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quinta-feira, 24 de março de 2022

Atenção! Música alta no carro faz mal para a audição

Volume elevado do som pode causar danos cada vez mais severos; a perda auditiva é cumulativa e seus efeitos serão sentidos mais tarde.
 

A música é a grande companheira dos motoristas no trânsito. Ajuda a relaxar, a passar o tempo nos congestionamentos. No entanto, se exageramos no volume, podemos prejudicar nossa audição. Isso porque, em ambientes fechados, como nos carros, o som fica concentrado, não se propaga. E a partir de 85 decibéis de intensidade, o som alto pode causar danos cada vez mais severos às células ciliadas e aos nervos internos da orelha. Quanto mais frequente for esse hábito, pior. 

"Zumbido constante ou passageiro, sensação de ouvido tampado, dificuldades para ouvir e entender o que as pessoas falam, são sinais que podem indicar danos auditivos em quem coloca o som muito alto no carro ou frequenta ambientes barulhentos com frequência. Fique alerta! Se este for o seu caso, procure um médico otorrinolaringologista para checar como anda a sua audição", aconselha a fonoaudióloga Rafaela Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas. 

O pior é que o volume de som dentro do carro pode facilmente chegar a 100 decibéis. Isso porque, além da música alta, é preciso levar em conta ruídos provenientes da rua, do trânsito e conversas com outros passageiros dentro do veículo. Tudo isso, somado, é bastante prejudicial à saúde auditiva.  

"Quem gosta de ouvir música ao dirigir, basta manter o volume do áudio dentro do limite seguro. Mas como saber esse limite? É preciso observar se o motorista consegue ouvir o que os outros passageiros falam, inclusive os do banco de trás, além dos sons externos da rua", orienta a fonoaudióloga. 

Pesquisas apontam que a exposição ao som alto, todos os dias, durante apenas uma hora, já pode causar perda auditiva de grau leve, em cinco anos. A perda auditiva é cumulativa. Pode não se manifestar logo, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde. 

"O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa e frequente a altos volumes sonoros, essas células vão morrendo e a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva, podendo se agravar no decorrer dos anos. Aí, nesses casos, a melhor solução para recuperar a audição é o uso de aparelhos auditivos", explica a especialista da Telex. 

Ouvir música alta no carro também pode trazer prejuízos financeiros. A prática é considerada infração grave pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O som em excesso atrapalha e incomoda outros motoristas, pedestres e moradores; e ainda afeta o funcionamento de escolas e hospitais. 

Portanto, evite ouvir música em alto volume dentro do carro. Assim a sua audição e o seu bolso estarão preservados, bem como a boa convivência com os demais cidadãos nas ruas da cidade.


Outono piora a síndrome do olho seco

Ar seco e poluição são os gatilhos. Mulheres sofrem mais. Entenda.

 

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que uma das doenças oculares mais frequentes no mundo, a síndrome do olho seco, atinge 3 mulheres para cada homem.  Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier seis variáveis contribuem para que elas tenham mais olho seco:

·         A mucosa ocular é frequentemente exposta a cosméticos e maquiagem.


·         A superfície dos olhos tem receptores de estrogênios que oscilam e podem aumentar ou diminuir a lubrificação dos olhos.


·         Ficam mais tempo em trabalhos online.


·         Consomem mais antidepressivo que a população masculina.


·         O uso prolongado de pílula anticoncepcional


·         Têm o sistema imunológico mais forte e por isso estão mais expostas a doenças autoimunes como alergia e rosácea.

O médico ressalta que isso não significa que o anticoncepcional ou os tratamentos estéticos devam ser abandonados. A recomendação é consultar um oftalmologista sempre que sentir algum desconforto ocular

 

Sintomas

O especialista esclarece que os sintomas do olho seco  são coceira, queimação, olhos vermelhos e irritados, visão borrada que melhora com o piscar, lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz, desconforto após ver televisão, ler, trabalhar no computador ou celular.

O olho seco, afirma, é uma alteração na qualidade ou quantidade da lágrima que é responsável pela proteção, oxigenação, umedecimento e limpeza da superfície dos olhos que mantém a transparência da córnea. Por isso, embora possa parecer um mal menor pode comprometer gravemente a visão se não receber o tratamento adequado.

