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terça-feira, 14 de março de 2023

Dia do Consumidor: Como trabalhar o consumo consciente em nossas vidas

Personal organizer especialista no assunto dá dicas precisas de como trazer essa prática para dentro do seu cotidiano


Você sabia que o Dia do Consumidor nasceu para lembrarmos da Defesa do Consumidor, e não como uma data comercial? Posteriormente, empresas varejistas se valeram do 15 de março para trabalhar promoções e tentarem, claro, faturar em cima de mais uma data no calendário. E no meio dessa e de outras datas comemorativas fica o consumidor, que compra por impulso, gasta sem necessidade e acumula objetos que não precisa para viver. É preciso usar a data para relembrar um conceito importante e ainda pouco discutido: o Consumo Consciente. 

A personal organizer especialista em desapego e consumo consciente Nalini Grinkraut nos ensina, em algumas linhas, algumas dicas de como podemos aplicar os conceitos de Consumo Consciente em nossas vidas de uma maneira prática, intuitiva e eficaz. Veja desse passo-a-passo se você pratica alguma dessas etapas:

  • Se você tem o hábito de comprar por impulso, evite se expor à sua vontade de consumo. Crie barreiras para te ajudar como evitar frequentar locais que o instiguem a consumir e não levar seu cartão de crédito ou colocar limites de compras no seu cartão.
  • Fazer lista do que você realmente precisa é uma excelente ferramenta para te orientar na hora de comprar. Quando sentir necessidade de algo, coloque na lista e quando sentir-se impelido a comprar avalie se aquele item está na sua lista.

 

Em seu livro “Casa Arrumada, Vida Leve” (Harper Collins), Nalini dá as seguintes orientação:

Antes de realizar qualquer compra, faça 5 perguntas:

1.  Existe uma necessidade verdadeira disso na minha vida?

2.  Já tenho algo semelhante?

3.  Tenho condições financeiras de comprar isso?

4.  Posso deixar para comprar depois?

5.  Posso guardar esse dinheiro e usá-lo no futuro para um objetivo maior (viagem, apartamento, algum sonho)?

 

Em relação ao consumo consciente, é importante pensar não somente na compra, mas também no ciclo do produto, desde o produtor até como aquele item será descartado.

Para tanto, basta responder a 6 perguntas importantes que nos ajudam a refletir antes e depois de fazer uma compra:⠀⠀

1.  Por que comprar?

2.  O que comprar?

3.  Como comprar?

4.  De quem comprar?

5.  Como usar?

6.  Como descartar?

 

É possível, sim, consumir produtos que desejamos, presentear os familiares e amigos e, ainda assim, controlar os impulsos sobre compras desnecessárias. Essa consciência nas nossas escolhas traz benefícios não só para o bolso e para sua casa, mas o planeta também agradece.

Nas páginas de “Casa Arrumada, Vida Leve”, Nalini quer que as pessoas passem a ter uma relação mais saudável não só com a arrumação, mas também com a existência da bagunça. Seu desejo é desmistificar a organização e mostrar um caminho para se ter paz e harmonia dentro de casa de uma maneira leve e realista. Seu livro também aborda temas como consumo consciente, mudança de hábitos e comportamentos, autoconhecimento e relacionamentos familiares.

Nalini é uma das quatro profissionais brasileiras especializadas e certificadas pelo método KonMari™, de Marie Kondo, especialista em organização mais conhecida e seguida do planeta.

“A sua casa é a extensão do seu corpo. É o seu porto seguro, seu abrigo. É onde você repousa, sua mente relaxa e muitas experiências são construídas. Assim como devemos cuidar do nosso corpo como nosso templo, devemos cuidar da nossa casa como parte de nós. “ – Nalini Grinkraut

 

Sobre seu livro:

Você já teve a sensação de que não importa o quanto organize a sua casa, parece só estar mudando a bagunça de lugar?

Era assim que a autora de “Casa Arrumada, Vida Leve” se sentia. Após o casamento, a mudança de apartamento e a chegada dos filhos, Nalini Grinkraut, que até então se considerava uma pessoa organizada, percebeu que havia perdido o controle da própria bagunça.

Então, Nalini decidiu desvendar os mistérios da arrumação e aprender a organizar de fato. Foi aí que conheceu Marie Kondo, que a fez mudar sua percepção da organização, e a inspirou a seguir carreira como personal organizer e criar o próprio método de arrumação.

A autora traz reflexões sobre como nossas emoções, personalidade e rotina influenciam o ambiente em que vivemos e vice-versa. Além disso, nos mostra que é possível desenvolver uma relação mais consciente e saudável não só com a organização, mas também com a bagunça e nossos hábitos de consumo.

 

Nalini Grinkraut - formada em propaganda e marketing pelo Mackenzie e pós-graduada em administração de empresas pelo Insper. Construiu uma sólida carreira na área de Marketing e, depois, se formou como personal organizer. Atualmente, por meio de suas palestras, consultorias, cursos online e redes sociais, ela se dedica a ajudar as pessoas a arrumarem as suas casas, obtendo mais bem-estar e qualidade de vida a partir da organização.

