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quarta-feira, 23 de março de 2022

Combate à tuberculose foi prejudicado pela pandemia de Covid-19

Seconci-SP alerta para o aumento das mortes provocadas pela doença pela primeira vez em mais de uma década

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (MS), a pandemia de Covid-19 reverteu anos de progresso global no combate à tuberculose e, pela primeira vez em mais de uma década, as mortes pela doença aumentaram, chegando a 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo, em 2020. Por ocasião do Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24 de março), a pneumologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dra. Marice Ashidani, faz esse alerta.

“Em 2020, mais pessoas morreram de tuberculose e muito menos pessoas foram diagnosticadas e tratadas, em comparação com 2019. O número de exames, por exemplo, caiu 25%. Além da dificuldade de acesso aos serviços de saúde, durante o auge da pandemia, houve também a realocação dos recursos humanos e financeiros para o combate da Covid-19”, destaca dra. Marice.

Esse cenário afetou várias outras doenças, mas o impacto sobre a tuberculose foi particularmente grave, porque se não for tratada da forma correta, pode levar à morte. “A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, que afeta principalmente os pulmões, porém pode acometer outros órgãos, como os olhos, ossos e rins. É transmitida de pessoa para pessoa pela secreção respiratória contaminada pelo bacilo de Koch, presente na tosse, no espirro e nas gotículas de saliva expelidas pela fala, que pode ser inalada pelos contactantes”, explica a pneumologista.

A especialista afirma que as condições socioeconômicas contribuem para a ocorrência da doença, mas também estão no grupo de risco pacientes diabéticos, alcoólatras e imunodeprimidos, como é o caso dos portadores de HIV, pessoas em tratamento de câncer, os que fazem uso de medicações com corticoides por períodos prolongados e os renais crônicos.

Os sintomas mais comuns são tosse persistente por mais de três semanas, febre baixa e vespertina, e emagrecimento rápido. A boa notícia é que a doença tem cura e toda a medicação é cedida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento tem duração de seis meses. “A melhora do quadro geral normalmente acontece bem antes de completado esse período, então muitos acabam abandonado o tratamento antes do prazo recomendado. Porém o bacilo, quando não é eliminado definitivamente, pode criar resistência, chegando ao ponto de a medicação não fazer mais efeito e a pessoa se tornar um paciente crônico”.

O Seconci-SP conta com pneumologistas e toda a estrutura laboratorial para realizar o exame de escarro e a radiografia de tórax, para fechar o diagnóstico. “Se o resultado for positivo, o paciente é encaminhado para as unidades públicas de referência para fazer o tratamento, seguindo o protocolo determinado pelo Ministério da Saúde”, finaliza dra. Marice. 


Covid 19: especialista observa a importância dos cuidados com a saúde pós infecção

“Pacientes que tiveram em contato com o vírus precisam redobrar a atenção com a rotina de exames pós Covid 19”, afirma Dr. Alexandre Mançano, médico do Grupo Sabin


Após o alerta das autoridades de saúde alertam para uma nova variante do SarS-Cov-2, a Deltacron (mutação originária da variante delta com a ômicron), especialistas chamam atenção para um cuidado importante com a saúde pós Covid. “Grande parte dos pacientes que tiveram contato com o vírus consegue se recuperar sem sequelas, mas há uma parcela significativa de pessoas que precisa redobrar a atenção com a rotina de exames pós-covid 19, no caso de continuação de sintomas”, afirma o médico radiologista do Grupo Sabin Dr. Alexandre Mançano.

O importante, esclarece, é observar a própria saúde e manter os cuidados rotineiros. “Ao observar qualquer alteração ou sintoma, a pessoa deve procurar seu médico, que vai avaliar a necessidade de novos exames, inclusive de imagem dos pulmões, e indicar o tratamento, se for o caso.”

Além disso, o médico reitera que outro detalhe essencial na retomada da rotina é que os exames contribuem significativamente com o diagnóstico de possíveis complicações, sequelas pós infecção e/ou até mesmo para evitá-las. Entre os exames indicados estão os de imagem, como ressonância magnética. “Com a ressonância em mãos, por exemplo, temos melhor precisão do grau de comprometimento do pulmão -- se houver”.

Além disso, o especialista destaca também que o mais importante é entender a necessidade individual de cada paciente e buscar orientação médica para avaliar possíveis sequelas. “Sabemos que o coronavírus inflama os pulmões, e caso o exame aponte alguma complicação, o médico pode dar início rapidamente ao atendimento com uma equipe multidisciplinar de saúde”.

O médico infectologista do Grupo Sabin, Dr. Alexandre Cunha, observa também os desafios de entender como o vírus pode se comportar após o quadro de infecção. “As consequências do Coronavírus no organismo de quem teve contato com o vírus ainda são perguntas para a ciência. A partir de pesquisas e reports conseguiremos entender como os pacientes vão se comportar num futuro próximo, mas de fato, hoje não há na literatura científica nenhuma comprovação sobre a síndrome pós-covid”, destacou.



Grupo Sabin

portal da empresa.

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Feriado de Tiradentes ou Carnaval? Com desfiles adiados, brasileiros se programam para viajar no mês de abril

São Paulo e Rio de Janeiro estão entre os destinos mais procurados

 

Os feriados prolongados são os mais esperados pelos brasileiros, que desejam aproveitar a data para descansar ou viajar, e também pelo comércio em geral, incluindo o setor de turismo. Dentre essas datas, o carnaval é, sem dúvidas, um dos períodos que mais atraem os viajantes, estimula os deslocamentos e movimenta a economia brasileira. 

Prova disso é que em 2020, em um período pré-pandemia, só na cidade de São Paulo, a festividade movimentou cerca de R$2,75 bilhões, somados aos R$227 milhões provenientes do Carnaval no Sambódromo. Os números superam, inclusive, os do Carnaval de 2019, e gerou um crescimento econômico de R$650 milhões, 31% a mais, de acordo com a Prefeitura de São Paulo, por meio de uma pesquisa realizada pelo Observatório do Turismo.

