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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Como a inteligência de crédito pode agir a favor de quem tem um histórico limitado

As fintechs estão revolucionando o acesso ao crédito por meio da digitalização dos processos de solicitação. Essas inovações estão impulsionando a inclusão financeira, permitindo que uma parcela maior da população tenha acesso a serviços essenciais e oportunidades de crescimento econômico.

Ao contrário dos bancos tradicionais, que exigem uma série de documentos físicos e passam por longos processos de análise, as soluções apresentadas simplificam e agilizam a solicitação de crédito. Por meio de plataformas on-line e aplicativos móveis, os usuários podem enviar informações e documentos digitalizados, reduzindo a burocracia e acelerando o processo de aprovação.

As startups que atuam nesse nicho utilizam análise de dados avançada e algoritmos para avaliar o perfil de crédito dos solicitantes. Por meio do processamento de uma ampla variedade de dados, como histórico financeiro, comportamento de pagamento, atividade nas redes sociais e até mesmo dados alternativos, as fintechs podem tomar decisões de crédito mais rápidas e precisas. Isso permite que uma parcela maior da população, incluindo aqueles com histórico de crédito limitado, tenha acesso a empréstimos.

Uma das principais barreiras é a falta de histórico de crédito tradicional. No entanto, as empresas estão superando essa limitação, aproveitando dados alternativos para avaliar a capacidade de pagamento dos indivíduos, que podem incluir informações sobre pagamentos de contas de serviços públicos, histórico de aluguel, transações financeiras e até mesmo atividades on-line. Ao considerar esses itens, é possível oferecer crédito para pessoas que, de outra forma, seriam excluídas pelo sistema tradicional.

As fintechs também estão facilitando o acesso ao crédito por meio de modelos de microcrédito e empréstimos peer-to-peer, que envolve a concessão de pequenos empréstimos para empreendedores de baixa renda ou pessoas sem histórico de crédito. Com a inteligência de crédito é possível automatizar e simplificar o processo de microcrédito, permitindo que empreendedores acessem capital de giro para impulsionar seus negócios. Além disso, esta modalidade de financiamento conecta diretamente aqueles que precisam de empréstimos aos investidores, eliminando a necessidade de intermediários tradicionais e reduzindo os custos associados.

Há, também, o investimento em educação financeira para capacitar os indivíduos e ajudá-los a tomar decisões com mais informações sobre crédito. Por meio de blogs, vídeos, tutoriais interativos e outras ferramentas, acontece a publicação de informações claras e acessíveis sobre crédito, juros, prazos e outros conceitos financeiros. Isso capacita os usuários a entender melhor as opções disponíveis e tomar decisões responsáveis sobre empréstimos.


Uma solução viável também para quem quer estudar

O acesso ao crédito pode oferecer mais oportunidades, principalmente, para aqueles que desejam estudar. Muitas vezes, os custos relacionados à educação, como mensalidades, livros, materiais e despesas com moradia podem ser um obstáculo para quem deseja buscar uma formação, seja online ou presencial. No entanto, com o acesso a empréstimos educacionais, os indivíduos têm a possibilidade de financiar seus estudos e investir em seu futuro.

Os empréstimos educacionais podem ser usados para cobrir as despesas com mensalidades universitárias, permitindo que os estudantes tenham acesso a cursos superiores, pós-graduação ou programas de especialização, independentemente de sua capacidade financeira imediata.

Muitos programas de empréstimos educacionais oferecem opções flexíveis de pagamento, como carência ou períodos de carência, taxas de juros favoráveis e planos de parcelamento adequados às necessidades dos estudantes. Isso proporciona um maior conforto financeiro e permite que os indivíduos gerenciem melhor suas finanças durante e após seus estudos.

O acesso ao crédito também pode abrir portas para estudantes que desejam buscar oportunidades de estudo no exterior. Os custos associados a estudar em outro país podem ser significativos, mas com um empréstimo educacional, os estudantes podem financiar parte ou a totalidade de suas despesas de estudo no exterior, expandindo seus horizontes acadêmicos e profissionais.

É importante ressaltar que, ao optar por um empréstimo educacional, é fundamental que os estudantes avaliem cuidadosamente as condições, os termos e as taxas associadas ao empréstimo. É essencial ter um plano de pagamento adequado, considerando o retorno sobre o investimento em termos de oportunidades de carreira e desenvolvimento pessoal que a educação pode proporcionar.

 

Reinaldo Boesso - CEO da TMB Educação, uma fintech especializada em crédito educacional, que tem como grande missão democratizar o conhecimento para transformar a economia através da educação. É formado em Análise de Sistema e possui pós-graduação em gestão empresarial e gestão de projetos. Também é especialista financeiro liderando times de M&A em fundos de investimento.


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Processos bem estabelecidos e executados são fundamentais para a implementação do BPO financeiro

Especialista acredita que uma execução bem aplicada é o primeiro passo em busca por mais produtividade e melhores resultados


O Business Process Outsourcing, ou BPO, é uma estratégia empresarial cada vez mais utilizada por organizações e profissionais em busca de eficiência e redução de custos. Por meio do BPO, é possível estabelecer tarefas operacionais e processos internos, permitindo que todos foquem em suas competências principais. 

Essa prática engloba áreas como recursos humanos, financeiro, contabilidade e atendimento ao cliente, promovendo a otimização de processos e maior flexibilidade. No entanto, é preciso entender o conceito do BPO antes de implementá-lo, evitando a falta de processos bem estabelecidos ou equivocados.

