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sexta-feira, 19 de maio de 2023

Rio de Janeiro e Gramado estão entre os 5 destinos latino-americanos mais buscados globalmente para as férias de julho, aponta Booking.com

Rio de Janeiro

A cidade maravilhosa registrou aumento de 25% em buscas em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto pesquisas para Gramado tiveram crescimento de 8% na plataforma


Muitas pessoas já começaram a planejar suas férias do meio do ano, afinal, mais de dois em cada cinco turistas globais (44%¹) começam o planejamento de suas viagens com um a quatro meses de antecedência. Pensando nisso, a Booking.com realizou um levantamento de dados² na plataforma para verificar para onde os viajantes do mundo todo planejam viajar em julho e agosto, período tradicional de férias escolares. Na lista dos cinco destinos latino-americanos mais buscados por viajantes globais para o período, na plataforma da Booking.com, dois são brasileiros: Rio de Janeiro (RJ) e Gramado (RS), sendo que ambos tiveram crescimento em buscas comparados com o mesmo período em 2022. A cidade maravilhosa alcançou um aumento de 25% em relação às buscas para o mesmo período no ano passado. Já a cidade gaúcha registrou crescimento de 8% em comparação a 2022.

Entre os latino-americanos, Cancun (no México), aparece como o mais visado para o período, seguido de Punta Cana (na República Dominicana), e Playa del Carmen (também em terras mexicanas).

Destinos latino-americanos mais buscados por viajantes globais, na Booking.com, para o período de julho e agosto de 2023²:

1) Cancún, México: 20º lugar na lista global

2) Punta Cana, República Dominicana: 42º lugar na lista global

3) Playa del Carmen, México: 52º lugar na lista global

4) Rio de Janeiro (RJ), Brasil: 59º lugar na lista global

5) Gramado (RS), Brasil: 70º lugar na lista global

Para Nelson Benavides, Gerente Regional da Booking.com no Brasil, “é muito gratificante ver dois destinos brasileiros em meio ao ranking global e com aumento significativo nas buscas. O Brasil e a América Latina são ricos em destinos e atrações para todos os gostos e perfis de viajantes, desde grandes capitais a charmosas cidades de serra, praias paradisíacas e até mesmo locais para a prática de esportes de inverno”. 

¹Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada de maneira independente com 42.513 entrevistados em 33 países e territórios, incluindo o Brasil. Para participar dessa pesquisa, as pessoas deveriam ter mais de 18 anos, terem viajado a trabalho ou lazer pelo menos uma vez nos últimos 12 meses e estarem planejando uma viagem em 2023. Além disso, deveriam ser responsáveis pela decisão ou estarem envolvidas no processo de tomada de decisão da viagem. A pesquisa foi feita on-line e ocorreu em janeiro e fevereiro de 2023. 

²Destinos mais buscados por viajantes globais, na plataforma da Booking.com, entre 03 e 16 de abril de 2023, para viagens no período de 01 de julho a 31 de agosto de 2023. Para fins de comparação, foram verificadas as buscas entre 04 e 17 de abril de 2022, para viagens no período de 01 de julho a 31 de agosto de 2022.


Booking.com 


Como mitigar os efeitos da sobrecarga digital?

Existem diferentes formas de identificar os sinais de um profissional sobrecarregado, algo que merece atenção tanto do colaborador quanto da empresa

 

O mundo está cada vez mais digital. Atividades que antes aconteciam presencialmente, como reuniões semanais, começaram a ser realizadas por meio de uma tela de computador ou celular. Tudo isso pode causar o que se chama de sobrecarga digital. Sentir-se sobrecarregado também pode fazer com que os colaboradores fiquem desengajados, ou seja, tudo se torna um efeito manada que pode prejudicar a vida profissional e pessoal. Para se ter ideia, uma pesquisa realizada pelo grupo Adecco, que realiza consultoria de talentos, revelou que 71% dos profissionais se sentem desengajados na empresa onde trabalham.  

De acordo com Hugo Godinho, CEO da Dialog, startup que lidera o setor de Comunicação Interna no Brasil com uma plataforma multicanal, em uma era digital todos estão sujeitos a essa sobrecarga. “Sobrecarga digital é o que acontece quando uma pessoa recebe com regularidade um grande volume de informações, que podem chegar de diferentes canais ou não. Essa quantidade de conteúdo costuma ser muito superior à possibilidade de assimilação - ou seja, nem tudo aquilo que é recebido por alguém consegue ser, de fato, absorvido e compreendido. O uso das redes sociais, o consumo de notícias on-line e o recebimento de centenas de notificações fazem com que as pessoas percam completamente o controle da quantidade de informações visualizadas por dia”, explica. 

Entretanto, ele destaca que a tecnologia não deve ser vista como uma inimiga. “Nas empresas, a sobrecarga digital acontece quando a Comunicação Interna não é estruturada de forma estratégica nem conta com ferramentas adequadas. Se a empresa enviar dezenas de e-mails por dia e acionar os grupos de WhatsApp a todo momento, por exemplo, a informação perderá seu propósito e se tornará apenas mais uma distração. Isso tudo é resultado de uma Comunicação Interna descentralizada. Essa alternância entre os canais de comunicação representa um processo desarticulado que, em vez de informar, sobrecarrega aquele que precisa consumir a mensagem”, complementa.  

Isso leva à conclusão de que centralizar a Comunicação Interna em um canal exclusivo é uma das formas de evitar a sobrecarga digital. Poder acessar apenas uma única plataforma para interagir com gestores, consumir conteúdo ou consultar informações importantes faz com que os colaboradores não sintam tão intensamente os efeitos desse esgotamento. Implementar uma ferramenta com esse potencial nas empresas pode aprimorar o fluxo da informação na jornada de trabalho.

 

Os sinais da sobrecarga: é possível superar o cansaço da digitalização? 

