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segunda-feira, 21 de março de 2022

Sobrevida de crianças com Síndrome de Down e defeitos cardíacos congênitos tem aumentado nas últimas três décadas

A Cardiopatia Congênita é considerada a principal causa de morte nestes pacientes, quando não tratados adequadamente. Especialistas ligados à Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) explicam que os avanços na medicina e na cardiologia têm permitido um aumento na sobrevida destas crianças. 

 

A notícia do nascimento de uma criança com Síndrome de Down é sempre um momento difícil para os pais. E, por muitas décadas, ela veio acompanhada do prognóstico de que pessoas com esta alteração genética, também conhecida como trissomia do 21  (T21), teriam baixa expectativa de vida. O cenário vem passando por transformações e os avanços da medicina, em especial genética e cardiologia tem contribuído para mudar substancialmente as estatísticas. Especialistas ligados à Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) afirmam que em relação ao prognóstico, a sobrevida destas crianças tem aumentado significativamente nas últimas três décadas.

 A T21 é a síndrome genética mais frequente,  sendo  causada por um excesso de material cromossômico. Indivíduos com T21 possuem 47 cromossomos ao invés de 46 (23 do pai e 23 da mãe), sendo o cromossomo extra ligado ao par 21. Sua incidência na população geral é de cerca de um em 600 até mil nascimentos. Porém, ela pode apresentar variações conforme a idade materna. Em mães com idade superior a 45 anos, a síndrome pode chegar a ocorrer em um a cada 30 nascimentos.  

Segundo relatório divulgado pela Queen Mary University, de Londres, tem-se observado um aumento na incidência de nascimentos com T21 em virtude da mudança do estilo de vida das mulheres que por várias razões têm optado por postergar a maternidade. O estudo indica que o número de casos identificados entre 1989 e 1990 na Inglaterra e em Gales foi de 1.075. No período de 2007 e 2008, este número saltou para 1.843, um aumento de 71% atribuído à maternidade tardia. 

Uma das características das crianças com T21 é a elevada associação com defeitos cardíacos congênitos (DCC). Estima-se que cerca de 40% das crianças com T21 apresentem uma DCC, sendo que em 25% dos casos este defeito é o Defeito do septo átrio ventricular (DSAV).  Os DCCs são considerados a principal causa de morte nestes pacientes, quando não tratados adequadamente.  A elevada associação com este grupo de cardiopatia pode ser explicada porque a alteração cromossômica na T21 associa-se à formação embrionária da parte central do coração, também conhecida como septo átrio ventricular. Outros defeitos cardíacos podem ser encontrados nestes pacientes, como as comunicações interatriais, as comunicações interventriculares, a persistência do canal arterial e a Tetralogia de Fallot.  

De acordo com Dra. Cristiane Nunes Martins, presidente do Departamento de Cardiopatias Congênitas e Cardiologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Cardiologia, esse aumento tem sido de 2,7 anos a cada ano, em especial em virtude dos  protocolos já bem sedimentados para o atendimento da criança com diagnóstico de síndrome genética.  

“A avaliação cardiológica com realização do Ecocardiograma Fetal e/ou pós-natal estão entre esses avanços, possibilitando tanto o diagnóstico, como o encaminhamento em tempo hábil para centros de referência em cirurgia cardíaca. O que ajuda a evitar muitas perdas de vida”, reforça.   

Outro fator importante é o avanço nas técnicas operatórias e nos procedimentos cirúrgicos, que têm ficado cada vez menos agressivos, sendo alguns deles realizados através de cateteres sem a necessidade, por exemplo, grandes incisões no tórax.   

No campo da medicina genética, tem permitido atuar em uma fase anterior, com  realização de diagnósticos cada vez mais precoce das alterações genéticas fetais, possibilitando o conhecimento antecipado pelos pais. Já nos casos de Fertilização in Vitro (FIV), é possível selecionar o material genético a ser implantado,  diminuindo as chances de um implante de um embrião com alterações genéticas, por exemplo.  

 

A importância da inclusão social como aumento da sobrevida 

Dra. Cristiane, ressalta que outro fator que se relaciona com o aumento da sobrevida e da qualidade de vida é o encaminhamento precoce para Tratamentos e terapias, em especial a estimulação com fisioterapia e fonoterapia, bem como iniciativas para promover a inclusão social destas crianças em escolas regulares.  

Estas ações têm sido fundamentais para melhor desenvolvimento e desempenho social da pessoa com Síndrome de Down.   O entendimento das condições físicas e mental da criança  possibilita a desmistificação através do conhecimento, reduzindo o preconceito e permitindo a estas crianças um planejamento antecipado dos  cuidados necessários para seu adequado desenvolvimento e, em consequência, sua autonomia, inclusão social e felicidade. 

A necessidade de promover inclusão é também salientada por outro importante especialista da área. Dr. José Francisco Kerr Saraiva, vice-presidente do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia,  acredita que o grande desafio do Século XXI, quando a questão é Síndrome de Down, esteja exatamente em combater a exclusão social, que acontece, já muitas vezes, em casa, por conta do rebaixamento intelectual.   

Segundo ele, é preciso que a sociedade na totalidade, incluindo familiares dessas crianças, e também a comunidade de profissionais de saúde estejam mais preparados para comunicar a notícia aos pais e lidar com essas situações, desmistificando muitos pontos e entendendo que essas pessoas conseguem viver plenamente e com saúde. Para isso, elas precisam ser cuidadas e preparadas para lidarem com dinheiro, mercado de trabalho, relacionamentos afetivos e até para despertar os dons artísticos, desde que, claro, bem orientadas.    

