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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Futuro do CX: como desenvolver uma experiência de sucesso para o cliente?

O que significa, para você, ter uma ótima experiência com uma empresa? Cada um de nós pode ter uma resposta diferente para essa pergunta, afinal, ela envolve diversas perspectivas emocionais e racionais que afetam, diretamente, o valor atribuído à marca pelo consumidor. Mesmo sendo algo subjetivo a cada indivíduo, é fato que a experiência do cliente, ou customer experience (CX), foi compreendida como uma estratégia indispensável de ser construída e assegurada em todas as companhias – algo que, com os avanços tecnológicos que temos hoje em dia, evidencia tendências importantes de serem acompanhadas para seu sucesso.

Em sua definição, o CX diz respeito à impressão que a empresa deixa em seu cliente, de forma que ele crie um conceito a respeito da sua marca em todos os estágios de sua jornada. Ao longo de cada uma das etapas que compõem esse processo, podem ser encontrados pontos de contato que influenciam, diretamente, a satisfação final obtida, o que torna complexo e, ao mesmo tempo, fundamental estabelecer um time interno especialmente dedicado a esse objetivo.

Uma boa estratégia de customer experience, quando devidamente implementada, é capaz de gerar um crescimento até 190% maior em um prazo de três anos, de acordo com o que foi comprovado em um estudo publicado pelo Boston Consulting Group (BCG). Mas, o meio a ser percorrido até este objetivo, nem sempre, é claramente compreendido por muitas marcas, ocasionando certas dificuldades e barreiras naquelas que iniciam essa trilha.

Por mais que a digitalização do mercado sirva como um forte apoiador, não há uma regra única e igualmente eficaz de ser aplicada em todas as empresas – afinal, um mesmo empreendimento pode ter necessidades distintas a serem atendidas em cada um de seus clientes, dependendo do contexto no qual estão inseridos. Basta imaginar, como exemplo, um usuário que perde seu cartão de crédito dentro de sua casa, e outro que enfrenta a mesma dor enquanto está de férias em outro país. A urgência por um novo cartão é a mesma, mas os motivos e “receio” com a situação são completamente diferentes em cada cenário.

Essa divergência de momentos, contudo, não deve ser encarada como um dificultador, mas como uma oportunidade de preparar a empresa para desenvolver experiências que estejam muito mais associadas à essas necessidades, em função dos contextos nos quais se encontrarão. É preciso sempre buscar pelas melhores maneiras de sanar essas demandas, evitando quebras de expectativa e insatisfações com o atendimento – o que evidencia a grande peça-chave para uma boa experiência do cliente: a análise de dados.

Companhias que aprendem a capturar as informações de seus consumidores ao longo de sua jornada e, mais do que isso, saibam, realmente, interpretá-los corretamente (seja através de algoritmos de IA, profissionais capacitados, ou com modelos de propensão) vão ganhar cada vez mais espaço em seu segmento e obter uma alta assertividade nessa tarefa.

Existem diversas opções de sistemas completamente capacitados e modernos para essa captação e análise. Mas, de nada adiantará fazer uso de uma multiplicidade de ferramentas, se não operarem de maneira integrada e permitirem acesso em tempo real. A unificação destas soluções é a base para assegurar consistência na estratégia de CX, obtendo acesso rápido a tudo que for adquirido e, acima de tudo, sabendo como interpretá-los corretamente, a fim de estabelecer planos realmente eficazes e filtrando o que não faz sentido para esse objetivo.

Mas, essa não é uma estratégia simples de ser adotada, e depende de mudanças significativas internamente, com foco na criação de uma cultura organizacional centrada no cliente. Ele deve ser o centro de toda e qualquer ação estabelecida, e não ser deixado em segundo plano ou direcionado para ser lidado apenas em alguns departamentos como o de vendas. Isso servirá como direcionamento para mapear toda a sua jornada com a marca e, assim, desenvolver uma trilha inteiramente personalizada, garantindo uma flexibilidade de canais de comunicação para escolha de cada um.

Os dados são, hoje, os melhores amigos dos gestores na construção do customer experience. São eles que permitirão a elaboração de uma jornada verdadeiramente inspiradora, que encante o cliente e o torne fiel ao negócio. As empresas que compreenderem a importância deste conjunto de ações, certamente, terão tudo o que precisam para atraírem, reterem e satisfazerem cada vez mais consumidores.

 

Thiago Gomes - Diretor de Customer Success da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Turismo em São Paulo tem o melhor junho desde a pandemia, mostra relatório

 
Dados da FecomercioSP apontam que setor faturou quase R$ 58 milhões por dia; setor hoteleiro beira a 70% da ocupação

 
O turismo paulistano segue em franco crescimento pós-pandemia. O índice mensal de atividade do setor (IMAT), produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris, mostra que o último mês de junho foi o melhor da série histórica, iniciada em 2020.
 
As altas na pontuação foram de 21,4%, na comparação com junho de 2022 — que já havia sido positivo à época — e de 7,5%, em relação ao mês de maio. Para ambas as entidades, é um momento de comemorar os bons resultados.
 

IMAT – Junho de 2023
FecomercioSP e Observatório do Turismo da SPTuris

 

Esses números se devem, principalmente, à variável de faturamento do turismo, que quase dobrou em comparação ao mesmo mês do ano passado (aumento de 72%). Em média, os players do setor arrecadaram R$ 56,7 milhões por dia na cidade, em junho.
 