São muitos os sinais que, inicialmente, podem indicar de forma bastante sutil que o colaborador está enfrentando um momento de sobrecarga. Além do número de vezes que checamos os aplicativos, também precisamos estar atentos a sintomas como cansaço mental, dificuldade de concentração, ansiedade e impaciência.  

Hugo destaca a importância do que hoje já é chamado de Workplace Experience (WX), um espaço de trabalho digital onde se concentra a comunicação entre os colaboradores. Essa transformação da Comunicação Interna reduz os impactos do ruído digital e auxilia a empresa a conquistar o tão desejado bem-estar dos colaboradores – que deve ser vivenciado, inclusive, na esfera digital. 

Uma pesquisa da Qualtrics, publicada em 2022, mostrou que processos ruins e sistemas ineficientes aumentam o risco de Burnout. Fabiana Mendes, psicóloga, Doutora e Mestra em Pesquisa/Epistemologia pela UFRJ, vai além e afirma o quanto a sobrecarga digital pode culminar no Burnout diante da ausência da estruturação dos processos na jornada do colaborador. Ela ressalta que avaliar a experiência do colaborador deve ser uma bússola para mitigar os efeitos dessa sobrecarga. 

Segundo ela, desconcentração, baixa produtividade e ausência de engajamento podem ser indícios desse mal-estar contemporâneo, causado pela era digital. “A transformação digital precisa estar atrelada a uma Comunicação Interna estratégica, que deve oferecer ferramentas que facilitem o dia a dia do colaborador. A ineficiência nas atividades é um reflexo de trabalho improdutivo, decorrente do excesso de informações – algo difícil de lidar quando a empresa não adota plataformas que contribuam para a produtividade das equipes”, afirma Fabiana. 

Dentro das empresas, o setor de RH tem um papel essencial nesse sentido. “A sobrecarga digital só é superada se os responsáveis pela Comunicação Interna estiverem cientes e atentos a essa realidade. A informação precisa ser gerenciada de forma estratégica, mas para isso é necessário contar com ferramentas que, além de eficientes, também possam sustentar boas práticas de comunicação. O RH, nesse sentido, deve ser um setor aliado. Para isso, a tecnologia precisa ser usada de forma inteligente e mensurável a fim de monitorar o bem-estar do colaborador”, finaliza Hugo Godinho. 

 

Fabiana Mendes - Graduada em Psicologia, Fabiana Mendes é Doutora e Mestra em Pesquisa/Epistemologia pela UFRJ. Possui experiência na aplicabilidade da pesquisa ao ambiente corporativo com foco em EX e HPEX. 


A importância da inclusão feminina em lideranças corporativas

As mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, no entanto, ainda representam uma pequena parcela dos cargos de liderança nas empresas. Não é suficiente as empresas contratarem mulheres em grandes quantidades, enquanto o conselho executivo é formado apenas por homens, a diversidade deve estar presente em todos níveis da empresa, não apenas nas postagens da corporação. 

Os esforços para promover a inclusão nas empresas é efetivo, porém, deve ser melhor executado e ter propósito. Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pela Grant Thornton mostrou que as mulheres ocupam apenas 38% dos cargos de liderança em empresas, evidenciando a necessidade de inserir vozes femininas no comando das empresas que ditam a economia brasileira. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 63% dos cargos gerenciais são ocupados por homens. As mulheres atuam somente em 37%. 

Acredito que existem inúmeros obstáculos para a ascensão de mulheres no mercado. Por mais que seja visível o movimento de desconstrução do machismo, nós mulheres sabemos que ainda existem inúmeras barreiras para alcançarmos uma posição estratégica. Estar imersa em ambientes organizacionais onde a dinâmica de gênero não é pensada, só reforça o preconceito e dificuldade de ascensão feminina na carreira.

 

Os desafios a serem superados 

O começo da solução está em incentivar organicamente a inclusão de mulheres nos cargos altos de empresas e que mulheres se apoiem em um cenário tão competitivo. Entendo que o caminho mais efetivo é promover ambientes cada vez mais diversos e com canais abertos de comunicação. 

Ter o intuito de buscar promover a igualdade de verdade. Misturar perfis, gêneros, localidades, preferências, a diversidade nos levará a superar esses preconceitos. Penso que estimular o convívio reflexivo do time também seja um ponto importante, para que diante de qualquer situação suspeita, se perceba, se questione, se entenda e não se leve adiante replicações preconceituosas e machistas da sociedade em que estamos inseridas. 

Por isso, é importante criar uma rede de apoio e inspiração mútua entre mulheres. Além de forças femininas super importantes do meu convívio familiar, como minha esposa, mãe, avó e tias. Também tenho como inspiração as mulheres que estão presentes no meu dia a dia corporativo: as desenvolvedoras, gestoras, e designers da Workverse, as mulheres líderes das grandes entreprises em que atuamos. Juntas conseguimos estabelecer uma rede de sucesso para o resultado de cada projeto como também uma círculo de apoio e auto-inspiração. 

Os fatos são que é essencial que haja uma mudança nos processos atuais, com o intuito de dar mais voz às lideranças femininas. A chave da transformação mais global das normas culturais, passa pela mudança do que é incentivado e cultivado em ambientes menores, como o meio corporativo. 

Nesse sentido, programas de formação e estímulo à capacitação feminina são extremamente relevantes para que possamos ter condições de aumentar a representatividade das mulheres em cargos de liderança.

 

O caminho para o futuro

A base da melhoria da inclusão feminina nas empresas está na mudança do pensamento da sociedade, que ainda possui o machismo estrutural em si, especialmente em setores dominados por homens, como a engenharia e a tecnologia. Apesar de estar mudando, o segmento de tecnologia ainda tem uma predominância de desenvolvedores homens. 

