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quarta-feira, 4 de maio de 2022

Saiba todos os cuidados necessários para se preparar para uma gestação saudável

 Para os casais que buscam aumentar a família dicas nutricionais podem favorecer a preparação do corpo na concepção de um bebê

 

Muitas mamães já estão prontas para a data comemorativa que as homenageia todo ano no segundo domingo de maio, enquanto isso, muitas mulheres se preparam e aguardam sua vez de comemorar o seu Dia das Mães como protagonista com a chegada de seu bebê na família. 

Quem imagina que os cuidados com a gestação começam no ato da concepção, se enganou. Existem alguns passos essenciais para a gestação, a concepção e bebês saudáveis. 

O primeiro passo é entender que a concepção e a gestação são os eventos imunológicos mais complexos que existem, então o ideal seria começar os ajustes 90 dias antes da primeira tentativa de aumentar a família, isto é, antes mesmo de começar a tentar engravidar, o casal deve buscar ajuda para equilibrar alimentação e hábitos de vida.  

O organismo é nutriente-dependente, então, enzimas, hormônios, células, neurotransmissores e estruturas celulares necessitam de macro e micronutrientes.  

Por isso, pensando em conceber e gerar uma vida, alguns nutrientes são imprescindíveis, como: cálcio, vitamina D, ômega 3, folato, vitaminas do complexo B, zinco, selênio, ferro, vitamina A, vitamina C, entre outros. E isso na prática significa o que ao pensar em alimentação?

 

O que se deve comer

Folhas verdes escuras que dispõem de carotenóides, ferro, magnésio, cálcio e potássio, nutrientes essenciais à fertilidade. As sementes de abóbora são fonte de zinco, magnésio e gorduras boas, otimiza a produção e a sinalização hormonal.

A sardinha, rica em coenzima Q10, ômega 3 e cálcio, melhora a produção de energia, reduz o estresse oxidativo (aquele que produz o resíduo chamado radical livre), essencial para a ovulação e maturação folicular. A castanha-do-pará, alho, cebola, feijão, amêndoa, melão e berinjela são outros alimentos que auxiliam na redução do estresse oxidativo e ainda estimulam a maturidade do óvulo. 

O processo de concepção tem como aliado o gergelim que é abundante em cálcio e outros minerais.  

Já os ovos, leite e derivados, fígado, manga, pequi e pupunha funcionam como reguladores e moduladores do crescimento. São alimentos que promovem a diferenciação e a proliferação celular e o desenvolvimento embrionário.  

Acerola, salsa, brócolis, couve, pimentão, laranja e morango têm ação antioxidante importante para os ovários e, em níveis reduzidos, pode afetar o sistema imunológico da futura gestante.  

Claro que a adequação alimentar consiste não apenas em adicionar os alimentos necessários, mas ainda em retirar o que prejudica e atrapalha o processo, como alimentos ultraprocessados, frituras, excesso de açúcar e álcool. O consumo de bebida alcoólica implica em prejuízos para a fertilidade, e deve ser evitado pelo casal.

 

Cuide do ambiente que você vive

O cuidado com a exposição ambiental e o contexto que está inserido esse casal, são fundamentais para uma futura gestação. Neste sentido, além de uma alimentação equilibrada e de uma suplementação adequada, é preciso atentar para os cuidados de todo o meio que envolve o casal que deseja engravidar.

A qualidade do sono, o controle do estresse e a restrição na exposição a contaminantes ambientais entram no passo a passo para uma futura gestação e para um desfecho gestacional de sucesso.

 

Dormir bem ajuda na fertilidade

Sobre o hormônio do sono, a melatonina, sincroniza a organização das funções biológicas por meio de ritmos circadianos e à adaptação do indivíduo ao seu ambiente interno e externo. Além disso, a melatonina protege o oócito contra radicais livres, aumentando a produção de energia, evitando disfunção, inflamação e estresse oxidativo, o que facilita a fertilização. Noites de sono mal dormidas aumentam o cortisol e suprimem hormônios relacionados à reprodução. 

Procure orientação de profissionais capacitados sempre, pois eles proporcionarão ao corpo aquilo que ele precisa para o funcionamento pleno de suas funções, por meio de condutas individualizadas.


 Karla Lacerda - idealizadora do CalcLab, nutricionista pós-graduada em Nutrição Funcional e ainda responde pela Diretoria Científica do motor de processamento de exames do CalcLab.


Câncer de mama na gestação e lactação

 Embora o câncer de mama associado à gravidez possua baixa incidência, é preciso estar atento aos sintomas para que o diagnóstico e o tratamento sejam seguros para a gestante e o bebê


A associação entre câncer de mama e gravidez é rara. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a incidência é de 1 a cada 3 mil gestantes, dependendo da população estudada. Mas, a doença durante a gestação possui particularidades importantes, tais como a limitação do uso de alguns exames ou tratamentos necessários. Porém, de modo geral, observa-se que o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama conseguem ser feitos adequadamente sem prejuízo para a gravidez.

De acordo com o mastologista Marcelo Antonini, membro do Conselho Científico da Unaccam - União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama, um dos fatores que contribui para o aumento da ocorrência da doença na gravidez é o adiamento na decisão de ter filhos. “Engravidar antes dos 35 anos é uma forma de redução do risco do câncer de mama, uma vez que o tecido mamário só completa o seu desenvolvimento na gestação. Assim, quanto mais tempo a mulher adiar a gravidez, maior será o risco de o tumor aparecer”, esclarece.