De acordo com a Dra. Kélen Abreu, especialista em reestruturação e BPO financeiro, fazer a implementação de forma eficiente garante a eficácia e a segurança dos processos financeiros de uma empresa. “A falta de processos bem estabelecidos na área financeira resulta na perda desnecessária de energia e aumenta significativamente os riscos de eventuais erros. Quando bem definido, o BPO financeiro auxilia a padronização de tarefas, documentação adequada dos procedimentos e a utilização de ferramentas eficientes, otimizando operações financeiras, reduzindo custos e mitigando riscos na gestão de finanças”, pontua.

No entanto, não basta apenas estabelecer os processos. É preciso segui-los. “Se a equipe não aplicá-los de maneira consistente e comprometida, todo o esforço e estruturação serão em vão. O sucesso do BPO financeiro depende tanto da implementação adequada dos processos, quanto do engajamento dos profissionais em segui-los para obter resultados efetivos”, relata a especialista.

Para Kélen, é crucial ter consciência de que priorizar sistemas e tecnologias em detrimento das pessoas e processos pode resultar na otimização de atividades incorretas. “Embora a automação e a digitalização sejam ferramentas valiosas para melhorar a eficiência e a precisão dos processos, é preciso lembrar que são as pessoas que operam esses sistemas e executam os processos. O primeiro passo é estabelecer uma abordagem equilibrada, considerando tanto as necessidades e habilidades de cada um quanto a eficácia dos sistemas”, declara.

A especialista financeira acredita que a busca por novos clientes deve ser uma prioridade. “O BPO financeiro exige dedicação e atenção aos processos de elaboração de contratos, integração de clientes e outras etapas que demandam aprimoramentos constantes. Além disso, é essencial estabelecer rotinas de processos semanais, mensais, semestrais e anuais, a fim de manter uma gestão eficiente e proativa ao longo do tempo. Assim, é possível crescer e ter mais qualidade de vida, sem criar novas inseguranças ao atender cada novo cliente”, revela. 

O home-office, cada vez mais popular nos últimos anos, conta com diversos benefícios. Mas exige cautela por parte dos profissionais. “Possibilitando maior produtividade e, consequentemente, mais tempo para a execução de outras atividades, trabalhar em casa mostra-se como uma escolha cada vez mais efetiva. No entanto, o foco é fundamental para que tudo seja executado com precisão. Não adianta seguir os processos estabelecidos se estamos perdendo tempo prestando atenção em outras coisas”, finaliza.



Dra. Kélen Abreu - especialista em Reestruturação Financeira e BPO Financeiro há mais de dez anos, também é mentora e referência em gestão de empresas. Realiza consultorias e treinamentos para formar BPOs Financeiros pelo Brasil. Com experiência no Brasil, Estados Unidos e em Angola focada em construir negócios lucrativos. Empreendedora serial, também coordena a equipe do Gerente Financeiro Online e Lucros Reais, empresas que prestam serviços de BPO Financeiro para diversas empresas de forma totalmente remota. É fundadora do Iuli, uma plataforma de gestão financeira que dá o poder da clareza e simplicidade nas finanças e veio para que a planilha financeira seja abandonada para gerenciar os negócios dando segurança e rastreabilidade aos dados. Além de ser doutora em educação, mestre em administração estratégica pela UDESC, especialista em BSC, mapeamento de processos e finanças, é também graduada em administração pela UFSC.
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@drakelenabreu

5 maneiras de mensurar a produtividade de sua equipe e não desperdiçar dinheiro

 

Conversamos com a mentora Carina Costa e ela reforçou a importância de mensurar KPIs para acompanhar o progresso da empresa 

Tempo e investimento são dois pontos que, a depender da situação, significam dinheiro. Se essa máxima é um fato para qualquer pessoa ou pequeno negócio, isso se torna ainda mais real quando se trata de uma empresa. Confiar na equipe de trabalho é fundamental para garantir que os resultados virão e que haverá produtividade, mas caso deseje verificar se as coisas estão acontecendo conforme o esperado, algumas técnicas podem te ajudar. 

Para falar sobre isso, consultamos Carina Costa, Mentora High Perfomance para Empresários, que se dedica a conduzir pessoas e negócios para o caminho da alta performance e máximo resultado, com equilíbrio. 

“Mensurar a produtividade da equipe pode ser feito por meio de indicadores-chave de desempenho, que chamamos de KPIs, como tempo médio de conclusão de projetos, taxa de erro ou satisfação do cliente”, diz a especialista. 

Para mensurar a produtividade da sua equipe, existem várias maneiras. Confira as dicas:

 

1. Indicadores de desempenho 

Carina diz que é importante definir indicadores-chave de desempenho, os KPIs, específicos e mensuráveis que estejam alinhados aos objetivos da empresa ou do negócio. Esses KPIs podem variar de acordo com o setor e as metas da equipe, mas exemplos comuns incluem volume de vendas, prazo médio de entrega, taxa de resolução de problemas, entre outros;

 

2. Avaliações de desempenho 

Outro ponto que a mentora cita são as avaliações regulares de desempenho, que devem ser realizadas e servem para saber como anda o progresso individual de cada membro da equipe. Isso pode ser feito por meio de reuniões individuais, feedbacks formais ou softwares específicos para avaliação de desempenho;

 

3. Monitoramento de tempo 

Utilize ferramentas de registro de tempo para acompanhar quanto tempo cada membro da equipe dedica a determinadas tarefas. Isso permite identificar áreas onde mais tempo está sendo gasto e otimizar o uso do mesmo.

 

4. Feedback dos clientes 

Ouça o feedback dos clientes sobre a qualidade do trabalho entregue pela equipe. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de satisfação, depoimentos ou comentários diretos. A satisfação do cliente é um indicador importante de produtividade.

