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segunda-feira, 13 de março de 2023

Feedback: cuidado para não cair em mãos erradas

Gerd Altmann por Pixabay
Hoje falarei sobre feedback ou opinião, reação ou avaliação, em bom português. Você já recebeu um? Já deu algum? Este termo lhe é familiar? Já teve treinamento para isso? Conhece o poder desse instrumento na construção ou destruição de um profissional? Se você se interessa pelo tema, este texto é para você.

 

Quais as origens do feedback?

O conceito de feedback nas empresas tem raízes em teorias da psicologia organizacional e da gestão de recursos humanos, que começaram a surgir na primeira metade do século XX. No final da década de 1940, o psicólogo americano Abraham Maslow propôs sua famosa "Hierarquia das necessidades", que incluía a necessidade de reconhecimento e realização pessoal. A partir dessa ideia, outros psicólogos organizacionais começaram a explorar a importância das satisfações pessoal e profissional dos funcionários, e como isso poderia ser alcançado por meio desse instrumento.

Em 1954, surge a famosa Administração por Objetivos (APO), de Peter Drucker, que defendia a importância de estabelecer metas claras e mensuráveis para os funcionários, e de fornecer feedback constante sobre seu desempenho em relação a essas metas. Podemos definir a APO como um sistema de administração que visa relacionar as metas organizacionais com o desempenho e o desenvolvimento individual, principalmente, por meio do envolvimento de todos. Percebe-se, ainda, que a APO aborda uma tentativa de alinhar as metas dos funcionários com a estratégia do negócio, otimizando a comunicação e a relação entre gerentes e subordinados. É aqui que o feedback ganha peso, ao relacionar diretamente o resultado de cada um aos objetivos da empresa.

Desde então, o feedback se tornou uma prática comum nas empresas e é amplamente reconhecido como uma ferramenta valiosa para melhorar a comunicação e a eficácia organizacional. Quando o tema é abordado, é quase proibido questionar sua validade ou tentar atrelar algum indicador para medir sua eficácia.

 

Quais as ferramentas mais famosas utilizadas no feedback?

Existem várias técnicas utilizadas para fornecer feedbacks aos funcionários - das mais gerais aos mais individualizados; dos que levam em consideração apenas o gestor direto aos que consideram os pares e os subordinados. Como exemplo, cito alguns:

●    Positivo: reconhece quando os funcionários estão fazendo um bom trabalho. Pode ser uma forma poderosa de motivar os funcionários a seguirem trabalhando bem;

●    Construtivo: fornece sugestões para melhorar o desempenho. É importante fornecê-lo de maneira respeitosa e com foco em soluções;

●    360 graus: envolve a coleta de feedback de múltiplas fontes, incluindo colegas de trabalho, gerentes e subordinados diretos. Isso pode fornecer uma visão mais completa do desempenho do funcionário e ajudá-lo a identificar áreas para melhorias;

●    Contínuo: em vez de fornecer feedback apenas em avaliações anuais ou semestrais, o contínuo envolve a entrega de feedback regularmente, em intervalos mais curtos, como semanalmente ou mensalmente;

●    Baseado em metas: se concentra em como o funcionário está progredindo em relação às metas específicas estabelecidas. Isso pode ajudar a manter os funcionários focados e motivados em alcançar seus objetivos;

●    Individualizado: cada funcionário é único, e o feedback individualizado reconhece isso; por isso, se adapta às necessidades e aos estilos de aprendizagem de cada pessoa. Isso pode ajudar a garantir que o feedback seja eficaz e significativo.

Qual é a melhor forma de fazer? Não existe um consenso claro sobre isso. Depende da empresa, da área, dos cargos, da cultura e do nível de conhecimento e habilidade na ferramenta de quem aplica e de quem recebe. Como sempre, o mais completo, como, por exemplo o 360 graus, pode não ser o melhor numa cultura organizacional de medo e hierarquia forte. Imagina fornecer um feedback ao seu superior, sendo uma pessoa que toca com mão de ferro e não aceita críticas? Ninguém falará a verdade.

 

Leia antes de usar

Agora, um recado importante: antes de fornecer ou receber um feedback, entenda o conceito e a ferramenta a ser aplicada. Já trabalhei em grandes empresas na qual o instrumento era apenas proforma, com a área de Gente pouco ajudando os gestores no processo. O trabalho dependia exclusivamente de cada gestor e as dicas e treinamentos fornecidos não tornavam ninguém apto a construir uma boa experiência.

Tive de ouvir, por exemplo, que a melhor maneira para eu crescer na carreira seria ajudando a promover a minha chefe. Se entregasse as metas, ela seria promovida e uma vaga se abriria para mim. Na minha percepção, tal informação, óbvia, não me ajudava em nada a me desenvolver como profissional.