 

Brasil encerra 2022 com quase 3,9 milhões de tentativas de fraude de identidade, revela Serasa Experian

Isso representa que, em média, foram 1.506 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes no país. Resultado do ano é o segundo maior de toda a série histórica. Com o Carnaval chegando, veja as dicas dos especialistas para se proteger e evitar cair em golpes


Segundo estudo da Serasa Experian, os brasileiros sofreram quase 3,9 milhões (3.879.869) de tentativas de fraude de identidade em 2022, o que representa, em média, 1.506 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes. O resultado do ano é o segundo maior de toda a série histórica, ficando atrás apenas de 2021, que marcou com o recorde de quase 4,2 milhões no ano (4.183.938). Veja no gráfico abaixo a série histórica anual:


“Encerramos 2022 com um resultado altamente expressivo no número de tentativas de fraude de identidade no Brasil, que representa uma tentativa a cada 8 segundos. É indispensável que as empresas invistam cada vez mais em soluções de autenticação e prevenção à fraude para combater a ação dos golpistas, evitando assim muitos prejuízos. A população brasileira também precisa desempenhar um papel de total atenção com seus dados pessoais, desconfiar de ofertas milagrosas, não clicar em links de sites desconhecidos para não facilitar a vida dos criminosos”, diz o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha. 

No ranking estadual, o Distrito Federal liderou com média de 2.574 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes. São Paulo, que foi o Estado com o maior número de tentativas em 2022 (1.191.275), apareceu em 2º lugar, com a média de 2.113 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes. Além do Distrito Federal e São Paulo, outros sete Estados ficaram com resultados acima da média nacional. Veja na tabela abaixo as informações completas:



Pessoas de 36 a 50 anos foram as mais atingidas 

Na visão por idade, a população que possui entre 36 e 50 anos foi a que mais sofreu com tentativas de fraudes em 2022, com 1,4 milhão. Em segundo lugar, estão os consumidores de 26 a 35 anos, que sofreram com quase 1,1 milhão de tentativas. Depois apareceram: 51 a 60 anos (545 mil tentativas); até 25 anos (442 mil tentativas) e acima de 60 anos (424 mil tentativas).

 No recorte por setor, as tentativas de fraude em 2022 relacionadas com o segmento de Bancos e Cartões liderou, com mais de 2,1 milhões. Em segundo lugar, ficaram as Financeiras, com 682 mil tentativas, seguido pelo setor de Serviços, com 652 mil. Varejo apareceu em quarto lugar, com 305 mil pessoas que foram alvo e Telefonia em último lugar, com 89 mil. 

Evite fraudes na folia de Carnaval: veja dicas dos especialistas da Serasa Experian para se proteger

 

Consumidores:  

• Vai para algum bloquinho ou outro local com muita gente? Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;

• Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar pegar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;

• Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;

• Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;

• Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

• Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;

• Inclua suas informações pessoais e dados de cartão se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

• Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

 

Empresas:  

• Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de detecção de fraudes e tecnologias cada vez mais sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas em autenticação e prevenção à fraude que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança.

• Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança;

• Faça a análise de compras mais caras. Outra prática que pode reduzir bastante o risco de fraude online é a análise das compras. Sempre que a empresa se deparar com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados. Uma forma de garantir a segurança desse tipo de transação é realizando um contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra. Embora esse tipo de avaliação possa tornar o processo de venda mais longo, ele é essencial para resguardar o seu negócio contra fraudes;

• Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis;

• Consulte o perfil do seu cliente. Conhecer o cliente é, sem dúvida, uma das maneiras mais eficientes de se evitar fraudes online. Quando a empresa é capaz de avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo. Fica muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação.

 

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui

 

Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


Moradores de Pirassununga (SP) receberão atendimento gratuito da DPU

A iniciativa atenderá demandas ligadas à Justiça Federal


A Defensoria Pública da União (DPU), por meio do projeto itinerante “DPU Para Todos”, chega ao município de Pirassununga, em São Paulo, para atender cidadãos com demandas ligadas à Justiça Federal. Os atendimentos vão do dia 13 ao dia 17 de março, das 9h às 16h.

 Para realização do atendimento, será necessário agendamento prévio nas unidades de atendimento do município de Pirassununga. As atividades do itinerante são destinadas a pessoas com renda familiar de até 2 mil reais ou que comprovem que não podem pagar um advogado sem prejudicar o próprio sustento.  

Os moradores devem comparecer aos locais portando documentos pessoais (carteira de identidade e CPF), comprovantes de endereço e de renda atualizados, além dos documentos relativos ao caso (negativas do INSS, relatórios médicos etc.).

 

A iniciativa “DPU para Todos” tem por objetivo promover a equidade para a população no aspecto de acesso aos direitos sociais, levando assistência jurídica gratuita às cidades que não contem com unidades instaladas da DPU

 

Serviço: “DPU Para Todos” em Pirassununga: 

14/03 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) – Rua Frederico Port, 74 – Centro 

15/03 – CRAS São Pedro – Avenida Dr. Ivo Xavier Ferreira, 3028 

16/03 – CRAS Santa Fé – Rua São Sebastião, 1300 

 17/03 – Escola Estação Municipal de Apoio e Atendimento Integral a Criança (EMAIC) Zona Norte – Avenida Brasil, 1053 – Vila Esperança

 

 5 indicações de filmes sobre tecnologia para quem quer ingressar no mercado ainda em 2023 

Executivo do Grupo FCamara indica longas-metragens para quem deseja se aprofundar no universo de TI e ainda ter bom entretenimento

 

O mercado de tecnologia está em constante mudança. Cada vez mais novos aplicativos são criados e dispositivos são atualizados. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), os investimentos em tecnologia no Brasil devem aumentar 14% em 2022, na comparação com o ano passado – um sinal de que muita novidade ainda deve vir por aí. Em um setor em constante transformação e crescimento, é essencial se manter antenado. 

