplicando-os regularmente na superfície dos móveis. Esses produtos formam uma barreira protetora, que evita o contado da umidade nas fibras da madeira.

Os lavabos seguem com atenção em alta nos projetos de interiores! Neste ambiente, a arquiteta Carina Dal Fabbro enalteceu o charme e a transparência da cuba de apoio, de vidro, instalada na bancada de madeira | Foto: Bruno Cardi

 

2. Ventilação adequada: a circulação de ar é essencial para prevenir o acúmulo de umidade nos móveis. Por isso, em seus projetos a arquiteta busca promover formas para permitir à circulação de ar. “Sempre que possível, manter a porta aberta é interessante para essa manutenção do ambiente”, orienta. 

3. Evite contato direto com água: ao lavar a louça na pia, por exemplo, evite que respingos de água atinjam diretamente os móveis. Utilize tapetes ou protetores de pia para criar uma barreira de proteção.

 


Carina Dal Fabbro Arquitetura
www.carinadalfabbro.com.br
@carinadalfabbroarq

  

5 dicas para ter um bar em casa

 Já pensou em ter um bar na sua casa? A arquiteta Luciana Patriarcha mostra como fazer um ambiente instigante e elegante


 

Para alguns, pensar na ideia de um bar em casa é um sonho. Para outros, fazer isso combinar com os ambientes e ficar bonito é muito difícil. Mas a realidade é que existem muitas opções para mesclar um bar moderno e elegante com o restante da casa. 


O mais importante de uma casa é ser um lar e um porto seguro de calma e aconchego para seus moradores. No entanto, isso não é sempre uma realidade. Uma pesquisa feita pela Ikea, revelou que apenas 57% das pessoas que vivem com suas famílias ou sozinhas dizem sentir pertencimento em casa. Por isso, é essencial que cada vez mais fossem buscadas formas das pessoas se identificarem com suas próprias moradias.

 

Uma alternativa válida é inserir um ambiente de bar na casa, que abre margem para diversas possibilidades de entretenimento, conversa e conexão, com si mesmo e as pessoas com quem compartilha um lar, como explica a arquiteta Luciana Patriarcha. “É muito utilizado para um momento de relaxamento e descontração, seja sozinho ou com os outros moradores da casa e até mesmo em uma reunião com os amigos, um bar em casa cria um espaço descontraído de convivência, ideal para quem não tem muito tempo ou não gosta de sair de casa, além de que o bar de casa nunca fecha”, lembra.

 

A arquiteta lista algumas dicas para montar o seu bar dentro de casa da melhor forma Confira:

 

1. Integre os ambientes 



A maior dúvida quando se fala de um bar em casa é em como não deixar destoantes do restante do lar. “Geralmente o bar é feito no terraço, próximo da churrasqueira ou alguma poltrona onde é possível apreciar a vista da sacada, mas também pode ser feito na sala próximo ao sofá do home theater ou em uma salinha de estar. O ideal é manter o mesmo estilo que está sendo utilizado no restante do ambiente para ficar bem harmônico, quando não temos espaço para um bar planejado, também podemos utilizar carrinhos bar, que além de compactos possuem rodinhas e podem ser levados da sala para o terraço quando necessário”, explica.

 

2. Faça algo elegante 



Ter um local de bebidas em casa pode ser muito intrigante para quem visita, mas ele pode intrigar por ser tão inusitado e harmônico. “Uma boa iluminação de led na marcenaria eleva muito o móvel, além de portas de vidro na cristaleira expondo as taças, podem ser em vidro transparente, canelado e até mesmo reflecta. Nichos para decoração deixam a cristaleira mais leve e podem servir para expor recordações de viagens, como copinhos de doze personalizados de vários países. Uma linda bandeja com bebidas sofisticadas é uma ótima pedida para dar aquele toque de elegância”, aconselha.

 

3. Não economize nos itens

 

 

Não adianta ter um bar se as bebidas a mostra não forem de requinte e chamarem atenção de quem passar por ele. “O ideal é que fiquem a mostra as taças e copos de servir, além das garrafas de bebida desde que fiquem harmônicos, com isso entenda que, se você tem algumas taças transparentes, outras azuis e outras amarelas, o ideal é que apenas as que fiquem na paleta de cores fique à mostra e as outras guardadas. O mesmo ocorre com os líquidos e cores de garrafas de bebida, misturar garrafas e líquidos de todas as cores gera uma confusão visual. Então manter sempre as cores que se complementam é o ideal e o restante nos armários fechados”, diz a arquiteta.