“Isso é obrigação da sociedade, de um lado inseri-los e do outro prover toda a oportunidade de usufruir dos avanços da saúde. É preciso fazer a prevenção da obesidade, através da atividade física; identificando precocemente transtornos digestivos, metabólicos, como tiróide, e os defeitos cardíacos congênitos, porque intervindo precocemente é possível dar um suporte muito maior para que ele viva com qualidade. Não podemos limitar a vida da pessoa com  Síndrome de Down por descuidos com a saúde, como víamos há décadas atrás”, enfatiza Dr. Saraiva.  

  

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA


Diabéticos e hipertensos podem colocar implantes dentários?

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada em 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os casos de diabetes e de hipertensão vêm crescendo no país. Estima-se que cerca de 38,1 milhões de brasileiros acima de 18 anos sofrem de hipertensão, enquanto 12,3 milhões são afetados pelo diabetes.  

Estes distúrbios, que estão entre as doenças crônicas mais comuns no Brasil, levantam uma dúvida recorrente entre seus portadores: afinal, eles têm condições de realizar a cirurgia de implante dentário? 

“A resposta é sim, desde que as doenças estejam sob controle”, diz o cirurgião-dentista Fábio Azevedo, especialista em implantodontia e consultor do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da S.I.N. Implant System 

Dr. Azevedo alerta que é preciso atenção quando o diabetes está descompensado. “É que o alto nível de açúcar no sangue leva à má circulação, o que aumenta o sangramento durante a cirurgia e dificulta o processo de cicatrização”, diz ele. “E sabemos, ainda, que estes pacientes também têm maior predisposição à doença peri-implantar, que se caracteriza pela perda óssea na região ao redor dos implantes”, completa.  

Da mesma forma, a pressão arterial do candidato a implante deve estar controlada para prevenir riscos durante a realização do procedimento e no pós-cirúrgico. “De modo geral, a hipertensão não afeta tanto a cavidade bucal em si, mas pode trazer transtornos durante o ato cirúrgico, pois existe um risco aumentado de hemorragia. Nesse sentido, a cirurgia guiada pode ser uma boa alternativa, pois minimiza efeitos adversos”, diz o especialista. “E se no dia da cirurgia a pressão estiver descontrolada, esta deve ser adiada até que o quadro seja normalizado”, enfatiza. 

O expert destaca a importância de solicitar no pré-operatório de pacientes portadores de doenças crônicas, hemograma e coagulograma completo, além de potássio e cálcio. “De posse dos resultados destes exames, o cirurgião-dentista vai traçar um panorama sobre o quadro geral de saúde do paciente. “Se aparecerem alterações significativas, o indivíduo será orientado a procurar um médico antes da colocação dos implantes, justamente para prevenir e minimizar a ocorrência de eventuais problemas”, diz Azevedo. 

No mais, existem alguns pontos a serem destacados. Veja a seguir:

 

Antes da cirurgia 

Taxa de sucesso enorme. Diabéticos e hipertensos com os índices  controlados podem realizar a cirurgia de implantes normalmente. “A boa notícia é que os índices de sucesso são semelhantes aos dos pacientes que não têm essas doenças”, explica Azevedo.

 

Acompanhamento médico nunca é demais. É importante que pacientes hipertensos e diabéticos sejam acompanhados pelos seus médicos, normalmente cardiologista e endocrinologista, respectivamente, para que todas as precauções necessárias sejam tomadas. “Desta forma, o procedimento cirúrgico será bastante seguro, com grande previsibilidade”, diz o especialista.

 

Aferidor de pressão nas consultas. Idealmente, o cirurgião-dentista deve aferir a pressão do paciente hipertenso durante suas visitas ao consultório, no pré-operatório. “É que, nestes encontros, a pessoa vai estar mais confortável, tranquila, e, assim, será possível ter uma média precisa do comportamento pressórico daquele paciente”, explica Azevedo.  

 

Converse com o dentista sobre as várias condutas cirúrgicas. Hoje existem muitas novidades na área dos implantes dentários. Você sabia que a possibilidade de sedação assim como o uso de anestésicos indicados para hipertensos aumentam substancialmente a segurança do procedimento de implante dentário?  

 

Durante a cirurgia 

Implantes tecnológicos ajudam no processo de cicatrização. Implantes fabricados com base nas mais avançadas tecnologias, como os das linhas Unitite, Epikut Plus e SW Plus, da S.I.N. Implant System, são ótimas escolhas para portadores de diabetes e de hipertensão. Isso porque esses produtos vêm com uma superfície exclusiva, patenteada pela empresa, que se chama Superfície Plus (HAnano®). “Essa interface permite que o implante se torne química e fisicamente bastante atrativo à estrutura biológica do osso humano, o que potencializa e acelera o processo cicatricial do implante e consequente formação óssea”, explica o especialista.

 

Técnica de cirurgia guiada é recomendável para doentes crônicos. Existe uma excelente notícia para os portadores de diabetes e hipertensão: a chamada cirurgia guiada, a técnica mais moderna para a colocação de implantes, que é pouquíssimo invasiva. Como diz o nome, a cirurgia é guiada por computador e, com isso, acaba sendo bem mais precisa e segura, dispensando, na maioria das vezes, cortes e pontos. “As perfurações na gengiva do paciente ocorrem exatamente nos locais definidos no pré-operatório e, com isso, os riscos de sangramentos, inchaços ou inflamações são mínimos, quando comparados com a cirurgia convencional, feita à mão livre”, explica Azevedo. 

 

Monitoramento da pressão durante a cirurgia. Em alguns casos, é recomendável que se mantenha a aferição constante da pressão, durante todo o procedimento cirúrgico. “Isso é indicado apenas quando se nota que há um potencial risco para a descompensação pressórica”, diz Azevedo. “Vale destacar que, nos primeiros 30 minutos da intervenção, existe uma tendência de a pressão subir em torno de 10 a 20%. Após este período inicial, é esperada sua normalização”. 

