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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Liderança feminina: oportunidades e desafios no mercado de tecnologia

O Dia Internacional da Mulher é um momento oportuno para pensarmos na presença feminina dentro das diversas áreas e posições no mercado de trabalho. Como mulher que atua em TI há mais de 20 anos, vi e vivi muitas coisas. No início éramos em menor número. Até hoje, em nosso País, por exemplo, não há uma presença proporcional de mulheres nas carreiras de exatas e no mercado de TI. Mas aos poucos essa realidade vai se modificando.

São muitas as questões a serem avaliadas quando se trata de paradigmas tão persistentes. Ainda assim, o que parece peculiar em um certo momento poderá se tornar usual em outro. Assim é a questão da participação da mulher no universo da tecnologia.

Se você der uma olhada na minha foto, vai perceber que eu não sou o que se chamaria da típica figura feminina brasileira, com meus traços orientais. Minha história profissional pessoal não me permitiu experimentar um prejuízo que pudesse ser associado ao meu gênero, mas quantas de nós podem dizer o mesmo? Seria também a minha etnia um atributo que me diferenciou? Poderia considerar isso como um tipo de pré-conceito? Se meu biotipo fosse diferente, teria enfrentado mais dificuldades enquanto mulher no trabalho? E no seu trabalho, como é a relação da sua empresa com as colaboradoras?

Trabalho em uma organização que me deu a oportunidade de chegar a uma posição de liderança. A NICE, inclusive, tem ações reais em escala mundial para estimular meninas a se interessarem por carreiras tecnológicas. Testemunhar essas ações práticas é realmente animador. Dentro da própria NICE e em outras companhias, mulheres vão chegando a cargos de chefia não apenas em TI, mas em outros setores como Operações, Marketing, RH etc. A ocupação desses espaços é extremamente relevante para a transformação das expectativas coletivas, reduzindo cada vez mais a sensação de surpresa com a liderança feminina. Acredito que todos concordamos em que o que deveria ser fator de sucesso profissional são atributos como talento e competência, descolados de conceitos como o gênero. E isso deve ser levado em consideração todos os dias, mas no dia 8 de março essa reflexão ganha força.

Ao pensar no aspecto profissional não podemos considerar que o trabalho é um ambiente descolado da vida familiar e social. A mulher é afetada pelas condições que pode ou não vir a ter para focar esforços no desenvolvimento de sua carreira. Muitas possuem diversas jornadas: profissional, mãe, esposa, dona de casa etc. Nos orgulhamos de ser “multitarefa”, porém é muito mais reconfortante quando temos a colaboração de nossos companheiros. Eu tive essa sorte e na minha casa as tarefas do lar e o cuidado com os filhos sempre foram divididos de maneira igualitária. Quantas têm a mesma sorte?

Ainda é raro vermos homens deixando de participar de uma reunião para levar um filho ao médico ou para cuidar dele em casa? Estranhamos quando isso acontece e esse também é um paradigma que deve ser trabalhado. No alto dos meus privilégios – estou ciente de tê-los –, desejo que todas as mulheres que levem dentro de si o desejo de serem profissionais bem-sucedidas tenham oportunidade para isso. Para que isso aconteça, é imprescindível que tenhamos o apoio de nossas redes de relações.

Já passou o tempo em que tecnologia era vista como um universo masculino. Muitas qualidades femininas são desejáveis no dia a dia do mercado de TI. Ainda mais em um momento de tantas transformações, em que o digital tem cada vez mais espaço e a área é um promissor campo de desenvolvimento profissional, um demandante voraz por diversidade de visões e competências. Creio que seja a hora e a vez das mulheres ocuparem mais espaços nas empresas.

Não tenho dúvidas de que todos têm a ganhar com a mudança. Tanto em questões de quantidade quanto de qualidade de cargos e remuneração equiparada, a presença feminina deve continuar se expandindo nas áreas de tecnologia e nas posições de liderança. E que o Dia Internacional da Mulher ainda continue despertando a todos

 

Ingrid Imanishi - diretora de Soluções Avançadas da NICE, líder mundial em software de autoatendimento alimentado por IA e CX para Contact Center


Escola britânica de SP abre processo seletivo para programa de bolsas de estudo

Auxílio da Fundação St. Paul’s permitirá que estudantes com excelentes notas, de famílias que não podem arcar com os custos de uma educação internacional, tenham acesso ao currículo inglês e se desenvolvam academicamente

 

A Fundação St. Paul’s, entidade que prepara e seleciona crianças e jovens para estudar na escola britânica St. Paul’s, em São Paulo, abriu inscrições para o seu programa anual de Bolsas Integrais de Estudos.