 

“Saber mais sobre tecnologia em um mundo tão automatizado como o que vivemos hoje em dia e onde todos estão conectados de alguma forma é essencial. E o aprendizado pode vir de muitas fontes, inclusive é possível aprender enquanto realizamos uma atividade de lazer, como assistir a um filme”, afirma Joel Backschat, host do Podcast Orange Juice e CIO do Grupo FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa a transformação dos negócios ao prover desenvolvimento e soluções tecnológicas.

 

Por isso, Joel selecionou cinco filmes que abordam tecnologias e que trazem aprendizado junto a um bom entretenimento. Confira:

 

1. Matrix

O filme traz uma realidade simulada, criada por máquinas. Os humanos servem de baterias das máquinas, onde são alimentados e produzem energia para essas máquinas. Além disso, o filme traz bastante coisa sobre a realidade virtual, ainda recente e em implementação para nós, mas já falada em seus filmes.

 

2. Her

O drama conta a história de um jovem que se apaixona por uma máquina, mas na verdade, achava que ela era uma mulher praticamente muda. O filme gira em torno do objetivo de retratar que as inteligências artificiais podem ser cada vez mais próximas aos humanos, levando afeto em seu formato digital.

 

3. Ex_Machina: Instinto Artificial

O filme relata a experiência de um programador de destaque que ganha um concurso na empresa em que trabalha e recebe a oportunidade de passar uma semana na casa do presidente da companhia. Lá, acaba descobrindo que foi escolhido para participar de um teste com a última criação do seu chefe, um robô com inteligência artificial. Porém, conforme os testes evoluem, a criatura se mostra surpreendente e o jovem não sabe mais em quem pode ou não confiar.

 

4. Chappie

Esse filme de ação futurista conta a história de policiais humanos que são substituídos por robôs ultra resistentes de inteligência artificial. O cientista que criou as máquinas tenta trazer os robôs de uma formato mais próximo de humanos, fazendo com que sinta e pense por si próprio, fator que para o governo não é favorável, e, por isso, tentam acabar com ele. 


5. O Jogo da Imitação

Um aluno da Universidade de Cambridge é chamado pela agência de inteligência britânica MI6 para desvendar códigos nazistas, incluindo o "Enigma", que os criptógrafos acreditavam ser inquebrável. Eles inventam uma máquina capaz de decifrar esses códigos e obtém sucesso na tarefa. 

  

FCamara
www.fcamara.com

 

segunda-feira, 13 de março de 2023

Data Analytics segue em alta no mercado de tecnologia

Segundo especialista da Ironhack, as empresas estão cada dia mais valorizando a área e a busca por profissionais vai seguir crescendo


Uma pesquisa da Fortune Business Insights projeta que o mercado global de big data analytics atingirá cerca de US$ 549,7 bilhões em 2028, um CAGR (sigla para “Taxa de Crescimento Anual Composta”) de 13,2% entre 2021 e 2028. Esse aquecimento da área se deve ao fato dos seus profissionais serem os responsáveis por traduzir as necessidades do negócio e dos clientes em perguntas que possam ser respondidas com os dados disponíveis. 

Por conta da importância da função, Raiana Rocha, Professora de Análise de Dados na Ironhack, referência global em ensino de tecnologia, reforça que a procura por bootcamps, cursos e formas de se especializar no tema pode ser determinante para várias carreiras de TI. “A demanda pelo desenvolvimento de habilidades em dados se tornou uma prioridade para as próprias empresas, àqueles que querem mudar de setor ou até para colaboradores já experientes que buscam aperfeiçoar suas skills”, explica. 

Dentre os principais pontos a serem desenvolvidos estão o aprimoramento em bancos de dados, programação, visualização e programas que conectam diferentes ferramentas. “Assim, os profissionais de data analytics utilizam esses conhecimentos no dia a dia para resolverem questões diversas, o que traz uma série de vantagens às suas carreiras e as marcas para as quais prestam serviços”, diz.  


Tomada de decisões assertiva em vários âmbitos

Um dos maiores benefícios de aprender sobre o tema é a capacidade adquirida pelo  profissional em descobrir padrões e inovar com base em fatos. “Mergulhar no universo de dados é uma maneira de se manter atualizado e lidar com a quantidade gigantesca de informações que acessamos atualmente, o que garante melhores decisões em muitos aspectos”, afirma Rocha.

Geralmente, os especialistas em data analytics garantem que essas decisões sejam assertivas tanto no aspecto estratégico do negócio, quanto em fatores internos da companhia. No primeiro sentido, ele pode responder a dúvidas como quais são os produtos mais populares vendidos pela organização ou quais itens podem ser oferecidos a mais quando alguém compra em um determinado canal; já no segundo, ele ajuda a solucionar questões como o nível de satisfação dos funcionários ou o cumprimento de leis de inclusão social no ambiente corporativo.

Criatividade e colaboração em situações complexas
Outra vantagem nas jornadas de educação no assunto é o aprimoramento na capacidade de colaborar e criar. “Times de data analytics são inovadores e promovem uma cultura de aprendizado constante, porque sabem como responder a perguntas difíceis de modo simples, como na transformação de quantidades imensas de informação em gráficos e infográficos”, ressalta Rocha.

De acordo com a especialista da Ironhack, essa habilidade é decorrente da versatilidade promovida nos produtos de desenvolvimento sobre o tema. “Um verdadeiro mestre de dados pode escrever linhas de código em uma linguagem de programação, como a Python, ou mediar setores técnicos e de liderança na empresa”, pontua.

