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terça-feira, 5 de abril de 2022

Estudo inédito revela que mães discordam de pais e liderança quando o assunto é satisfação no ambiente de trabalho

Pixabay
Dados da Filhos no Currículo indicam que 68% das mães consideram suas empresas um bom lugar para se trabalhar, enquanto para lideranças e pais a percepção é mais positiva, chegando a 90%. 


A pesquisa inédita “Mapeando um ambiente pró-família nas organizações” avaliou a experiência de mães/pais, liderança e colegas de profissionais com filhos em suas empresas, a fim de investigar o entendimento do conceito de um ambiente acolhedor para colaboradores com filhos.

As mães são mais criteriosas do que pais e líderes quando o assunto é satisfação no ambiente de trabalho. Dados do levantamento indicam que 90% dos homens acreditam que a empresa na qual trabalham é um bom lugar para as mães trabalharem. Quando a mesma pergunta é feita para essas mulheres, o índice cai para 68%. A discrepância também acontece entre líderes (83%) e colegas de profissionais com filhos (80%), ainda sobre o ambiente favorável para essas mães.

As mulheres também se mostram mais criteriosas quando interrogadas se a empresa é um bom lugar para pais trabalharem, se mostrando menos otimistas (77%) em relação aos colaboradores homens (87%), bem como aos líderes (83%).

Quando questionados sobre o benefício essencial na criação de um ambiente pró-família, a maioria das pessoas lideradas apontou a jornada de trabalho flexível em primeiro lugar, superando a licença maternidade e paternidade estendida, o auxílio-creche e o plano de saúde estendido aos dependentes.

Os dados do levantamento são da Filhos no Currículo, consultoria focada em criar ambientes corporativos cada vez mais acolhedores para pais e mães, e teve o apoio da Talenses Group e do Movimento Mulher 360.  O estudo também investiga o grau de segurança da gestão para lidar com os desafios de seus liderados. Foram ouvidos 1.568 profissionais de empresas de todas as regiões do país, entre novembro de 2021 e janeiro de 2022.

 

Expectativa x Realidade com a liderança

Entre as iniciativas socioemocionais apontadas como desejáveis num ambiente pró-família, liderança acolhedora e empática foi requisito principal apontado pelos profissionais. Em seguida: recepção no retorno da licença, preparação para a licença maternidade e mentorias de carreira após a chegada dos filhos, apoio psicológico e, por fim, programas de acompanhamento para gestantes e parceiros.

De primeira, 70% dos colaboradores se declararam acolhidos pelo seu líder direto, mas, ao serem questionados se sentiam alguma insegurança para comunicar suas necessidades com clareza para o gestor, 45% responderam ainda ficar inseguros, e 35% dos colaboradores, em geral, afirmaram ter nenhuma ou pouca clareza acerca das políticas de parentalidade da organização.

Com relação à liderança, 98% afirmam se sentir seguros em gerir uma equipe de profissionais com filhos, mas, ao serem perguntados sobre o grau de segurança para esclarecer dúvidas relacionadas as políticas de parentalidade, esse percentual cai para 73%.

 

Medos Permanecem

Os resultados da pesquisa levantam outro aspecto importante: 1 em cada 4 dos entrevistados vivenciam ou vivenciaram uma parentalidade com desafios, caracterizada pelo luto gestacional, a parentalidade solo ou de filhos com necessidades específicas, adoção, gestação de risco ou prematuridade, dentre outros casos. A maioria deles apresentou uma visão ainda mais crítica com relação às práticas de parentalidade desenvolvidas nas empresas. Eles também expõem mais falta de segurança no retorno após o período de licença.  A diferença de insegurança desse grupo para àqueles que não têm uma parentalidade desafiadora, chega a dez pontos percentuais.

Atenção especial no retorno ao trabalho: 25% dos pais e mães em geral revelam insegurança nessa fase. Para os líderes, esse também é o momento de menor percepção de segurança desde a saída para a licença. A importância de um olhar atento nesse momento é tão crítica, que consta entre as top 5 iniciativas almejadas para a criação de um ambiente de trabalho que respeite a parentalidade (58%). 

A pesquisa também apurou as percepções na espera do bebê: 4 em cada 10 entrevistados disserem ter apresentado algum grau de insegurança para dar a notícia da gestação e cuidar de suas necessidades físicas e emocionais. Em relação à licença maternidade e retorno ao trabalho, sustentar a amamentação nesse retorno foi considerado preocupante para metade das mães.

 

Mais isonomia na criação de um ambiente pró-família

Para Michelle Terni, cofundadora da consultoria Filhos no Currículo e idealizadora da pesquisa, o levantamento indica três principais caminhos. O primeiro deles é reforçar o trabalho de base dentro das empresas - que passa pela implementação de benefícios (como jornadas flexíveis, licenças parentais, auxílios financeiros e de saúde), até a mudança no comportamento da liderança.

Outro ponto, segundo ela, é tratar a causa das disparidades encontradas no mercado em relação ao que é este ambiente pró-família. “Não há um olhar unificado sobre o significado. Percebam que a maioria se diz satisfeita com as práticas das empresas, ou seguras para liderar colaboradores com filhos. Ao mesmo tempo, sinalizam desconhecer o que é uma política parental ou não ter preparo para orientar seus colaboradores sobre o assunto”, destaca a consultora responsável pela implementação de trilhas de conteúdo, vivências de sensibilização e estruturação de programas de parentalidade corporativos.

A respeito da visão mais criteriosa das entrevistadas mães, Michelle enfatiza que o terceiro caminho é trazer mais isonomia para a conversa. “Essa diferença nas percepções é reflexo de uma sobrecarga para essas mulheres no que se refere aos cuidados parentais. A realidade começará a mudar quando as empresas ampliarem a pauta, deixando de falar somente para e com a mulher, e passarem a abrir diálogo e propor benefícios e políticas para a família, em seus vários formatos possíveis”, frisa.

Ainda falando de isonomia, a especialista acredita que o mesmo acontece com pais e mães que apresentam situações adversas de parentalidade. “Se 1 em cada 4 pais enfrentam desafios – como luto, filhos com necessidades específicas, entre outras questões, as empresas precisam se movimentar com políticas, processos, iniciativas e atitudes adequadas para acolher essa diversidade”, completa.