Para a FecomercioSP, dois motivos explicam isso: em primeiro lugar, o fim do período de feiras e eventos corporativos na capital paulista, que costuma ser mais intenso antes do início do segundo semestre. Em segundo lugar, as atrações da cidade, que vão desde festivais de música a opções gastronômicas, trazem muitas famílias de outras regiões do Estado ou mesmo de outras partes do País.
 
Essa análise pode ser corroborada pelos dados de chegadas: em junho, cerca de 167,5 mil pessoas circularam pelos aeroportos de São Paulo, número 26% maior do que o registrado em junho do ano passado e 2,6% maior do que maio. Com isso, a ocupação dos hotéis da cidade bateu na casa dos 68%. Nas rodoviárias, houve queda nos desembarques em relação a maio, mas uma alta de quase 3 mil passageiros diários se comparados a junho passado.
 
Na comparação com junho do ano passado, outro dado que salta aos outros é a alta de 14 mil empregos diretos e indiretos no setor em comparação a junho de 2022. A perspectiva é que essa tendência continue de agora em diante, já que os empresários encontram dificuldades para satisfazer as demandas das várias vagas ainda abertas.
 
A Entidade ainda espera que essa situação permaneça no segundo semestre, refletindo a melhora da economia nacional, o que faz, por consequência, com que os empresários invistam mais nos negócios e, com isso, gerem mais empregos.
 

FecomercioSP


Quando "roubar" um executivo do concorrente?

Olhar para os outros players do mesmo segmento e suas práticas adotadas é uma ação corriqueira de todos empresários ou executivos que exercem cargos de alta liderança, na busca por estudá-los e analisar quais estratégias incorporar para diferenciar seu negócio no mercado competitivo que temos. Dentre as estratégias que mais costumam ser investidas nesse plano, muito vem se observando da contratação de executivos dos concorrentes, seja por sua posição chave no mercado, ampla experiência, menor curva de adaptação ou acesso a informações valiosas do adversário. Mas, até que ponto vale a pena optar pelo “roubo” deste profissional, ao invés de buscar por um outro qualificado?

Via de regra, um bom recrutamento deve conter três características fundamentais para sua eficácia: conhecimento técnico demandado para a vaga em questão, perfil comportamental que vá ao encontro do esperado para suas responsabilidades, e o fit cultural com a contratante. Ao contratar um novo executivo que venha do concorrente ou com passagem anterior dentro do mesmo segmento, o pilar técnico não costuma ser um problema, uma vez costumam ter plena experiência na área de atuação para desempenhar a função estipulada. Mas, se tratando de seu match com a cultura organizacional, este pode ser um tema delicado a ser analisado, capaz de influenciar em diversos fatores para sua adaptação e, consequentemente, no desempenho.

Ao buscar por um executivo do concorrente, todos os prós e contras devem ser levados em consideração por aqueles que consideram esta opção. Por um lado, sua curva de adaptação ao negócio será significativamente menor, uma vez que já estará inserido naquele segmento e, dessa forma, habituado a lidar com as especificidades do setor. A economia de tempo por ser um perfil plug’n play, ou seja, “que chega jogando”, é uma vantagem enorme, o que acaba por diminuir a necessidade de treinamentos para prepará-lo à nova rotina – isso, desde que a companhia esteja atenta se os valores dele combinam e são condizentes aos da contratante.

Para aquelas que desejam expandir sua carteira de clientes, trazer um executivo de dentro da área comercial do concorrente também é bastante estratégico para essa missão, uma vez que ele já terá um networking fomentado ao longo de sua carreira, conhecendo os tomadores de decisão de compradores do setor em questão. Entretanto, é preciso verificar se o profissional não assinou algum tipo de acordo não competição (non compete) com a empresa anterior, de forma que o impeça de aceitar uma posição em um negócio do mesmo ramo ou que compartilhe as informações confidenciais internas. Qualquer descumprimento deste acordo poderá acarretar “multas financeiras” e danos para sua reputação. E, em caso de descomprimento de algum acordo de confidencialidade de informações estratégicas, o obrigando a responder até mesmo legalmente por seus atos.

Grande parte das admissões de alto escalão realizadas ultimamente foram motivadas por substituições. Aquelas que se encontram nesse momento precisam ponderar todos esses fatores para identificar se contratar um executivo do concorrente é ou não a melhor escolha para suas necessidades, se questionando, acima de tudo, o que esperam com a chegada deste novo profissional.

Se a companhia está com alguma demanda urgente e precisa de alguém que já tenha uma experiência consolidada no ramo, e que consiga se adaptar ao novo cenário com maior rapidez e inteligência para identificar oportunidades de melhoria, então buscar um executivo do concorrente ou com experiência passada no mesmo segmento pode trazer grandes chances de assertividade. Por sua vez, se querem algo inovador, diferenciado, e alguém com uma “mente mais fresca”, talvez contratar alguém de fora possa contribuir para um olhar mais disruptivo e que traga mudanças positivas à organização.

É preciso avaliar o grau de complexidade do negócio, como esse profissional trará o conhecimento necessário para alavancar a empresa em seu setor e, especialmente, se preocupar em estabelecer ações promovam uma fácil adatapção a nova cultura organizacional e que retenham esse talento internamente – através de cuidados que passam desde esse match inicial com a cultura organizacional, ao estabelecimento de políticas de incentivo a longo prazo e de retenção pela longevidade a ser construída, com avenidas de crescimento e de aumento de responsabilidade com o tempo.