Valorização profissional em diversas áreas
Nos próximos cinco anos surgirão mais de 2,7 milhões de vagas para profissionais com habilidades em dados, como aponta a IBM. Dessa forma, o aumento da valorização desses especialistas de TI é outra vantagem no aprendizado do tópico que já está acontecendo, visto que a plataforma Glassdoor revela que a média salarial de um analista de dados é de 40 a 50 mil euros por ano.

Esse movimento também não se limita a segmentos específicos, estando presente no marketing, expansão de negócios, desenvolvimento de produtos e até setores mais tradicionais, como bancos, companhias de saneamento e eletricidade e provedores de saúde. “As empresas que já são data driven hoje podem não contratar tanto no momento, mas, para quem já tem experiência em outras áreas, fazer a migração para trabalhar com data analytics pode ser uma decisão bastante vantajosa, já que vai trazer competências importantes para um ramo que a pessoa já tem familiaridade”, finaliza Rocha.

 

Ironhack

https://www.ironhack.com/br 

 

Como saber se a mulher está sendo vítima de stalking?

O que disseram o jurista João Henrique Tristão e a psicóloga Rachel Campos sobre crime de perseguição



Segundo o levantamento inédito do ISP Instituto de Segurança Pública -RJ, 604 mulheres registraram o crime em uma delegacia de polícia Psicológica no Estado do Rio de Janeiro, embora este recorte seja apenas do RJ em um dos estados que é cartão postal,imaginem como seria a contabilização nos 26 estados do País? 

 É cada vez mais alarmante o número de mulheres que sofrem violência por parte de homens, em muitos casos são de parceiros, companheiros, esposos,namorados entre outros. Todos os dias os noticiários repercutem crimes de feminicídio ou conhecemos mulheres que são ou foram vítimas de violência de gênero. Mas existe um tipo de crime que ainda é pouco divulgado e precisa ser esclarecido para a sociedade porque em muitos casos, é possível evitar que vidas de mulheres sejam ceifadas e os agressores punidos, se as vítimas denunciarem. Matérias jornalísticas com este tema são importantes para que não aconteçam subnotificações, afinal muitas mulheres devem ser vítimas do crime de stalking e não têm o conhecimento do ato e com isso não denunciam. 


O que nos chama atenção é a violência psicológica, que foi destaque no levantamento inédito feito pelo ISP RJ chamado Dossiê Mulher que mostrou que 604 mulheres registraram o crime em uma delegacia de polícia no Estado do Rio de Janeiro e pela primeira vez divulgou dados sobre violência psicológica. 

São do gênero, conhecidos como stalking, que é o ato de perseguir alguém incessantemente,  independente do meio utilizado, podendo causar ameaça à integridade física ou  psicológica, além de invadir sua esfera de liberdade ou privacidade. 

Entrevistamos o advogado criminalista João Henrique Tristão que é membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais para explicar sobre o crime de perseguição que ainda é pouco divulgado, o jurista comentou sobre os dados  da 17ª edição do Dossiê Mulher  2022 divulgado no último dia 8, pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) RJ como mencionamos acima, que é o ato de perseguir alguém incessantemente,  independente do meio utilizado, podendo causar ameaça à integridade física ou  psicológica, além de invadir sua esfera de liberdade ou privacidade.  

O crime é  stalking a lei  14.132/21 que entrou em vigor em 1º de abril de 2021, sendo introduzida como parte Especial do Código Penal o crime de perseguição, também conhecido como stalking que é uma perseguição incessante, uma palavra de origem inglesa do verbo stalk, traduzindo refere a caça ou perseguidor. O Crime tem pena de 6 meses a 2 anos

 

Para o advogado criminalista João Henrique Tristão, o agente tem que ameaçar a integridade física e/ou psicológica, restringindo a liberdade ou perturbando a esfera de privacidade da vítima.Tem que sair da esfera do galanteador. É algo além…É uma conduta mais violenta, que pode acarretar danos psicológicos e emocionais. Posso listar alguns exemplos para as mulheres ficarem atentas as táticas e comportamentos de perseguidores: ligações e envio de mensagens insistentes importunando, o perseguidor percorre os locais que a vítima frequenta de maneira incômoda várias vezes embora a mulher tenha pedido um pouco de sossego e distanciamento,estes exemplos configuram o crime de stalking e as perseguições via internet são cyberstalking. 

Existem relatos de mulheres que foram rastreadas por GPS e os perseguidores colocaram programas espiões nos computadores da vítima e hackearam, neste caso configura outro tipo de crime que é a lei Carolina Dieckmann que está no artigo 154-A do código penal , descreve o delito de invasão de dispositivo informático. O crime consiste no ato de invadir computador ou dispositivo semelhante de outra pessoa, modificar ou apagar informações ou ter acesso a dados privados no intuito de obter vantagem, causando prejuízo aos proprietários, acrescentou João Henrique Tristão. 

Tristão faz um alerta: Estamos março no mês de comemoração as mulheres, é um alerta para a sociedade, os crimes de stalking é mais frequente do que imagina-se, informações sobre os direitos é fundamental, é necessário  denunciar, seria interessante contratar um advogado ou defensoria pública e juntar provas da conduta do agente como: testemunhas, mensagens, e-mails,  print screen etc, os direitos das mulheres precisam ser respeitados. 

Perguntamos para o jurista João Henrique Tristão sobre se disseminação de boatos maldosos se enquadra no crime de stalking:

“Seria outra conduta delituosa, já entra no crime de difamação, contra honra que é diferente, se houver vulnerabilidade e violência de gênero, pode ser uma difamação com a incidência da Lei Maria da Penha. 