 

Alguns depoimentos anônimos colhidos na pesquisa:

  • “(Uma empresa pró-família é) um ambiente onde a chegada de um novo membro na família seja vista de maneira tão natural pelos líderes e pares, que o responsável não sinta receio de falar sobre o assunto e no impacto em seu desenvolvimento profissional”. Ambiente Pró-Família
  • “Trabalhar com uma líder que entende os desafios da maternidade faz toda diferença. Já desisti de propostas de emprego aparentemente melhores em termos de posição e salário justamente por perceber que não teria flexibilidade alguma e teria que passar muito tempo longe dele, seja por deslocamentos infinitos, seja por super demanda de viagens. Ser mãe não me limita. E não quero um emprego que limite minha maternidade” Empatia da liderança
  • “Quero que as empresas entendam que não sou divisível nos meus papéis. Sou sempre mãe e naquele momento ESTOU trabalhando. Meu filho existe, mesmo no horário comercial. E eu sou mãe no horário comercial. E minhas escolhas e visão de mundo possuem esse filtro também, de alguém que tem filhos, que enxerga o mundo por essa ótica.” Ser mãe e profissional
  • “Sou homem, gestor e tenho uma líder mulher que foi muito pouco compreensiva na hora de eu tirar os 20 dias de licença paternidade. A empresa tem alguns bons benefícios, mas a prática da liderança passa longe disso. Dá a entender que os benefícios são para “parecer legal” para o mercado e atrair talentos”. Paternidade não acolhida
  • “O luto gestacional é muito negligenciado pelas empresas e afeta muito a saúde mental das pessoas. Tive duas perdas que necessitaram de internação hospitalar e em uma delas não fiquei nem ao menos um dia afastada, trabalhei firme, mas com dores no corpo e no coração e sei que isso cobrou seu preço na minha saúde mental. As empresas e gestores precisam estar preparadas para lidar com estas situações.” Adversidades na parentalidade
  • “Minha carreira alavancava ano a ano antes de ser mãe, com promoções e aumentos. Atualmente, sinto minha entrega ainda maior, mas não tenho aumento há mais de 5 anos. Como mãe, acabo tendo que sair em horários diferentes, não faço horas extras. O que parece é que não sou merecedora de promoção, como se estivesse em "débito" pelas vezes que tive que deixar o time e ir atender meu filho”. Desaceleração da carreira.

 

Filhos no Currículo - consultoria de impacto para tornar as empresas o melhor lugar para mães e pais trabalharem e se desenvolverem.


Diversidade no mercado de trabalho: você convive com ela?

Digitalização muda a forma de pensar sobre a posição da mulher e a diversidade no ambiente corporativo: opiniões sobre igualdade divergem


Com o avanço da digitalização e da transformação tecnológica, o mercado de trabalho passou por transformações. Cargos de liderança, anteriormente ocupados, de forma prioritária, por homens, passaram também a serem ocupados não apenas por mulheres, mas também, por pessoas de diferentes gêneros.

Para alguns, discutir a posição feminina passou a ser uma questão obsoleta, levando em consideração a diversidade. Essa é a opinião, por exemplo, da diretora geral da Interprint do Brasil e conselheira da AHK Paraná, Lourdes Mazanares.

“A sociedade precisa começar a pensar em pessoas, em qualificações, não em gêneros. Pensar diferente, em mudanças positivas, com sensibilidade, estética, organização, com foco em resultado, empatia e diversidade, mistura de colaboradores. Com a inovação tecnológica, já não é necessário o trabalho braçal, logo, já não precisa a força do homem nessa posição. Na indústria, já temos mulheres em cargos de liderança. As negociações mudaram com a digitalização, há espaço para todos, não há motivo para falarmos apenas das mulheres”, afirma.

Investir em diversidade no ambiente de trabalho é uma das maiores tendências do mercado atual, mas o assunto é complexo. A CEO da Roadimex Ambiental, co-Founder do Instituto SER e conselheira da AHK Paraná, Cris Baluta, afirma que o problema vai além do mundo corporativo. São problemas estruturais, que dificultam a busca por igualdade em todos os espaços.

“Quanto mais debatermos as desigualdades sociais, violência sexual, feminicídio, baixa representatividade na política, combate ao machismo, igualdade, estaremos caminhando para avançar em conquistas mais positivas para nós mulheres. Já em 2018, junto ao Fórum Econômico Mundial, mostrava-se que  seriam necessários mais de dois séculos para haver igualdade de gênero no mercado de trabalho. Em outros segmentos, como educação, saúde e política, as desigualdades entre homens e mulheres precisariam de 108 anos para chegarem ao fim. Para que alinhemos nossos desafios e nossas conquistas de forma geral, precisamos continuar a refletir de modo crítico sobre o lugar da mulher na humanidade. Somente assim vamos vencer nossos desafios e aumentar nossas conquistas”, explica.

A competência, determinação, empoderamento e habilidade de liderar equipes com foco, mas também empatia, fazem com que a mulher se destaque no ambiente corporativo.  Mas ponderar se elas estão efetivamente avançando ou se isso não passa de um discurso empresarial é a reflexão da advogada do escritório Santiago, Bega e Petry, Roberta Abagge Santiago Sarmento. Ela promove palestras, encontros e webinares para discutir o assunto com a complexidade que merece.

“Acredito que a sociedade está em evolução, caminhando para a diversidade, mas está longe ainda de se tornar uma ordem natural das coisas. Acho que, em um primeiro momento, é necessário investir em qualificação com estudo e treinamentos, segurança de identidade proporcionada pelo empregador. É preciso que ocorra um aumento de mulheres e de pessoas de diferentes gêneros exercendo cargos de gestão ou profissões de alta remuneração, maior seriedade na implementação e aplicação de programas de compliance de gênero pelas empresas, principalmente por aquelas que serão comandadas pela geração Z, nascidas entre 1995 e 2010. Tudo isso no mercado corporativo. Em casa, o primeiro passo para a evolução é a divisão igualitária de tarefas caseiras”, conclui.

