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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Mês da Miastenia: 2 de Junho é o Dia Mundial de Conscientização da Miastenia

 

Dia Mundial de Conscientização da Miastenia, uma doença neuromuscular rara, caracterizada pela súbita interrupção da comunicação natural entre nervos e músculos, resultando em fraqueza extrema e falta de movimentos. Como ela afeta a parte do músculo que se conecta com o nervo, a doença dificulta e muitas vezes até impede que a pessoa execute movimentos do dia a dia de forma voluntária. Essa fraqueza pode acometer qualquer músculo, mas existem alguns grupos musculares que são frequentemente mais acometidos pela doença. Dentre eles, destaque para a fadiga muscular de braços e pernas, queda das pálpebras, visão dupla e dificuldade para falar, mastigar e engolir. Em casos graves, os músculos da respiração podem ser atingidos, resultando em insuficiência respiratória.

A Cellera Farma, empresa nacional com sólido posicionamento no setor farmacêutico, aproveita o Dia Mundial de Conscientização da Miastenia para disseminar informações sobre a doença e alertar para a importância do diagnóstico e tratamento precoce para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

De acordo com o Ministério da Saúde, a incidência de Miastenia Gravis varia de 1 a 9 por milhão de habitantes, e a prevalência de 25 a 142 por milhão de habitantes, havendo um predomínio em mulheres. Os picos de ocorrência da doença variam entre 20 e 34 anos para a população feminina, e de 70 a 75 anos para homens.

“A miastenia gravis atinge principalmente mulheres entre 20 e 30 anos. Acima de 60 anos, o diagnóstico é comum entre ambos os sexos,” enfatiza o neurologista Eduardo Estephan, médico neurologista especialista em doenças neuromusculares do Hospital das Clínicas, do Hospital Santa Marcelina e diretor científico da Associação Brasileira de Miastenia (ABRAMI)

Outros detalhes importantes sobre a doença:

De acordo com dados epidemiológicos mundiais de distúrbios neuromusculares, a estimativa é 1,5 mil novos casos por ano de Miastenia Gravis no Brasil. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma doença é considerada rara quando atinge até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos.  

Hoje temos mais de 6.000 doenças raras no mundo e nosso papel é trazer visibilidade à Miastenia Gravis, que apesar de não ter cura, pode ser tratada e proporcionar qualidade de vida a seus portadores no Brasil. 

A Miastenia Gravis é uma doença autoimune que se manifesta porque o sistema imunológico ataca erroneamente a mesma junção do nervo com o músculo, que nasceu saudável.  

De acordo com o Ministério da Saúde, 25% dos miastênicos apresentam somente os sintomas oculares, como ptose (pálpebra caída) e visão dupla. Já os que têm sintomas mais leves e generalizados nos músculos oculares, nas pernas e braços correspondem a 35% dos casos. Os mesmos sintomas em graus moderados e graves, mas acompanhados de fraqueza nos músculos da região bulbar – que afetam a fala e a deglutição – representam 20% dos casos. 


Abrace também esta causa! Para mais informações, acesse o site: https://www.miastenia.com.br  

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Dia Nacional do teste do pezinho, 06 de junho, especialista revela o que é esperado do exame no futuro

O exame do pezinho é uma importante medida preventiva de saúde pública que visa a detecção de doenças raras, possibilitando o tratamento adequado para sanar ou reduzir sequelas que podem interferir no desenvolvimento da criança.   O patologista muscular e médico humanista, Beny Schimidt, filho do médico Benjamim José Schmidt (em memória), que introduziu o exame de triagem neonatal, conhecido popularmente como teste do pezinho, acompanhou de perto a evolução do exame no país e fala das expectativas do procedimento para o futuro.

O médico ainda comemora a lei (PL) 5.043/2020, sancionada no último ano, que amplia o número de doenças rastreadas pelo teste. “Com essa medida sancionada recentemente, a vitória foi da população brasileira. Ainda não está sendo aplicada na prática, por motivos de burocracias governamentais, mas já foi um grande passo e a expectativa é que logo seja aplicada nos pacientes”. Com a nova medida, a detecção de doenças pelo teste passa de seis para mais de 50.

O especialista reforça que diagnósticos identificados nos primeiros dias de vida têm maiores chances de serem revertidos ou, ao menos, que as sequelas sejam atenuadas.  Um dos problemas identificados no exame do pezinho, que quanto antes tratado melhor será a qualidade de vida da criança é a Atrofia Muscular Espinhal tipo 2, uma doença rara, degenerativa, que tem como causa a ausência dos neurônios motores inferiores da medula espinhal. Quando identificada previamente, os pais já podem procurar um neuromuscular para iniciar o quanto antes o tratamento para melhorar a qualidade de vida e a evolução da criança.

Para Schimdt, o teste do pezinho foi fundamental para ciência, para obter o genoma humano o que, consequentemente, contribui para o desenvolvimento de terapias mais assertivas.

“No futuro, teremos o genoma de todos os seres humanos e isso terá uma grande importância para o surgimento de novas terapêuticas específicas, não só medicamentosas, mas também para aprimoramento e conhecimento dos mais profundos espaços da psique humana. Esse conhecimento vai melhorar o poder cognitivo que está previsto na espécie humana”, conclui Schimidt.