Entretanto, já recebi conselhos incríveis e que me ajudaram demais no meu desenvolvimento. "Sozinho vamos rápido, mas juntos vamos longe": este foi um feedback que aumentou sobremaneira meu respeito pelo time e pares. Mais sorte que juízo, aumento meu apetite ao risco. Quando assumi minha primeira equipe, aprendi, por meio do feedback, que o resultado pelo qual era responsável era da equipe, não apenas o meu.

Quando for a hora de você avaliar o trabalho de um colaborador, tome muito cuidado. A responsabilidade em seus ombros é gigantesca, pois uma mensagem correta, mas absorvida de maneira errada, pode significar uma grande angústia para alguém. Nessa hora, seja cuidadoso e escolha um método. Treine.

Quando eu tive a tarefa de fazer isso, pesquisei bastante sobre o tema. Encontrei um livro chamado "Primeiro quebre todas as regras", resultado de dois estudos realizados pela Gallup ao longo de 25 anos, de autoria de Marcus Buckingham e Curt Coffman. Eles mostram que, com perguntas fundamentais, você faz uma sessão de feedback sensacional.

E, para ajudar na comunicação, sugiro a leitura de "Conversas difíceis: como discutir o que é mais importante", de Bruce Patton, Douglas Stone e Sheila Heen. Livraço que irá ajudá-lo a se fazer entender. No mais, espero que esta breve reflexão te ajude a transformar o suor em ouro, como dizia o técnico Bernardinho.

 

Virgilio Marques dos Santos - fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

 

Período chuvoso é ideal para manutenção de pivôs centrais

Pivô Central
Divulgação
Presente em mais de 55% das áreas de agricultura irrigada, o sistema é o mais usado no Brasil. Especialista dá dicas de como fazer essa revisão do equipamento durante época de chuvas

 

Há um bom tempo a irrigação já se consolidou como uma das principais responsáveis pelas consecutivas quebras de recordes nas safras brasileiras. Para se ter uma ideia, mesmo ocupando apenas 7% da área agricultável do Brasil, a agricultura irrigada responde por cerca de 40% do valor gerado pela produção agrícola no País, segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os modernos sistemas de irrigação possibilitam o cultivo em regiões com escassez mais acentuada de água, como o semiárido brasileiro, ou em locais com extensos períodos de estiagem, como a região central do Brasil. 

A irrigação por pivô central é hoje a mais usada no Brasil, presente em mais de 55% das áreas de agricultura irrigada no país, conforme números da Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI) da Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Mas, para assegurar toda essa produtividade por muito mais tempo, é necessário saber quando fazer a manutenção desses equipamentos.

Segundo o gerente corporativo de montagem do Grupo Pivot, Júnior Moreira, o período chuvoso é o momento ideal para a revisão do sistema de pivô central, justamente para que no tempo de seca ele esteja pronto para funcionar e não comprometer o ritmo de produtividade. “Neste período de muita chuva é indicada a revisão do pivô, devido não ter necessidade de utilizá-lo. Revisamos agora para que, no tempo de seca, o equipamento esteja com maior disponibilidade", explica. 

Ainda sobre a manutenção dos sistemas de irrigação por pivô central, Júnior Moreira chama a atenção para os componentes elétricos e rastos do pivô. “Durante a época de chuva é preciso ficar atento à parte elétrica do equipamento, especialmente devido às descargas elétricas que são mais frequentes nesse período. Outra parte para a qual se deve ter atenção são os rastros feitos pelo pivô. É recomendável verificar se eles não estão deixando uma marca muito funda no solo, pois isso pode interferir no funcionamento da máquina”, orienta. 


Aferição

O gerente corporativo da Pivot também ressalta a importância de aferir periodicamente o sistema de irrigação da máquina. “A uniformidade de distribuição de água é avaliada através das lâminas de irrigação, que servem para avaliar a qualidade de distribuição de água pelo sistema. O que pode variar de acordo com cada cultura. Por isso, é necessário fazer essa averiguação com antecedência’, informa. 

Júnior explica que a uniformidade de distribuição de água é avaliada por meio de ensaios de campo chamados de ensaios de lâmina de irrigação ou “ensaios de canecas”.“A medição desses índices serve para avaliar a qualidade de distribuição de água pelo sistema, que quanto maior for a mesma, melhor será o desempenho da irrigação instalada”, esclarece.


Complementação hídrica

Apesar de serem mais exigidos nos períodos de seca, os pivôs centrais também ajudam durante a época de chuva, especialmente quando os índices pluviométricos ficam abaixo da expectativa ou para complementar as necessidades hídricas de alguns tipos de lavouras. “Como há lavouras que exigem alguns milímetros de água, independente de chover o suficiente ou não, o pivô central pode ser usado como complemento para não ter perdas de lavouras”, esclarece Júnior Moreira.

