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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Mama volumosa pode desencadear problemas de saúde.

Especialista explica o tratamento e os cuidados pós-cirúrgico

 

A hipertrofia mamária, caracterizada pelo crescimento excessivo das glândulas mamárias, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Além dos aspectos físicos, essa condição pode causar desconforto emocional e problemas de saúde como dores e doenças na coluna. Os homens também podem apresentar crescimento anormal nas mamas, a chamada ginecomastia. 

Geralmente, a hipertrofia mamária tem causa desconhecida, porém, em alguns casos, pode estar relacionada a fatores genéticos e hormonais e seu início se dá na adolescência. 

O cirurgião plástico Dr. Fernando Amato diz que é considerada uma mama volumosa (com hipertrofia mamária) quando é necessário ressecar de 500 a 1.000g. Quando ultrapassa esse volume é considerado gigantomastia, ou seja, hipertrofias mamárias gigantes, que ultrapassam os volumes convencionais. 

O tratamento da hipertrofia mamária consiste em tratamento cirúrgico para a redução das mamas (mamoplastia redutora, redução da mama, mastoplastia)

com ressecção do tecido excedente e reposicionamento da aréola (mastopexia). A cirurgia segue três níveis de classificação, sendo:

·         pequenas a moderadas: ressecam-se de 150 a 500g de cada lado

·         grandes: ressecam-se de 500 a 1.500 g por lado

·         redução maciça: ressecam-se acima de 1.500g de cada lado

 

“Por uma questão legal, procura-se realizar a cirurgia em pacientes acima dos 18 anos. Porém, muitas adolescentes entre 14 e 15 anos já possuem as mamas com o diagnóstico de hipertrofia mamária. Para esses casos, o especialista, juntamente com os pais ou responsáveis, definem o melhor momento para realizar a cirurgia”, explica Dr. Amato.

 

O cirurgião plástico lista abaixo os cuidados no pós-operatórios da cirurgia de redução das mamas:


·      Movimentação: Geralmente não existe restrição de andar no pós- operatório, mas pode ter limitação na movimentação dos braços, não devendo se elevar acima dos ombros.


·      Dirigir: Não deve dirigir nos primeiros dias, e pode ter uma restrição até um mês. Mas isso vai depender de cada caso e técnica utilizada.


·      Lavar o cabelo: Não tem restrição de lavar o cabelo, mas pode ter restrição na movimentação dos braços, como explicado acima.


·      Sutiã: Pode ser recomentado o uso de sutiã cirúrgico por um período médio de um a três meses.


Medicações: Pode ser prescrito antibiótico, analgésicos, antiinflamatórios.

 

Como toda cirurgia, a hipertrofia mamária também pode apresentar alguns riscos, entre eles hematoma, infecção, trombose venosa profunda, deiscência (abertura dos pontos), cicatriz inestética, necrose e comprometimento da sensibilidade da aréola.

  



Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
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Instagram: https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/


Quais são os "graus de autismo" e o que cada um significa?

 

Divulgação/Genial Care
Níveis de suporte são definidos de acordo com critérios de manuais diagnósticos

 

Você provavelmente já deve ter ouvido falar no termo “graus de autismo”, que faz parte do processo de diagnóstico de muitas famílias no momento em que estão investigando ou efetivamente descobrem que alguém apresenta um grau de autismo leve, moderado ou severo. Apesar de bastante utilizado, o termo é uma maneira de simplificar. A forma mais adequada é dizer que pessoas no espectro do autismo apresentam diferentes níveis de suporte, de acordo com os critérios definidos por manuais diagnósticos.

Ao longo dos anos, documentos como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), da Associação Americana de Psiquiatria, e o CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) passaram por diversas alterações, incluindo as palavras e termos usados para diagnosticar uma pessoa autista. Hoje, o diagnóstico de autismo é traçado conforme o nível de gravidade – ou de necessidade de suporte – que cada indivíduo demanda. São eles: 

  • Nível 1: necessidade de pouco apoio
  • Nível 2: necessidade moderada de apoio
  • Nível 3: muita necessidade de apoio substancial 

"Para diagnosticar uma pessoa com qualquer distúrbio ou transtorno, precisamos ter certos critérios estabelecidos. Para que a gente precisa de um critério diagnóstico? Por muitos aspectos, a comunicação entre as diferentes áreas é o primeiro deles. Então, quando eu falo para uma fonoaudióloga que eu tenho um paciente autista, ela vai ter a mesma definição do autismo que eu, que sou psicóloga, ou do médico, do psiquiatra, e assim em diante”, explica Lívia Bomfim, psicóloga especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao autismo e supervisora ABA da healthtech Genial Care.


Graus de autismo ou níveis de suporte: o que significa?

“Terminologias como “autista leve, autista moderado e autista severo”, embora hoje tenham caído em desuso e sejam questionadas e criticadas por muitos especialistas em TEA e ativistas da causa do autismo, ainda acabam sendo bastante usados”, ressalta Lívia.


Nível 1 (autismo leve): alguém neste nível apresenta problemas para iniciar interações e mostra menor interesse nos relacionamentos. O comportamento inflexível leva a dificuldades nas atividades cotidianas. No critério diagnóstico, essa pessoa pode apresentar pouco ou nenhum prejuízo na linguagem funcional.