 

AHK Paraná Estimular a economia de mercado por meio da promoção do intercâmbio de investimentos, comércio e serviços entre a Alemanha e o Brasil, além de promover a cooperação regional e global entre os blocos econômicos. Esta é a missão da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), entidade atualmente dirigida pelo Conselheiro de Administração e Cônsul Honorário da Alemanha em Curitiba, Andreas F. H. Hoffrichter.


Analista financeiro aponta maneiras de escapar do endividamento

Em meio a recorde histórico da inadimplência no país, especialista indica caminhos para restabelecimento do equilíbrio das finanças pessoais

 

Publicada no último mês, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) evidenciou uma realidade incômoda: a parcela de famílias endividadas, sejam dívidas atrasadas ou não, atingiu 77,5% no mês de março. Isto significa que quase oito de dez famílias brasileiras possuem dívidas. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), essa é a maior porcentagem registrada desde 2010.

Em meio à alta histórica da inadimplência no país, o analista e educador financeiro, Uesley Lima, tem se dedicado a auxiliar pessoas que procuram equilibrar as dívidas e restabelecerem a saúde financeira de seus lares. Com mais de 18 anos de atuação, o especialista aponta a necessidade de atenção ao uso de cartões de crédito e do cheque especial nesse momento, “Normalmente, o que deixa o brasileiro no “fundo do poço” das finanças são o cartão de crédito e o cheque especial. O principal problema do brasileiro é comprar sem ter o dinheiro”, explica.

Neste momento de fragilidade da economia brasileira, alguns cuidados com as contas pessoais são imprescindíveis. Pensando na população endividada, Uesley listou três passos que considera indispensáveis para quem procura organizar suas finanças.

 

Elimine ou diminua as despesas supérfluas 

Para sair da crise, é essencial diminuir ou extinguir as despesas não necessárias. O importante é se manter focado nas suas prioridades atuais. O pensamento em longo prazo será o seu maior aliado. À medida que suas contas estiverem mais balanceadas, será possível melhorar o seu padrão de vida, e logo você poderá comprar o que tanto deseja. 

 

Renegocie suas dívidas 

Feita diminuição das suas despesas, é hora de se organizar a respeito do quanto você deve aos credores e como pagá-los. Neste ponto, é fundamental que você tenha consciência plena dos valores viáveis dentro do seu orçamento mensal e é preciso deixar clara a sua real situação financeira. Assumir parcelas mais altas do que o previsto nos gastos mensais é um erro que pode comprometer tudo o que você havia organizado até então.

 

Evite fazer novas dívidas 

Evitar o acúmulo de novas dívidas é outro ponto fundamental para colocar sua saúde financeira nos trilhos. Neste caso, recomenda-se fugir do uso exacerbado de cartões de crédito e, principalmente, do cheque especial. O ideal é priorizar as compras à vista para assim impedir o efeito "bola de neve" do endividamento. 

Para Lima, o momento pede resiliência e pensamento a longo prazo: “Enquanto você ainda não consegue ter o padrão de vida que deseja e se manter no azul, fique atento aos exageros. Não é fácil, ainda mais com a quantidade de produtos e serviços disponíveis, mas tenha foco nas suas prioridades. É um movimento em longo prazo: quanto tiver sua vida financeira controlada e saudável, você terá a oportunidade de comprar mais (e melhor) futuramente”, aconselha o analista financeiro.

 

Uesley Lima - Analista, educador financeiro e trader da bolsa de valores, Uesley Lima dedica seu tempo ao desenvolvimento de conteúdos com o intuito de instruir tanto iniciantes como experientes no mundo dos investimentos e finanças. Cofundador da empresa THEO3, o analista financeiro dispõe de mais de 10 mil clientes e já prestou auxílio a mais de oito mil pessoas em seus cursos, palestras e workshops em todo território nacional.

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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Dia Mundial do Câncer: saiba como a doença também pode afetar os pets!

Médica-Veterinária da ROYAL CANIN® explica como a doença afeta os gatos e cães e fala da importância da alimentação durante o tratamento e a recuperação deles.

 

Assim como os seres humanos, os gatos e cães também podem ser diagnosticados com câncer. Essa doença ocorre por conta da neoplasia, que nada mais é do que uma massa de tecido anormal que surge em diferentes partes do corpo. 

Dependendo da sua localização, a neoplasia tem características específicas e apresenta ritmos de crescimento e riscos diferentes. Quando ela compromete o funcionamento do corpo com um tumor, é que existe o diagnóstico do câncer.  

“O câncer afeta os humanos e os pets da mesma forma, podendo ter origem hereditária, por alterações no sistema imunológico, processos inflamatórios e maus hábitos. Ou seja, não é possível determinar o que leva um animal a desenvolver a doença”, explica a Médica-Veterinária da ROYAL CANIN®, Larissa Lima. 

Diante do avanço tecnológico, atualmente, os gatos e cães que são diagnosticados com câncer em seu estágio inicial têm mais chances de cura, mas mesmo assim, esses pets precisam de cuidados especiais, além de uma rotina que atenda todas as suas necessidades e uma alimentação balanceada.

 

Câncer é mais comum em pets idosos 

O aparecimento do câncer pode ser mais frequente em animais de idade avançada devido à degeneração natural que eles sofrem com o passar dos anos. Contudo, fatores genéticos e a exposição a agentes externos, como produtos químicos, sol e alimentação inadequada também influenciam o surgimento da doença. 

Alguns tipos de câncer são mais comuns do que outros. Dentre os que mais acometem os pets, estão: o linfoma, que atinge o sistema linfático; o câncer de pele; os carcinomas de glândula mamária (câncer de mama); osteosarcoma, que atinge os ossos; o melanoma, que afeta as células produtoras de melanina; e o hemangiossarcoma, que acomete os vasos sanguíneos, podendo afetar qualquer órgão vascularizado, como coração, pulmões, fígado e rins.
 

Quais são os principais sintomas do câncer nos pets? 