 

Cuidados com cosméticos

Queiroz Neto afirma que o limite para aplicação de maquiagem ou cremes é a borda dos cílios. O lápis deve ser usado sempre na borda externa das pálpebras. A aplicação na borda interna, alerta, altera o PH da lágrima e irrita os olhos. Cremes que contêm ácido retinoico jamais devem ser usados na pálpebra superior porque podem induzir à irritação e edema palpebral. "A mulher também deve estar atenta ao canto interno dos olhos que representa a porta de entrada dos produtos" afirma. Caso isso aconteça, a recomendação é lavar os olhos abundantemente com água. Para retirar a maquiagem aconselha usar um cotonete embebido em xampu infantil que não causa irritação se penetrar nos olhos e permite higienizar completamente a borda dos cílios para evitar blefarite (inflamação da pálpebra) ou a formação de terçol.

 

Hormônios e lágrima

O oftalmologista ressalta que entre mulheres as variações hormonais relacionadas ao ciclo menstrual, uso de pílula anticoncepcional por mais de 5 anos ininterruptos, diminuição dos hormônios no climatério e menopausa estão intimamente relacionados ao olho seco. Isso porque, os estrogênios têm influência direta na produção lacrimal.  Não por acaso, vários estudos demonstram que a reposição hormonal pode melhorar a produção lacrimal e eliminar o risco de danos na córnea, principalmente entre mulheres que têm ciclo menstrual irregular ou entram na menopausa precocemente.

 

Riscos ambientais

Outros gatilhos, comenta, da menor lubrificação dos olhos são: a estiagem, poluição, vento, uso excessivo de ar condicionado, calor seco nos dias frios, lentes de contato e excesso de telas.

Para quem usa muito o computador ou lê prolongadamente a recomendação de Queiroz Neto é criar o hábito de piscar repetidamente ou colocar o monitor abaixo do nível dos olhos, além de manter uma vasilha com água para umedecer o ambiente. A síndrome também pode estar relacionada a doenças como lúpus, alergias, entre outras. Além da pílula anticoncepcional, ressalta, o uso de medicamentos para hipertensão, distúrbios digestivos, antialérgicos, descongestionantes, antidepressivos e tranqüilizantes também predispõe a alterações na lágrima.

 

Diagnóstico e tratamento

Hoje ooje  diagnóstico é totalmente automatizado e permite ao paciente visualizar as camadas da lágrima, pontua. O tratamento vai desde uso de lágrima artificial, até cirurgia no canal lacrimal, estímulo da produção de lágrima através de dieta até aplicação de luz pulsada que estimula a produção da lágrima. “Desde que começamos a aplicar estas novas tecnologias a adesão dos pacientes ao tratamento aumentou muito. Isso porque, estimula a produção da camada gordurosa da lágrima que impede a evaporação da aquosa. Este processo pode ser visualizado em exames de imagens do filme lacrimal e estimula o paciente a fazer o tratamento”, afirma. A dica do médico para manter os olhos lubrificados é manter uma dieta vitaminas A e E.  Omega 3 encontrados nas sementes linhaça, nozes e outras oleaginosas reduz a evaporação da lágrima.


Flexibilização do uso de máscaras: Cuidados e medidas de prevenção para pessoas com comorbidades

Pacientes oncológicos, transplantados e demais imunossuprimidos precisam estar atentos, mesmo com o relaxamento das medidas contra a Covid-19

 

Nas últimas semanas, foi liberado o de máscaras em alguns Estados brasileiros, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. As mudanças surgiram após o avanço da vacinação e diminuição no número de óbitos e contágios relacionados à Covid-19. Porém, apesar do afrouxamento das regras de distanciamento e da diminuição do uso das máscaras, os cuidados com o contágio ainda devem ser mantidos em alguns casos, principalmente para pacientes oncológicos, transplantados e demais imunossuprimidos. Esses grupos requerem atenção especial, principalmente porque o vírus causa uma propensão maior ao agravamento da doença devido à baixa imunidade do paciente.

Nesse cenário, é preciso que as atuais medidas de prevenção sejam analisadas caso a caso. De acordo com Michel Batista, Gerente Sênior de Negócios da Celltrion Healthcare no Brasil, pacientes com essas comorbidades ainda devem seguir os protocolos estipulados pela Organização Nacional de Saúde (OMS) no início da pandemia. “Tais grupos requerem cuidados especiais, pois possuem um déficit na resposta imune dos compartimentos que geram memória e produção de anticorpos, que ao entrarem em contato com o vírus, podem ser contaminados novamente ou mais facilmente. Por esse motivo, é importante garantir a proteção contra doenças respiratórias por meio de medidas eficazes e protocolos diferenciados já definidos pelos órgãos de saúde”, salienta o executivo.