Nível 2 (autismo moderado): neste nível, as pessoas têm dificuldade acentuada com a comunicação verbal e não verbal. Elas têm habilidades sociais limitadas. Seus padrões de comportamentos são rígidos, o que significa que têm dificuldade em lidar com mudanças. No critério diagnóstico, elas podem ou não ter deficiência intelectual e linguagem funcional prejudicada.


Nível 3 (autismo severo): alguém neste nível tem graves dificuldades de comunicação. No critério diagnóstico, podem ou não ter deficiência intelectual e ausência da linguagem funcional.

Segundo a psicóloga da Genial Care, mesmo as determinações atuais são consideradas antiquadas e até erradas por parte da comunidade do autismo e da comunidade autista. Isso porque classificar níveis de autismo também não é considerada a melhor forma de abordar a condição.

“O termo pode carregar conotações que atualmente e, felizmente, têm sido criticadas, como conotações capacitistas. Então, tem toda uma frente de ativismo dentro do mundo do autismo para quebrar essa noção de que um é “melhor” do que o outro, de que um é mais funcional do que o outro”, comenta.

Isso porque, conforme detalha a especialista, uma pessoa no espectro pode apresentar necessidade de suporte na comunicação, mas não ter déficit na parte comportamental, por exemplo. Enquanto outra pode ter a comunicação bem desenvolvida, mas apresentar comportamentos repetitivos e restritos.

“Dizer que uma pessoa é nível um, dois ou três é muito inflexível dentro das tantas variações que o autismo pode acarretar. Além da questão do capacitismo, na qual o grau um é considerado o mais ‘funcional’, no grau dois, a pessoa já é menos funcional e grau três, ela não é nem um pouco funcional e é um problema”.

Especialistas já não consideram o diagnóstico de autismo como uma barreira ou limitação. Por isso, independentemente do nível de suporte, o importante é que as famílias encarem as pessoas com autismo como seres de possibilidades. Sem se preocupar tanto com o nível de suporte e até mesmo sem esperar pelo diagnóstico, os pais devem investir em terapias com práticas baseadas em evidências científicas para apoiar o desenvolvimento dos filhos. Além disso, fazer parte desse processo e promover a estimulação dentro de casa também é essencial para atingir resultados mais eficazes.

“Pessoas com autismo são seres humanos variados e fluidos. O que elas precisam de tipos de suportes diferentes dentro das diferentes habilidades que ela executam. Essa noção enrijecida e determinista de que ou é um e outro é outro, é incorreta. É uma noção importante para os pais desenvolverem”, conclui Lívia.



Genial Care
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Planta medicinal da flora brasileira é utilizada para tratamento de doenças do trato respiratório

Guaco é utilizado para o tratamento de problemas respiratórios como: tosses persistentes, tosses produtivas e com catarro 

 

As oscilações bruscas de temperatura nos últimos tempos vem sendo uma das principais causas de doenças respiratórias, que atingem os órgãos e as estruturas do sistema respiratório, como vias nasais, faringe, laringe, brônquios, traqueia e pulmões. 

De acordo com a Dra. Jackeline Barbosa, Vice-presidente da área Médico-Científica da Herbarium, indústria farmacêutica líder e referência em Fitoterapia no Brasil, isso ocorre porque o corpo é exposto a uma mudança no equilíbrio térmico, que pode causar queda na imunidade. “Idosos e crianças devem redobrar os cuidados com a saúde, já que estão mais suscetíveis a infecções causadas por vírus e bactérias”, completa. 

Para aliviar os sintomas dos problemas respiratórios, a planta medicinal Guaco (Mikania glomerata S.) pode ser uma grande aliada para aliviar esses quadros.  

“O Guaco tem origem na América do Sul e é encontrado em todo o Brasil, possui propriedades fitoterápicas, com ação broncodilatadora e expectorante, ou seja, atua diretamente no alívio da tosse persistente, seca ou com secreção”, explica a Dra. Jackeline. 

Para contribuir com o bom funcionamento do sistema respiratório, a médica ainda reforça a importância de uma alimentação balanceada, combinada com hábitos mais saudáveis. 

"É importante combinar uma alimentação rica em vitaminas e minerais como o ferro, incluindo frutas, carnes e verduras, aliada a prática de exercícios físicos, além de evitar exposição ao ar-condicionado por longos períodos, já que o aparelho diminui a umidade do ar. Vale lembrar que o consumo de água é de extrema importância”, destaca Dra. Jackeline.

 

Herbarium
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Vacinação infantil: dicas para tornar esse momento menos traumático

Pesquisa indica que o medo antecipado está diretamente ligado ao comportamento dos pais durante a vacinação


Pesquisadores da Universidade de York, no Canadá, encontraram uma forte conexão entre o medo antecipado e o comportamento dos pais durante as vacinas infantis. O estudo descobriu que o comportamento passado e presente dos pais é o maior motivo para esse sofrimento. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) afirma que 40% dos adolescentes passam mal em procedimentos com agulhas e a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) acrescenta que, cerca de uma em cada dez pessoas, sofrem em algum nível com o receio de agulhas.

            Segundo a enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Kátia Oliveira, algumas dicas podem ajudar muito na hora dos pais lidarem com a vacinação. "É importante conversar sobre a importância da vacinação e, jamais, colocar a vacina como forma de punição. Os pais precisam demonstrar confiança no momento da vacinação, para que esse sentimento reflita nos filhos”, afirma, lembrando que na maioria das vezes o trauma de agulhas vem da infância.

