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segunda-feira, 9 de maio de 2022

Pais devem ficar atentos aos hábitos de hidratação das crianças

Importância de incentivar as crianças a tomarem água

 

 “Tomar água é um hábito e deve ser ensinado desde cedo”. A afirmação é da nutricionista pediátrica Dagmarcia Neuza David, credenciada da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica. De acordo com ela, quando questionada pelos pais sobre hidratação, costuma responder que assim como se toma banho todos os dias, a água deve ser consumida com frequência.

O ideal é criar o hábito de beber água sem esperar a sede chegar. A sede é um sinal tardio de que o corpo já está menos abastecido de líquido do que deveria, isto é, já está no início do processo de desidratação. Os pais devem ficar atentos com as crianças menores, pois estas acabam esquecendo de tomar água, principalmente quando a brincadeira está boa. A dica é manter por perto uma garrafinha com água, levar aos passeios ou onde for passar mais tempo fora e avisar que a água está ali por perto sempre que a criança quiser consumir”, explicou.

Vale lembrar que adultos e crianças possuem necessidades diferentes de consumo e o recomendado, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) deve ser calculado de acordo com o peso da criança: 50 a 60 ml por quilo de peso/dia. Mas a quantidade de água está relacionada também à idade: dos 7 aos 12 meses, em média, 800 mililitros/ dia, de 1 ano, até os 3 anos de idade, 1.300 ml,  dos 3 aos 8 anos, 1.700 ml entre os 09 e os 13 anos, as meninas devem consumir 2,1 litros e meninos 2,4 litros

Um alerta que precisa sempre ser reforçado, é que a água é o principal meio de hidratação e o mais recomendado. “A maneira mais simples de manter a criança hidratada é oferecendo água. Nenhum outro líquido substitui o seu poder de hidratação. Caso for ofertar sucos o ideal é que sejam preparados com água e é importante evitar a todo custo os sucos industrializados, como os em caixinha, saquinho, potinho, em garrafa e outras formas”, ressaltou Dagmarcia.

Além da quantidade, a qualidade da água é fundamental, de acordo com a nutricionista. “A água que chega pelas torneiras é uma água potável, tratada em redes de tratamento e abastecimento e o principal benefício da água de torneira é que ela contém níveis ideais de flúor. O que é preciso cuidar é da limpeza e higienização, da caixa d’água por exemplo, além disso, quando oferecer água mineral, estar atento a quantidade de minerais e sódio presentes no produto. Já as águas minerais com gás, assim como todas as bebidas gaseificadas, são contraindicadas para crianças”, destacou.

 

Como analisar o rótulo das águas minerais

O Paraná possui uma das maiores envasadoras de água mineral do país e é referência em qualidade. Segundo Marcelo Marques, CEO da Águas Ouro Fino, A pureza e a qualidade são garantidas por mais de 6 milhões de m² de preservação ambiental. “As Águas Ouro Fino possuem fontes próprias e extremo cuidado com o entorno pois preservamos um cinturão verde de pura natureza, o que ajuda a proteger e garante a qualidade do produto envasado. A água é mineral natural de pH alcalino, pura, leve e com baixíssimo teor de sódio, tendo em sua composição íons, minerais como magnésio, cálcio, sódio e potássio. Esta mistura de elementos promove inúmeros benefícios, como o fortalecimento de ossos e músculos, a proteção do sistema neurológico, o brilho e a nutrição dos cabelos”, destaca ele.

Embora existam no mercado também as opções que são comercializadas após sofrer um processo artificial de mineralização, onde recebem minérios dissolvidos e outras espécies químicas em seu preparo, o mais indicado é buscar marcas que tenham uma fonte natural dos minerais, como é o caso da Ouro Fino.

Dagmarcia alerta que é preciso cuidar com a quantidade da água ingerida. “Beber muita água pode provocar o desequilíbrio na concentração de eletrólitos no sangue. Pode-se observar a cor de sua urina que é um ótimo indício do consumo correto ou não de água, se estiver amarelo forte ou alaranjada, deve estar concentrada, pode ser falta de água, então o indicado é aumentar o consumo”, finalizou.

 

 

Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br


12 de Maio: Dia do Enfermeiro


Em 12 de maio se comemora mundialmente o Dia da Enfermagem e o Dia do Enfermeiro, em homenagem a Florence Nightingale, que nasceu em 12 de maio de 1820, tornando-se marco da enfermagem moderna no mundo. No Brasil, temos como referência na história a enfermeira Ana Néri, notabilizando-se por ser a primeira enfermeira brasileira a se alistar voluntariamente em combates militares. 

O cuidado sempre esteve presente na história da humanidade, caracterizando a forma de viver e de se relacionar. Entende-se o cuidado como um atributo intrínseco do ser humano e se caracteriza como uma atitude na qual a pessoa se dedica ao outro com vigília e compaixão. Quando transferimos este conceito para a área da saúde, especialmente na enfermagem, o cuidado tem seu espaço singular, entendido como o foco da prática do enfermeiro. 

Ao longo da história, desde Florence Nightingale, a enfermagem tem buscado construir um corpo de conhecimentos próprios para fundamentar seu exercício profissional. É uma ciência que procura atribuir significados aos fenômenos inerentes à profissão, tais como os processos de cuidar-assistir, os modelos assistenciais e gerenciais, e os modelos de cuidar da enfermagem. 