Apesar das indicações que já são conhecidas e do risco de contágio pela Covid-19, vale destacar que existem medicamentos adequados para o tratamento da doença e que a partir da detecção imediata do vírus é possível diminuir o risco do agravamento

da doença em grupos específicos. Outro ponto de atenção é que, em dezembro de 2021, o Ministério da Saúde orientou através de nota que pessoas imunossuprimidas devem receber a quarta dose da vacina, por terem um sistema imunológico mais frágil em comparação a população geral, ação que deve ser realizada mesmo com as novas medidas de flexibilização.

Já em relação aos medicamentos indicados após o contágio, estão os anticorpos monoclonais, proteínas produzidas em laboratórios projetadas para se ligar a um alvo específico, bloqueando o caminho que o vírus percorre para entrar nas células humanas. Diante de todo este cenário, a utilização desses fármacos, a aplicação de novas doses de vacina e a manutenção de algumas medidas de proteção são algumas das ações que precisam ter continuidade para que seja evitado o crescimento do contágio tanto para esse grupo prioritário, quanto para a sociedade. “Estamos caminhando aos poucos para a normalidade, porém, nem todos podem abrir mão imediatamente dos cuidados impostos no início da pandemia. É preciso ressaltar onde estão os riscos, as exceções e entender o que de fato precisa ser feito”, finaliza Michel Batista.

 

 Celltrion Healthcare

 www.celltrionhealthcare.com.br


Tantra pode tratar impotência sexual, diz especialista

 O massoterapeuta tântrico João Vitor Heringer, mais conhecido como Padrinho, falou sobre como é possível tratar a impotência sexual através do tantra.


O profissional explicou que o tantra auxilia o tratamento do problema, através do entendimento por meios holísticos de como funciona a energia do corpo.

“Alguns fatores que a medicina tem analisado como fatores psicológicos, de estresse, relacionados ao cortisol e a diminuição da libido são explicados no tantra porque a pessoa passa a entender que a impotência é um reflexo do medo”, disse.

Conforme o massoterapeuta, a impotência também é um reflexo da ansiedade, das insatisfações da vida - seja no trabalho, na família, com os amigos ou em qualquer outro meio de convívio - e isso acaba refletindo no momento da relação sexual.

“Também é necessário considerar a necessidade imposta pela sociedade de vencer na vida, de pagar boleto, de resolver coisas e tudo isso se reflete na cama”, disse.

João também afirmou que é muito importante que os homens esqueçam tudo aquilo que aprenderam sobre sexualidade, sobre ter que estar sempre disposto a ter uma relação sexual e todos os conteúdos que são consumidos direta ou indiretamente através da indústria pornográfica.

“Esquecendo isso ele passa a se conhecer melhor. Como também o auto toque consciente, que é quando o homem se toca sem o uso de pornografia, refletindo nas próprias fantasias, imaginando sobre as posições que ele mais gosta”, disse.

Por fim, o massoterapeuta tântrico falou da possibilidade de somar as indicações anteriores ao pompoarismo, que é uma prática de estimulação e fortalecimento da musculatura pélvica, que traz um controle e uma sensibilidade maior para o homem.

“Quando o homem esquece os padrões que foram ensinados pela pornografia e pela sociedade, ele passa a se conhecer melhor”, pontuou.




João Vitor Heringer - mais conhecido como Padrinho, é massoterapeuta tântrico e especialista em hipnose. Nas redes sociais, ele se tornou famoso por dar orientações e tirar dúvidas sobre o Tantra. Ele também oferece livros sobre sexualidade e curso de massagem tântrica.  Ele criou uma nova vertente do Tantra mesclando diversas habilidades de seguimentos diferentes e hoje já alcançou através do Método Excessus milhares de vidas que foram transformadas através da Massagem.

https://www.pressmf.global/br/portfolio/details/o-padrinho


26 de março – Purple Day – Dia Internacional de Conscientização sobre a Epilepsia

Especialista do Sabará Hospital Infantil esclarece as principais dúvidas sobre o tema

 

 

A epilepsia, segundo a Liga Brasileira de Epilepsia, é uma doença neurológica caracterizada por alteração, temporária e reversível, das descargas elétricas cerebrais ocasionando as crises epilépticas que podem se manifestam por meio de alterações da consciência ou dos movimentos erráticos, sensitivos/sensoriais, autonômicos como suor excessivo, queda de pressão ou psíquicos involuntários. A doença afeta pessoas de todas as faixas etárias e tem causas diversas.