Para alterar essa realidade é preciso termos um número cada vez maior de mulheres desenvolvedoras, dessa forma, entendo que a transformação dessa realidade está muito relacionada com a etapa de formação e educação básica feminina. O foco está em aproximar as mulheres dos cursos de ciências da computação, tecnologia de sistemas, engenharias, e para isso, se faz necessário despertar e estimular a possibilidade dessa carreira nas estudantes do ensino fundamental e médio. 

Uma das áreas que já tem predominância feminina e pode servir de exemplo para as demais são os Recursos Humanos, que possui 73% dos cargos de gerência do setor ocupados por mulheres, de acordo com uma pesquisa da empresa Bureau of Labor Stati.  

Por sua essência, a área de RH demanda profissionais com destaque para habilidades de relacionamento, gerenciamento de conflitos e comunicação eficaz, e, historicamente, como essas são características atribuídas às mulheres, penso que existe uma tendência da presença feminina nessa área. 

Além disso, ter uma maior diversidade no comando das empresas permite diferentes pontos de vista e visões para suas decisões estratégicas. A sagacidade feminina me inspira. A sabedoria de saber ser suave quando é necessário suavidade, de firmeza quando é preciso rigidez, essa mistura e complexidade de atuação que acho admirável. 

Vejo que nós mulheres conseguimos compor bem 3 ingredientes importantes para uma liderança estratégica: 1 - a empatia, nos permitimos, mais facilmente que os homens, a compreender diferentes perspectivas e necessidades; 2 - A inovação, temos um olhar criativo para solucionar problemas e encontrar novas oportunidades; 3 - A resiliência, não desistimos fácil e isso inspira os outros a persistirem em meio a desafios.

 

Carolina Guimarães - COO e Co-Founder da Workverse, uma startup que transforma a jornada de admissão e onboarding de novos colaboradores por meio de uma experiência imersiva e gamificada.


Construção sustentável: necessidade iminente e desafio possível

Encontrar um edifício, seja residencial, comercial ou industrial, inteiramente sustentável - do projeto ao uso - é condição rara no Brasil. Estão em voga algumas soluções ecológicas na construção civil e arquitetura, como os “green buildings”, que são edificações planejadas para causar pouco impacto ao meio ambiente. Essas obras ambientais e responsáveis são pensadas para causar o mínimo impacto, desde o desenho do projeto até depois de sua finalização, oportunizando qualidade de vida nas cidades. 

Os esforços de sustentabilidade no Brasil já foram reconhecidos: o país está na vanguarda em matéria de edificações conscientes e ocupa o quinto lugar no ranking Green Building Council Brasil (GBCB). A construção verde, por assim dizer, engloba uma série de processos ambientalmente responsáveis e eficientes do ponto de vista construtivo, operacional, de manutenção, renovação e até mesmo demolição. Para a adoção de práticas sustentáveis visando à criação de estruturas ecológicas, faz-se necessária a estreita cooperação entre empreiteiros, arquitetos, engenheiros, colaboradores e clientes para o mesmo fim: reduzir o impacto global da construção sobre o meio ambiente, economizar os custos das matérias-primas, obter um melhor aproveitamento dos recursos e valorizar o imóvel. 

A necessidade de eficiência energética na construção civil é essencial. Muito além do uso racional e responsável das fontes energéticas,  é preciso viabilizar soluções construtivas mais eficientes e uso de materiais extraordinários. Dentre as alternativas presentes hoje no mercado, estão a oferta de materiais de construção sustentáveis, como blocos de cimentos tecnológicos feitos em materiais alternativos, como isopor e resíduos plásticos; madeira de reflorestamento; e blocos ecológicos, como tijolos feitos com terra comprimida, dentre outros. 

Outra iniciativa é o reúso da água, uma solução adotada pela maioria dos projetos de engenharia com visão sustentável. Inclusive, o reaproveitamento dos recursos hídricos já é norma promulgada pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. A Lei n.º 20448-17, de dezembro de 2020, prevê que os novos projetos de edificações deverão priorizar equipamentos hidráulicos de consumo econômico, bem como o reúso de água e a captação e utilização da água da chuva. Uma iniciativa de destaque é o reaproveitamento das águas pluviais para limpeza de itens de pintura como pincéis, espátulas e rolos. Estima-se que no prazo de execução de uma obra, seja gerado uma economia de R$ 60 mil.

A indústria da construção civil também se preocupa com outros princípios de eficiência energética como a energia solar. Essa energia proveniente da luz e do calor do sol já é uma tendência adotada por construtoras e incorporadoras, principalmente nos canteiros de obras. Dentre os benefícios, destacam-se a redução das despesas com eletricidade, o que favorece o orçamento da obra e a receita da construtora; salvaguarda a obra contra as variações na tarifa de energia elétrica em determinados períodos do dia e do ano, aumentando a previsibilidade do orçamento; valorização do empreendimento, já que a energia solar é percebida como um valor agregado ao proporcionar economia a longo prazo; e, ainda, torna o empreendimento mais sustentável, atendendo às exigências da sociedade por projetos mais ecológicos e conscientes. 

Cabe destacar que o preço de implementação da energia fotovoltaica ainda é uma das maiores objeções à implementação nos empreendimentos. No entanto, o investimento compensa: se não for possível comprar as placas solares para instalar, uma alternativa é a compra de crédito de energia solar, que são produzidos com a sobra da energia gerada em uma unidade produtora. A iniciativa, ainda em fase de testes, foi aplicada em duas obras de grande porte com 268 colaboradores em campo e de 58.630 metros quadrados e já gerou 4.310 de quilowatts-hora (kWh) de energia limpa. Outro fator compensatório: o Brasil tem, hoje, a segunda conta de luz mais cara do mundo, ficando atrás apenas da Colômbia. A surpreendente constatação veio de um estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). E tem mais, segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa de energia elétrica tende a subir, em média, 5,6% neste ano. Ou seja, alternativas são mandatórias.