 

5. Análise de dados 

Utilize dados quantitativos disponíveis, como relatórios de vendas, métricas de atendimento ao cliente ou dados de produtividade de software, para avaliar o desempenho da equipe ao longo do tempo. Essa análise permite identificar padrões, identificar áreas de melhoria e tomar decisões informadas. 

Carina finaliza lembrando que a mensuração da produtividade deve ser feita de forma equilibrada, levando em consideração os aspectos qualitativos e quantitativos do trabalho: “É importante ter em mente que cada equipe e cada negócio são únicos, portanto, a abordagem de mensuração da produtividade pode variar. O objetivo é ter um sistema consistente e transparente que forneça informações relevantes para tomar decisões estratégicas e promover o crescimento da equipe”, completa.


5 erros que emperram a ascensão das mulheres no mundo corporativo

Pixabay

Mestre em Administração de Empresas e RH, Lourdes Rosalem dá caminhos comportamentais para as profissionais que buscam reconhecimento e realização na carreira


Pode até ser que a representatividade feminina no universo corporativo tenha aumentado nos últimos tempos, mas ainda há barreiras para a ascensão das mulheres, principalmente devido à discriminação de gênero. Segundo Pesquisa realizada pela Grant Thornton, empresa global de auditoria, consultoria e tributos, as mulheres ocupam apenas 38% dos cargos de liderança no Brasil.

Autora do livro Mulher Executiva - 21 erros a serem evitados para alcançar o sucesso profissional, a mestre em Administração de Empresas e Recursos Humanos, Lourdes Rosalem fez parte das estatísticas de mulheres com carreira exitosa. Tanto que recebeu o título de primeira mulher diretora de Recursos Humanos, em uma empresa com mais de 300 anos.

A partir da própria história, experiência de mercado e conhecimentos acadêmicos, Lourdes quer contribuir para que mais mulheres ascendam e deixem seu legado para as próximas gerações de profissionais. Confira abaixo cinco erros comuns cometidos pelo público feminino no trabalho e o que fazer para mudar o cenário.

1. Ser modesta demais: minimizar as próprias conquistas pode não ser um bom caminho para a ascensão na carreira. Por isso, aceite os elogios, reconheça que por trás daquela conquista teve muito trabalho duro e determinação da sua parte. Tente não dizer: “foi sorte”, “fulano me ajudou” ou até “não fiz mais que a minha obrigação”. Diante de bons resultados, agradeça os elogios e, mais que isso, faça um arquivo de méritos com avaliações de performance para voltar sempre que se sentir incapaz ou quando precisar de uma “injeção de ânimo”.


2. Ter necessidade de ser querida: não há nada errado em ser uma profissional educada, mas não exagere na necessidade “ser querida”. Se preocupar demais com os outros e não saber negar demandas, podem leva-la à “síndrome da boazinha”: achar que deve fazer tudo o que os outros esperam de você. Há uma grande diferença entre ser querida e ser respeitada; veja, para ser respeitada não precisa e nem deve manipular ninguém com atitudes boazinhas, mas sim com atitudes de justiça, de certo e errado. Entenda que nem todos podem gostar de você ou aprovar suas atitudes.


3. Usar apelido em vez do nome: você já ouviu algum executivo ser chamado pelo diminutivo do seu nome ou por um apelido. Para impor certo respeito, autoridade, procure se apresentar para superiores ou pessoas que não conhece com seu nome e sobrenome bem pronunciados. Isso abre caminho para ser reconhecida como uma pessoa adulta, uma profissional de nível elevado. Se alguém te chamar pelo diminutivo, corrija sutilmente repetindo o nome pelo qual você prefere ser tratada.


4. Falar muito alto ou baixo: já prestou atenção ao tom da sua voz? Ela pode transmitir muito sobre a sua personalidade e podem ser fundamentais para o sucesso da sua carreira. À medida que o tom de voz aumenta, a credibilidade baixa - isso geralmente acontece em estados de tensão. O tom de voz muito alto é autoritário e invasivo, pode causar interpretações equivocadas. O contrário também é um erro. Falar em tom baixo demais, que para muitas remete a educação, pode denotar incerteza, insegurança ou mesmo desânimo. Por isso, observe-se e grave sua voz para avaliar. E não confunda falar com firmeza com falar alto; evite também gestos exagerados.


5. Ser porta-voz dos outros: apesar de ser um belo ato, mulheres têm o hábito de se protegerem, mas lembre-se, o local de trabalho não é uma tribuna, portanto, não se envolva em causas que não são suas. Não use seu espaço para assumir culpas desnecessárias e se for acusada de erros que não lhe pertencem, não hesite em apontar o verdadeiro responsável – trabalhar com transparência e clareza é a melhor escolha.


Sobre a autora: Lourdes Rosalem é mestre em Administração de Empresas e Recursos Humanos, Pós-graduada em Propaganda e Marketing pela ESPM, graduada em Psicologia e certificada em Projetos pelo PMI, com diversas especializações em Coaching, Mentoria e Master Coaching. É Mentora de Carreira há mais de 15 anos, com Know-how prático adquirido ao longo dos seus 40 anos em empresas de grande porte, dos estudos acadêmicos, da experiência como Professora de MBA e Pós-graduação no IBMEC.

Instagram: @lourdesrosalem
LinkedIn: /mlourdesrosalem


Prevenção e controle de pragas urbanas é essencial em lugares de clima tropical

A proliferação se dá principalmente pelo clima, porém o homem pode ser o principal provocador do aparecimento dos insetos e animais em zonas urbanas. 