Entenda o que fez com que esse executivo tenha aceitado a chance de integrar seu negócio e tenha ciência do que ele espera no novo posto, garantindo que isso não se perca ou pare de fazer sentido. Todas essas avaliações farão toda a diferença para que a chegada deste novo talento seja a mais fluída possível, trazendo boas práticas do segmento e alavanquem a marca e tragam resultados cada vez melhores.

 

Jordano Rischter - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/


Hospital de Amor de Barretos faz campanha gratuita para detectar câncer de boca na Estação Osasco

Profissionais do instituto que é referência no interior do Estado fazem testes e dão orientações na sexta-feira, das 10h às 16h

 

A Estação Osasco, que atende às linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, recebe sexta-feira (4/8) ação gratuita que visa detectar a presença de câncer de boca entre os passageiros.

Entre 10h e 16h, uma van do Hospital de Amor de Barretos, que é referência no tratamento da doença, ficará estacionada na área externa da estação. 

Profissionais da área de saúde realizarão exames e darão orientações aos clientes. No caso de detecção de algum sintoma, a pessoa será encaminhada a tratamento. 

A campanha é fruto de parceria entre a ViaMobilidade, responsável pela operação e manutenção das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, o Instituto CCR e o Hospital de Amor de Barretos.

 

Serviço

Data: 04 de agosto

Horário: das 10h às 16h

Local: Estação de Osasco


quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Vênus retrógrado: O que significa a mudança no planeta do amor?

Divulgação

A astróloga Sara Koimbra explica esse evento e seus efeitos

 

 Vênus é conhecido como o planeta do amor, da beleza, da riqueza, e dita como você se relaciona, a maneira como você expressa afeto. E desta vez é ele que está retrógrado. Quando isso acontece ele estaciona a energia e desperta a dúvida, fazendo as pessoas avaliarem seus relacionamentos e a forma de lidar com eles.

Segundo a astróloga Sara Koimbra, esse não é um bom momento para iniciar novos relacionamentos. “Agora não é o período certo para começos ou mudanças de status, como, por exemplo, um casamento. Enquanto Vênus está retrógrado há muitas chances de não dar certo. Este é o momento de reavaliação de todas as emoções e a valorização dentro do momento atual. Então, pequenos conflitos e dúvidas podem se transformar em algo maior e estremecer a relação”, explica. 

O planeta está retrógrado em Leão, o signo que rege a casa cinco, que justamente é a casa do amor, de filhos, de se divertir, da autoestima. Quando Vênus passa por Leão sem estar retrógrado, queremos amar e ser amado. Agora quando Vênus fica estacionado em Leão a energia da autoestima pode ficar muito complexa, então a pessoa pode ficar insegura e achar que ela não é suficiente no relacionamento.

 “A pessoa não se valoriza por alguma questão física e se questiona sobre ser interessante ou não, mesmo tendo se destacado durante a vida. Isso reverbera com muita força nos relacionamentos, por isso a dica é esperar essa fase passar para iniciar um novo ciclo emocional ou evoluir no atual”, comenta a astróloga. 

“Por ser um período de reavaliação, talvez as pessoas até percebam que aquilo que buscavam no outro ou queriam que a outra pessoa enxergasse, não seja o mais importante dentro do relacionamento. Isso pode trazer uma crise existencial, então é preciso ter um pouco de cuidado para lidar com esse momento tão delicado que dura até o dia 3 de setembro”, finaliza Sara.


Sara Koimbra - atua há mais de 10 anos como astróloga, magista, numeróloga, cartomante e ocultista. Conta com mais de 30 mil atendimentos de tarô e mais de 15 mil interpretações de mapas astrais. Se especializou em ocultismo, tarô e astrologia, faz rituais coletivos e individuais, e já soma mais de 14 mil pessoas atendidas com magias para saúde, dinheiro, amor, limpeza energética e pedidos específicos. Alia seus conhecimentos a terapias e orientação vocacional para adolescentes em busca da primeira profissão e adultos que querem se reinventar profissionalmente. Atua também com avaliação da política usando suas técnicas. Nasceu em família evangélica, foi abandonada pelos pais aos 4 meses e criada pelos avós. Aos 12 anos previu a morte dos irmãos em um acidente de carro e passou a negar seus dons, mas o destino de ajudar as pessoas falou mais alto. Hoje ela faz sucesso até entre famosos e tem uma equipe de atendimento, além de ensinar tarô intuitivo. @sarakoimbra


ViaMobilidade oferece serviços gratuitos de massoterapeutas e trancistas durante o mês de agost

Programa Caminhos para Saúde permite que passageiros das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda recebam massagens ou mudem o visual nas estações de trem


Durante todo o mês de agosto, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, disponibiliza o serviço gratuito de massoterapeuta (quickmassage) e trancista para seus passageiros. As ações acontecem sempre das 10h às 16h.

 

A iniciativa faz parte do programa Caminhos para Saúde, uma parceria com o Instituto CCR, e visa promover ações de saúde e bem-estar para a população através de atendimento profissional especializado.

 

Neste mês, as estações das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda serão contempladas com o serviço de trancistas e massoterapeutas. No caso das massagens, os profissionais, que são habilitados e treinados para esse tipo de atendimento, utilizam movimentos inspirados em técnicas orientais para proporcionar o relaxamento dos clientes. Cada massagem tem duração de aproximadamente 15 minutos. 