É notório que ser sustentável envolve mais do que ter um sistema de reúso da água da chuva, coleta seletiva com destinação adequada dos resíduos ou contar com iluminação natural e lâmpadas de LED. A implementação consistente de iniciativas verdes eficientes nas edificações enquadra as obras, não somente nos padrões internacionais ambientalmente favoráveis, mas agrega valor aos produtos oferecidos para a sociedade e natureza. 

 

Michael Vicentim - superintendente de TI e Inovação do Grupo A.Yoshii.


Empreendedora, você pode se aposentar como MEI

Hoje, minha intenção é informar as microempreendedoras individuais sobre as regras para elas se aposentarem por meio da contribuição de MEI. Sabemos que, entre os muitos impactos trazidos pela pandemia, a busca pelo trabalho autônomo foi a saída para o sustento de muitas mulheres que abriram o seu próprio negócio.

Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), a abertura de pequenos negócios no país bateu recorde nos dois últimos anos.  Só em 2022, mais de 3,5 milhões de empreendedores formalizaram micro e pequenas empresas ou se registraram como microempreendedores individuais. Atualmente, os MEI são cerca de 15 milhões de trabalhadores, protegidos por uma legislação própria e com benefícios garantidos. Entre eles, a aposentadoria.

A modalidade MEI foi criada em 2009 e permite a formalização de mais de 470 categorias profissionais. A partir disso, vieram diversas facilidades como obtenção de crédito, emissão de notas fiscais e redução do número de impostos.

Os MEI ficaram elegíveis a benefícios similares aos trabalhadores de carteira assinada, sendo o direito à aposentadoria pelo INSS um dos mais significativos. Mas nem todas as microempreendedoras têm conhecimento disso.

É importante destacar que a trabalhadora MEI tem seu direito à aposentadoria pelo INSS garantido, desde que sejam pagas regularmente as contribuições. Por isso, é importante não deixar de pagar o INSS para ter acesso a diversos benefícios e não só a aposentadoria. Afinal, a contribuição é muito inferior ao da maioria dos trabalhadores.


Contribuição como MEI e a Reforma da Previdência

Em novembro de 2019, foi realizada a Reforma da Previdência que alterou a maioria das regras das aposentadorias e também a alíquota de contribuição dos trabalhadores da iniciativa privada e dos serviços públicos federais. Agora, é utilizada uma tabela unificada entre os trabalhadores do Regime Geral (INSS) e do Regime Próprio (servidores), com uma alíquota progressiva. Contudo, a Reforma não afetou microempreendedores individuais.

O recolhimento previdenciário do MEI tem uma alíquota de 5% sobre o valor do salário-mínimo, o chamado DAS-MEI. Em 2023, tendo em vista que o salário-mínimo atualizado é de R$ 1.320,00, a contribuição previdenciária do MEI custa R$ 66,00 por mês. Porém, para esta categoria de seguradas, também são aplicadas as taxas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), de R$ 1,00 por mês, e/ou ISS (Imposto sobre Serviços), de R$ 5,00 por mês, dependendo da atividade. É importante lembrar que quem faz o recolhimento de 5% só se aposenta por idade e, nessa situação, o valor de recebimento é um salário mínimo

A MEI tem ainda a opção de complementar o recolhimento previdenciário com mais 15% sobre o valor do salário-mínimo. Esse procedimento pode ser feito por meio de uma Guia Complementar de Recolhimento e a orientação pode ser obtida com um profissional. É dessa forma que se tem acesso às demais regras de aposentadoria.

Saliento que, ao complementar a contribuição, a MEI terá direito a todas as modalidades de aposentadoria e regras de transição hoje aplicadas aos trabalhadores com carteira assinada e o valor da aposentadoria será superior ao do salário mínimo. O valor é calculado conforme a regra escolhida para a aposentadoria – por tempo de contribuição ou por idade, por exemplo.

 

Isabela Brisola - advogada previdenciária, fundadora do escritório Brisola Advocacia e empreendedora.


Maio Amarelo: 'Decisão final cabe ao motorista', alerta especialista

Professor do CEUB comenta o gargalo da fiscalização e destaca o papel estratégico das campanhas educativas para avançar na segurança do trânsito

 

O movimento Maio Amarelo é uma iniciativa internacional criada para alertar sobre a promoção de uma cultura de paz no trânsito e sobre a urgência de reduzir acidentes e mortes nas ruas e estradas. Em 2023, a ação chega à sua 10ª edição no Brasil tendo como tema “No trânsito, escolha a vida”. O Plano Global lançado pela Organização Mundial da Saúde tem como meta prevenir - em pelo menos 50% - as mortes e lesões no trânsito até 2030. Luango Ahualli, professor do curso de Engenharia Civil do CEUB, comenta a legislação brasileira e destaca o papel estratégico das campanhas educativas e das tecnologias atreladas à segurança do trânsito.  

De acordo com Luango Ahualli, a Engenharia de Tráfego trabalha com três pilares – Engenharia, Educação e Fiscalização. Ele acredita que a legislação brasileira é abrangente sobre as ocorrências de acidentes, mas ressalta que para garantir sua suficiência, é preciso vencer o gargalo da fiscalização. “A maioria dos órgãos de trânsito atuam como um número de agentes e analistas aquém do necessário. Acredito que precisamos, antes, melhorar a fiscalização da aplicação da nossa legislação de trânsito para então avaliar a suficiência da mesma”, ressalta. 

Ahualli também salienta o papel estratégico das campanhas educativas. “Ainda que as soluções de engenharia avancem consideravelmente com o desenvolvimento de novas tecnologias, a decisão final do tráfego ainda compete ao usuário. Em Brasília, vemos a abrangência e importância de uma campanha como a do Maio Amarelo". Isso fica claro, por exemplo, ao acompanharmos as estatísticas de vítimas fatais de acidentes de trânsito em faixas de pedestres não semafórica. Entre 2009 e 2020, houve uma redução de 72,7% das fatalidades. 

