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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Alta taxa de juros pode reduzir número de financiamentos habitacionais em 2023

Pesquisa recente realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) indica que 88,4% dos entrevistados não financiariam um imóvel, caso a taxa de juros chegue a 11% ao ano. Atualmente, a taxa está em 10% e o cenário preocupa quem tem planos de comprar a casa própria. 

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, não existe nenhum dispositivo de lei que imponha às instituições financeiras um limite para se cobrar juros anuais em contratos de financiamento habitacional. “Isso quer dizer que, mesmo estando hoje em 10%, essa taxa ainda pode subir e não há como se proibir o aumento.” 

Ele informa que, hoje em dia, a taxa de juros tem sido modulada com base na Selic, ou seja, sua variação está bem atrelada à variação que sofre a Selic. “Portanto, se você pretende financiar um imóvel, vale se programar e acompanhar as expectativas de redução e elevação da taxa Selic para escolher o momento certo de buscar o financiamento habitacional.” 

Há, contudo, pessoas que necessitam do financiamento, seja porque já firmaram os contratos de compra e venda, seja por questões de necessidade pessoal. “Essas pessoas, que não têm como fugir de uma taxa alta, precisam ter em mente que, caso a taxa venha a ser reduzida após a assinatura do seu contrato, essa mudança não poderá ser aplicada no seu negócio jurídico.” 

Vinícius Costa acrescenta que a mesma regra vale para a possibilidade de a taxa subir, ou seja, o banco não poderá aumentar a taxa do seu contrato seguindo a que pratica no mercado. 

Por outro lado, o mutuário deve ter conhecimento da possibilidade de portabilidade do seu financiamento habitacional, o que pode reduzir a taxa de juros. “Caso você tenha um financiamento com uma taxa de juros de 10%, por exemplo, com uma proposta de uma taxa de 8% de outra instituição financeira, terá direito de realizar a portabilidade do seu financiamento”, informa o presidente da ABMH. 

Atualmente, a portabilidade é admitida e regulada pela Portaria 4.292/2013 do Banco Central do Brasil e, para mais informações sobre o procedimento, basta acessar o site do Banco Central do Brasil (https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/206/noticia). “Também estamos à disposição para esclarecimentos de dúvidas”, diz Vinícius Costa.

 

Atenção: novas campanhas de phishing disseminadas via Microsoft SharePoint

 

Os pesquisadores da Check Point Software revelam que hackers estão usando o SharePoint para enviar links de phishing e dão dicas de segurança para evitar ser vítima

 

Os pesquisadores da Check Point Research (CPR), divisão de inteligência de ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, identificam mais uma campanha de phishing no ar em que os cibercriminosos utilizam serviços legítimos para disseminação; e o serviço favorito da vez para distribuição de phishing é o de compartilhamento de arquivos da Microsoft, o SharePoint. 


Recentemente, os pesquisadores divulgaram sobre como os hackers estão se valendo de tais serviços legítimos para enviar campanhas de phishing. Isso já foi visto sendo usado no Google, QuickBooks, PayPal, entre outros. 


Existem algumas razões por trás dessa tendência. A primeira delas é que é tudo simples para os atacantes. “Os cibercriminosos têm uma tonelada de ferramentas à sua disposição para realizar esses ataques, e eles podem criar contas gratuitas com esses serviços e enviá-las para vários alvos. Então, eles podem incorporar um link de phishing em um documento legítimo e enviá-lo por e-mail diretamente do serviço”, explica Jeremy Fuchs, pesquisador e analista de cibersegurança na Check Point Software para solução Harmony Email. 


O e-mail é legítimo - ele vem diretamente do serviço e passará por todas as verificações a partir do padrão de autenticação de e-mail Sender Policy Framework (SPF ou Estrutura da Política do Remetente, em português) e outros elementos padrão que os serviços de segurança procuram. 


Os pesquisadores do Check Point Software, especializados nas soluções e tecnologias de segurança de e-mail, detalham como os hackers estão usando o SharePoint para enviar links de phishing.

 

Ataque de phishing via Sharepoint 


Os hackers estão usando o SharePoint para enviar links de phishing: 

● Vetor: e-mail

● Tipo: BEC 3.0

● Técnicas: Engenharia Social, Coleta/Roubo de Credenciais

● Alvo: qualquer usuário final

 


Exemplo de E-mail



O ataque de phishing via SharePoint começa com o destinatário recebendo um aviso do SharePoint de que um arquivo foi compartilhado. Ao clicar no link, o usuário é redirecionado para uma página legítima do SharePoint.



Na página legítima do SharePoint, onde está indicado um documento (na imagem acima trata-se do “Novo Desenho CG”), o link no documento não leva para outra página da Microsoft. Em vez disso, o link direciona para um site de phishing que já foi desativado. Todos os outros links são legítimos.