Obesidade infantil: Brasil tem mais de 3 milhões de crianças nessa condição que pode levar a outras doenças crônicas

Um em cada cinco adolescentes não percebe que tem obesidade e um em cada três pais desconhece o diagnóstico, de acordo com estudo global; Data instituída pela OMS, 03/06, alerta para a conscientização sobre a obesidade infantil, que pode ter consequências para a saúde antes mesmo de alcançar a idade adulta

 

O dia 3 de junho é lembrado como o Dia da Conscientização da Obesidade Infantil. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para trazer luz a um assunto muito importante e que nem sempre recebe a devida importância por parte de pais e responsáveis: a obesidade na infância e na adolescência. De acordo com o estudo global ACTION teens, um em cada cinco adolescentes não percebe que tem obesidade e um em cada três pais desconhecem o diagnóstico. 

A obesidade não reconhecida em crianças e adolescentes pode acarretar uma série de outras doenças crônicas, incluindo problemas de saúde mental, doenças cardíacas e diabetes tipo 2, além de alguns tipos de câncer e problemas nos ossos e articulações. De acordo com o Ministério da Saúde, uma em cada dez crianças brasileiras de até cinco anos está com o peso acima do ideal: 7% têm sobrepeso e 3% já têm obesidade. Ou seja, estima-se que 6,4 milhões de crianças têm excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade. Isso é quase toda a população da cidade do Rio de Janeiro, que tem mais de 6,7 milhões de habitantes, por exemplo. 

“A obesidade é uma doença crônica multifatorial, relacionada à fatores genéticos (quando os pais têm obesidade) e ambientais, caso a criança esteja inserida em uma família com hábitos alimentares não saudáveis e esteja sedentária. Isso pode levar à obesidade infantil”, diz Erika de Souza, gerente médica da Novo Nordisk. “Os pais devem procurar ajuda o quanto antes. É uma doença crônica e recorrente, que requer tratamento de longo prazo para que uma vez que o peso seja perdido, não haja o reganho. Existe um mito de que a obesidade é culpa do paciente, e não é”, enfatiza. “Estigmatizar a obesidade atrasa muito o diagnóstico e o início do tratamento”. 

No passado, existia a percepção equivocada de que ‘criança acima do peso’ era criança saudável e bem alimentada. Hoje, é sabido que essa impressão não corresponde à realidade. “É comum a criança estar acima do peso e ter falta de ferro e vitaminas. Muitas vezes, a dieta é tão limitada, que a criança não ingere os nutrientes necessários, apenas utilizando alimentos ultra processados, sem nenhum valor nutricional e sem se beneficiar de uma alimentação balanceada. Apesar de estarem acima do peso, podem estar desnutridas nutricionalmente”, informa.

 

Impactos na saúde mental e incentivo da família   

Além da saúde física, a obesidade também pode ter efeitos psíquicos nessa fase da vida. “A criança com obesidade pode desenvolver uma autoestima baixa, pois muitas vezes são excluídas dos jogos e brincadeiras, e sofrem bullying, o que pode levar à ansiedade e à depressão”, acrescenta a especialista. 

Ao buscar o tratamento adequado, é preciso a colaboração do núcleo familiar. Segundo a médica, quando a família (incluindo os avós) se envolve, a criança tende a se sentir motivada e começar a perder peso. “Dessa forma, toda a família participará do tratamento, ajudando na adesão às medidas dietéticas e de atividade física. Os pais darão mais apoio e atenção aos filhos e também se beneficiarão com a perda de peso (se for o caso). É saúde para toda a família”, completa.

 

Novo Nordisk 

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Baixa imunização vacinal pode provocar aumento de doenças

Patologias potencialmente fatais em crianças podem ser evitadas com a vacinação 

 

Dados do Ministério da Saúde revela que o Brasil tem registrado uma redução nas coberturas vacinais, no caso de crianças, para enfermidades já erradicadas. A imunização é a principal estratégia de prevenção de doenças e agravos, com a redução da mortalidade de doenças como a poliomielite, varíola, sarampo, caxumba, febre amarela e coqueluche, que são preveníveis pelas vacinas. 

Segundo João Gregório Neto, professor do curso de Enfermagem da Faculdade Santa Marcelina, enfermeiro e analista de saúde do Programa Municipal de Imunizações da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, com o advento da primeira vacina, da varíola, desde o século XVIII, observamos o aumento da estimativa de vida da população mundial, além da melhoria da qualidade de vida, principalmente nos países em desenvolvimento. “No Brasil, a vacinação é uma estratégia pública e de saúde, antes mesmo do Sistema Único de Saúde (SUS). O Programa Nacional de Imunizações é um dos principais serviços de vacinação do mundo, oferecendo proteção contra mais de 19 doenças, resultando a erradicação e na redução drásticas de várias doenças”, explica. 

 

A seguir, o especialista fala do impacto na saúde pública com a diminuição da cobertura vacinal. 

 

Qual a importância da imunização na saúde pública? 