Os sintomas que podem ser observados em gatos e cães variam de acordo com o tipo de câncer, o tecido envolvido e a gravidade da neoplasia. Por isso, é fundamental que os pets se consultem periodicamente com um Médico-Veterinário, que poderá avaliar a condição geral deles e identificar possíveis alterações. 

“Muitos dos sinais observados em pets com neoplasias também são observados em condições não neoplásicas, mas ainda precisam de atenção imediata por um Médico-Veterinário para determinar a causa”, alerta Larissa. 

Por isso, caso o tutor note qualquer alteração física ou comportamental no seu pet, é recomendado que procure o Médico-Veterinário assim que possível.
 

Como é feito o diagnóstico? 

Uma vez diagnosticado o câncer, os tutores, orientados pelo Médico-Veterinário devem avaliar qual é o tratamento ideal para o seu pet. Cada tipo de neoplasia requer cuidados individuais, que varia de acordo com o tamanho do tumor, sua localização e o grau de comprometimento da saúde do pet. 

O tratamento pode ser feito por meio de diversos protocolos diferentes, que englobam, cirurgia, quimioterapia, radioterapia, crioterapia, hipertermia ou imunoterapia. “O tipo de tratamento ou a combinação deles é determinado por meio de uma avaliação individual de cada caso, por isso, não podemos afirmar que um tipo de protocolo é mais eficiente do que o outro”, pondera a especialista. 

Apesar de ser um tratamento agressivo, na maioria dos casos, os pets geralmente toleram a quimioterapia melhor do que as pessoas. Além dos protocolos, é importante que o Médico-Veterinário recomende mudanças na dieta ou a adição de outras terapias na rotina do gato ou cão para ajudá-los a ter mais qualidade de vida.. O controle da dor também é um aspecto importante do tratamento de animais com câncer, principalmente em estágios mais avançados. 

Alguns tipos de neoplasias podem ser curadas, mas outras só podem ser controladas para diminuir a sua propagação e prolongar ao máximo o conforto e a vida do gato e do cão. Não existe uma regra geral sobre a resposta individual de um pet ao protocolo indicado para o seu caso, mas o tratamento pode ser bem-sucedido para muitos animais com neoplasia.
 

A importância de uma boa nutrição para pets com câncer 

Uma dieta balanceada, com alimentos nutritivos é essencial para o tratamento. Estudos mostram que animais em peso corporal ideal e que consomem a quantidade de calorias e nutrientes recomendados para o dia possuem melhores prognósticos frente às doenças. “A nutrição é a base para uma boa recuperação e para auxiliar o sistema imunológico, por isso, apostar em alimentos de qualidade e que atendam as individualidades de cada pet podem ajudar tanto no tempo de vida quanto na qualidade de vida deles”, ressalta Larissa.
Para pets com reações gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia, fornecer refeições fracionadas em volumes menores ao longo do dia pode evitar a sobrecarga no sistema digestivo e diminuir esses sintomas.

É muito importante que o alimento tenha uma elevada palatabilidade para que auxilie gatos e cães com apetite mais seletivo, principalmente durante os tratamentos. A consistência também pode ser um diferencial na atração do animal pelo alimento, por isso, é interessante investir nas versões úmidas que ainda auxiliam na hidratação. 

O mix feeding é uma estratégia importante para colaborar com a palatabilidade e aquisição de nutrientes, uma vez que os alimentos úmidos são completos e balanceados e podem ser aliados para auxiliar em casos de anorexia e diminuição do apetite. 

Animais em estágios mais avançados ou com estado nutricional comprometido podem se beneficiar de alimentos com maior teor de gordura e energia, para auxiliar na manutenção do peso saudável e reduzir o volume por refeição. “Tutores com pets nessas condições podem investir em alimentos formulados com proteína de alta digestibilidade e qualidade, antioxidantes naturais, como selênio, zinco, vitamina E e C, ácidos graxos ômega 3, uso adaptado de fibra e nutrientes essenciais para a manutenção da saúde”, aconselha Larissa. 

Pets com câncer mas que estejam em um estado nutricional saudável e com peso ideal devem continuar fazendo suas refeições com o alimento que já consome e específico para suas necessidades nutricionaisAlguns animais em estados de saúde mais críticos podem precisar de sondas alimentares para garantir que recebam todos os nutrientes que precisam e não haja perda de peso. Nesses casos, alimentos específicos para sondas alimentares são escolhas preferenciais, uma vez que a sua consistência mais homogênea facilita a administração.
 

A importância da alimentação para pets curados 

Quando o seu gato ou cão passa por todas as fases, de diagnóstico ao tratamento, e consegue vencer o câncer, vem o alívio de tê-lo por perto por mais algum tempo. Contudo, mesmo curado, ele ainda precisará de cuidados diferenciados. “O processo quimioterápico é bastante debilitante e ao fim das sessões, a alimentação tem um papel fundamental na recuperação do pet. Por isso, a alimentação deve ser adequada conforme as necessidades nutricionais que o gato ou cão precisam”, explica Larissa. Em casos de pets saudáveis, ele deve retornar ao alimento de manutenção ou consumir um alimento da linha coadjuvante em casos que apresentarem outra patologia.

 

ROYAL CANIN®


Dia Mundial da Atividade Física: dicas de como criar um plano de exercícios perfeito

Em celebração ao Dia Mundial da Atividade Física, 6 de abril, expert ensina a adaptar o treino levando em conta o seu tempo disponível, objetivos e nível de condicionamento físico

 

Para algumas pessoas, um treino de 30 minutos é perfeito. Outras precisam de uma sessão mais longa para atingir seus objetivos. Então, como saber quanto tempo de exercício você precisa? 

De acordo com a ex-atleta olímpica Samantha Clayton, que é vice-presidente global de desempenho esportivo e educação física da Herbalife Nutrition, quando se trata de entrar em forma, não há uma recomendação genérica. Cada pessoa tem um tipo de corpo e, portanto, necessidades e objetivos particulares. “A quantidade de exercício necessária para você depende da sua meta. Por isso, um bom plano de atividade para você pode não ser para outra pessoa.” 