 

Confira as datas disponíveis:

 

Serviço: Caminhos para Saúde

 

Data: 4 de agosto

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Grajaú (Linha 9-Esmeralda)

Serviço: Massoterapeuta e trancista

 

Data: 9 de agosto

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Autódromo (Linha 9-Esmeralda)

Serviço: Trancista

 

Data: 11 de agosto

Horário: 10h às 16h

Local: Estação João Dias (Linha 9-Esmeralda)

Serviço: Massoterapeuta e trancista

 

Data: 16 de agosto

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Santo Amaro (Linha 9-Esmeralda)

Serviço: Trancista

 

Data: 18 de agosto

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Osasco (Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda)

Serviço: Massoterapeuta e trancista

 

Data: 25 de agosto

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Itapevi (Linha 8-Diamante)


Pesquisa inédita aponta que alterações no sistema imunológico podem causar danos ao coração de pacientes com Covid-19

Estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), instituição sem fins lucrativos ligada à Rede D'Or - maior grupo privado de saúde do Brasil -, e da Universidade Federal do Rio de Janeiro apontou que alterações do sistema imunológico podem estar relacionadas a lesão do músculo cardíaco em pacientes com pressão alta que que contraíram o vírus Sars-Cov-2

 

A pesquisa foi publicada no Journal of Clinical Immunology, referência internacional em artigos de alto impacto na área de imunologia humana que exploram o diagnóstico, patogênese, prognóstico e tratamento de doenças humanas.


A lesão cardíaca é a anormalidade mais frequente relatada em pacientes cardíacos hospitalizados com Covid-19, segundo a pesquisa. Um estudo anterior do mesmo grupo de pesquisadores sugere que a dosagem de troponina (um tipo de proteína que é liberada no sangue quando existe alguma lesão no coração) é importante para melhorar a previsão do risco cardíaco nesses pacientes.


O objetivo da pesquisa foi investigar o funcionamento do sistema imunológico dos pacientes e identificar marcadores biológicos que possam ajudar a entender melhor a lesão miocárdica.


O estudo incluiu 193 pacientes hipertensos com Covid-19, divididos em dois grupos: 47 casos com lesão miocárdica e 146 sem lesão. Foram realizadas análises comparativas entre os grupos, levando em consideração marcadores biológicos e subconjuntos de célula imunes. Os resultados revelaram diferenças significativas nos perfis imunológicos entre os dois grupos.


De acordo com o coordenador da pesquisa, o biofísico Emiliano Madei, o resultado do trabalho permitiu entender melhor como o vírus da Covid-19 consegue gerar alterações, não apenas nos pulmões e no sistema respiratório, mas também em pacientes hipertensos. 


“O estudo demonstrou que uma alteração no sistema imunológico é responsável por gerar danos no coração. A partir desses dados, poderemos trabalhar de forma mais eficaz na concepção de tratamentos e na busca por novas ferramentas a fim de combater esse dano provocado em nosso organismo por essa doença", observa o pesquisador.


Para a cardiologista Renata Moll Bernardes, primeira autora do artigo e pesquisadora do IDOR, um estudo prévio do grupo observou grande número de pacientes hipertensos com troponina aumentada durante a hospitalização por Covd-19. 


"A presença desta proteína no sangue indica que houve lesão do músculo cardíaco e isso representou um pior prognóstico e maior mortalidade. No útimo estudo conseguimos entender melhor como o siterma imune está envolvido nesta lesão do músculo cardíaco", destaca a cardiologista pesquisadora do IDOR. 


Os pesquisadores observaram uma característica importante no quadro de Covid-19: a linfopenia (baixo nível de linfócitos no sangue) que está fortemente associada à progressão da gravidade da doença.

"Os estudos vão proporcionar um avanço importante no tratamento de pacientes que foram infectados pelo vírus da Covid-19", conclui a pesquisadora do IDOR.


Saúde preditiva utiliza mapeamento genético para salvar vidas e garantir longevidade de qualidade

Modelo envolve inteligência de dados e analisa predisposições genéticas, oferecendo cuidados personalizados e antecipados

 

Estima-se que a escassez de dados e a falta de compartilhamento de informações sobre pacientes entre profissionais e instituições de saúde seja responsável por 90% dos casos de erros médicos, de acordo com The BMJ, uma das principais publicações sobre medicina do mundo. Os números mostram a importância da saúde preditiva e na sua capacidade de salvar vidas. Marcos Moraes, Diretor da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, reforça neste Dia Nacional da Saúde, a importância de um debate consciente sobre o tema.

“A saúde preditiva é uma iniciativa focada em analisar riscos e calcular probabilidades futuras de um indivíduo desenvolver determinada doença, a fim de tornar a intervenção médica mais ágil e precisa. Ou seja, a medicina preditiva olha para o histórico do paciente de maneira ampla, levando em consideração pontos como genética, condições biológicas, hábitos, etc”, explica Moraes.

A medicina preditiva pode ser realizada com o uso de tecnologias emergentes, como wearables, inteligência artificial, mapeamento genético e nanotecnologia. “Se um parente, por exemplo, já teve alguma doença como câncer, o profissional de saúde já pode entender as probabilidades de aquela pessoa ter o mesmo problema, pensando em como evitar ou já tratar de forma precoce”, complementa o executivo. 