Mas ainda há espaço para avançar! Segundo Luango, a educação no trânsito associada à entrada de novas tecnologias na rotina dos usuários têm auxiliado substancialmente na segurança do trânsito. “No caso de Brasília, a cidade ainda é jovem, então o entendimento e ajustes da dinâmica urbana estão em evolução constante. A identificação dos pontos de conflitos nas vias são o pontapé inicial para o desenvolvimento e aplicação das medidas de segurança. Quanto mais dados tivermos e quanto melhor o entendimento, mais cirúrgica e efetiva acaba sendo a solução, inclusive a curto e médio prazo”, completa o professor.


Imposto de renda: 5 dicas para fugir da malha fina

Especialista faz alerta aos contribuintes que ainda não entregaram a declaração para evitar equívocos e dor de cabeça


O prazo para a declaração do Imposto de Renda 2023 se encerra no dia 30 de maio e muitos brasileiros ainda não fizeram o ajuste de contas com o Governo. Segundo a Receita Federal, mais de 23 milhões de declarações já foram entregues e a estimativa é, até o prazo final, chegar a 39,5 milhões.  

A declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), assim como os tributos a serem pagos nesse processo, deve ser realizada por pessoas que, segundo o Governo Federal, tiveram renda tributável superior a R$ 28.559,70 no ano de 2022. Estão enquadrados na renda tributável, por exemplo, valores recebidos de salários, bônus de empresa, pensão, aposentadoria, valores vindos do exterior, todos os valores recebidos de pessoas jurídicas e até alguns vindos de pessoas físicas.   

A advogada Cecília Pimentel Monteiro, sócia do escritório Leal & Varasquim Advogados e especialista em Direito Tributário, alerta que apesar do prazo estar se esgotando, o processo da declaração deve ser feito com muita cautela para evitar possíveis equívocos e futuras cobranças. “A declaração de imposto de renda deve traduzir a realidade financeira do contribuinte, se ele fez investimentos, empréstimos ou recebeu doações em dinheiro”, orienta.  

Cecília explica que omissão de ganhos é um dos principais fatores que fazem com que os contribuintes caiam da malha fina. Para evitar problemas, a advogada apontou algumas dicas das quais os contribuintes devem ficar atentos.  

 

5 DICAS ANTES DE ENVIAR A DECLARAÇÃO 

  1. Dados dos dependentes: Separe os dados dos dependentes dos dados do contribuinte. É muito importante manter esses dados atualizados e ficar atento a informações que podem mudar de um ano para o outro, como endereços e número de contas bancárias;  

       2. Documentos: Toda a documentação necessária deve estar organizada e separada para facilitar o processo. Na hora da declaração, é importante possuir os documentos de imóveis,         veículos, contas, rendimentos, compra e venda de bens, recibos, despesas médicas, comprovante de previdência social e privada, financiamentos e consórcios. A lista pode ser                    grande e, por isso, a dica é reunir todos esses documentos antes de começar o processo.  

      3. Atenção aos números: Na hora de organizar todos os valores, é necessário atenção especial aos números. Não são raros os casos de pessoas que caem na malha fina por informar        dados errados no site do governo por pura desatenção. 

      4. Guardar os documentos: Após o preenchimento de todos os campos e o envio da declaração, é importante guardar todos os documentos que foram utilizados, assim como o                    comprovante. Assim é possível acompanhar a declaração e comprovar se houver alguma divergência perante a Receita Federal.  

      5. Respeitar o prazo: Os contribuintes que não declararem e/ou não pagarem as taxas referentes ao imposto de renda no prazo estabelecido podem estar sujeitos a multas e restrições        dos documentos. A multa é calculada a partir do valor devido, mas, além disso, o CPF pode aparecer com restrições na Receita Federal, o que pode, inclusive, impedir a abertura e              movimentação de contas bancárias, fazer passaporte ou conseguir empréstimos, por exemplo. 

 

QUEM NÃO PRECISA DECLARAR IMPOSTO DE RENDA 

Esse ano, algumas regras para a isenção mudaram e, segundo o Governo Federal, não precisam fazer a declaração de IRPF: 

- Pessoas que ganham até R$ 2.640 mensais; 

- Pessoas portadoras de doenças crônicas: AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), Alienação Mental, Cardiopatia Grave, Cegueira (inclusive monocular), Contaminação por Radiação, Doença de Paget em estados avançados (Osteíte Deformante), Doença de Parkinson, Esclerose Múltipla, Espondiloartrose Anquilosante, Fibrose Cística, Hanseníase, Nefropatia Grave, Hepatopatia Grave, Neoplasia Maligna, Paralisia Irreversível e Incapacitante, Tuberculose Ativa. 


Empreendedorismo feminino cresce 27% na capital federal, segundo levantamento

Especialista dá dicas para mulheres que querem investir na própria carreira 

 

O empreendedorismo feminino no Brasil tem mostrado um crescimento significativo nos últimos anos. Mulheres estão cada vez mais assumindo o desafio de iniciar e gerenciar seus próprios negócios.  O levantamento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizado em 2022, aponta que as  mulheres representam 34% dos empreendedores do país. No Distrito Federal, segundo o Sebrae, o número de mulheres à frente do próprio negócio aumentou 27% em 2021.  

 

Os principais segmentos que elas estão à frente são: comércio varejista, serviços pessoais, saúde e educação. Segundo a especialista em empreendedorismo Hayane Calaça, as mulheres empreendedoras trazem inovação, visão e resiliência para os negócios, criando oportunidades e inspirando outras a seguirem seus passos.  “É uma poderosa ferramenta para promover a igualdade de gênero e empoderar mulheres. Quando as mulheres têm a oportunidade de iniciar e liderar seus próprios negócios, elas quebram barreiras, desafiam estereótipos e abrem caminho para um futuro mais inclusivo e equitativo”, afirma Calaça, que está à frente do próprio negócio desde os 18 anos.