            A especialista lembra que distrações são muito bem-vindas nesse momento. “É possível oferecer leite materno logo após a picada para que os bebês se sintam acolhidos. Vídeos, brinquedos e objetos com música também garantem a distração”, sugere. A Clínica Vacinne disponibiliza também óculos de realidade virtual para tornar esse momento menos estressante. Com essa tecnologia, a criança pode escolher o filme ou desenho de sua preferência e ficar mais tranquila na hora da aplicação. Os óculos podem ser usados também por adultos que apresentam fobia de agulhas.

Kátia lembra que o papel dos pais é enxergar a vacinação com mais tranquilidade e tentar reforçar sobre a importância da imunização, tentando gerar na criança uma consciência maior sobre a saúde e o bem-estar dela e de todos que a cercam. “A ansiedade e o nervosismo, tanto das crianças, quanto dos acompanhantes, torna, muitas vezes, a vacinação mais difícil e ainda aumenta a percepção da dor”, explica. A dica para os pais é não demonstrar pena, tratar a vacinação como algo natural e muito importante para manter a saúde em dia, e estar dos lados dos seus filhos durante a aplicação, para dar suporte para a criança. “Para os pais que também têm medo de agulhas, é possível pensar em outra pessoa de confiança da criança para acompanhar esse momento”, finaliza

 

Saúde bucal exige cuidados durante a gestação

Muitos são os cuidados necessários com a saúde durante a gestação, inclusive a bucal. Algumas doenças, como cárie, gengivite e periodontite, podem aumentar o risco de complicações na gravidez e influenciar o nascimento do bebê. Para evitá-las, o cuidado deve ser redobrado e a gestante deve ser acompanhada por um profissional. “Sabemos que as variações hormonais podem contribuir para mudanças no corpo. Na saúde bucal essa alteração hormonal, leva a uma vasodilatação e consequente aumento da resposta inflamatória. Ademais, os enjoos e vômitos se tornam mais frequentes, ocasionando alteração do pH bucal para mais ácido, favorecendo o desenvolvimento de bactérias”, explica Daniela Lopes do Vale, periodontista e coordenadora técnica comercial da Dental Prime e da Care Plus Clinic. Por isso, manter uma boa higiene bucal e hábitos saudáveis, especialmente relacionados à alimentação, são fundamentais para a saúde da mãe e do bebê.

Dra. Daniela reforça, ainda, que as visitas ao consultório devem ser realizadas desde a descoberta da gestação para evitar tais complicações. Para acompanhar a gestante durante todo o período, a Dental Prime conta com o Odonto Baby Care, um programa de acolhimento e orientação trimestral. “Dessa forma, conseguimos identificar qualquer alteração bucal desde o início e propor um tratamento específico, individualizado e humanizado”, detalha. O Odonto Baby Care atende a todas as pessoas gestantes que já sejam pacientes da Dental Prime, Care Plus Clinic, ou que queiram iniciar seu tratamento neste período.

 O acompanhamento à gestante pela equipe do Odonto Baby Care é realizado por odontopediatras e periodontistas, que contam com conhecimento específico e fornecem um cuidado diferenciado. “Esses profissionais instruem sobre todos os cuidados com a higiene bucal da mãe e do bebê.  Ainda, a família já passa a ter maior intimidade e segurança com a equipe que acompanhará o bebê após o nascimento”, ressalta a coordenadora da Dental Prime e Care Plus Clinic. O acompanhamento com odontopediatra pode esclarecer dúvidas relacionadas aos cuidados com o bebê nos meses que antecedem o nascimento dos primeiros dentes, orientações que contribuem para o aleitamento materno, e evitar o desmame precoce. “São informações e conteúdos técnicos voltados para os cuidados com a saúde dos bebês, contribuindo para uma vida mais saudável, longa e com qualidade”, aponta a Dra. Daniela.

 

Dental Prime

 

Sete alimentos que previnem Alzheimer e outras demências

Uma alimentação balanceada e saudável tem o poder de prevenir vários tipos de doenças graves. Manter a mente ativa, ter uma vida social satisfatória, adotar bons hábitos alimentares e praticar atividade física regularmente pode retardar e até mesmo prevenir doenças mentais como Alzheimer. Problemas que afetam o comportamento, a memória, a capacidade cognitiva e o pensamento, dificultando as atividades cotidianas, aparecem geralmente com a idade e são comumente associadas à demência. O Alzheimer é a causa mais comum de demência, sendo responsável por 60% a 80% dos casos. 

De acordo com a nutricionista Thais de Brito, do Spa Estância do Lago, as dietas ou recomendações alimentares, quando seguidas adequadamente e combinadas com atividade física, atividades cognitivamente estimulantes e outras que desafiem o cérebro, podem resultar em uma redução ou até mesmo prevenção da demência em pessoas na terceira idade. “Uma alimentação saudável é um padrão alimentar que promove a melhor saúde física, mental e emocional. Ela engloba opções alimentares variadas e equilibradas que atendem às necessidades de nutrientes e energia. É sobre se sentir bem, ter mais energia, melhorar a saúde e o humor, e, consequentemente, a qualidade de vida”, explica.