 

4. Pense nos diversos usos 


Além de ser um ambiente para beber, o bar também pode estar relacionado a um local de convívio e paz. “Cada vez mais temos recebido pedidos dos clientes para incluirmos cantinhos de bar e cristaleira nos projetos. Muitos pedem que o bar seja integrado com o café, um espaço voltado para o relaxamento e descontração, a casa tem sido um ponto de refúgio e aconchego em meio a vida cada vez mais corrida e agitada, precisamos constantemente de uma pausa e poder fazer isso sem sair de casa, com suas bebidas preferidas em sua poltrona favorita, um bom livro e pantufas é muito satisfatório”, complementa. 

 

5. Cada casa e ambiente é único 

 

Lembre-se de que cada lar deve ter a energia e sentimentos de seus moradores, não existe fórmula mágica para se sentir em casa. “O olhar de um profissional faz toda a diferença no desenvolvimento de ambientes cada vez mais significativos e conectados com os moradores, através da psicoarquitetura consigo identificar o que faz cada indivíduo se sentir em paz e traduzir isso em soluções dentro de sua casa para que ela seja um refúgio onde as energias são elevadas e recarregadas em cada detalhe”, conclui Luciana Patriarcha. 

 

Luciana Patriarcha – Arquiteta, formada em arquitetura e urbanismo, especialista em interiores, psicoarquitetura e pós graduada em arquitetura comercial. A especialista desenvolve projetos residenciais e comerciais. Por meio dos projetos, sempre busca função, conforto e estética com um toque especial para cada cliente. Luciana também preza por meios sustentáveis/ecológicos para agregar aos projetos. Para mais informações acesse: https://www.instagram.com/luciana.arqui/



Eletricidade segura: guia completo para verificar as condições da instalação domésticas estão em pleno funcionamento

A Sil Fios e Cabos Elétricos recomenda a contratação de profissionais
qualificados para realizar inspeção da instalação elétrica. Tome cuidado
ao recorrer ao famoso ‘produto mais barato’, que comumente apresenta
valor mais baixo por conta da qualidade inferior
 Freepik

Especialista em fios e cabos de baixa tensão, a Sil Fios e Cabos Elétricos explica como avaliar e garantir a proteção das edificações


 

Negligenciar a qualidade da instalação elétrica das edificações pode acarretar sérios problemas: aumento do consumo de energia, disjuntor desarmando com frequência, queima de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, curto-circuito e até a propagação de focos de incêndio.

 

Especialista e líder nacional na produção e comercialização de fios e cabos elétricos, a Sil Fios e Cabos Elétricos mostra como identificar problemas, além de garantir uma casa ou ponto comercial sempre protegidos em 6 dicas sobre a importância de uma instalação segura.


 

1.                 Instalação elétrica: o coração da sua casa

 

Para Nelson Volyk, gerente de Engenharia de Produto da Sil Fios e Cabos Elétricos, assim como o coração bombeia sangue para o corpo, a instalação elétrica distribui energia para todos os pontos da casa: “Essa analogia com o órgão humano é muito verdadeira, uma vez que o quadro de distribuição, também conhecido como quadro de luz, é o responsável por levar a energia elétrica aos pontos de consumo, como tomadas, lâmpadas, chuveiros, ar-condicionado e demais equipamentos.


 

2.                 Riscos de instalações precárias

 

Ainda na comparação com o órgão humano, uma artéria entupida é como um problema no circuito elétrico e este é um dos principais causadores de curtos-circuitos, incêndios, a inseguridade das pessoas e do patrimônio, além do indesejado aumento da conta mensal em função das perdas elétricas. “Quando encostados, dois fios energizados resultam em um estouro. Em um mundo ideal, esse fenômeno deve ser de pequena intensidade, pois o disjuntor desliga imediatamente o circuito”, explica o engenheiro da Sil.

 

Ainda de acordo com o especialista, o disjuntor utilizado nas instalações elétricas é o termomagnético que atua nas condições de sobrecarga e curto-circuito: “Por conta dos problemas nesses circuitos elétricos, muitas vezes o disjuntor só atuará quando chegar ao ponto de acontecer um curto”, esclarece. Em instalações muito antigas e de funcionamento precário, é fato que o disjuntor não exercerá sua função de forma perfeita. “Casas e prédios se perdem rapidamente em incêndios que, muito pior que os danos materiais, pode resultar em mortes ou pessoas gravemente feridas. Situações desse tipo são noticiadas frequentemente”, diz.