Dessa forma, o profissional de enfermagem assume diversas faces nas áreas de atuação: prevenção, promoção, recuperação e reabilitação da saúde em serviços de baixa, média à alta complexidade, inseridos em equipes multidisciplinares. 

A enfermagem corresponde a 50% dos profissionais de saúde do Brasil, evidenciando que a atuação dessa categoria profissional é fundamental para garantir tratamentos adequados e de qualidade, baseados no verdadeiro significado do cuidado humano. 

Em tempos de pandemia, esses profissionais se mantiveram onde sempre estiveram, ou seja, na chamada “linha de frente” dos atendimentos de saúde, fato que, infelizmente, levou a números expressivos de perdas desses profissionais. 

Na enfermagem brasileira atuam pouco mais 560 mil enfermeiros, número próximo a 1,3 milhão de técnicos de enfermagem e 500 mil auxiliares de enfermagem, o que alcança cerca de 2.500.000 de pessoas exercendo um papel decisivo na cadeia de saúde. Os profissionais de enfermagem têm grande relevância no cenário nacional e merecem respeito e reconhecimento.

 

Rosele Paschoalick e Maria Luiza de Medeiros Amaro - enfermeiras e professoras de Enfermagem da Faculdade de Medicina Evangélica Mackenzie (FEMPAR).


Toda dor de cabeça deve receber atenção?

Neurocirurgião pediátrico aponta os sinais de alerta de tumor cerebral em crianças e adolescentes 

 

Maio cinza chama atenção para o tumor cerebral


                         Em geral, 20% das mulheres sofrem com enxaqueca

 

Muitas vezes associada a situações comuns como falta de sono, uso de óculos com grau incorreto, estresse e/ou exposição a ruídos altos, a dor de cabeça pode ser um sinal de alerta e não deve ser considerada normal.

 

Existem mais de 150 tipos de dores de cabeça, que são classificadas de acordo com a origem da dor. O Dr. Ricardo Santos de Oliveira, médico neurocirurgião pediátrico, explica abaixo se a dor de cabeça na criança pode ser sinal de um tumor cerebral.


 

Quais os tipos de dor de cabeça mais comuns?

 

A enxaqueca é mais comum do que imaginamos. Estudos apontam que a enxaqueca clássica pode afetar cerca de 20% das mulheres e 5% a 10% da população masculina. Trata-se de uma doença crônica de alto custo pessoal, social e econômico. Entretanto, é frequentemente tratada como uma simples dor de cabeça, não chegando a receber os cuidados necessários e os medicamentos específicos, mais eficazes, já disponíveis no país.

 

O tratamento da cefaleia vai depender diretamente do tipo da dor de cabeça que a pessoa apresenta. Em muitos casos, como os da cefaleia de tensão, o paciente precisa encontrar aquilo que está servindo como gatilho para a dor, para evitar ter dores de cabeça recorrentes, tais como ansiedade, insônia, apneia obstrutiva do sono, depressão, acúmulo de tarefas, entre outros...

 

A dor de cabeça persistente pode ser um sintoma clínico de um problema estrutural, como por exemplo um aumento da pressão intracraniana. Ou seja, tumores cerebrais, acúmulo de líquido conhecido como hidrocefalia, meningites, hemorragias podem ser causas de cefaleia persistente. “Nunca devemos subestimar uma cefaleia recorrente”, aponta o Dr. Ricardo S. de Oliveira.


 

Dor de cabeça intensa pode ser sinal de algo mais grave?


Sim, uma dor de cabeça intensa, aguda pode ser um sinal de ruptura de um aneurisma cerebral. O extravasamento de sangue pode causar uma irritação na membrana que recobre o cérebro, chamada meningismo.

 

Entretanto, uma dor de cabeça forte pode também ser uma crise de enxaqueca. A associação de latejamento de um lado da cabeça, pulsação, náuseas e, eventualmente, vômitos e sensibilidade à luz e a cheiros podem ser indicativos de enxaqueca. Uma avaliação médica adequada auxiliará no diagnóstico e tratamento.

 

A chave para identificar e tratar a cefaleia é realizar uma anamnese completa e um bom exame físico. Se características atípicas ou sinais preocupantes forem encontrados no exame, novos testes diagnósticos devem ser considerados como os exames de imagens, tais como a tomografia e/ou ressonância nuclear magnética do cérebro.


 

Um tumor cerebral na criança pode ter a dor de cabeça entre os sinais?

 

Sim, as dores de cabeça podem estar associadas aos tumores cerebrais e devem ser investigadas adequadamente, principalmente, quando são persistentes.

 

Alguns sinais clínicos são fáceis de identificar, mas fazem confusão com diversas outras doenças mais frequentes na infância. Os mais comuns são dores de cabeça e vômitos, muitas vezes decorrentes do aumento da pressão no interior do crânio.

 

Assim, quando a criança se queixa frequentemente de dores de cabeça, principalmente à noite, ou acordam com dores de cabeça ou vomitando devem ser investigadas.

 

Até 40% das crianças com tumores cerebrais podem apresentar acúmulo de líquido céfalo-raquidiano (hidrocefalia), o que rapidamente pode evoluir para uma sonolência excessiva e perda dos reflexos. Outros sintomas como crises epilépticas, paralisias em alguma parte do corpo e eventuais alterações de fala podem aparecer.