Mas a idade não é uma regra. Em 2012, com apenas 26 anos, Nátali de Araújo foi diagnosticada com câncer de mama. Após pouco mais de um ano de tratamento com quimioterapia, radioterapia e mastectomia da mama direita, Nátali foi surpreendida com uma gravidez. “Quando terminei a radioterapia e estava iniciando a hormonioterapia descobri que estava grávida. Eu ia fazer um exame que precisava tomar contraste e antes precisei fazer um exame de sangue, foi quando descobri a gravidez”, relembra.

Apesar do susto de uma gravidez não planejada e dos receios por conta da doença, Nátali optou por interromper o tratamento e seguir adiante com a gestação. “Foi um susto. Eu escutei muita besteira, pessoas dizendo que meu câncer ia voltar porque eu ia receber uma carga muito grande de hormônios. Foi, de fato, uma gestação de alto risco, mas no final deu tudo certo”, conta.  

Vitório nasceu em março de 2014 e acaba de completar 8 anos. “Meu filho nasceu prematuramente, mas saudável. Consegui amamentá-lo mesmo com apenas uma das mamas, intercalando com a mamadeira. Logo que parei de amamentar, fiz a mastectomia da outra mama”, explica. 

Para Nátali o apoio não só de familiares, mas de toda a sociedade, é fundamental para as pacientes durante todo o processo. “Eu conheci a Unaccam em um evento do Outubro Rosa, em 2013. Na época, a fundadora da instituição, Ermantina Ramos, a Tininha, me apoiou durante todo o tratamento e, como eu era a mais nova do grupo, ela acabou me acolhendo como filha. Fico emocionada ao lembrar dela, pois foi uma pessoa muito especial”, diz.


Diagnóstico do Câncer de mama na gestação

O diagnóstico de câncer de mama em mulheres grávidas é frequentemente tardio. Apenas um terço dos tumores é detectado durante a gestação. O restante é descoberto apenas no pós-parto, esclarece o mastologista Marcelo Antonini. 

“A detecção é difícil por causa do aumento do tamanho e da densidade mamária durante a gravidez. Esse aumento dificulta o diagnóstico por meio do exame físico ou da mamografia”, diz o médico. 

No entanto, apesar de a eficácia ser limitada, o autoexame das mamas é muito importante. De acordo com Antonini, ele é uma fonte de suspeita diagnóstica em mulheres gestantes jovens. Isso acontece porque muitas ainda não atingiram a idade para iniciar o rastreamento por mamografia.

Foi enquanto amamentava o filho de sete meses que Janaína Zorzetti observou, pela primeira vez, um nódulo na mama. “Como eu estava amamentando, minha mama estava muito túrgida, o que dificultou um diagnóstico mais preciso”. Na ocasião, em outubro de 2021, o nódulo estava com 1,8 cm. Dois meses depois, Janaína percebeu que ele teve um aumento significativo. Novos exames foram feitos e veio o diagnóstico do câncer de mama. “No dia 23 de dezembro fiz a primeira quimioterapia. Graças a Deus correu tudo muito bem, foi tudo muito rápido. A pior parte para mim foi parar de amamentar”, relembra.   

Janaína conta que receber o diagnóstico de câncer com um filho ainda pequeno não é fácil. “Quando você recebe a notícia que está com câncer, o seu chão cai. Era tudo desconhecido para mim, eu achava que a palavra câncer já era uma sentença de morte. O que eu pedia para Deus é que eu queria ver meu filho crescer”.


Segurança das mamografias durante a gravidez

Embora 80% das lesões mamárias encontradas na gestação sejam benignas, a ultrassonografia das mamas e a mamografia podem ser utilizadas com grande segurança para avaliar uma lesão suspeita.

“A mamografia pode diagnosticar a maioria dos cânceres de mama em uma mulher grávida, e geralmente é seguro fazer este exame durante a gravidez”, explica Antonini. A quantidade de radiação necessária para a realização do exame  é pequena e focada apenas nas mamas, de modo que a maioria não alcança outras partes do corpo. Já a ressonância magnética de mama geralmente não é utilizada, pois o contraste (gadolíneo) não é recomendado durante a gravidez, complementa o mastologista. 


Tratamento de câncer de mama na gestação

Ao contrário do que se pensa, quase todos os tratamentos estão liberados durante a gravidez. As exceções são a radioterapia, alguns quimioterápicos (metotrexato e 5-fluoracil) e as terapias anti-Her-2 (trastuzumabe e pertuzumabe).

A cirurgia do câncer de mama deve ser realizada da mesma forma. “Recomenda-se sempre que possível evitar cirurgia no primeiro trimestre de gravidez, quando o risco de aborto é maior” ressalta o especialista. A cirurgia conservadora necessita de complemento com a radioterapia, o que pode dificultar o uso desta técnica em situações de gravidez inicial e tumores que não necessitam de quimioterapia.

“Em qualquer etapa da vida o diagnóstico precoce é fundamental, e durante a gravidez o cuidado com as mamas não pode ser esquecido” reforça a presidente da Unaccam, Clarisia Ramos. Por isso, a recomendação é que qualquer alteração notada seja informada ao obstetra ou ao ginecologista. “É importante cuidar-se sempre e proteger quem você ama”, finaliza.


Evento debate o câncer na gravidez

No dia 4 de maio, a Unaccam promoverá um encontro online no Instagram da instituição para debater o câncer de mama e a gravidez. Durante o evento, o mastologista Marcelo Antonini irá falar sobre as principais dúvidas que cercam o tema. A ex-paciente de câncer de mama, Nátali de Araújo, também estará presente e irá compartilhar a sua experiência.   