No feriado de Tiradentes deste ano, celebrado em 21 de abril, data em que também acontecerão os desfiles de carnaval, a metrópole paulistana é o destino mais procurado pelos brasileiros, que vão viajar de avião para aproveitar o feriado, e concentra mais de 17% dos interesses. É o que aponta uma pesquisa recente da agência virtual de turismo ViajaNet, que apurou até o dia 16 de março, o volume de compra de passagens aéreas para o período de 18/04 a 26/04. 

Na segunda colocação aparece o Rio de Janeiro, com mais de 8%, seguida por Recife e Salvador, os dois destinos com pouco mais de 5%, e Fortaleza, que retém mais de 4% das aquisições de passagens, formando o TOP 5 destinos mais almejados pelos viajantes. Do total de procura por passagens aéreas para o segundo feriado de abril, as regiões Sul e Nordeste aparecem no topo da lista com três destinos cada, enquanto o Sudeste tem duas cidades e o Centro-Oeste aparece com apenas uma localidade. Veja abaixo o ranking do ViajaNet.

 


Feriado de Tiradentes e Carnaval dividem a mesma data

Neste ano, devido ao avanço nas confirmações de casos da Ômicron, variante da Covid-19, em uma decisão inédita, muitos Estados, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, adiaram os desfiles das escolas de samba para o feriado de Tiradentes - uma decisão incentivada pelos turistas para curtir o Carnaval.

Para Daniely De Oliveira, gerente de comunicação da ViajaNet, “com a mudança na data dos desfiles e a retomada do turismo, atrelado à vontade e ao sentimento de recuperar o tempo perdido e ao aumento da confiança dos viajantes, principalmente para voos domésticos, uma parcela significativa dos turistas brasileiros aproveitará a ocasião para visitar outros lugares e descansar”. Além disso, com o alto número de pessoas imunizadas no país, os hábitos estão voltando, aos poucos, de maneira otimista: mais de 72% da população foi vacinada e mais de 50 milhões tomaram a dose de reforço, segundo o Ministério da Saúde. 

 

Perspectivas para destinos internacionais

Ainda segundo o levantamento da ViajaNet, com mais de 11%, a cidade de Lisboa, em Portugal, é o destino mais procurado pelos brasileiros que decidiram passar o feriado em solo estrangeiro. Em seguida, surge Buenos Aires, na Argentina (6,5%), Nova Iorque, nos Estados Unidos (6,4), Grande Porto, região também portuguesa (6,2) e Orlando (5,4%), cidade estadunidense, integrando os cinco destinos internacionais mais desejados.

 

ViajaNet

www.viajanet.com.br  


Aumento no preço dos combustíveis - Procura por carros híbridos aumenta em 43,35% e oferta cresce 103,73% no Brasil, aponta Mercado Livre

 Em janeiro de 2022, a oferta de veículos híbridos no Mercado Livre atingiu o maior número da história 

 

Os consecutivos aumentos no preço dos combustíveis no Brasil, desde 2021, tiveram como consequência um crescimento na busca por veículos movidos à eletricidade - apontados como o futuro da mobilidade automotiva. Ao analisar a oferta por esse tipo de veículo, a divisão de Veículos do Mercado Livre identificou um crescimento de 103,73% na oferta de carros híbridos em 2021, o maior crescimento proporcional observado em toda a América Latina, atingindo em Janeiro de 2022 o recorde de oferta na história do Mercado Livre para a categoria. A procura cresceu em 43,25% na plataforma no mesmo período, também atingindo um pico em janeiro deste ano, mostrando que, apesar de automóveis inteiramente elétricos ainda estarem longe de se tornarem comuns nas ruas no Brasil, os híbridos começam a se tornar cada vez mais oferecidos pelas montadoras no país, e se tornam mais buscados pelos consumidores brasileiros. 

“Com seguidos aumentos no preço dos combustíveis no país, os consumidores brasileiros passam a olhar com mais atenção para os automóveis híbridos. No Mercado Livre, observamos um crescimento expressivo, tanto em procura quanto em oferta”, analisa Luciano Avila, líder da divisão de Automóveis do Mercado Livre no Brasil. “Isso mostra que, apesar da disponibilidade limitada em relação aos modelos disponíveis com motores à combustão, esses veículos estão ganhando espaço na preferência dos motoristas, e as montadoras estão acompanhando esse movimento”, completa.  

Os dados levantados pelo Mercado Livre mostram que a categoria apresenta uma tendência de crescimento diferente do setor como um todo, que apresentou estabilidade média na oferta e queda na procura de carros e caminhonetes motorizados à combustão. 

 

Toyota Corolla lidera anúncios e procura

Ao analisar a oferta por modelo, os três veículos híbridos mais anunciados são Toyota Corolla,  Volvo XC60 e Lexus UX 250h. Já a lista de mais procurados, a partir de visitas aos anúncios, também conta com o Toyota Corolla na liderança, mas tem a Porsche Panamera na segunda posição, seguida pelo Volvo XC60.


Veículos mais anunciados pelas montadoras

Veículos mais procurados pelos consumidores

Toyota Corolla

Toyota Corolla

Volvo XC60

Porsche Panamera

Lexus UX 250h

Volvo XC60

 

A oferta e procura em diversas regiões

Geograficamente, o levantamento aponta São Paulo na liderança absoluta em procura e oferta ao longo de 2021, seguido por Santa Catarina e por Minas Gerais, que empata com Rio de Janeiro em anúncios visitados. 


Oferta

Procura

São Paulo - 63,4%

São Paulo - 67,9%

Santa Catarina - 7,6%

Santa Catarina - 10,6%

Minas Gerais - 6,9%

Rio de Janeiro e Minas Gerais - 4,6%

 

Futuro do mercado

“Podemos esperar um mercado com uma oferta cada vez maior de veículos híbridos e elétricos. À medida que a resposta positiva do consumidor cresce, as montadoras têm mais segurança para aumentar o portfólio desses automóveis no país”, aponta Luciano. “Com o crescimento da procura nesta categoria veremos também uma demanda mais acessível, popularizando o acesso”, finaliza ele.