 

Depois da cirurgia 

Voltar com frequência ao consultório é vital. A regra é clara: todos os indivíduos que colocam implantes devem comparecer às consultas de manutenção. Esses retornos devem acontecer a cada quatro ou seis meses, ou ainda, de acordo com a recomendação do dentista. No entanto, quem é diabético e/ou hipertenso estes retornos devem ser ainda mais regulares, não deixando espaçar as visitas ao dentista. “Sobretudo para os diabéticos, isso é fundamental”, explica Azevedo. “É que  pesquisas científicas apontam que estes pacientes podem precisar de um acompanhamento adicional, devido ao maior risco de processos inflamatórios na cavidade bucal”.

 

  

S.I.N. Implant System

www.sinimplantsystem.com.br


Centralização de registros de saúde de pacientes pode reduzir erros em diagnósticos médicos

 Freepik
Nos últimos anos, a tecnologia vem se mostrando uma grande aliada para a área da saúde, impulsionada, inclusive, pela pandemia, com a realização de agendamentos online, consultas por videoconferência, entre outras coisas. 

A tecnologia possui diversas técnicas e métodos capazes de proporcionar uma entrega de maior valor para os pacientes, no entanto, essas possibilidades ainda são pouco exploradas tanto no Brasil como no mundo. Um dos grandes problemas da área de saúde, que poderia ser solucionado facilmente pela ferramenta, é a centralização de registros médicos dos pacientes, por exemplo. O mecanismo é extremamente importante e poderia evitar o acontecimento de muitas adversidades, além de melhorar a produtividade do sistema. 

Hoje, o sistema de saúde está totalmente voltado para a realização de tratamentos reativos, que ocorrem em função do acionamento de pacientes já doentes ou com complicações de saúde que, muitas vezes, são diagnosticadas de forma errada, tanto pela falta de perícia médica, por instalações inadequadas e, principalmente, pela falta de informações claras e completas sobre o histórico dos usuários. 

A adoção de um sistema mais preventivo, que use a tecnologia como ferramenta de armazenamento, integração e automatização de registros médicos dos pacientes, com informações sobre doenças pré-existentes, uso de medicamentos, dados corporais, alergias e histórico de exames já realizados, certamente contribuirá de forma positiva para agilizar o atendimento e para a saúde do paciente. 

A integração de dados também diminui as chances de erros médicos, pois o acesso dos profissionais de saúde a informações relevantes sobre seus pacientes aumentará as chances de assertividade no diagnóstico e proporcionará maior agilidade na correção deles, caso os procedimentos não tenham o resultado esperado. 

O ideal é que estes dados sejam propriedade do próprio usuário e não de hospitais ou empresas, assim, em casos de emergências ou necessidade, os pacientes poderiam compartilhar seus dados com os profissionais que quiserem, no local e horário que precisarem. 

Além disso, com seu histórico os pacientes passam a ter uma visão 360 graus de sua saúde e começarão a verificar em tempo real o seu estado clínico e ficarem alertas caso algo esteja errado. Dessa forma, as pessoas se tornariam participantes ativos da sua saúde, podendo prevenir e tratar doenças de uma maneira mais adequada e com menos riscos. 

Em geral, tanto para o sistema de saúde público como para o privado, a integração de registros de saúde é positiva, pode melhorar a forma com que se combate doenças e epidemias, melhorar o atendimento aos pacientes e salvar vidas.

 

Alexandre Novakoski - tem mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de sistemas com foco na experiência do usuário e é especialista em projetos voltados à transformação digital em diversas indústrias. O executivo também é o idealizador e um dos fundadores da Ommed, startup de assistência integral à saúde, que tem a missão de ajudar todos a viverem mais e melhor.


A ameaça da próxima pandemia

COVID-19 acelera o surgimento de superbactérias resistentes a antibióticos

 

De acordo com a OMS, até o ano 2050, espera-se uma morte por infecção com bactérias resistentes a cada três segundos

 

 

Meses depois dos primeiros casos de COVID-19, preocupações em torno do tema ainda colocam a comunidade médica em atenção. Muitas delas, em razão dos procedimentos adotados no combate à doença, como no caso da prescrição de antibióticos aos pacientes infectados pelo vírus, sem uma comprovação da eficácia dos mesmos no tratamento1.


Tal conduta pode ter relação direta com outra crise já existente: a resistência a antibióticos, em que bactérias e fungos evoluem e conseguem escapar da ação dos medicamentos criados para combatê-los. Especialistas em saúde pública temem que o uso indevido e excessivo de antibióticos durante a pandemia tenha piorado ainda mais esse cenário.


As infecções resistentes aos medicamentos contribuem para quase 5 milhões de mortes todos os anos. Até o ano 2050, espera-se uma morte por infecção com bactérias resistentes a cada três segundos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Especialistas estimam que, sem ações imediatas, o mundo poderá chegar a um cenário em que os medicamentos necessários para o tratamento de doenças consideradas pouco complexas não serão mais eficazes e, mesmo feridas simples, poderão ser fatais.


Outro fator que tem colocado em alerta especialistas em todo o mundo é o descarte incorreto das substâncias que inibem o desenvolvimento de micro-organismos. “Atualmente, um dos problemas mais importantes com a saúde humana e animal é a resistência bacteriana, que pode ocorrer de forma natural ou adquirida. Este é um efeito colateral e inevitável ao uso dos antimicrobianos”, alerta o Dr. Enio Pires Studart, pneumologista e infectologista.


Na Assembleia das Nações Unidas (ONU) para o Meio Ambiente, encerrada no último dia 2 de março, o tema foi amplamente discutido e colocou em alerta o risco de uma nova pandemia, causada por superbactérias. Esse seria um dos 10 problemas mais importantes para a saúde, com curto tempo para desenvolvimento de recursos que evitem que estas bactérias resistentes derrotem os antibióticos atuais.