 

Outros sinais menos comuns, tais como alterações na curva de ganho de peso e altura; sede excessiva e grande volume e frequência urinária e sinais de puberdade precoce devem servir de alerta para pediatras que acompanham seus pacientes. Investigações endocrinológicas eventualmente evidenciam tumores cerebrais como sendo a causa desses transtornos de desenvolvimento. 

O surgimento destes sinais e sintomas são indicativos para procurar um a ajuda de um profissional habilitado. O neurocirurgião para esclarecer todas as dúvidas com relação à gravidade do problema e à melhor forma de tratá-lo.

 


Dr. Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. 

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Bariátrica em pacientes idosos reduz em 80% risco de problemas cardíacos

Menos de 1% dos pacientes elegíveis realizam o procedimento; pesquisa aponta queda de 60% na mortalidade de obesos com mais de 60 anos que passaram pelo procedimento


Gerilda Silveira Maçaneiro, 63 anos, sempre foi uma mulher ativa, mas o excesso de peso trazia problemas como pressão alta, colesterol e cansaço constante. Nos joelhos, a artrose agravada pelos quilos a mais já a tinha levado duas vezes ao centro cirúrgico para corrigir o problema. Como o marido já tinha passado pela cirurgia bariátrica e eliminado 50 quilos, a família achou que essa também pudesse ser uma alternativa para que ela tivesse mais qualidade de vida.

“Nunca fui de ficar parada, mas o excesso de peso me cansava com muita facilidade. Eu tinha 59 anos quando passei pelo procedimento. Tenho 1,63m de altura e baixei de 93kg para 58kg, é bastante coisa. Hoje, consigo brincar com meus netos e minha saúde está muito melhor, o que eu não conseguiria sem a bariátrica”, conta Gerilda.

Uma pesquisa realizada pelo Medicare - seguro de saúde norteamericano - apontou redução de 60% na mortalidade de idosos submetidos à cirurgia bariátrica. Para chegar a esse número, os pesquisadores analisaram 189.770 pessoas com comorbidades limitantes, durante quatro anos. Os participantes foram divididos igualmente em dois grupos, um com aqueles que passaram pela cirurgia e outro, de controle, com pacientes obesos que não haviam sido submetidos ao procedimento. Houve mais índices animadores: o risco de hospitalização por insuficiência cardíaca diminuiu 79% e o de infarto, foi 80% menor. Analisadas também as internações em hospitais de curta permanência, enfermagem especializada e cuidados de longa duração.

“Em ambos os grupos, tinham pessoas com hipertensão (80% em um grupo e 78% no outro), diabetes sem complicações (32% e 31%) e doença pulmonar obstrutiva (11% das pessoas em ambos os grupos), o que torna a comparação mais precisa", explica o cirurgião bariátrico e metabólico do Hospital Marcelino Champagnat, Caetano Marchesini.


 Problemas no coração

Nos pacientes mais jovens (menos de 65 anos), que passaram pelo procedimento, a pesquisa apontou queda de 54% dos riscos de insuficiência cardíaca e 37% de infartos. “O excesso de peso costuma vir acompanhado de uma série de problemas cardiovasculares, principalmente a longo prazo. Por isso, a diminuição no índice de mortalidade em idosos é maior”, ressalta o cardiologista Gustavo Lenci. “Nosso corpo foi feito para trabalhar com um peso x e o coração programado para bombear o sangue para esse peso. Quando a pessoa está acima do peso ideal, o coração precisa fazer um esforço duas, três vezes maior e isso repercute no aumento do risco de falência do coração e de infartos”, complementa.


Idosos estão mais obesos

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2006 e 2019, o número de idosos obesos aumentou de 16,1% para 23%, e isso preocupa especialistas que afirmam que menos de 3% das pessoas elegíveis para cirurgia bariátrica fazem efetivamente o procedimento. Já dados do IFSO (International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders) mostram que o número é ainda menor que 1%.

A indicação da cirurgia bariátrica para idosos segue os mesmos critérios já estabelecidos para os menores de 60 anos, ou seja, pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior que 35 kg/m2 que tenham doenças associadas à obesidade como síndrome da apneia do sono (SAOS), hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes melito (DM), dislipidemia e doenças articulares degenerativas e para pacientes com IMC maior ou igual a 40 kg/m2 que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico (incluindo o uso de medicamentos).

“Entre os motivos para o baixo número de pessoas submetidas ao procedimento estão o medo, a pouca informação e preconceito, principalmente acreditando que o excesso de peso pode voltar. Outro fator é que pacientes acima de 60 anos acham que já passaram da idade de fazer a cirurgia, o que é um erro.  A cirurgia bariátrica vai muito além do procedimento em si. Para que os resultados da cirurgia durem a vida toda é realizado um trabalho com profissionais de várias especialidades entre eles a nutricionista e a psicóloga.  A pessoa precisa mudar os hábitos de vida para que a cirurgia seja realmente eficiente”, conclui Marchesini.


Uma em cada quatro pessoas que sofrem fratura no quadril morrem no pós-operatório

 

                                                                                               Divulgação: SBEM

 

Uma em cada quatro pessoas que sofrem fratura no quadril morrem no pós-operatório


Segundo a International Osteoporosis Foundation, no Brasil, 200 mil mortes por ano são resultantes dessas fraturas

 

            De acordo com a IOF (International Osteoporosis Foundation, ou Fundação Internacional de Osteoporose, em tradução livre do inglês), uma em cada quatro pessoas que sofrem fratura de quadril morre no período pós-operatório, que varia de seis meses e um ano. O órgão aponta que, no Brasil, cerca de 200 mil mortes por ano resultam dessa quebra do osso. Elas não estão, obrigatoriamente, ligadas à fratura, mas, também, a complicações como pneumonia, infecções e problemas cardíacos. 