 

 

3.                 Cabos de qualidade: a base de uma instalação segura

 

O problema deveria se concentrar, em vias de regra, apenas nas instalações e nos quadros antigos, mas essa não é uma verdade: execuções novas sofrem quando realizadas com cabos de baixa qualidade, resultado de produtos com menos cobre do que o necessário. 

 

De acordo com o engenheiro da Sil, o consumidor brasileiro é
adepto das reformas, mas dedica atenção especial aos detalhes
 que estão aos seus olhos, como: pintura e revestimentos.
 Entretanto, a falta de conhecimento e a busca apenas por produtos
mais baratos ocorrem constantemente nas obras realizadas
 Foto: Sil Fios e Cabos Elétricos

 

Isso é ruim, mas pode ser algo ainda pior. Mesmo em uma instalação nova, a aquisição de produtos fabricados com alumínio cobreado — que aparentam ser de cobre, mas não são — enganam e induzem o consumidor a achar que é cobre”, relata Nelson. De acordo com as normas técnicas brasileiras, o cabo de alumínio é utilizado na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em sistemas de média e alta tensão, como linhas de transmissão e subestações, mas o alumínio é proibido em instalações elétricas residenciais e comerciais de baixa tensão e existem motivos para isso.

No portfólio da Sil Fios e Cabos Elétricos, o produto mais empregado
 na instalação é o Cabo FlexSil 750V, com isolação em PVC e
reconhecido por sua excelente flexibilidade
Foto: Sil Fios e Cabos Elétricos


 

4.               A corrosão galvânica e seus perigos

 

Na instalação elétrica brasileira, caso seja utilizado um cabo de alumínio ou até mesmo os cabos de alumínio cobreado, haverá uma corrosão entre o alumínio e o cobre, chamada de corrosão galvânica que, a curto prazo, resultará em falhas de contato elétrico dos cabos com os disjuntores, tomadas e interruptores.

 

A Sil Fios e Cabos Elétricos esclarece que o uso de cabos de alumínio
cobreado não atende as especificações técnicas. Por ser incompatível
 com o cobre, o material causa corrosão nos contatos elétricos, resultando
em manutenções frequentes e maior consumo de energia
Foto: Sil Fios e Cabos Elétricos

  

5.                 Inspeção profissional: garantindo a segurança

Contratar um profissional qualificado para inspecionar a instalação elétrica é fundamental. Para Nelson, um eletricista experiente pode identificar problemas ocultos e oferecer soluções adequadas para garantir a segurança e a eficiência energética.


 

6.                 Investindo em qualidade: a importância de escolher produtos confiáveis

A Sil aconselha os consumidores a evitarem a tentação de optar pelo “produto mais barato”, ressaltando que investir em produtos de qualidade é fundamental para a segurança a longo prazo.

 

Sinais de problemas elétricos: sintomas visuais e funcionais que podem indicar problemas na instalação elétrica:

  - Lâmpadas piscando ou luzes fracas;

  - Tomadas quentes;

  - Tomadas derretidas

  - Disjuntores desarmando frequentemente;

  - Conta de energia muito alta sem explicação

 



Sil Fios e Cabos Elétricos
Instagram: @sil_fios_e_cabos

 


5 dicas de ouro para diminuir gastos com manutenções e reparos no imóvel

Já ouviu a máxima popular de que “Uma hora a conta chega”? Água, gás, energia elétrica, aluguel (em alguns casos), manutenções mil, enfim... Quem arca com as despesas fixas de uma moradia sente realmente na pele o efeito desse ditado. Por isso, pensar nos detalhes sempre faz a diferença para poupar um dinheirinho no final do mês, ainda mais quando pequenas e triviais demandas referentes ao uso do imóvel começam a surgir.  

Uma nova pintura aqui, o reparo de trincas, rachaduras e encanamentos ali, a troca de torneiras, chuveiros e lâmpadas acolá. Independentemente da demanda, para reduzir custos é sempre bom contar com o mínimo de planejamento ou estratégia possível, principalmente quando o orçamento familiar está em jogo.  

Há situações em que um projeto pensado a longo prazo pode ser ainda mais viável para o bolso, afinal, fazer alguns investimentos em pequenas reformas podem tornar a casa mais econômica como um todo. As despesas com a conta de luz, por exemplo, podem ser menores em ambientes com mais iluminação natural e ventilação, diminuindo o uso de lâmpadas, ventiladores e condicionadores de ar. Para isso, pode valer a pena pintar as paredes de cores claras e apostar em novas janelas ou claraboias.   