A nutricionista ressalta que alimentos ricos em gorduras saudáveis, como azeite de oliva, ovos, oleaginosas, peixes e óleos vegetais, produzem corpos cetônicos no fígado. “Eles substituem a glicose como fonte de energia. A cetose crônica e os baixos níveis de glicose têm um efeito anticonvulsivante direto e indireto, além de estimular a produção de neurotransmissores inibidores”, explica a especialista, acrescentando que “devemos evitar alimentos ultra processados, ricos em gorduras adicionadas, sal e açúcar e, simultaneamente, pobre em proteínas e fibras, pois esses alimentos produzem toxinas e radicais livres, ambos prejudiciais  ao cérebro e ligados ao envelhecimento precoce”. 


Conheça os alimentos e seus benefícios:

Azeite de oliva – rico em antioxidantes, protege as células cerebrais, reduz o envelhecimento precoce e aumenta o HDL, o chamado colesterol bom. 

Legumes – ingerir uma xícara de legumes variados (como  beterraba, abobrinha, repolho, cenoura e abóbora) por dia. Os pigmentos que colorem os vegetais contêm diferentes compostos bio ativos que protegem o cérebro. 

Peixes – o consumo deve ser preferencialmente assado ou grelhado. Peixes são ricos em ômega-3, que melhora o funcionamento dos neurotransmissores, reduzindo o risco de déficits cognitivos, além de aumentar a massa cinzenta. O atum e o salmão são os mais indicados.

Nozes – previnem distúrbios cerebrais, tendo a capacidade de proteger o cérebro contra o estresse oxidativo e a inflamação, que agravam a saúde cognitiva.

Frutas – morango, amora, framboesa, maçã e banana são ricas em flavonoides, necessários para a manutenção da função cognitiva e a redução do risco de demência e Alzheimer. 

Chá verde – com efeito neuroprotetor, pode diminuir a atrofia cerebral relacionada à idade, pois é rico em polifenóis, como as catequinas.

Folhas verdes escuras - ricas em folato (vitamina B9), melhoram a capacidade cognitiva e a saúde mental.



Setembro amarelo: quando a dependência química leva ao suicídio

A prevenção salva vidas, se precisar, peça ajuda

 

O mês de setembro é voltado ao combate e conscientização contra o suicídio. Pelo estigma presente na sociedade, o tema ainda é cercado por tabus. De acordo com a OMS, acontecem cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Sendo esta, uma das três principais causas de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos. Em relação aos dependentes químicos esse número é ainda maior.  

O médico psiquiatra, Dr. Bruno Brandão explica que isso acontece porque  o álcool ou as substâncias químicas aumentam a desinibição, a agressividade, a impulsividade, tornando-se um facilitador para o ato extremo. “O abuso e a dependência de substâncias aumentam a gravidade e a duração dos episódios depressivos, apesar de qualquer alívio temporário que eles possam proporcionar, aumentando muito a probabilidade de pensamentos suicidas”, ressalta.  

Bruno ainda acrescenta que os fatores para uma pessoa com dependência química apresentar um comportamento suicida estão os sentimentos de desesperança, solidão e inutilidade causados pelo uso de drogas e álcool, e ainda o aumento do nível de estresse e ansiedade, vergonha e culpa. “O uso ainda pode gerar problemas financeiros, legais e afetivos que podem aumentar os sentimentos de incapacidade”, diz. 

 

Sinais de alerta 

·         Isolamento;

·         Mudanças marcantes de hábito;

·         Tristeza profunda e excessiva (depressão);

·         Ansiedade excessiva;

·         Falecimento do cônjuge;

·         Perda de interesse por atividades de que gostava;

·         Descuido com aparência.

  

Prevenção 

 

A prevenção do suicídio envolve uma abordagem multidisciplinar que inclui educação, conscientização, acesso a tratamento de saúde mental de qualidade, apoio social e redução do estigma em relação ao uso de drogas e problemas de saúde mental. “É fundamental buscar ajuda profissional. Organizações de saúde mental e linhas de apoio estão disponíveis para oferecer suporte e orientação”, orienta o psiquiatra. 

 

Fonte: Bruno Brandão, médico psiquiatra. Possui título de especialista em psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP. Especialização em dependência química pela unidade de álcool e drogas pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP -Pós graduado em terapia cognitiva comportamental PUCRS - Certificação em Neurociências PUCRS - Membro Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP . @brunopsiquiatra


Melasma e seus Desafios: Dra. Fernanda Cassain Aborda Causas, Sintomas e Tratamentos

O melasma, uma condição cutânea caracterizada por manchas acastanhadas na pele, tem sido uma questão desafiadora para muitos indivíduos. A Dra. Fernanda Cassain, médica formada pela Unicamp e pós graduada em dermatologia, lança luz sobre essa condição, explorando suas causas, sintomas e opções de tratamento.

Essas manchas escuras, comuns principalmente no rosto, mas também em áreas extra faciais, têm uma prevalência maior em mulheres com fototipo mais elevado, mas podem afetar qualquer gênero. As manchas surgem geralmente nas maçãs do rosto, testa, lábio superior e nariz, muitas vezes com formas assimétricas e bordas irregulares, variando em tamanho e tonalidade.

A Dra. Cassain identifica duas causas principais do melasma. Primeiro, alterações hormonais durante a gravidez ou devido ao uso de anticoncepcionais podem desencadear o desenvolvimento das manchas. Segundo, a exposição à radiação UV do sol estimula a produção de melanina, contribuindo para o surgimento de manchas escuras. Ela enfatiza que a proteção solar adequada é essencial, não apenas no rosto, mas também em áreas expostas ao sol.