            “Entre os que sobrevivem, cerca de metade perde a independência. As fraturas por fragilidade óssea se devem à osteoporose, doença que causa perda de massa óssea e prejuízo de sua estrutura”, ressalta Francisco José Albuquerque de Paula, endocrinologista da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto (SP) e presidente da ABRASSO (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo). 

            A condição afeta perto de 10 milhões de brasileiros. Francisco de Paula afirma, ainda, que medidas preventivas devem ser tomadas ao longo da vida, ou seja, favorecer o ganho de massa óssea na infância e na adolescência e minimizar a perda de massa óssea que, naturalmente, acontece com o envelhecimento. Deste modo tenta-se preservar a saúde esquelética, a qualidade e a expectativa de vida. 

            Atualmente existem diversos grupos de medicamentos que podem ser usados para melhorar a condição óssea e reduzir o risco de fratura. Em pessoas com osteoporose, uma queda da própria altura – o popular “tombo” – pode resultar em fratura. Segundo a ABRASSO, cerca de 30% dos adultos acima de 65 anos caem anualmente. Destes, 15% sofrem lesões. A OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que uma a cada duas mulheres, após a menopausa, terá fratura óssea. Ocorrem cerca de nove milhões de fraturas globalmente por ano. 

            “Além do envelhecimento, há outros fatores que aumentam o risco de quedas. Entre eles estão certos medicamentos usados para tratar ansiedade e depressão, doenças como Alzheimer, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e doença de Parkinson. Existem, também, outros fatores que são modificáveis, como, por exemplo, o ambiente inapropriado para uma pessoa com debilidade e que pode favorecer quedas e prejuízo visual”, salienta o endocrinologista.

 

Prevenindo quedas 

            Uma vez que a fratura óssea pode trazer graves riscos à saúde, principalmente em questões como limitação física, dependência, depressão, entre outros, a prevenção a quedas se mostra necessária. A recomendação inicial é ir a um médico especialista, mencionar como, quando e onde as quedas acontecem, dizendo também quais medicamentos usa, para que o profissional dê as orientações cabíveis para cada caso. 

            Muitas vezes ignorada, a visão é um item chave na prevenção a quedas. Deve-se ir ao oftalmologista ao menos uma vez no ano, fazer a correção das lentes sempre que necessário e o tratamento de catarata. Calçados confortáveis e estáveis são fundamentais, de preferência aqueles com base larga e antiderrapante. 

            Exercícios físicos também ocupam importante lugar na prevenção à osteoporose, a fraturas e a quedas. A prática diária fortalece a musculatura e proporciona mais equilíbrio. Os exercícios de impacto e força são os mais indicados, mas eles devem ser ajustados para a condição clínica e idade do paciente.

 

Segurança em casa 

            Como grande parte das fraturas por osteoporose acontece durante tarefas do cotidiano, é fundamental ter uma casa segura. Na cozinha, a altura máxima de armários e prateleiras não deve passar de 1,60m para facilitar o acesso. O micro-ondas deve estar a uma altura de 1,30m, com uma prateleira ao lado para apoiar pratos. Lavar louças e passar roupas enquanto está sentado é menos cansativo e reduz os riscos de queda. 

            Também é recomendado evitar escadas, porém, se não for possível, colocar fitas antiderrapantes na borda dos degraus melhora a aderência e sinaliza o limite do chão. Uma fita de led abaixo do corrimão ajuda a iluminar e não causa ofuscamento. Uma cama mais alta facilita na hora de deitar e levantar. Barras de apoio nos banheiros, pisos antiderrapantes e móveis com pontas arredondadas são outras medidas importantes. Os tapetes devem ser evitados.

 

Congresso de osteoporose 

            A ABRASSO realizará, em 2022, o 10º BRADOO (Congresso Brasileiro de Densitometria, Osteoporose e Osteometabolismo), o mais importante evento nacional dedicado ao osteometabolismo, no Windsor Oceânico Hotel, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), de 19 a 22 de outubro. Participarão médicos especialistas do Brasil e do exterior, que divulgarão trabalhos científicos e discutirão novas diretrizes sobre as doenças ósseas. 

            O congresso abordará temas importantes sobre osteometabolismo, em particular a osteoporose. Líderes nacionais e alguns dos mais importantes pesquisadores internacionais participarão dos debates, incluindo endocrinologistas, ortopedistas, reumatologistas, ginecologistas, geriatras, pesquisadores da área básica, fisiatras, nutricionistas, fisioterapeutas, educadores físicos e profissionais de áreas que “conversam”, direta ou indiretamente, com o metabolismo ósseo. Confira todos os tópicos em www.bradoo.com.br

            “Por conta da pandemia, decidimos adiar o congresso e fazê-lo no segundo semestre de 2022. A data coincidirá, propositalmente, com o ‘Dia Mundial de Prevenção e Combate à Osteoporose’, celebrado em 20 de outubro. O BRADOO reúne sempre os maiores especialistas em saúde óssea do Brasil e do mundo”, conclui o endocrinologista e presidente do congresso, João Lindolfo Borges. 