Infelizmente acompanhamos a diminuição da cobertura vacinal no Brasil e no mundo. A imunização adequada é de 95%, para as vacinas de rotina em crianças, porém não é o que observamos no Brasil, como exemplo, a vacina da poliomielite, que no ano de 2021 a cobertura foi de 66,6% e no município de São Paulo foi 78,0%. Outro exemplo, é a vacina contra o Sarampo, que no Brasil a cobertura em 2021 foi de 81,5% e no município de São Paulo foi de 83,2%, em geral a média da cobertura das vacinas de rotina em 2022, no município de São Paulo, é de 78%. Os dados são preocupantes e acende um alerta para o reaparecimento de doenças já erradicadas como a poliomielite ou o aumento de doenças controladas como o Sarampo, caxumba, tétano, meningites e outras. Além das vacinas de rotina temos a vacinação contra a Covid19, que neste momento o que preocupa é a cobertura em crianças, que está em torno de 66,2%. 

 

Quais as causas da diminuição da cobertura vacinal? 

As causas para a diminuição da cobertura vacinal são inúmeras, como informações que as vacinas são ineficazes e com diversas reações adversas, mas a principal é o movimento antivacina, que se fortaleceu na Europa e América Central na década de 80, com algumas informações falsas em relação as vacinas e atualmente observamos o que chamamos de hesitação vacinal, que é a escolha das vacinas. Acompanhamos isso nas unidades de saúde, em que o responsável pela criança quer escolher qual vacina deve ser aplicada. Temos um desafio para mudar este cenário.

  

Quais ações de conscientização estão sendo realizadas? 

São realizadas diversas ações no município de São Paulo, como a ampliação dos horários das unidades de saúde; abertura das unidades aos sábados; criação de locais de vacinação fora das unidades de saúde, como em parques, inclusive vacinação aos domingos; capacitação permanente dos profissionais da saúde; melhorias dos sistemas de informação; publicidade efetiva em relação a importância da vacinação. Mas vejo que necessitamos de uma atuação mais efetiva do Ministério da Saúde, principalmente, em relação a publicidade positiva sobre as vacinas e maior envolvimento nas Campanhas de Vacinação.

 

Há bloqueio de transmissão de doenças pela vacinação? 

Sim, por exemplo, quando se tem um caso de Sarampo em uma determinada localidade, a vigilância epidemiologia, juntamente com a unidade de saúde intensificam a ação de vacinação no local. Sendo assim, destaco a importância de notificar as doenças imediatamente, para que a ação de vacinação aconteça o quanto antes. Além disso, temos a Campanha de Vacinação contra a Influenza, que acontece anualmente nos meses que antecedem o inverno, a Campanha contra a Covid19, na qual ainda estamos passando pela pandemia, o que demostra a importância da vacinação de reforço e revela que a vacinação é a principal ação de prevenção coletiva, pois a partir do momento que a população foi vacinada observamos a diminuição da doença e da mortalidade.

 

 Faculdade Santa Marcelina


Em 75% dos casos de asma a rinite está associada

Quase 90% dos pacientes com asma grave têm rinite 

Semana Mundial da Alergia – de 05 a 11 de junho - "A conexão asma e alergia - Respirando melhor"

 

De 05 a 11 de junho acontece a Semana Mundial da Alergia e este ano o tema escolhido pela Organização Mundial da Alergia (WAO) é "A conexão asma e alergia - Respirando melhor".

 

 A asma atinge cerca de 10% da população brasileira e os principais sintomas em decorrência da inflamação dos brônquios são falta de ar, chiado no peito, tosse, sensação de cansaço e opressão no peito - manifestação clínica normalmente acentuada após esforço físico e até mesmo ao falar e rir.

 

Algumas pessoas com asma podem ter maior susceptibilidade para infecções respiratórias virais e bacterianas. Recentemente, observou-se que, em pacientes com asma, que apresentam um processo inflamatório e um quadro não controlado da doença, a COVID-19 e a gripe podem evoluir para quadros mais graves. Porém, vários estudos mostram que paciente com asma não tem maior chance de contrair a COVID-19.

 

A relação asma x rinite – Estima-se que a rinite alérgica ocorra em cerca de 75% dos pacientes com asma, já que ambas constituem uma via aérea única. Quando respiramos, naturalmente o ar entra pelo nariz e os alérgenos também, causando sensibilização alérgica e fazendo com que haja uma hiper-reatividade no brônquio. Por isso, normalmente, indivíduos que com rinite têm um risco maior de desenvolver asma sintomática do que aqueles que não têm rinite.

 

Um levantamento realizado pela Fundação PROAR identificou que quase 90% dos pacientes com asma grave tinham rinite. “Por isso, é muito importante o controle da rinite para se obter também o controle da asma”, comenta o Dr. Adelmir de Souza Machado, membro do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

 

“Da mesma forma, pessoas com rinite mais grave podem desenvolver a forma mais grave de asma, de acordo com um estudo que desenvolvemos na Fundação PROAR. Pacientes com rinite também podem ter polipose nasal e alergia a medicamentos como a aspirina. Tudo isso pode desencadear ou exacerbar a asma”, explica Dr. Adelmir. 

 

Sabia que a rinite pode desencadear as crises de asma? Mesmo aqueles com asma controlada, podem exacerbar. O resfriado comum, a influenza (gripe), as rinites alérgicas as rinossinusites, sejam elas inflamatórias ou infecciosas. Pacientes com polipose nasal desenvolvem asma mais grave e com risco maior de exacerbação.

