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quinta-feira, 13 de julho de 2023

Cardiopatias congênitas atingem um em cada 100 bebês

Doença é a segunda causa de mortalidade no período neonatal e cerca de 30% dos casos necessitam de intervenção cirúrgica 


As cardiopatias congênitas são malformações ou anomalias na estrutura do coração, que surgem ainda nas primeiras semanas de gestação, durante a formação do órgão.


Dados apontam que a incidência da doença é de um em cada 100 nascidos vivos. No Brasil estima-se que aproximadamente 30 mil crianças nascem com cardiopatia congênita ao ano, sendo a segunda causa de mortalidade no período neonatal.


“Cerca de 30% dos casos necessitam de intervenção cirúrgica ainda no período neonatal, ou seja, logo após o nascimento. Por isso, estar preparado para o momento do parto, com assistência adequada e especializada é importantíssimo”, destaca Claudia Pinheiro de Castro Grau, coordenadora da Ecocardiograma Fetal e Pediátrico da Maternidade São Luiz Star.

A unidade da Rede D’Or, localizada na zona Sul da capital paulista, conta com que há de mais moderno em termos de tecnologia hospitalar e dispõem de equipe multidisciplinar especializada em cardiologia e ecocardiografia fetal e pediátrica, serviço de hemodinâmica e cirurgia cardíaca infantil, sendo referência no diagnóstico e tratamento de cardiopatias congênitas.

A especialista destaca que o diagnóstico precoce é essencial para otimizar o atendimento do bebê, com impacto direto no prognóstico, sendo o exame de ecocardiograma fetal essencial neste processo, ainda durante o pré-natal.

“Isso porque ele avalia pontualmente as estruturas cardíacas do bebê, como artérias e válvulas, para identificar anomalias ainda no período gestacional”, explica Claudia Grau.

O diagnóstico ainda durante o desenvolvimento do bebê possibilita a definição da linha de cuidado, aconselhamento da família e principalmente o planejamento do parto em serviço com estrutura necessária, como UTI neonatal e equipe de cardiologia e cirurgia cardíaca pediátrica, “aumentando consideravelmente as chances de recuperação e vida do bebê”, enfatiza a profissional.

No último mês de junho, uma lei sancionada pelo governo federal incluiu o exame de ecocardiograma fetal no pré-natal das gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS). “É uma vitória importante, pois proporciona mais segurança e o correto acompanhamento dos casos”, finaliza Cláudia Grau.


Tremor nos olhos pode ser sinal de que a saúde vai mal?

Vivemos em um tempo de muita informação, no qual tudo é pra ontem, urgente e é muito difícil controlar o estresse físico e emocional. Um dos problemas que são mais comuns do que imaginamos são os tremores nos olhos. E quando esse sinal começa, as vezes até por semanas antes de desaparecer, muitas pessoas ficam assustadas e pensam até que estão tendo um infarto ou derrame.

Segundo a psiquiatra Dra. Maria Fernanda Caliani, especialista em terapia cognitiva comportamental, você pode ficar tranquilo (a), no geral não é nada grave.

“Esse tremor palpebral se chama Mioquimia Facial. A musculatura da sua pálpebra é altamente recrutada ao longo do dia, porque ficamos de olhos abertos a maior parte do tempo. Com isso, ela é muito sensível à fadiga, fazendo com que ela “trema”.

A médica explica ainda que os tremores palpebrais podem ocorrer em qualquer fase da nossa vida, simplesmente por conta do cansaço dessa musculatura. Mas alguns fatores facilitam e podem estar por trás do seu problema. Entenda:



Sono:  dormir menos que 7 horas por noite não é nada saudável. Dormir pouco aumenta a chance até de morte, pois aumenta risco de câncer, AVC, infarto e etc. E se você sofre com a insônia - busque ajuda médica.
 

Estresse – ele está por trás de muitos problemas como ansiedade, preocupação, angústia, agitação e as pessoas estressadas têm mais chance de ter o danado do tremor palpebral. Se a ansiedade está atrapalhando sua qualidade de vida, busque ajuda médica.


Excesso de cafeína: para você ter ideia, um expresso tem em média 80mg de cafeína e um café coado 50 mg.É considerado excesso o consumo maior que 250-300 mg ao dia. Se você consome muita cafeína - não precisa zerar, mas reduza.

“Esses são os principais fatores. Mas muito tempo na frente do computador, TV e celular pode também ser um fator envolvido. Reduzir o tempo de tela e utilizar fontes maiores e luminosidade da tela mais confortável pode ser útil”, ressalta Dra. Maria Fernanda.

Mas a psiquiatra alerta que se a contração do músculo for forte a ponto de fazer o olho se fechar, ou seja, induzir a piscadas involuntárias ( ou se junto com o tremor na pálpebra ocorre alguma contração da musculatura do rosto do mesmo lado), a pessoa pode estar com Blefaroespasmo e o Espasmohemifacial, que precisam ser  investigadas.


13 de julho, Dia Mundial do TDAH: 05 dicas para ajudar a identificá-lo

A data de 13 de julho marca o Dia Mundial da Conscientização do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Estabelecida para aumentar a compreensão sobre esse transtorno em todo o mundo, a data também tem como objetivo ressaltar a complexidade do diagnóstico e cotidiano das pessoas com TDAH nos diversos ambientes e contextos em que estão inseridas e seus familiares que acompanham. 

Nos últimos tempos o diagnóstico de TDAH vem aumentando no Brasil e no mundo. Embora seja difícil fornecer números exatos sobre prevalência, devido à falta de estatísticas abrangentes em muitos países, existem várias razões possíveis para isso. Uma delas é uma maior conscientização e entendimento do TDAH por parte de profissionais de saúde e da própria população, que tem buscado informações sobre o tema. À medida que a informação sobre o transtorno se torna mais amplamente disponível, mais pessoas podem buscar avaliação e tratamento. 

Pensando nisso, a psicopedagoga e neuropsicóloga Ms. Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztein, o médico especialista em Neurologia Infantil e da Adolescência Dr. Rubens Wajnsztejn e Esp. Ketlyn Gil Garcia, pedagoga e neuropsicopedagoga, listaram cinco tópicos que podem servir de alerta e informação.   