O Brasil é conhecido por seu clima tropical, que é responsável por provocar altas temperatura até mesmo no inverno. Em algumas regiões brasileiras, há quem diga que é verão o ano inteiro, devido aos poucos dias de frio. Porém, infelizmente, não é apenas sol e mar que o clima intenso proporciona. Os meses quentes e chuvosos são propícios para a proliferação de pragas urbanas, já que o tempo instável pode ajudar na aceleração do ciclo de vida, aumentando a taxa de reprodução desses bichos. 

As pragas urbanas são de grande risco à saúde humana e os principais causadores de doenças como leptospirose, febre amarela, hepatite e dengue. Esses insetos e animais pequenos migram em busca alimento e abrigo. “Além do clima propício, sabemos que os lugares mais favoráveis para a proliferação desses animais são construídos pelo homem terrenos baldios, água parada e lugares com acúmulo de lixo — e, portanto, é nosso dever, como comunidade, procurar maneiras e medidas de evitar o aparecimento dessas pragas urbanas e prevenir acidentes com adultos e crianças”, comenta Rafael Costa, Diretor Comercial da Embalixo. 

Para afastar e evitar a visita indesejada desses insetos e animais, é necessário o cuidado redobrado em regiões que costumam ter o tempo instável. Para isso, é indispensável manter os lixos acondicionados em sacos adequados e de preferência em lixeiras que possuem tampa. “Hoje é possível encontrar sacos que possuem a tecnologia repelente como saco repelente da Embalixo, que tem em sua fórmula citronela, menta, limão e cravo ­ para evitar insetos que podem ser fonte de alimentos para algumas pragas urbanas, que é o caso das aranhas, que podem se alimentar de mosquitos”, explica o diretor. 

Outro cuidado importante para evitar que a invasão desses bichos dentro de casa é vedação de frestas de portas e janelas, ou buracos que possam servir de passagem. Também é importante evitar que alimentos sejam guardados em recipientes sem tampas. E, claro, procurar manter quintais com as gramas bem aparadas e sem entulhos que possam servir de abrigo ou acumular água de chuva. Além disso, embora seja um trabalho de responsabilidade dos governantes municipais, é importante colaborar para a limpeza das ruas, evitando o acúmulo de lixos em calçadas e ruas para conservar a manutenção do local.


Como ser um profissional desejado em um mundo cada vez mais automatizado?

Não tema a máquina inteligente, trabalhe com ela.


Já passamos por muitas revoluções ao longo dos séculos que mudaram completamente a nossa forma de viver, interagir e trabalhar. Em cada um desses momentos, algumas funções ficaram obsoletas e outras floresceram frente às novas demandas.

No centro da discussão, sempre esteve a relação homem versus máquina e a pergunta que não quer calar: o ser humano será substituído pela máquina?

Para que a humanidade pudesse usufruir dos benefícios trazidos pelo avanço tecnológico, alguns pereceram pelo caminho devido à obsolescência das suas funções, substituídas pelos processos automatizados. Esse é um fato inegável que suscita o medo que cerca momentos de revolução tecnológica, como esse que vivemos agora.

Dizem que temos memória curta e, por isso, quero convidar você para uma pequena viagem no tempo. Vamos lá?

A primeira revolução industrial, que aconteceu entre 1760 e 1840, trouxe para as nossas vidas a máquina a vapor e as ferrovias, impulsionando os meios de transporte e o alcance geográfico do comércio e dos negócios. Regiões antes isoladas pela distância, passaram a ser incluídas no mapa de distribuição e geração de receita.

No final do século XIX, a segunda revolução foi movida pelo advento da eletricidade e da linha de montagem, alavancando os setores de manufatura e a produção de bens de consumo e industriais em larga escala.

A revolução digital e computacional, a partir da década de 60, caracteriza a terceira revolução e de certa forma, coloca o poder da tecnologia nas mãos de cada indivíduo como nunca visto antes.

Do computador de grande porte, antes restrito ao meio empresarial, ao computador pessoal, mais conhecido como PC, o ser humano passou a ter em suas mãos um poder de processamento e de realizar tarefas em menos tempo e com mais precisão.

Ainda dentro desse período, surgiram os primeiros celulares móveis que revolucionaram a nossa forma de interagir. Na década de 90, a grande web (world wide web) nos conectou a todos e a tudo de forma global preparando o terreno para os nossos queridinhos e indispensáveis smartphones.

Isso significa que a maioria de nós, passou a ter nas mãos, mais capacidade de processamento do que os primeiros computadores. Dá para imaginar fazer o que você faz hoje sem contar com tudo isso?

De acordo com alguns autores, na virada do século XX, entramos na quarta revolução industrial que traz a inteligência artificial, a robótica, carros autônomos, internet das coisas e nanotecnologia como destaques tecnológicos com o potencial de impactar nossas vidas de uma forma ainda mais intensa do que em todas as outras revoluções.

Se você não é um nativo digital, deve lembrar bem do seu processo de adaptação ao longo da década de 90. Olhando para trás não parece que foi uma transição tão dramática como a sensação que temos agora diante da inteligência artificial, certo?

Aqui está a diferença entre a quarta revolução e as outras: a velocidade, a amplitude e a profundidade. E o que isso quer dizer? 

Que os impactos das novas tecnologias serão percebidos mais rapidamente, que elas terão abrangência em diferentes setores da economia e da sociedade, e estarão inseridas nas mínimas coisas da nossa rotina.

Os números deixam claro que estamos diante de um momento disruptivo. A internet levou sete anos para atingir 50 milhões de usuários no mundo e o chatGPT atingiu 100 milhões em apenas dois meses. Isso é considerado, nesse momento, como a maior adoção em massa da humanidade.

O alvoroço em torno do chatGPT, um aplicativo de inteligência artificial (IA), que interage em linguagem natural, tem chamado atenção nos últimos meses e provocou uma verdadeira corrida das grandes empresas de tecnologia para lançar novos produtos que utilizem IA.