Diga-se de passagem, as lâmpadas de LED são mais resistentes, eficientes e produzem a mesma quantidade de luz que as comuns, utilizando até 80% menos energia. É uma ótima opção para diminuir os gastos e levantar a bandeira da sustentabilidade em casa. Medidas para a economia de água também valem a pena, caso algumas demandas possam surgir nesse quesito.  

Seja como for, a redução de custos começa pelo orçamento, então, a primeira dica é:  


Estabeleça quanto quer (e pode) gastar   

Seja uma mudança na cor das paredes, seja pequenos reparos hidráulicos ou elétricos, seja algo mais vultuoso. Quanto você pretende e pode gastar com a necessidade do momento, considerando o mercado? Estabeleça o seu orçamento e, se necessário, vá reservando uma quantia até chegar ao valor previsto. Esse ponto também serve de alerta para a próxima dica, a fim de sofrer menos impacto na conta. 

 

Melhor prevenir do que remediar  

Traçar uma boa manutenção preventiva no imóvel, de forma recorrente, é uma pedida e tanto. Afinal, quem nunca deixou chegar ao limite algo que poderia ter sido resolvido antes de causar um transtorno expressivo? Por isso, a sabedoria de que é sempre melhor prevenir do que remediar também é válida para o nosso lar doce lar. Que tal elaborar uma lista incluindo demandas a curto, médio e longo prazo? Assim, menos surpresas desagradáveis podem influenciar a rotina e os gastos.  


Pesquise e compare preços  

Nada de fechar com o primeiro profissional indicado, ou de comprar em um estabelecimento sem comparar e cotar valores. Privilegie sempre a qualidade, mas também não abra mão de negociar o seu preço.  


Assistências e coberturas para residências  

Quando pensa em seguro para automóvel, talvez você só se lembre das coberturas para situações mais graves, como roubo e furto ou acidente. Mas as seguradoras costumam oferecer uma série de outros benefícios incluídos no plano, como serviços para residências, que podem ser úteis e econômicos em muitos casos. Chaveiro, encanador e eletricista são alguns deles. Ainda vale pensar em um seguro residencial, por que não?  


Contrate profissionais qualificados  

Por fim, mas não menos importante: conte com mão de obra qualificada e com experiência, desde os pequenos até os grandes reparos. Assim, evita-se dor de cabeça, imprevistos e, consequentemente, mais despesas futuras.  

 

Eduarda Tolentino - sócia e presidente do Conselho da BRZ Empreendimentos  

 

Dietas restritivas: nutricionista e psicólogo pontuam quais são os riscos para a saúde física e mental

Freepik
Os casos de transtornos alimentares têm maior incidência no público feminino, o percentual é de sete a oito mulheres para cada homem diagnosticado com algum tipo de distúrbio

 

A russa Zhanna Samsanova, conhecida nas redes sociais como Zhanna D’art, faleceu aos 39 anos e era adepta de uma dieta radical: consumia apenas alimentos crus e não bebia água há seis anos. A morte foi causada por uma infecção semelhante à cólera que foi acentuada por sua alimentação extremamente restrita.

A influenciadora compartilhava em seu perfil: receitas e seu estilo de vida com quase 38 mil pessoas. Muitos de seus seguidores comentaram que a morte ocorreu por conta dos produtos químicos presentes nas frutas que ela consumia. Era nítido que Zhanna sofria de anorexia.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, estima-se que mais de 70 milhões de pessoas no mundo sejam afetadas por algum transtorno alimentar, incluindo anorexia, bulimia, compulsão alimentar e outros. Segundo informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos alimentares acometem 5% da população brasileira, ou seja, cerca de 10 milhões de pessoas. O índice referente ao público jovem, é ainda mais alarmante e pode chegar a cerca de 10%.

“Os transtornos alimentares estão relacionados a preocupação e a dificuldade com a alimentação, forma e peso corporal. Podem ser classificados como distúrbios, transtornos ou hábitos alimentares irregulares carregados de sofrimento mental”, detalha Gustavo Imianowsky, Mestre em Psicologia Social pela PUC, coordenador e professor do curso de Neurociências & Comportamento na Faculdade UNIGUAÇU.