Ter um ou mais sintomas desta lista não significa que a pessoa tenha TDAH. O diagnóstico é feito apenas por médicos e profissionais de saúde habilitados levando em conta diversos fatores. Mas, se você identifica ou conhece alguém que possua algum destes sintomas talvez seja indicado procurar orientação médica:

 

1.    Dificuldade em manter o foco: se você constantemente se encontra distraído, com dificuldade em concentrar-se em tarefas ou com dificuldade em manter a atenção em conversas, pode ser um sinal de TDAH. Pessoas com TDAH geralmente tem dificuldade em organizar suas tarefas diárias, como manter um calendário, cumprir prazos ou manter um ambiente de trabalho arrumado. Inclusive enfrentam dificuldades em suas realizações acadêmicas ou profissionais que podem afetar negativamente o desempenho nessas áreas. A dificuldade em reter informações importantes ou lembrar-se de detalhes pode ser um desafio. Se você se sente perdido ou confuso quando recebe instruções ou tem dificuldade em seguir um plano, isso também pode ser um indício de TDAH.


2.    Hiperatividade: a hiperatividade é caracterizada por uma sensação constante de inquietação física e/ou mental, e uma necessidade de se mover ou tocar objetos continuamente. Se você tem dificuldade em ficar parado ou sente uma inquietação interna constante, isso pode indicar TDAH, assim como a impaciência, frustração e irritabilidade.


3.    Impulsividade: comportamentos impulsivos, como falar ou agir sem pensar nas consequências, são comuns em pessoas com TDAH. Se você tem dificuldade em controlar impulsos ou frequentemente toma decisões precipitadas, pode ser um indicativo de TDAH.


4.    Problemas de relacionamento: o TDAH pode afetar negativamente os relacionamentos pessoais e profissionais. Dificuldade em prestar atenção aos outros durante uma conversa, interromper constantemente ou parecer desatento podem criar dificuldades nas interações sociais.


5.    Histórico familiar: se você tem parentes próximos, como pais ou irmãos, que foram diagnosticados com TDAH, isso aumenta a probabilidade de você também ter o transtorno. Não é uma regra, mas há estudos que apontam que uma das possíveis causas do transtorno é um componente genético.

Além dos tópicos acima, também é possível contar com o auxílio de outras ferramentas.

A campanha #TDAHAlémDosRótulos, é um exemplo. Criada pela Cellera Farma, é uma iniciativa importante que busca destacar a importância de compreender o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) para além dos estigmas e estereótipos associados a ele. Através dessa campanha, a farmacêutica tem como objetivo oferecer informações educativas, ferramentas e recursos que possam ajudar tanto as pessoas com TDAH, quanto seus familiares e a sociedade em geral. Conheça algumas dessas ações:

 

1 – Turma da Mônica | Revista em quadrinhos “Mais que um Transtorno”

E para tornar tudo mais descontraído, a Cellera Farma em parceria com a Mauricio de Sousa Produções criaram uma revista em quadrinho especial sobre o TDAH. Prepare-se para mergulhar em um aprendizado em família! Para acessar é só clicar no [link]

 


2 - Teste Online para crianças e adolescentes

Para os pais que estão preocupados com o comportamento dos filhos, também é possível fazer um teste online que pode identificar possíveis sinais de TDAH por meio da Escala de Avaliação de Crianças e Adolescentes para TDAH e TOD-SNAP IV no [link]. Lembrando que não se trata de um diagnóstico.

 

3 - Organizador de tarefa diárias

Para quem costuma se sentir sobrecarregado com suas pendências diárias, agora conta com o auxílio de um planner especialmente projetado para auxiliar pessoas com TDAH. Acesse [link] para fazer o download.

 

4 - Blog informativo

Para obter mais informações e expandir os conhecimentos sobre o assunto, agora há um espaço dedicado para TDAH no blog no site da Cellera Farma, com conteúdos informativos e esclarecedores. Basta acessar o [link]. 

É importante lembrar que apenas um profissional de saúde qualificado pode fazer um diagnóstico preciso de TDAH. Se você suspeita que possa ter TDAH, é recomendado buscar a avaliação e orientação de um médico ou psicólogo especializado. Com as ferramentas certas e o conhecimento necessário, é possível lidar de forma eficaz com o TDAH e melhorar a qualidade de vida de todos. 

Com essas ações, a iniciativa busca o estímulo ao diálogo e à conscientização. Ao encorajar conversas abertas e informadas sobre o TDAH, a campanha #TDAHAlémdosRótulos contribui para combater o estigma e permitir uma melhor compreensão tanto por parte daqueles que vivem com o transtorno como por parte da sociedade em geral.

 

Profa. Ms. Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztein - A Professora mestre é psicóloga, psicopedagoga, neuropsicóloga, especializada em neuroaprendizagem. É coautora da ferramenta de sondagem e intervenção psicopedagógica denominada "Ecos na Aprendizagem", tem vasta experiência e conhecimento nessas áreas e é uma referência no desenvolvimento de estratégias e recursos para melhorar o processo de aprendizagem. Desde 1994, diretora e Psicóloga e Psicopedagoga Clínica do Instituto ABCWRW e coordenadora desde 2003 do NEAFMABC centro de referências de avaliação interdisciplinar multiprofissional dos transtornos do neurodesenvolvimento da Faculdade de Medicina do ABC. Idealizadora do Movimento Dislexia TDAH GABCD-SP e autora de capítulos de livros.

Profa. Esp. Ketlyn Gil Garcia - É Pedagoga e Psicopedagoga pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Também possui especialização em Neuropsicopedagogia pela Faveni e é psicanalista certificada pela Associação Brasileira de Psicanálise (ABRAPSI). Com vasta experiência e conhecimento na área, é CEO da INTEGRARTI APRENDIZAGEM & EMOÇÃO TERAPIAS desde 2014. Membro do Movimento Dislexia TDAH GABCD-SP.

Prof. Dr. Rubens Wajnsztejn - Médico formado pela USP, iniciou sua especialização em Neurologia Infantil na Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. É mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela UNIFESP e Doutor pelo Centro Universitário Medicina ABC. Seu trabalho se concentra nas propostas temáticas do neurodesenvolvimento, com ênfase na educação e saúde. Em 2012 passou a integrar a Diretoria da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil – SBNI, ocupando a presidência no biênio 2016-2017. É orientador permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina do ABC. Membro do Movimento Dislexia TDAH GABCD-SP e autor de capítulos de livros.