 

De acordo com Hayane, para abrir uma empresa, algumas dicas são essenciais. Confira: 

 

1- Identifique suas paixões e habilidades:

Antes de dar os primeiros passos no empreendedorismo, é importante identificar suas paixões e habilidades. Pergunte-se: o que você ama fazer? Quais são suas áreas de especialização? Ao combinar seus interesses com suas habilidades, você estará mais motivada e preparada para enfrentar os desafios que virão pela frente.

 

2. Pesquise o mercado e encontre uma oportunidade:

Realize uma pesquisa de mercado detalhada para identificar oportunidades e nichos promissores. Descubra as necessidades e demandas do seu público-alvo e avalie a concorrência. Isso ajudará você a desenvolver uma proposta única de valor e a encontrar um espaço no mercado para o seu negócio.

 

3. Elabore um plano de negócios sólido:

Um plano de negócios bem elaborado é essencial para o sucesso de qualquer empreendimento. Nele, você definirá sua visão, missão, objetivos, estratégias de marketing, análise financeira e muito mais. Isso fornecerá uma base sólida para orientar suas decisões e ajudá-la a atrair investidores, se necessário.

 

4. Construa uma rede de apoio:

Buscar apoio e orientação é fundamental para qualquer empreendedor, especialmente para as mulheres. Procure se conectar com outras empreendedoras, participe de grupos e associações do seu setor de interesse. Compartilhe suas experiências, aprenda com os outros e esteja aberta a colaborações. Uma rede de contatos sólida pode abrir portas e fornecer suporte valioso ao longo da sua jornada.

 

5. Desenvolva habilidades de liderança:

Como empreendedora, você será a líder do seu negócio. Invista no desenvolvimento de habilidades de liderança, como comunicação eficaz, tomada de decisões, resolução de problemas e trabalho em equipe. Liderar pelo exemplo e inspirar sua equipe serão habilidades essenciais para o crescimento e sucesso do seu negócio.

 

6. Cuide da sua saúde e bem-estar:

O empreendedorismo pode ser uma jornada exigente e desafiadora. É importante lembrar-se de cuidar de si mesma. Priorize sua saúde física e mental, estabelecendo uma rotina equilibrada, praticando exercícios regulares e reservando tempo para descanso e lazer. Uma mente e um corpo saudáveis são essenciais para enfrentar os desafios do empreendedorismo com resiliência e energia.

 

Desemprego sobe para 8,8% no primeiro trimestre, diz IBGE

A taxa de desocupação entre os homens foi de 7,2%, enquanto entre as mulheres chegou a 10,8%.


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente dados preocupantes sobre o mercado de trabalho no primeiro trimestre de 2023. Conforme o relatório, a taxa de desemprego atingiu 8,8% no período, demonstrando um aumento em relação a trimestres anteriores. No que diz respeito ao gênero, a taxa de desocupação entre os homens foi de 7,2%, enquanto entre as mulheres chegou a 10,8%. 

 

Já a análise por cor ou raça revelou que a taxa de desocupação ficou abaixo da média nacional para os brancos, com 6,8%. Por outro lado, a taxa para os pretos foi de 11,3% e para os pardos, 10,1%. No aspecto da escolaridade, a pesquisa mostrou que a taxa de desocupação foi mais elevada para pessoas com ensino médio incompleto, atingindo 15,2%. Esses dados sugerem a importância da qualificação educacional e do desenvolvimento de habilidades específicas para aumentar as chances de empregabilidade e de ascensão profissional.

 

Diante desse cenário desafiador, é importante buscar orientações e conselhos de especialistas para enfrentar o desemprego e para os empreendedores que pretendem contratar. O Mentor de Empresários, André Minucci, oferece valiosas dicas para ambos os grupos. Dicas para pessoas que estão desempregadas:

Atualize seu currículo: Revise seu currículo, destacando suas habilidades, experiências relevantes e resultados alcançados. Além disso, atualize seu perfil nas redes sociais profissionais, como o LinkedIn, e esteja aberto a oportunidade de networking.

 

Desenvolva habilidades e se capacite: Aproveite o período de desemprego para investir em seu desenvolvimento pessoal e profissional. Faça cursos e adquira novas habilidades que sejam relevantes para o mercado de trabalho atual.

 

Amplie sua rede de contatos: Conecte-se com profissionais da sua área de atuação, participe de eventos, encontros e grupos relacionados à sua área de interesse. O networking pode ser uma excelente fonte de oportunidades de emprego.

 

Esteja aberto a diferentes possibilidades: Considere ampliar suas opções de busca de emprego. Além de se candidatar a vagas tradicionais, esteja aberto a oportunidade de trabalho temporário, freelance ou empreendedorismo. Essas alternativas podem oferecer experiências valiosas e abrir portas para novas oportunidades.

 

Mantenha-se motivado e perseverante: O processo de busca por emprego pode ser desafiador e demorado. Mantenha-se motivado, estabeleça metas realistas e seja perseverante. Utilize seu tempo livre de forma produtiva, buscando aprender e crescer, e mantenha uma mentalidade positiva. 

O aumento do desemprego para 8,8% no primeiro trimestre exige uma postura proativa dos empresários e profissionais que buscam se destacar em meio às adversidades. As orientações de André Minucci, mentor de empresários, oferecem insights valiosos para enfrentar esse cenário desafiador.


Dicas para empreendedores que vão contratar:

 

Planeje suas contratações: Analise cuidadosamente as necessidades da sua empresa e estabeleça um plano estratégico para as contratações. Defina as competências e habilidades necessárias para cada posição e avalie se é mais vantajoso contratar um profissional experiente ou investir em capacitação interna.