 

O tratamento das duas doenças deve ser feito conjuntamente. Controle ambiental, atividade física orientada por um profissional e alimentação saudável fazem parte das recomendações médicas. “Anti-histamínicos e descongestionantes podem trazer benefícios para o paciente com rinite, bem como corticosteroide em forma de spray para o controle da inflamação e dos sintomas da rinite. Identificado o alérgeno que desencadeia a rinite, é possível também fazer o tratamento com imunoterapia”, explica o especialista da ASBAI.

 

Ele conta ainda que pessoas com rinite e polipose nasal podem ter indicação também de imunobiológicos, como o omalizumabe. “Já na asma de moderada à grave, os corticosteroides inalados são indicados. Na asma leve, o tratamento é com corticoides inalados. Para quem tem asma e rinite leves podem também se beneficiar com a vacina para alergia”, conta o alergista e imunologista.


Outras doenças alérgicas respiratórias, como a faringite alérgica e otite também podem ter relação com a asma. A aspergilose broncopulmonar alérgica, que é uma sensibilização ao fungo da família dos aspergilos, também pode ter relação com a asma.

 

“Doenças alérgicas não respiratórias, como a dermatite atópica e a conjuntivite podem estar associadas à asma alérgica em algum momento da vida. Há pessoas que desenvolvem o que chamamos de Marcha Alérgica, que é uma sequência de doenças alérgicas, respiratórias ou não, desde a primeira infância até – mais ou menos – os 10 anos”, explica o membro do Deptº. Científico de Asma da ASBAI.

 

A diferença de asma e asma alérgica - A asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada pela presença de alguns sintomas como falta de ar, tosse, chiado no peito, opressão torácica. Ela pode ter origem alérgica, ou seja, dependente de um anticorpo chamado IgE, ou de origem não alérgica. O que diferencia uma e outra é a sensibilização do paciente a determinados antígenos ou substâncias que podem ser poeiras, polens, alimentos, medicamentos. A detecção da asma alérgica é feita por meio de testes cutâneos de leitura imediata ou de IgE específica dosada no sangue periférico para um desses alérgenos.

 

ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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Xô insônia: saiba como a auriculoterapia pode ser uma aliada do son

Dra. Lirane Suliano explica como é possível ter boas noites de sono sem medicamentos


Os brasileiros não dormem bem e a pandemia agravou ainda mais esse quadro. É o que revela um estudo da plataforma Global Sanofi Consumer Healthcare (CHC) e do Instituto IPSOS, divulgado em fevereiro de 2022. Segundo o levantamento, 8 em cada 10 entrevistados classificaram as noites de sono como regular ou ruim e apenas 34% dos brasileiros que participaram da pesquisa buscaram tratamento para o problema. Para a Dra. Lirane Suliano, uma das especialistas mais renomadas em auriculoterapia neurofisiológica do Brasil, a técnica é um recurso terapêutico eficiente no combate à insônia.

“Podemos usar diversas técnicas de auriculoterapia para fazer as pessoas dormirem melhor. E para isso, recorremos a tratamentos no pavilhão auricular, com laser, sementes, agulhas e eletroestimulação. Para a insônia relacionada a maus hábitos, o resultado costuma ser rápido e muitos pacientes já percebem os resultados na primeira sessão. Contudo, é necessária uma mudança dos hábitos que atrapalham o sono, criar uma rotina de horários e até se alimentar em horários mais adequados. Já para a insônia crônica é necessário um acompanhamento individualizado, mas em geral o paciente após 5 sessões já apresenta respostas muito positivas no seu sono”, finaliza Lirane Suliano.

De acordo com a especialista, o sono é importante porque à noite o organismo libera hormônios essenciais para a reconstrução dos danos causados durante o dia pelo estresse, má alimentação e esforço físico. A liberação da melatonina no começo da noite nos permite relaxar e nos preparar para o sono mais profundo e, na sequência, haver liberação de outras substâncias, como o hormônio do crescimento, essencial para o ganho de massa muscular e redução da gordura subcutânea. 

“Muitas pessoas não sabem, mas o sono de qualidade é um dos principais fatores de equilíbrio do organismo, porque está diretamente relacionado com muitas das respostas que o corpo terá no dia seguinte. Por exemplo, o sono reparador está relacionado com a liberação de cortisol, que vai nos dar motivação na manhã seguinte; ou pode afetar a liberação de leptina e grelina, hormônios responsáveis pela sensação de saciedade e fome, fazendo com que passemos a ingerir mais carboidratos; ou pode afetar a tireoide e interferir no metabolismo, ou seja, noites ruins de sono afetam a nossa rotina e a nossa saúde”, acrescenta a especialista. 

Segundo a Dra. Lirane Suliano, a auriculoterapia consiste na estimulação mecânica de pontos específicos do pavilhão auricular que desencadeia a produção e liberação de hormônicos que geram o equilíbrio do organismo, gerando relaxamento e proporcionar um sono de qualidade com a grande vantagem de não utilizar medicamentos.

Ela alerta que “apenas em 2018 os brasileiros consumiram mais de 56 milhões de caixas de benzodiazepínicos, medicamentos usualmente prescritos para quadros de ansiedade e insônia, mas que causam efeitos colaterais como dependência e aumentam o risco de morte, sendo essencial que o paciente possa ter acesso a tratamentos naturais para casos como a insônia, por exemplo.”