Na visão da psicóloga Rachel Campos, Infelizmente a violência psicológica por meio de perseguição obsessiva pela parte que não aceita o não de uma relação, torna-se cada vez mais habitual. Persistir, seguir e  importunar é sim violentar a tranquilidade e privacidade do outro.  Concebendo danos emocionais e prejuízos à saúde mental e, incapacitado a vítima de sua vida diária lhe trazendo patologias crônicas como: depressão, ansiedade, estresse pós traumático, fobia social entre outros. 

Nos dias atuais onde a vida virtual é muito mais veloz que a  real, um grande ciclone que nos impõe padrões de funcionamento e auto defesas como um grande tribunal virtual. 

O mundo digital torna cada vez mais severo o prejuízo psicológico às mulheres vítimas de ações abusivas. Muitas "armas" com imagens e vídeos são usados como poder de barganha de negociação, violando as vontades e desejos do momento presente. Encerrou a psicóloga Rachel Campos.

 

João Henrique Tristão OAB/RJ 179.996

Rachel Campos psicóloga

Créditos das fotos: ISTOCK PHOTO


Veja como conquistar diferencial na profissão em tempos de internet

Virou uma verdadeira febre entre as mais diversas profissões utilizar os recursos da internet para impulsionar os negócios na carreira. Médicas, advogadas, terapeutas, economistas... enfim, todas as profissões podem se beneficiar desses recursos, desde que resguardados os critérios dos códigos de conduta de cada profissão, principalmente quem atua com advocacia.

Ter uma presença digital ajuda profissionais a se comunicar com um potencial de 171,5 milhões de usuários brasileiros, segundo Pesquisa RD Station de 2022, que utilizam essas plataformas para fazer contato e, em muitos casos, alavancar negócios.

Além disso, a comunicação e os serviços via internet prometem crescer no futuro. E é preciso se preparar para essa tendência. Conforme o banco internacional de estatísticas – Statista – até 2026, o Brasil terá 87,09% da população na rede. Esse mesmo levantamento aponta que as redes sociais mais utilizadas pelos brasileiros são: YouTube (89%), Instagram (85%), Facebook (84%), TikTok (49%), Pinterest (37%), Twitter (36%), Linkedin (35%), Snapchat (15%), Twitch (9%), Reddit (6%), Tumblr (5%), Hello (3%), Flickr (2%), Quora (2%), WeChat (2%), MeWe (1%) e outros (7%).

Mas, atualmente, antes de empreender na internet, é fundamental também verificar se o plano de negócios, que vai definir e estruturar diversos aspectos de uma empresa, está em dia. Isso é o que dará clareza para que, no digital, a profissional também se destaque.

Será necessário definir qual a missão da sua empresa, qual o ramo se pretende atuar, quem é o público alvo, quais são os valores monetários e como pretende atrair clientes, são etapas que organizam e dão direção ao empreendimento.

Outro fator a considerar é que de nada adianta ter muitos seguidores na internet se os clientes são escassos. Para fidelizar, é imprescindível um bom atendimento. Tratá-los com qualidade, demonstrar conhecimento, mas também ouvir a necessidade e demonstrar que as condições de resolver as situações é o que garantem que o cliente volte.

E lembre-se: se o cliente procura um profissional, não é por acaso. Significa que foi motivado por alguma dor ou necessidade. Assim, quanto mais condições você demonstrar de resolver problemas, mais sucesso você terá!

Mas voltando aos recursos que a internet proporciona, é notável o quanto o marketing digital pode ajudar muitas pessoas.

No início de um escritório ou empresa, não haverá muitas possibilidades de investimento em marketing pago. Dessa forma, o ideal é usar as ferramentas mais comuns e apostar em um conteúdo útil para todos. Faça vídeos, lives, posts, que informem as pessoas sobre o que é a sua atuação, em o quanto pode ajudar e como pode ser efetivo na resolução do problema que ela está buscando.

Se você aparecer e criar sua autoridade diante das pessoas, elas provavelmente vão lembrar de você quando estiverem passando uma situação que precise do seu trabalho.

Então, não tenha vergonha, APAREÇA e mostre a que você veio! Por fim, leve esse conselho para a vida: seja persistente, demonstre seu conhecimento e agarre as oportunidades que aparecem! Você terá resultados apenas se persistir naquilo que idealizou.

 

Isabela Brisola - advogada previdenciária, sócia-fundadora do Brisola Advocacia.

 

Quiet quitting e o equilíbrio do trabalho nos setores público e privado


Dentre as mudanças culturais provocadas pela pandemia, uma das mais acentuadas refere-se ao trabalho. Mais do que nunca, evidenciou-se que as empresas e organizações de todos os segmentos, do setor público e privado, têm imensa responsabilidade sobre a saúde física e mental de seus colaboradores. Consolidou-se o conceito, que jamais deveria ter sido negligenciado, de que o ser humano é o fim de tudo, a grande razão de ser de toda a economia, do Estado e do universo corporativo.

O home office, instituído por conta do isolamento social nos dois primeiros anos da eclosão da Covid-19, contribuiu bastante para essas reflexões de nossa civilização sobre a questão laboral. Trabalhando em casa, milhões de profissionais, em todo o mundo, tiveram dificuldade inicial para dimensionar a carga horária. Muitos passaram a trabalhar muito além dos padrões normais, num cenário marcado por insegurança, incertezas econômicas e temor do desemprego.