 

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença atinge mais de 50 milhões de pessoas no mundo e cerca de três milhões de brasileiros. A maior parte dos tipos de epilepsia, que podem ser sucintamente divididas entre parciais e generalizadas, tem início na infância, até os cinco anos de idade. A condição é mais recorrente em bebês nascidos em países em desenvolvimento e em populações rurais. Da totalidade dos casos, uma média de 70% a 80% desaparece na adolescência, porém, 20% a 30% podem ser consideradas graves e permanecem até o fim da vida.

 

De acordo com o neurologista pediátrico e coordenador da Linha de Cuidado em Neurologia do Sabará Hospital Infantil, Dr. Carlos Takeuchi, a epilepsia pode apresentar diferentes características entre os meninos e as meninas.  “As meninas adolescentes têm os hormônios mexendo com seu organismo mensalmente. Na adolescência passam pela introdução de métodos contraceptivos e tudo isso faz diferença na hora do tratamento”, explica o neuropediatra.

 

Dr. Carlos Takeuchi explica que a epilepsia infantil pode ter diversas causas: “podem surgir a partir de problemas congênitos ou malformações, algumas infecções cerebrais como encefalite e meningite viral ou tumores cerebrais ou algum trauma ou ferimento na região do cérebro”.  Cada subtipo de epilepsia afeta o cérebro de maneira diferentes.

 

 

 Como se faz o diagnóstico

 

O diagnóstico é feito a partir da suspeita clínica e depois se pedem exames complementares. Quando há a suspeita clínica de epilepsia exame mais indicado, que analisa a atividade elétrica cerebral, é o eletroencefalograma (EEG). “O EEG não é invasivo, pode ser feito ambulatorialmente, quando tem uma duração mais curta de uma a duas horas ou com a criança internada quando pode-se fazer monitorizações mais prolongadas, de acordo com a solicitação do médico da criança. É sempre importante monitorizar todas as fases desde a vigília quando o paciente está acordado, até o sono, incluindo a sonolência e, em situações especificas como nas crises de espasmos infantis, é mandatório o registro do despertar. “O Sabará conta com os melhores equipamentos do mercado, sendo referência na investigação diagnóstica de epilepsia”, destaca a Dra. Marcilia Lima Martyn, responsável pelo Serviço de Neurofisiologia Clínica do hospital. “Aqui realizamos exames de EEG todos os dias, inclusive aos fins de semana para os pacientes internados. Contamos com uma equipe médica especializada em Neurofisiologia, com muita experiência em pediatria e uma equipe técnica altamente treinada para lidar com crianças - diferenciais muito importantes quando o assunto é criança”, afirma a médica.

 

Outro exame muito importante durante a avaliação da epilepsia assim como de outras doenças neurológicas, é a Ressonância Magnética, que por meio de imagens tridimensionais, permite avaliar a estrutura cerebral e possíveis lesões cerebrais.

 

“O Sabará é um hospital referência para a realização de Ressonância Magnética sem intubação em crianças. Acompanhado de uma equipe de anestesistas pediátricos que é referência no país, proporcionando um melhor resultado e mais segurança no procedimento para a criança, que é uma das grandes preocupações dos pais”.

 

Como a epilepsia possui inúmeras causas, muitas vezes, são feitos outros exames, como líquor (para estudos bioquímicos ou pesquisa de anticorpos ou ainda estudos genéticos) para melhor esclarecer a doença.

 

 

Linha de Cuidado da Neurologia

 

Uma das linhas de cuidado em alta complexidade, a Neurologia do Sabará Hospital Infantil recebe bebês, crianças e adolescentes de vários lugares do país com todos os tipos de distúrbios neurológicos e doenças do sistema nervoso e muscular.

 

Contamos com a primeira e maior UTI pediátrica privada do Brasil que recebe crianças que precisam dos mais variados cuidados e ou tratamentos especiais. Entre os casos atendidos, estão pacientes em pós-operatório de grandes cirurgias, como as neurocirurgias e as cardíacas e os pacientes que apresentam alguma doença ou distúrbio que necessite de um acompanhamento permanente, que podem contar com uma equipe multidisciplinar extremamente especializada e completa.

 

Além disso, o Sabará oferece um portfólio completo de exames como líquor e exames genéticos, além do EEG, ressonância magnética e tomografia computadorizada, que podem ajudar no diagnóstico de maneira mais rápida e assertiva, melhorando a qualidade de vida da criança.

 

 

MITOS E VERDADES SOBRE EPILEPSIA

 

Para esclarecer as principais dúvidas sobre epilepsia infantil, o Dr. CarlosTakeuchi respondeu alguns mitos e verdades sobre a doença.

 

 

A epilepsia é uma doença contagiosa.