Ela ressalta que a terapia auricular é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006, por meio das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e existem milhares de artigos científicos sobre o assunto.


Lirane Suliano - cirurgiã-dentista, mestre e doutoura pela UFPR. Especialista em Acupuntura e docente da pós-graduação nas áreas de Auriculoterapia, Eletroacupuntura e Laserpuntura, já ministrou aulas para mais de 5 mil alunos, desde 2010, quando iniciou como docente de acupuntura e auriculoterapia em universidades. Autora do livro “Atlas de Auriculoterapia de A a Z”, obra em sua 5ª Edição, é hoje referência no Brasil no ensino dessa técnica, sendo responsável pela criação da pós-graduação em Auriculoterapia Neurofisiológica em parceria com a Universidade Focus, com sede em Cascavel, no Paraná, e por cursos on-line, formando profissionais em todo o país.


Carros elétricos devem ser maioria no Brasil em 15 anos

 

Nova modalidade de veículos deverá representar maioria da frota no país, trazendo benefícios ao meio ambiente

 

Uma recente pesquisa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revelou que o Brasil deverá seguir por um caminho mais ecológico quanto aos veículos. O levantamento, que foi realizado em parceria com o Boston Consulting Group (BCG), mostra que o país poderá chegar a ter a maioria de sua frota com carros elétricos ou híbridos. 

Entre os diferentes cenários que essa pesquisa apontou, os carros elétricos ou híbridos deverão representar 62% dos veículos 0 km no Brasil em 2035. 

Um dos grandes motivos para isso é a corrida pela eletrificação no mercado brasileiro, com cada vez mais empresas buscando integrar essa tecnologia aos seus modelos, enquanto as lojas começam a ampliar a oferta desses produtos em seus catálogos.

 É sabido que na Europa a probabilidade é que os veículos à combustão sejam descontinuados até 2035, demonstrando que a frota europeia deve passar por uma renovação já nos próximos anos. 

Um dos principais motivos para a melhor aceitação de veículos elétricos está na possibilidade de diminuir as emissões de carbono. Essa é uma das principais preocupações da indústria automobilística em todo o mundo, principalmente em países signatários de acordos de cuidado ao meio ambiente. 

Entretanto, o Brasil ainda não possui uma estratégia clara de como irá realizar a descarbonização em suas indústrias. Ainda que o enfrentamento às mudanças climáticas seja uma tendência global, o maior país da América Latina ainda traz incertezas sobre os próximos passos que deverão ser adotados.

 

Consumidores já buscam alternativas 

Apesar da falta de clareza quanto às questões governamentais, o comportamento dos consumidores mostra que já há uma mudança nos hábitos. Ainda que a principal motivação seja a alta nos preços dos combustíveis, cada vez mais brasileiros buscam opções que considerem a economia de combustíveis fósseis ou até mesmo evitar os motores à combustão. 

É crescente o interesse por veículos mais econômicos, o que explica o aumento de vendas e o leilão de moto. Além disso, outras opções de transporte, incluindo a bicicleta elétrica, também estão sendo mais adotadas, principalmente por pessoas que devem se deslocar a curtas distâncias. 

Com o objetivo de ter economia na manutenção desses veículos, optar por modelos que não precisem de gasolina, diesel ou álcool tem sido a alternativa que muitos brasileiros encontram para encaixar o transporte em seu orçamento.

 

Especialista explica como aumentar as chances da contratação em uma entrevista de emprego

 De acordo com o especialista Alexandre Slivnik, algumas dicas podem ser valiosas para alcançar uma vaga desejada 

 

Com a crise que atinge o mercado de trabalho se expandindo cada vez mais no Brasil, é importante que as pessoas saibam técnicas que podem ser de grande ajuda durante uma entrevista de emprego.

De acordo com Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, alguns movimentos podem ser aplicados até mesmo em entrevistas remotas. “Durante a pandemia, as entrevistas pela internet se tornaram algo comum. Todos os dias as pessoas têm reuniões digitais ou virtuais, e para contratar um colaborador não é diferente. No entanto, existem algumas atitudes que podem aumentar as chances de contratação, até mesmo em uma entrevista a distância”, relata.

O palestrante compara as formas de avaliação por parte das empresas em entrevistas presenciais e remotas. “Em situações presenciais, a avaliação já começa ao entrar na empresa, através de sua postura perante a outros colaboradores e enquanto aguarda efetivamente a entrevista. Por outro lado, nas videochamadas a avaliação começa nas redes sociais. O interesse é saber o que o candidato posta e comenta, se ele falou mal da empresa anterior, do chefe anterior e se essa pessoa é agressiva em suas interações. Portanto, não deixe sua identidade de lado, mas cuidado com os erros de português e com a forma de se portar na internet”, pontua.

Para Slivnik, os candidatos devem buscar por vagas que realmente despertem seu interesse e desejo de trabalhar. “Enviar um currículo para diversas empresas diferentes e ficar esperando sentado no sofá não vai adiantar . Para aumentar as chances de contratação, é necessário buscar empresas que tenham características e culturas semelhantes às suas, mantendo o foco naquela companhia que você realmente deseja trabalhar ao invés de atirar para todos os lados”, alerta.