O diagnóstico do melasma é realizado durante consultas médicas, onde a avaliação clínica é crucial. A Dra. Fernanda apresenta diversas opções de tratamento. Isso inclui a adoção de medidas de proteção solar rigorosas, como o uso de chapéus e roupas com proteção UV, além da aplicação regular de protetor solar. Além disso, cremes clareadores contendo ácido kójico, hidroquinona e ácido azelaico podem ser prescritos sob supervisão médica.

Para casos mais complexos, a médica menciona opções de tratamento oral, como o uso controlado de medicamentos como ácido tranexâmico, pycnogenol e polypodium leucotomos. Além disso, procedimentos dermatológicos como peeling químico, laser e microagulhamento podem ser considerados para abordagens mais específicas.

Embora o melasma não cause problemas médicos graves, seu impacto na autoestima e qualidade de vida pode ser significativo. A luta para lidar com as manchas pode ser emocionalmente desafiadora. A Dra. Cassain destaca a importância de não apenas tratar fisicamente a condição, mas também fornecer apoio emocional e psicológico para ajudar os pacientes a enfrentar os desafios associados ao melasma.


Existe idade ideal para realizar procedimentos estéticos faciais?

Especialista explica que cada caso deve ser avaliado particularmente; queixas podem surgir em diferentes faixas etárias e de acordo com particularidades de cada paciente

 

Um dos questionamentos mais comuns quando se fala de procedimentos estéticos faciais é em relação a idade ideal para a realização de botox, preenchedores e bioestimuladores. Apesar da resposta ser muito particular, já que a idade pode variar de acordo com o perfil do paciente e as queixas apresentadas, existem alguns pontos relevantes a serem considerados a respeito do momento ideal para o início das intervenções. 

“Não existe uma idade pré-determinada para o início e fim dos tratamentos. As queixas em relação a rugas, ausência de volume facial ou flacidez de pele podem aparecer em diferentes fases da vida, e por isso é muito importante que cada caso seja analisando individualmente por um profissional da área”, explica Luise Albuquerque, dentista especialista em harmonização orofacial. A profissional explica que o recomendado é que, se possível, o paciente aguarde até os 18 anos de idade para o início das intervenções. Contudo, caso haja algum incômodo significativo em um paciente adolescente, por exemplo, é possível a realização de procedimentos caso haja autorização dos pais ou responsáveis. 

“A toxina botulínica geralmente é o primeiro procedimento procurado pelos pacientes nos consultórios, quando por volta dos 25 anos, as linhas de expressão começam a ser mais aparentes. Contudo, existem casos de pacientes mais jovens que possuem atividade muscular mais intensa e já percebem a presença de rugas e linhas de expressão. Nestes casos, não existem contraindicações no uso da toxina, que é feita de forma preventiva para que futuramente o rosto fique menos marcado”, esclarece Luise. 

Os bioestimuladores de colágeno também são recomendados a partir dos 25 anos, que é quando ocorre o início do declínio da produção natural de colágeno no organismo. “Tudo aquilo que puder ser feito de forma preventiva, somente trará benefícios a longo prazo”, elucida a especialista. Já se falando em idade máxima para a realização de procedimentos estéticos, Luise explica que nunca é tarde para pensar em autocuidado e melhora da aparência física. “Com a popularização dos tratamentos estéticos, inclusive para o público masculino, vemos cada vez mais pessoas de idade avançada buscando opções para queixas que antes passavam despercebidas, ou que por falta de conhecimento, não eram tratadas”, argumenta.  

Nestes casos, a profissional salienta a importância de o paciente entender que os tratamentos provavelmente serão mais longos. “Nenhuma intervenção é feita ‘de uma vez’, e nenhum resultado aparece da noite para o dia. Geralmente pacientes de mais idade necessitam de mais sessões para que o resultado apareça, porém, ao final, ele será tão satisfatório e eficaz quanto aquele realizado em pacientes mais jovens”, finaliza Luise Albuquerque.


Veja 10 exercícios que beneficiam idosos com comprometimento cognitivo


O Brasil vem se tornando um país com cada vez mais idosos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a parcela de pessoas com 60 anos ou mais passou de 11,3% para 14,7% da população entre 2012 e 2021, e hoje           corresponde a cerca de 29,6 milhões de pessoas. Nesse sentido, oferecer uma vida saudável e plena para idosos é um desafio para toda a sociedade, principalmente no caso daqueles que possuem comprometimento cognitivo. 

Fabio Alves, fundador da 3i Residencial Sênior – uma rede de serviços para a terceira idade - preparou uma lista de 10 exercícios especialmente selecionados para promover o bem-estar de idosos com comprometimento cognitivo. Especialista na economia prateada, setor que movimenta serviços para idosos, Fabio destaca que essas atividades podem ser realizadas de forma suave e adaptada, trazendo benefícios físicos e emocionais. Confira:

 

Atividades cognitivas:

 

  1. O Poder da Música: a prática de ouvir música não apenas promove o bem-estar, mas também ativa lembranças associadas à melodia, criando momentos de alegria e conexão.

 

  1. Expressão Criativa: a pintura com tinta estimula a criatividade, oferecendo aos idosos uma maneira única de se expressarem e se envolverem com a arte.

 

  1. Desafio Sensorial: tarefas de encaixe com peças grandes exercitam habilidades visuoespaciais e táteis, proporcionando um estímulo sensorial valioso.