Como ocorre em todas as mudanças históricas disruptivas, observou-se, com o passar do tempo, uma tendência ao equilíbrio no exercício do home office. Aprendeu-se a gerenciar o modelo. Muitas empresas e organizações o adotaram em caráter definitivo; outras optaram por um sistema híbrido, com dias em casa e outros no escritório; e numerosas retornaram à jornada presencial integral. Cada uma adotou o sistema que mais atende à sua cultura organizacional, estrutura operacional e estratégia produtiva.

Foi nesse cenário de transformações que surgiu o polêmico termo quiet quitting, cuja tradução mais comum é “desistência silenciosa” ou “pedido silencioso de demissão”. A expressão, viralizada nas redes sociais de todo o mundo, expressa o anseio dos profissionais, em especial os mais jovens, de manter uma relação saudável com o trabalho, respeitando determinados limites de esforço e carga horária. É aí que começa a discussão, pois é muito tênue o limite entre o empenho profissional máximo, o que se configura excesso ou negligência no trabalho, e o empenho mínimo na atividade profissional.

Dimensionar de modo adequado essa medida é crucial para se estabelecer valor semântico, positivo ou negativo, a quiet quitting. Se entendermos a expressão como um limite de bom senso ao trabalho abusivo e excessivo, o conceito é absolutamente correto; se a interpretarmos como sinônimo de “corpo mole” e do mínimo esforço, estaremos diante de algo nocivo, não apenas para o trabalhador, que acaba se prejudicando, como para a empresa.

Seja presencial, em home office ou híbrido, o trabalho deve ser marcado por uma interação justa entre empregador e os colaboradores. Nessa relação, ambos devem atuar com o máximo empenho, responsabilidade e sinergia pelo bem comum da organização, cujo propósito final, no mais contemporâneo conceito, é prover condições dignas de vida aos seus funcionários, sócios, diretores e acionistas, bem como à sociedade. O mesmo se aplica às organizações do setor público.

Obviamente, não há espaço para trabalho excessivo/abusivo em termos de volume e carga horária, pois isso de fato conspira contra a saúde física e mental. Porém, todos devem considerar as emergências, crises e situações inusitadas, que exigem um empenho extra pontual dos profissionais em determinados momentos. Tais situações contingenciais não significam extrapolar a fronteira do razoável, mas sim expressar o comprometimento com a organização e todo o time diante de uma emergência. São situações de exceção.

No cotidiano, cabe a cada profissional, em linha com suas ambições pessoais, capacidade física e mental, definir seus próprios limites, considerando sempre seu bem-estar e saúde, assim como de sua família. Às empresas e organizações compete a responsabilidade de estabelecer normas de conduta, dimensionar atribuições e volume de trabalho para cargos e funções, de modo a garantir um processo operacional produtivo, eficaz, saudável e respeitoso ao ser humano. Quando prevalece o bom-senso e o equilíbrio entre esforço profissional e o trabalho abusivo no campo laboral, discutir conceitos como quiet quitting torna-se mero exercício retórico.

 

Artur Marques da Silva Filho - desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, é presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP).


Como as operações de combate às fraudes tributárias podem favorecer profissionais éticos?

Nos últimos tempos, ficou bastante comum nos depararmos com notícias de operações que investigam e combatem fraudes tributárias. À primeira vista, estas ações do governo podem parecer ruins para quem atua na área, mas, na verdade, abrem portas para que profissionais éticos e competentes gerem novos honorários e conquistem novos clientes.

Analisemos, por exemplo, a “Operação Retificadora”, deflagrada em 06 de outubro de 2022. A Receita Federal do Brasil, Polícia Federal e Ministério Público Federal desmantelaram um esquema criminoso que alterava indevidamente a natureza da receita bruta de empresas optantes pelo Simples Nacional, atribuindo a tributação monofásica do PIS/Pasep e da COFINS à venda de produtos que, na verdade, eram sujeitos ao pagamento destas contribuições no varejo. Com isso, era gerado, de forma artificial, um valor a ser restituído às empresas.

Em decorrência desta operação, a Receita Federal do Brasil (RFB) enviou um comunicado para todos os contribuintes do Simples Nacional que apresentaram declarações retificadoras, indicando tributação monofásica ou substituição tributária para o PIS/Pasep e a COFINS, no período de janeiro de 2018 a novembro de 2022. No documento, a RFB menciona expressamente a “Operação Retificadora” e os supostos serviços de consultoria tributária que induziram alguns contribuintes a retificarem seus PGDAS-D, reduzindo os valores devidos de PIS/Pasep e COFINS via ajustes na tributação monofásica para obtenção de restituições ou compensações indevidas.

No mesmo comunicado, o órgão alertou que os contribuintes que declararam valores de receitas sujeitas à tributação monofásica em desacordo com a legislação, utilizando ou não os supostos serviços de consultoria, terão a oportunidade de se autorregularizar sem a aplicação de multas de ofício e de outras penalidades até o dia 10 de maio de 2023. Para se autorregularizar, o contribuinte deverá verificar se a incidência da tributação monofásica foi declarada de acordo com a legislação e, se necessário, proceder à correção necessária por meio da retificação do PGDAS-D e efetuar o pagamento das diferenças apuradas. Caso o contribuinte não se autorregularize no prazo definido e sendo constatado que as diferenças ensejam a abertura de procedimento fiscal, a RFB poderá emitir auto de infração com multas que podem variar de 75% a 225% sobre a diferença apurada.