Por isso, é importante buscar a ajuda de um profissional de educação física para desenhar uma estratégia de acordo com seus objetivos e tempo disponível.

 

Quanto exercício devo praticar? 

Várias fontes recomendam 150 minutos de treino semanal -- aproximadamente 30 minutos, cinco vezes por semana --, com intensidade moderada a vigorosa para perda de peso e bem-estar. 

No entanto, uma pessoa que tem o objetivo de correr uma maratona precisa treinar muito mais do que isso. Já alguém que quer perder peso ou melhorar o condicionamento físico geral, 30 minutos podem ser suficientes. Aliás, esse é um tempo relativamente rápido e uma meta de fácil alcance para obter benefícios à saúde. “Atingir essa quantidade mínima de exercícios físicos recomendada é importante. Mas, se possível, vale tentar uma rotina de atividade um pouco mais longa”, acrescenta Samantha, que recomenda de 50 a 60 minutos diários para garantir um tempo para o aquecimento ou o alongamento. 

Mas, lempre-se que o plano de atividade física semanal não deve ser estressante. “Ter que se apressar em seguida pode estragar o bem-estar que a atividade física produzirá em você”, comenta.

 

Conheça seus limites 

Outro ponto importante é saber que exercitar-se em excesso pode ser contraproducente e, inclusive, atrapalha a perda de peso, já que o metabolismo tende a desacelerar na tentativa de conservar energia, fazendo com que você queime menos calorias. Além disso, níveis de intensidade acima dos adequados aumentam a liberação de cortisol, hormônio do estresse ligado ao ganho de peso. 

O exercício também causa pequenas rupturas nas fibras musculares que, ao se curarem, fazem os músculos crescerem, por isso o tempo de descanso e a nutrição adequada são fundamentais para a devida regeneração muscular. 

Em casos extremos, o excesso de treino pode causar exaustão, desidratação, lesões graves e até rabdomiólise, condição que afeta potencialmente o fígado devido à liberação de substâncias na corrente sanguínea por conta de uma grande destruição de fibras musculares.

 

Quanto de exercício é demais? 

Treinar intensamente de três a quatro dias por semana, deixando um ou dois dias de descanso é uma ótima ideia na opinião de Samantha. “Ainda assim, cada um deve prestar atenção na reação do seu corpo e em como se sente. Fazer atividade física é imprescindível, mas não ao ponto de gerar esgotamento”, orienta a ex-atleta que lembra ainda da importância de combinar o plano de exercícios com nutrição adequada em proteínas, carboidratos e gorduras.
 

Crie um plano de exercícios consistente a cada semana 

A atividade física oferece melhores resultados quando se torna uma rotina e parte de uma estratégia de bem-estar. Portanto, mantenha um diário para registrar seu treino e tente cumprir o mínimo de atividade por semana. E certifique-se de descansar para se recuperar.

 

Veja como a Samantha planeja sua rotina de treino e descanso pessoal:

 

Segunda-feira: corrida e treino na academia, alto nível de intensidade

Terça-feira: ciclismo e ioga, nível de intensidade moderado

Quarta-feira: treinamento intervalado com o peso do corpo, alto nível de intensidade

Quinta-feira: dia de descanso ativo com caminhada, baixo nível de intensidade

Sexta-feira: ciclismo e corrida, nível de intensidade moderada, mas de longa duração

Sábado: dia de descanso ativo para nadar com a família, praticar stand-up aquático em prancha, nível de intensidade baixo

Domingo: descanso


Ajusto regularmente o nível de intensidade e a duração do treino para garantir que minha rotina seja divertida e não estressante.”

 

 

Samantha Clayton - vice-presidente global de desempenho esportivo e educação física da Herbalife Nutrition. Ela representou a Grã-Bretanha nas Olimpíadas de Sydney em 2000 na corrida de revezamento de 200m e 4x100m. É personal trainer com certificações em condicionamento físico em grupo, condicionamento juvenil, condicionamento físico para terceira idade e alto rendimento. Samantha também é responsável por atividades relacionadas ao exercício e educação para Consultores Independentes e colaboradores da Herbalife Nutrition.


Caminhos para a Saúde realiza campanha de combate à hipertensão arterial em abril

A iniciativa será realizada nos pontos fixos do programa. Cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

 

O Instituto CCR, por meio do Caminhos para a Saúde, realiza durante o mês de abril ações especiais sobre conscientização e combate à hipertensão arterial. Caminhoneiras e caminhoneiros, usuários de metrô e motoristas no geral poderão fazer avaliações nos postos fixos e itinerantes do programa, espalhados pelo Brasil, nas concessões administradas pela CCR. O mote da campanha é: a melhor maneira de se prevenir, é se informar. As equipes do programa irão atender e repassar as orientações necessárias para os cuidados com a hipertensão. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 30% dos brasileiros sofrem de pressão alta (como é popularmente conhecida a doença). De acordo com os especialistas, a hipertensão costuma evoluir com alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos específicos como o coração, cérebro, rins e vasos.
*Informações aqui reunidas são públicas e oficiais, e estão disponíveis neste link | Fonte: Agência Brasil + SBC 
 

Cada ponto de atendimento conta com data e horários específicos para as consultas. Para os caminhoneiros e caminhoneiras, os atendimentos estarão disponíveis em pontos fixos dos trechos das concessionárias CCR RioSP, CCR AutoBAn, CCR ViaOeste, e CCR ViaSul (consultório odontológico), além de itinerantes, na CCR SPVias e CCR ViaSul. Para motoristas em geral há as ações na CCR ViaLagos e para usuários de metrô há as ações da CCR Metrô Bahia. Todos os serviços são realizados gratuitamente por uma equipe multidisciplinar. 

O conteúdo oferecido foi elaborado em parceria com o Instituto Lado a Lado pela Vida, organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade - o câncer e as doenças cardiovasculares - além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem.

“Nossas iniciativas reúnem informação, times qualificados e espaço adequado de atendimento, ou seja, são um ponto de partida muito importante para a evolução dos cuidados e demais diagnósticos que a hipertensão exige”, analisa Gabriela Anorozo dos Reis, Analista de Responsabilidade Social do Instituto CCR.