            O 10° BRADOO terá como diretora Científica a professora doutora Maria Celeste Osório Wender. Presencial, o evento deverá ser um momento de reencontro e confraternização de todos aqueles que têm interesse no estudo, no diagnóstico e no tratamento da osteoporose.

 


ABRASSO - representa a união das três principais sociedades médicas dedicadas ao estudo da osteoporose e do osteometabolismo no Brasil: SBDENS (Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica), SOBEMOM (Sociedade Brasileira para Estudo do Metabolismo Ósseo e Mineral) e SOBRAO (Sociedade Brasileira de Osteoporose).


Médica alerta sobre nódulos pulmonares como uma das sequelas no pós-recuperação de COVID-19

 Orientação médica é de acompanhamento clínico e, se necessário, repetição do exame após alguns meses, para comparação 

 

Cerca de 80% dos pacientes recuperados de COVID-19 sentem ao menos um sintoma persistente - aquele que aparece ou continua depois da infecção - por até quatro meses, depois de se recuperarem da doença. Entre estes sintomas mais comuns, estão fadiga, tosse crônica, dificuldade para respirar, perda de paladar ou olfato, dores de cabeça, depressão, ansiedade e até o agravamento de doenças preexistentes. 

Entretanto, a cirurgiã torácica Dra. Mariana Canevari, mestranda pela UNICAMP, alerta também para o alto número de achados incidentais de nódulos pulmonares em tomografias de pacientes que sofreram de COVID-19. “Com o COVID-19, tornou-se muito popular a solicitação de tomografias de tórax e, hoje, sabemos que até 7% dos pacientes, acometidos pela doença, apresentam nódulos de pulmão no exame. Na maioria das vezes, a orientação médica é de acompanhamento clínico e repetição do exame após alguns meses, para comparação. Caso não haja mudança de tamanho oue forma, geralmente não são indicados outros exames complementares adicionais. Temos visto que a maioria dos nódulos acaba desaparecendo com o tempo, mas não podemos deixar de acompanhar”, afirma a especialista. Entretanto, a presença de nódulos maiores que um centímetro já pede uma atenção maior. 

“Esses nódulos têm maior chance de representarem uma doença, inclusive câncer. Portanto, devem ser avaliados por médico especialista, que indicará a melhor forma de investigar a situação, seja por meio da complementação com outros exames de imagem, broncoscopia - que é um tipo de endoscopia dos pulmões - ou até mesmo através de biópsia”, explica Dra. Mariana. 

Segundo ela, muitos casos de câncer de pulmão são identificados sem que o paciente apresente sintomas. “Eles são mapeados, sem querer, em exames de rotina. Quando isso acontece, e as opções de tratamentos e as chances de cura são maiores do que quando comparadas aos casos identificados por meio de sintomas. 

Conforme revela a médica, por ser um vírus respiratório, o Sars-Cov-2, agente causador da COVID-19, impacta principalmente os pulmões -- em especial as células dos alvéolos, onde ocorre a troca de gases entre o pulmão e a corrente sanguínea. “Por ser uma doença nova, a Medicina ainda está descobrindo quais são as consequências causadas pelo coronavírus. mas sabe-se que se trata de uma doença com diversas apresentações e, por isso, todo cuidado é pouco no acompanhamento destas sequelas”, diz ela.

Dra. Mariana recomenda que os pacientes que superaram a COVID-19 visitem o médico especialista, pelo menos, uma vez após a infecção, para que tanto o achado de nódulos pulmonares quanto outras complicações recebam atenção adequada e previnam consequências ainda mais sérias.


Dia Mundial do Lúpus: Saiba mais detalhes da doença

A doença que ocorre quando o sistema imunológico do nosso corpo ataca seus próprios tecidos e órgãos, é considerada uma condição autoimune. O lúpus, é capaz de atingir diversos sistemas do corpo, causando inflamações nas articulações, pele, rins, coração, pulmões, cérebro, coração e células sanguíneas. Nos casos mais graves a doença pode levar seu portador a ficar debilitado ou até vir a óbito. Apesar de não existir uma cura para a condição, o tratamento é uma alternativa eficaz para o controle da doença e para amenizar os seus sintomas.  

“Por ser pouco conhecida entre as pessoas, o lúpus é uma doença difícil de ser diagnosticada, porque seus sintomas podem variar consideravelmente de paciente para paciente, como a perda de peso, mal-estar generalizado, febre, queda de cabelo, sensibilidade à luz, dor abdominal, entre outros sinais semelhantes a uma virose ou outros tipos de patologias”, explica, Amilton Macedo, dermatologista que atua na área de medicina preventiva há mais de 28 anos, e atende nomes como Izabel Goulart, Fiuk, Ana Hickmann, entre outros.

 

Existem quatro tipos de lúpus, no entanto, o lúpus eritematoso é o tipo mais comum e grave da doença entre as pessoas, atingindo múltiplas partes do organismo como as articulações, pele, cérebro, pulmões, coração, rins e vasos sanguíneos, e caso não seja tratado adequadamente e a tempo, pode acarretar diversas complicações. Já os outros tipos de Lúpus são: discoide ou cutâneo, neonatal e o induzido por medicamentos. 