 

 Mercado Livre

www.mercadolivre.com.br/institucional

 

MARINHA DO BRASIL

 SERVIÇO DE SELEÇÃO DO PESSOAL DA MARINHA

 Colégio Naval: inscrições abertas para 129 vagas de nível fundamenta

As inscrições são aceitas no site www.ingressonamarinha.mar.mil.br


Até o dia 24 de abril, são aceitas as inscrições do concurso para o Colégio Naval (CN), a instituição de ensino médio da Marinha localizada em Angra dos Reis, estado do Rio de Janeiro. De 129 oportunidades, 12 são para o sexo feminino. Os (as) interessados (as) devem ter o ensino fundamental completo, idade entre 15 e menos de 18 anos no dia 30 de junho de 2023, entre outros requisitos.

 

As inscrições são aceitas no site www.ingressonamarinha.mar.mil.br. Os candidatos devem acessar este endereço eletrônico, preencher o formulário, imprimir o boleto referente à taxa de inscrição de R$ 100,00 e pagá-lo até dia 4 de maio de 2022, no horário bancário dos diversos estados do país.

 

Ao ingressarem no CN, os alunos (as) recebem a formação em ensino médio, reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e a Formação Militar-Naval. O curso é 100% gratuito e, além disso, os estudantes ainda recebem uma remuneração mensal de R$ 1.398,30, sendo R$ 1.185 de soldo militar, R$ 154,05 de adicional militar e R$ 59,25 de adicional de compensação por disponibilidade militar, conforme legislação em vigor. No CN, também é dada alimentação, os alunos recebem uniforme, possuem assistências médica, odontológica, psicológica, social e religiosa, entre outros benefícios.

 

 

Etapas do concurso:


O concurso será realizado por meio de provas objetivas, a serem realizadas em dois dias consecutivos, previstas para 2 e 3 de julho. Além disso, os aprovados nesta etapa serão convocados para os Eventos Complementares (EVC):

- Verificação de Dados Biográficos (VDB);
- Inspeção de Saúde (IS);
- Teste de Aptidão Física de Ingresso (TAF-i);
- Avaliação Psicológica (AP);
- Verificação de Documentos (VD);
- Procedimento de Heteroidentificação Complementar à Autodeclaração (PH).

 

 

Serviço
Site:www.ingressonamarinha.mar.mil.br



Novo Enem: especialista fala sobre importância da interdisciplinaridade no exame

pixabay
Novo modelo de provas deve ser totalmente implantado em 2024 e traz mudanças como questões discursivas e maior foco em conhecimentos gerais.


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai passar por novas mudanças em sua formatação, que devem ser implantadas em 2024.

A fundadora, idealizadora e diretora pedagógica da Escola Teia Multicultural, Georgya Corrêa, falou sobre como a nova formatação do exame se assemelha com a metodologia da escola que fundou.

A pedagoga explicou que na Teia se acredita e sempre se trabalhou a formação ampla do ser humano, não apenas com foco em provas, vestibulares e demais avaliações, que são necessárias, mas conhecimentos que vão além delas.

A escola, que atende alunos desde a educação infantil até o último ano do ensino médio, tem como diferencial das demais escolas que todos os conteúdos propostos pelo MEC são apresentados dentro de um único projeto semestral  tornando a aprendizagem interessante, divertida, significativa e experiencial, utilizando como eixos condutores a Arte e o Autoconhecimento, possibilitando que o estudante desperte seus talentos.

Atualmente, o Enem é composto por áreas do conhecimento (Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias) e é dividido em dois dias de provas. Todos os alunos respondem às mesmas questões.

Na nova formatação, o exame vai ser dividido em duas etapas, uma a cada dia. A 1ª será única e obrigatória para todos os estudantes com questões interdisciplinares, de conhecimentos gerais e redação. Já a 2ª etapa está diretamente relacionada aos itinerários formativos do Novo Ensino Médio, com provas  das quatro áreas. O aluno escolherá apenas uma delas, de acordo com o itinerário realizado no período do Ensino Médio, que foi definido por escolha do estudante, provavelmente por estar mais afinado com suas habilidades.

A especialista explicou que a Teia realiza desde a sua fundação um ensino interdisciplinar, tendo recebido inclusive um título honorário internacional de Inovação na Interdisciplinaridade em 2017. “Isso significa não dividir o conhecimento em caixinhas, porque no dia a dia, na nossa vida, não acontece desse jeito. A gente entra em contato com uma situação e traz conhecimento de diversas áreas, de vários aspectos vividos e aprendidos, que estão de alguma forma organizados na nossa cabeça, para chegar à resolução ”, explicou.

Georgya completa dizendo que cada ação de reorganização da educação, ainda que seja para o final da educação básica, como no caso das alterações do ENEM, acaba tendo um efeito dominó em relação a todas as outras fases educacionais, pois, segundo ela, as outras etapas vão se reorganizando para atingir o resultado necessário ao final do processo, assim, essa mudança no Ensino Médio irá reorientar as prioridades de aprendizagem da educação.

Além disso, as mudanças sinalizam um despertar para o entendimento de que as pessoas têm habilidades distintas, em áreas, também, diferentes. A especialista pontuou que na redação, que fará parte da primeira fase da avaliação, é necessário que o estudante saiba argumentar, tenha criticidade,  criatividade e esteja por dentro dos acontecimentos do mundo, que vai além dos conhecimentos técnicos de ortografia e gramática.

Georgya afirmou que na escola deve se buscar desenvolver no estudante sua cognição apoiados pelas suas inteligências, potencialidades, bem como sua saúde física e emocional.

“Enxergamos essa nova organização, possibilitando a escolha do estudante de realizar a avaliação por determinada  área do conhecimento como algo muito positivo. Pois, fortalece esse olhar das habilidades específicas de cada aluno, daquilo que cada um tem curiosidade e desejo de se aprofundar.