 

Mito. Por ser uma doença neurológica ela não é transmitida para ninguém.

 

As crises podem ser controladas com medicamentos.

 

Verdade. Na maioria dos casos (70%), as crises são controladas com a administração de medicamentos. No entanto, é importante que o paciente tenha o acompanhamento com especialistas para observar o desenvolvimento motor (e cognitivo) da criança.

 

A criança e ou o adolescente com epilepsia não tem condições de viver uma vida normal.

 

Mito. A maioria das pessoas com epilepsia tem condições plenas de ter uma vida próxima do  normal, desde que sejam adequadamente tratadas e tenham total adesão a esse tratamento.

 

Os pacientes com epilepsia apresentam dificuldade de aprendizado.

 

Depende do caso. A maioria dos pacientes que possui apenas a epilepsia, sem nenhuma outra comorbidade associada, não tem dificuldade de aprendizado ou alterações mentais.  Mas a dificuldade de aprendizado existe sim em alguns casos e pode ser consequência da doença em si ou até mesmo efeito colateral das medicações usadas ou efeito indireto como por exemplo pelo sono excessivo que é o efeito colateral mais comum das medicações.

 

Durante uma crise convulsiva deve-se segurar os braços e a língua da criança.

 

Mito. O ideal é coloca-la deitada com a cabeça de lado para facilitar a saída de possíveis secreções e evitar a aspiração de vômito. Não se deve colocar nenhum tipo de objeto na boca da criança.

 

Toda criança que possui epilepsia irá sofrer de convulsão em algum momento.

 

Depende do caso. Convulsão é o evento clínico, quando o indivíduo tem uma crise epiléptica com abalos motores. Existem crises epilépticas sem eventos motores, como a crise de ausência, comum em crianças na idade escolar. A epilepsia ocorre quando o indivíduo tem crises epilépticas, que podem ser convulsões, recorrentes.

 

A epilepsia não tem cura.

 

Mito. Sim algumas formas têm cura, principalmente as epilepsias de “idade dependente” que ocorrem na infância.

 

Todas as crianças que sofrem com epilepsia precisam de cirurgia.

 

Mito. Algumas formas podem se beneficiar de tratamentos cirúrgicos, mas são casos pontuais.

 

 

CIRURGIA DE EPILEPSIA 

Em alguns tipos de epilepsia, a cirurgia é pensada como uma opção de tratamento. Ela pode ser realizada quando há alguma lesão cerebral causando uma epilepsia secundária ou quando não há lesões, mas as convulsões não são controladas com medicação.

 

“É importante salientar que a cirurgia para epilepsia é definida por meio de um estudo multidisciplinar que, a partir de uma avaliação clínica integrada, define se o paciente é eletivo para esse procedimento. Essa possibilidade de tratamento cirúrgico traz vários benefícios ao paciente, como por exemplo, controle de convulsão (em alguns casos em até 100%) o que melhora significativamente a qualidade de vida e o desenvolvimento neuropsicomotor ou cognitivo do paciente”, explica o neurocirurgião do Sabará Hospital Infantil, Dr. José Erasmo Dal Col Lucio.

 

 

SOBRE O PURPLE DAY 

 

O Purple Day, celebrado no dia 26 de março, chama a atenção sobre as formas de tratamento e prevenção da epilepsia e amenizar o isolamento das pessoas portadoras de epilepsia, permitindo chamar a atenção para o tema.

O esforço se propõe a derrubar estigmas de uma sociedade que ainda se assusta – e discrimina – as vítimas da doença, que se manifesta na forma de crises, algumas mais fracas, outras mais intensas, e com frequência de crises muito variável de indivíduo para indivíduo.

 

Sabará Hospital Infantil  


Diabetes: Prevenção é o melhor remédio

O levantamento Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF), estima que o Brasil é o 5º país em incidência da doença no mundo, com quase 17 milhões de portadores da patologia nas idades entre 20 e 79 anos, tornando-se uma questão de saúde pública.

Existem duas formas em que a doença pode se manifestar: tipo 1 e tipo 2. A tipo 1 geralmente se aparece na infância ou adolescência e exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. A tipo 2 está diretamente relacionada a sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.

Existe também o quadro de pré-diabetes, uma alteração do metabolismo que pode evoluir para o tipo 2 e doenças cardíacas. Nessa situação, os níveis glicêmicos estão mais elevados do que o normal, mas ainda não suficientes para determinar um diagnóstico. Nesse momento, a prevenção é deveras importante, já que é quando ainda se consegue reverter o quadro, seja com a ajuda de medicamentos, seja com alimentação e atividades físicas.