Essas bactérias resistentes a medicamentos podem se proliferar em hospitais, comunidades, esgoto, água, superfícies, alimentos contaminados ou mesmo por contato direto. Com mais pessoas infectadas por superbactérias e os antibióticos atuais se tornando cada vez mais ineficazes, um colapso na saúde pública passa a ser iminente. “Sabendo que nos últimos 20 anos existiram poucas descobertas de novos antibióticos para o tratamento desses germes resistentes, infelizmente espera-se um grande problema sanitário num futuro próximo”, reforça Enio.


A Essity, líder global em higiene e saúde, presente no Brasil há mais de 10 anos, mantem parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2017, e, recentemente, juntou-se a um grupo intersetorial que reúne especialistas corporativos com a finalidade de trocar conhecimento em torno de inovações e novas formas de combate a essa potencial ameaça, como educar equipes de saúde sobre a higiene das mãos.

“Sabemos que cerca de 70% das infecções associadas aos cuidados de saúde podem ser prevenidas e, a maneira mais eficaz e econômica é melhorar os padrões de saneamento hospitalar e higiene, assim como investir em produtos e tecnologias inovadoras. Na Essity, além das inúmeras soluções apresentadas pelas nossas marcas, constantemente, quebramos barreiras em saúde e sustentabilidade, com foco no bem-estar dos nossos clientes”, afirma Victor Hernández Albíter, Vice-Presidente de Marketing e Vendas da Essity no Brasil.

 

Enio Pires Studart - médico pneumologista e infectologista, especialista em doenças respiratórias e distúrbios do sono. É membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, membro da American Thoracic Society, membro da European Respiratory Society, possui título de especialista em Pneumologia pela Associação Médica Brasileira – AMB, também intitulado especialista em Medicina do Sono e Endoscopia Respiratória pela AMB.

 

Essity

www.essity.com

 

 1. Conselho Nacional de Saúde alerta: medicamentos ainda em estudos contra COVID-19, sem prescrição, podem causar danos à saúde. (https://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/1085-cns-alerta-medicamentos-ainda-em-estudos-contra-covid-19-sem-prescricao-podem-causar-danos-a-saude).


10 hábitos que prejudicam os olhos

Todo hábito pode ser bom ou ruim. Mas, muitas vezes não temos conhecimento para conseguir diferenciar aquilo que nos prejudica ou nos ajuda. Quando se fala em saúde ocular, a falta de informação é ainda maior.

Por isso, com a ajuda da oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, especialista em doenças das pálpebras e cirurgia plástica ocular, elaboramos uma lista com os 10 hábitos mais comuns que podem prejudicar a sua saúde visual e, provavelmente, você não sabia.


 

1- Não usar óculos de sol com lentes UVA UVB

Quem aqui nunca comprou óculos de sol no camelô ou nos comércios populares? Saiba que esse é um dos piores hábitos para a saúde ocular. A razão é que óculos sem o certificado de proteção contra os raios UVA e UVB não protegem os olhos da radiação solar.

Esses raios solares são invisíveis ao olho humano. Contudo, são responsáveis por efeitos irreversíveis na saúde em geral. Você sabia que os raios UVA, por exemplo, estão presentes todos os dias do ano, sejam eles nublados ou não? Eles penetram de forma profunda na pele e são responsáveis pelo envelhecimento, manchas e câncer de pele.

E o que você pode não saber é que o câncer de pele também afeta as pálpebras. Embora os raios UVB penetrem de forma mais superficial, podem causar manchas e até mesmo queimaduras na pele. Portanto, é fundamental investir em óculos de sol cujas lentes tenham proteção contra os raios solares.



2- Ficar muitas horas em telas


A maioria das pessoas passa longas horas em frente a telas de celulares, computadores e tablets. Seja para trabalhar, estudar ou se distrair, para usar esses desses dispositivos precisamos da visão de perto. A partir disso, deixamos a visão de longe sem uso.

Uma das consequências é o desenvolvimento da miopia, cada vez mais comum em crianças e adolescentes. Em quem já tem esse erro refrativo, o resultado pode ser o aumento do grau.

Outros efeitos das horas a fio em frente às telas são o cansaço visual e o risco aumentado para desenvolver a síndrome do olho seco.

A dica para prevenir esses problemas é descansar os olhos a cada 20 minutos. Como? Olhe para o horizonte durante alguns minutos. Lembre-se ainda de piscar mais vezes para lubrificar a superfície ocular. Por último, certifique-se de que o ambiente esteja bem iluminado.

Ambientes com ar-condicionado podem agravar a secura ocular. Fale com o oftalmologista a respeito de colírios que podem ajudar a amenizar esse sintoma.  



3- Não consultar o oftalmologista anualmente

Muitas pessoas deixam a saúde ocular em segundo plano. Contudo, após os 40 anos é fundamental realizar um check up ocular, anualmente. Isso porque é partir dessa idade que o risco de desenvolver algumas doenças oculares aumenta.

Entre essas doenças estão o glaucoma, a catarata e a degeneração macular relacionada à idade. Já os diabéticos devem redobrar os cuidados para prevenir a retinopatia diabética. Nesses casos, as consultas devem mais regulares.

As crianças, adolescentes e jovem adultos também precisam manter a saúde ocular em dia, por meio de consultas periódicas.



4- 
Usar colírios sem prescrição médica

Você sabia que cerca de 80% da população brasileira usa medicamentos sem prescrição médica? Os colírios são uns dos preferidos quando o assunto é automedicação.

Contudo, o que a maioria das pessoas desconhece é que os colírios não são inofensivos. Àqueles que contêm corticoide na fórmula, por exemplo, podem levar a um episódio agudo de glaucoma e provocar uma catarata precoce.



5- Usar colírios para “clarear os olhos”

Muitas pessoas usam por conta própria colírios para reduzir a vermelhidão ocular. São os chamados colírios descongestionantes.

O mecanismo de ação desses colírios é a contração dos vasos sanguíneos do globo ocular. Com isso, a vermelhidão melhora. Porém, o uso frequente desses fármacos leva a um efeito rebote.