Segundo dados do Programa Nacional de Agricultura Irrigada (Irriga+Brasil) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), realizado em 2022, Goiás possui mais de 511 mil hectares de área irrigada, a quarta maior entre os estados. À frente dos goianos estão a Bahia, com 525 mil ha, Minas Gerais com 961 mil ha e Rio Grande do Sul com 1 milhão e 163 mil (ha).


Brasil voltará a pedir vistos para turistas dos EUA, Canadá, Japão e Austrália

Para Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, o movimento pode trazer sanções e consequências econômicas negativas para o país


A partir de 1º de outubro, a exigência de visto para a entrada de cidadãos dos Estados Unidos, Japão, Canadá e Austrália no Brasil será retomada após ter sido suspensa, em 2019, pelo então presidente Jair Bolsonaro.

Dessa vez, os viajantes poderão solicitar o visto de forma eletrônica, sem a necessidade de ir até um consulado brasileiro, como era anteriormente.

O governo Lula avalia que a retomada da exigência dos vistos terá um impacto pequeno e, usa como evidência, as informações de fluxo de entrada de pessoas desses países desde o início da isenção. Segundo os dados do governo, em 2019, quando a desobrigação foi implementada, houve um aumento de 12% na entrada de norte-americanos, mas a entrada de cidadãos do Japão caiu 4,4%.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, esse movimento mostra que a relação entre EUA e Brasil está estremecida. “Existe uma possibilidade real de termos algum tipo de sanção contra o Brasil. Não acho que trará grande impacto, mas acredito que veremos restrições relacionadas ao comércio internacional”, relata.

Para o advogado, algumas decisões tomadas pelo governo Lula podem trazer consequências negativas para o país. “É preciso ter cuidado, pois a atual gestão está criando alguns atritos que eu, particularmente, acho que são desnecessários e podem gerar prejuízos financeiros ao Brasil”, declara.

Vale lembrar que os vistos emitidos antes de 2019 continuam válidos. “Não irá existir uma nova modalidade e não será necessário solicitar um novo visto. Mas a flexibilidade que tivemos entre 2019 e 2023, infelizmente, deixará de existir”, lamenta o especialista em Direito Internacional.

Na opinião de Toledo, a aproximação do Brasil com países como Venezuela, Cuba e Nicarágua pode deixar essa situação insustentável. “São nações com embates históricos com os Estados Unidos, tanto no cenário político quanto econômico, e isso pode dificultar ainda mais as relações com o país norte-americano no futuro”, pontua.

Mesmo que a exigência de vistos seja comum quando brasileiros vão aos EUA, o advogado não acredita que responder da mesma maneira seja o melhor caminho. “Isso não irá agregar em nada para o Brasil e o presidente precisa pensar, primeiramente, nas relações a longo prazo com o país americano. Se existir uma dificuldade futura para trocas econômicas, por exemplo, o impacto será sentido, principalmente, pela população que paga impostos todos os dias”, finaliza.


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 176 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br

Bactérias inteligentes são indispensáveis na agricultura regenerativa

Smartgran, produto da Superbac, possui a tecnologia exclusiva Smartbac que incrementa a atividade biológica do solo, melhorando sua qualidade agronômica e proporcionando maior vigor às plantas


Nos últimos anos, em grande parte do território nacional, o modelo de produção agrícola é marcado pelo binômio soja-milho ou soja-trigo. Diversos estudos demonstram que estes sistemas de produção a cada safra promovem baixa diversidade biológica ao solo e consequentemente impactam na diminuição de produtividade por área, portanto, mais do que nunca é preciso pensar em alternativas para a situação não se agravar.  

Entre as soluções disponíveis no mercado para a classe produtora está o Smartgran, um condicionador biológico de solo, altamente focado na agricultura regenerativa. O produto possui a tecnologia exclusiva Smartbac, as bactérias inteligentes da Superbac, empresa pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia. Trata-se de um composto orgânico de elevada qualidade, combinada a um blend sinérgico de bactérias que atuam no solo, incrementando sua atividade biológica e melhorando sua qualidade agronômica.

De acordo com Edner Betioli Junior, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas e Gerente de PDI Agro na empresa, entre os diferenciais da solução podem se destacar o maior arranque das culturas, maior enraizamento, maior tolerância a estresses hídricos e lavouras mais sadias e produtivas. “Estes são os exemplos frequentemente reportados por agricultores que utilizam o Smartgran”, diz.

Com as bactérias inteligentes, o agricultor tem a garantia da saúde do solo com a maior atividade das enzimas Arilsulfatase e Betaglicosidase, envolvidas no ciclo do enxofre e do carbono. “Além de ser uma ferramenta importante no aumento da diversidade biológica do solo, o Smartgran ainda confere o diferencial da maior eficiência na absorção de nutrientes, que resulta em aumento de produtividade das culturas e estabilidade do sistema produtivo”, reforça o doutor.