 

O Programa Caminhos para a Saúde

O Instituto CCR, responsável pela gestão de investimento social do Grupo CCR, ampliou o seu tradicional programa ‘Estrada para a Saúde’, criado há mais de 20 anos. Inicialmente voltado ao acompanhamento da saúde dos caminhoneiros e caminhoneiras, o programa foi rebatizado em 2022, e, agora, se chama Caminhos para a Saúde, com o objetivo de expandir os serviços gratuitos de saúde para novos públicos.

 


Instituto CCR - Entidade privada sem fins lucrativos, gerencia o investimento social do Grupo CCR, para proporcionar transformação social. Com apoio a projetos via leis de incentivo, campanhas institucionais e por meio dos programas proprietários, como o Caminhos para a Cidadania, que atende mais de 1,3 mil escolas, e o Caminhos para a Saúde que oferece atendimento a caminhoneiros, motociclistas e ciclistas. O foco do Instituto CCR é transformação social por meio de iniciativas de geração de renda, saúde, educação, cultura e esporte. Somente em 2021 foram aplicados mais de R
40 milhões em projetos sociais gerenciados pelo Instituto. Saiba mais: Instituto CCR


Câncer de laringe: Saiba como diagnosticar

Diagnóstico precoce pode contribuir para 95% de chance de cura da doença 

 

O diagnóstico precoce do câncer de laringe é um dos principais alertas da Campanha Nacional da Voz 2022, promovida anualmente pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz, com apoio da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. “O câncer de laringe é uma doença insidiosa. O tumor vai crescendo sem dar grandes sinais de alerta e os sintomas muitas vezes são negligenciados pelos pacientes. Quando diagnosticado logo no início, há 95% de chance de cura”, ressalta a médica otorrinolaringologista Dra. Adriana Hachiya, Diretora da Academia Brasileira de Laringologia e Voz

Com o slogan “Você em Alto e bom som”, a campanha realizada na semana em que o Dia Mundial da Voz é celebrado (16 de abril) visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado com a voz; apontar hábitos saudáveis para as cordas vocais que podem ser adotados no dia a dia; além de alertar sobre os sinais que possam indicar a manifestação da doença ”, ressalta

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que cerca de 60% dos casos de câncer de laringe se iniciam na glote, a área que contém as cordas vocais, enquanto 35% se desenvolvem na região da supraglote. O restante começa na subglote ou em mais de uma área.

“Sintomas como cansaço vocal, dor na garganta, dor no pescoço, sensação de corpo estranho na garganta, dificuldade para engolir e para respirar, ou rouquidão por mais de 15 dias devem ser avaliados imediatamente pelo especialista”, alerta o médico otorrinolaringologista Dr. Hugo Ramos, presidente da Academia Brasileira de Laringologia e Voz.

 

Hábitos que contribuem para a saúde vocal

  • Controle o tom de voz e evite gritar ao falar.
  • Hidrate-se: consuma de 6 a 8 copos de água por dia.
  • Para os profissionais da voz: evitem excessos alimentares antes de usarem a voz profissionalmente.
  • Evite choques térmicos.
  • Use roupas confortáveis para não prejudicar a respiração e a postura.
  • Participe de corais com condução de profissionais: ajuda a manter a musculatura das cordas vocais fortalecidas.
  • Se tiver em crise alérgica, com gripe ou no período pré-menstrual, procure poupar a voz.


Sobre a Campanha Nacional da Voz

A Campanha Nacional da Voz é uma iniciativa da Academia Brasileira de Laringologia e Voz e da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, que foi lançada em 1999. Dada sua importância, a Campanha da Voz foi reconhecida internacionalmente e, desde 2003,

16 de abril passou a ser o DIA MUNDIAL DA VOZ. O resultado tem sido a realização de ações integradas em países como EUA, Espanha, Portugal, Bélgica, Suíça, Itália, Argentina, Chile, Venezuela e Panamá.



Serviço

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SBM-SP alerta: termografia é ineficiente na detecção precoce do câncer de mama

 


Bruxismo: conheça as causas e os tratamentos disponíveis

Estudo apontou que 7 de cada 10 pacientes foram afetados pela doença durante a pandemia


Se você acorda com os músculos da sua mandíbula doloridos ou com dor de cabeça, saiba que existe grande chance de ter desenvolvido bruxismo. O hábito inconsciente de ranger os dentes enquanto dorme tem atingido as pessoas com mais frequência nos últimos dois anos. Prova disso é um estudo que apontou que sete a cada 10 brasileiros são afetados pela doença desde o início da pandemia do Coronavírus. 

Algumas causas comuns estão relacionadas com o alinhamento anormal do maxilar, atividades e concentração intensa, resultado de ansiedade situacional ou sequelas envolvendo a articulação da mandíbula, como a síndrome temporomandibular. 

No estudo foi identificado que o início ou o agravamento de sintomas como o apertar e ranger involuntário dos dentes foi relatado por 76% dos entrevistados ouvidos pelos pesquisadores. Não à tôa especialistas têm observado grande demanda de pacientes desenvolvendo esse hábito por conta de estresse, ansiedade, apneia do sono ou fatores genéticos. 

A especialista no assunto e ortodontista Jéssica Gomes Salomão, da Orthopride de Pindamonhangaba e Caçapava, explicou que o bruxismo é uma doença multifatorial e requer um tratamento multidisciplinar. “Envolve especialistas como dentistas, médicos, fisioterapeutas e psicólogos. É preciso entender que existem dois tipos de bruxismo: o primário, que não tem uma causa específica, e o secundário, provocado por algum tipo de doença, ansiedade ou medicamento”, disse. 

Segundo Jéssica, o dentista é o primeiro profissional a identificar se o paciente sofre ou não de bruxismo e avaliar se há agravamento do hábito, a necessidade do uso de uma placa miorrelaxante e a indicação do acompanhamento de um especialista em saúde mental. 