A regulação do uso da inteligência artificial na saúde: equilíbrio e inovação

Certamente, os filmes que trazem a inteligência artificial como tema já despertaram em nós sentimentos de admiração e perplexidade, na mesma medida. A citar apenas um, podemos indicar o clássico “2001, uma Odisseia no Espaço”, em que um computador de bordo da nave começa a questionar ordens dos humanos e se mostra cada vez menos disposto a colaborar. O ser humano dominado pela máquina tem sido um tema frequente e, de certa forma, os algoritmos de fato exercem grande poder sobre a capacidade de escolha de cada indivíduo. Exagero? Não! 

Os sistemas de IA são tecnologias baseadas em softwares que usam certas abordagens orientadas por dados para resolver problemas específicos. O que todos os sistemas de IA têm em comum é que eles reconhecem padrões em enormes quantidades de dados. Vale destacar que a inteligência artificial já está muito presente na vida de todos, com diversos aplicativos que facilitam nosso cotidiano na vida pessoal e profissional, em todas as áreas. Na saúde, em especial na Medicina, já tem se mostrado importante para o futuro, em todos as suas áreas: clínica, laboratorial e cirúrgica. 

A evolução desta tecnologia ganhou as manchetes de jornais e portais com a chegada do chamado ChatGPT. Recente matéria do New York Times publicizou que desde que a empresa OpenAI lançou a primeira versão gratuita do ChatGPT, no dia 30 de novembro passado, médicos já estavam usando o chatbot movido a inteligência artificial. Os profissionais da saúde previam que o ChatGPT e outros modelos de linguagem movidos a IA pudessem cuidar de tarefas como redigir encaminhamentos para convênios de saúde ou resumos dos prontuários de pacientes. Entretanto, os médicos estão utilizando a ferramenta para ajudá-los a se comunicar com os pacientes de maneiras mais compassivas. Assim, médicos estão usando para encontrar as palavras para transmitir más notícias ou expressar preocupação com o sofrimento de um paciente, ou apenas para explicar recomendações médicas mais claramente. Interessante esse uso da tecnologia, pois trata-se de uma questão mais emocional e pessoal do que técnica, mas isso demonstra que a inteligência artificial pode ser importante em vários aspectos da medicina mundial. 

No Brasil, a IA já é muito utilizada para medicina diagnóstica. Muitos hospitais possuem projetos e aplicações para treinar as máquinas para interpretar imagens, por exemplo, e assim conseguir multiplicar e acelerar os resultados. Também vem sendo utilizada em serviços de pronto-atendimento, com alguns scores que são feitos através de perguntas respondidas por médicos, enfermeiros e pacientes e que geram resultados formulados por esses padrões e condutas terapêuticas mais assertivas para o paciente. Diagnóstico precoce de alguns tipos de câncer (como o de mama) também já estão em curso no país com o auxílio da inteligência artificial. 

Conforme artigo no jornal The Lancet, em maio de 2019, a IA pode ser aplicada na proteção, por exemplo, analisando padrões de dados para vigilância quase em tempo real e detecção de doenças, com a utilização de pesquisas feitas pelos usuários no Google e informações de GPS para indicar restaurantes que estejam provocando a transmissão de doenças. Também poderá ser utilizada na promoção à saúde, ao se oferecer aconselhamento direcionado e personalizado com base no perfil de risco pessoal e padrões comportamentais, de forma gerar modelos de risco de doenças cardiovasculares; além, claro, de ser possível aumentar a eficiência dos serviços de saúde. 

Em recente artigo do Prof. Dr. Renato Marcos Endrizzi Sabbatini, foi descrita sua interação com o Chat GPT de forma a apresentar um caso real de uma doença rara, com o escopo de verificar se a ferramenta de fato representa uso adequado para a Medicina. Resumidamente, a conclusão foi a de que a ferramenta alcançou o diagnóstico preciso, após alguns segundos, em um caso com anos de espera para se firmar a mesma conclusão pelos médicos que atenderam aquela paciente. A ressalva do professor, porém, é a de que as referências não são fiáveis, sendo algumas, inclusive, inventadas pela ferramenta, o que claramente gera um alerta pois é essencial que se saiba a origem dos dados para haver credibilidade quanto às informações.[1] 

Se tantos dados são usados e se a IA apresenta tantas aplicações e implicações, se faz necessária a regulamentação para seu uso ético e seguro para todos, o que tem sido um desafio mundial. 

Em 2021 foi lançado pelo Parlamento Europeu um documento que se propõe a ser um Ato de regulamentação para o uso da Inteligência Artificial (Artificial Intelligence Act). No dia 14 de junho último, foi aprovado pelo Parlamento Europeu o AI Act (Lei da IA), inclusive proibindo as tecnologias que apresentam “um nível inaceitável de risco”, como ferramentas de policiamento preditivo ou sistemas de pontuação social, utilizados pela China, por exemplo, para classificar as pessoas com bases no comportamento e status socioeconômicos[2]. 

Nos EUA, que estão bastante avançados em pesquisas para o uso de IA, não há uma lei federal que regulamente o tema, subsistindo, porém, diretrizes éticas emitidas pelo Federal Trade Commission (órgão responsável pela proteção de consumidores e da concorrência no país). 

Desta forma, o Brasil também avança no sentido de publicar um marco legal para a IA. O Congresso aprovou o PL 21/2020, em 2021, na Câmara dos Deputados. O texto estabelece princípios, direitos e deveres para o uso de inteligência artificial e está sendo analisado no Senado. 

É essencial a participação ativa de médicos e profissionais de saúde nas diretrizes do projeto, pois conhecem as aplicações, os potenciais riscos e benefícios da IA aplicada à saúde. Uma das disposições do texto é criação do relatório de impacto de IA, um documento elaborado pelos agentes de IA (inovação nesse PL) com a descrição da tecnologia, incluindo medidas de gerenciamento e contenção de riscos.[3] 

O que se pretende com a normatização é que o chamado marco legal da Inteligência Artificial não viole os direitos dos cidadãos. A discussão do tema é fundamental para dar maior transparência, equidade e também para direcionar a participação do Estado e da população na definição do arcabouço jurídico sobre o tema. 

O PL 21/2020 define princípios para a IA, como o da não discriminação, da finalidade benéfica ao ser humano. O texto traz ainda fundamentos ao desenvolvimento e aplicação da tecnologia, como estímulo a autorregulação, a livre manifestação de pensamento, a livre expressão e a proteção de dados pessoais. 