Serviço:
“Câncer de mama e gravidez”
Data: 04/05 às 19h30
https://www.instagram.com/unaccam/


Maio Vermelho alerta para câncer de boca: doença pode passar despercebida e ser confundida com problemas de saúde bucal

Apesar de discreta, a neoplasia é mais comum em homens acima de 50 anos; Oncologista comenta sinais para ficar de olho e importância do diagnóstico precoce

 

Podendo surgir de maneira silenciosa, o câncer bucal merece atenção - principalmente por boa parte dos óbitos ocorrerem pela demora no diagnóstico. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é estimado que a cada ano do triênio 2020/2022 sejam detectados 15.190 novos casos de câncer de boca e orofaringe, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres.  

De acordo com o Dr. Andrey Soares, oncologista da Oncoclínicas em São Paulo, os sintomas costumam ser discretos, podendo passar despercebidos. "Aftas insistentes, feridas na boca que não cicatrizam, manchas brancas e sangramento repentino precisam ser avaliados para o diagnóstico correto", explica.  

Muitas vezes, o câncer de boca pode até mesmo ser confundido com problemas de saúde bucal. "Por isso, é muito importante falar sobre o assunto e levar a informação à diante. Dessa maneira, a partir do surgimento da doença, é possível identificar a condição para que o tratamento seja realizado o quanto antes”, comenta o oncologista.

 

Prevenção e diagnóstico 

Como forma de prevenção, é muito importante manter visitas regulares ao dentista, além dos cuidados com a higiene da boca de maneira geral. "Isso pode evitar que o câncer seja descoberto em estágios mais avançados, salvando vidas", reforça. Além disso, é fundamental evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e também o tabagismo. 

O diagnóstico pode ser realizado através do exame clínico, mas para que o câncer seja de fato confirmado, é necessário biópsia. Após a descoberta, o médico irá solicitar exames para verificar o estágio e definir o melhor tratamento. São eles:  

  • Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética: traz informações importantes quanto à extensão das estruturas comprometidas, bem como auxilia no diagnóstico diferencial com lesões benignas;
  •  PET/CT: realizado em alguns casos para avaliar se há lesões relacionadas à doença em outros órgãos (metástases);
  • Exames de sangue: os exames de sangue não podem diagnosticar tumores da boca. No entanto, são solicitados para avaliar o estado de saúde geral do paciente, especialmente antes do tratamento; e
  • Exame odontológico: antes do tratamento radioterápico, o médico pode solicitar ao paciente um exame dentário preventivo e, caso necessário, realizar a remoção dos dentes antes do início do tratamento. No caso de haver a remoção de uma parte da mandíbula ou do palato, o ortodontista irá trabalhar para garantir que os dentes artificiais e os dentes naturais remanescentes se encaixem corretamente.
     

"Vale lembrar ainda que o diagnóstico do câncer de boca ocorre na maioria das vezes em homens acima de 50 anos", comenta Andrey. Contudo, a doença pode acontecer em diversas partes da região, como lábios, bochechas, assoalho bucal, gengiva, amígdalas, céu da boca, entre outras.

 

Tratamento  

Geralmente, o tratamento da neoplasia é, na maioria das vezes, realizado de maneira cirúrgica - seja para lesões menores ou maiores. Dentre os procedimentos, a quimioterapia também é uma alternativa para complementar a cirurgia ou ainda quando ela não pode ser realizada.  

"O procedimento consiste na retirada do tumor da região e também de linfonodos do pescoço. Além disso, pode ser realizado outros procedimentos caso necessário, como a ressecção de segmentos ósseos", explica Andrey Soares.  

Contudo, o tratamento pode incluir:

  • Radioterapia IMRT: é um tipo de radioterapia que tem maior precisão na hora de tratar o tumor. Com isso, o paciente apresenta menos efeitos colaterais e os resultados são mais expressivos;
  • Terapia-alvo: são drogas que funcionam de forma diferente da quimioterapia padrão. Elas tendem a ter efeitos colaterais diferentes (e menos graves) e atuam impedindo que a célula tumoral se multiplique, retardando ou mesmo interrompendo o crescimento das células cancerosas. Esta terapia pode ser combinada com a radioterapia para alguns tipos de câncer em estágio inicial ou com a quimioterapia em casos avançados; e
  • Imunoterapia: esse tipo de tratamento aumenta a atividade das células de defesa do paciente para combater a doença. Pode ser utilizado combinado ou não com quimioterapia, a depender de características clínicas do paciente e da expressão do PDL1, que é uma proteína presente na superfície do tumor.


Fatores de risco 

Diversos especialistas acreditam que o desenvolvimento do câncer de boca está relacionado ao estilo de vida. Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos casos da neoplasia estão ligados ao álcool e ao tabagismo.  

Durante a pandemia, de acordo com um estudo realizado pela Fiocruz, 33% dos fumantes brasileiros aumentaram o uso de cigarros no período. Segundo Andrey Soares, foi possível notar ainda uma maior ingestão de bebidas alcoólicas. Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) apontou que 17,2% dos entrevistados declararam um aumento do consumo de álcool. "A médio e longo prazo isso pode impactar nos diagnósticos de câncer, como o de boca, fígado, intestino, entre outros. Por isso, é muito importante que o uso excessivo, tanto do álcool como do tabagismo seja freado pela população para evitar danos maiores", explica.  

Uma dieta pobre em vitaminas e minerais, além da exposição excessiva aos raios UVA e UVB nos lábios, sem proteger a região, podem também contribuir para o surgimento do câncer de boca. "É importante reforçar que nos últimos anos o HPV também tem sido um fator de risco entre os mais jovens, principalmente pelo sexo oral sem proteção. Como alternativa, as medidas preventivas, como o uso de preservativos e a vacinação, devem ser sempre colocadas em prática para contornar o desfecho da condição", finaliza o oncologista da Oncoclínicas.