 

  1. Quebra-Cabeça Estimulante: quebra-cabeças com figuras de paisagens oferecem um desafio que trabalha habilidades visuais e táteis, mantendo a mente ativa.

 

  1. Colagem Criativa: a colagem de itens decorativos, figuras e fotos de revistas é uma atividade criativa que estimula a mente e a expressão pessoal.

 

Exercícios fisioterapêuticos:

 

  1. Caminhada: fortalece os músculos, articulações e melhora o sistema circulatório e a respiração, além de ampliar o círculo e vínculo social.

 

  1. Alongamento: traz benefícios como maior flexibilidade e amplitude de movimentos, e também diminui a rigidez das articulações e evita lesões.

 

  1. Exercícios de fortalecimento muscular: ajuda a melhorar a postura, favorece o bom funcionamento do metabolismo, dá mais autonomia, aumenta a resistência, ajuda a aliviar dores musculares em geral.

 

  1. Exercícios de coordenação e equilíbrio: ajuda os idosos a realizar tarefas específicas, pois implicam a repetição de um movimento significativo que trabalha mais de uma articulação e um músculo.

   10. Treinamento de transferência: beneficia o desenvolvimento da consciência sinestésica e controle corporal, melhor a o equilíbrio muscular e diminui a incidência de lesões.

 

“Esses exercícios podem ser adaptados às capacidades individuais, sempre com a supervisão de um profissional de saúde ou cuidador. A prática regular dessas atividades pode contribuir significativamente para a qualidade de vida e o bem-estar emocional de idosos com comprometimento cognitivo”, explica Fabio, CEO da 3i Residencial Sênior.


A importância do desenho na infância

Desenhos produzidos pelas crianças do Marista Escola Social Curitiba

 Entre as brincadeiras favoritas das crianças, a arte de desenhar contribui para o desenvolvimento pessoal, social e cognitivo


O desenho é uma das atividades favoritas das crianças na infância, por meio dos primeiros traços elas conseguem expressar seus sentimentos, contar histórias e interagir com o mundo. No Marista Escola Social Curitiba, localizado no bairro Fazendinha em Curitiba (PR), as crianças têm a oportunidade de conferir seus desenhos projetados nas paredes da Escola em pinturas assinadas pelas crianças. 

A unidade que atende gratuitamente mais de 300 crianças na Educação Infantil possui espaços variados com identificação e desenhos das próprias crianças. “Quando pensamos na ideia de expor os desenhos na parede, pensamos principalmente na identidade do espaço, onde as crianças conseguiriam enxergar nas paredes algo que as fizessem sentir pertencentes a escola. Quando escolhemos um desenho para colocar na parede, estamos evidenciando a riqueza de suas produções e autoria, desta forma, a criança sente-se pertencente e acolhida no espaço, o que pode contribuir diretamente em seu processo de aprendizagem”, explica Josué de Melo Artigas, coordenador pedagógico da Escola. 

 

Desenhar auxilia no desenvolvimento

Os desenhos na primeira infância trazem  diversos símbolos daquilo que as crianças estão vivenciando em suas realidades, como as emoções e sentimentos por exemplo. “Um dos primeiros passos que um educador precisa é uma observação atenta aos elementos trazidos nos desenhos, assim ele consegue capturar pontos que a criança nem mesmo pensou em mencionar em suas narrativas, é importante que o educador também questione as crianças sobre o que aqueles traços querem dizer, normalmente elas têm muita propriedade naquilo que construíram e podem traduzir o que seus desenhos querem dizer”, reforça Josué. 

Os desenhos auxiliam no desenvolvimento emocional, cognitivo e social das crianças. Os pequenos iniciam seus desenhos entre os 18 e 24 meses, esses primeiros traços são chamados de garatujas. São traços, inicialmente, desordenados, porém para elas com significado. Com o tempo as garatujas vão evoluindo, sendo possível compreender suas intenções. “A interação social, as emoções expressadas e as habilidades motoras são adquiridas nesses primeiros desenhos, por isso a atividade é tão importante na infância e deve ser incentivada, tanto na escola quanto para os pais e responsáveis”, finaliza Josué. 


Saúde bucal de pacientes diabéticos requer atenção especial

Seconci-SP alerta sobre riscos e recomenda higiene oral e visitas periódicas ao dentista

 

A atenção à saúde bucal deve fazer parte da rotina de cuidados de todas as pessoas e, em especial, daquelas que têm diabetes, alerta o dr. Antonio Luiz Bianco, dentista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção).

Ele explica que a doença, ao elevar os níveis de glicose no sangue, favorece a proliferação de bactérias na região bucal e sujeita os pacientes à diminuição da produção de saliva. Causa halitose, boca seca e dor, formando um quadro que pode evoluir para úlceras bucais, infecções gengivais e cárie.

“Estas infecções podem levar à periodontite, doença que envolve a parte óssea, ligamentos dentais e gengiva, e que, em casos mais avançados, pode ocasionar a perda de um ou mais dentes no paciente diabético”, observa o dr. Bianco. “Por isso, os cuidados diários com a saúde bucal de um diabético requerem mais atenção do que por parte dos pacientes sem a doença”.

“Para realizar o tratamento odontológico, o dentista precisa estar informado sobre o controle da doença, uso de medicamentos, alimentação e taxa de glicemia do paciente diabético; em casos de possível cirurgia oral, após avaliação de exames laboratoriais, a doença tem que estar controlada para procedimentos odontológicos e haver acompanhamento médico”.