No setor da saúde especificamente, é essencial que se regulem essas novas ferramentas para se dar norte, transparência e equilíbrio sobre a utilização da IA, mas sem impedir que as inovações auxiliem médicos, profissionais e pacientes. Conseguiremos?

 


Sandra Franco - consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, doutoranda em Saúde Pública, MBA-FGV em Gestão de Serviços em Saúde, diretora jurídica da Abcis, consultora jurídica da ABORLCCF, especialista em Telemedicina e Proteção de Dados, fundadora e ex-presidente da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB de São José dos Campos (SP) entre 2013 e 2018.



[1] https://medium.com/intelig%C3%AAncia-artificial-em-medicina/grandes-modelos-de-linguagem-em-intelig%C3%AAncia-artificial-e-sua-utilidade-para-a-tomada-de-decis%C3%B5es-b15641669caf

[2] https://olhardigital.com.br/2023/06/14/pro/lei-de-regulamentacao-da-ia-avanca-na-europa/

[3] Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

Julho Amarelo: ARTESP e concessionárias participam de campanha sobre importância de prevenção à hepatite

Haverá distribuição de materiais educativos e ações de testagem da doença em alguns pontos das rodovias sob concessão

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de Paulo e as concessionárias de rodovias do Estado participam da campanha Julho Amarelo, que tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da hepatite. Além de ações de comunicação, algumas concessionárias realizarão testagem da doença em pontos da malha concedida. Nesta quarta-feira (12), colaboradores da ARTESP puderam fazer os testes em ação realizada na sede da Agência, no Itaim Bibi, em São Paulo. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Hepatologia, o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, além dos testes, irá realizar a distribuição de materiais educativos. 

 

“A parceria com a ARTESP é muito importante para trazer maior visibilidade e conscientização na divulgação das informações sobre as hepatites virais. As ferramentas que utilizamos juntamente com a agência resultam em uma população mais consciente e orientada a procurar o Sistema Único de Saúde (SUS), para a realização de testes rápidos e caso haja a necessidade, dar início ao tratamento da doençacomenta Giovanni Faria Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia - SBH.

 

A doença

 

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por diversos fatores, incluindo vírus, uso excessivo de álcool, medicamentos e substâncias tóxicas. Os vírus hepatotrópicos mais comuns são os da hepatite A, B, C, D e E, sendo que as hepatites B e C são responsáveis por um grande número de casos crônicos e complicações graves, como cirrose hepática e câncer de fígado. Estima-se que mais de 290 milhões de pessoas ao redor do mundo estejam infectadas cronicamente com hepatite B ou C.

 

Prevenção

 

A prevenção desempenha um papel crucial no combate à hepatite. Medidas simples, como a vacinação contra a hepatite B, o uso de preservativos durante as relações sexuais, a adoção de práticas seguras ao fazer tatuagens e ou colocar piercings, além do cuidado ao manusear objetos cortantes e evitar o compartilhamento de seringas, podem ajudar a reduzir a disseminação dos vírus hepatotrópicos. Além disso, é importante ressaltar a necessidade de rastreamento e testagem regulares, especialmente para pessoas que apresentam fatores de risco, como histórico de transfusões de sangue, uso de drogas injetáveis ou comportamentos de alto risco.

 


 

A campanha também enfatiza a importância do acesso ao tratamento adequado para aqueles que têm a doença. O diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento podem evitar complicações graves e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É fundamental garantir que as pessoas tenham acesso aos serviços de saúde necessários, incluindo exames de detecção, aconselhamento, suporte e tratamento médico.

 

Ações na ARTESP 

 

Nesta quarta-feira (12) os funcionários da ARTESP realizaram, de forma gratuita, a testagem para detectar a hepatite B e C. No local, também foram distribuídos folhetos com informações sobre a doença. As informações de conscientização serão intensificadas nas redes sociais com o objetivo de atingir diversos públicos. 

"A conscientização sobre a hepatite é essencial para combater essa doença globalmente. Estamos comprometidos em informar a população sobre os riscos, prevenção e tratamento, capacitando-as a tomar medidas para proteger sua saúde", disse Milton Persoli, diretor geral da ARTESP.

 

Concessionárias fazem testes

 

Nesta sexta-feira (14), as concessionárias CCR AutoBAn e CCR ViaOeste fazem, com apoio de médicos e enfermeiros da SBH, ações de testagem para detectar a hepatite B e C abertas aos usuários das rodovias. A AutoBAn realiza a atividade durante o Programa Caminhos para Saúde, no km 56 da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), em Jundiaí, entre 9h e 12h. Já a ViaOeste tem atividade programada para o km 57 da Rodovia Castello Branco (SP- 280), em São Roque, das 10h às 13h.

 

Na próxima sexta-feira (21), são as concessionárias Ecovias e SPMar que terão atividades com testagem para as doenças, com apoio da SBH. A Ecovias programou a sua atividade para o km 40 da Rodovia Anchieta (SP-150), em São Bernardo do Campo, das 10h às 13h, e fará os testes de hepatite para usuários do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) e seus funcionários. No local também haverá a distribuição de folhetos informativos. No mesmo horário, a concessionária SPMar, aplicará os testes na Base SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) do km 102 do Rodoanel (SP-021) em Suzano.



Metas e objetivos: ainda dá tempo de realizar as metas de 2023


Já estamos na metade do ano. Muitas pessoas começaram 2023 fazendo projeções para o próximo ano em busca de realização de objetivos, seja começar a academia, mudar de emprego, fazer uma viagem dentre outros desejos, mas a grande maioria desistiu ainda no mês de janeiro.

Para que os objetivos traçados sejam alcançados ainda nos próximos meses de 2023, Paulo Vieira um dos escritores mais vendidos do Brasil, referência em alta performance e inteligência emocional, apresenta dicas práticas para serem aplicadas no dia a dia para todos aqueles que querem tirar os sonhos do papel:


1. Consciência: antes de começar a escrever os objetivos tenha consciência do seu estado atual. Em seu livro “O poder da autorresponsabilidade”, o autor explica, que cada um é responsável pelos resultados que obtém. Se sua vida está boa, mérito seu. Se ela tá ruim, mérito seu. Consequentemente, só você pode mudar a sua vida. Isso é a autorresponsabilidade. Quando você assume a responsabilidade de seus resultados, não critica ninguém, não traz a culpa a outra pessoa, isso transforma a vida e potencializa os resultados.