Outro destaque da tecnologia é sua contribuição para aumentar a produtividade em uma mesma área mediante a inserção de matéria orgânica no processo de adubação e do aumento da diversidade de espécies de microrganismos benéficos ao solo/planta.

Somado a todos esses benefícios, há um outro que não podemos deixar de citar: a redução do uso de produtos químicos. A matéria orgânica presente no Smartgran é fonte de alimento para a biota do solo e seu processo de decomposição libera substâncias altamente capazes de promover melhorias fisiológicas às plantas, como é o caso dos ácidos húmicos e dos ácidos fúlvicos. De forma análoga, as bactérias inteligentes também promovem o aumento da atividade microbiana, resultando na maior produção de uma série de enzimas importantes para o processo de disponibilização e aporte de nutrientes. “Isso gera menor dependência de altas doses de fertilizantes de fontes minerais”, enfatiza o doutor.

Resultado comprovado

Atividade biológica do solo. O antes x depois com Smartgran

Um dos pontos fundamentais da agricultura regenerativa é a atividade enzimática no solo. Essas enzimas participam das reações metabólicas intercelulares, responsáveis pelo funcionamento e pela manutenção dos seres vivos, e também desempenham papel fundamental ao atuar como catalisadoras de várias reações que resultam na decomposição de resíduos orgânicos, ciclagem de nutrientes, formação da matéria orgânica e da estrutura em si da terra.

Experimentos feitos com o Smartgran comprovam o quanto a tecnologia se destaca no mercado. Quando foi avaliada a atividade enzimática da Arilsulfatase (principal enzima que participa do ciclo do enxofre), o condicionador biológico da Superbac superou em 46% o tratamento controle sem fertilizante, em 20% o fertilizante mineral e em 18% o fertilizante orgânico sem biotecnologia. “O produto comprova sua maior influência na atividade biológica do solo, que resulta em maior produtividade das culturas e estabilidade do sistema produtivo”, finaliza o engenheiro agrônomo.

 

Superbac


Exigência da GIA pode estar com os dias contados para contribuintes de SP

Freepik
Sefaz-SP inicia processo de eliminação da obrigação acessória, que reúne informações semelhantes às contidas na EFD

 

Cerca de 50 mil contribuintes paulistas devem ser dispensados a partir do primeiro semestre deste ano da entrega da GIA, obrigação acessória mensal criada há mais de 20 anos que reúne informações relativas ao ICMS das empresas que apuram o imposto por meio de RPA (Regime Periódico de Apuração).

A estimativa foi feita por Cláudio Roberto Alves Ferreira, supervisor fiscal da Diges (Diretoria de Atendimento, Gestão e Conformidade), da Sefaz-SP (Secretaria da Fazenda), que desde 2018 desenvolve um projeto para eliminar a exigência de entrega da declaração.

São Paulo é um dos estados que ainda mantém a obrigatoriedade de entrega da GIA. Alagoas, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piaiu, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte já deixaram de exigir o envio da declaração, que reúne informações semelhantes às já prestadas na EFD-ICMS (Escrituração Fiscal do ICMS).

De acordo com o supervisor fiscal da Sefaz-SP, o fim da exigência será feito de forma gradual, a partir da análise de relatórios gerados para a comparação dos dados da GIA e a EFD, um limite de tolerância para inconsistências e divergência de dados, além do cumprimento de critérios objetivos estabelecidos pelo fisco, como a regularidade de entrega das declarações.

No Estado de São Paulo, cerca de 350 mil contribuintes são obrigados a entregar a GIA. “A dispensa total da obrigatoriedade vai depender da velocidade dos contribuintes corrigirem as divergências entre os dados da GIA e da EFD”, explicou.

Cláudio Ferreira lembrou que a GIA foi criada em julho de 2000 para substituir seis obrigações acessórias e que na época representou uma grande simplificação.

A declaração, ressaltou, reúne informações importantes para os municípios, sendo um instrumento para o cálculo do índice de participação do ICMS para cada cidade. Uma das estratégias adotadas pelo Estado no processo de eliminação gradual da exigência pelos contribuintes será a de manter um sistema interno para gerar a declaração.

Para os contribuintes, a recomendação é entrar no Posto Fiscal Eletrônico e monitorar os relatórios indicativos das divergências e inconsistências de dados e melhorar a qualidade das informações para que sejam contemplados da dispensa com maior rapidez.

A consultora tributária da King Contabilidade, Elvira de Carvalho, vê com bons olhos o fim da obrigatoriedade da declaração, considerada complexa e com grande número de informações. “A eliminação da GIA será um grande avanço. Vai livrar os contribuintes de mais uma obrigação acessória dentre as diversas que são exigidas”, disse.