 

Técnicas

 

Utilizar serviços legítimos para enviar ataques tem sido a mais recente tendência de 2023. Os pesquisadores da Check Point Software apontam que se trata de BEC 3.0 (Business Email Compromise ou Comprometimento de E-mail Corporativo, em português) e é a próxima evolução deste tipo de ataque.

 

“Não há necessidade de engenharia social intensa, não há necessidade de ir e vir. Estes são incrivelmente fáceis de executar e tão difíceis de parar. Quase não há indicadores maliciosos. É um serviço legítimo, enviado em um horário legítimo, de uma fonte legítima, com linguagem legítima. É difícil dizer se é falso ou não, muito menos malicioso ou não”, comenta Jeremy Fuchs.

 

Fuchs explica o que deve ser feito: é preciso parar no perímetro do ataque. A proteção de links é enorme, emulando páginas atrás de links para ver a verdadeira intenção. Portanto, mesmo que o usuário clique no link malicioso no SharePoint, ainda assim será possível analisá-lo. A análise de sites em busca de indicadores de phishing de dia zero também é imensa, assim como a utilização de Optical Character Recognition (OCR – reconhecimento de caractere óptico) para encontrar ícones e logotipos falsos.

 

“Esta forma de ataque não vai a lugar algum. No mínimo, continuará ganhando força. Para combater isso, uma nova abordagem é necessária”, reforça Fuchs.

 

Melhores práticas: orientações e recomendações

 

Para se proteger contra esses ataques, os profissionais de segurança precisam:

 

● Implementar segurança que usa IA para analisar vários indicadores de phishing;

● Implementar segurança completa que também pode digitalizar documentos e arquivos;

● Implementar proteção de URL robusta que verifica e emula páginas da web.

 



Check Point
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Inovação aberta: como ela pode potencializar o crescimento das empresas?

Se destacar em um mercado extremamente competitivo já é uma missão difícil por si só, ainda mais quando buscada através de estratégias isoladas. Trilhar essa jornada de prosperidade de forma 100% sozinha não se mostra completamente recomendado para nenhuma empresa, enquanto buscar por parceiros que tenham o mesmo mindset e objetivos pode contribuir muito mais para essa conquista. Essa é, justamente, a proposta da inovação aberta, cujo modelo de colaboração vem crescendo fortemente nos últimos anos em vista dos resultados extremamente positivos que pode trazer para o destaque do negócio em seu segmento.

Este modelo de gestão para a inovação é inteiramente destinado a incentivar a participação de terceiros neste processo, compartilhando suas ideias e visões para que haja a geração de valor ao negócio. Seja contando com clientes, fornecedores, institutos de pesquisa, órgãos públicos, startups, ou, até mesmo, outras organizações que tenham seus propósitos alinhados, sua proposta é promover uma verdadeira disrupção na cultura organizacional, descentralizando este processo através de um conceito muito mais colaborativo entre a empresa e seus parceiros externos.

Ao investirem nessa estratégia, diversos benefícios podem ser adquiridos para suas operações. Em uma pesquisa divulgada pela Forbes, como exemplo, as startups brasileiras que se relacionam com grandes empresas nesta estratégia de inovação aberta, captam 85% mais investimentos do que aquelas que não buscam qualquer tipo de relação. Muitas oportunidades de negócios são abertas com essas parcerias, o que aumentará o retorno sobre o investimento feito (ROI) – dando a segurança necessária para obterem uma maior receita com base nas ações adotadas.

Ainda, por estimular essa troca entre trabalhadores dos mais diferentes segmentos e setores, muitos insights estratégicos podem ser adquiridos para encontrar soluções que otimizem o tempo e recursos necessários para implementar o projeto desejado. Dessa forma, os times podem direcionar esforços à gestão dessas atividades, tendo uma produtividade muito maior e criando fluxos de receita muito mais econômicos e assertivos perante suas metas.

Com essa visão muito mais clara e completa do mercado, adquirindo diferentes visões de outras pessoas externas ao negócio para tomar decisões muito mais eficazes para seu destaque, a inovação aberta trará muito mais segurança ao implementar as ações selecionadas, reduzindo significativamente a probabilidade de riscos que possam trazer qualquer prejuízo às operações. Não faltam cases no mercado de grandes negócios que apostaram nessa jornada, mas, sua eficácia está diretamente ligada a alguns cuidados fundamentais que determinarão esses resultados.

É fato que qualquer empresa, independentemente de seu porte ou segmento, pode investir na inovação aberta e colher frutos incríveis para seu destaque. Contudo, apenas aquelas que tiverem uma verdadeira cultura de inovação terão fortes chances de transformarem essas ideias em valor ao empreendimento. Afinal, é esse mindset que irá promover esse desenvolvimento internamente, através da combinação de atitudes, comportamentos, missão, valores e expectativas inovadoras difundidas em todos os profissionais da empresa.