 

Busque diversidade: Promova a diversidade em sua equipe, considerando diferentes perfis, origens e perspectivas. A diversidade traz benefícios, como a ampliação da criatividade, inovação e capacidade de adaptação.

 

Realize uma seleção criteriosa: Dedique tempo à seleção dos candidatos, realizando entrevistas bem estruturadas e verificando referências. “Avalie tanto as habilidades técnicas quanto as competências comportamentais dos candidatos para encontrar o ajuste ideal com a cultura da empresa”, diz André.

 

Invista em treinamento e desenvolvimento: Ofereça oportunidades de aprendizado como um treinamento de inteligência emocional aos seus funcionários. Isso não somente ajudará a melhorar o desempenho individual, mas também a reter talentos e promover o crescimento da sua empresa a longo prazo.

 

Estabeleça uma cultura de feedback e reconhecimento: Valorize e reconheça o trabalho dos seus colaboradores. Promova uma cultura de feedback construtivo, fornecendo orientações claras e oportunidades de crescimento. O reconhecimento adequado incentiva o engajamento e a motivação dos funcionários.

 

“Embora o cenário do desemprego seja desafiador, é importante lembrar que existem oportunidades e estratégias que podem ajudar tanto os empreendedores quanto as pessoas desempregadas a lidar com essa situação. Com planejamento, esforço e resiliência, é possível superar as dificuldades e conquistar o sucesso profissional”, finaliza André.

 

minuccirp.com.br
Facebook e Instagram: @minuccirp e @andreminucci


Das telas para as finanças: 7 filmes que vão mudar sua perspectiva sobre dinheiro

Veja, a seguir, uma seleção de histórias que incentivam o cuidado com as finanças e promovem uma relação mais consciente com o dinheiro

 

 

Mais de 70 milhões de brasileiros enfrentam restrições financeiras, de acordo com os dados mais recentes do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas, do Serasa. Reconhecendo a importância da educação financeira, especialistas destacam que aprender a gerir as finanças não precisa ser uma tarefa tediosa ou complicada. Na verdade, filmes podem desempenhar um papel significativo nessa missão, seja na forma de histórias fictícias ou baseadas em eventos reais. 

 

Para Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online, o cinema consegue questionar as relações de consumo e mostram a relevância de manter as contas em dia. "Temos várias histórias que mostram a importância da educação financeira para o bem-estar individual. Saber lidar com o dinheiro, seja para gastar de forma inteligente ou planejar despesas, é fundamental para evitar futuras dívidas. Todos os recursos são válidos nessa jornada de aprendizado", comenta a especialista. 

 

Com o intuito de inspirar mais pessoas a cuidarem do próprio fluxo de caixa, a executiva selecionou sete filmes que abordam a temática. Confira:

 

1- Vivendo com um dólar

O filme retrata a experiência de quatro jovens que viajaram para a Guatemala com a missão de gastar um dólar por dia, sentindo na pele como é viver em situação de extrema pobreza, como 83% dos cidadãos guatemaltecos, segundo pesquisa da ONU realizada em 2017. O filme foi o resultado de uma série de vídeos postados no YouTube que continham relatos da viagem e está disponível para exibição na própria plataforma.

 

2- Até Que a Sorte Nos Separe

A comédia brasileira conta a história de Tino (Leandro Hassum), que ganha na loteria e, após dez anos, descobre que está falido. Para resolver a situação, ele aceita a ajuda de um vizinho que trabalha como consultor financeiro. O filme retrata com bom humor a importância de poupar e economizar. Disponível na Netflix.

 

3- O Homem que Mudou o Jogo

O filme narra a história do treinador de um time de beisebol que trabalha com um baixo orçamento para gerenciar a equipe. Estrelado por Brad Pitt, o longa mostra que, mesmo com um baixo capital para investir, é possível colher bons frutos se houver economia e sabedoria. O filme pode ser comprado no YouTube.

 

4- Quem quer ser um Milionário? 

Além de uma bela história com ensinamentos de resiliência e motivação, esse filme traz muitos aprendizados sobre finanças. Vindo da periferia de Mumbai, na Índia, Jamal Malik tornou-se o finalista de um programa de perguntas e respostas na TV, concorrendo ao prêmio final de 20 milhões de rúpias. A história nos permite refletir que fazer perguntas nem sempre é a chave para algum problema financeiro, mas sim trabalhar melhor nas respostas. Disponível na Netflix.

 

5 - Fome de Poder 

O filme conta a história de ascensão da marca McDonald's, revelando como o ex-vendedor ambulante Ray Kroc conseguiu transformar as lanchonetes dos irmãos Mac Donald na famosa rede de fast-food mundial. Coragem, persistência e inovação são algumas das lições que se pode tirar da obra. Disponível gratuitamente no YouTube.

 

6- A procura da felicidade

Criar objetivos financeiros e se dedicar a eles, apesar das dificuldades, pode ser um dos segredos para construir uma vida mais feliz. Essa é a lição do drama “À Procura da Felicidade”, baseado em fatos reais. Ele relata a história de um homem desempregado que se dedica ao filho e vira corretor de valores por acaso. O personagem segue como um pai amoroso e faz de tudo para que seu filho confie que eles superarão os obstáculos, o que torna a história uma inspiração para enfrentar dificuldades financeiras. Disponível na Netflix.

 

7- A Grande virada

Para quem é empreendedor, esta pode ser uma boa dica. O longa conta a história de três homens que precisam sobreviver em meio a uma redução de custos da empresa em que trabalham. Em meio à trama, os personagens revelam como uma crise econômica pode impactar as estruturas internas de uma companhia e como é importante buscar aperfeiçoamento para acompanhar as mudanças do mercado para ajudar a superar qualquer sinal de crise. Disponível no YouTube.