Desnecessário dizer que o recebimento deste documento gerou grande preocupação nas empresas que buscaram a restituição dos créditos de PIS/Pasep e COFINS. Infelizmente, aquelas que acreditaram em profissionais que recuperaram “créditos” desprovidos de fundamentos legais terão que devolver tudo aquilo que receberam e mais um pouco. Por outro lado, os profissionais que realizaram a apuração com seriedade, com base na legislação, analisando os documentos fiscais e identificando os itens sujeitos à tributação monofásica, não têm nada a temer. É aconselhável, inclusive, agendar reuniões com clientes a fim de tranquilizá-los, demonstrando que o que foi restituído está em estrita consonância com as normas tributárias.

Mas, afinal, onde está a oportunidade para tributaristas que trabalham com ética e competência? Vejamos novamente o trecho do comunicado da RFB que diz que “para se autorregularizar, o contribuinte deverá verificar se a incidência da tributação monofásica foi declarada de acordo com a legislação e, se necessário, proceder à correção necessária por meio da retificação do PGDAS-D”. Repare que a própria Receita aconselha que as empresas revisem sua classificação fiscal e verifiquem se os itens declarados como monofásicos são, de fato, monofásicos.

 Assim, o profissional que tiver tecnologia para realizar uma auditoria nos processos de Recuperação de Créditos Tributários (RCT), pode vender este serviço para todas as empresas que pleitearam a restituição de PIS/Pasep e COFINS no período de janeiro de 2018 a novembro de 2022. Todo empresário que recebeu este comunicado da RFB tem potencial para contratar o serviço de auditoria da RCT. Sob um prisma um pouco mais estratégico, a auditoria nos processos de recuperação de créditos é uma porta de entrada para a conquista e fidelização de novos clientes, permitindo o aproveitamento de novas oportunidades futuras.



Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

e-Auditoria
https://www.e-auditoria.com.br/


Tecnologia no campo é necessidade para o agricultor

A digitalização do setor já é uma realidade


A revolução industrial trouxe ao mundo o uso das máquinas e fez com que todos os setores tivessem que se adaptar à nova realidade e, no campo, não foi diferente. O uso de tratores, semeadeiras e colheitadeiras aumentaram a produtividade e, embora tenham suprido a necessidade do produtor por um bom tempo, estamos em um momento onde a adoção de medidas inovadoras tornam-se essenciais.

A abertura das porteiras para a tecnologia já é realidade há bastante tempo e, segundo pesquisas realizadas em 2020 pela Embrapa, em conjunto com o Sebrae e o Instituto Nacional de pesquisas espaciais (INPE), cerca de 84% dos agricultores no Brasil aplicavam pelo menos uma tecnologia na produção.

A inteligência aplicada no agronegócio impulsionou a produtividade e trouxe sustentabilidade, otimizando o tempo de produção e tornando o campo mais rentável. Listamos abaixo algumas ferramentas utilizadas atualmente:

  • Internet das Coisas (IoT) ferramenta que captura dados de dispositivos instalados pelo campo, tais como: gps, sensores etc. Trazendo informações em tempo real e otimizando as decisões do produtor. Tudo na palma da mão. 
  • Robôs utilizados no campo para mapear e precisar resultados, com exatidão e rapidez, aumentam a produtividade com efetividade e baixo custo. 
  • Drones capturam imagens precisas, gerando informações que são vitais para a manutenção da irrigação e controle de pragas. 

Existem diversos desafios aos produtores e um deles é a escassez de profissionais capacitados a operar esses instrumentos. “Entendemos a dificuldade que o produtor tem em achar mão de obra qualificada, por isso, capacitamos pessoas no setor de tecnologia, afim de atender a demanda desses e diversos outros profissionais”, relata Marco Giroto, fundador da SuperGeeks, primeira e melhor escola de Programação e Robótica do Brasil para todas as idades, que traz cursos na área tecnológica de robótica e programação, inclusive, de forma 100% online. 

No curso de Robótica da SuperGeeks, os alunos aprenderão conceitos de eletrônica, mecânica e programação, por meio da criação de robôs e outros projetos práticos. No curso também é ensinado a IOT (Internet das Coisas) uma forma de conectar aparelhos eletrônicos e coletar dados que facilitam a vida do produtor. 

Outro grande desafio enfrentando, principalmente pelos pequenos agricultores, é a falta de recursos para investir nas novas ferramentas tecnológicas. Com o objetivo de facilitar esse processo, a Sonhagro é uma rede especializada em soluções de crédito rural, facilitando os processos burocráticos para os produtores, atuando no gerenciamento de suas negociações e na execução dos projetos técnicos que os bancos exigem.

“Já realizamos o sonho de inúmeros produtores rurais através de nossos serviços”, conta Romário Alves, diretor da marca. Para obter o empréstimo, basta procurar uma das unidades da Sonhagro espalhadas pelo país. 

Considerar a tecnologia como aliada e fazer uso das ferramentas adequadas, com profissionais capacitados, gera um crescimento estruturado, além de proteger o negócio, evitando problemas que podem gerar sérios prejuízos.


https://sonhagro.com/
https://supergeeks.com.br/

Mercado de trabalho: na medicina, homens representam mais de 90% dos profissionais em algumas especialidades

Segundo o estudo de Demografia Médica da USP, dados de 2022 revelam que as mulheres são minoria em todas as especialidades cirúrgicas, como a cirurgia plástica, onde representam 25% dos especialistas. Médica cirurgiã fala sobre o assunto

 

Mês da Mulher e a discussão mais frequente gira em torno da igualdade – ou da falta dela. Esse é o tema, inclusive, da International Women’s Day em 2023, uma comunidade mundial que luta para promover a igualdade de gênero. A campanha #EmbraceEquity (ou abrace a equidade em português) é apoiada por diversas instituições, como a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês).