Em outras palavras, para conseguir o efeito desejado a pessoa precisa usar doses cada vez maiores. Isso ocorre porque os vasos sanguíneos perdem a sua elasticidade.

Caso você apresente vermelhidão ocular de forma frequente, o ideal é procurar um oftalmologista para uma avaliação. Entre as causas estão o cansaço visual, irritação, alergia e síndrome do olho seco.



​​​​​​​6- Coçar os olhos

Coçar os olhos de forma frequente é um dos piores hábitos quando se fala em saúde ocular. A fricção contínua pode causar o ceratocone, doença que afeta a córnea e pode alterar a acuidade visual, entre outras consequências.

Outro risco é o desenvolvimento de uma ptose palpebral. O ato de coçar pode lesionar o músculo responsável pelo movimento de abrir e fechar os olhos. Com isso, a pálpebra pode, literalmente, cair.

A recomendação é nunca coçar os olhos! Quando há coceira constante, o ideal é procurar um oftalmologista para entender a causa.



7- Usar lentes de contato por tempo prolongado

As lentes de contato podem ser ótimas, mas é preciso tomar certos cuidados para prevenir doenças graves, com a infecção da córnea (ceratite). O principal problema é passar longos períodos sem remover as lentes.

Pessoas que dormem de lente e àquelas que as usam para praticar esportes aquáticos, por exemplo, têm um risco 15 vezes maior de desenvolver a ceratite.



8- Comprar óculos na farmácia para perto

Esse é um clássico hábito dos brasileiros com mais de 40 anos! Afinal, é a partir dessa idade que surge a presbiopia, famosa “vista cansada”.

Contudo, os óculos de grau prontos (vendidos em farmácias e comércios populares) possuem lentes irregulares que distorcem a luz. Além disso, dificilmente o aro deixa o centro ótico alinhado com os olhos.

Portanto, não se engane: procure seu oftalmologista quando perceber que está difícil ler de perto.


 

9- Levar as mãos sujas aos olhos  

Por acaso, você já teve a curiosidade de contar quantas vezes toca seu rosto por hora? Caso negativo, saiba que um grupo de pesquisadores da Universidade de New South Wale, Austrália, decidiu realizar uma pesquisa para descobrir esse número. O resultado foi ao menos 23 vezes por hora. O contato envolvia a boca, nariz e olhos.

O problema reside no fato de que as mãos costumam tocar diversas superfícies ao longo do dia. Com isso, há o risco de você levar para os seus olhos vírus, bactérias, protozoários e partículas que podem causar doenças oculares e sistêmicas.

Como pode ser um hábito difícil de mudar, procure higienizar suas mãos ao máximo e, claro, evite tocar seus olhos de forma tão constante ao longo do dia.



10- Usar maquiagem vencida ou de má qualidade 

Todo e qualquer produto que você aplica na face e, especialmente, nos olhos, precisa ser de boa procedência. Isso vale para as maquiagens, cremes, loções e demais itens de beleza e higiene pessoal.

As maquiagens vencidas ou de má qualidade, podem causar sérias consequências nos olhos, como irritação e alergias. Portanto, escolha com cautela produtos como lápis de olho, delineadores, rímel e sombras. Além disso, verifique sempre a validade dos seus cosméticos.
​​​​​​​
Lembre-se: a sa
úde visual também importa! Cuide bem dos seus olhos!


2.2 bilhões de pessoas convivem com alguma forma de deficiência visual, aponta OMS

Foto ilustrativa / Shutterstock
O último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 2.2 bilhões de pessoas ao redor do mundo convivem com deficiências visuais, ou seja, têm baixa visão ou cegueira. O levantamento também aponta que, destes casos, pelo menos 1 milhão poderiam ter sido evitados ou ainda não tiveram o adequado atendimento médico. 

Segundo a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), as principais causas de deficiência visual a nível mundial são os erros de refração não corrigidos - como astigmatismo, miopia e hipermetropia - e catarata. 

A refração é quando um feixe de luz atravessa nosso globo ocular formando a visão na retina. Quando os feixes de luz são desviados e chegam sem foco na retina, ocorrem os erros de refração e dificuldade para enxergar. 

O cirurgião oftalmologista especialista em cirurgia refrativa e de catarata, Dr. Ricardo Ducci, explica que existem diferentes tipos de tratamentos para estas alterações. “Doenças como a miopia, astigmatismo, presbiopia e hipermetropia podem ter indicação de uso de óculos, lentes de contatos e a cirurgia refrativa, principalmente para os casos mais graves. O procedimento leva cerca de dez minutos e é capaz de corrigir o grau do paciente, devolvendo a visão, qualidade de vida e autonomia”, afirmou. 

Já a catarata é uma opacidade no cristalino - uma lente comum que recobre nossos olhos - que pode levar a diminuição progressiva da visão. É mais comum entre os idosos e a maior causa de cegueira tratável no mundo, correspondendo por cerca de 45% dos 33,6 milhões de casos de perdas de visão, de acordo com um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil a doença corresponde a 49% dos casos de cegueira, segundo o último censo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. 

Ducci explica que a catarata é tratável com cirurgia, mesmo que o paciente já esteja cego. “O procedimento é indicado a partir do momento em que a condição começa a atrapalhar a visão e gerar problemas de bem-estar e segurança. Alguns exemplos simples são a dificuldade para ler, dirigir ou caminhar pela casa no escuro. As técnicas modernas disponíveis atualmente permitem que a cirurgia seja feita antes de uma evolução mais grave da doença”, alerta. 

Nos dois casos cirúrgicos o tempo de recuperação é relativamente curto e o paciente pode retornar às atividades habituais em poucos dias, sendo necessários cuidados básicos como evitar o contato com água do mar ou piscina, não levar a mão aos olhos e fazer o uso adequado dos colírios indicados para o pós-cirúrgico.