“A placa precisa ser trocada a cada dois anos, e de 6 em 6 meses fazer uma visita ao dentista para verificar a higienização e adaptação da mesma. Ela é feita de acrílico ou silicone. Em casos de bruxismo de sono, o indicado é o uso noturno. Em casos de apertamento dentário, o indicado é usar de noite e durante o dia. Algumas pessoas acham que a placa só é indicada para dormir, mas é preciso avaliar individualmente a necessidade e tratamento adequado para o paciente”, disse. 

Se o bruxismo não for tratado, o paciente corre o risco de desenvolver a DTM (Disfunção Temporomandibular), com dores no maxilar, cabeça e face, estalos e crepitações ao abrir e fechar a boca, músculos da mandíbula tensionados, além de zumbido no ouvido. Nesses casos, as opções de tratamento são medicações anti-inflamatórias, laserterapia, aplicação de toxina botulínica e para casos mais raros até cirurgia.


7 hábitos alimentares para melhorar a fertilidade

Especialista em reprodução humana de alta complexidade, Dra. Paula Fettback, dá recomendações para tentantes

 

Manter bons hábitos alimentares é indicado para todos em qualquer fase da vida, mas pode ser especialmente importante para o casal que deseja engravidar. O consumo de determinados alimentos aliados a hábitos saudáveis podem melhorar a fertilidade. 

A especialista em reprodução humana de alta complexidade, Dra. Paula Fettback, explica que “para as mulheres, o ideal é manter a insulina em níveis mais baixos, por isso, uma dieta reduzida em carboidratos é indicada. Quando os níveis de insulina e açúcar aumentam, isso leva a um desequilíbrio hormonal, o que pode causar irregularidades na ovulação. Outra questão está relacionada às células ovarianas responsáveis por converter o colesterol em testosterona, que, em excesso, pode atrapalhar a ovulação”. 

Além disso, a médica explica que os antioxidantes presentes nas verduras, frutas e vegetais estimulam a quantidade e a qualidade dos folículos, que, consequentemente, contribuem para a saúde do ovário. No caso dos homens, melhoram a qualidade do sêmen, afetando positivamente os parâmetros de concentração de espermatozóides, morfologia e mobilidade. 

Com isso em mente, a Dra. Paula Fettback dá as seguintes dicas para quem está em busca de cuidar da fertilidade: 

1. Evite gorduras trans: este tipo de gordura pode levar à obstruções arteriais e afetar a fertilidade, bem como o coração e os vasos sanguíneos;

2. Consuma mais gorduras vegetais insaturadas: elas aumentam a sensibilidade do organismo à insulina e reduzem a atividade inflamatória. Podem ser encontradas em óleos vegetais, nozes, sementes e peixes de água fria, como salmão e sardinha. Evite peixes de águas profundas, como peixe-espada, atum, cação, tubarão e arenque, pois podem estar contaminados com arsênio, chumbo e mercúrio;

3. Consuma proteínas vegetais: elas podem ser encontradas em alimentos como feijão, soja, ervilhas, tofu e nozes. Atenção para os alimentos com soja processada (leite de soja, carne de soja, queijo de soja etc.), pois têm efeitos estrogênicos que podem atrapalhar a fertilidade;

4. Consuma carboidratos de digestão lenta: eles são ricos em fibras e vão facilitar o controle da glicose no sangue e dos níveis de insulina. São encontrados nos vegetais, nas frutas e nos grãos integrais, por exemplo;

5. Beba mais leite integral: um copo de leite integral ou uma porção de iogurte integral ao dia podem favorecer a fertilidade promovendo menor oscilação da globulina, que é a proteína que contribui no transporte de hormônios relacionados à fertilidade;

6. Garanta os polivitamínicos: compostos como ferro, zinco, cálcio e ácido fólico são fundamentais. Consuma cereais integrais, espinafre, couve e outras verduras de folhas escuras, bem como abóbora, beterraba e tomates;

7. Hidrate-se: com certeza, água é sempre a melhor escolha (se possível, as minerais). Café, chá preto e álcool podem ser consumidos em baixa quantidade. De preferência, suspenda os refrigerantes.


Endocrinologista explica os graus de obesidade e quando a cirurgia bariátrica é indicada

Dra. Thais Mussi explica por que é importante buscar ajuda ao chegar ao sobrepeso, antes de se tornar obeso

 

O índice de massa corpórea (IMC) - definido pela divisão do peso do indivíduo (em quilogramas) dividido pelo quadrado da sua altura (em metros), ou seja, IMC= peso (kg)/altura (m)2 -- é um cálculo que ajuda a classificar o grau de obesidade. 

“Um IMC entre 25,0 e 29,9 kg/m2 é considerado sobrepeso; entre 30,0 e 34,9 kg/m2 é considerado obesidade grau I; entre 35,0 e 39,9 kg/m2 é considerado obesidade grau II; e, para finalizar, IMC maior do que 40,0 kg/m2 é considerado obesidade grau III”, detalha Dra. Thais Mussi, endocrinologista e metabologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).  

No entanto não basta contar com esse cálculo matemático. Para o diagnóstico de obesidade, os médicos analisam o histórico familiar do paciente, a evolução do peso, o índice de gordura corporal e até mesmo a circunferência abdominal. Além disso, solicitam exames de sangue. 

A principal característica para entender em qual grau de obesidade o paciente está é o IMC. No entanto, existem algumas características notáveis em todos os graus, mudando a intensidade e o risco de vida à medida que vai aumentando. A obesidade grau I, por exemplo, é muito mais leve - e menos perigosa - que a obesidade grau III”, alerta Thais.

 

O que caracteriza a obesidade? 

Falta de ar, dores no corpo, dermatites e infecções fúngicas, impotência e infertilidade, ansiedade, depressão, roncos noturnos e apneia do sono, manchas escuras na pele (principalmente nas axilas, pescoço e virilhas) e uma maior tendência a apresentar varizes e úlceras venosas são algumas das características de pessoas obesas. 

Para o tratamento da obesidade grau I, mais leve, indica-se acompanhamento de um nutricionista, para promover mudanças alimentares; prática de exercícios físicos; e, dependendo do quadro, medicação para ajudar no emagrecimento. 