Uma vez permeada, existem diversos métodos que podem começar a difundir essa iniciativa no mercado, como o programa de ideias de inovação. Tido hoje como uma das estratégias mais eficazes nessa área, sua proposta é estimular que cada vez mais profissionais compartilhem suas sugestões do que pode ser aplicado internamente, coletando ideias criativas que consigam solucionar algum problema enfrentado em seu funcionamento.

Para assegurar essa jornada e, principalmente, auxiliar na construção desse relacionamento com possíveis parceiros, é sempre recomendado contar com a orientação de uma consultoria que tenha expertise no ramo, analisando a maturidade de inovação na companhia e buscando pelos melhores caminhos a serem seguidos conforme suas condições e expectativas – assim como o parceiro que esteja mais próximo de seus valores e objetivos.

A inovação aberta é uma das ações mais utilizadas pelas empresas que desejam inovar, crescer e se destacar em seu segmento. Seu propósito de estimular a firmação de parcerias para inovar é, inclusive, uma das melhores estratégias recomendadas pela ISO de inovação, visando obter uma maior troca de visões distintas sobre determinado tema e, assim, adquirir insights valiosos a serem adotados internamente. Aquelas que se atentarem a esses cuidados ao iniciarem esse processo, certamente terão todas as peças necessárias para alcançarem feitos enormes para sua prosperidade. 



Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.

ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br

 

A importância da preservação florestal: a conscientização é o caminho


O Dia de Proteção às Florestas, celebrado no dia 17 de julho é, sem dúvida, uma das datas mais memoráveis em nosso calendário. Dito isso, mesmo com todos os esforços em conscientização em prol da preservação florestal, ainda há muitos hectares para se avançar, ou melhor, para se preservar. 

Somente nos cinco primeiros meses de 2022, a Amazônia perdeu mais de dois mil campos de futebol por dia de mata nativa – a maior devastação dos últimos 15 anos para o período – de acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). 

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a partir de 2004, com a implementação de políticas públicas, a taxa de desmatamento na Amazônia brasileira desacelerou em mais de 80%. De 27,8 mil km², registrados em 2004, para 4,6 mil km², conferidos em 2012, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). 

No entanto, a preservação florestal é histórica, com evidências de iniciativas para proteger florestas e recursos naturais que remontam a civilizações antigas. Assim, a proteção das florestas, como uma abordagem mais organizada e sistemática, começou a ganhar força em diferentes partes do mundo em períodos variados. 

Alguns marcos importantes na história da preservação florestal começam no século XIII, na Europa, com o rei Eduardo I, da Inglaterra, que emitiu um conjunto de leis conhecidas como "Carta da Floresta" em 1217. Essa carta foi um complemento da Carta Magna e estabeleceu regras para a gestão dos recursos florestais e a proteção dos direitos das comunidades locais. 

Seis décadas após, no século XIX, durante a era industrial, a exploração intensiva das florestas para suprir as crescentes demandas de madeira e carvão levou a uma preocupação crescente com a degradação ambiental. Surgiram movimentos de conservação e proteção florestal em países como os Estados Unidos e a Alemanha. 

Já no final do século XIX e início do século XX, foram estabelecidos os primeiros parques nacionais em várias partes do mundo, incluindo o Parque Nacional de Yellowstone nos Estados Unidos (1872), o Parque Nacional de Banff no Canadá (1885) e o Parque Nacional de Royal em Queensland, Austrália (1879). Esses parques foram criados com o objetivo de proteger a vida selvagem e as belezas naturais, incluindo extensas áreas florestais. 

Na década de 1970, com o crescente reconhecimento dos problemas ambientais globais, como a degradação ambiental, a poluição e o desmatamento, houve um aumento significativo no ativismo ambiental e nas iniciativas de preservação florestal em todo o mundo. A década de 1970 marcou um período-chave para o desenvolvimento de políticas e tratados internacionais voltados para a proteção do meio ambiente. 

Desde então, a preservação florestal tem sido uma preocupação constante em muitos países e tem sido parte de esforços globais para combater a perda de biodiversidade e mitigar as mudanças climáticas. Essa conscientização continua a crescer à medida que mais pessoas e governos reconhecem a importância das florestas para o equilíbrio ecológico do planeta. 

Trazendo esse contexto para o mundo corporativo, em especial, as indústrias de caixas de papelão, a preservação florestal é requisito obrigatório na cadeia de produção de caixas, considerando que o papelão é um dos principais produtos derivados da celulose, que é obtida através do processamento de madeira proveniente de árvores. 