Conheça os principais mitos sobre o mau hálito

Muitos boatos correm entre as pessoas sobre o mau hálito, saiba como desviar deles


O mau hálito, ou halitose, é um sinal ou sintoma de que algo está em desarmonia no seu organismo sendo associado a causas bucais simples ou mais complexas. Segundo a Associação Brasileira de Halitose (ABHA), 57 milhões de brasileiros - o que representa 30% da população do país - são atingidos pela halitose.

Devido a esse grande número de pessoas, diversos mitos e boatos são espalhados a respeito do problema. A atual Conselheira Consultiva da Associação Brasileira de Halitose, Dra. Cláudia Gobor cita como os 3 principais burburinhos sobre o mau hálito as seguintes questões:

‘’O mau hálito vem do estômago’’

‘’Dietas restritivas causam o mau hálito’’

‘’Chicletes e balas acabam com o mau hálito’’

Segundo a especialista, essas afirmações não passam de mentiras que encobrem as verdadeiras causas e soluções da halitose.

O mau hálito, de forma alguma vem do estômago. Os odores relacionados às substâncias de alimentos específicos não se originam do órgão, e sim da relação do alimento em si com o sistema oral. Na questão sobre as dietas restritivas isso também se encaixa, uma vez que, o odor se refere ao processo de queimas calóricas pois ‘’o organismo entra no processo conhecido como cetose. Nele, o corpo converte a gordura em três tipos de cetose, incluindo a acetona, que confere à boca o mau hálito”, explica a Dra. Cláudia.

Já sobre os chicletes e balas acabarem com o mau hálito, isso realmente é apenas um fator mascarador e momentâneo. De acordo com a dentista, “os chicletes não substituem, em nenhum momento, uma higienização correta. Eles apenas dão, nesta situação, um odor mais agradável à boca, atuando como verdadeiro mascarador”, o que não resolve o real problema.

O mau hálito pode ser originado de diversas outras questões que podem ser tratadas. Para prevenir esse cenário, mantenha a sua saúde bucal em dia investindo em uma higiene correta, e se tiver alguma dúvida sobre ter halitose ou não, consulte um profissional capacitado em investigar e tratar corretamente as alterações de hálito.

 


Dra. Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva

https://www.bomhalitocuritiba.com.br/

Instagram: @bomhalitocuritiba

Facebook: @bomhalitocuritiba


O que causa e agrava a azia? Médico explica

A presença da sensação constante de queimação, conhecida como azia, causa desconforto para milhares de brasileiros. O médico e Mestre em Ciências da Saúde, Tasso Carvalho, explicou que a azia pode ser consequência de uma série de condições.


O que agrava a azia?

Segundo o Dr. Tasso, algumas atitudes, como fumar, afetam o estômago e agravam o quadro de azia. “Os estudos científicos que utilizaram métodos diagnósticos como endoscopia digestiva alta evidenciaram forte relação entre o tabagismo e esofagite levando a azia”.

Além de fumar, o médico afirmou que deitar logo após as refeições podem agravar os sintomas da doença. “Manter a posição ereta logo após se alimentar por cerca de pelo menos 30 minutos é recomendado para pessoas que sofrem com azia, uma vez que evita refluxo gastro-esofagico. Para as pessoas que possuem a Doença do Refluxo Gastro-esofágico, recomenda-se dormir com a cabeceira levemente elevada.”

Carvalho informou que ainda não há comprovações científicas ou evidências robustas para a ideia de que o jejum estimula a vasoconstrição e gera azia. “É comum que haja piora do sintoma naqueles que já possuem doença do refluxo gastro-esofágico ao fazerem jejuns prolongados, maior que 14 horas. Por outro lado, não há evidência de que o jejum prolongado, em pacientes previamente hígidos e com dieta adequada, cause azia”.



A azia tem cura?

Conforme o profissional da saúde, os sintomas da azia costumam ser amenizados ou desaparecerem com o uso de medicamentos, que são receitados pelo médico. “Na maioria dos casos, utiliza-se antiácidos para resolver esse sintoma causado pelo refluxo de ácido do estômago para o esôgafo.”

O médico também disse que identificar as causas da azia para evitar que o sintoma evolua para um problema mais grave é extremamente importante. Por isso, ter atendimento médico logo no início dos sintomas é essencial.




Tasso Carvalho - Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação Strictus Sensus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e é médico pela pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Tasso também é nutrólogo pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran e AMB). Foi Coordenador do Curso de Medicina na Universidade Estadual Sudoeste da Bahia (UESB) durante dois anos. O médico criou a Integrative Academy, uma plataforma onde já ministrou 12 cursos que falam desde terapias de equilíbrio hormonal, de homeostase hormonal, base da fisiologia à terapêutica.
Registros: CRM 18983 e RQE 12749


Café amarela os dentes? Dentista esclarece essa dúvida sobre saúde oral

Parceiro de todas as horas, o bom e velho cafezinho está sempre ali - durante as manhãs, depois do almoço com os amigos, no lanche da tarde, e durante o trabalho.  

O mercado brasileiro de café é o maior do planeta, com uma participação de cerca de 14% do consumo mundial. De acordo com o Instituto de Pesquisa Euromonitor, a média de ingestão de uma pessoa no Brasil é de 835 xícaras de café por ano, o que significa duas xícaras e um pouquinho por dia. Até 2025, essa média deve subir para 1.050 xícaras anuais.  

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), durante a pandemia de Covid-19 o crescimento do consumo de café nos lares foi de 35%. O isolamento social fez com que os apreciadores do cafezinho aprendessem diferentes formas de degustar a bebida. E esse é um hábito que veio para ficar.

