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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

7 dicas de como se organizar financeiramente para fazer um intercâmbio de estudos


Conseguir uma vaga em uma universidade no exterior para cursar uma pós-graduação é o sonho de muitos estudantes, mas os custos envolvidos podem ser uma barreira significativa. Por isso, o planejamento financeiro é fundamental para tornar esse sonho possível.

“Estudar no exterior não precisa ser um objetivo inalcançável. Com organização e pesquisa, existem várias formas de viabilizar essa oportunidade”, afirma Gabrielle Hayashi Santos, consultora de educação internacional.

A seguir, exploramos sete dicas financeiras essenciais para quem deseja aplicar para uma pós-graduação no exterior.


1) Pesquise bolsas de estudo e financiamentos

Uma das formas mais eficazes de reduzir os custos de estudar no exterior é por meio de bolsas de estudo. Governos e instituições internacionais oferecem opções de bolsas, como o DAAD, Chevening, Fulbright, Erasmus Mundus, entre outras. Além disso, muitas universidades têm programas próprios de bolsas, tanto por mérito quanto por necessidade financeira. Vale lembrar que é importante começar a busca por bolsas com antecedência, já que os prazos de inscrição podem ser bem antes do início do curso.


2) Estime o custo total de vida e estudo

Além das mensalidades, é essencial ter uma noção clara do custo de vida no país de destino, que inclui moradia, transporte, alimentação e outras despesas diárias. Gabrielle sugere conversar com ex-alunos ou atuais estudantes internacionais para ter uma visão mais realista dos custos, usando por exemplo, ferramentas online para calcular o custo de vida, pode ser uma ótima maneira de se preparar financeiramente.


3) Crie um plano de poupança

Saber os custos totais ajuda a planejar sua poupança com antecedência. O ideal é definir metas mensais e automatizar transferências para uma conta de poupança específica para o intercâmbio. Quanto antes você começar a poupar, mais preparado estará para lidar com despesas inesperadas.


4) Considere trabalhos part-time ou online

Alguns países permitem que estudantes internacionais trabalhem part-time durante os estudos. Trabalhar enquanto estuda pode não só ajudar a cobrir despesas, mas também enriquecer sua experiência internacional. Pesquise sobre a legislação de trabalho para estudantes no país de destino e explore possibilidades de freelancing online, que oferecem maior flexibilidade.


5) Utilize financiamento estudantil com responsabilidade

Se as bolsas e a poupança não forem suficientes, considere a opção de financiamento estudantil. Programas de financiamento específicos para estudantes internacionais podem oferecer taxas mais baixas e condições mais favoráveis. É importante comparar as opções de empréstimo e garantir que você tenha um plano claro de como vai pagar após a conclusão dos estudos.


6) Aproveite descontos e benefícios para estudantes

Muitas universidades e governos oferecem descontos para estudantes em transporte, alimentação e até cultura. A carteira de estudante pode ser um grande aliado para economizar, principalmente em cidades grandes. Além disso, verifique as opções de alojamento subsidiado ou parcerias da sua universidade.


7) Planejamento é a chave para o sucesso

Estudar no exterior exige um investimento considerável, mas, com o planejamento financeiro adequado, é possível viabilizar essa experiência. Com uma boa organização e pesquisa, os custos podem ser controlados, e você pode focar em aproveitar ao máximo sua experiência acadêmica no exterior.

 

Gabrielle Hayashi Santos - Formada em Relações Internacionais pela UNISAGRADO, doutoranda em Política de Educação Internacional e consultora em Educação e Internacionalização de Carreiras. Gabrielle, tem 26 anos, já conquistou mais de 20 bolsas de estudos internacionais para realizar programas de estudo e trabalho no exterior, possui mestrado em Desenvolvimento e Governo pela bolsa DAAD Helmut Schmidt do DAAD, realizou estágios na Organização das Nações Unidas (ONU), Organização dos Estados Americanos (OEA) e Young America Business Trust (YABT) e atualmente é aluna do primeiro ano de PhD na University of Maryland em Política Educacional Internacional.


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