Existem várias razões pelas quais a preservação florestal é fundamental, que vão além da produção industrial, como a conservação dos ecossistemas; a regulação climática; o ciclo hidrológico; a prevenção da erosão do solo; a qualidade do ar; os recursos renováveis; além da responsabilidade socioambiental. Este último, por sinal, é de extrema relevância no segmento industrial, visto que as empresas que demonstram compromisso com a preservação florestal tendem a ser bem vistas pelos consumidores e pela sociedade em geral, pois mostram preocupação com a sustentabilidade e o equilíbrio ambiental. 

Para garantir que a produção de caixas de papelão seja mais sustentável, é essencial que a indústria de caixas de papelão utilize fontes de matéria-prima certificadas como provenientes de manejo florestal responsável ou opte por materiais reciclados. Além disso, as empresas podem adotar práticas de produção mais eficientes para reduzir o consumo de recursos naturais e minimizar o desperdício. 

A adoção de tecnologias limpas e a reciclagem de papelão também são formas importantes de mitigar o impacto ambiental dessa indústria. Entretanto, o homem, protagonista das ações de evolução, é também ator principal da destruição. Preservar é um papel de todos. A conscientização é o caminho.

 

Cícero Mário - diretor comercial da Delta Indústria de Caixas de Papelão Ondulado. deltacaixaspapelao.com.br

 

Combate à Corrupção: Uma Década de Relevações e Desafios

A corrupção é um fenômeno histórico que tem sido observado em diversas sociedades ao longo dos séculos. Desde os tempos antigos até os dias atuais, casos de corrupção têm sido registrados em diferentes contextos políticos, econômicos e sociais. Alguns países, como o Brasil, têm feito esforços significativos para combater esse fenômeno e promover a transparência e responsabilização.

A lei anticorrupção faz uma década, apesar de merecer celebração, um cenário negativo traz dificuldade na aplicação efetiva da lei, falta de punições proporcionais, baixa efetividade na prevenção, insegurança jurídica, impunidade de indivíduos, influência política, politização do Judiciário, e intenso lobby empresarial.

Gostaria de salientar o impacto negativo da influência política no combate a corrupção, pois a forma como os políticos em geral abordam a questão pode determinar a eficácia das medidas, a transparência das instituições e a responsabilização dos indivíduos. A influência do governo pode permitir que a corrupção se torne sistêmica, com práticas enraizadas em diferentes níveis de governo e instituições.

Já a proteção política a indivíduos envolvidos em atos de corrupção, pode levar a impunidade, gerando descredito e desconfiança na sociedade. Ademais mudanças governamentais podem resultar em enfraquecimento ou reversão de políticas e leis previamente implementadas.

Para que este triste cenário mude, será preciso realizar transformações no Brasil, principalmente:

  1. Aperfeiçoamento legislativo: as leis podem ser aprimoradas e atualizadas para enfrentar novos desafios no combate a corrução e tornar a aplicação mais efetiva;
  2. Fortalecimento das instituições: investir em instituições responsáveis pela aplicação da lei, como a Polícia Federal e o Ministério Público, pode melhorar a capacidade de investigação e punição nos casos de corrupção;
  3. Maior transparência: aumentar a transparência nas ações dos três poderes e nas atividades empresariais pode ajudar a prevenir o fenômeno e aumentar a responsabilização;
  4. Participação da sociedade civil: o engajamento da sociedade civil pode ser fundamental para pressionar por mudanças, exigir maior responsabilização e garantir o cumprimento efetivo da legislação;
  5. Cooperação internacional: a colaboração com outros países e organismos internacionais pode ajudar na investigação e no combate a casos

É importante ressaltar que a eficácia da legislação de combate a corrupção no Brasil dependerá do compromisso contínuo das autoridades e da sociedade para combater este problema persistente. O futuro será moldado pelas ações, decisões e omissões tomadas por todas as partes envolvidas. 



Patricia Punder - advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patricia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br


Como conduzir uma reunião de forma eficaz?

 

Acervo Pessoal | Divulgação

Reuniões regulares permitem que os projetos e tarefas sejam monitorados, identificando possíveis problemas ou atrasos e ajustando o curso conforme necessário

 

Conduzir reuniões de forma eficaz é essencial para maximizar o tempo e os recursos da equipe, garantindo que os objetivos sejam alcançados de maneira produtiva.Para isso acontecer não basta apenas fazer um planejamento prévio dos assuntos e pautas, mas sim executar um processo de análise crítica de todo o contexto que envolve a convocação das pessoas, identificar os decisores, fazer um estudo prévio do interesse e necessidades de cada área envolvida e como suas ações podem ter um resultado positivo no final da reunião. 

Um recurso que é escasso é o tempo, por isso, fazer uma reunião direta, objetiva, com as pessoas que de fato precisam estar presentes, ter um planejamento bem feito e pensar na organização do momento é fundamental. “Da mesma forma, a participação ativa e o respeito mútuo entre os membros da equipe também são fundamentais para o sucesso de uma reunião eficiente”, destaca Paulo Felipe, CEO da Tagarela School.  