 

Saúde oral

Ao mesmo tempo em que o consumo de cafés gourmet aumentou no país, a preocupação com a saúde oral também se intensificou nos últimos anos. Uma pesquisa do Conselho Federal de Odontologia mostrou que nove a cada dez brasileiros acreditam ser muito importante ir ao dentista com regularidade.  

Ter um sorriso branco, por exemplo, se tornou uma tendência estética e, para algumas pessoas, uma necessidade psicológica. Mas, nem todos conseguem isso de forma natural, culpando o café pelo tom amarelado dos dentes.

 

Mas a culpa é mesmo do café?

Essa relação entre o consumo de café e a saúde oral sempre gerou muitas dúvidas. Afinal, é possível continuar tomando café e manter os dentes saudáveis? 

O cirurgião-dentista, sócio e diretor clínico da Signature Clínica Boutique, Andreas Koren, aponta que beber café não amarela os dentes diretamente. No entanto, o consumo da bebida em uma temperatura muito alta pode causar esse aspecto amarelado e o envelhecimento dos dentes. “Obviamente ninguém irá tomar café frio, mas, ao consumi-lo de forma correta, em uma temperatura agradável - e não fervendo - não é preciso abrir mão do saboroso cafezinho do dia a dia”, explica o profissional.

 

Genética

Fatores genéticos também influenciam na coloração, assim como doenças congênitas que causam problemas no esmalte dos dentes. Além disso, alterações endócrinas e hormonais da tireoide também podem influenciar.

 

Passar do tempo

É normal que, com a idade, os dentes amarelem, pois eles são submetidos a uma série de condições que provocam mudanças naturais durante a vida. O fundamental é sempre manter uma boa higienização.

 

Prevenção

Prevenir as manchas de alimentos e bebidas nos dentes é bem simples, já que os hábitos básicos de higiene oral são suficientes, “Basta manter uma boa escovação, beber água e realizar a limpeza com o dentista periodicamente”, aponta o Dr. Andreas.  

Caso os dentes já estejam amarelados, o tratamento de clareamento dental correto devolve a beleza ao sorriso.

 

Andreas Koren - Cirurgião-dentista, sócio e diretor clínico da Signature Clínica Boutique, e embaixador da linha Elmex, da Colgate, na região sudeste do Brasil.  É graduado pela FOP-Unicamp, pós-graduado em odontologia estética, especialista em prótese dentária, e mestre em biomateriais na área de cerâmicas pela FO-USP. Tornou-se referência em reconstrução de tratamentos estéticos e em transformação de sorrisos com resinas e cerâmicas (“lentes de contato dentais”). Também é consultor técnico da norte-americana Ultradent.


Tocofobia atinge 14% das gestantes

Conheça a fobia que desencadeia medo excessivo de engravidar e dar à luz

 

A gravidez faz parte do sonho de muitas mulheres, mas, por outro lado, o processo de engravidar e dar à luz é ainda bastante associado à dor e ao sofrimento, algo que pode levar a um medo intenso da gestação e do parto, até mesmo com o desenvolvimento de uma fobia: a tocofobia.

Para Katherine de Paula Machado, neuropsicóloga da Clínica Maia, as causas desse problema ainda estão sendo investigadas, mas há evidências de que ele seja multifatorial, envolvendo questões psicológicas, sociais, médicas e comorbidades femininas.

“Algumas das condições associadas a esse transtorno são baixa autoestima, rede de apoio precária, relacionamentos amorosos problemáticos, histórico de abuso sexual, experiências atribuladas com parto ou perdas gestacionais. Fatores como impotência durante o parto e despreparo da equipe médica também podem acentuar a condição”, afirma a especialista.

A tocofobia foi documentada pela primeira vez em 2000, no Periódico Britânico de Psiquiatria (British Journal of Psychiatry), da Universidade de Cambridge.

Pesquisas sobre o tema revelam que ela possui prevalência mundial entre 3,7% e 43%, em média em 14% das gestantes. Acredita-se que essa grande amplitude na incidência aconteça devido à dificuldade em estabelecer limites precisos entre ansiedade generalizada e o medo do parto, bem como a falta de consenso na definição desse tema que ainda é muito novo.

Katherine explica que essa fobia específica pode vir de duas formas: de maneira primária, quando o medo ocorre antes da mulher engravidar, e de maneira secundária, que se desencadeia após um procedimento de parto traumático.

“Em alguns casos, esse temor excessivo pode fazer com que a mulher não queira ter filhos, mas é muito frequente ocorrer também durante a gestação, quando a mulher já está grávida e aí desenvolve a tocofobia. Por esse motivo, o tratamento é muito importante para prevenir complicações médicas e psicológicas durante a gravidez e o período pós-parto”, alerta a neuropsicóloga.

Os sintomas dessa condição são muito próximos aos de um transtorno de ansiedade, com a presença constante de preocupação ou tensão, mesmo quando existem poucos ou nenhum motivo para tal. Sendo assim, quem sofre de tocofobia possui uma preocupação exacerbada com o tema gravidez/parto e algumas até desenvolvem obsessão com métodos contraceptivos.

Em casos mais acentuados, algumas mulheres, quando se deparam com esse assunto, apresentam sintomas como alteração de pressão, enjoo, tonturas, inquietação, taquicardia, falta de ar, dor de cabeça, náuseas e tremores; também pode ocorrer alteração no padrão de sono, sensação de desespero, crises de ansiedade/pânico e até mesmo desmaios.

“A tocofobia é tão significativa que pode causar alterações fisiológicas no organismo da mãe e afetar a gestação e o nascimento do bebê, gerando maior risco de pré-eclâmpsia, parto prematuro, cesariana de emergência, depressão pós-parto, baixos índices de amamentação e maior admissão do recém-nascido em unidades de terapia intensiva”, ressalta a psicóloga.