No Brasil, por exemplo, apenas 25% dos profissionais dessa área são mulheres, mas em outras, os dados são ainda mais discrepantes: em urologia, ortopedia e neurocirurgia, os homens representam mais de 90% dos especialistas. Em outras 9 especialidades, eles são mais de 80% do total. 

Os dados constam em um estudo da USP de Demografia Médica no Brasil. O documento mais recente, com informações de 2022, mostra que as mulheres são minoria em todas as especialidades cirúrgicas, caso da cirurgia plástica. Os números contrastam com o público, já que a grande maioria das pacientes são mulheres. 

Por que será que isso acontece? A médica cirurgiã plástica Dra Patrícia Marques tem uma pista. “As carreiras cirúrgicas têm uma formação muito árdua, exigem muito do profissional e isso não favorece as mulheres, que precisam conciliar o trabalho e os estudos com os cuidados com a casa e os filhos, mas isso, aos poucos, está mudando. O que é nítido hoje em dia é que as mulheres não são protagonistas, os cargos de chefia, professores acadêmicos, médicos com maior notoriedade quase sempre são homens. São poucas as mulheres que ocupam uma posição de destaque”, diz.

Dra. Patrícia, que é referência nacional em frontoplastia, a cirurgia de redução de testa, e tem mais de 600 procedimentos realizados, conta que já passou por diversas situações constrangedoras na carreira por ser mulher. “Quando comecei a despontar na frontoplastia, que era uma modalidade cirúrgica que praticamente não era feita no Brasil, eu fui pioneira, os colegas queriam saber de quem se tratava e ao invés de falarem comigo, pedirem uma opinião, uma orientação, eles simplesmente invadiam minha sala de cirurgia. Os homens se sentem muito à vontade para ocupar um espaço que acham que é deles e entravam na sala de cirurgia sem pedir permissão. Isso não se faz! Tenho a impressão de que ver o sucesso de outro homem é natural, agora quando a colega é uma mulher, isso provoca um incômodo”, pontua.

Atualmente, os cursos de medicina já são mais frequentados por mulheres do que por homens, então em um futuro próximo, elas serão maioria. O que resta saber é se terão o mesmo destaque que eles, se serão vistas como referência, como uma participação especial em um congresso, como especialistas em suas áreas. Em nível estrutural, Dra. Patrícia sugere que existe algo a ser feito. “Congressos, por exemplo, poderiam convidar mais mulheres para uma mesa de discussão, hospitais, universidades poderiam colocar mais mulheres em posição de destaque”, diz.

Números são importantes, mas qualidade conta bastante, sem falar na importância do exemplo. “Em minha formação foi importante ver que tinham mulheres que estavam em carreiras bem-sucedidas e que conseguiam conciliar com a família, que eu não precisaria renunciar a isso. Eu acho que quando tivermos mais mulheres inspiradoras, outras vão poder chegar lá!”.

A médica, que tem especializações em Barcelona e em Nova York, finaliza falando do orgulho que sente da profissão: “As pessoas banalizam um pouco a cirurgia plástica como algo puramente estético, mas além da importância das cirurgias reparadoras, elas não dimensionam os benefícios aos pacientes. Na frontoplastia, por exemplo, as pessoas chegam traumatizadas e receber agradecimentos às lágrimas de que mudei a vida delas é muito gratificante. O trabalho é duro, tem zero glamour, mas quando alguém diz que eu mudei a sua vida, isso faz tudo valer a pena”, conclui.

 

Planejamento Sucessório é proteção e não deve ser tabu em vida

Especialistas em Administração destacam a importância de um planejamento sucessório nas empresas. Recentemente a mídia tem divulgado matérias sobre heranças e patrimônios de personalidades como o ator Bruce Willis, a jornalista Glória Maria e o ex-jogador Pelé. Segundo a professora do curso de Administração da ESPM e especialista em educação financeira, Paula Sauer, a ideia do planejamento sucessório é orientar o cliente a organizar em vida o destino do seu patrimônio após a sua morte. “Ninguém gosta de falar, mas é um facilitador para a proteção do patrimônio construído, além de proteger também os entes queridos que ficam. De uma maneira geral, o assunto só vem à tona quando a morte é iminente”, diz. 

A especialista indica que um planejamento sucessório bem elaborado é uma forma racional de dividir os bens ainda em vida e ajuda a diminuir desagradáveis processos judiciais, litígios e disputas por bens materiais e imateriais. Ela ressalta que deve-se procurar profissionais especializados, principalmente das áreas de direito e contabilidade, capazes de assistir famílias, cuidar de inventários, testamentos, constituição de holdings familiares e até trabalhar na preparação de herdeiros em casos de sucessão empresarial. “Em uma sociedade ou empresa, é possível deixar claro o papel dos sócios, quem se responsabilizará pela administração da empresa, respeitando a legislação em vigor e o recolhimento dos impostos para a transmissão do patrimônio.” 

Sauer destaca que a utilização de estratégias como testamentos, doações ou partilha de bens em vida, previdência privada, minimiza custos com inventários, com a transmissão do patrimônio e além de tempo com as disputas sobre a partilha dos bens, ajudando assim a preservar o legado. 

 

Fonte: Paula Sauer, professora de economia comportamental da ESPM,  economista e especialista em educação financeira

 

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