 
Na Teia focamos mais na área de linguagens e seus códigos e de ciências humanas, mas oferecemos, também, matérias eletivas das outras áreas, quando o estudante tem esse desejo”, pontuou.



Georgya Corrêa - fundadora, idealizadora e diretora pedagógica da Escola Teia Multicultural e cofundadora e diretora pedagógica da Edtech Asas Educação. Teve sua primeira formação como atriz de: teatro, televisão e rádio, atuou como assistente de direção, coreógrafa e cenógrafa. Realizou trabalhos para o setor de RH desenvolvendo treinamentos de equipes através do lúdico. É fundadora do recém lançado canal de podcast Escola 5.0. A proposta pedagógica da Teia Multicultural foi seu TCC do curso de pedagogia e reúne as experiências que teve em uma escola na Índia, ligada ao autoconhecimento, com sua experiência como atriz, arte educadora e pedagoga e recebeu em 2016 o reconhecimento do MEC como Instituição de Referência para a Inovação e a Criatividade em educação básica do Brasil e no ano de 2017, após uma seleção mundial de escolas inovadoras no mundo, pela Education Cities no desafio Edumission, recebeu o título honorário de “Inovação em Interdisciplinaridade” como finalista da seleção de 10 escolas no mundo.


Mulheres na Ciência: qual legado queremos deixar?

O que os nomes Katie Bouman, Rosalind Franklin e Florence Sabin têm em comum?


Katie Bouman é uma jovem cientista que conseguiu apresentar a primeira imagem de um buraco negro. Rosalind Franklin contribuiu para a descoberta do formato tridimensional da molécula de DNA. Ela é responsável pela Fotografia 51, primeira imagem do formato dupla-hélice da molécula. Já Florence Sabin, realizou pesquisas e obteve descobertas importantes sobre o corpo humano sendo a primeira mulher a ocupar uma cadeira de medicina em uma universidade.

No Brasil, até as décadas de 80 e 90, quando as mulheres começaram a participar mais ativamente das pesquisas, essa área era quase exclusiva de homens. Atualmente, apesar de termos um aumento considerável da presença feminina nas áreas de pesquisa, muitas geralmente enfrentam jornadas duplas, cuidando de casa, dos filhos, dentre outras responsabilidades, geralmente atribuídas a elas. Isso levou à ideia de que mulheres orientadoras não teriam tempo para dar atenção aos projetos de pesquisa e aos alunos orientados. Recentemente, um grupo de zoólogas, área da Biologia que concentra um número muito menor do sexo feminino, redigiu um artigo em resposta a uma crítica publicada na Revista Nature Communications, em que se afirmava que mulheres deveriam ter orientadores homens, caso contrário, poderiam interferir negativamente na formação das pesquisadoras.

Segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPQ, as mulheres já somam 43% dos pesquisadores no Brasil, e de acordo com a ONU, esse número cai para 30% em âmbito global. No entanto, mesmo com o aumento crescente das mulheres no campo da Ciência e um cenário promissor para o futuro, elas ainda não conseguem avançar em cargos de destaque, salvo algumas raras exceções. Dos membros da Academia Brasileira de Ciências, menos de 10% são do sexo feminino.

Mesmo nesse cenário hostil, as mulheres estão conquistando cada vez mais o seu espaço em várias áreas, anteriormente atribuídas aos homens. Elas têm se empenhado cada vez mais em cursos de tecnologia e saúde abrindo um leque de oportunidades para outras mulheres, servindo de inspiração. Nesse contexto, a escola exerce papel fundamental para despertar nos estudantes a curiosidade, mostrar os caminhos para a ciência, tecnologia e pesquisa, além de instigar o interesse pelas áreas de pesquisa. Não há educação sem pesquisa, pois ela é objeto importante no processo de ensino-aprendizagem.

Enquanto os meninos são estimulados desde cedo com blocos de montar, naves espaciais, e podem ser bombeiros, cientistas, policiais, as meninas ainda ficam restritas às opções consideradas como convencionais do universo feminino. Crianças devem ser estimuladas a fazer suas escolhas de brinquedos pois, enquanto brincam e imitam a realidade, estão se preparando para o futuro. As meninas devem ter, desde cedo, o direito e o incentivo de se imaginarem cientistas, engenheiras e astronautas. Limitar as escolhas das crianças, é limitar sua criatividade.

Como forma de incentivar mais participação das mulheres na ciência, a ONU criou o Dia Internacional das Mulheres na Ciência, comemorado no dia 11 de fevereiro. Que esse dia 11 seja mais que um dia no calendário de datas comemorativas. Que seja um dia para que todos nós, enquanto educadores, pais e sociedade, possamos refletir sobre o nosso papel nesse legado. 

 

Rosangela Iwasse - professora de Biologia do Colégio Positivo.


Cinco vantagens de fazer um intercâmbio como voluntário

Se você curte aprender sobre novas culturas e ainda deixar uma marca positiva, esse é o seu tipo de intercâmbio 

 

Explorar o mundo é uma experiência desejada por muitos, mas é bem frequente que surja a insegurança na hora do planejamento. É comum ter diversas dúvidas, principalmente, se for sua primeira viagem para fora do país. Mas para evitar o frio na barriga é preciso um bom planejamento e um dos primeiros passos é definir qual a finalidade da sua viagem.  

Há quem queira aprender uma nova língua, quem quer fazer intercâmbio para trabalhar ou até mesmo se aperfeiçoar na área de atuação. Mas uma das opções também é o intercâmbio voluntário. Por isso, reunimos algumas das vantagens a serem consideradas por quem está cogitando esse tipo de viagem, além de dicas de quem entende do assunto, Juliana Almeida, empresária no ramo de viagens. 

 

1. Atuar na área de interesse

Existem voluntariados focados em diversas áreas. É possível escolher um projeto que foque em questões de moradia e habitação, como também existe a possibilidade de ser voluntário na área educacional, articulando ações no ambiente escolar. 