Prepare-se porque as suas pesquisas, elaboração de textos, processamento de informações, nunca mais serão as mesmas.

Estamos em contato com IA há pelo menos 10 anos sem nos dar conta disso. Existem muitos exemplos de uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina no nosso dia a dia, alguns mais evidentes e outros mais sutis. Veja alguns exemplos: 

  •       Aplicativos de rotas: Uber, Waze, Google Maps
  •       Assistentes virtuais: Siri, Alexa, Cortana
  •       Recomendação de conteúdo: Netflix, Youtube, Spotify, Amazon 

Há muitos outros casos em áreas como saúde, educação, segurança e entretenimento. A tendência é que essas tecnologias se tornem cada vez mais presentes e poderosas na nossa sociedade.


Segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial 2023,

“espera-se que a inteligência artificial, seja adotada por quase 75% das empresas pesquisadas e que leve a uma alta rotatividade, sendo que 50% das organizações esperam que ela gere crescimento de empregos e 25% esperam que ela gere perda de empregos”.


O relatório destaca ainda que:

“a automação de funções não necessariamente significa que profissões inteiras serão extintas, mas sim que algumas tarefas específicas podem ser automatizadas, liberando tempo e recursos para que os profissionais possam se concentrar em tarefas mais complexas e de maior valor agregado”.

 O que muda agora é que ao invés de sermos apenas impactados pelas empresas que usam IA, nós podemos usar a IA para realizar o nosso trabalho.

A tecnologia chega às nossas mãos, nos mostrando que tarefas simples, repetitivas e com baixo grau de complexidade podem ser executadas por um software inteligente com capacidade de processamento e aprendizado superior ao nosso.

Então, a pergunta surge novamente: o ser humano será substituído pela máquina?

Em alguns contextos de trabalho o risco é real, mas em outros, o ser humano será substituído por outro ser humano que saiba usar a máquina inteligente.

O relatório do Fórum Econômico Mundial 2023 cita também que:

“6 em cada 10 trabalhadores precisarão de treinamento antes de 2027, mas apenas metade dos trabalhadores tem acesso a oportunidades de treinamento adequadas hoje.”

 Diante desse cenário qual deve ser a nossa postura? Existem dois extremos que devem ser evitados:


A postura de negação:

“Isso é uma moda e vai passar”


A postura de desespero:

“Estamos à beira do caos e todo mundo vai ser demitido!”

O fato que não podemos ignorar: não é uma moda que vai passar. Mas também é um fato que teremos demanda por novas habilidades e competências. Por isso, a postura ideal é a curiosidade e a busca pela capacitação.

Se você é um profissional que deseja assumir a postura de curiosidade e se preparar para esse novo momento, essas são as perguntas que devem guiar a sua reflexão:

O que é inteligência artificial e quais são as principais aplicações vigentes no Brasil e no mundo?

Quais são as aplicações específicas para a minha área de atuação e quem já está usando?

O que eu preciso aprender para me capacitar e manter a minha empregabilidade?

Veja que atitude e interesse proativo vai fazer a diferença para que você identifique oportunidades no seu trabalho e seja notado pela sua empresa e pelo mercado.

Então será tudo sobre tecnologia? E se eu não for da área de tecnologia?

É certo que a maior demanda por profissionais especializados será nas áreas de tecnologia, mas a busca por eficiência e eficácia pessoal e profissional será uma demanda generalizada em todos os setores da economia.

 Para responder a esse cenário, o Fórum Econômico Mundial destaca as TOP 10 habilidades em 2023:

  1.       Pensamento analítico
  2.       Pensamento criativo
  3.       Resiliência, flexibilidade e agilidade
  4.       Motivação e autoconsciência
  5.       Curiosidade e aprendizado contínuo
  6.       Letramento tecnológico
  7.       Confiabilidade e atenção aos detalhes
  8.       Empatia e escuta ativa
  9.       Liderança e influência social
  10.   Controle de qualidade

Dá para notar que capacidades cognitivas e comportamentais estão no topo da lista e são fundamentais para garantir a preparação e adaptação aos novos contextos de trabalho.

Já parou para pensar qual é o pequeno passo que você pode dar hoje em direção a esse futuro? Use essa lista para fazer uma pequena autoavaliação e se preparar.

Afinal, as máquinas precisarão de seres humanos cada vez mais capacitados, curiosos e inteligentes.

Seja um deles! 



Leila Santos - Coach de líderes e empresas há mais de 20 anos, atende clientes com renome no mercado como Grupo WLM, L’Occitane, Grupo Boticário, Sephora, Itaú, Biolab, Pfizer, Roche, Astellas, Ache, AstraZeneca, Farmoquímica, Fitec, Pierre Fabre, Uni2, Gencos, dentre outras. Atua com foco no cliente corporativo, sempre valorizando e investindo em profissionais e empresas que já estão preparados para essa mudança de cultura e mindset.
https://leilasantos.com.br/



Uso de Inteligência Artificial pode economizar seu tempo e melhorar o seu trabalho; confira dicas de como aproveitá-la

E-book “QUEM TEM MEDO DO LOBO MAU?” revela dicas de como lidar com a IA e usá-la para potencializar suas habilidades no mercado de trabalho 


Criado em 1956 por um grupo de cientistas da Universidade de Dartmouth, em Hanover, nos Estados Unidos, o conceito de Inteligência Artificial (IA) que conhecemos hoje é produto de um Projeto de Pesquisa de Verão liderado pelo professor estadunidense John McCarthy.