 

“O lúpus discoide ou cutâneo, se restringe a apresentar lesões vermelhas, arrendadas e descamativas pela pele nas regiões do couro cabeludo, rosto, cervical e tronco. Já o neonatal é um dos tipos de lúpus mais raros que existe, é causada pela passagem de anticorpos da mãe para o recém-nascido através da placenta, durante a gestação”, explica Amilton.  O dermatologista ainda completa que pelo lúpus atingir a maioria das mulheres nesse período, elas apresentam os anticorpos da doença no sangue. “Assim, o feto pode se desenvolver com o surgimento de lesões cutâneas fotossensíveis, alterações hepáticas, hematológicas, ou até mesmo, cardíacas. Além disso, existe o lúpus induzido pelos medicamentos, que ocorre quando há um consumo prolongado de medicamentos como a hidralazina, procainamida ou isoniazida, provocando uma inflamação temporária na pele e desaparecendo poucos meses após a interrupção do uso de medicamentos”.

 

De acordo com estudos publicados, pesquisadores internacionais encontraram uma mutação no gene TLR7, que detecta o RNA viral como um possível causador do lúpus.  A doença autoimune que atinge celebridades como, Lady Gaga, Selena Gomez, Astrid Fontenelle, Kim Kardashian, Toni Braxton e Seal, vem sendo estudada por especialistas a anos, em busca de uma causa concreta, no entanto, a teoria mais aceita é que fatores externos estejam envolvidos na causa dessa condição de pele, mas principalmente quando há predisposição genética e a utilização de alguns medicamentos. 

 

“A doença atinge uma a cada 1.700 mulheres no Brasil, principalmente em idade fértil onde são até 9 vezes mais acometidas que os homens. Acontece, porque nessa fase a produção de hormônios responsável por formar o estrogênio exerce um papel importante na patogênese da doença, pois o lúpus é resultado de uma combinação de fatores, como hormonais, infecciosos, genéticos e ambientais. Além disso, pessoas com predisposição à doença, podem desenvolver o lúpus ao entrar em contato com algum elemento do meio ambiente capaz de estimular o sistema imunológico a agir de forma errada como a exposição à luz solar”, ressalta o dermatologista.

 

Segundo o médico, para o diagnóstico da doença é necessário a realização de exames e análises de sangue e urina, exame físico, hemograma completo, radiografia do tórax, biópsia renal, recolhimento do histórico clínico da pessoa, e em alguns casos o levantamento de antecedentes familiares. Além de outros testes laboratoriais que podem confirmar a presença de anticorpos anti-Sm e anti-DNA, elementos que são específicos da doença. Dessa forma, não existe nenhuma análise específica para diagnosticar o lúpus, pois é através da combinação de testes de sangue e urina com os sintomas encontrados nos exames físicos que conduzem ao diagnóstico da doença.


“O tratamento é realizado de forma individual, pois é analisado o grau de severidade da doença e quais órgãos foram atingidos e o uso de corticoides, hidroxicloroquina e imunossupressores podem contribuir na busca pelo controle e remissão do quadro. Já para prevenção de novos surtos, o paciente deve fazer o uso correto das medicações prescritas pelo especialista, evitar a alta exposição solar, o uso de tabaco, deve-se diminuir o consumo de alimentos ricos em açúcar, como refrigerantes, bolos, e sorvetes, e alimentos ricos em gordura, como frituras, biscoitos e pizzas, pois esses alimentos tendem a favorecer a inflamação do organismo”, recomenda Amilton Macedo. 

 

Adotar hábitos saudáveis de vida também são medidas que podem e devem ser adquiridas para realizar o tratamento do Lúpus, além do uso de protetor solar com fator superior a 30 mesmo em dias nublados, a realização de exames para o controle da doença e ter consultas frequentes com um especialista.



QUAL O VISTO IDEAL PARA IR AO CANADÁ?

 Antes de embarcar existem várias dúvidas em nossa cabeça e uma delas é qual é o melhor visto para essa experiência? O diretor da Eagle Brasil, Cláudio Cantamessa, traz tudo o que você precisa saber

 

O Canadá possui um dos maiores índices de qualidade de vida do mundo, além de ser cheio de atrações turísticas e paisagens incríveis. Por isso, tem se tornado destino certo para os brasileiros que almejam se aventurar fora do país. Com um grande desenvolvimento tanto econômico quanto social, o território canadense se acostumou a receber turistas e estudantes de todo o mundo. Estima-se que são mais de 129 mil estrangeiros morando em terras canadenses e o número não para de crescer. 

O Canadá é um dos países que exige visto para brasileiros que desejam visitar o país. O visto para o Canadá deve ser solicitado antes do embarque, você só poderá embarcar com o documento emitido no seu passaporte. Existem diferentes tipos de viagem e, consequentemente, de visto. 

“A Eagle começou focada nos Estados Unidos, mas no último ano ampliamos a nossa atuação, passamos a oferecer pacotes para o Canadá e a adesão tem sido grande. As pessoas nos procuram em busca de qualidade de vida e se encantam com o clima agradável, as áreas verdes, a gastronomia e os excelentes locais para fazer compras disponíveis no Canadá, além claro, das instituições de ensino e os programas de emprego e estágio. ”, resume Claudio Cantamessa, diretor da Eagle Intercâmbio no Brasil. 

Por conta disso, é muito importante estar muito bem preparado e saber qual é o melhor visto para essa experiência. Abaixo, o diretor da Eagle Brasil, traz algumas categorias. Confira!