Para que a predição possa ser difundida na saúde, a interoperabilidade dos sistemas é um pré-requisito. Este conceito aborda a capacidade de comunicação entre os mais variados softwares, para que eles possam trabalhar de forma padronizada e integrar diferentes fontes de dados.

“Ao ter todo o histórico de saúde do paciente integrado e acessível em um só lugar, desde exames, sinais vitais, alimentação, vacinas e comportamentos, os provedores de saúde conseguem ter uma visão 360º de toda a situação e oferecer cuidado preventivo, além de um diagnóstico mais assertivo”, continua Moraes.

É importante ressaltar que a medicina preditiva é diferente da medicina preventiva. Na preditiva, o foco é prever predisposições para doenças com base em informações genéticas, através da inteligência de dados. Já na preventiva, o objetivo é promover mudanças de comportamento, como o abandono de hábitos nocivos, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas e prevenir doenças.

A seguir, o executivo lista os principais benefícios da saúde preditiva acompanhada de prevenção:

1- Antecipação de riscos e atuação precoce: a partir do momento que uma predisposição é alertada, é possível ter um tratamento mais assertivo de forma imediata, evitando qualquer degradação. Dessa forma, instituições da saúde vêm buscando adotar esta abordagem, com objetivo de acompanhar o paciente ao longo de sua jornada em vez de tratar doenças de maneira pontual.

2- Redução de custos e desperdícios: é muito mais caro remediar do que prevenir. Portanto, com a medicina preditiva, é possível evitar os altos custos gerados pelo atendimento assistencial reativo.

3- Melhor experiência para o paciente: Quando a medicina preditiva é aplicada, o paciente passa a fazer a autogestão de sua saúde, com objetivo de melhorar sua qualidade de vida, não importa de onde esteja. Isso porque com a tecnologia, a maioria das questões, diagnósticos e prevenção podem ser feitos a distância.

 

FCamara
www.fcamara.com


Vacinas em adultos: protegendo a saúde ao longo da vida

Cerca de 69% dos adultos brasileiros apresentam o calendário incompleto


São diversas as vacinas que devem ser administradas ou reforçadas na fase adulta, mas é comum que muitas pessoas sintam que não têm a orientação sobre quais imunizantes são necessários nesse período da vida. Essa falta de orientação tem como consequência a baixa adesão às vacinas que devem ser tomadas na fase adulta, como aponta a pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos Mori em 2017, que mostra que cerca de 69% dos adultos brasileiros apresentavam calendários de vacinação incompletos.

Segundo a enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Kátia Oliveira, manter todas as vacinas em dia é fundamental para garantir a saúde e prevenir o ressurgimento de doenças endêmicas, como temos visto com os recentes casos de sarampo e febre amarela. “Entre as vacinas recomendadas para adultos pelo Ministério da Saúde estão a hepatite B, difteria, tétano, tríplice viral e febre amarela. Além dessas, existem vacinas disponibilizadas em clínicas particulares, como a vacina contra o HPV. É importante ressaltar que a imunização contra doenças infectocontagiosas não é importante apenas para o indivíduo, mas também para a proteção coletiva e saúde pública”, explica Kátia.

 

Vacina que devem estar no calendário dos adultos

Kátia explica que para garantir a proteção contra a hepatite B, é necessário tomar as três doses da vacina, sendo a segunda dose um mês após a primeira, e a terceira dose seis meses após a segunda. Já a vacina tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, deve ser reforçada a cada 10 anos na adolescência e na vida adulta. “Além disso, a vacinação durante a gestação é essencial para proteger tanto a mãe quanto o bebê. A vacina tríplice viral, que previne sarampo, caxumba e rubéola, pode ser tomada na vida adulta, com diferentes esquemas de doses dependendo da faixa etária”, conta.

A imunização contra a gripe influenza é recomendada anualmente para toda a população, exceto para bebês com menos de 180 dias e pessoas com histórico de alergias graves. Já a vacinação contra a COVID-19 é importante para completar o esquema vacinal e ajudar a controlar a disseminação do coronavírus. “A imunização contra o HPV é disponibilizada para meninos e meninas de 9 a 14 anos, além de pessoas de 9 até 26 anos, incluindo aquelas que são imunossuprimidas”, explica Kátia.

Além disso, é importante ressaltar que algumas vacinas são disponibilizadas apenas em clínicas particulares, como a vacina contra herpes-zóster, indicada para pessoas a partir dos 50 anos, e a vacina pneumocócica, recomendada para indivíduos acima de 60 anos ou que estejam no grupo de risco. “A vacinação contra a febre amarela também é crucial e pode ser tomada em qualquer fase da vida adulta, sendo recomendada especialmente para aqueles que vão viajar para áreas endêmicas. Em casos de possíveis riscos de falha vacinal, uma segunda dose pode ser recomendada após 10 anos da primeira”, finaliza a especialista.