Tendências de cuidados com a saúde para o Outono

Nutricionista explica sobre os benefícios da vitamina C e do consumo diário para as mais diversas necessidades, além da importância de manter uma rotina de exercícios físicos nesse período do ano 

 

Com a chegada do outono e dias com temperaturas mais amenas, é importante ficar atento a alguns cuidados com a saúde já que, nessa estação, gripes e resfriados costumam ser mais frequentes. E como ainda estamos em pandemia por conta do novo coronavírus, mas com as atividades presenciais retornando cada vez mais, todo cuidado é válido. 

Para manter a imunidade em alta, mudar alguns hábitos alimentares pode contribuir para que o corpo se adapte melhor durante essa transição de estações. “Alimentos ricos em vitamina C, como a acerola, o mamão, a manga, a goiaba, a carambola, além, é claro, da tangerina e da laranja, são essenciais nesse período”, explica Priscila Gontijo Corrêa, nutricionista da DUX Nutrition Lab. 

Segundo ela, além de contribuir com a melhora do sistema imunológico, o consumo de alimentos ricos em vitamina C também é um importante aliado na dieta para controle de peso, já que frutas e legumes costumam ter poucas calorias, e serem ricos em nutrientes que ajudam a manter a saciedade ao longo do dia. 

Além de fortalecer o sistema de defesa do organismo, a vitamina C é um nutriente importante para a prevenção de anemias por deficiência de ferro e ainda pode ajudar a evitar o envelhecimento precoce da pele e de outros tecidos como cabelos, ossos e dentes. 

 

Como incluir a vitamina C na rotina? 

Mas a nutricionista também ressalta sobre a importância da suplementação alimentar com a vitamina C. “Existem públicos com diversos tipos de necessidades específicas, desde crianças, que podem ter dificuldade em aceitar bem a introdução de frutas e legumes na sua alimentação, até adultos ou idosos que, às vezes até por conta do ácido, podem ter dificuldade no consumo diário desses alimentos”, explica Priscila. 

Outro ponto destacado por Priscila é sobre a dificuldade de quantificar o consumo diário de vitamina C através dos alimentos. “Quando se trata dos micronutrientes, como a vitamina C, é difícil mensurar o quanto a pessoa consome por dia só pelos alimentos. Isso porque os micronutrientes são sensíveis a vários métodos de preparo, a própria água usada para cozinhar os alimentos, ao tempo de armazenamento e a luz que podem ficar expostos. Quanto mais tempo as frutas, as verduras e os legumes ficam guardados, mesmo que seja em geladeira, mais vão perdendo as vitaminas e os minerais da sua composição. Ou ainda, quando preparamos um alimento, ao cozinhar um pimentão, por exemplo, boa parte da vitamina C vai embora com a água.”  

“Por isso, os suplementos de vitamina C são ótimas opções para incluir em diversas estratégias nutricionais. A Vitamina C da DUX Nutrition Lab, por exemplo, é ideal para todas as idades - desde crianças a idosos -, pois ela é oferecida em pó, o que facilita a dosagem a depender de quem irá tomar. Além disso, ela tem boa aceitação ao paladar pois se dissolve rápido em água, porque é feita com microcristais 100% puros. E tem um bom rendimento, em uma única embalagem do produto contém mais de 100 doses, ou seja: pode ser utilizada, tranquilamente, por toda a família”, ressalta a nutricionista. 

Outro ponto importante da suplementação com vitamina C, é a praticidade de introdução na rotina alimentar de acordo com as necessidades de cada um. “A depender da fase de vida, condições de saúde e exercícios físicos realizados, a demanda de vitamina C em nosso organismo pode variar de 45 a 2000 mg ao dia. Portanto, cada pessoa pode adaptar a dose conforme as suas necessidades e, também, seus hábitos diários. Para quem treina, por exemplo, um nutricionista poderá indicar a quantidade ideal para consumo de acordo com o tipo de exercício físico praticado”, informa Priscila. 

 

Treinos no outono 

E falando sobre treinos, também é importante lembrar que o consumo da vitamina C é um importante aliado na disposição e energia do corpo. E como os dias mais frescos também são mais propícios para aquela preguicinha, aumento de sono e vontade de consumir alimentos mais pesados, conseguir aliar uma rotina saudável tanto na alimentação, quanto nos treinos, é essencial. 

“A rotina de exercícios físicos leves a moderados, também contribuem com o aumento da imunidade. Por isso, com a chegada do outono é muito importante deixar a preguiça de lado e manter a rotina em dia. Independente do exercício, o mais importante é fazer o que gosta e com moderação. Pode ser a caminhada, a corrida, o ciclismo, a natação, o crossfit ou a musculação. O exercício físico deve ser algo prazeroso, justamente para que a pessoa não desista logo após o primeiro dia e prejudique a formação desse hábito tão importante para a saúde”, explica a nutricionista. 

Além disso, Priscila ainda ressalta sobre a importância do consumo de água e da nutrição de bons relacionamentos para a saúde mental. Afinal, a desidratação e os estresses diários, prejudicam e muito a imunidade.  

“O mundo ideal é conseguir aliar o exercício físico, o consumo diário adequado de vitamina C, a hidratação e minimizar o estresse diário, pois são as principais formas de manter a imunidade em alta durante o outono e, com isso, minimizar as chances de contrair gripes, resfriados e viroses. Essa dica é válida inclusive para quem não conseguir equilibrar todos os pratinhos e contrair infecções, pois com a imunidade fortalecida, nosso corpo consegue se curar mais rápido dessas intercorrências. Ao invés de ficar 6 dias doente, por exemplo, a pessoa fica apenas 2 ou 3 dias”, finaliza Priscila.

 

DUX Nutrition Lab

https://www.duxnutrition.com/


Ar seco favorece alergia ocular. Entenda o problema

Incomodo pode até gerar casos mais graves, como ceratocone e conjuntivites.