É importante estar atento aos sintomas dos distúrbios: preocupação excessiva com a forma e o peso, pensamentos invasivos persistentes sobre comida, nervosismo, ansiedade e culpa frente as refeições, descontroles alimentares, comportamento de checagem com uso da balança ou medição de partes do corpo, compensações com jejuns, vômitos, uso de fármacos como diuréticos, anfetaminas e outros, exercícios em excesso, evitação de situações e interações sociais onde a comida se faz presente e isolamento são alguns pontos que devem ser observados.

“Pessoas com transtornos alimentares possuem sofrimento significativo e devem buscar acompanhamento psicológico e tratamento adequado. É de extrema importância que os familiares participem do processo de cuidado do seu ente querido. Deve-se buscar uma relação equilibrada com a alimentação e o corpo, como também melhores ferramentas e repertório comportamental diante de emoções difíceis que podem intensificar a relação disfuncional com o comer”, orienta o psicólogo.


 Padrões de beleza, adequação social e o impacto das redes sociais nos casos de transtornos alimentares

Os transtornos alimentares possuem causa multifatorial. No entanto, é comum encontrarmos história de sobrepeso ou obesidade, comentários negativos sobre o corpo, tentativas de emagrecimento e adequação social por via do corpo, algumas condições de sofrimento anterior como ansiedade, estresse e dietas inadequadas, a cultura da magreza e hipervalorização do corpo magro como ideal de beleza e sucesso. Comentários frequentes sobre o corpo e a forma física trazem gatilhos e sentimentos de reprovação e invalidação que posteriormente trazem uma relação muito difícil com a comida e a própria imagem.

“Sofremos com um problema cultural, onde o influenciador tem mais autoridade por conta dos seus seguidores do que um profissional que estudou para se especializar e se mantém atualizado para levar conteúdo real e verídico para os pacientes e seguidores. É comum ver os especialistas da internet incitando o terrorismo nutricional com informações sem qualquer tipo de embasamento científico e incentivando um estilo de vida perigoso. Temos um endosso social dessas loucuras que podem ser vistas diariamente nas redes sociais”, alerta o nutricionista Ney Felipe Fernandes, Mestre em Biologia Celular e Molecular pela UFPR, coordenador e professor do curso de Nutrição Funcional na Faculdade UNIGUAÇU.

A morte recente da influenciadora russa acendeu um alerta sobre a influência das redes sociais nas vidas das pessoas. Os seguidores de Zhanna não concordam que sua morte esteja relacionada ao seu estilo de vida, mas sim, aos produtos químicos dos alimentos consumidos.

O quanto este tipo de negação afeta a rotina alimentar de pessoas com transtornos alimentares ou com algum tipo de distúrbio?

A relação entre autoimagem e transtornos alimentares passa pela percepção e valorização que o indivíduo faz sobre si e sobre os outros. “Vivemos em uma sociedade que exalta a espetacularização da imagem, a cultura da magreza e, este último, como aquilo que provém reconhecimento, sucesso e valor. Associamos psicologicamente que só teremos lugar quando atingirmos um corpo idealmente aceito”, relata Imianowsky.

Há vários estudos que comprovam que as redes sociais tiveram impacto direto na construção da autoimagem. Atualmente, as maiores redes sociais respondem judicialmente em alguns países por esse efeito. Uma rede que valoriza o corpo e a imagem, associado a discursos de perfeição e sucesso, levam a uma hiper obsessão com o desempenho e culto ao corpo. “Se antes as revistas, filmes e mídia em geral atingiam diretamente essa população, hoje as redes sociais hoje se fazem presente 24 horas por dia em nossas vidas, com ênfase na ideia de beleza e admiração, acabam tornando-se lugares que levam a transtornos de imagem e alimentares”, constata o psicólogo. 

 Outra constatação importante é que as pessoas ainda não aprenderam que dieta é algo individual e que cada caso deve ser avaliado por um profissional formado em nutrição. “O que dá certo para um, não vale para o outro, e cada indivíduo tem um objetivo específico. Para as pessoas que querem mudar os hábitos alimentares e deixar de consumir carne, a dica é procurar um nutricionista especializado em vegetarianos e veganos para realizar a transição correta e com responsabilidade. Busque por um profissional capacitado, que estude e esteja sempre se atualizando, é importante considerar além das curtidas nas redes sociais”, enfatiza Fernandes.