 

Veja quais vacinas devem ser tomadas ou reforçadas na fase adulta:

Hepatite B

Tríplice bacteriana na gestação

Tríplice Viral

Gripe

Covid-19

HPV

Herpes-zóster

Pneumocócicas

Febre Amarela

Dupla tipo adulto – para difteria e tétano


Agosto Dourado

 

CROSP destaca os benefícios da amamentação para a saúde bucal e geral


O Agosto Dourado foi instituído com o objetivo de incentivar a amamentação, ato este de extrema importância para a saúde e bem-estar, uma vez que fortalece o vínculo, contribui para a prevenção e a redução da ocorrência de doenças crônicas, alergias ou alterações orgânicas. O dourado da campanha é uma referência ao leite humano, considerado padrão-ouro da alimentação infantil e muito importante para o desenvolvimento das crianças.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam amamentados exclusivamente e sob livre demanda com leite materno nos primeiros seis meses de vida, e até dois ou mais anos de idade em conjunto com outros alimentos.     

O leite materno é o melhor, mais perfeito e completo alimento. É específico para cada lactente desde o primeiro momento da vida, ao alimentar, proteger e equilibrar a flora da mucosa do trato gastrointestinal, bem como pelos perfeitos movimentos da retirada do leite materno - que atuam como forças equilibradas sobre o sistema estomatognático e todo o corpo, favorecendo o desenvolvimento das funções.

Os membros da Câmara Técnica de Odontopediatria do CROSP explicam que o sistema estomatognático é o primeiro a se formar durante a vida intrauterina. “Isso ocorre de início, com a mandíbula e língua presentes ainda na sua forma primitiva, e na medida em que a massa encefálica cresce, as lâminas palatinas se horizontalizam e a língua auxilia na formação do palato. A língua é um órgão forte e composto por vários músculos que trabalham em equilíbrio”, explica a presidente da Câmara Técnica, Dra. Patrícia Valéria Cunha Georgevich.

Durante o período de vida intrauterina há o desenvolvimento do reflexo, favorecendo todo o sistema estomatognático, que abrange a sucção, deglutição, fala e respiração de maneira correta, o que vai garantir a sobrevivência do bebê durante o período gestacional até o nascimento. “Ao nascer e conseguir extrair o leite materno com a pega correta, o bebê aprende a respirar pelo nariz e mantém uma coordenação motora complexa e ritmada de sugar e deglutir, promovendo o crescimento harmonioso da face e o fortalecimento da musculatura cervical”.

A amamentação prepara o sistema estomatognático do bebê para a mastigação e depois para a fala, além de auxiliar no desenvolvimento do tronco encefálico, promovendo a instalação de funções necessárias como a coordenação motora bilateral e marcha da caminhada. Dra. Patrícia explica que a amamentação não influencia diretamente sobre a vinda dos dentes, mas prepara bem o sistema estomatognático, que consequentemente garante uma boa mastigação, além de conceder um equilíbrio da região, o que conduzirá à vinda dos dentes com mais facilidade e de forma harmoniosa.

 

Vale lembrar que:

  •         O leite materno transforma-se aos poucos e acompanha o desenvolvimento da criança. No período de introdução alimentar, por exemplo, a sua composição se altera e conta com cloretos de sais, o que o deixa mais salgado, facilitando que o bebê aceite os alimentos.
  •              Durante o aleitamento materno o bebê aprende o ato de retirada do leite com movimentos totalmente diferentes do que realizaria na sucção de outros objetos, o que pode causar confusão em relação a estes movimentos e levar a criança ao desmame precoce e, consequentemente, à instalação de maloclusões e disfunções orofaciais.
  •              No aleitamento materno, se a mamada for efetiva, o bebê se sentirá satisfeito em relação às suas necessidades básicas de nutrição, e neurológica em relação à sucção. Por esta razão é importante que a nutrição seja bem orientada neste momento para que consiga oferecer o melhor ao seu bebê, com uma vida saudável.

  

Consultas odontológicas na primeira infância

O Cirurgião-Dentista, juntamente com o médico pediatra, é quem vai orientar a família sobre a primeira visita ao Odontopediatra. Esta, por sua vez, pode ser durante a gestação ou logo após o nascimento do bebê.  “Atualmente, têm surgido condutas que podem ser tomadas ainda nos primeiros dias de vida que facilitam a instalação de bons hábitos, assim como prevenção de problemas. Alguns bebês, por exemplo, apresentam alterações na cavidade oral e têm dificuldades para mamar ou têm algum desvio na oclusão. Portanto, quanto antes a visita ao Odontopediatra, melhor”.

Com o objetivo de fornecer orientações sobre importantes e diferentes situações que envolvem, inclusive a amamentação, o CROSP acaba de lançar um novo folder orientado pela Câmara Técnica de Odontopediatria: “A dentição e os primeiros 1000 dias de vida do bebê”.

No informativo, tópicos como: da gestação ao nascimento; do nascimento ao primeiro ano e segundo ano de vida são abordados de forma prática. O folder pode ser acessado por meio do link: https://shre.ink/aRbB

  

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP
www.crosp.org.br

POSICIONAMENTO DA ASBAI QUANTO À EXECUÇÃO DE TESTES ALÉRGICOS INDISCRIMINADAMENTE

 

As alergias são reações adversas imunologicamente mediadas geralmente às proteínas presentes em alimentos, poeira doméstica, plantas, venenos de insetos, medicamentos, dentre outros agentes. Estima-se que 10 % a 12% da população sofra de alguma manifestação alérgica. Para as reações alérgicas que cursam com a produção de anticorpos da classe E específica ao alérgeno (sIgE), as chamadas hipersensibilidades do tipo I, é possível investigar e quantificar a presença destes anticorpos no sangue. Dentre as principais manifestações que podem apresentar aumento sérico de IgE específicas temos a asma, a rinite, a dermatite atópica e a alergia alimentar. No entanto, salienta-se que a presença isolada de IgE específica não diagnostica alergia. A presença de IgE específica em um teste de farmácia ou de laboratório, seja teste rápido ou de maior precisão, constata apenas a sensibilização alérgica. Nem todo indivíduo sensibilizado é alérgico, ou seja, tem sintomas de alergia. Esta condição causa muita confusão e é reforçada pelos diversos guias de abordagem diagnóstica e terapêutica de alergias no mundo todo.