 

Visto de turista:  “Esse tipo de visto é emitido para pessoas que viajam ao país e desejam permanecer por um período menor que 6 meses. Mesmo que você esteja indo estudar, se a duração for inferior a um semestre, você irá aplicar para o visto de turista. Mas fique tranquilo, essa identificação de estudos não impede que você retorne como turista para o Canadá posteriormente, desde que o visto ainda esteja válido. ”, comenta o diretor da Eagle.

 

Visto de estudante com permissão de trabalho: “Muitas pessoas buscam o Canadá como destino pela possibilidade de, depender do curso escolhido, receber um visto com permissão de trabalho. O visto de estudante vem classificado como categoria SW-1, chamado deStudent Worker”. Ele é emitido para aqueles que irão realizar um programa de estudo que inclui um período de trabalho. ”, explica Cláudio Cantamessa.

 

Visto de trabalho: “Infelizmente, os programas de estudo de idiomas que davam direito a permissão de trabalho foram suspensos e, para obter seu visto de trabalho, agora você precisa preencher alguns requisitos básicos diferentes. Se você estiver vindo a convite de uma empresa, vai precisar obter um LMIA (Labour Market Impact Assessment): um documento formal emitido pelo Human Resources Canada (órgão público federal similar ao Ministério do Trabalho no Brasil). ”, conclui o diretor.

 

Eagle

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7 dicas para economizar nas compras de mercado

Essas e outras sugestões podem ser encontradas no e-book do programa Viver Bem, da Sodexo Benefícios e Incentivos, disponível para download gratuito

 

Com o avanço da inflação, manter o armário e a geladeira abastecidos com alimentos saudáveis e nutritivos tem se tornado um desafio diário para o trabalhador brasileiro que precisa agora, mais do que nunca, equilibrar seu orçamento doméstico. Mas como manter uma rotina alimentar saudável sem gastar muito? Muitas dessas respostas estão em técnicas de reaproveitamento e não disperdício de alimentos que podem ser encontradas no e-book Congelamento de Alimentos do Viver Bem, programa da Sodexo Benefícios e Incentivos, que promove ações de nutrição, saúde, bem-estar e qualidade de vida.

"Um exemplo muito comum de desperdício e que muitas vezes nem nos damos conta é aquela verdura que fica esquecida na gaveta da geladeira. Alimentos in natura como esses têm prazo de validade curto. Mas com algumas técnicas, eles podem ter seu prazo de vida extendido. E aquele dinheiro que você iria gastar com a reposição desse alimento pode ser disponibilizado para outro item", conta Soraia Batista, nutricionista da Sodexo Benefícios e Incentivos e responsável pelo Viver Bem.

Nessa hora em que é preciso economizar, o benefício do cartão alimentação concedido pelas empresas aos seus colaboradores se torna também um grande aliado do orçamento, já que garante ao trabalhador acesso a uma alimentação de qualidade sem a necessidade do  comprometimento de renda.

"É possível utilizar esse benefício para adquirir produtos de gêneros alimentícios em supermecados, açougues e mercearias", conclui Soraia, destacando ainda dados da pesquisa O Futuro da Vida no Trabalho da Sodexo realizada em parceria com a Harris Intercative os quais mostram que em uma eventual troca de emprego, cerca de 16% dos profissionais consideram como mais importante, além de salário, cargo, responsabilidades e tempo de deslocamento, a oferta de benefícios, como seguro de saúde, creche, vale-alimentação e refeição.

 

Confira as dicas: 

  • Cuidado com prazo de validade!
  • Coloque na frente da geladeira os alimentos com prazo de validade mais curto, e tente mantê-los visíveis para ter acesso rápido durante o preparo, assim evita o vencimento dos produtos antes mesmo de consumi-los;
  • Opte por legumes com maior durabilidade como: aipo, cebola, batata, batata doce, inhame, cenoura, abóbora e brócolis;

 

  • Congele e conserve os alimentos
  • Com a rotina mais intensa, é fundamental planejar um momento para preparar e congelar diversos produtos que poderão ser consumidos ao longo do tempo. As práticas de congelamento facilitam o dia a dia, e garante a conservação dos nutrientes, reduzindo o desperdício;
  • Frango, carne bovina e peixes congelados são ideais para planejamento do cardápio;
  • Molhos de tomate fresco na geladeira tem a durabilidade de até 3 dias e congelado 30 dias;
  • Feijão e leguminosas podem ser cozidos e congelados em porções familiares ou individuais.

 

  • Aproveite ao máximo os alimentos
  • Utilizar cascas, talos e sementes podem garantir receitas diferentes, evitando o desperdício;
  • Após servir as refeições, os alimentos que estão na panela precisam ser armazenados em potes fechados na geladeira;
  • Não lave as frutas antes de colocar na fruteira. Somente antes do consumo;
  • Ovos frescos devem ser armazenados em recipientes com tampa sob refrigeração.

 

  • Utilize a técnica do branqueamento
  • A técnica consiste em colocar esses alimentos em água fervente para depois mergulhá-los imediatamente na água fria pelo mesmo período dando um choque térmico e evitando que os alimentos cozinhem demais;
  • Após essa etapa, os legumes e verduras estarão prontos para serem acondicionados em potes herméticos ou sacos plásticos próprios para comida para serem congelados;

 

  • Organização nas compras
  • Organize-se para ir às compras no máximo uma vez por semana e em horário de menor movimento.