 

2. Se inserir através de trabalhos 

Essa também é uma chance de entender como funcionam determinadas áreas dentro do país escolhido. Afinal, são nessas experiências que é possível identificar quais as diferenças da cultura local em relação à sua bagagem já existente. “Estar em outro país é, sobretudo, aprender e absorver uma riqueza cultural diferente da nossa”, explica Juliana Almeida, empresária e fundadora da Almeida Travel. 

 

3. Usufrui das vantagens de uma viagem comum 

Não é porque você estará oferecendo seu trabalho que não vai conseguir turistar. A vantagem do voluntariado é justamente o plus do trabalho voluntário, sem deixar de conhecer o destino. “Esse tipo de viagem reúne aventura, praias paradisíacas e o voluntariado. Quênia, no continente africano, é um dos destinos que possui belezas naturais e diversidade cultural”, conta a empresária. 

 

4. Deixar sua marca 

É claro que em qualquer viagem você vai se conectar com as pessoas e trocar experiências. Mas, no intercâmbio voluntário, você deixa a sua própria marca, o seu próprio olhar. “Vivi isso na pele! Fiz o intercâmbio voluntário no continente africano e estou envolvida com algumas iniciativas até hoje”, conta Juliana Almeida. 

 

5. Network

Caminhamos cada dia mais para um mundo globalizado. Ter contatos internacionais pode ser interesse para diferentes tipos de negócios, seja para desenvolver projetos ou até mesmo para obter persperctivas diferentes, debater e explorar outros mercados. Além de que em Intercâmbios, além de reforçar o network, é possível fazer amigos!


Transfer pricing: por que ele é fundamental para a saúde financeira das empresas?

Ter um controle efetivo do negócio é, sem dúvidas, o maior objetivo de toda empresa que busca sempre minimizar perdas e maximizar lucros. Contudo, isso só é possível a partir de um planejamento assertivo, levando em consideração as questões tributárias e fiscais, com base no controle e formação dos preços. Nessa jornada, ter uma maior visibilidade sobre as informações do negócio é fundamental para diminuir os possíveis efeitos e riscos tributários.

Todo início de ano, as questões tributárias ganham evidência, devido ao período de declaração do imposto de renda. Entretanto, existem outros pontos que englobam o conjunto fiscal – os quais, inclusive, serão julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2022. Entre as pautas, está o transfer pricing.

O termo, traduzido do inglês, significa “preço de transferência”, o qual tem como objetivo evitar a evasão de divisas através na manipulação de preços nas operações de importação e exportação entre empresas consideradas vinculadas e/ou localizadas em paraísos fiscais de bens, serviços e direitos. A globalização tornou esse tema de fundamental importância não somente frente às regras tributárias, mas também na conquista de mercado de forma competitiva. 

O Brasil se diferencia em relação a aplicação das regras de preços de transferência. Uma vez que não somos membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), possuímos uma legislação específica, em alguns pontos complexa - mas sem dúvidas ricas em detalhes e informações valiosas não somente para o cálculo dos preços de transferência, como também para toda alta gestão que favorece a tomada de decisão.

Dessa forma os preços de transferência não devem ser tratados como uma simples obrigação acessória, mas ter seu lugar de destaque como uma importante ferramenta de gestão. Até porque, mesmo existindo uma ampla preocupação em estar em dia com a legislação tributária, a falta de conhecimento da importância de ter um controle adequado dos preços de transferência, impede que as organizações usufruam do total potencial desse tema.

A aplicação da atual legislação brasileira de preços de transferência é um processo complexo, que requer atenção e precisão quanto a qualidade das bases de dados e suas respectivas informações a serem utilizadas - dado ao grande volume, ação que deve contar com a tecnologia como sua aliada. Para a apuração de um melhor resultado a empresa deve optar por uma solução digital que ofereça uma ferramenta eficiente, sem a interferência humana, proporcionando mais agilidade e melhor visibilidade ao andamento da empresa e, simultaneamente, fortalecendo sua saúde financeira e mitigando possíveis riscos.

Em uma constante regulação das taxas e preços das importações e exportações no país, as empresas não devem apenas incorporar em suas ações aquilo que já está estabelecido. É necessário enxergar o seu negócio como um ser vivo, e estar sempre em busca de soluções e alternativas que tragam melhorias. 

Por isso, a implementação de ferramentas tecnológicas de gestão são fundamentais para auxiliar nesse processo, visando obter mais segurança nas bases de dados, análises eletrônicas e gráficas, de forma que traga um maior controle de como estão a formação de preços e a lucratividade por meio de cálculos precisos.

Em tempos tão incertos, diante de crises humanitárias que causam impactos mundiais, estar atento ao “preço de transferência” é crucial para ajudar a empresa a solucionar possíveis problemas do presente e do futuro.

 

Mário Bastos - Diretor de Transfer pricing e LGPD na b2finance, consultoria especializada em Business Process Outsourcing (BPO).

 Cloud Tax Solutions - Para atender essa necessidade de empresas brasileiras, a b2finance desenvolveu a plataforma Cloud Tax Solutions (CTS), que realiza os cálculos, gera documentação suporte e viabiliza a gestão do compliance em Transfer Pricing.


Universidade alemã oferece bolsas para servidores públicos brasileiros


O Instituto República e a universidade alemã Hertie School of Governance oferecem novas bolsas de mestrado para funcionários públicos do Brasil nas áreas de Políticas Públicas, Ciência de Dados para Políticas Públicas e Administração Pública. Informações detalhadas sobre os cursos e como se candidatar estão no site https://www.hertie-school.org/en/mpp.

As vagas são destinadas para candidatos com pelo menos 5 anos de experiência profissional, com gestão de equipes ou nas áreas de recursos humanos no setor público brasileiro.

A seleção será feita pela Hertie School, que levará em consideração o domínio do inglês e a adequação do candidato ao tema de gestão de pessoas. Os selecionados receberão uma bolsa de pelo menos 50% da taxa escolar.

Os interessados em fazer o mestrado em Berlim nas áreas de Políticas Públicas e Ciência de Dados devem se inscrever até 1° de maio. Os que desejarem cursar o mestrado em Administração Pública têm até o dia 1 de agosto para enviar suas solicitações e cartas de motivação.