Na obesidade grau II, o tratamento é praticamente o mesmo, no entanto, a cirurgia bariátrica já é vista como um caminho. 

No caso da obesidade grau III, que é a mais grave, o tratamento envolve vários profissionais, como nutricionista, endocrinologista, cardiologista e psicólogo. “O tratamento continua seguindo a mesma linha dos outros graus: dieta, rotina de exercícios físicos e medicamentos. A diferença, além da necessidade do envolvimento de vários profissionais, é que, na obesidade grau III, a cirurgia bariátrica é fortemente indicada, especialmente, para pacientes que não estão respondendo bem ao tratamento recomendado pelo profissional de saúde (dieta, prática de exercícios físicos e medicamentos)”, esclarece.

 

Sinais de alerta 

Para Dra. Thais, é importante se observar. “Entendemos que a maioria das pessoas não está satisfeita com seu próprio corpo, mas é fundamental se observar para entender quando o excesso de peso deixa de ser uma questão estética e passa a ser uma complicação de saúde”. 

Um dos pontos a observar é se a circunferência abdominal ultrapassa os 88 centímetros, no caso das mulheres; e, os 102 centímetros, no caso dos homens. O outro é estar atento se começar a perder roupas, sentir dores na coluna, transpirar muito, ter muitas noites de sono ruins ou sentir que precisa se esforçar muito para fazer caminhadas leves. 

“A obesidade é considerada uma doença crônica, ou seja, não tem cura e precisa de atenção constante no controle de peso. O estado de sobrepeso é outro sinal que merece atenção. Para reverter esse quadro é importante buscar ajuda médica, para entender qual o caminho a seguir. No geral, ajustes na alimentação e prática de exercícios físicos são as indicações para vencer o sobrepeso e ficar longe da obesidade”, indica a endocrinologista.

 

DRA. THAIS MUSSI -Crm 27542-PR 118942-SP RQE 373 - Formada em medicina para Universidade do Vale do Itajaí (Univali); Residência em clínica médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Residência em endocrinologia e metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro titulado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV); Pós-graduação em Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Médica integrante da C.A.S.A Sophie Deram- centro de aconselhamento em saúde alimentar; Especializacao em Mindfull Eating  - Participação em diversos congressos.


Dia Mundial da Voz

Semana Nacional da Voz alerta para maus hábitos e necessidade de cuidados com o principal instrumento de comunicação


Rouquidão que não sara e dificuldades na emissão vocal podem ser sintomas de câncer na laringe

 

Você sabia que qualquer rouquidão que perdure mais que duas semanas deve ser examinada por um otorrinolaringologista? Este é o sintoma inicial do câncer de laringe, doença que é o foco do alerta do Dia Mundial da Voz, celebrado em 16 de abril. 

O Dr. Agrício Crespo, diretor do Instituto de Otorrino & Cirurgia de Cabeça e Pescoço -- IOU, na Unicamp, frisa que o câncer de laringe é sorrateiro, cresce sem dar grandes sinais e os sintomas comumente são negligenciados pelos pacientes. Quando diagnosticado na fase que começa a rouquidão, há mais de 90% de chance de cura. 

Em função da gravidade da doença e das consequências que desencadeia para os pacientes e para a sociedade é que, anualmente, há 24 anos, instituições de otorrinolaringologia se unem na Campanha Nacional da Voz, que em 2022 vai de 11 a 16 de abril. “Você em alto e bom som” é o slogan desta edição, promovida pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz, com apoio da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. 

De acordo com Dr. Agrício Crespo, entre os objetivos da Campanha Nacional está a conscientização da população para os problemas da voz. Além do câncer da laringe, merecem atenção e tratamento as disfonias (qualquer dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz) relacionadas ao trabalho, cansaço vocal, dor na garganta e no pescoço, sensação de corpo estranho na laringe, dificuldade para engolir e respirar, bem como inconvenientes gerais de comunicação. 

“A voz é a principal ferramenta de trabalho de muitos profissionais liberais. Para professores, vendedores, atendentes, telefonistas, artistas, entre outras categorias, este é um meio de comunicação fundamental. A Campanha é para alertar sobre a necessidade das pessoas cuidarem da voz se consultando periodicamente com o otorrinolaringologista”, frisa. Na rede pública de saúde, conforme informação do Dr. Agrício, a rouquidão é uma das principais ausências no trabalho por motivo de saúde. 

Pelo fato da voz ser um instrumento global de comunicação, é importante que as pessoas estejam satisfeitas e que o timbre e a sonoridade quando se comunicam representem a sua personalidade. “Há tratamentos para solucionar essa insatisfação”, esclarece.

 

Atenção permanente 

Alguns hábitos podem ser adotados no dia a dia para manter as cordas vocais saudáveis: 

- Controlar o tom de voz e evitar gritar ou sussurrar;

- Tomar bastante água;

- Evitar excessos alimentares, comer tarde da noite, bebidas alcoólicas e drogas inaláveis;

- Preservar-se de mudanças bruscas de temperatura;

- Não fumar ou falar muito em ambiente com fumantes;

- Usar roupas confortáveis que não prejudicam a respiração e a postura;

- Fortalecer a musculatura das cordas vocais com aulas de canto;

- Poupar a voz em situações de crise alérgica, gripe ou no período pré-menstrual;

- Evitar falar em ambiente com ar condicionado, poeira e muito frio;

- Não ingerir pastilhas ou sprays analgésicos sem indicação médica.

 

Origem brasileira 

O Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de abril, é uma conquista da Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV). A data, que ganhou foco internacional em 2003, nasceu a partir da Campanha Semana Nacional da Voz, que foi criada em 1999 como resultado do empenho de três médicos otorrinolaringologistas que -- alarmados com a alta incidência do câncer de laringe que vitimava 15 mil brasileiros por ano, na época --, se reuniram com o objetivo de promover ações de alerta para a importância do diagnóstico precoce da doença. 

Entre os especialistas que lançaram a Campanha Semana Nacional da Voz está o Dr. Agrício Crespo, diretor do Instituto de Otorrino & Cirurgia de Cabeça e Pescoço -- IOU, na Unicamp e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, em Campinas-SP.


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