Muitos acreditam que esse pode ser um ato de prepotência, mas almejar um cargo maior e deixar isso claro para os gestores é algo que pode ser visto com bons olhos. “Exponha seu objetivo na organização, seja ele chegar na liderança, trabalhar no atendimento ao cliente ou no setor de vendas. De qualquer maneira, se apresente na empresa demonstrando sede de crescimento”, revela.

De acordo com o vice-presidente da ABTD, é válido adicionar ao currículo itens específicos relacionados à vaga desejada. “Mencione como sua colaboração pode melhorar os resultados da empresa. Afinal, eles querem saber como você vai ajudar a companhia a crescer. Quanto maior a audácia, maior a chance de contratação. Portanto, não tenha medo de colocar percepções de como você acha que a empresa deve crescer e como os problemas devem ser resolvidos. Nos dias de hoje, esse tipo de comportamento tem sido muito valorizado pelos gestores”, finaliza.

 

 

Alexandre Slivnik -reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br.

 

Tecnologia e profissionais treinados são fundamentais para a segurança dos condomínios


Para a proteção de condomínios, é preciso incorporar recursos tecnológicos com mão de obra qualificada, sem se esquecer de considerar o conjunto de processos que compõe a rotina diária do local. Um projeto de segurança bem elaborado protege e promove economia de recursos.

Dentre os sistemas de segurança atuais disponíveis, pode-se assinalar:

- Alarmes e segurança perimetral: usados para descobrir e dificultar invasores nas áreas adjacentes do condomínio;

- Projeto e instalação de sistemas de alarme, por meio de sensores de presença contra roubo, invasão e/ou incêndio;

- Botões de pânico;

- Central de monitoramento de alarme 24 horas;

- Cercas elétricas, concertinas e sensores ativos;

- Projeto, instalação e integração de câmeras de monitoramento;

- Serviço de monitoramento de vídeos personalizados por 24 horas: guaritas, portarias, salas de segurança, abertura/fechamento de empresas, etc.;

- Gravação remota das imagens.

 

Tecnologia em portarias

As portarias virtuais também se consolidam, cada vez mais, no mercado como uma grande tendência para melhorar a segurança dos condomínios e otimizar custos. Elas podem ser instaladas em grandes, médios e até pequenos condomínios. 

A redução dos custos com mão de obra é um dos principais benefícios do uso desse recurso. A economia pode chegar até 90%. 

Com uma portaria virtual, é possível certificar-se que situações irregulares, como fornecedores realizando serviços fora do horário estipulado pelo regimento interno do edifício, deixem de acontecer. 

O aprimoramento na segurança também é um ganho relevante. Isto porque a guarita física é trocada por uma central de operações, onde um controlador treinado realiza o monitoramento do acesso ao condomínio, autorizando ou não a entrada e saída de moradores, visitantes e veículos. Tudo sendo feito em tempo real e registrado, de acordo com o modelo de serviço contratado.

 

Mais recursos tecnológicos

As estratégias de segurança em condomínios se tornaram muito mais eficientes e descomplicadas com a tecnologia. 

Os métodos mais recentes incluem dispositivos, como:

- Sistema analítico de imagens: usando inteligência artificial, ele torna mais dinâmico o controle diário e preventivo do condomínio e arredores.

- Sistema integrado de câmeras: quanto mais pontos de imagem, mais condições de sanar problemas e realizar o controle, principalmente de acesso. Além disso, possibilita o correto encaminhamento da equipe no caso de alguma ocorrência.

- Reconhecimento facial: é um quesito que tem evoluído bastante, e que se mostra uma solução asséptica nesses tempos de pandemia, em que se exige pouco contato, pois evita que as pessoas toquem em aparelhos.

- Duplo grau de verificação: ainda não é uma prática comum na maioria dos condomínios. Consiste no uso de antenas para o reconhecimento de tags que ficam nos vidros dos veículos e não podem ser movidos. Após essa primeira fase com a antena, os portões veiculares devem ter uma segunda etapa com biometria ou reconhecimento facial.

- Aplicativo: esse é outro advento que ainda está se consolidando. Ele otimiza a relação com a portaria no que se refere à atualização cadastral, autorização de acesso, consulta a imagens, ocorrências e notificações, e facilita o acompanhamento do status dessas ocorrências. Além disso, é funcional, customizado e confere rapidez à solução dos problemas.

 

Boas práticas de segurança 

As boas práticas de segurança nos condomínios envolvem as ações que moradores e funcionários necessitam seguir cotidianamente para assegurar a seguridade no ambiente. 

É importante ter consciência de que, quando se aborda a segurança em condomínios, não se trata apenas de evitar o acesso de intrusos mal-intencionados, mas reprimir confusões e instituir uma rotina operacional prática e de bem-estar nos edifícios. 