Valorização do servidor público

Desde 2018, 30 profissionais brasileiros participaram de programas de mestrado ou cursos de aperfeiçoamento na Hertie School, mediante patrocínio oferecido pelo República.org.

"Os brasileiros anseiam por uma administração pública de qualidade, uma área que carece de investimentos e capacitação profissional. A parceria com a Hertie School, referência internacional, é mais um esforço para aumentar a eficiência no setor público”, comenta Francisco Gaetani, presidente do Conselho Diretor do Instituto República.

A Hertie School foi criada em 2003, para a preparação de profissionais com atuação de liderança em governos e no serviço público. É reconhecida pelo governo alemão e seus cursos de mestrado, doutorado e em nível executivo têm a certificação do sistema de ensino oficial do país.

A República.org é um instituto filantrópico, apartidário, antirracista, criado em 2016, e dedicado a melhorar a gestão de pessoas no serviço público do Brasil. Financia iniciativas criadas por parceiros que tenham o mesmo objetivo de valorizar os servidores.

 

Análise Comscore inédita: 97,6% dos internautas brasileiros são usuários de redes sociais

 Pesquisa da Comscore revela que o acesso às plataformas no País está acima da média na América Latina, onde o valor corresponde a 83,1% da população digital; Durante 2021, postagens geraram 29,8 bilhões de interações entre a audiência nas redes sociais, o equivalente a 81 milhões de interações diárias; No Brasil, Virginia Fonseca é a digital influencer que mais engaja nas redes sociais   

 

Parceira reconhecida para planejamento, transações e avaliação de mídia em diferentes plataformas digitais, acaba de divulgar uma análise sobre o uso das redes sociais no Brasil e na América Latina durante 2021. A empresa traz insights relevantes sobre o consumo de conteúdo, que servem de referência para guiar as estratégias digitais nos próximos meses. Os dados, obtidos por meio de pesquisas proprietárias e métricas de ferramentas confiáveis, indicam que o País tem a maior média de usuários de redes sociais em relação a outros países da região. 

A análise da companhia identificou que a penetração dos conteúdos entre os usuários únicos de redes sociais no Brasil atinge um alcance de 97,6%, ultrapassando países como México e Argentina. Além disso, os consumidores brasileiros passaram, em média, mais de 53 horas nas redes durante o último ano; o tempo de consumo foi 19,6% maior em dispositivos móveis e 51,6% menor em aparelhos desktop, o que indica que o uso de mobile é crescente. 

“Nossa vida mudou muito nos últimos anos e a maneira como descobrimos, interagimos e tomamos decisões evoluiu completamente. Por isso, a consideração de estratégias nas redes sociais é fundamental para o planejamento holístico de mídia, especialmente em tempos de crise ou incerteza. As redes sociais continuarão a atuar como um canal para atrair os consumidores e é preciso entender e se conectar com o público para expandir a participação das marcas no mercado”, comenta Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para Brasil. 

Durante 2021, a Comscore monitorou 55,7 milhões de postagens no Facebook, Twitter e Instagram. As publicações geraram 29,8 bilhões de interações entre a audiência, o equivalente a 81 milhões de interações diárias durante o ano. Em relação às categorias com mais alcance, o conteúdo gerado em publishing, mídia e entretenimento e esportes foi responsável por 67% das interações. 

Analisando o compartilhamento de interações por rede social, em países como Argentina, Brasil e Chile, o Instagram divide quase que igualmente a audiência com o Facebook. Já México e Peru ainda mantêm porcentagens mais altas no Facebook, mas a interação no Instagram já se mostra como muito relevante. 

 

Ações patrocinadas ganharam espaço 

Outro aspecto relevante trazido pelo levantamento, indica que o investimento em conteúdos patrocinados foi crescendo gradativamente no mercado latino-americano nos últimos anos. A Argentina, por exemplo, dobrou o percentual desse tipo de conteúdo entre 2018 e 2021. Já o Brasil ficou com uma das porcentagens mais altas em 2021 (5,2%), atrás apenas do México. Em relação às categorias de anunciantes que mais utilizam esse formato estão: bebidas, vestuário, esportes, programas de TV e varejo. 

 

Alcance dos vídeos e a força do TikTok 

O consumo de conteúdos no formato de vídeo também teve um crescimento significativo, entre 2020 e 2021 as visualizações dessas publicações aumentaram 62% na América Latina. A Comscore indica que ao todo houve 51,6 milhões de postagens de vídeo no Facebook, Instagram e Youtube no último ano. As publicações geraram 505 bilhões de visualizações do público, equivalente a 1.383,5 milhões de visualizações diárias em 2021. 

Entre os países, México e Brasil lideram respectivamente o volume de visualizações de vídeos nas redes sociais. Nestas nações, o número de usuários em plataformas de vídeos curtos, como Kwai e TikTok teve crescimento exponencial. O TikTok, por exemplo, atingiu a marca de mais de 53,7 milhões de usuários no Brasil, o Kwai vem logo atrás com mais de 40 milhões de assinantes. 

 

Relevância dos influenciadores 

A análise da Comscore identificou, ainda, a relevância dos influenciadores na relação com o público. Eles foram responsáveis por 8,7% de todas as publicações na América Latina no último ano, e por 49% do total de interações na região. Revendo a categoria, as celebridades são as que geram maior interação entre os seguidores, alcançando 2.768 milhões de ações em 2021. No Brasil, a influenciadora Virginia Fonseca foi quem conquistou o maior volume de interações. 

 

Autonomia do público

A análise identificou também que os consumidores estão mais exigentes em relação a práticas de negócios sustentáveis: 65% deles querem que as empresas tomem uma posição sobre valores ambientais e sociais; 70% dos millennials estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços que apoiem uma causa; 74% dos centennials (geração Z) apoiam empresas que assumem uma posição empática sobre problemas que os preocupam; e 93% dos CEOs na lista Fortune 500 discordam que suas empresas devem "se concentrar principalmente em lucro e não se preocupar com objetivos de impacto social".