 

A temporada outono inverno é conhecida pelas baixas temperaturas, ar seco e o surgimento de diferentes doenças, em especial as respiratórias. No entanto, os olhos também podem sofrer muito durante a temporada, em especial com alergias. 

“Muitas pessoas manifestam alergias oculares e, nesta época do ano é comum aparecerem os casos de conjuntivites alérgicas”, conta Dr. Hallim Féres Neto, Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. 

Segundo o médico, o verão costuma ser mais úmido e, por isso, a poeira suspensa no ar gruda nas partículas de água e, com o peso, caem no chão. Por outro lado, com o ar seco do outono inverno, as micropartículas ficam mais tempo em suspensão no ar, facilitando que entrem em contato com nossas mucosas (olhos, nariz e garganta), favorecendo as alergias. 

A coceira é um dos principais incômodos sentidos pelos pacientes com alergia ocular e esse sintoma merece atenção especial: “o ato de coçar os olhos pode ser muito prejudicial, levando inclusive a algumas doenças mais graves, como o ceratocone. Além disso, é importante ressaltar que os olhos podem ser portas de entrada para vírus, incluindo o coronavírus. Assim, é fundamental evitar coçar os olhos”, ressalta Dr. Hallim. 

O tratamento, no caso das crianças, pode ser iniciado com o pediatra, mas caso evolua para conjuntivite alérgica e não responda bem ao tratamento, deve ser encaminhado ao oftalmologista para que avalie se há lesões oculares que demandem outra abordagem terapêutica. 

Para ajudar a passar pela temporada sem crises, Dr. Hallim deixa algumas dicas: 

1. Atenção com a limpeza dos ambientes: troque a vassoura e o espanador por pano úmido e aspirador, para não levantar poeira. 

2. Use colírios lubrificantes sem conservantes sempre que tiver vontade de coçar os olhos. 

3. Se não tiver colírios, pode fazer uma compressa com água fria, ou até mesmo lavar o rosto na pia. 

4. Se precisar colocar a mão nos olhos, lembrar de lavá-las muito bem antes. Mãos sujas vão levar mais alérgenos para os olhos e piorar a situação. 

5. Use maquiagem de boa procedência e mantenha tudo sempre limpo. Também não compartilhe lápis, rímel e pincéis com ninguém! 

6. Lembre-se de remover a maquiagem antes de dormir. 

7. Se nada disso resolver, não espere piorar e procure logo o seu oftalmologista.

 

Dr. Hallim Feres Neto @drhallim - Oftalmologia Geral, Cirurgia Refrativa; Ceratocone; Catarata; Pterígio; Membro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia; Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa; Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery; Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology.


Dia Mundial da Infância: saiba como a polpa do dente de leite pode auxiliar no tratamento da fissura labiopalatal

Material biológico tem a capacidade de regenerar tecidos e músculos do corpo humano

 

Em 21 de março, comemora-se o Dia Mundial da Infância, data criada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para promover uma reflexão a respeito das condições de vida das crianças em todo o mundo. A data também é um convite para compreender a importância das etapas de crescimento e garantir que, no futuro, os pequenos se tornem cidadãos íntegros.   

Dentre essas etapas, a troca da dentição é um momento muito significativo para os pais. Mas o que muitos não sabem é como essa época pode ser benéfica para a criança e seus familiares no futuro. A polpa do dente de leite possui uma grande quantidade de células-tronco, que são capazes de transformarem-se em diversos tecidos existentes no corpo humano, auxiliando no tratamento de diferentes doenças congênitas. 

De acordo com Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, esse material biológico é rico em células-tronco mesenquimais, que auxiliam na regeneração de tecidos e podem tratar, entre outras condições, fissuras como a labiopalatal. “Elas têm a capacidade de reconstituir músculos, cartilagem, tecido e gordura, podendo diferenciar-se com qualidade em qualquer outra célula de tecidos sólidos do corpo humano”, explica.

As fissuras de lábio e/ou palato são modificações que resultam de falhas na fusão dos processos de formação nasal e da maxila, sendo consideradas as anomalias congênitas faciais mais comuns. Tais alterações têm ampla variação, as de lábio, de palato, de lábio e palato, uni ou bilaterais as mais recorrentes, podendo ser descobertas de maneira isolada ou relacionadas com outras mutações, como parte de alguma síndrome. 

No mundo, a incidência de fissura labiopalatal é de 0,5 a 2 casos a cada mil nascidos vivos, e no Brasil, é de um caso a cada 650 nascidos vivos. Pacientes portadores da anomalia, assim como seus familiares, sofrem diversos obstáculos funcionais, psicológicos e sociais frente ao diagnóstico de má formação. Desse modo, o tratamento com o uso de células-tronco possibilita reestruturar a parte estética e funcional do indivíduo em um período de tempo infinitamente menor, com ganhos importantes em termos de qualidade de vida. “O armazenamento e uso desse material é vantajoso devido sua disponibilidade e facilidade na coleta de maneira minimamente invasiva e indolor. Ele consiste na extração do dente, que é enviado ao laboratório para isolamento das células-tronco, onde são colocadas numa espécie de "esponja", para serem aplicadas na fissura. O processo demora cerca de um mês e não apresenta reação imunológica ou anti-inflamatória, pois tem a capacidade de diferenciação osteogênica”, revela. 

Para tratar a doença, popularmente conhecida como lábio leporino, usando a polpa de dente, é indispensável que a coleta seja feita com técnica asséptica, em ambiente apropriado e por um odontologista capacitado. De acordo com o hematologista, é necessário que a coleta seja feita sem contaminação da raiz. “A polpa do dente é uma pequena massa de tecido vivo, composta de vasos sanguíneos, nervos e células. A trama viva é mantida pela circulação sanguínea, que, quando ausente, leva a morte das células-tronco”, afirma.