O dr. Bianco ressalta que a manutenção da higiene oral é uma das formas mais eficazes de prevenir as doenças bucais. “Técnicas adequadas ao paciente recomendadas pelo dentista, de escovação dental 3 a 4 vezes ao dia, são fundamentais. O uso de fio dental, enxaguante bucal e raspadores de língua – no caso, utilizados com cautela – ajudam a manter a higiene oral”.

Ele destaca que visitas periódicas ao dentista, a cada 4 ou 6 meses, são muito importantes, tanto para a avaliação da saúde bucal do paciente comum, como, especialmente, do paciente diabético.


Qual a Relação Entre Vacinação e a Doença de Alzheimer? Entenda Tudo Sobre

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Você já parou para pensar no papel que a vacinação desempenha na nossa saúde? Além de proteger contra doenças infecciosas, estudos recentes sugerem que a vacinação também pode reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer, uma das formas mais comuns de demência. A médica e diretora clínica Dra. Marcela Rodrigues e o médico e diretor técnico Dr. Marco César Roque, da Salus Imunizações, explicam a relação entre vacinação e demência, destacando a importância da imunização para prevenir doenças e proteger a saúde cognitiva.

 

O que é a doença de Alzheimer? 

Antes de mergulharmos na relação com a vacinação, vamos entender o que é a doença de Alzheimer. Trata-se de uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o pensamento e o comportamento. Caracterizada por depósitos de substâncias no cérebro e desequilíbrios químicos, a doença de Alzheimer é uma das principais causas de demência em todo o mundo. Com o envelhecimento da população, o impacto dessa doença tem se tornado cada vez mais relevante.

 

A importância da vacinação na prevenção de doenças 

“A vacinação é uma das maiores conquistas da medicina moderna. Ela permite que nosso sistema imunológico se prepare e desenvolva defesas contra agentes infecciosos, prevenindo o surgimento de doenças graves. As vacinas atuam estimulando nosso sistema imunológico a reconhecer e combater especificamente os patógenos que causam doenças, como bactérias e vírus”. Destaca o Dr. Marco César Roque. 

A Dra. Marcela Rodrigues explica que, ao recebermos uma vacina, nosso corpo produz uma resposta imunológica, gerando anticorpos que nos protegem contra futuras infecções. Dessa forma, a vacinação não apenas reduz as chances de contrairmos doenças infecciosas, mas também contribui para a proteção coletiva, evitando a disseminação desses agentes patogênicos na comunidade.

 

A relação entre vacinação e doença de Alzheimer 

A relação entre vacinação e doença de Alzheimer despertou o interesse de pesquisadores em todo o mundo. Estudos têm explorado a possibilidade de que a imunização contra certas doenças infecciosas possa ter um efeito protetor contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer. 

Pesquisadores da Universidade do Texas conduziram uma análise abrangente, examinando dados de vacinação e incidência de demência em um grande grupo de adultos. Os resultados foram surpreendentes: os adultos que estavam em dia com a vacinação, especialmente contra tétano e difteria, apresentaram uma redução significativa de 30% na incidência da doença de Alzheimer em comparação com aqueles que não receberam a vacina. Além disso, a vacina contra herpes-zóster mostrou uma redução de 27% no risco de desenvolvimento da doença. 

Mas como a vacinação pode estar relacionada à doença de Alzheimer? Existem algumas teorias que sugerem que processos inflamatórios crônicos no cérebro, que são base patológica da doença de Alzheimer, podem ser influenciados pela imunidade das pessoas. As vacinas, ao estimularem uma resposta imunológica adequada, podem ajudar a modular esses processos inflamatórios, reduzindo o risco de desenvolvimento da doença.

 

A importância de estar em dia com a vacinação 

Esses resultados evidenciam a importância de estar em dia com a vacinação, não apenas para prevenir doenças infecciosas graves, como tétano, difteria, coqueluche, herpes-zóster e pneumonia, mas também como uma medida potencialmente preventiva contra a doença de Alzheimer. A imunidade proporcionada pelas vacinas pode desempenhar um papel crucial na redução dos processos inflamatórios associados à doença e no depósito de substâncias no cérebro característico do Alzheimer. 

O Dr. Marco César Roque comenta que, além disso, a vacinação traz benefícios individuais e coletivos. Ao recebermos as vacinas recomendadas para nossa faixa etária, estamos contribuindo para a proteção de nossa saúde e também para a saúde da comunidade em que vivemos. A imunização em massa cria uma barreira de proteção, reduzindo a circulação de agentes patogênicos e protegendo aqueles que são mais vulneráveis, como idosos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

 

Dicas para garantir uma vacinação adequada 

A fim de garantir uma vacinação adequada e desfrutar dos potenciais benefícios na prevenção de doenças e redução do risco de Alzheimer, aqui estão algumas dicas úteis:

 

1. Mantenha-se informado: Esteja ciente das vacinas recomendadas para sua faixa etária e converse com seu médico sobre as opções disponíveis. Mantenha-se atualizado sobre as últimas informações e orientações.

 

2. Cumpra o calendário de vacinação: Siga rigorosamente o calendário de vacinação recomendado pelas autoridades de saúde. Certifique-se de receber as doses de reforço necessárias para manter sua imunidade ao longo do tempo.