Paulo acrescenta que os motivos para convocar uma reunião de trabalho são que, muitas vezes, assuntos precisam ser resolvidos rapidamente. “Enviar um e-mail pode gerar uma lista de discussão, e-mail para cá, e-mail para lá, o que deixa morosa a resolução da questão. Acredito que 5 minutos de uma conversa bem planejada traz mais resultados que uma infinidade de e-mails e mensagens de WhatsApp”, completa. 

Para conduzir uma reunião é importante ter leveza, demonstrar controle do assunto, receber as pessoas com atenção, abrir para discussão quando for necessário,criar um ambiente favorável para as trocas de ideias e resoluções de problemas/desenvolvimento de soluções.

 

Vantagens de uma reunião eficaz 

·         Produtividade;

·         Pessoas mais engajadas;

·         Agilidade;

·         Alinhamento do discurso;

·         Engajamento e motivação;

·         Clareza nas expectativas.

 

É importante que as reuniões sejam bem planejadas, tenham uma agenda clara, sejam conduzidas de forma organizada, com tempo suficiente para discussões relevantes, e que os resultados e ações sejam documentados e acompanhados após a reunião. “Vale muito a pena tratar as reuniões com profissionalismo e planejamento, todo mundo ganha”, conclui o CEO da Tagarela School.

 

Fonte: Paulo Felipe Rodrigues - CEO Tagarela School - Formado em Administração de empresas - Empreendedor- Trainer em PNL (Programação Neurolinguística) - Hipnoterapeuta - Professional Coach - Especialista em Marketing. 18 anos de experiência nas áreas de marketing e comunicação. - @paulofelipeoratoria | @tagarelaschool


Empreendedores têm simplificação burocrática para proteger marcas no exterior

 Acordo de Haia entrou em vigor nesta semana. Saiba como aderir ao benefício

 

Empreendedores que querem proteger e comercializar seus produtos com design diferenciado no exterior, a partir desta semana, têm custos reduzidos e simplificação burocrática. O alerta é do presidente do Grupo Marpa - Marcas e Patentes, Valdomiro Soares.

Com a entrada em vigor do Acordo de Haia nesta terça-feira, 1º de agosto, já está operando no Brasil o sistema que permite o registro de até 100 desenhos industriais em até 96 países, incluindo o próprio Brasil, por meio de uma única solicitação internacional.

“Dessa forma, será possível reduzir custos e simplificar procedimentos para as empresas nacionais”, esclarece Valdomiro.

O sistema é operado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), que recebe os pedidos internacionais de desenho industrial.

“O Sistema de Haia contribuirá também para a atração de investimentos estrangeiros no país, já que facilita a proteção dos desenhos industriais de não-residentes no território nacional”, explica William Soares, diretor do Grupo Marpa.

Cada desenho poderá ter até 20 variações referentes ao mesmo propósito e que guardem a mesma característica distintiva. Também será possível a divisão do pedido. A proteção máxima será de 25 anos. 

Após o depósito, os pedidos serão enviados pela OMPI para análise da autoridade nacional de PI em cada país. No caso do Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) será o responsável.

Para dispor sobre o registro de desenho industrial do âmbito do Acordo de Haia, o INPI publicou a Portaria INPI/PR nº 25, de 03 de julho de 2023, que pode ser acessada na página de Legislação de desenhos industriais no portal do Instituto.



Governança, o G da sigla ESG, merece sua atenção

   

Ações ESG vêm ganhando força. Prova disso são os investimentos na pauta, que até 2025 devem chegar aos US$ 53 trilhões, de acordo com a pesquisa ESG Radar 2023. O dado aponta um crescimento significativo em iniciativas ambientais, sociais e de governança corporativa dentro das empresas nos próximos anos, resultado de uma demanda dos investidores, que consideram o desempenho da sigla um ponto determinante para a escolha das aplicações. 

Em contrapartida, de acordo com outra pesquisa desenvolvida pela consultoria e auditoria Deloitte, entre fevereiro e março deste ano, a conciliação entre essas aplicações e resultados futuros é um dos maiores desafios enfrentados pelas lideranças. Aliar a execução das pautas à expectativa de finalidades lucrativas ainda é um grande desafio para as empresas.  

Muitas vezes, companhias interessadas em promover mudanças sociais ou de consumo podem se ver em situação econômica desvantajosa, tornando-se incapazes de agir como desejavam. 

Outros obstáculos estão, também, enraizados no próprio ambiente corporativo. Por um lado, temos a falta de mão de obra qualificada para criar e executar políticas e regras de governança. Por outro, o forte número de empresas sem administração profissional separada da figura dos sócios – um reflexo do domínio de empresas familiares e individuais no volume dos CNPJs. 