A pesquisa completa da Comscore pode ser acessada em: https://bit.ly/3IgnASc.

 

 Comscore

comscore.com


3 dicas para o e-commerce garantir uma compra segura no Mês do Consumidor

Pesquisa do Massachusetts Institute of Technology aponta que vazamento de dados cresceu 493% durante a pandemia


 

O mês do Consumidor é uma das datas mais aguardadas no varejo. Porém, para um e-commerce ter bom desempenho, é preciso oferecer segurança, além de boas ofertas, já que falhas e vulnerabilidades podem expor informações sensíveis dos clientes, como dados de cartão de crédito.

 

De acordo com o Massachusetts Institute of Technology, o volume de vazamento de dados cresceu 493% na pandemia. “Deve-se buscar apoio consultivo para uma análise profunda e imparcial dos riscos, além da criação de um plano de ação para atacar rapidamente os pontos levantados, criando camadas de segurança necessárias que irão proteger os dados armazenados”, alerta Fabiano Brito, CEO da FC Nuvem, empresa do Grupo FCamara, parceira Gold da Microsoft e especialista em transformação digital. 

Pensando nisso, Fabiano preparou dicas para quem busca garantir a segurança do cliente durante a Black Friday. Confira:

 

Previna-se


“O primeiro passo deve- se estruturar seu ambiente para que dificulte o acesso aos dados e também para que recuperem eles caso aconteça o pior”, compartilha Brito. Uma ferramenta de CASB deve ser adotada para evitar o chamado Shadow IT, que dificulta o controle sobre ciclo dos dados e se tornou muito comum com a transformação digital e adesão do home office. Uma solução de XDR é indispensável para detecção de vulnerabilidades em várias camadas e pode agregar o Machine Learning para análise de comportamentos suspeitos.

 

Limite a extensão do dano


Deve-se monitorar as ações, ter controle e visibilidade de seu ambiente. Para isso, existe uma série de recursos que apoiam esse processo: ferramentas de avaliação de postura de segurança, análises contínuas de vulnerabilidades como SAST e DAST, correlacionadores de Logs (SIEM), detectores de vulnerabilidades (EDR, XDR) e adoção de metodologias e frameworks voltados para segurança, como security by design, DevSecOps e o Zero Trust. 

 

Dificulte a entrada dos invasores


Remova gradativamente os riscos nos pontos de entrada. Soluções avançadas de gestão e proteção de identidade com análise de riscos, autenticação de dois fatores e políticas de proteção proativas também devem ser adotadas. Alguns pontos de atenção são: acesso remoto, phishing via email, proteção de senhas e endpoint expostos na internet. “Uma dica para que a empresa possa se proteger é construir uma arquitetura em camadas que possa gerar barreiras a serem transpostas a possíveis ataques e com isso, não apenas desmotiva-los a continuar com a invasão, mas também proporcionar meios para rastrear e evitar o sucesso do ataque” explica o executivo.

 

Grupo FCamara - consultoria de TI para resultados em negócios, que promove transformação digital ao prover múltiplas soluções tecnológicas, com atuação nos principais players do mercado de saúde, educação, indústrias, entre outros.


Desemprego e inflação devem acompanhar brasileiros em 2022, diz economista

Professor da Esamc Santos avalia que alta do petróleo e do trigo em curto espaço de dias provoca na economia brasileira reflexos de longa duração

 

A economia tem um cenário desafiador este ano, recrudescido pela guerra na Ucrânia, pela insistência da pandemia e, no Brasil, pela indecisão política em ano eleitoral, fatores que ampliam desemprego, inflação e índices de pobreza. A avaliação é do economista Luciano Simões, professor da Esamc Santos. Segundo ele, a alta do petróleo e do trigo em curto espaço de dias provoca na economia brasileira reflexos de longa duração. Ele avalia que há poucas chances de o desemprego no País cair até dezembro, a inflação vai chegar de vários lados e, com tudo isso, fica difícil pensar no PIB positivo para este ano.  

Em 24 de fevereiro, a Rússia invadiu a Ucrânia, e os aspectos de curto prazo foram terror local e pânico no mercado de ações, pois a possibilidade de uma terceira guerra mundial começou a pairar no ar, lembrou Simões. O Euro Stoxx 600, principal indicador do mercado de ações na Europa, caiu 4,5% em algumas horas, e o Ibovespa caiu dos 112 mil pontos para 109 mil pontos em apenas duas horas de pregão, mas até às 17h, voltou aos 111.590 pontos.  

De acordo com o economista, a dinâmica dos mercados globais flutuaram de forma semelhante, com queda e ascensão durante os pregões, contexto esperado para uma situação de crise, pois investidores grandes aproveitam para comprar ações boas a preços baratos. “O que infelizmente não esperávamos eram as repercussões dessa guerra para nós”, afirmou. A economia e os impactos dos fatos recentes sobre ela tem sido tema das aulas do professor na Esamc.  

No primeiro dia da guerra, explicou Simões, o mercado começou a impulsionar o preço do petróleo, que até então estava cotado a US$ 95,86, alcançando US$ 133,00 no dia 8 se março, hoje no patamar de US$ 108,00. “Isso refletiu diretamente no preço de nossa gasolina, pois a Petrobras teve a valorização do seu produto no exterior, o que chamamos de commodities, assim, os produtos primários possuem sua cotação em escala global e em dólar. Se o petróleo valoriza no exterior, ele encarece para nós aqui no Brasil”, disse.  

O economista apontou que a alta do petróleo interfere em toda a cadeia produtiva, aumentando os custos e gerando inflação. Ele acrescentou que o dólar também subiu com a crise, assim como trigo, que estava em US$ 898,00 em 23 de fevereiro e chegou a US$ 1.362,00 no dia 7 de março, valorização de 51%. Simões comentou que o Brasil importa da região 60% do trigo consumido no País, o que trará fortes impactos para cadeia produtiva. 