Para tratar o problema, é fundamental buscar profissionais qualificados e especializados, e receber um acompanhamento multidisciplinar.

O médico psiquiatra irá fechar um diagnóstico e avaliar a necessidade de um tratamento medicamentoso, já o psicólogo vai ajudar na compreensão e tratamento das causas emocionais.

Quando o diagnóstico da fobia ocorre durante a gravidez, também é necessário o acompanhamento do ginecologista e obstetra para que, no momento do parto, a mãe esteja preparada para todo este processo.


O que faz uma administradora de condomínios

É muito bom ter uma empresa especializada para administração condominial. Para isso, existem as administradoras de condomínio, e mais do que isto existem as boas e tradicionais administradoras de condomínios. 

Porém, a escolha ideal depende do conhecimento e compreensão do tipo de serviços que elas oferecem e a forma como elas podem ajudar os condomínios. 

O principal serviço de uma administradora de condomínios é cuidar das áreas administrativa, jurídica e de recursos humanos do condomínio. 

Resumidamente, a empresa escolhida fica responsável pela parte mais prática e burocrática da gestão condominial. Entre suas principais atribuições, estão: 

  • Elaborar a folha de pagamento dos funcionários e contratos de trabalho;
  • Emitir boletos de pagamento da taxa condominial;
  • Gerenciar contas a pagar;
  • Organizar o acesso aos documentos do condomínio e a pasta de prestação de contas;
  • Gerenciar os encargos previdenciários;
  • Fazer a gestão tributária do condomínio;
  • Montar os demonstrativos de receitas e despesas;
  • Realizar as cobranças em caso de inadimplência ou multas;
  • Orientar a gestão do fundo de reserva condominial, de conformidade com o previsto na Convenção de Condomínio;
  • Oferecer assessoria ao síndico e aos condôminos.

Todos os serviços prestados pela administradora de condomínios devem estar estipulados em contrato, que deve ser respeitado por ambas as partes. 

É preciso ressaltar, ainda, que todas as decisões finais devem ser tomadas com a concordância do síndico, que é o principal responsável pelo condomínio. Caso ocorra um problema durante o mandato, o gestor será o primeiro a responder civil e criminalmente. 

No entanto, existe uma responsabilidade solidária entre o condomínio e a administradora. Isso significa que, se o problema for causado pela má gestão da administradora, a empresa também poderá vir a responder judicialmente pelo ato. Logo, existe uma responsabilidade civil (e, às vezes, criminal) da administradora do condomínio, bem como do administrador autônomo do condomínio.

 

Quais são os benefícios de contratar uma administradora? 

Contratar uma administradora de condomínio não é obrigatório, mas nos dias atuais com tantas obrigações, datas e multas a contratação traz uma série de benefícios para o patrimônio coletivo, os moradores e o próprio síndico. 

Algumas das vantagens de contar com uma administradora de condomínio são: 

  • Receber auxílio qualificado na hora de cuidar das questões burocráticas, contábeis e jurídicas do condomínio;
  • Melhor controle da inadimplência, visto que a empresa possui maior experiência sobre como realizar cobranças judiciais;
  • A carga de trabalho do síndico é reduzida, deixando-o com mais tempo para focar em outras demandas e em novas formas de melhorar a vida em comunidade;
  • É possível que a administradora auxilie na realização de reuniões de assembleias, treinamentos de funcionários, captação de orçamentos com empresas terceirizadas, e demais atividades essenciais da rotina condominial.

Por lidar com as contas de diversos condomínios, as empresas especializadas em administração condominial conseguem reduções nos valores de taxas bancárias. Desta forma, elas podem gerenciar a verba do condomínio, buscando reduzir despesas, o que também contribui para a diminuição do valor das taxas condominiais.

 

Como avaliar antes de contratar? 

A primeira coisa fazer é avaliar a situação do condomínio. Será que o empreendimento tem condições financeiras de contratar uma administradora? Além disso, é essencial analisar o perfil do próprio síndico. 

Essas análises são essenciais, tendo em vista que ambas as partes devem trabalhar em conjunto para melhorar as condições e proporcionar ainda mais harmonia ao condomínio.

 

 José Roberto Iampolsky - CEO da Paris Condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. www.pariscondominios.com.br


Câncer de mama na gestação e lactação

Embora o câncer de mama associado à gravidez possua baixa incidência, é preciso estar atento aos sintomas para que o diagnóstico e o tratamento sejam seguros para a gestante e o bebê


A associação entre câncer de mama e gravidez é rara. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a incidência é de 1 a cada 3 mil gestantes, dependendo da população estudada. Mas, a doença durante a gestação possui particularidades importantes, tais como a limitação do uso de alguns exames ou tratamentos necessários. Porém, de modo geral, observa-se que o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama conseguem ser feitos adequadamente sem prejuízo para a gravidez.

De acordo com o mastologista Marcelo Antonini, membro do Conselho Científico da Unaccam - União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama, um dos fatores que contribui para o aumento da ocorrência da doença na gravidez é o adiamento na decisão de ter filhos. “Engravidar antes dos 35 anos é uma forma de redução do risco do câncer de mama, uma vez que o tecido mamário só completa o seu desenvolvimento na gestação. Assim, quanto mais tempo a mulher adiar a gravidez, maior será o risco de o tumor aparecer”, esclarece.