Isso nos leva a um cenário bastante preocupante: a IDF estima ainda que quase metade (46%) dos portadores de diabetes não sabem que têm a doença. Se não controlada, a patologia é perigosa (como tantas outras). A hiperglicemia, causada pela doença, pode danificar órgãos, nervos e vasos sanguíneos de forma irreversível. Portanto, é preciso se atentar aos sintomas e fazer exames de sangue regularmente, a fim de obter um diagnóstico e controlar a possível doença.

Quando se está com o índice glicêmico alto, os sintomas mais comuns são: sede e fome excessiva, aumento da frequência urinária, bem como infecções frequentes, fadiga, visão turva, diminuição e/ou perda de sensibilidade ou formigamento nos pés ou nas mãos, feridas que demoram muito para cicatrizar e perda de peso sem razão aparente.

A causa do tipo de diabetes tipo 1 é desconhecida, mas sabe-se que a hereditariedade é um fator a ser considerado. Adotar um conjunto de medidas para uma vida mais saudável é uma maneira de prevenir, incluindo praticar atividades físicas, ter alimentação saudável, evitar o consumo de álcool e tabaco. Para diabetes ou para outras patologias, a prevenção ainda é o melhor remédio.

 

Fabio Moruzzi - CCO da NL Diagnóstica, pioneira em oferecer testes rápidos para a covid-19 e no lançamento da tecnologia cPass no Brasil, capaz de identificar e quantificar anticorpos neutralizantes. – nldiagnostica@nbpress.com.


NL Diagnóstica


Mitos e verdades sobre as terapias integrativas aplicadas ao meio corporativo

Conheça os benefícios dessas práticas para times empresariais


A pandemia revelou aos gestores de RH o desafio já existente em relação ao cuidado e bem-estar dos colaboradores de uma corporação. Com a reclassificação da OMS da Síndrome de Burnout como doença ocupacional definida como estresse crônico de trabalho, a responsabilidade das empresas cuidarem da saúde mental de seus funcionários é ainda maior. 

Neste cenário, as terapias integrativas mostram-se eficazes em atender ao ambiente corporativo por promoverem o autocuidado e a escuta. Porém, ainda encontram resistência no meio empresarial. Entre as principais causas para isso estão a crença que essas práticas tenham alguma relação com atividades religiosas, o desconhecimento das comprovações científicas já existentes sobre o assunto, e ainda por não se saber os benefícios e aplicabilidades para o meio

Pensando nisso, Laura Mariani, fundadora e terapeuta especialista da Naomm, startup especializada no atendimento ao ambiente corporativo, preparou uma lista de quatro mitos e verdades que te ajudarão a desmistificar o assunto e a entender os reais benefícios dessas práticas. Confira!


1- Práticas integrativas têm à ver com práticas religiosas

Mito!
Elas são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais milenares, reconhecidos pelo SUS e recomendados pela OMS.Tem por objetivo tratar a pessoa de forma integral, com práticas não invasivas, isentas de qualquer base religiosa e adaptadas às necessidades da pessoa, observando não apenas os sintomas, mas também as causas que a afligem, oferecendo recursos para a saúde emocional, mental, física e espiritual em busca de equilíbrio e bem estar, podendo também, muitas vezes, prevenir disfunções e doenças. 


2- São aliadas no combate à depressão e ansiedade e auxiliam na produtividade individual e de um time corporativo

Verdade! A depressão é considerada um transtorno multifatorial, sendo um problema de saúde pública de alta incidência, caracterizado por quadros de tristeza e irritabilidade, baixa estima, fadiga, ansiedade, distúrbios de sono e apetite, desinteresse, dentre outros sintomas.

Em estado de exaustão os desafios diários parecem enormes e intransponíveis, o que abala a autoestima por conta da sensação de não conseguir um resultado, gerando estresse para todo grupo. Cuidados integrativos para times podem ajudar a alinhar a energia do time com momentos de relaxamento e respiração, com visualizações e meditações promovendo a regulação da energia pessoal que por sua vez reverbera no grupo, fortalecendo a confiança e gerando um campo de apoio e receptividade.

Nesse contexto, algumas abordagens são indicadas: Yoga, Terapias de Gestão Emocional, promover vivências que cuidem da energia, do ânimo e da saúde emocional e mental do colaborador, entre outros. 


3- Práticas integrativas promovem conexões espirituais, além do bem-estar como o corpo e mente

Verdade! Não há separação entre espiritual e físico para o Ser que é constituído de energia ( vital) e matéria ( energia condensada). Esse é o princípio da integralidade  “ se perceber como um todo”.