2) Entenda a diferença entre sonhos e objetivos: o sonho é algo que está no campo das ideias. Seja aquela viagem, a casa dos sonhos etc. Já objetivos podemos dizer que são “sonhos com data para acontecer''.


3) Transforme os objetivos em metas neurologicamente corretas: o especialista explica que estabelecer metas é pensar no futuro e agir no presente. Para isso recomenda sete princípios para que as tornem realistas, atingíveis e motivantes. São elas:


a. Metas devem ser estabelecidas de forma positiva: diga o que você quer e não o que deseja evitar. Ex. Se quer emagrecer, estipule a meta do peso que quer chegar, ao invés de apenas falar que quer perder quilos.


b. Metas devem ser desafiantes e realistas: precisam ser atingíveis, mas não muito fáceis. Importante que ela seja desafiante e lembre-se que é possível mudar a meta sempre que necessário.


c. Metas devem estar sob o seu controle direto ou indireto. Você deve praticar a ação e não outra pessoa, assim quando planejar o que fazer deve sempre começar com a frase “Eu irei”.


d. Metas devem ser mensuráveis ao longo do tempo: é uma forma de medir o seu progresso, por isso o primeiro passo é estabelecer uma data definida ou um prazo para alcançar o que quer.


e. As metas exigem recursos. É sempre mais motivante saber que você tem recursos. Para atingir suas metas faça uma lista do que você tem e do que vai precisar.


f. Metas devem ser ecológicas. Isso significa avaliar se vale a pena, ou seja, verifique se essa meta é positiva para você e para pessoas ao seu redor.


g. Metas devem ter um plano de ação. É nessa fase em que o indivíduo divide as metas em ações para realizá-las e as acompanha ao longo do tempo. O plano de ação funciona como uma ferramenta lógica e cronológica dentro do contexto dos objetivos.


No caso de metas que o indivíduo considere difíceis demais, a dica é dividir as metas em etapas. Desta forma, ao término de cada fase ele consegue identificar que está cada vez mais próximo da realização. Outro ponto: mais importante do que alcançar o que se deseja é a trajetória ao longo do caminho, portanto, estabeleça metas que sejam sustentáveis para você e para os seus valores de vida. Desta forma, as chances de sucesso são ainda maiores.


Esse é um dos temas que será destaque o Poder da Ação Experience, que acontecerá em 8 de setembro, no Allianz Parque em São Paulo. O evento estima ser um dos maiores movimentos para a alta performance e desenvolvimento humano do País ao reunir mais de 30 mil pessoas. Para mais informações, acesse: https://pdax.com.br/


Febracis: Pessoas, Liderança, Gestão e Negócios



Estágio para todo mundo! IEL tem 1 mil vagas abertas com bolsa de até R$ 2,2 mil reais

As oportunidades estão espalhadas por 10 estados brasileiros, nas áreas de Administração, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, Ciências Contábeis, Comunicação Social e muito mais

 

 

Fazer estágio é uma oportunidade de conhecer o mercado de trabalho e adquirir novos conhecimentos durante a formação profissional. Pensando nisso, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), referência em conectar talentos e empresas, oferta o programa nacional de estágio.

 

Atualmente, o IEL está com 1.003 vagas de estágio abertas em 10 estados do Brasil. Entre as oportunidades, há vagas para as áreas de Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Engenharias, Letras, Pedagogia, Serviço Social, Tecnologia da Informação e, até mesmo, Ensino Médio. O IEL oferta, também, vagas para os cursos técnicos.

 

O melhor de tudo é que as oportunidades são todas remuneradas, com bolsas que variam entre R$ 300 a R$ 2,2 mil reais, além de auxílio transporte e vale-refeição.

 

 Confira as vagas por estado na Agência de Notícias da Indústria.


 

Estágio é a porta de entrada para novos talentos

 

Uma das maiores qualidades de um estagiário é a vontade de aprender e desenvolver novas habilidades. Por isso, é muito comum encontrar profissionais que, no final do contrato, se tornaram ideais para a empresa. Por isso, o estágio é uma oportunidade de selecionar novos talentos. O que ajuda a multiplicar a cultura, os valores e as competências da instituição.

 

 

IEL

https://sne.iel.org.br/sne/

 

Pedofilia virtual: Jurista do CEUB alerta sobre crimes que envolvem a distribuição de pornografia infantil

Especialista detalha passos da investigação que criminaliza a aquisição e posse de material relacionado a crimes sexuais contra menores


O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) criminaliza a aquisição e posse de material relacionado à pedofilia na internet, além de outras condutas relacionadas. O professor de Direito Penal do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Victor Quintiere, orienta sobre as principais leis e medidas de proteção no combate à pedofilia e ao abuso sexual infantil. Segundo ele, pais, mães, escolas e a comunidade em geral devem estar atentos a mudanças repentinas de comportamento e sinais de violência física nas crianças.

O jurista explica que o ECA reprime uma série de condutas como produzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar qualquer cena de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças, com pena de 4 a 8 anos de prisão e multa. Quintiere menciona o Artigo 241 do estatuto, que trata da exposição à venda de registros ou vídeos contendo sexo explícito ou implícito de crianças ou adolescentes. “A alínea prevê punição para aqueles que oferecem, trocam, disponibilizam ou transmitem material com cenas de sexo explícito envolvendo crianças”, explica.

As técnicas de investigação são fundamentais para combater a distribuição de material alusivo à pedofilia. Para uma investigação em casos como estes, o docente do CEUB relata que autoridades policiais infiltram agentes em fóruns e grupos que disseminam conteúdo relacionado à pedofilia na Internet. Também são utilizadas técnicas convencionais, como a quebra de sigilo telefônico e bancário, visando desmantelar organizações criminosas que lucram com a exploração de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

Quintiere ressalta a importância de profissionais que lidam com crianças e adolescentes estarem preparados para identificar indícios de pedofilia e abuso sexual. Isso inclui observar mudanças repentinas de comportamento e sinais de violência física nas vítimas. “Para ajudar no combate a crimes como este, a comunidade em geral, incluindo escolas públicas e privadas, deve estar atenta a esses sinais, acolher as vítimas e encaminhá-las para o tratamento adequado, além de reportar às autoridades competentes”, ressalta o jurista.