O mesmo vai ocorrer com os produtos agrícolas, já que o Brasil importa 34% dos fertilizantes da Rússia e, com eventual desabastecimento, a feira ficará mais cara. “Com todos esses efeitos, a nossa inflação, que vinha de 10% do ano passado, poderá chegar a 6% em dezembro, isso porque o governo vem combatendo-a com a alta dos juros (Selic), que poderá chegar a dezembro a 12%. Temos discutido esses números nas nossas aulas na Esamc para avaliarmos o cenário econômico do País”, afirmou Simões.  

O economista lembrou que mesmo a queda da inflação tem custo para a sociedade, porque a redução dos preços pode ser resultado de vendas fracas, o que causa demissão. “Logo, o desemprego no Brasil poderá aumentar no próximo semestre e, com o juro mais caro, dificilmente atrairemos empreendedores a abrir novos negócios, pois com a Selic em 12%, fazer um financiamento fica caro para o empresário”, afirmou.

As decisões dos empresários, investidores e empreendedores também estão dependendo do quadro político brasileiro e a indecisão natural do ano eleitoral acaba por deixar os planos em modo de espera, conforme o economista. “Novas empresas, novas vagas e crescimento da economia não virão tão já”, apontou. 

 

Bom momento para comprar ações 

Mas há também boa expectativa no mercado, a forte volatilidade no mercado de ações. Segundo Simões, para investidores é um bom momento para comprar, pois as ações de boas empresas estão baratas e, assim que a guerra passar, elas valorizam novamente, como aconteceu no ano de 2020 com a pandemia. Outro fator que ajuda é a entrada de capital estrangeiro, pois o dólar cotado a R$ 5,15 deixa a Bovespa mais atrativa para o mercado internacional. 

 

O caminho rumo à diversidade passa pelo RH

A diversidade e a inclusão no mercado de trabalho são temas que vêm dominando as discussões empresariais em todo o mundo e ganhando cada vez mais relevância nas estratégias de negócios no país. Valorizar a diversidade nos quadros funcionais é o principal caminho rumo a um futuro de sucesso, e as empresas que não acelerarem esse processo estão sob risco de serem vistas como ultrapassadas, inclusive perdendo clientes, parceiros de negócios e até profissionais talentosos.

No âmbito dessa discussão, existem questões às quais as empresas precisam estar atentas, afinal não basta propagar a preocupação com a inclusão em seus quadros de profissionais que fazem parte de minorias (mulheres, negros, LGBTQPIA+, PCDs, 50+ anos, entre outras). É preciso que os projetos de diversidade sejam feitos com o máximo cuidado e tenham monitoramento constante, com resultados mapeados periodicamente. Esse trabalho de acompanhamento, tão necessário na jornada rumo a uma inclusão efetiva, passa obrigatoriamente pela área de Recursos Humanos.

Dados divulgados na revista Forbes em 2021 mostram que 85% das empresas concordam que a diversidade é importante, mas apenas 45% têm uma estratégia de recrutamento de profissionais pertencentes aos grupos de minorias. Isso porque a implementação de uma estratégia de diversidade é um desafio que, muitas vezes, exige diversas mudanças na organização, inclusive culturais. Por sua própria natureza, a inclusão envolve uma multiplicidade de pontos de vista e um aprendizado constante. Além da escala do desafio, a possibilidade de danos à reputação associados a um erro pode parecer assustadora.

Diversificar o local de trabalho adotando medidas para garantir que ele inclua toda a demografia brasileira em seus quadros não deve ser encarado apenas como uma forma de obter vantagens competitivas, mas também como um importante movimento de garantia de direitos humanos.

Tão importante quanto isso são os benefícios tangíveis que a diversidade traz para as empresas. Destaco um estudo de 2017 da McKinsey & Company, consultoria global de gestão, mostrando que empresas no quartil superior para diversidade de gênero em suas equipes executivas eram 21% mais propensas a ter lucratividade acima da média do que as no quartil inferior, enquanto as com diversidade étnica e cultural tinham probabilidade 33% maior de ter uma margem EBIT superior, na mesma comparação.

Os jovens das gerações X, Y e Z trazem um novo conjunto de expectativas tanto para a força de trabalho quanto para o mercado. Mas um estudo da PwC aponta que 80% dos candidatos querem estar em empresas que têm políticas de diversidade em curso – ou seja, companhias que não priorizam o tema correm risco de se tornarem obsoletas.

São muitos os estudos que comprovam os ganhos das empresas com a diversidade, entre eles aumento de inovação (Hossain, 2019) e melhora na tomada de decisões (Levine, 2014). Já nas empresas lideradas por mulheres, a governança e a responsabilidade social têm excelentes resultados, aumentando ainda o bem-estar ocupacional entre ambos os sexos (Fine, 2020).

Com base nesses estudos, não há dúvida de que a diversidade é fundamental para o desenvolvimento das empresas. Sendo assim, o que dificulta a implementação de projetos de diversidade?

Acredito que o ponto principal é querer realmente mudar a realidade, pois sem vontade e engajamento ninguém sai do lugar. Nesse sentido, o setor de Recursos Humanos, que é a porta de entrada da diversidade nas empresas, além de ser responsável por manter, reter e desenvolver todos os profissionais, pode facilitar o processo a partir do uso de ferramentas de avaliações psicométricas. Além de reduzir os vieses inconscientes no momento da seleção, uma vez que essas ferramentas avaliam exclusivamente as habilidades dos candidatos, e não raça, orientação sexual ou idade, elas são uma fonte objetiva de informações sobre o desempenho futuro do indivíduo no dia a dia do trabalho.

É importante não esperar mais para começar sua jornada rumo ao futuro. Você pode ampliar e desenvolver seus projetos de diversidade em sua empresa com o apoio dessas ferramentas ou a partir do trabalho de consultorias especializadas no tema, que têm a capacidade de tornar esse processo mais assertivo e eficiente. Esses são bons caminhos para que os resultados possam ser percebidos por todos na organização, nos prazos estabelecidos pelas lideranças.

  

Taís Rocha de Souza – psicóloga e diretora de Operações do Grupo Soulan.


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