Duas das três frentes da sigla chamam mais a atenção dos consumidores: a preservação do meio ambiente e as questões sociais, já a governança é um tema mais restrito a investidores, uma vez que, na visão de fora, ela apenas visa mitigar o conflito de interesses entre os sócios e os administradores de uma empresa. Mas é a Governança Corporativa que analisa investimentos e políticas ambientais e sociais à luz de uma análise entre retorno e risco. Desta forma, é o G que permite a efetivação consistente e de longo prazo do E e do S. Merece nossa atenção.

 



Emanuel Pessoa - advogado especialista em Política Econômica Internacional, Negociação de Contratos, Inovação e Internacionalização de Empresas. É Mestre em Direito pela Harvard Law School, Doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo, além de ser Bacharel e Mestre em Direito pela Universidade Federal do Ceará. O profissional ainda ensina Negociação Avançada em cursos executivos. Com um escritório sediado em São Paulo, atende clientes de todo o Brasil e do exterior. Seu propósito é fazer das empresas brasileiras companhias globais.

Perdas de R$ 4 bilhões com novas regras em sites de jogos - quer apostar?

A perda nos próximos cinco anos é estimada em R$ 4,4 bilhões, algo perto de R$ 800 milhões por ano, impactando em mais de 130% os lucros do setor

 

Os sites de apostas online são uma forma de entretenimento e diversão para muitas pessoas que gostam de acompanhar e palpitar sobre eventos esportivos. No entanto, essa atividade também envolve questões legais, regulatórias e tributárias que afetam tanto as empresas que oferecem os serviços quanto os apostadores que participam dos jogos.

Pelas estimativas atuais, o mercado de apostas online no Brasil deve alcançar R$ 12 bilhões em 2023 - um mercado significativo, considerando o potencial de arrecadação imediata.

Aqui as apostas esportivas foram legalizadas em 2018, mas ainda não foram regulamentadas. Isso significa que não há regras claras sobre como esses sites devem operar, quais são os direitos e deveres dos usuários e como o Estado deve fiscalizar e arrecadar impostos sobre essa atividade.

No entanto, isso vai mudar em breve. O fisco está preparando uma medida provisória que vai estabelecer as normas para a tributação dos sites. A proposta faz parte de um pacote de medidas do Ministério da Fazenda que visa aumentar a arrecadação em até R$ 150 bilhões e sustentar as metas do novo arcabouço fiscal, que vai substituir o teto de gastos públicos.


A nova regra estudada pelo governo brasileiro

Segundo o Ministério da Fazenda, a medida provisória deve ser assinada ainda neste mês e vai definir os seguintes pontos:

  • As empresas que quiserem atuar como sites de aposta online no Brasil precisarão de um credenciamento no ministério da Fazenda, ter sede no Brasil, um capital mínimo de R$ 100 mil, manter diversos certificados sobre os meios de pagamento e pagar uma outorga inicial de R$ 30 milhões à União.
  • As empresas serão taxadas em 15% sobre a receita líquida dos jogos, que é o valor total das apostas menos a premiação aos vencedores.
  • As empresas também terão que repassar porcentagens extras sobre a receita líquida para setores específicos: 2,55% para o Fundo Nacional de Segurança Pública; 0,82% para a educação pública; 1,63% para entidades esportivas e atletas que cedem direitos de imagem (totalizando 5% adicionais).
  • As empresas ainda estarão sujeitas ao pagamento de impostos usuais incidentes sobre o funcionamento de empresas no país, como adicional sobre IRPJ (quando o lucro ultrapassa R$ 20 mil no mês), PIS/Cofins e CSLL.
  • Os apostadores serão taxados em 30% sobre os valores dos prêmios recebidos durante um evento esportivo. Haverá isenção para ganhos que fiquem dentro do valor da primeira faixa livre de Imposto de Renda, atualmente em R$ 1.903,98.
  • Quem descumprir essas regras será multado, tanto a empresa que oferecer serviços a clientes brasileiros quanto os apostadores que atuarem nesses serviços.
  • A propaganda dos sites de apostas online também será regulada pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que vai definir horários, temáticas e termos permitidos e proibidos para esse tipo de serviço. Os sites sem credenciamento estarão impedidos de fazer propaganda em território nacional.
  • Alíquotas e exigências de registro

As alíquotas propostas pelo governo federal são consideradas altas por especialistas e empresários do setor. Eles argumentam que isso pode inviabilizar a operação das empresas no Brasil e estimular a ilegalidade e a evasão fiscal. Porém, se considerarmos o cenário atual onde praticamente 90% do faturamento das plataformas não é apresentado a tributação devidamente - sem dúvida a regulação vai causar impactos consideráveis nos ganhos.

Por outro lado, o governo defende que as alíquotas são compatíveis com as praticadas em outros países que regulamentaram as apostas esportivas online. Segundo estudos do fisco, a arrecadação pode variar entre R$ 2 a R$ 8 bilhões diante da nova regra.