Sociedade vigilante

A cada 24 horas, 320 crianças são vítimas de abuso no Brasil, revelando uma situação alarmante. De acordo com dados do Disque 100, em 2019 foram registradas 17.093 denúncias de violência sexual contra menores de idade, sendo a maioria casos de abuso sexual (13.418) e de exploração sexual (3.675). Os números também revelam que 70% dos casos de abuso e exploração sexual envolvem pais, mães, padrastos ou outros parentes das vítimas, sendo que 70% desses crimes ocorrem dentro do ambiente doméstico do agressor ou da própria vítima.

O Disque 100 é um canal anônimo para denúncias de abuso infantil e violações de direitos humanos. Qualquer cidadão pode fazer uma denúncia, que será analisada e encaminhada aos órgãos competentes. O canal funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.

 

 

Inclusão Digital: CEUB oferece curso de informática gratuito para público 60+

Com inscrições até 25 de julho, os alunos receberão noções de informática e orientações de combate às Fake News


O Centro Universitário de Brasília (CEUB) está com inscrições abertas para curso gratuito de noções básicas de informática e de internet voltado para o público da terceira idade. As aulas estão previstas para acontecer de 12 de agosto a 02 de dezembro, aos sábados, das 9h às 12h. As matrículas para o projeto de extensão ‘Curso de Informática Básica para a Comunidade’ podem ser feitas até 25 de julho neste link. Com vagas limitadas, o curso terá turmas presenciais com até 50 alunos, que receberão certificado da instituição.

O programa universitário inclui orientações sobre o dia a dia das redes sociais no celular e em computadores. As aulas terão início em meados de agosto, nos laboratórios de informática do Centro Universitário, nos Campus Asa Norte e Taguatinga. Com duração de um semestre, a jornada abordará: Desinformação e Fake News, Ferramentas Google, Sistemas Operacionais com foco no Windows, Internet, Mobile, Word, Excel e Power Point. Os alunos passarão por avaliação, que garante a entrega do certificado na conclusão.

Responsável pela ação, o professor de Ciência da Computação Gislane Santana destaca que o projeto de extensão acadêmica vai além do comprometimento com a educação de qualidade dos alunos. A iniciativa cultiva lições de cidadania e acesso à informação: "A realização deste curso tem como propósito aplicar os conhecimentos adquiridos pelos alunos de Ciência da Computação, ao mesmo tempo em que forma cidadãos conscientes de seu papel social e incentivar o voluntariado. Essa é uma oportunidade de interação com pessoas de diferentes gerações", frisa Santana.


Como participar

Com vagas limitadas, o curso de Informática Básica do CEUB terá turmas presenciais de até 50 alunos. Após a realização da inscrição, o aluno receberá o calendário das aulas por e-mail e WhatsApp. O início da capacitação está previsto para 12 de agosto, com o término em 02 de dezembro. Para participar é exigido o uso de e-mail da plataforma Google no ato da inscrição, para auxiliar o acesso às reuniões online via Meet. Para receber o certificado ao fim da jornada, é obrigatório registrar presença em 75% das aulas e aprovação na avaliação final.


Serviço:

CEUB: Curso de Informática Básica para a Comunidade
Prazo: inscrições até 25/07
Link: https://forms.gle/zQteYbpfVy6MB2Z17
Aulas: 12/08 a 02/12/2023
Local: CEUB - Campus Asa Norte e Taguatinga

 

Dívidas sendo cobradas pela Justiça. O que fazer?

Especialista da Recovery dá dicas de como sair do imbróglio judicial 

 

Processos judiciais muitas vezes se arrastam anos a fio até que cheguem a uma resolução, que nem sempre agrada as partes envolvidas.  E quando se é uma das partes, esses processos podem gerar muita dor de cabeça e angústia. Esse é o caso da cobrança de dívida via execução judicial. E se o requerido não tiver condições de honrar os débitos, a dor de cabeça pode se transformar em enxaqueca. Para evitar essa situação, Claudia Santos de Andrade, responsável pelas áreas de Cobrança e Jurídico na Recovery, empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil, responde às principais dúvidas de quem recebeu a cobrança de dívidas através da Justiça.

 

O que fazer se receber uma ação de cobrança de dívida? 

A primeira coisa a se fazer ao receber uma notificação de ação de cobrança judicial é verificar a veracidade desse documento. Assim, é importante prestar atenção em algumas informações: 

      No geral, apenas as dívidas com alto valor envolvido, ou garantias de bens são ajuizadas, e para a maioria das dívidas de consumo a cobrança é feita extrajudicialmente; 

      documentos emitidos pelo Poder Judiciário têm uma série de marcas típicas, por isso é importante observar o símbolo do tribunal estadual, o nome e a assinatura física ou digital do juiz, o nome e identificação da vara e comarca responsável, pois reforçam a veracidade da notificação;

      se os dois pontos elencados acima não forem suficientes para atestar sua autenticidade, a veracidade da notificação poderá ser buscada no site do tribunal estadual por meio de seu número de identificação, ou no próprio fórum da cidade.

 

A cobrança da dívida é legítima? Como quitá-la ou questioná-la? 

A partir desses questionamentos, é de grande valia contar com a assessoria jurídica de um advogado especializado em Direito Civil. Caso o requerido não reconheça aquela cobrança como legítima, é possível questioná-la por meio de defesa e recursos junto ao processo judicial. 

Entretanto, caso o requerido realmente tenha contraído aquela dívida e sua quitação esteja pendente, o melhor a se fazer é acertar tal débito o quanto antes. “É possível prorrogar o pagamento, e contestar os valores, mas correndo o risco de inconvenientes como bloqueios em contas e bens e tornando a dívida mais alta e mais difícil de ser quitada”, alerta Claudia. 

Em situações nas quais o devedor não tem como quitar as dívidas de pronto, o caminho é recorrer ao acordo com parcelamento, que pode ser negociado diretamente com o credor, ou requerido no próprio processo. Vale ressaltar que, nesses casos, também podem recair juros e correção monetária sobre o valor da dívida. 

Os honorários advocatícios também devem ser considerados no cálculo dos custos de um processo -- não só para o requerido, que está buscando formas de reduzir a dívida e obter acordos judiciais que lhe favoreçam, como também para o requerente. Por isso, são tão comuns os grandes eventos com foco em negociar dívidas em escala e limpar o nome de devedores, oferecendo   descontos nas dívidas de modo a evitar gastos com assessoria jurídica por parte dos credores. 