 

Testes de IgG e IgG4 específicas, muito utilizado na avaliação de alergia alimentar, tampouco têm valor diagnóstico isoladamente, sendo a positividade reflexo do contato com o antígeno ou associada à resposta de indução de tolerância e não alergia. As dosagens séricas de IgG e de IgG4 específicas não são recomendadas para o diagnóstico de alergia.

 

Especialmente no contexto de alergias alimentares, são frequentes superdiagnósticos baseados apenas nas dosagens de anticorpos IgE específicos positivos, principalmente em indivíduos com dermatite atópica, condição que geralmente apresenta altos níveis de IgE total e específicas. O pilar central da abordagem daqueles com alergia alimentar é a restrição dietética do alimento envolvido. Isso impõe risco nutricional e prejuízo da qualidade de vida, daí a necessidade de um diagnóstico preciso. Em caso de dúvidas, a provocação oral em ambiente hospitalar com equipe treinada para o caso de reações alérgicas deve ser realizada. É muito frequente o especialista receber pacientes em dieta de restrição, muitas vezes a múltiplos alimentos e por anos, desnecessária. Há ainda um ônus econômico pessoal e para a sociedade, principalmente com lactentes diagnosticados com alergia a leite de vaca que têm indicação de fórmula especial, em algumas localidades distribuídas pelo sistema público de saúde.

 

Na outra extremidade da interpretação dos testes alérgicos, resultados negativos não descartam alergias que são decorrentes de outros mecanismos imunológicos.

 

Uma vez que os testes alérgicos não são capazes per se de diagnosticarem alergias, sua indicação deve ser contextualizada sob um olhar criterioso do especialista, reduzindo assim o impacto na saúde e o ônus econômico de diagnósticos falsos positivos e falsos negativos. Um leigo ou profissionais não capacitados, diante de um resultado de exame, não têm a expertise necessária para a correta interpretação diagnóstica. Assim, o cidadão, aquele que deveria ter a integridade de sua saúde preservada pelas leis, acaba sendo a vítima da popularização de testes diagnósticos interpretados por profissionais sem o conhecimento adequado para sua correta avaliação.

 



Departamento Científico de Alergia Alimentar
Departamento Científico de Provas Diagnósticas
Diretoria ASBAI



Referências

Ansotegui IJ, Melioli G, Canonica GW, Caraballo L, Villa E, Ebisawa M, et al. IgE allergy diagnostics and other relevant tests in allergy, a World Allergy Organization position paper. World Allergy Organ J. 2020 Feb 25;13(2):100080. doi: 10.1016/j.waojou.2019.100080. Erratum in: World Allergy Organ J. 2021 Jun 17;14(7):100557. PMID: 32128023; PMCID: PMC7044795.

Bock SA. AAAAI support of the EAACI Position Paper on IgG4. J Allergy Clin Immunol. 2010 Jun;125(6):1410. doi: 10.1016/j.jaci.2010.03.013. Epub 2010 May 7. PMID: 20451986.

Stapel SO, Asero R, Ballmer-Weber BK, Knol EF, Strobel S, Vieths S, Kleine-Tebbe J; EAACI Task Force. Testing for IgG4 against foods is not recommended as a diagnostic tool: EAACI Task Force Report. Allergy. 2008 Jul;63(7):793-6. doi: 10.1111/j.1398-9995.2008.01705.x. Epub 2008 May 16. PMID: 18489614


Dia Mundial da Saúde: caminhoneiros podem acessar serviços durante viagens pelas estradas brasileiras

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Tecnologia ajuda profissionais a incluírem em suas rotas, de forma facilitada, locais de apoio à saúde como o Sest Senat, que oferece de consultas médicas a recreação

  

Agosto é marcado pelo Dia Mundial da Saúde (5), data que adquire especial relevância para conscientizar sobre a importância dos cuidados com a saúde física e emocional dos profissionais da logística e transporte, especialmente os caminhoneiros. Esses trabalhadores enfrentam inúmeras dificuldades para acessar serviços de saúde e adotar hábitos saudáveis durante suas jornadas pelas estradas do Brasil.

Para atender a essas necessidades, o Sest Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) oferece uma infraestrutura completa, possibilitando o agendamento de consultas em diversas especialidades, atendimento odontológico e a prática de atividades esportivas, como academia, yoga, pilates, futebol, vôlei e outras modalidades.

O trabalho realizado pelo Sest Senat registra, anualmente, mais de 5,8 milhões de atendimentos em desenvolvimento profissional, 6,4 milhões de atendimentos em saúde e qualidade de vida, além de 2,2 milhões de atendimentos em ações de mobilização.

"Estamos presentes em todo o território nacional, com mais de 160 unidades, distribuídas de norte a sul do país, onde oferecemos não apenas assistência médica, mas também apoio psicológico, diversão, lazer e áreas de relaxamento, permitindo que os profissionais da estrada se sintam acolhidos mesmo longe de suas casas", afirma Melissa Komyiama, assistente no Sest Senat.