Junto a seus alunos, McCarthy buscou formas de ensinar as recém-criadas máquinas a pensar e traçou um plano que serviu de base ao desenvolvimento da IA em nível mundial. O projeto dos pesquisadores de Dartmouth foi o estopim para que outras instituições norte-americanas se engajassem com a pesquisa, o que culminou em inovações com alto potencial, desde a criação do primeiro chatbot, em 1965, até a ferramenta de soluções interativas Chat GPT.

Frente ao desenvolvimento contínuo dessas tecnologias, profissionais e estudantes ao redor do mundo têm estado receosos quanto à segurança de suas carreiras, tendo em vista o quanto se fala sobre o potencial das ferramentas artificiais para a substituição de mão de obra humana. Fernando Ferreira, CPO e CTO da Refuturiza, plataforma pioneira em empregabilidade, no entanto destaca que deve-se evitar o pânico generalizado em referência à IA.

“Para grande parte dos trabalhadores, a Inteligência Artificial deve ser vista muito mais como uma aliada do que como uma ameaça. Fazer uso dela pode potencializar suas aptidões e agilizar suas tarefas e tomadas de decisão. Precisamos sempre lembrar que existem várias características humanas que se diferenciam da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho”, ressalta Fernando.

Para Fernando, há cinco características presentes nos seres humanos que nos impede de sermos substituídos; confira quais são elas:



Criatividade

A capacidade de pensar de forma original, encontrar soluções inovadoras e criar novas ideias é uma característica humana que é difícil de ser replicada pela IA. A criatividade permite que os humanos abordem problemas complexos de maneiras únicas, encontrem novos ângulos e se adaptem a situações em constante mudança.


Empatia

A empatia é a capacidade de entender e compartilhar os sentimentos e perspectivas dos outros. Enquanto a IA pode processar grandes quantidades de dados e fornecer respostas lógicas, ela ainda não possui a capacidade de compreender verdadeiramente as emoções humanas ou de se conectar emocionalmente com as pessoas. A empatia é especialmente importante em profissões que envolvem cuidados de saúde, atendimento ao cliente e liderança.


Julgamento ético

A tomada de decisões éticas é uma habilidade humana que envolve considerar não apenas as implicações práticas de uma decisão, mas também o impacto moral e social. A IA pode ser programada para seguir certos princípios éticos, mas ela carece da capacidade de ponderar os dilemas morais de forma subjetiva e contextualizada como os seres humanos podem fazer.


Pensamento crítico

O pensamento crítico é a capacidade de analisar informações, avaliar sua qualidade e relevância, e formar julgamentos bem fundamentados. Envolve a habilidade de questionar premissas, identificar suposições e reconhecer falácias lógicas. Embora a IA possa processar grandes quantidades de dados rapidamente, ela geralmente não tem a mesma capacidade de avaliação e análise crítica que os humanos possuem.


Habilidades sociais e de comunicação

As habilidades de interação social e comunicação são fundamentais em muitos empregos. Isso inclui a capacidade de se expressar de forma clara e persuasiva, entender e interpretar a linguagem corporal, se adaptar a diferentes contextos sociais e colaborar efetivamente em equipe. Embora a IA possa automatizar certas tarefas de comunicação, como atendimento ao cliente por chatbot, ela ainda não consegue replicar completamente a complexidade das interações humanas.

Essas características humanas continuam sendo valiosas e relevantes no mercado de trabalho, mesmo com o avanço da IA. Ao desenvolver essas habilidades, os profissionais podem se posicionar de forma única e complementar o trabalho realizado pela inteligência artificial, pontua Fernando.

Para conhecer mais sobre o potencial da Inteligência Artificial e como usá-la a seu favor, você pode baixar gratuitamente o e-book “Quem tem medo do lobo mau”, desenvolvido pela equipe da Refuturiza. Para fazer o download, acesse: https://blog.refuturiza.com.br/e-book-quem-tem-medo-do-lobo-mau.


Roubos e furtos de motos saltam 29% na Região Metropolitana de SP em 2023

Estudo feito pela Ituran Brasil mostra que casos dispararam nos bairros de Santana (140%) e Vila Mariana (93%) na capital; Osasco, com alta de 57%, sobe da 5ª para 2ª posição entre cidades com maior índice na RMSP 

 

Os roubos e furtos de motos dispararam na Região Metropolitana de São Paulo nos cinco primeiros meses de 2023. Com uma alta de 29% em relação ao mesmo período do ano passado, o volume de ocorrências chegou a 12.531 unidades, considerando todas as cilindradas, segundo levantamento realizado pela Ituran Brasil, a partir de dados apurados na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e validados com informações da empresa líder em monitoramento de veículos (tabelas no final do texto).   

Apenas na capital paulista, foram registrados 7.868 roubos e furtos, um avanço de 36% na comparação com 2022. “O bairro de Santana, Zona Norte, que estava em 14º no ranking de janeiro a maio de 2022, teve aumento expressivo, de 140%, passando para o 2º lugar em 2023. Em 2022, foram 87 casos; neste ano, são 209. O mesmo aconteceu para a Vila Mariana, que teve 103 casos em 2022, e subiu para 201 em 2023, um aumento de 95%. Com isso, o bairro passou da 8ª posição para 3º no ranking”, detalha Fernando Correia, coordenador de operações da Ituran Brasil.  

Considerando os municípios da Região Metropolitana de São Paulo, a capital continua sendo a líder em ocorrências, mas o cenário mudou para Osasco, que passou de 5º para 2º colocado no ranking. O número de casos na cidade em relação a 2022 saltou 57%, para 596 em 2023. “O lugar preferido para os ladrões de moto em Osasco é a região central, onde 97% dos casos são furtos. Em 2022, foram 63 ocorrências no centro da cidade; já em 2023, são 115, um aumento de 82,5%”, destaca Correia. 