Muitas vezes entendemos o campo espiritual como religiosidade, ou algo que quer dizer “aquilo que acreditamos além da matéria" e sim é isso também.  Mas o espiritual na visão da terapia integrativa significa ver o Ser integral. Acolher o que é também percebido como sensações, lembranças, visões, que são elementos que informam a qualidade e os registros energéticos que constituem cada ser físico vivo. 

Registros energéticos (campo espiritual)  são abordados na terapia integrativa através do alinhamento energético mente, corpo e emoção buscando o autoconhecimento e a consciência de si, para possíveis transformações na jornada individual e coletiva em um momento particular da evolução de cada um.


4- Práticas integrativas não são oferecidas pelo SUS exatamente por não terem eficácia

Mito!
Segundo a definição do Ministério da Saúde, as Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças. (...) Evidências científicas de alto grau metodológico demonstram que algumas PICS como Acupuntura, Auriculoterapia, Fitoterapia, Meditação, Práticas Meditativas e Corporais da Medicina Tradicional Chinesa, Shantala e Yoga possuem eficácia no tratamento de crianças, adolescentes e adultos com insônia, especialmente na melhoria da qualidade do sono.

Muitas evidências científicas já mostram os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas, com resultados já comprovados no sistema único de saúde (SUS) do Brasil, assim como, tem sido incluída como procedimentos complementares no Hospital Sírio Libanês e no Hospital Albert Einstein São Paulo - SP.

Neste link do Ministério da Saúde você pode conferir o estudo completo das evidências clínicas em práticas integrativas e complementares. 


Mercado de Losartana teve faturamento de R$ 729 milhões em 2021, aponta Farmácias APP

Levantamento realizado pela companhia mostra queda de 9,2% no comparativo com 2020

 

Presentes no mundo todo, a insuficiência cardíaca e a hipertensão arterial podem ser consideradas males com altas taxas de hospitalização e mortalidade. Segundo estudo realizado pelo Farmácias APP, aplicativo de vendas online de saúde e beleza, o mercado de Losartana, usado para o tratamento dessas doenças, teve um faturamento de R 729 milhões em 2021, com uma queda de 9,2% em comparação com 2020. 

Embora os produtos similares tenham apresentado uma queda percentual maior, com 10,2% a menos que em 2020, a maior queda de vendas foi de produtos genéricos, com R 51,7 milhões a menos no comparativo com o mesmo ano. Por cidades, enquanto Paraná foi responsável por um aumento de 2,1% no faturamento desses medicamentos em 2021, Minas Gerais apresentou o menor índice de vendas, com R 17,4 milhões a menos que em 2020.  

“Nas últimas semanas, a suspensão da venda de medicamentos à base de Losartana, da indústria Sanofi Medley, preocupou os consumidores brasileiros. Apesar da retirada dos lotes das farmácias, parar de tomar o medicamento sem uma avaliação médica pode ser prejudicial à saúde. Procure um cardiologista”, alerta Yago Ruegg, gerente comercial do Farmácias APP. 

Devido à presença de impurezas em sua produção, os remédios com Losartana, da indústria Medley, foram retirados preventivamente das farmácias. O medicamento pertence à categoria de bloqueadores dos receptores de angiotensina e deve ser consumido sob prescrição médica.

 

Farmácias APP

https://www.farmaciasapp.com.br/


Os impactos do coronavírus no sistema neurológico


Recentemente, estudo publicado pela Nature (leia aqui) revela que a infecção pelo SARsCoV-2 pode alterar o cérebro, causando uma diminuição da massa cinzenta. “Outros trabalhos científicos apontam que a Covid-19 pode infectar regiões do sistema nervoso central, como bulbo olfatório, hipocampo e córtex cerebral. Pouco se sabe sobre os impactos do Sars-Cov-2 no sistema nervoso central no longo prazo, mas desde que os primeiros sintomas neurológicos foram relatados, a comunidade científica mundial tem se esforçado na investigação dessas alterações”, explica Dr. Ricardo Santos Oliveira, neurocirurgião pediátrico.

 

Entre estas alterações, estão desde anosmia (perda do olfato), ageusia (perda do paladar) até acidente vascular cerebral (AVC), dor de cabeça intensa e alterações no sistema nervoso periférico, causando a Síndrome de Guillain-Barré. Segundo o neurocirurgião, dados mais recentes apontam para características psiquiátricas residuais em pacientes que se recuperaram de covid-19, como fadiga crônica, declínio cognitivo, transtorno de humor, perda de memória, depressão e “brain fog” (confusão mental).