Tais atitudes devem ser discutidas entre a administração e os condôminos, e se possível, divulgadas para incentivar que todos as sigam. Algumas delas são:

- Evitar o empréstimo de chaves para pessoas de fora do condomínio;

- Nunca deixar pessoas que estão esperando do lado de fora entrar no condomínio;

- Os moradores devem buscar encomendas e pedidos na portaria;

- Caso o condomínio precise de manutenção, o síndico ou o zelador deve acompanhar os funcionários;

- Divulgar procedimentos para se seguir em caso de emergência;

- Monitorar entrada de pessoas e veículos;

- Os profissionais da portaria sempre devem pedir identificação de visitantes, entregadores, fornecedores ou funcionários;

- Os carros devem entrar no condomínio com vidros abaixados para que o porteiro possa fazer contato visual com o motorista antes de abrir o portão;

- Muros altos, concertinas e cercas elétricas desestimulam possíveis intrusos;

- Embora deixe o condomínio mais charmoso, melhor evitar o paisagismo, uma vez que os invasores podem se aproveitar dos jardins e ornamentos para se esconder.

Vale destacar que para se obter a eficiência dos sistemas e ações escolhidos, é essencial que os moradores participem e façam sua parte, sempre respeitando os procedimentos e colaborando com a proteção dos espaços. 



José Roberto Iampolsky - CEO da Paris Condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. www.pariscondominios.com.br

 

Cartilha e jogo “Curupira na Amazônia” são lançados em homenagem ao Dia do Meio Ambient


A cartilha e o jogo virtual “Curupira na Amazônia”, que ensina crianças e adolescentes de forma lúdica e educativa sobre as características da fauna e flora amazônicas, além de mostrar ações para a conservação da floresta, serão lançados nesta semana pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS). A publicação e o game foram feitos em parceria com a Petrobras. 

 

O lançamento ocorrerá como parte da exposição sobre o Projeto Amazonas Sustentável (PAS), que acontece de 1º a 5 de junho no Studio 5, localizado no bairro Aleixo. Com entrada gratuita, o evento faz parte da programação especial que a FAS está realizando para celebrar a Semana do Meio Ambiente. 

 

Tanto a cartilha quanto o jogo são formados por “estórias”, canções e desafios relacionados à temática da conservação socioambiental. Os assuntos são apresentados pelo Curupira, personagem do folclore brasileiro, considerado como guardião das matas, que traz a mensagem da vida em equilíbrio e respeito com a natureza. 

 

O lançamento da cartilha e do jogo é uma das ações do Projeto Amazonas Sustentável (PAS), executado pela FAS com a Petrobras. A cartilha será distribuída gratuitamente na rede pública de ensino, principalmente em escolas de comunidades ribeirinhas e indígenas e o jogo já está disponível no site: www.fas-amazonia.org/curupira-na-amazonia/.   

 

“A temática é bem amazônica e muito interessante, pois o Curupira é considerado um ser encantado que protege as florestas de invasores ou exploradores, de quem tira mais do que a natureza pode oferecer ou repor. Essa ‘estória’, de origem indígena, continua atual e necessária em tempos de recordes de desmatamento na Amazônia, queimadas e outras atividades predatórias contra a fauna, a flora e os povos”, comenta o coordenador do PAS e um dos responsáveis pelo projeto, Gil Lima.

 

O jogo é um quebra-cabeça virtual e a dinâmica segue o Curupira,  menino de pés virados e cabelos de fogo, mostrando lendas e “estórias” para os jogadores aprenderem mais sobre os hábitos e características de animais típicos da fauna amazônica, como a onça-pintada, pirarucu, tracajá, peixe-boi, preguiça, entre outros. Além de mostrar a história da Casa Punã, casarão histórico localizado na comunidade Punã, no município de Tefé (distante 521 quilômetros de Manaus).  

 

Fundação Amazônia Sustentável (FAS) - organização da sociedade civil e sem fins lucrativos que dissemina e implementa conhecimentos sobre desenvolvimento sustentável, contribuindo para a conservação da Amazônia.


Como ser resiliente no ambiente corporativo

 

No mundo corporativo atual, em que as empresas tiveram que aprender a lidar com o desafio constante da disseminação de informações, é critério essencial ao colaborador resiliente apurar os fatos, avaliar diferentes cenários e buscar novas alternativas para fazer um trabalho melhor ou alcançar resultados mais significativos. A resiliência também pode ser encarada como proatividade para assumir desafios, alterar a rota, dar opiniões e agir na busca contínua de melhorias.

Se adaptar a diferentes situações é o princípio básico do conceito de resiliência, que foi usado à exaustão durante a pandemia. Afinal, praticamente todas as pessoas tiveram que migrar da noite para o dia para o home office, conciliando trabalho e vida pessoal em um mesmo ambiente. O medo do vírus, os desafios no trabalho, a insegurança pessoal e profissional exigiu mais resiliência para atravessar esse momento. No ambiente corporativo, essa ação consiste em entender o momento, demonstrar mais flexibilidade para atuar em circunstâncias de crise ou ser mais desafiadores, buscar conhecimento e resultados que sejam adequados para a equipe e, consequentemente, para a empresa e seus clientes.

Muitas empresas ou seus líderes só percebem suas fragilidades quando são colocadas diante de adversidades. As empresas precisam se preparar para os constantes desafios. A resiliência é algo que faz parte do autoconhecimento para encontrar maneiras de lidar com situações difíceis e assim manter o equilíbrio emocional. Como performar em momentos adversos, por exemplo, e atingir as metas determinadas?