 

Yamaha Fazer é 2ª mais visada 

A Honda CG 160 segue na liderança do ranking de modelos mais visados pelos criminosos na RMSP. De janeiro a maio deste ano, o número de casos subiu 44%, para 4.047, na comparação com 2022. Somando os modelos 125cc, 150cc e 160cc da marca, foram 5.113 unidades roubadas/furtadas, um crescimento de 35,1%.  

Segundo o coordenador de operações da Ituran, merece destaque alteração no ranking da Yamaha Fazer 250, que passou a ser a 2ª moto mais roubada/furtada (677 casos), com crescimento de 21% em relação a 2022. “Outra moto que chamou bastante a atenção dos bandidos nesse período de 2023 foi a Yamaha XTZ 250 Lander, que teve um aumento de 124% no número de crimes, passando de 168 casos em 2022 para 376 neste período de 2023”, acrescenta.

 



Micro e pequenas empresas geraram 7 em cada 10 novas vagas de emprego em maio

Resultado é 2 pontos percentuais superior ao registrado no mesmo mês do ano passado

 

O saldo de empregos formais gerados no país continua sendo determinado diretamente pela atuação das micro e pequenas empresas (MPE). No último mês de maio, de acordo com levantamento feito pelo Sebrae a partir de dados do Sistema do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 7 em cada 10 vagas de trabalho foram criadas pelas MPE. O resultado é 2 pontos percentuais superior ao que havia sido registrado no mesmo mês do ano passado.

No total, o Brasil teve um saldo líquido de 155 mil novos empregos em maio deste ano, sendo 108,4 mil gerados pelas micro e pequenas empresas. Enquanto isso, as médias e grandes empresas somaram 23 mil postos de trabalho, o que equivale a 15% do universo de vagas criadas. A análise comparativa mostra que, em maio de 2022, haviam sido geradas 277,7 mil vagas, sendo as micro e pequenas empresas, com 188,9 mil vagas responsáveis por 68% desse total (277,7 mil). Nessa mesma avaliação, as médias e grandes decaíram sua participação, saindo de 22% do total em maio de 2022 para 15% em maio de 2023, queda de 7p.p.

No acumulado deste ano, de janeiro a maio, foram registrados 865,3 mil novos empregos. As micro e pequenas empresas contribuíram com 69% desse montante, tendo gerado 594 mil vagas. Já as médias e grandes contribuíram com 163 mil postos de trabalho, 19% do total.


Serviços na liderança

A análise sobre o comportamento de cada um dos setores de atividade econômica mostra que, entre as micro e pequenas empresas, os setores de Serviços (53.224), Construção (28.825) e Comércio (16.332) são os que mais geraram empregos em maio. Já para as médias e grandes empresas, os principais setores foram Serviços (24.039), Agropecuária (2.081) e Extrativa Mineral (1.632).

No total dos cinco primeiros meses de 2023, as micro e pequenas empresas já contam com mais de 527 mil vagas geradas nos setores de Serviços (339.127), Construção (123.937) e Indústria da Transformação (64.754). O setor de Comércio, que apresentava saldo negativo no acumulado até abril, agora já sinaliza uma recuperação, contando com saldo positivo de 34.127 novas vagas.

Segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), as principais atividades que geraram mais empregos nas MPE em maio foram “Construção de edifícios” (8.660), “Serviços combinados de escritório e apoio administrativo” (3.598) e “Construção de rodovias e ferrovias” (3.283). Para as médias e grandes, o destaque ficou com “Cultivo de laranja” (4.950), “Atividades de atendimento hospitalar” (4.440) e “Limpeza em prédios e em domicílios” (4.122).


Considerando o saldo por mil empregados, os estados que lideraram o ranking foram:

  • Piauí – 2.208
  • Espírito Santo – 4.873
  • Pará – 4.037
  • Paraíba – 2.464
  • Acre – 443


Em números absolutos, os estados com mais empregos gerados em foram:

  • São Paulo – 23.618
  • Minas Gerais – 14.269
  • Rio de Janeiro – 8.752
  • Paraná – 7.124
  • Bahia – 5.594

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Dupla cidadania: por que a Itália está na mira dos nômades digitais?

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Eduardo Velloso, CEO da Trastevere, comenta sobre os profissionais que trabalham de qualquer lugar do mundo e buscam cidades italianas pelo custo x benefício

 

A possibilidade de trabalhar em qualquer lugar do mundo em busca de qualidade de vida e novas experiências têm atraído muitas pessoas ao nomadismo digital. Essa tendência, parte do movimento ‘work from anywhere’ (trabalho a partir de qualquer lugar), tem incentivado profissionais, de diversas áreas, a buscarem sua liberdade e a conhecerem lugares diferentes de tempos em tempos sem deixar de trabalhar ou estudar. 

Para se ter ideia, cerca de 35 milhões de pessoas já adotam esse estilo de vida, segundo relatório global de tendências migratórias de 2022 da Fragomen e até 2025, serão mais de 1 bilhão de nômades digitais. Mas, para isso acontecer, eles buscam países que atendam suas necessidades e expectativas em todos os quesitos, sejam eles: qualidade de vida, segurança, saúde e aluguéis mais em conta.  

Um destaque como destino dessas pessoas está na Itália. Por lá, já existe um projeto de lei em andamento para regularizar os nômades de permanecerem no país por dois anos, mas, em paralelo, a aquisição da cidadania italiana é o caminho ideal que fomenta esse movimento. 