 

Criogênesis


Dia mundial da Infância: A importância do diagnóstico precoce e a atenção aos fatores de risco do câncer infantil

 No Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% no total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos

 

O dia 21 de março foi instituído pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o Dia Mundial da Infância. A data tem o propósito de conscientizar pais ou responsáveis sobre a importância de garantir o cuidado a saúde, formação social e educacional. E pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Pediatria reitera a importância do diagnóstico precoce e os fatores de risco do câncer infantil.


O câncer infantojuvenil corresponde a um grupo de várias doenças, que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Diferentemente do câncer do adulto, é predominantemente de natureza embrionária e os tumores na criança e no adolescente são constituídos de células indiferenciadas, o que, geralmente, proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais.


A patologia é considerada uma doença rara, estima-se que seja ao redor 3 % do total de todos os casos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), espera-se que para cada triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenis (4.310 em homens e 4.150 em mulheres). Esses valores correspondem a um risco estimado de 137,87 casos novos por milhão no sexo masculino e de 139,04 por milhão para o sexo feminino. É importante ressaltar que a maioria dos tumores pediátricos não tem caráter hereditário e não tem relação com exposição ambiental.


Ainda segundo o INCA, assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Os diagnósticos mais comuns são: leucemia, tumores de sistema nervoso central e linfomas. Também acometem crianças e adolescentes o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), tumor germinativo (das células que originam os ovários e os testículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles).


De acordo com a Oncologista Pediátrica do Hospital Samaritano Higienópolis, Carla Macedo, o diagnóstico precoce, tem impacto direto na chance de cura. “Quando diagnosticado um tumor numa fase inicial, conseguimos diminuir a intensidade do tratamento e diminuir os efeitos colaterais a longo prazo. Hoje, contamos com uma equipe multidisciplinar especializada no câncer infantil na Unidade de Higienópolis. As chances de cura variam de 1% a 90%, dependendo do tipo de tumor e o local onde está localizado. Esta diferença acontece devido ao diagnóstico tardio, falta de informação e acesso a centros especializados.

A especialista chama atenção para os sintomas que são muito semelhantes à de outras doenças da infância como viroses ou traumas. Por isso a importância do acompanhamento pediátrico de rotina. Manchas roxas na pele (hematomas), palidez, dores de cabeça, vômitos, dor abdominal, dores nas pernas, são sintomas que podem estar relacionados com câncer. A persistência dos sintomas deve ser um alerta. 

 

Americas

www.americasmed.com.br


Dia Mundial da Água: 4 coisas que podemos comemorar nesse dia

O Dia Mundial da Água é celebrado no dia 22 de março e, a cada ano, a ONU (Organização das Nações Unidas) escolhe um tema para propor atividades e conscientizar as pessoas sobre a necessidade de não desperdiçar o recurso mais importante do planeta, o qual todos os seres vivos dependem para sobreviver. O tema deste ano é “Águas subterrâneas: tornando o invisível visível” e, para comemorar, selecionamos 4 iniciativas para nos inspirar nesse dia.


1) Trocas positivas: 

Podemos começar comemorando o fato de 86% dos brasileiros possuírem o desejo de reduzir seu impacto individual sobre o meio ambiente e a natureza, segundo o último levantamento do Instituto Akatu, em parceria com a GlobeScan. 

Além de economizar, esses brasileiros já sabem que é igualmente importante evitar a contaminação e poluição da água que temos disponível no planeta. De acordo com um relatório da ONU Meio Ambiente, mais de 80% do esgoto do mundo é despejado na natureza sem qualquer tipo de tratamento. E a solução para evitar que isso continue acontecendo são alternativas sustentáveis para os agentes químicos, produtos de limpeza, higiene e beleza, como os produtos livres de ingredientes petroquímicos e com fórmula vegetal 100% biodegradável, como os da Positiv.a, empresa do sistema B ecologicamente responsável, que cria produtos para a casa e corpo.
 

2) Energia solar em casa:

Apesar das hidrelétricas serem a principal fonte de energia do Brasil, a energia solar vem ganhando cada vez mais espaço, inclusive nas casas dos brasileiros. Por ser uma alternativa sustentável e com um custo-benefício mais interessante em comparação com a energia tradicional, o serviço de instalação de energia solar no ano passado aumentou 430% em comparação com 2020, de acordo com o GetNinjas, maior aplicativo de contratação de serviços do país.

3) Poder regenerativo do planeta:

O planeta também demonstra que ainda consegue se recuperar rápido dos danos causados pela humanidade. No início da pandemia, por exemplo, quando a maioria de nós ficou em isolamento, foi possível observar uma diminuição expressiva (50%) dos índices de poluição atmosférica de acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), após uma semana de quarentena na capital paulista. Um estudo feito pelo IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina), a partir de imagens do satélite Sentinel 5P, da Agência Espacial Europeia, revelou manchas menores de dióxido de nitrogênio, um dos poluentes que são emitidos quando há queima de combustíveis fósseis, em cidades como Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte.

4) Estados Unidos de volta ao Acordo de Paris:

O segundo maior poluidor do mundo, os Estados Unidos, que libera 5,2 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera ao ano, atrás apenas da China, com 10 bilhões de CO2, participou da última Conferência das Partes (COP26) das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas e firmou, ao fim da cúpula, um acordo de trabalho em conjunto com a China para o cumprimento das metas do Acordo de Paris, após quatro anos de inatividade para frear o aquecimento global. O retorno do país às pautas climáticas é significativo porque fortalece a política ambiental global e influencia países como o Brasil a cumprirem as metas estabelecidas. 

O país que é espelho para muitas nações também determinou que até 2030 metade dos veículos novos vendidos nos Estados Unidos devem ser elétricos e anunciou a intenção de reduzir os custos de energia solar em 60% na próxima década, plano para que o país seja alimentado por uma rede elétrica limpa até 2035.


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