 

Simplic


Estreitar relações com escola pode ser decisivo para processo de aprendizagem

Créditos: Envato
Famílias que mantém proximidade com professores e equipe pedagógica contribuem para melhorar desempenho de crianças e adolescentes nos estudos 

 

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha durante a pandemia demonstrou que, apesar do distanciamento físico entre estudantes e professores, o período favoreceu a aproximação dos pais e responsáveis das escolas frequentadas por crianças e adolescentes. Mais da metade dos entrevistados afirmaram participar mais da vida escolar de seus filhos devido às aulas remotas.

Contribuir na hora de fazer a lição de casa, estar presente em eventos e atividades propostos pela escola, ter uma comunicação aberta com os professores e a equipe pedagógica são apenas algumas formas de praticar essa aproximação. A importância dessas ações já foi amplamente comprovada por uma série de estudos. Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), por exemplo, mostram estudantes cujos pais participam da vida escolar estão, em média, 57 pontos à frente dos demais em termos de desempenho. O Pisa avalia estudantes de 15 anos em cerca de 70 países e é atualmente uma das mais importantes avaliações educacionais do mundo.

Para o coordenador do 9.° ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do Colégio Positivo - Master, Jonatas Carneiro, é fundamental compreender que a boa interação da tríade “família-aluno-escola” deve ser vista e entendida como algo imprescindível para o contexto escolar atual. “As famílias que não possuem essa convivência precisam ser integradas a essa dinâmica. A interação com as famílias tem se tornado gradativamente mais natural. Isso é importante para romper com o paradigma dos anos 1990, quando, ao receber um contato escolar, o responsável já perguntava “O que houve?”, porque a escola só buscava contato com as famílias em caso de problemas (e vice-versa). Hoje, a dinâmica mudou. Temos a oportunidade de tornar o ambiente escolar ainda mais agradável para aqueles que mais nos interessam: nossas crianças e jovens”, afirma.


Integração fundamental

A integração entre as ações das famílias e da escola não é apenas uma sugestão no Brasil, mas, sim, uma obrigação constitucional. Afinal, a Constituição estabelece que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família. Não basta, portanto, oferecer uma educação formal de qualidade; é preciso garantir que essa educação tenha continuidade para além dos muros da escola.

De acordo com a coordenadora do 7.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental do do Colégio Positivo - Jardim Ambiental, Andressa Henneberg, quando a família e a escola estão alinhadas com metas e responsabilidades adequadas aos papéis que desempenham, é construída uma rede de apoio forte para ajudar crianças e adolescentes a se desenvolverem nos ambientes escolar, familiar e social. Esse cuidado compartilhado garante que o estudante tenha tudo o que precisa para alcançar o sucesso, mantendo-se estimulado e seguro, pois as ações dos adultos ao seu redor permitem que ele perceba o melhor caminho a seguir. Embora possa parecer complicado, o acompanhamento das responsabilidades estudantis, como tarefas, engajamento, frequência e relacionamentos, é a maneira pela qual a família demonstra o valor que atribui à educação do filho. Ao participar de reuniões com professores e coordenadores, é que a rede de proteção é formada de maneira personalizada”, pontua Andressa.

  

Colégio Positivo

 

Estudantes podem continuar a jornada profissional através do Visto EB-3

É provável que estudantes estrangeiros que estejam prestes a concluir sua educação nos Estados Unidos já estejam pensando nas próximas etapas de suas carreiras. Caso a intenção seja permanecer nos Estados Unidos para prosseguir na carreira, seria ideal explorar a opção de ser patrocinado por uma empresa americana através do visto EB-3.

O visto EB-3 é uma modalidade de imigração baseada em emprego que concede às empresas americanas a possibilidade de contratar trabalhadores estrangeiros para empregos permanentes ou temporários, desde que não haja trabalhadores americanos disponíveis para preencher a vaga. Existem três categorias principais que atendem a esse requisito: trabalhadores qualificados, profissionais com diploma universitário e trabalhadores não qualificados.

Para se qualificar para o visto EB-3, é necessário ter uma oferta de emprego de uma empresa americana disposta a patrociná-lo. Isso implica que a instituição terá que passar pelo processo de certificação trabalhista do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos (DOL) para comprovar que não há trabalhadores americanos qualificados disponíveis para preencher a vaga.

Caso a instituição obtenha a certificação trabalhista, ela poderá apresentar uma petição ao Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) em nome do candidato à vaga. O processo de petição do EB-3 pode levar vários meses para ser concluído, e o tempo de espera pode ser ainda maior se houver um grande volume de petições pendentes. No entanto, se a pessoa estiver disposta a pagar uma taxa adicional, pode optar pelo processo premium, que garante uma resposta do USCIS em até 15 dias úteis.

Após a aprovação da petição EB-3, a próxima etapa é solicitar o visto de imigrante em um consulado americano no país de origem. Se aprovado, o imigrante poderá viajar para os Estados Unidos e começar a trabalhar para a empresa que patrocinou seu visto.

Embora o processo para obter um visto EB-3 possa ser demorado e complicado, pode ser uma opção viável para estudantes estrangeiros que desejam permanecer nos Estados Unidos após a conclusão de seus estudos. Se você está interessado em explorar essa opção, é recomendável contar com a ajuda de um advogado de imigração experiente que possa orientá-lo sobre as melhores práticas e ajudá-lo a navegar pelo processo com mais eficiência.

 

Y. Kris Lee - sócia-gerente e advogada americana da LeeToledo PLLC, licenciada nos Estados Unidos, no Distrito de Columbia e no Estado de Nova York. Com mais de 30 anos de prática jurídica, Kris se especializou em aconselhar e representar peticionários perante o USCIS, além de tratar de questões jurídicas de clientes perante outras agências governamentais ou tribunais federais.


LeeToledo PLLC
https://leetoledolaw.com/

 

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