Mas a idade não é uma regra. Em 2012, com apenas 26 anos, Nátali de Araújo foi diagnosticada com câncer de mama. Após pouco mais de um ano de tratamento com quimioterapia, radioterapia e mastectomia da mama direita, Nátali foi surpreendida com uma gravidez. “Quando terminei a radioterapia e estava iniciando a hormonioterapia descobri que estava grávida. Eu ia fazer um exame que precisava tomar contraste e antes precisei fazer um exame de sangue, foi quando descobri a gravidez”, relembra.

Apesar do susto de uma gravidez não planejada e dos receios por conta da doença, Nátali optou por interromper o tratamento e seguir adiante com a gestação. “Foi um susto. Eu escutei muita besteira, pessoas dizendo que meu câncer ia voltar porque eu ia receber uma carga muito grande de hormônios. Foi, de fato, uma gestação de alto risco, mas no final deu tudo certo”, conta.  

Vitório nasceu em março de 2014 e acaba de completar 8 anos. “Meu filho nasceu prematuramente, mas saudável. Consegui amamentá-lo mesmo com apenas uma das mamas, intercalando com a mamadeira. Logo que parei de amamentar, fiz a mastectomia da outra mama”, explica. 

Para Nátali o apoio não só de familiares, mas de toda a sociedade, é fundamental para as pacientes durante todo o processo. “Eu conheci a Unaccam em um evento do Outubro Rosa, em 2013. Na época, a fundadora da instituição, Ermantina Ramos, a Tininha, me apoiou durante todo o tratamento e, como eu era a mais nova do grupo, ela acabou me acolhendo como filha. Fico emocionada ao lembrar dela, pois foi uma pessoa muito especial”, diz.


Diagnóstico do Câncer de mama na gestação

O diagnóstico de câncer de mama em mulheres grávidas é frequentemente tardio. Apenas um terço dos tumores é detectado durante a gestação. O restante é descoberto apenas no pós-parto, esclarece o mastologista Marcelo Antonini. 

“A detecção é difícil por causa do aumento do tamanho e da densidade mamária durante a gravidez. Esse aumento dificulta o diagnóstico por meio do exame físico ou da mamografia”, diz o médico. 

No entanto, apesar de a eficácia ser limitada, o autoexame das mamas é muito importante. De acordo com Antonini, ele é uma fonte de suspeita diagnóstica em mulheres gestantes jovens. Isso acontece porque muitas ainda não atingiram a idade para iniciar o rastreamento por mamografia.

Foi enquanto amamentava o filho de sete meses que Janaína Zorzetti observou, pela primeira vez, um nódulo na mama. “Como eu estava amamentando, minha mama estava muito túrgida, o que dificultou um diagnóstico mais preciso”. Na ocasião, em outubro de 2021, o nódulo estava com 1,8 cm. Dois meses depois, Janaína percebeu que ele teve um aumento significativo. Novos exames foram feitos e veio o diagnóstico do câncer de mama. “No dia 23 de dezembro fiz a primeira quimioterapia. Graças a Deus correu tudo muito bem, foi tudo muito rápido. A pior parte para mim foi parar de amamentar”, relembra.   

Janaína conta que receber o diagnóstico de câncer com um filho ainda pequeno não é fácil. “Quando você recebe a notícia que está com câncer, o seu chão cai. Era tudo desconhecido para mim, eu achava que a palavra câncer já era uma sentença de morte. O que eu pedia para Deus é que eu queria ver meu filho crescer”.


Segurança das mamografias durante a gravidez

Embora 80% das lesões mamárias encontradas na gestação sejam benignas, a ultrassonografia das mamas e a mamografia podem ser utilizadas com grande segurança para avaliar uma lesão suspeita.

“A mamografia pode diagnosticar a maioria dos cânceres de mama em uma mulher grávida, e geralmente é seguro fazer este exame durante a gravidez”, explica Antonini. A quantidade de radiação necessária para a realização do exame  é pequena e focada apenas nas mamas, de modo que a maioria não alcança outras partes do corpo. Já a ressonância magnética de mama geralmente não é utilizada, pois o contraste (gadolíneo) não é recomendado durante a gravidez, complementa o mastologista. 


Tratamento de câncer de mama na gestação

Ao contrário do que se pensa, quase todos os tratamentos estão liberados durante a gravidez. As exceções são a radioterapia, alguns quimioterápicos (metotrexato e 5-fluoracil) e as terapias anti-Her-2 (trastuzumabe e pertuzumabe).

A cirurgia do câncer de mama deve ser realizada da mesma forma. “Recomenda-se sempre que possível evitar cirurgia no primeiro trimestre de gravidez, quando o risco de aborto é maior” ressalta o especialista. A cirurgia conservadora necessita de complemento com a radioterapia, o que pode dificultar o uso desta técnica em situações de gravidez inicial e tumores que não necessitam de quimioterapia.

“Em qualquer etapa da vida o diagnóstico precoce é fundamental, e durante a gravidez o cuidado com as mamas não pode ser esquecido” reforça a presidente da Unaccam, Clarisia Ramos. Por isso, a recomendação é que qualquer alteração notada seja informada ao obstetra ou ao ginecologista. “É importante cuidar-se sempre e proteger quem você ama”, finaliza.


Evento debate o câncer na gravidez

No dia 4 de maio, a Unaccam promoverá um encontro online no Instagram da instituição para debater o câncer de mama e a gravidez. Durante o evento, o mastologista Marcelo Antonini irá falar sobre as principais dúvidas que cercam o tema. A ex-paciente de câncer de mama, Nátali de Araújo, também estará presente e irá compartilhar a sua experiência.   