 

“Pesquisas realizadas nos EUA em pacientes infectados pelo vírus apontaram que cerca de 80% dos casos desenvolveram sintomas ou sequelas neurológicas. Um estudo de pesquisadores brasileiros estimou que entre 28-55% dos pacientes que desenvolveram a forma leve ou moderada da doença podem manifestar sintomas neuropsiquiátricos, tais como, ansiedade e depressão e/ou neurológicos”, conta Dr. Ricardo.

 

Pacientes que tiveram Covid-19, especialmente formas graves, devem ser acompanhados neurologicamente com exames de imagem estrutural e funcional, avaliação cognitiva e, se necessário, biomarcadores no líquor. Alguns hospitais públicos brasileiros oferecem atendimento pelo SUS através de equipes multidisciplinares para o acompanhamento destes pacientes no período pós-Covid.

 

Distúrbios psicológicos - Em estudo feito com 425 pacientes que se recuperaram das formas moderada e grave da Covid-19, pesquisadores brasileiros observaram uma alta prevalência de déficits cognitivos e transtornos psiquiátricos. Mais da metade (51,1%) dos participantes relatou ter percebido declínio da memória após a infecção e outros 13,6% desenvolveram estresse pós-traumático. Quadros de ansiedade também foram observados. “Um dado interessante deste trabalho foi a não correlação com a gravidade da doença, ou seja, mesmo casos leves evoluíram com sinais e sintomas neuropsiquiátricos. Isto foi um achado muito preocupante”, reforça o neurocirurgião.

 

Entre os sinais e sintomas relacionados à depressão e transtornos do comportamento, estão: sonolência diurna; cansaço crônico, tristeza, falta de inciativa, autoestima, insegurança, irritabilidade, pessimismo constante, dores musculares crônicas.

 

Tratamento para as sequelas neurológicas do COVID-19 - Problemas neurológicos graves como os acidentes vasculares e as encefalites exigirão medidas de tratamento agudo. A terapia ocupacional e a fisioterapia neurológica são fundamentais para o tratamento de sequelas neurológicas pós-covid. As alterações comportamentais também devem ser diagnosticas e tratadas adequadamente.

 


Dr. Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É orientador pleno do Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRPUSP e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Também é docente credenciado do Departamento de Cirurgia e Anatomia da pós-graduação e tem experiência com ênfase em Neurocirurgia Pediátrica e em Neurooncologia, atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: neoplasias cerebrais sólidas da infância, glicobiologia de tumores cerebrais pediátricos e trauma crânio-encefálico. Foi o neurocirurgião pediátrico principal do caso das gêmeas siamesas do Ceará. Atua com consultórios em Ribeirão Preto no Neurocin e em São Paulo no Instituto Amato.

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5% das mulheres nunca realizaram exames ginecológicos

Segundo a SOGESP o distúrbio chamado vaginismo, que atinge de 5 a 17% das mulheres da população feminina em geral, faz com que elas não realizaram exames ginecológicos

 

O vaginismo é uma contração pélvica involuntária, na qual a mulher cria uma barreira na região pélvica que a impede de conseguir ter a penetração do pênis e de realizar exame ginecológico. Algumas conseguem parcialmente apenas e outras, nem isso.

“Uma mulher pode desencadear o vaginismo e -- consequentemente a dor na relação sexual - por uma alteração hormonal que pode modificar a estrutura vaginal e assim favorecer o surgimento de pontos de dor, dificultar e impedir a penetração na relação sexual e a realização de exames. Essa alteração reduz a elasticidade, além de provocar outras alterações na região do períneo”, explica a fisioterapeuta pélvica, Débora Pádua de SP, especialista neste tipo de disfunção.

Mas, o problema tem tratamento com massagem perineal e exercícios apropriados para a cura do vaginismo e assim, em alguns meses a mulher já sente o corpo voltando ao normal. “Tratar o vaginismo é devolver toda a segurança, autoestima e confiança para que todas as mulheres vivam suas vidas de forma livre, sem dores, desconfortos e com os exames preventivos sempre em dia”, finaliza Débora.

 

Débora Padua - educadora e fisioterapeuta sexual. Graduada pela Universidade de Franca (SP) durante 5 anos fez parte do corpo clínico da Clínica Dr. José Bento de Souza e foi responsável pelo setor de Uroginecológia do Centro Avançado em Urologia de Ribeirão Preto (SP). Atualmente atende em sua clínica na capital paulista especializada no tratamento de vaginismo.

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