Na opinião da consultora, é cada vez mais importante que as empresas mantenham um maior controle das informações relativas aos negócios. “O ideal seria a adoção de um sistema ERP devidamente alimentado por informações de qualidade, capaz de eliminar inconsistências”, disse. A classificação errada de um produto na EFD, explicou, pode gerar inconsistências na GIA.

A consultora pondera, entretanto, que nem sempre as informações de qualidade garantem a consistência de dados. “Às vezes, as distorções são causadas pela incompatibilidade entre os sistemas da Sefaz e do Sped Fiscal”, resume. 


NOTA FISCAL

Na esteira da simplificação, a Sefaz-SP estuda meios para desburocratizar o processo de credenciamento para que as empresas do Simples e os MEIs (microempreendedores individuais) emitam nota fiscal eletrônica, uma necessidade gerada pela entrada de pequenos empreendedores no universo do marketplace.

Segundo Cláudio Ferreira, a ideia é que o credenciamento seja permitido por meio da certificação digital. Ainda no primeiro semestre deste ano, o fisco paulista deve rever vários pontos da legislação para modificar as regras de credenciamento.

 

Silvia Pimentel

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/exigencia-da-gia-pode-estar-com-os-dias-contados-para-contribuintes-de-sp

 

Inflação oficial fica em 0,84% em fevereiro, diz IBGE

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com o resultado, o IPCA acumula alta de 1,37% no ano e de 5,60% nos últimos 12 meses

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que apura a inflação oficial do país, subiu 0,84% em fevereiro. Com o resultado, o indicador acumulou alta de 1,37% no ano e de 5,60% nos últimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 5,77% verificados no período imediatamente anterior.

Em fevereiro de 2022, a variação foi 1,01%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 10/03, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O maior impacto no índice de fevereiro foi causado pelo grupo Educação, que pesou 0,35 ponto percentual ao apresentar a maior variação (6,28%). “É a taxa mais alta desde fevereiro de 2004, quando teve variação de 6,7%”, informou o IBGE.

Na sequência ficaram Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 1,26%, e Habitação que avançou 0,82%, em relação a janeiro, influenciando o resultado com 0,16 e 0,13 ponto percentual, respectivamente.

Em movimento contrário, Transportes (0,37%) e Alimentação e bebidas (0,16%), mesmo com as elevações, recuaram na comparação ao mês anterior. “Os demais grupos ficaram entre 0,11% de Artigos de Residência e 0,98% de Comunicação”, completou o IBGE.

 

EDUCAÇÃO

Para o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, o avanço da Educação em fevereiro já era esperado, porque os reajustes aplicados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano são contabilizados neste mês. “Normalmente, essa alta de educação fica indexada ao próprio IPCA, ou seja, o reajuste das mensalidades é baseado na inflação do ano anterior”, disse.

Entre os reajustes que mais impactaram o grupo Educação estão o dos cursos regulares, que aumentaram 7,58%, puxados pelas altas de ensino médio (10,28%), ensino fundamental (10,06%), pré-escola (9,58%) e creche (7,20%).

O maior impacto individual no IPCA de fevereiro foi o do subitem ensino fundamental, com 0,15 ponto percentual.

Tiveram destaques ainda os avanços no ensino superior (5,22%), nos cursos técnicos (4,11%) e de pós-graduação (3,44%).


SAÚDE

Em Saúde e Cuidados Pessoais, a alta de 2,80% nos preços dos itens de higiene pessoal foi o que contribuiu para a variação de 1,26% no grupo. Depois de caírem 5,86%, em janeiro, os perfumes subiram 7,50% e pesaram 0,08 ponto percentual no índice do mês.

Os preços dos produtos para pele avançaram 4,54%, com impacto de 0,02 ponto percentual no IPCA de fevereiro. “Houve, ainda, o resultado do plano de saúde (1,20%), que segue incorporando as frações mensais dos planos novos e antigos referentes ao ciclo de 2022-2023”, revelou o IBGE.


HABITAÇÃO E VESTUÁRIO

No grupo Habitação, que subiu 0,82%, a maior pressão (0,05 ponto percentual) partiu da energia elétrica residencial (1,37%). “As variações das áreas ficaram entre -2,04%, em Rio Branco, onde houve redução de Pis/Cofins, até 6,98%, em Belo Horizonte, onde as tarifas de uso dos sistemas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD) foram reincluídas na base de cálculo do ICMS, a exemplo do que ocorreu também em outras áreas, como Curitiba (5,94%) e Vitória (4,98%)”, relatou o IBGE, acrescentando que a volta dessa cobrança adicional foi decorrente de decisão recente do Supremo Tribunal Federal.