 

  • Faça uma lista de compras
  • Sair de casa com objetivos específicos facilitam e muito as compras no mercado. Os itens organizados em listas podem ajudar a focar em alimentos mais saudáveis.

 

  • Faça compras on-line
  • Não precisa se deslocar para fazer as compras no mercado. Diversos aplicativos disponibilizam o serviço de forma on-line, o que acaba por trazer facilidades para o dia a dia na economia de tempo e evita aglomerações.

 

Para ter acesso às dicas na íntegra, baixe o arquivo do e-book neste link.

 

SODEXO

 

Restaurantes doarão excedentes de alimentos a pessoas que enfrentam a fome e a pobreza em SP

Para vereador paulistano, nova lei é modelo para cidades de todo o país

 

Foi sancionada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a Lei 17.755/22, que prevê a doação de excedentes de alimentos de restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos para os cidadãos que mais precisam, em parceria com a administração municipal. 

Apresentado pelo vereador paulistano Gilson Barreto (PSDB), em coautoria com outros parlamentares, o texto autoriza também que empresas em geral, hospitais e outros estabelecimentos doem a pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade alimentos preparados prontos para o consumo de trabalhadores, empregados, colaboradores, parceiros, pacientes e clientes.

De acordo com um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), cerca de 20 milhões de brasileiros passam 24 horas ou mais sem ter o que comer por alguns dias; 24,5 milhões não sabem como vão se alimentar; e 74 milhões de pessoas vivem em meio à incerteza sobre se terão ou não que passar por isso algum dia. 

Pela nova lei, as doações deverão estar dentro do prazo de validade, conforme as condições de conservação especificadas pelo fabricante e de acordo com as regras de segurança sanitária, conservando-se as suas propriedades nutricionais.



Modelo para outras cidades

" A proposta apresentada tem como objetivo autorizar a doação de alimentos, inclusive alimentos in natura, produtos industrializados e refeições prontas para o consumo, que acabam sobrando nos estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de alimentos na Cidade de São Paulo", diz a justificativa do projeto. "O desperdício das sobras de alimentos precisa ser combatido na cidade em que milhares de pessoas ainda passam fome todos os dias. Muitos são os estabelecimentos que simplesmente descartam a chamada sobra limpa de alimentos com medo de eventual punição por causa das duras regras da Anvisa, que disciplina a doação de alimentos", acrescenta.    

"São Paulo mais uma vez demonstrou que é uma cidade solidária", afirmou Barreto. "Essa medida serve de modelo para combater a fome em cidades de todo o país. É fundamental para darmos apoio a uma multidão de pessoas que passam por dificuldades extremas
na nossa capital, com um custo humano e social incalculável que não podemos aceitar", ressaltou o vereador. 

 

Dia das Mães movimenta 142 milhões de reais no e-commerce em 2022

 

  • O faturamento dos pequenos e médios lojistas online representa um número 6,8% superior do que em 2021 no período;
  • Valor médio por compra cresce 11% no e-commerce ante ano anterior;
  • Pix representa 18,2% dos pedidos pagos no período;
  • Os segmentos Moda, Beleza e Acessórios lideram as vendas no período;
  • Dados são da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina. 

 

O e-commerce foi um importante canal de vendas para o Dia das Mães deste ano: o faturamento online das pequenas e médias empresas cresceu 6,8% no período relacionado ao Dia das Mães, em comparação a 2021, e alcançou um total de R 142 milhões. Os dados são do levantamento realizado pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas virtuais ativas, em sua maioria de pequenos e médios empreendedores. 

Os segmentos de Moda (R 54,3 milhões), Saúde & Beleza (R 11,36 milhões) e Acessórios (R 11,3 milhões) lideraram as vendas online em 2022 no período relacionado à data comemorativa. Os produtos mais vendidos foram camisetas e óculos de sol. Este último representa mais de 8% do total comercializado neste último Dia das Mães. 

“Apesar dos desafios econômicos, o Dia das Mães continua sendo uma das datas mais relevantes para o varejo. E os números indicam que o mercado do e-commerce no Brasil segue aquecido, especialmente para os pequenos e médios negócios, que têm um potencial maior de alcance de novos clientes de todos os estados ao vender online”, afirma Luiz Natal, especialista em e-commerce e Gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop. 

No total, 2,48 milhões de produtos foram adquiridos nas lojas online nas três semanas analisadas, com um ticket médio de R 245, indicando um aumento de 11% no valor médio por cada compra online em relação ao mesmo período do ano anterior. Os estados São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram o faturamento nacional do período. 

Dentre as formas de pagamento, o cartão de crédito sobressaiu como a principal escolha, utilizado em 53,9% das compras online. O segundo meio de pagamento mais utilizado nas PMEs online é o Pix, que representou 18,2% dos pedidos do período. A ferramenta tornou-se popular por sua praticidade e substituí pedidos anteriormente pagos em boleto, que representou apenas 3,5% dos pedidos do Dia das Mães. 

“A praticidade de compra e preços competitivos das lojas online se mostraram grandes atrativos para presentear as mães. Além disso, muitas PMEs apostaram em coleções especiais de produtos para a data e em condições especiais de compra, como frete gratuito e descontos, para se destacar no ambiente digital e competir também com as lojas físicas”, ressalta Natal. 

Para o levantamento, foram consideradas as vendas realizadas na semana do Dia das Mães e nas duas anteriores, independentemente do ano.


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