Segundo o Ministério da Fazenda, a fiscalização será feita por meio de um sistema informatizado que vai monitorar as operações realizadas pelos sites credenciados e pelos apostadores. O sistema também vai permitir o controle dos repasses das empresas para os setores beneficiados pela lei e para o pagamento dos impostos.

Além disso, o governo pretende coibir a atuação dos sites ilegais que não se adequarem às novas regras. Para isso, vai contar com a colaboração das instituições financeiras, das operadoras de cartão de crédito e dos provedores de internet, que poderão bloquear as transações e o acesso a esses sites.

A regulamentação não incluiu, até o momento, previsões sobre uso de criptomoedas nas apostas - mas com a vinculação dos bancos, meios de pagamento e de cartões - dificilmente conseguirão escapar dos holofotes do fisco quaisquer operações que envolvam brasileiros. Além disso, o envio das declarações eletrônicas a que as empresas estarão sujeitas facilitarão o big brother tributário sobre as movimentações.


O impacto nos ganhos das plataformas nos próximos anos

A tributação dos sites no Brasil pode ter um impacto significativo nos ganhos das plataformas e dos apostadores caso essa regulamentação seja implementada. Estimativas conservadoras nos levam ao seguinte cenário de impacto financeiro entre 2024 e 2028:

  • o faturamento das plataformas no Brasil deve crescer 10% ao ano nos próximos 60 meses, mantendo a média histórica do setor;
  • a margem de lucro líquido se manterá em 10% ao ano no mesmo período, sem alterações significativas;
  • quanto a demanda de consumidores, estima-se que não haverá impacto relevante na concorrência, nos custos operacionais atuais e nos impostos para o quinquênio;
  • na estimativa, considera-se que as plataformas têm capacidade de caixa atual para desembolsar o valor da “licença” de R$ 30 milhões para operação;
  • consideramos um lucro líquido de R$ 500 milhões por ano para as plataformas com um impacto de 131,5% sobre o lucro; 
  • consideramos ainda:

  • a tributação federal das plataformas provavelmente será no Lucro Real, em razão das faixa de faturamento (não conseguirão aderir ao Simples ou Lucro Presumido);

  • alíquotas de adicional de IRPJ de 10%, PIS/COFINS de 9,25% e CSLL de 9%;

  • imposto municipal ISSQN da atividade, com alíquota média de 4%; 
  • além dos impostos federais, foram consideradas sobre a receita líquida dos sites de apostas as alíquotas de 2,55% para o FNSP, 0,82% para a educação, 1,63% para entidades esportivas e atletas;

Para as plataformas, o impacto pode ser positivo ou negativo, dependendo da capacidade de adaptação ao novo cenário. Por um lado, elas podem se beneficiar da maior segurança jurídica, da maior confiança dos usuários e da maior demanda pelo serviço. Por outro lado, elas podem ter que enfrentar uma maior concorrência, uma maior carga tributária e uma maior burocracia.

Para os apostadores, dependendo do perfil e do comportamento do usuário, pode ser bastante negativa. Eles podem ter que pagar altos impostos sobre os prêmios recebidos e ter menos opções de sites para escolher (apenas os licenciados). Por outro lado, podem ter mais garantias sobre a legalidade, a transparência e a segurança das operações e dos pagamentos (mas consequentemente serão muito mais monitorados em suas declarações de IR).

 

Conclusão - façam suas apostas!

Os sites de apostas online no Brasil estão prestes a passar por uma grande mudança com a proposta de tributação do governo federal. A medida visa aumentar a arrecadação, regularizar o setor e combater a ilegalidade. No entanto, ela também pode gerar impactos nos ganhos das plataformas e dos apostadores. Por isso, é importante que as partes interessadas acompanhem o processo legislativo e já se preparem para as novas regras.

Estruturas empresariais nacionais e internacionais já precisam ser consideradas, bem como as estratégias tributárias internas e a apropriação de despesas incidentes sobre toda a operação, incluindo as taxas de operação diárias, câmbios, equipes de compliance e política de proteção de dados (LGPD e combate à lavagem de dinheiro).

Alinhar a operação a uma orientação contábil e tributária estruturadas, baseadas na legalidade e nas opções disponíveis na legislação para buscar o máximo de rentabilidade sem deixar de atender as exigências fiscais e às informações de cruzamento digital. Afinal, quando o fisco começa a regulamentar um determinado setor, todo cuidado é pouco para que a burocracia não seja a principal causa para inviabilizar as operações empresariais.

Já para os apostadores, uma tributação de 30% direta sobre ganhos é bastante agressiva, para não utilizar outro termo. Contudo, pode ser que com essa abertura, muito do preconceito que o mercado e o fisco possuem com este potencial setor da economia deixe de ser um entrave ao seu crescimento e sua plena operação no país.