Como o motorista encontra apoio nas estradas?

Mas como os motoristas podem agendar consultas e encontrar esses pontos de apoio durante suas viagens? Segundo Komyiama, a utilização de tecnologia, como um gestor de rotas, é altamente benéfica. Essa abordagem permite mapear os locais e adaptá-los ao cronograma dos motoristas. Entre os aplicativos que proporcionam essa facilidade está o da CargOn, empresa de operações logísticas digitais que disponibiliza uma gestão de rotas aprimorada, tornando as viagens mais seguras e previsíveis.

"Caso seja necessário agendar uma consulta ou praticar um esporte em alguma unidade da instituição, é possível traçar esse planejamento logístico, levando em consideração todo o processo. Isso garante maior transparência e o cumprimento dos prazos, pois a ida ao Sest Senat já estará dentro do cronograma do motorista e fica registrada no log de viagem", explica Denny Mews, CEO da CargOn.

A tecnologia também desempenha um papel fundamental na saúde mental dos caminhoneiros, oferecendo um monitoramento completo de carga e caminhão, com registros em tempo real de localização e ocorrências em todas as etapas, desde o carregamento até a entrega. Essa abordagem reduz significativamente o estresse operacional dos motoristas, tornando a solução de problemas mais dinâmica.

Denny Mews, CEO da CargOn, destaca: "Com a tecnologia, podemos reduzir consideravelmente o desgaste dos motoristas nas viagens, com um processo muito mais claro de monitoramento e controle de jornada. Dessa forma, o gestor dos motoristas consegue manter um controle mais eficiente das necessidades desse motorista". 

Com a sinergia entre instituições como o Sest Senat e a inovação tecnológica da CargOn, a saúde física e emocional dos caminhoneiros ganha atenção e cuidados indispensáveis. Para saber mais sobre essas iniciativas, acesse os links: https://www.sestsenat.org.br e https://cargon.com.br/.


Doenças Neurodegenerativas: Como elas podem afetar diferentes fases da vida?

Cada fase da vida pode ser afetada de uma forma diferente pelas doenças neurodegenerativas, afirma graduando em neurociência e médico especializado em cirurgia plástica, Dr. Bora Kostic 

 

Apesar da sua prevalência na terceira idade, as doenças neurodegenerativas podem surgir em diversas fases da vida, afetando o indivíduo de formas diferentes de acordo com a idade em que ela surge.

 

O que são as doenças neurodegenerativas?


As doenças neurodegenerativas são um grupo de condições marcadas pela deterioração progressiva e irreversível do sistema nervoso central ou periférico. Essas doenças afetam o funcionamento normal do sistema nervoso, levando a sintomas variados que podem incluir problemas de memória, dificuldades motoras, alterações cognitivas e mudanças no comportamento.

 

As causas exatas das doenças neurodegenerativas ainda não são totalmente compreendidas, mas envolvem fatores genéticos, ambientais e outros mecanismos biológicos complexos. 

Atualmente, não há cura para a maioria dessas doenças, mas pesquisas contínuas buscam entender melhor suas causas e desenvolver tratamentos para amenizar os sintomas e retardar a progressão das doenças. 

 

Doenças neurodegenerativas na infância e adolescência


De acordo com o Dr. Bora Kostic, graduando em neurociência, médico especializado em cirurgia plástica e responsável pelo artigo recente “Doenças neurodegenerativas associadas com as fases da vida” em parceria com o Médico especialista em Coluna Vertebral, Dr. Luiz Felipe Carvalho, e o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, ao contrário do que se pensa, crianças e adolescentes também estão suscetíveis a doenças neurodegenerativas.

Geralmente se acredita que as doenças neurodegenerativas só podem afetar pessoas idosas, o que é um mito, elas podem se manifestar também, embora mais raro, durante a infância e adolescência, onde ocorrem em geral como distúrbios que geram perda progressiva da função neurológica”.

A menor incidência de doenças neurodegenerativas nessa faixa etária pode contribuir para um diagnóstico mais preciso, mas para isso é necessário comprovar uma regressão cognitiva, sensorial, social, motora e de fala, além de identificar a origem, seja ela genética ou adquirida” Explica Dr. Bora Kostic.

 

Doenças neurodegenerativas na infância e adolescência


O Brasil está passando por um momento de transição demográfica onde cada vez mais estamos tendo idosos e a expectativa de vida está aumentando, o que faz com que a incidência desse tipo de doença seja maior na vida adulta”.

Quando se envelhece, há um declínio das funções cognitivas, o que aumenta o risco do desenvolvimento de doenças como Alzheimer, Parkinson e ELA, todas não possuem cura, mas a melhor compreensão dos mecanismos que as desencadeiam ajuda a direcionar melhor o tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes” Afirma Dr. Bora Kostic. 



Dr. Velibor Kostić - conhecido como Bora Kostić, se formou em Medicina na Universidade Federal de Belgrado, na Sérvia, chegando a servir na guerra de 1999. Especializou-se em Cirurgia Plástica no Hospital Geral de Bonsucesso. Fez estágio no Departamento de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Microcirurgia do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, revalidou o diploma de Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina. Bora é membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro ativo da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e da Sociedade Americana de Cirurgia Estética.
https://www.instagram.com/drborakostic/



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