“Tais eventos podem oferecer descontos de até 90% no montante devido. O desconto ocorre porque, muitas vezes, os credores querem resolver logo as pendências, e também economizar com serviços de cobrança e honorários de advogados”, pontua Claudia, da Recovery.

 

Como evitar as dívidas judiciais? 

O planejamento financeiro aparece novamente como a política preventiva para evitar que as famílias fiquem endividadas e sejam acionadas judicialmente para pagamento das dívidas. Em outras palavras, evitar acumular dívidas ainda é o melhor caminho para fugir da desgastante ação de cobrança via tribunal. 

Caso não seja possível, é recomendado fazer a negociação da dívida, antes que o caso vá para a Justiça. E, como adiantamos, uma ação de cobrança requer ajuda especializada, o que é previsto em lei. E fica o conselho da especialista: “Reconhecendo a veracidade da dívida, a melhor forma de se livrar dela é quitar ou renegociar”.

 

Deepfake e Inteligência Artificial: o que chama a atenção na propaganda que une a cantora Maria Rita e sua mãe falecida, Elis Regina

Primeiro, precisamos entender que a tecnologia vem para resolver problemas e melhorar o bem estar humano. Entendo que a Inteligência Artificial tem este fim. Mas claro que depende de como é usada e seu uso pode ser desvirtuado. Por isso, a importância de se estabelecer, primeiramente, Códigos de Conduta e Melhores Práticas para seu uso, conforme sua aplicação nos diversos setores econômicos.

Defendo a abordagem de "Soft-Law" como um mecanismo mais próximo e dinâmico da sociedade civil e da indústria até para apoiar o regulador. Pois quando queremos regular a inovação tecnológica temos grande chance de errar a mão, ou para mais (e cercear), ou para menos (e a lei não funcionar).

Logo, atualmente, além das legislações civil e autoral, que regulam o Direito de imagem e os direitos morais de autores e intérpretes, temos o Projeto de Lei 2338/2023 em tramitação no Senado, que pretende disciplinar o uso da inteligência Artificial, estabelecendo normas gerais de uso e implementação de sistemas de Inteligência Artificial.

Mas o PL está muito distante da realidade fática da indústria e da sociedade. Precisamos que as entidades associativas sejam protagonistas e proponham os Guias de Melhores Práticas e o próprio CONAR pode atualizar o Código de Conduta do Mercado para servir de Diretriz mais que apenas punir. Primeiro temos de orientar e indicar o caminho. Pois estamos naquele momento magnífico da Sociedade em que vamos dar um salto evolutivo, em que o homem cria nova tecnologia para ajudar a própria humanidade a ir para um novo patamar de desenvolvimento econômico e social. Não devemos ser contra isso, devemos dizer como fazer.

Para questões éticas temos que refletir: fere que princípios? Podemos homenagear quem já partiu? A família autorizou? A própria pessoa autorizou? Temos contratos para isso. Se esta parte estiver bem resolvida é mais uma questão de atender transparência. Ter disclaimers no comercial que digam: "feito com tecnologia de Inteligência Artificial para recriar imagem e voz em homenagem ao artista. Tal situação foi autorizada pelo mesmo ou pela família ou por quem quer que seja e datar". E ter um canal de contato para dialogar com a sociedade para eventuais denúncias.

O problema maior da deepfake não reside no seu uso, mas em deixar claro o seu uso, no princípio da transparência. Que para mim tem de ser um dever, mais que um princípio ético.

Não podemos ter medo do novo, nem barrar a inovação. Reitero que temos de dizer como fazer. Entendo que a ética aqui tem dois pilares: uma com o artista (estar autorizado por ele ou por quem de direito ou ter uma análise sobre domínio público, se aplicável), e outra para com a sociedade, ou seja, público em geral. Aí estamos na transparência. No disclaimer que já comentei. Logo estamos, além da questão dos direitos morais, dos direitos de imagem ou direitos de pessoa falecida, pois para tudo isso já temos leis claras vigentes aplicáveis que têm que ser seguidas.

Estamos dentro de uma seara que diz respeito a um dever de que a Inteligência Artificial deve sempre deixar clara que é um robô, que a interação é robótica e não humana, para evitar confundir e ludibriar o ser humano. E isso sim é essencial de ser uma obrigação legal. Há e haverá sempre uma questão relacionada sobre o fato de que os direitos morais transcendem a vida da pessoa e devem ser preservados tal qual se viva fosse. E, nesse sentido, nos cabe perquirir se o uso pretendido no caso concreto está em consonância com os valores da pessoa em vida. Aqui a discussão é de ordem ética.



Patricia Peck - CEO e sócia fundadora do Peck Advogados, Conselheira Titular do Conselho Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e Professora de Direito Digital da ESPM.


Geração Z: como preparar os líderes de amanhã?

Imediatistas, impacientes, mimados e sem ambição profissional. Esses são alguns dos exemplos de como são classificados os membros da Geração Z. As discussões acerca do perfil desse público vêm ganhando força à medida em que cada vez mais este grupo vem preenchendo os postos de trabalho. E, tendo em vista as particularidades que permeiam essa geração, é necessário chamar atenção sobre a importância de preparar aqueles que serão os líderes de amanhã.

A Geração Z é formada por pessoas que nasceram entre 1996 e 2010. Este público, no geral, é marcado por ter em suas características o não conformismo, tendo amplo entendimento dos direitos que possuem. Atualmente, são eles que vêm compondo os times das empresas e, segundo o portal Business Insider, até 2025, deverão compor 27% da força de trabalho – algo que vem acendendo um alerta de preocupação para alguns gestores.

É importante mencionar que mesmo a Geração Z sendo rotulada de diferentes maneiras e considerada como a mais desafiadora, ela também pode ser classificada como extremamente promissora para o ambiente de trabalho. Independente do fato de que tenham características distintas das gerações anteriores, como uma necessidade maior de feedbacks constantes, maior preferência por ambientes colaborativos e uma demanda por propósito em suas atividades profissionais, esses traços também podem ser vistos como oportunidades para o crescimento e inovação nas organizações.