O grupo Vestuário foi o único, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, que teve variação negativa (-0,24%). Além disso, os recuos em roupas masculinas (-0,58%) e femininas (-0,45%) reforçaram o resultado. “Esse grupo vinha apresentando sucessivas altas há muito tempo. É natural, portanto, que os preços comecem a baixar”, observou o gerente da pesquisa.


TRANSPORTES E ALIMENTAÇÃO

A alta de 1,16% na gasolina foi a maior contribuição para o grupo Transportes (0,37%), com o peso de (0,05 ponto percentual). O combustível foi o único que registrou elevação em fevereiro. As quedas no Etanol (-1,03%), no gás veicular (-2,41%) e no óleo diesel (-3,25%) foram superiores a 1%. Com o recuo de 9,38% nos preços, as passagens aéreas contribuíram para a desaceleração do grupo em relação ao mês de janeiro (0,55%).

A retração da alimentação no domicílio, que saiu de 0,60% em janeiro para 0,04% em fevereiro, influenciou o resultado do grupo Alimentação e Bebidas, que também contou com queda mais intensa nos preços das carnes (-1,22%) e recuos nos preços da batata-inglesa (-11,57%) e do tomate (-9,81%). No mês anterior, tiveram altas de 14,14% e de 3,89%, respectivamente. “No sentido oposto, o destaque foi o leite longa vida (4,62%), cujos preços voltaram a subir após seis meses seguidos de quedas”, apontou o IBGE.


REGIÕES

O IPCA de fevereiro mostrou ainda que houve alta em todas as áreas nos índices regionais. Os aumentos dos cursos regulares (5,97%), da gasolina (3,37%) e da energia elétrica residencial (5,94%) foram o motivo de Curitiba ter a maior variação no mês (1,09%). A menor ficou com Rio Branco (0,44%). Lá a energia elétrica residencial registrou recuo de 2,04%.

 

Agência Brasil


Testes em animais são substituídos por novas ferramentas

Os Organoides Derivados de Pacientes são uma alternativa inovadora

 

A recente resolução do Conselho Nacional de Experimentação Animal (Concea), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), proibindo o uso de animais em pesquisa, desenvolvimento e controle de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes, teve um impacto positivo ao atender uma antiga demanda da comunidade em geral, das sociedades protetoras dos animais, indústrias e cientistas, aproximando a legislação brasileira da internacional. 

De acordo com a Humane Society International (HSI), organização internacional que defende o fim da crueldade animal e humana, além da questão ética, muito se discute a necessidade desses “testes em animais”, levando-se em conta que os efeitos sentidos pelos animais não serão necessariamente os mesmos dos humanos. Com o aprofundamento dos estudos, os cientistas compreendem melhor como funciona a biologia humana e passam a entender a falta de confiabilidade dos modelos animais. Considerando que menos de 2% das doenças humanas são observadas em animais e que os testes em animais, comparativamente aos resultados em humanos, concordam somente de 5 a 25% dos casos, os resultados apontam que 95% das drogas homologadas por este tipo de teste são imediatamente descartadas como desnecessárias ou perigosas para humanos. 

A busca por alternativas se acelerou porque terapias inovadoras, baseadas em genes e células humanas ou mesmo personalizadas para pacientes, podem não funcionar em animais. Muitas drogas que são eficazes em camundongos não funcionam bem em humanos e vice-versa. No câncer, as estatísticas são particularmente duras: estudos mostraram que organoides derivados de tumores são cerca de 80% preditivos de quão eficaz será uma droga, superando em muito a taxa média de precisão de 8% em modelos animais. 

Além do uso em pesquisa, é certo que o futuro da medicina depende, cada vez mais, de ações de precisão. Um exemplo deste avanço tecnológico personalizado para os pacientes é o uso dos PDOs (Organoides Derivados do Paciente) na prática clínica, que ajudam a analisar o desenvolvimento do tumor e sua resposta à exposição a medicamentos. 

Os investimentos da Invitrocue Brasil na tecnologia de organoides levaram ao Teste Onco-PDOTM. O cultivo celular tridimensional que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem. A tecnologia do teste inovador permite recriar em um ambiente controlado organoides a partir das células do tumor do próprio paciente que foram retiradas por biópsias ou durante cirurgia. Esses organoides derivados do paciente são nutridos, crescem e se auto-organizam em laboratório de forma similar àquela observada no organismo. Ao expor os PDOs a diferentes tratamentos, é possível avaliar quais terapias induziram a morte das células cancerosas, fornecendo dados para que os médicos oncologistas possam ter uma melhor compreensão da resposta do tumor e assim traçar um plano terapêutico mais assertivo, ou seja, um tratamento personalizado. 