 

3. Esteja atento às vacinas específicas para idosos: Além das vacinas regulares, existem vacinas direcionadas especificamente para idosos, como a vacina contra herpes-zóster e a vacina pneumocócica. Consulte seu médico para saber se você pode se beneficiar delas.

 

4. Mantenha registros atualizados: Mantenha um registro atualizado de suas vacinas para facilitar o acompanhamento e garantir que você esteja em dia com as doses recomendadas.

 

5. Promova a conscientização: Compartilhe informações sobre a importância da vacinação com sua família, amigos e comunidade. Contribua para a conscientização sobre a prevenção de doenças e o impacto positivo da imunização.

 

“Portanto, não subestime o poder da vacinação. Faça sua parte, proteja-se e ajude a construir uma comunidade mais saudável e resiliente. A vacinação é uma escolha inteligente e responsável, capaz de fazer uma diferença significativa na sua vida e na vida daqueles ao seu redor. Não deixe de se vacinar e compartilhe essa mensagem vital com todos à sua volta. Juntos, podemos promover a saúde e combater a doença de Alzheimer”. Finaliza a Dra. Marcela Rodrigues.

 

Marcela Rodrigues - Diretora da Salus, Médica com graduação e residência em dermatologia pela faculdade ciências médicas de Santos, atuando há 25 anos na área da saúde. Membro sociedade brasileira de dermatologia. Membro sociedade brasileira de imunização. Membro da associação brasileira de melanoma.

Marco César Roque - Diretor Técnico da Salus Imunizações. Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos com residência em Neurologia Pediátrica pelo Hospital do Servidor Público Estadual- IAMSPE, responsável pelo setor de Neurologia Pediátrica do Grupo Santa Joana. Membro da Sociedade Brasileira de N
eurologia Infantil, é preceptor do programa de Residência Médica do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus -PMSP.


Pernas arqueadas: problemas nos joelhos são causas comuns de dores e alteram qualidade de vida de pacientes

Diagnóstico pode atingir homens e mulheres, em várias fases da vida
Créditos: Envato

Opções de tratamento vão desde fisioterapia até cirurgia com auxílio de robô

Homens e mulheres, jovens e adultos. Não existe um padrão para que as pessoas apresentem alterações nos joelhos, como curvaturas no eixo, que causam dores e afetam a rotina. Em uma situação normal, os joelhos seriam retos  - normo eixo - com uma variação de até três graus para dentro - chamado de valgo. Quando os joelhos são projetados para fora, são chamados de varo. Essas condições atípicas podem comprometer a qualidade de vida, mas o tratamento é eficaz e pode variar conforme a avaliação médica, podendo ser desde fisioterapia até intervenção cirúrgica.

Em casos em que o paciente é idoso e a deformidade se acentua devido a lesões degenerativas, a cirurgia pode ser necessária. Tadeu Celso Macanhão, de 73 anos, por exemplo, passou por cirurgias nos dois joelhos em 2022, com um mês de diferença entre elas. “Sentia muitas dores nos joelhos e mal conseguia andar. Após a cirurgia com o auxílio do robô, não sinto mais nenhuma dor. Já cheguei a andar 10 quilômetros em um dia sem dor e agora ando quatro quilômetros todos os dias. Nem lembro que tenho joelhos”, diz Tadeu.

Correção precisa

O robô mencionado pelo paciente é o chamado Robô Rosa, usado pelas equipes do Hospital São Marcelino Champagnat para auxiliar em cirurgias ortopédicas. De acordo com o médico do Tadeu, o ortopedista Antônio Tomazini, em casos como o dele, não é possível corrigir os joelhos com cirurgias menores, como artroscopia. “Nesses casos, precisamos de prótese e, para isso, usamos o Robô Rosa, que permite uma correção precisa do eixo em cada milímetro, resultando em um joelho simétrico. Essa ferramenta tem se tornado fundamental nas cirurgias”, relata.

Segundo o cirurgião ortopedista, não há uma razão específica para as alterações nos eixos dos joelhos, mas já se sabe que o joelho valgo é mais comum em mulheres,  enquanto o joelho varo é mais frequente em homens. Pacientes asiáticos tendem a ter joelhos mais projetados para fora por questões fisiológicas, mantendo a simetria em ambos os joelhos. Porém, nem todos os casos precisam de intervenção cirúrgica.

“Só indicaremos uma intervenção em pacientes jovens com essa deformidade se for causada por lesões, como no ligamento, por exemplo. Essa região é responsável por suportar a maior parte do peso do corpo. Ou seja, se uma cirurgia de ligamento for realizada nesse paciente, corrigindo também o menisco, que já tem uma grande lesão, existe o risco de o joelho se deformar ainda mais a curto e médio prazo, comprometendo o ligamento recém operado”, explica.

Nessas situações, a opção mais indicada é a correção do eixo por meio de uma cirurgia chamada osteotomia, que consiste em cortar o osso, colocar o enxerto, alinhar a perna e reconstruir o ligamento. “Por meio de exames, podemos identificar lesões na região da cartilagem e, portanto, precisamos intervir por meio de cirurgia, porque o eixo não está corretamente alinhado, o que pode levar ao aumento da deformidade e ao desgaste mais rápido do joelho. Dessa forma, é possível tratar tanto o alinhamento quanto o ligamento, aumentando as chances de que este último tenha uma durabilidade maior, uma vez que não vai sofrer tração ao longo do tempo”, finaliza Antonio.

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