Contudo, um dos maiores desafios que permeiam esta geração está no fato de que estes integrantes não almejam chegar ao topo. Dentre as suas prioridades, destacam-se a flexibilidade e diversidade no ambiente organizacional, ao qual não estabelecem nenhum tipo de fidelização completa com a empresa, pois, uma vez não satisfeitos com esses aspectos, saem em busca de novas oportunidades. Mediante a isso, cabe o questionamento: então, como prepará-los para serem líderes?

Para isso, é essencial adotar uma abordagem flexível e inclusiva, oferecendo programas de desenvolvimento de liderança que se adaptem às suas preferências, como mentorias, rotações de emprego e projetos desafiadores. Esses elementos podem ajudá-los a adquirir habilidades gerenciais e a desenvolver seu potencial de liderança. Além disso, é fundamental incentivar a diversidade e a inclusão em todos os níveis da organização, proporcionando oportunidades iguais de crescimento e reconhecimento para, assim, preparar efetivamente os membros da Geração Z para se tornarem líderes influentes e motivados.

Ainda, também é fundamental que as empresas também estejam abertas para aprender com os novos perfis que integram essa geração. Isso porque esses jovens trazem consigo diferenciais que envolvem uma mentalidade criativa, abordagem inovadora e disposição para desafiar o status quo. Deste modo, as organizações podem se beneficiar ao adotar e promover uma cultura que valorize a experimentação, a criatividade e a colaboração.

Além disso, não podemos descartar o atual cenário da transformação digital que vem acometendo as organizações. Neste aspecto, os membros da Geração Z têm uma afinidade natural com a tecnologia e podem ajudar a impulsionar os avanços tecnológicos nas empresas, bem como a valorização da inclusão e responsabilidade social, auxiliando no engajamento dos princípios de sustentabilidade na corporação. E, ao acolher esses novos perfis de profissionais e incentivar suas contribuições criativas, as organizações podem se adaptar melhor às demandas do mercado atual e se manterem competitivas.    

Estes profissionais possuem claro os seus ideais e, quando descontentes, saem em busca de uma nova oportunidade. Assim, reter esse grupo é uma ação essencial para garantir a eficácia em toda preparação para a liderança. Desta forma, as empresas também devem considerar a criação de um ambiente de trabalho adaptável, que ofereça opções como horários flexíveis, formatos híbrido ou remoto, e projetos multifuncionais, bem como estabelecer um canal de comunicação aberto e transparente, incentivando o feedback constante e proporcionando um ambiente no qual se sintam valorizados e ouvidos.

Em suma, a preparar a Geração Z para se tornarem os líderes de amanhã dependerá de uma relação de via dupla, na qual os gestores experientes e que já percorreram o "caminho das pedras" possam contribuir para a construção profissional destes novos profissionais, compartilhando conhecimentos, orientando esses jovens, e fornecendo insights valiosos sobre a carreira e o desenvolvimento profissional.

Mais do que qualquer estereótipo, a Geração Z é aquela em que, desde já, podemos vislumbrar o futuro. Portanto, é fundamental que as organizações estejam alinhadas em transmitir para esse grupo ensinamentos que possam ser aperfeiçoados, bem como integrar suas particularidades em sua gestão. Estar aberto ao novo sempre será o caminho, mas aceitar as diferenças continuará sendo aquilo que nos torna únicos.

 

Mayra Oliveira - supervisora de pessoas e cultura na G2.

G2
https://g2tecnologia.com.br/

 

Especialista em preparação para o Enem dá dicas para a prova deste ano

As inscrições do Enem se encerraram no mês passado, e 3,9 milhões de alunos em todo o País garantiram uma vaga para realizar a prova em novembro. De acordo com o empreendedor alagoano Murilo Vasconcelos Andrade, fundador da AIO, startup educacional que ajuda estudantes a se preparem para o vestibular, esse é o momento para que os jovens revisem o conteúdo aprendido no ensino médico e dediquem parte do tempo para matéria em que têm  mais dificuldade. 

“Muitos estudantes possuem dificuldade para aumentarem suas médias no Enem, até por não entenderem como funciona o sistema de notas. A inteligência artificial utilizada pela AIO detecta as matérias que o estudante pode melhorar o seu desempenho e assim aumentar sua nota final”, diz.

Andrade, de 36 anos, é um empreendedor apaixonado por matemática e programação que decidiu usar seus conhecimentos na área para transformar o setor de educação no Brasil. Sua jornada começou no Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), em Alagoas. Foi o primeiro alagoano a ser aprovado no Instituto Militar de Engenharia (IME), em 2004, aos 17 anos, no curso de Engenharia de Computação. No mesmo ano, foi medalhista de ouro na Olimpíada de Matemática.

Em 2020, fundou a AIO. Por meio da inteligência artificial, a startup é capaz de relacionar conteúdos, oferecendo simulados personalizados para os estudantes. De acordo com estatísticas internas, os estudantes da AIO aumentaram em 25 pontos sua média TRI, sistema de pontuação utilizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para calcular a nota no Enem. Com isso, Andrade é uma referência no campo da preparação para o Enem e outros vestibulares. Com a utilização de tecnologias avançadas e um banco de dados abrangente, a AI tem ajudado milhares de estudantes a alcançarem melhores resultados nas provas. 

O especialista pode compartilhar insights valiosos sobre o Enem, falar sobre os principais temas e estratégias para a redação e fornecer orientações aos estudantes que desejam obter sucesso nessa importante etapa de suas vidas acadêmicas.

Sugestões de perguntas que o porta-voz pode responder:

  • Quais são os principais desafios enfrentados pelos estudantes ao se prepararem para o Enem? Como a AIO busca solucionar esses desafios?
  • Quais são os principais temas aos quais os estudantes devem estar atentos para o Enem deste ano?
  • Como a tecnologia, especialmente a inteligência artificial, pode ser uma aliada na preparação para o Enem?
  • Como a programação probabilística pode auxiliar os estudantes na identificação de suas deficiências e no planejamento de estudos mais eficientes?
  • A redação é uma parte fundamental do Enem. Quais são as principais estratégias para se destacar na prova de redação?
  • Como a AIO ajuda os estudantes a aprimorarem suas habilidades de escrita para a redação do Enem?
  • Existem diferenças significativas na preparação para o Enem em comparação com outros vestibulares? Se sim, como a AIO aborda essas diferenças?

 

AIO
https://www.aio.com.br/


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