O Teste Onco-PDOTM leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente para os diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDOTM permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para teste e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, sendo uma ferramenta de alto valor para o médico oncologista. 

O Teste Onco-PDOTM está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte o seu médico e a Invitrocue Brasil.

 

Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D. Responsável Técnico no Brasil: Invitrocue Brasil -- Dra. Danielle Ferreira (CRBM: 42180 - 1ª Região). invitrocue@invitrocue.com.br


Mulheres quitam mais dívidas do que os homens, aponta Recovery

Levantamento na base da plataforma especialista em recuperação de crédito revela que 15 milhões de pessoas do sexo feminino possuem débitos, sendo os principais empréstimos e gastos com cartão de crédito 


Um levantamento da Recovery, empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil, revela o perfil das mulheres brasileiras com dívidas. O estudo usou como referência a base da Companhia que possui mais de 34 milhões de pessoas com dívidas e, em janeiro, 15 milhões eram mulheres. Entre os destaques do levantamento está o fato de que no mês de janeiro, o número de mulheres que quitaram pelo menos uma dívida integralmente superou o mesmo período em 2022 e 2021. Foram 22.017 débitos pagos, enquanto em 2022 este número ficou em 14.301 e 10.921 no ano de 2021.   

“Ainda que representem uma parcela menor que os homens na quantidade total de clientes em nossa base, na comparação com o universo masculino elas pagaram mais dívidas que eles em janeiro deste ano: 22.017 versus 20.891”, diz Marcela Gaiato, Diretora de Produtos B2C, Marketing e Atendimento ao Cliente da Recovery. Já em janeiro de 2022, o número foi semelhante entre homens e mulheres com pelo menos uma dívida paga integralmente: 14.301 (sexo feminino) e 14.945 (sexo masculino). A tendência se repetiu no ano de 2021, com 10.921 mulheres e 10.841 homens colocando em dia suas inadimplências. 

Em 2021, a base da Recovery apontava para 12,4 milhões de mulheres com inadimplência, o que representa um crescimento de mais de 2,6 milhões nos últimos dois anos. Além disso, o levantamento mostra que 19,7% das dívidas se concentram em mulheres com 60 anos ou mais e 14,4% com as que possuem entre 41 e 45 anos. Já os menores patamares de inadimplência estão com as mulheres entre 18 a 25 anos (1,93%) e entre 26 a 30 anos (6,5%). 

“Ao analisarmos os dados por faixa etária, destacam-se alguns aspectos do ciclo de vida da consumidora. Por exemplo: aos 50-60 anos é razoável supor que a pessoa atinge o seu ápice profissional e, com a aposentadoria após os 60, é muito comum haver uma desorganização financeira familiar, com elevados custos de saúde que muitas vezes não são programados e também por uma possível queda na renda. Já na faixa etária que menos acumula dívida, a maioria costuma estar economicamente ativa e, em alguns casos, com ganhos maiores”, comenta Marcela. 

As principais dívidas do sexo feminino em janeiro deste ano foram com empréstimo (26,5%) e cartão de crédito (26%).  Outro ponto que o levantamento apresenta é que as mulheres com renda de até R$ 1.500 representam 61,1% da base da Recovery, segundo dados de janeiro deste ano. Quando o salário chega a R$ 3.000, elas são 28%. Olhando para o quanto as dívidas comprometem a renda das mulheres ao longo dos anos, em janeiro de 2021, este indicador era de 6,78%. Em 2022, passou para 7,78% e, em janeiro deste ano, apenas 5,30% da renda das mulheres estava comprometida com dívidas. 

Os dados apontam ainda um recorte regional das mulheres que possuíam dívidas em janeiro deste ano. Na região Sudeste, elas representam 48,4%. No Nordeste, 26,8%. No Sul, 12,2%, enquanto no Centro-Oeste o percentual chega a 6,8%. Por fim, o Norte do país fica com 5,9%. “Frequentemente, temos ofertado campanhas de renegociação, com descontos que chegam a 99% e parcelamentos em condições especiais com juros reduzidos para contribuir com o cenário de renegociação de dívidas”, finaliza a executiva. 

 

Recovery

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domingo, 12 de março de 2023

Isenção do Imposto de Renda para portadores de doenças graves

Direito é concedido quando comprovado diagnóstico de patologia presente na Lei 7.713/1988


A Lei nº 7.713/1988 prevê o direito à Isenção do Imposto de Renda para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), bem como do serviço público Federal, Estadual e Municipal, além de Militares inativos e beneficiários de Previdência Complementar, sempre que comprovado o diagnóstico de alguma das patologias citadas na legislação vigente.  

Para ter acesso à isenção, que equivale a deixar de realizar o pagamento do Imposto de Renda, é necessário que o contribuinte comprove a existência de condições clínicas, em remissão ou não, referentes a uma das enfermidades listadas na norma legal.  