Serviço:
“Câncer de mama e gravidez”
Data: 04/05 às 19h30
https://www.instagram.com/unaccam/


8 de maio: Dia Mundial da Conscientização sobre o Câncer de Ovário

O câncer de ovário é a terceira neoplasia ginecológica mais comum entre as mulheres, atrás apenas do câncer de colo de útero e endométrio (corpo do útero)

 

O câncer de ovário é um tumor ginecológico de difícil diagnóstico. Por este motivo, apresenta as menores taxas de cura, visto que geralmente é descoberto em estágio avançado.

 

Os mais recentes dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam para cerca de 6.600 novos casos ao ano da doença e quase 4 mil óbitos.

 

Por este motivo, o dia 8 de maio foi escolhido para que profissionais de saúde e imprensa possam alertar a população sobre a importância da conscientização sobre a doença e os cuidados necessários para que o câncer de ovário seja diagnosticado o mais precocemente possível.

 

Para isso, exames preventivos e consultas periódicas ao ginecologista são indispensáveis.


 

Câncer de Ovário e Carcinomatose Peritoneal

 

Uma vez confirmado o câncer de ovário, diversas opções de tratamento poderão ser indicadas, conforme o estágio da doença e as condições clínicas da paciente.

 

Quando detectado no início, há mais chances de cura. A cirurgia e a quimioterapia são grandes diferenciais no tratamento do câncer de ovário avançado, explica o Dr. Arnaldo Urbano Ruiz, cirurgião oncológico.

 

“Em alguns casos, a partir do câncer de ovário, pode haver a disseminação da doença pela cavidade abdominal. Quando a doença sai de seu órgão de origem, se espalhando pelo peritônio, que é a membrana de revestimento interno do abdome, temos a Carcinomatose Peritoneal”, explica o especialista.

 

Antigamente, esta era uma situação sem qualquer expectativa de cura para o paciente, levando a complicações fatais, como a obstrução intestinal.

 

Hoje, com as técnicas existentes, profissionais em constante capacitação e hospitais de referência para o tratamento da carcinomatose peritoneal, o prognóstico pode ser bem diferente.

 

Mais informações sobre o câncer de ovário e a carcinomatose peritoneal estão disponíveis em:

www.carcinomatoseperitoneal.com.br


 

Prevenção

 

Não existe prevenção para o câncer de ovário, portanto, consultas regulares ao ginecologista e exames de rotina são importantes para que seja possível um diagnóstico precoce. O exame de ultrassom é um dos exames que auxiliará na identificação de que há alguma anormalidade nos ovários. Se houver, exames de sangue específicos e cirurgia podem ser necessários. 

 

Cerca de 10% dos casos apresentam componente genético ou familiar. Assim, no caso de histórico familiar da doença, ou também de câncer de mama, útero ou colorretal, o médico deverá ser informado. 

Vale destacar que o exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não detecta este tipo de câncer. O teste é específico para o câncer do colo do útero.


Mães querem de presente mais tempo com seus filhos, aponta pesquisa da V.Trends

Levantamento mostrou também que uma em cada três mães gostaria de não cozinhar ou ter que fazer tarefas de casa na data

 

  Em busca de presentes que agradem as mães, as opções tecnológicas ganham relevância

 

Uma pesquisa realizada pela V.Trends, hub de pesquisa e insights da Vivo, aponta que as mães estão focadas em ter mais momentos com seus filhos nesse dia das mães. Questionadas sobre o que gostariam de ganhar na data, 56% delas afirmaram que queriam ter mais tempo com os filhos e 39% afirmaram que preferem ganhar presentes carinhosos, mesmo que isso signifique que eles sejam de baixo custo. Para esse dia, uma em cada três mães não gostaria de cozinhar ou ter que fazer atividades domésticas e 31% sonham com a possibilidade de aproveitar o momento para poder cuidar de si mesma.

 

Quando perguntadas sobre presentes para a data, as mães apontaram diversas opções: 1 em cada 5 mães (19%) gostaria de ganhar um novo smartphone. O interesse em tecnologia também aparece em outros itens: os tradicionais eletrodomésticos, neste ano, empatam com o interesse por notebooks, ambos com 12%, seguidos por SmarTVs (11%), caixas de som e assistentes virtuais (7%). Outros itens de tecnologia também podem ser boas opções de presente: smart watches, fones de ouvido e dispositivos de TV conectada somam 16% de interesse. Chocolates e flores aparecem empatados em 29%.

 

O levantamento mostra que os 11% dos filhos pretendem dar smartphones para suas mães, 10% eletrodomésticos e 4% notebooks.

 

O levantamento do V.Trends mostra também que o Dia das Mães é uma data para celebrar as relações e não apenas o parentesco: dentre aqueles que pretendem presentear alguém nessa data, 22% estão se programando para comprar presentes para a esposa ou namorada, 13% para as sogras e 10% para parentes além da mãe, como tias ou avós. Os filhos seguem maioria como 92% dos que estão comprando presentes com foco nesse período.

 

Os respondentes da pesquisa estão equilibrados na hora de decidir se os presentes serão adquiridos de forma presencial ou online. Mais de 35% afirmaram que vão comprar exclusivamente em lojas físicas e quase 30% deve comprar com certeza em lojas online. Outros quase 35% podem considerar as duas opções na hora da compra. E para ajudar a decidir onde comprar, 52% devem procurar o melhor preço, mas 43% também dizem dar preferência para opções com frete grátis.

 

A pesquisa perguntou também a média de valores que os filhos pretendem gastar com as mães e quase 43% afirmaram que devem investir em presentes de até R$100, já 33% pensam em opções entre R$100 e R$300 e 23% apontaram que devem gastar mais de R$300. Na hora de decidir quais as principais formas de pagamento desses presentes, o cartão de crédito deve ser a primeira opção de mais de 62% dos entrevistados, mas o Pix aparece na segunda posição, como alternativa para 45%.

 

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