É sabido que planejamento e capacidade de adaptação estão entre as características de uma empresa resiliente. O planejamento deve ocorrer, independentemente de uma situação adversa. A organização que consegue se antecipar aos fatos e adotar medidas preventivas tem muito mais chances de aceitar as mudanças e de transformá-las em oportunidades.

As pessoas resilientes têm mais facilidade de transpor obstáculos por mais complicados que eles sejam e, ainda, de antecipar crises, prevendo-as e se preparando para elas. Considerada uma das principais competências do século XXI, a resiliência não é baseada apenas em ações objetivas, mas em mudanças de comportamento e quebras de paradigmas que poderão contribuir para que a empresa se torne resiliente.

O ambiente colaborativo incentiva esse conceito na medida em que permite as pessoas se sentirem seguras. Várias organizações estão em busca de profissionais capazes de administrar situações de conflito e estresse, ao mesmo tempo que buscam formas de ampliar a produtividade.

Colaboradores com perfil flexível têm um espaço considerável no mundo corporativo e, por isso, estão sendo demandados por empresas de todos os setores. Pessoas resilientes enfrentam situações difíceis com equilíbrio e serenidade. Tendem a agir de forma mais flexível com elas mesmas e com as equipes. A resiliência é uma das características que permitem que um time atinja alto desempenho.

A empresa pode até orientar, mas adquirir a resiliência é um processo mais pessoal. É a capacidade que o indivíduo desenvolve para superar dificuldades, angústias ou estresse com uma visão diferente sobre cada situação. Não existe um manual para ensinar essa virtude, mas há caminhos para que os profissionais reflitam sobre o momento e como transformar dificuldades e sentimentos em comportamentos mais flexíveis e resilientes.

Para desenvolver a resiliência é importante ter consciência de qual é sua principal busca, focar e valorizar as ações e sensações que promovam confiança, dar novos significados às suas crenças (deixar que sejam tão rígidas) e mudar o comportamento diante de situações que fogem do controle.

A resiliência aumenta a capacidade de inovar, e consequentemente, de se destacar no mercado, afinal, é o que permite se adaptar a situações imprevistas. Inovar tem pela própria natureza da reinvenção o componente da resiliência.  Para inovar devemos aprender a desaprender. Devemos nos jogar a circunstâncias que não conhecemos, sempre atento aos olhares diversos, que nos possibilita buscar novas lógicas.

E hoje, num mundo em que buscamos utilizar boas práticas de Customer Experience (CX), que atua como chave desse movimento, adaptar processos, produtos, canais na visão da experiência é um elemento crítico para a sobrevivência.


Marcelo Ciasca - CEO da Stefanini Brasil, referência em soluções digitais e inovação.


Quer ser um líder? Especialista dá dicas de como chegar até lá

Como você influencia o futuro? O que dele você já espelha? Para quem deseja ser um líder estas são apenas duas das principais questões que devem ser feitas. A liderança é, de fato, um ato de influência, e é necessário autoconhecimento e criar uma jornada de autoconsciência para ser essa liderança consciente. 

De acordo com Stephanie Crispino, CEO da Tribo, na bagagem para se tornar um líder, carregamos nossos conhecimentos do passado, presente e futuro. No passado é necessário ter uma base histórica de dados, lembrar do que já nos aconteceu e como registramos isso para agir futuramente. Do presente precisamos levar a capacidade de autoconsciência e a abertura para aprender novos ensinamentos e sobre futuro precisamos saber quais são os nossos desejos, nossas vontades e nossas ambições como líderes para saber onde queremos chegar.

Confira abaixo três dicas da CEO para trilhar uma jornada de liderança:

 

Diversidade (Equidade, lugar de fala e protagonismo):
O futuro é plural, diverso e tem espaço para todas as pessoas. Ecossistemas diversos têm maior riqueza social, cultural e até econômica. Conectar diferentes realidades, dar espaço de fala para todas as pessoas e tomar decisões de forma co-construída se tornou requisito fundamental, não trata-se mais de uma escolha e sim de um movimento necessário rumo à uma realidade mais plural e potente. Uma vez que o pilar de diversidade é um valor fundamental do evento e do cooperativismo, cada ação pode ser pensada para cuidar da equidade dos grupos.

 

Sustentabilidade (Olhar Regenerativo, Visão sistêmica, Engajamento de rede):

Independente dos caminhos que traçaremos ao longo da viagem no tempo, empreender ações sustentáveis deve ser uma premissa fundamental. Entendendo que a sustentabilidade abraça o ecológico mas também o social. Cada tomada de decisão, de hoje em diante, deve levar em conta perguntas como "essa decisão é sustentável a médio e longo prazo?" Ela cuida de todos os stakeholders numa perspectiva de futuro? Aprender com a natureza para aplicar na vida e no trabalho é, sem dúvida, uma habilidade necessária na construção do presente e do futuro.

 

Autoconhecimento (Comunicação Potente, Negociação, Escuta Ativa e Empatia):

O que levaremos na mala é, essencialmente, o que carregamos dentro de nós. Então, é importante saber quais são as características da minha versão mais autêntica: meus pontos fortes, minhas vulnerabilidades, a forma como me comunico e quais valores governam e direcionam minhas ações.

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