Assim, sendo constatada a existência de uma doença que assegura a isenção do IRPF, é positivo que o aposentado ou pensionista busque orientação para analisar se sua situação clínica lhe assegura a obtenção do benefício descrito na Lei 7.713 e, eventualmente, o ressarcimento dos valores pagos nos últimos 5 anos.

Algumas das enfermidades que asseguram a isenção do Imposto de Renda são:

- Neoplasia maligna (Câncer, mesmo considerado curado e envolvendo os casos de câncer de pele);

- Doenças cardíacas classificadas como graves;

- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (bem como HIV assintomático);

- Cegueira (bem como a visão monocular);

- Moléstia profissional, ou seja, qualquer enfermidade, decorrente do exercício da profissão;

- Alienação Mental;

- Esclerose Múltipla;

- Paralisias que sejam irreversíveis e incapacitantes;

- Mal de Parkinson;

- Espondiloartrose anquilosante;

- Nefropatia grave (doenças renais graves).

Cabe destacar ainda que, embora a relação de doenças constante na mencionada lei seja bastante taxativa, existem moléstias com classificações médicas mais especificas, de modo que, nem sempre a enfermidade que dá direito a isenção corresponderá exatamente ao termo legalmente descrito.

É o que ocorre, por exemplo, nos casos de:

- Cardiomiopatia ou Miocardiopatia, como também é conhecida a cardiopatia grave;

- Alzheimer, que pode ocasionar a alienação mental descrita na Lei;

- Hemiparesia, que é um tipo de paralisia irreversível e incapacitante;

- HIV assintomático que, apesar de não constar na Lei, possui direito à isenção;

- Cegueira monocular, ou seja, de apenas um dos olhos.

De modo resumido, isso significa que, mesmo em casos que não estejam expressamente previstos na legislação, é possível, através de uma análise mais apurada e técnica, encontrar justificativas para a desoneração do imposto, bem como para gerar a devolução de valores retidos anteriormente, até o prazo de cinco anos, desde o momento em que as condições de elegibilidade foram atingidas.

 

Fabrício Klein - advogado e dirige o escritório Fabrício Klein Sociedade de Advocacia, que tem atuação em nível nacional. Mestre em Economia, pós-graduado em Direito Civil e em Direito e Economia, todos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é também pós-graduado na modalidade Master in Busisness Administration pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e foi professor de cursos de graduação e pós-graduação em Brasília e Porto Alegre. 

 

Oscar: entenda como se tornar um estagiário ou aprendiz de produções audiovisuais

O mercado audiovisual tem somado muitas oportunidades em funções atrás das câmeras, as chamadas “below the line”


 

Foi dada a largada para mais uma temporada de premiações do setor audiovisual, entre elas a mais aguardada de todas: o Oscar. As 24 categorias do prêmio reservam espaço para roteirista, figurinistas, cenógrafos, músicos, entre outros profissionais que contribuem para que a experiência de quem está na poltrona do cinema seja completa.

 

Confira abaixo a área de formação de alguns dos profissionais que fazem toda a diferença nos bastidores das produções:

 

Roteirista

 

Responsável por estruturar a história que conduz o filme, seja uma trama original ou não. O roteirista geralmente tem formação acadêmica no curso de Letras ou Comunicação. Atualmente existem cursos livres para quem deseja se especializar na área;


 

Cenógrafo

 

A cenografia auxilia a ambientação da história que está sendo retratada, seja no cinema, novela, teatro, ou seriado. Peça importante para que o espectador “mergulhe” na narrativa apresentada, o cenógrafo geralmente é formado em Arquitetura, Artes Cênicas, Design, Audiovisual e tem especialização em cenografia;


 

Figurinista

 

Responsável pelo figurino de uma produção artística, esse profissional precisa pesquisar bastante até chegar à escolha das peças que serão utilizadas pelos personagens. Geralmente formado em Moda, o figurinista analisa desde aspectos psicológicos dos personagens até detalhes do roteiro;


 

Compositor

 

A trilha sonora embala cenas de suspense, drama, terror, comédia, romance e ação. Os compositores são, geralmente, escolhidos pelos diretores para que auxiliem a transformar sentimentos em notas. Esse profissional precisa ter formação específica e geralmente é músico, instrumentista ou maestro. No caso do Brasil, é necessário ter uma carteira profissional para registrar as músicas;


 

Aprendizagem e estágio no audiovisual

 

Os aprendizes e estagiários também estão conquistando o seu espaço no setor audiovisual graças a parceria entre o Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE e o Instituto de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros, o ICAB. Para conhecer os cursos, vagas e processos seletivos acesse o link: https://portal.ciee.org.br/icab-estudantes.

 

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