Enquanto aguardamos - façam suas apostas - pois os resultados ainda são incertos!

 

Vinicius Maximiliano Carneiro - advogado e gestor contábil. Membro permanente da Comissão de Privacidade, Proteção de Dados e Inteligência Artificial da OAB/SP. Autor do Livro "Dinheiro da Multidão”.

Futuro do CX: como desenvolver uma experiência de sucesso para o cliente?

O que significa, para você, ter uma ótima experiência com uma empresa? Cada um de nós pode ter uma resposta diferente para essa pergunta, afinal, ela envolve diversas perspectivas emocionais e racionais que afetam, diretamente, o valor atribuído à marca pelo consumidor. Mesmo sendo algo subjetivo a cada indivíduo, é fato que a experiência do cliente, ou customer experience (CX), foi compreendida como uma estratégia indispensável de ser construída e assegurada em todas as companhias – algo que, com os avanços tecnológicos que temos hoje em dia, evidencia tendências importantes de serem acompanhadas para seu sucesso.

Em sua definição, o CX diz respeito à impressão que a empresa deixa em seu cliente, de forma que ele crie um conceito a respeito da sua marca em todos os estágios de sua jornada. Ao longo de cada uma das etapas que compõem esse processo, podem ser encontrados pontos de contato que influenciam, diretamente, a satisfação final obtida, o que torna complexo e, ao mesmo tempo, fundamental estabelecer um time interno especialmente dedicado a esse objetivo.

Uma boa estratégia de customer experience, quando devidamente implementada, é capaz de gerar um crescimento até 190% maior em um prazo de três anos, de acordo com o que foi comprovado em um estudo publicado pelo Boston Consulting Group (BCG). Mas, o meio a ser percorrido até este objetivo, nem sempre, é claramente compreendido por muitas marcas, ocasionando certas dificuldades e barreiras naquelas que iniciam essa trilha.

Por mais que a digitalização do mercado sirva como um forte apoiador, não há uma regra única e igualmente eficaz de ser aplicada em todas as empresas – afinal, um mesmo empreendimento pode ter necessidades distintas a serem atendidas em cada um de seus clientes, dependendo do contexto no qual estão inseridos. Basta imaginar, como exemplo, um usuário que perde seu cartão de crédito dentro de sua casa, e outro que enfrenta a mesma dor enquanto está de férias em outro país. A urgência por um novo cartão é a mesma, mas os motivos e “receio” com a situação são completamente diferentes em cada cenário.

Essa divergência de momentos, contudo, não deve ser encarada como um dificultador, mas como uma oportunidade de preparar a empresa para desenvolver experiências que estejam muito mais associadas à essas necessidades, em função dos contextos nos quais se encontrarão. É preciso sempre buscar pelas melhores maneiras de sanar essas demandas, evitando quebras de expectativa e insatisfações com o atendimento – o que evidencia a grande peça-chave para uma boa experiência do cliente: a análise de dados.

Companhias que aprendem a capturar as informações de seus consumidores ao longo de sua jornada e, mais do que isso, saibam, realmente, interpretá-los corretamente (seja através de algoritmos de IA, profissionais capacitados, ou com modelos de propensão) vão ganhar cada vez mais espaço em seu segmento e obter uma alta assertividade nessa tarefa.

Existem diversas opções de sistemas completamente capacitados e modernos para essa captação e análise. Mas, de nada adiantará fazer uso de uma multiplicidade de ferramentas, se não operarem de maneira integrada e permitirem acesso em tempo real. A unificação destas soluções é a base para assegurar consistência na estratégia de CX, obtendo acesso rápido a tudo que for adquirido e, acima de tudo, sabendo como interpretá-los corretamente, a fim de estabelecer planos realmente eficazes e filtrando o que não faz sentido para esse objetivo.

Mas, essa não é uma estratégia simples de ser adotada, e depende de mudanças significativas internamente, com foco na criação de uma cultura organizacional centrada no cliente. Ele deve ser o centro de toda e qualquer ação estabelecida, e não ser deixado em segundo plano ou direcionado para ser lidado apenas em alguns departamentos como o de vendas. Isso servirá como direcionamento para mapear toda a sua jornada com a marca e, assim, desenvolver uma trilha inteiramente personalizada, garantindo uma flexibilidade de canais de comunicação para escolha de cada um.

Os dados são, hoje, os melhores amigos dos gestores na construção do customer experience. São eles que permitirão a elaboração de uma jornada verdadeiramente inspiradora, que encante o cliente e o torne fiel ao negócio. As empresas que compreenderem a importância deste conjunto de ações, certamente, terão tudo o que precisam para atraírem, reterem e satisfazerem cada vez mais consumidores.

 

Thiago Gomes - Diretor de Customer Success da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

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