Dica do especialista: está se sentindo fraco ou indisposto, é importante procurar atendimento médico e realizar uma bateria de exames para checar se está tudo bem para manter a saúde em dia. Nunca, em hipótese alguma faça uma dieta restrita, o corpo precisa de diversidade alimentar, por isso, existem vários tipos de proteínas e carboidratos. Tudo é uma questão de adequação.  Lembre-se: o extremismo alimentar pode levar à morte e gerar diversos transtornos alimentares.   Nada de reinventar a roda, a ciência da nutrição evolui e está madura, sabemos que determinadas coisas não funcionam.


Tratamento e ajuda gratuita

O tratamento recomendado é sempre multiprofissional com equipe formada por psicólogo, nutricionista, psiquiatra e em casos específicos, e, quando for necessário, tratamento farmacológico. De modo geral, o tratamento para transtornos alimentares deve ter sempre a presença de um psicólogo, por conta do sofrimento e atravessamentos emocionais.

É possível encontrar atendimento psicológico gratuito e tratamento em ambulatórios do Sistema Único de Saúde (SUS), centros e serviços de saúde e psicológico de universidades que oferecem suporte e psicoterapia para a população. Outra opção é utilizar o Mapa da Saúde Mental, o site oferece atendimento on-line. A equipe é composta por psicólogos, profissionais da área da saúde e educação, mestres e doutores. Com atendimento e acolhimento especializado em saúde mental, automutilação e prevenção do suicídio. Saiba mais: https://mapasaudemental.com.br/   


Maquiagem para a prática de exercícios físicos - como deve ser feita?

Especialista indica quais são os produtos ideais para evitar que o visual se torne sobrecarregado


O Dia do Profissional de Educação Física é comemorado em 1º de setembro, com o objetivo reconhecer e valorizar o trabalho dos responsáveis pela promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida por meio da prática de atividades físicas e esportivas. Atuar nessa área requer um código de vestuário e aparência específico, de modo que se adeque a momentos de atividade corporal intensa, propiciando, ao mesmo tempo, conforto durante sua realização. Porém, tanto os profissionais quanto os praticantes de exercícios devem atentar-se a quais produtos utilizar na maquiagem, assim como saber a dose certa de aplicação, para evitar que o visual fique sobrecarregado. 

Para a realização de exercícios físicos, a simplicidade é fundamental. Uma pele limpa e hidratada é essencial, podendo ser preparada com a aplicação de um primer e um BB cream ou base de cobertura mínima, após a lavagem facial, que trará sensação de frescor. “Procuro sempre trazer camadas leves nas maquiagens para atividades físicas. O corretivo, por exemplo, deve ser aplicado somente nas áreas a serem camufladas, em pequena quantidade. Costumo passar uma camada fina de pó translúcido, para controlar o brilho. Essa cautela na quantidade é essencial”, afirma Kelly Nogueira, fundadora da Espaço Make, franquia de maquiagens multimarcas com preços a partir de R$10,00. 

“Uma máscara de cílios preta à prova d’água ou um rímel incolor, também são aliados na hora de malhar. Fico tranquila quando os aplico pois sei que não acontecerá de estarem borrados durante a prática”, pontua Kelly. A especialista também evidencia a importância de ponderar o uso de produtos nos olhos, uma vez que a chance de escorrerem ou se espalharem, é alta. Além disso, é essencial pensar em algo que se adeque ao momento - a prática de atividades na academia, por exemplo, não demanda um visual elaborado, pelo contrário. A aplicação de maquiagem para esse momento é algo adicional.

Caso o intuito seja adicionar um toque de cor e aspecto de rubor ao rosto, uma leve camada de blush pode ser a solução. “É válido ressaltar que itens cremosos são melhores para momentos ativos, já que são melhores absorvidos pela pele. Usar um iluminador em pó, por exemplo, é uma aposta arriscada - o produto pode se acumular nas linhas de expressão e causar um efeito indesejado”, reforça a empreendedora.

“A maioria dos passos em uma maquiagem para atividades físicas varia de pessoa para pessoa, porém, se tem algo que indico como essencial, é um balm labial”, acrescenta. A aplicação de um bálsamo labial leve, com ou sem cor, mantém os lábios hidratados e evita o ressecamento. 

É importante visar a respiração da pele durante os exercícios, logo, o resultado final da maquiagem não deve ser demasiadamente pesado ou obstrutivo. Ao finalizar a prática, também é fundamental limpar o rosto adequadamente, aplicando demaquilante e higienizando-o com água e sabonete próprio. Esse passo é essencial para remover todos os resíduos de produto e suor, prevenindo obstruções dos poros. 



Espaço Make
https://espacomakefranquia.com.br/


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