“Com a cidadania italiana é possível ter a União Europeia na palma da mão. O passaporte italiano é um dos mais poderosos do mundo e com ele em mãos, é possível morar, tranquilamente, em qualquer um dos 27 países, como Espanha, Portugal e França”, comenta Eduardo Velloso, CEO da Trastevere, empresa que realiza processos de reconhecimento para obtenção da cidadania italiana. 

Na Itália, além de Roma, Florença e Milão, alguns nômades também optam por experiências novas, como viver em pequenas vilas italianas, mais próximas da natureza, como Tursi, cidade medieval no Sul, ou somente apostando em locais com o aluguel ideal para o ‘bolso’ de cada um. 

“Na Itália é possível viver muito bem em qualquer região. No Norte do país, por exemplo, existe uma presença forte de indústrias importantes e oportunidades de trabalho. Já no Centro, como Florença, é considerada a cidade mais linda do mundo, por conta dos monumentos, museus e obras de arte, com aluguel em torno de 700 euros. Por último, no Sul, como Bari ou a própria Tursi, uma região de gastronomia e baixo custo de vida. O aluguel fica em torno de 400 euros”, completa Velloso. 

O especialista também reforça que o passaporte italiano oferece acesso a mais de 150 países, inclusive Estados Unidos e Canadá. “Se o seu objetivo for conhecer países sem deixar de trabalhar ou estudar, a cidadania italiana disponibiliza essa possibilidade da melhor maneira possível. Ela garante esse direito sem burocracias ou problemas”, finaliza Eduardo.

 

Mercado de Trabalho para a Terceira Idade

  Segundo o IBGE, desde abril de 2021,o número de trabalhadores com 70 anos ou mais cresceu 20% no Brasil

 

Com o envelhecimento da população brasileira se tornando uma realidade cada vez mais presente, o mercado de trabalho precisa se adaptar para receber profissionais da terceira idade. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil já ultrapassou a marca de 30 milhões de pessoas acima dos 60 anos, e a expectativa é que, a partir de 2039, haja mais idosos do que crianças no país.

 

Uma tendência recente mostra um aumento significativo no número de trabalhadores com 70 anos ou mais. Segundo o IBGE, desde abril de 2021, esse número cresceu mais de 20% no Brasil. Diante desse cenário, empresas de diversos setores se preparam para receber candidatos da terceira idade e aproveitam todo o potencial que eles têm a oferecer.

 

O mentor de empresários, André Minucci, destaca a importância de promover a integração das diferentes gerações no ambiente de trabalho. Ele afirma: "Quando você mistura as novas gerações com a mais sênior num ambiente de troca, de compartilhamento de informação, de conhecimento, todo mundo sai ganhando". A diversidade de experiências e perspectivas enriquece as equipes e pode impulsionar a inovação e o crescimento das organizações.

 

No entanto, é importante combater o preconceito e os estereótipos em relação aos profissionais mais velhos. Muitas vezes, eles são vistos como ultrapassados ou incapazes de se adaptar às novas tecnologias e dinâmicas do mercado. “Esses preconceitos são infundados e não refletem a realidade. Profissionais mais velhos possuem uma bagagem de conhecimento e experiência que pode ser extremamente valiosa para as empresas”, comenta André.

 

Para se preparar para esse novo cenário, as empresas podem adotar algumas medidas. “Uma delas é investir em programas de capacitação e atualização para os profissionais, garantindo que eles estejam atualizados com as novas tecnologias e tendências do mercado. Além disso, é importante criar um ambiente inclusivo, que valorize a diversidade etária e promova a integração entre as diferentes gerações”, diz Minucci.


Crescimento profissional da terceira idade

 

Um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que cerca de 7,5% das pessoas na faixa etária entre 55 e 64 anos decidiram abrir um negócio. Esse número representa um aumento significativo em relação a 2019, quando apenas 3,5% desse público havia encarado o desafio do empreendedorismo. Essa tendência mostra que muitos profissionais estão buscando novas oportunidades e desejam se manter ativos no mercado de trabalho.

 

Ao mesmo tempo, é fundamental lembrar que o desenvolvimento de habilidades não se limita apenas às competências técnicas, mas também inclui o aprimoramento de habilidades interpessoais, liderança, resolução de problemas e adaptação às mudanças.

 

De acordo com o mentor de empresários um treinamento corporativo adequado se torna essencial. A empresa deve oferecer programas de capacitação que não apenas atualizem os conhecimentos técnicos do profissional mais velho, mas também promovam o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e a capacidade de adaptação a novas realidades e tecnologias.

 

“É importante ressaltar que o objetivo do treinamento não é apenas capacitar o idoso a realizar tarefas de forma robotizada, mas sim promover o seu crescimento pessoal e profissional. Ao oferecer oportunidades de aprendizado contínuo, a empresa valoriza e reconhece a contribuição, proporcionando um ambiente estimulante e motivador”.

Além disso, é fundamental que a empresa crie um trabalho inclusivo, no qual se sintam valorizados e respeitados. Isso pode ser alcançado por meio de políticas de diversidade e inclusão, programas de mentoria e oportunidades de participação em projetos estratégicos.

 

Os profissionais mais velhos têm muito a contribuir, seja com sua experiência, conhecimento ou visão de mundo, e quando combinados com as habilidades das gerações mais jovens, podem gerar um ambiente de trabalho enriquecedor e produtivo.

 

Ao se preparar para receber candidatos dessa faixa etária, investindo em treinamentos e criando um ambiente inclusivo, as empresas estão se posicionando para aproveitar o conhecimento e a experiência desses profissionais. “O mercado de trabalho está evoluindo, e cabe às empresas abraçarem a diversidade etária e colherem os benefícios que isso pode trazer para o sucesso organizacional”, finaliza.

 

minuccirp.com.br
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