Os alunos interessados devem estar matriculados em uma escola pública ou privada e ter entre 11 e 14 anos, completados até o dia 31 de dezembro de 2022. Excelentes notas são um item essencial. Alunos com talento em música, artes, teatro ou esportes também são bem-vindos no processo, embora não seja obrigatório. 

O presidente da Fundação St. Paul’s, Anthony Jezzi, explica que o programa busca beneficiar jovens que venham de famílias que não possam arcar com os custos de uma escola internacional. Entretanto, para isso, é necessário que tenham certo conhecimento da língua inglesa e um histórico escolar que constate um bom desempenho acadêmico.

“Além de oferecer uma oportunidade única para jovens talentos, a experiência também é muito gratificante para nós, que podemos conhecer outras perspectivas de vida, determinação e vontade de aprender”, destaca Jezzi.

Alunos que vivem em São Paulo poderão se inscrever até 20 de março pelo próprio site da fundação. No decorrer do processo, deverão apresentar boletins escolares com notas e enviar um vídeo de apresentação e uma redação, em inglês. Análise de documentos, teste e entrevistas individuais e de membros da família também farão parte da seleção.

Ao todo, serão 18 meses de processo seletivo em que os candidatos à bolsa receberão todo o apoio necessário na imersão à rotina do colégio. Durante o período, os candidatos realizarão seis meses de curso de inglês, sem custos, em parceria com a Cultura Inglesa, e participarão de aulas ministradas pelos professores da St. Paul’s School, em diferentes disciplinas, vivenciando, assim, o currículo anglo-brasileiro. Além de melhorar suas habilidades em inglês, os candidatos têm acesso a professores e alunos de diferentes culturas, o que lhes proporciona uma rica troca de experiências.

“Participar do processo seletivo e ser escolhida bolsista foi uma experiência transformadora em minha vida”, afirma Ana Claudia Bido, que participou do processo seletivo em 2020. Gregório Pozzo, que também passou pela seleção e está há dois anos como bolsista na St. Paul’s, acredita que chegar aonde chegou lhe deu mais confiança em si mesmo. “Eu aprendi e aprendo coisas que jamais imaginaria aprender. Hoje, depois de passar por tudo isso, acredito que posso alcançar muito mais do que eu achava que poderia, como conhecer pessoas do mundo todo e estudar fora”, destaca.

Os bolsistas selecionados deverão realizar as matrículas em agosto de 2023, quando a fundação passará a arcar integralmente com as mensalidades, além de material escolar, uniforme, seguro saúde, transporte e alimentação na escola durante todos os anos letivos. 

O projeto de uma educação mais inclusiva faz parte do plano estratégico da St. Paul’s School para os próximos anos, anunciado em 2021 pelo atual diretor da escola, Titus Edge. “Esses alunos bolsistas enriquecerão a nossa escola, inspirarão nossos alunos e transformarão vidas”, finaliza.

Dúvidas sobre o processo seletivo podem ser esclarecidas pelo e-mail contato@fundacaostpauls.org.br.


 

Sobre a Fundação St. Paul’s

A Fundação St. Paul’s oferece bolsas de estudo integrais para crianças talentosas, que vivem no Brasil, cujas rendas familiares não podem cobrir os custos de uma educação internacional. 

A entidade acredita que, com acesso a um excelente currículo e apoio pastoral, em um ambiente seguro e desafiador, os bolsistas podem realizar seu potencial e fazer uma contribuição significativa para a escola e, posteriormente, para suas próprias comunidades e para o mundo em geral.

Mais informações:
www.fundacaostpauls.org.br.




Sobre a St. Paul’s School

Com cerca de 100 anos de atuação em São Paulo, a escola britânica St. Paul’s recebe alunos de 3 a 18 anos e foi a primeira na América Latina a ser reconhecida como British School Overseas pelo Reino Unido. A St. Paul’s agrega as culturas e línguas inglesa e brasileira e, ao deixarem a escola, a maior parte dos alunos vai às melhores universidades do Brasil e do mundo.

A instituição possui uma estrutura moderna, com excelente corpo docente e instalações de última geração, um centro de arte e música, conjunto de laboratórios de ciências, excelente trabalho de Pastoral Care, que apoia os alunos em seu bem-estar, e um programa estruturado de formação holística.


Consumidor gasta menos em farmácias em função da crise, aponta pesquisa inédita

O impacto da pandemia no comportamento de compra do consumidor nas farmácias foi bastante relevante, aponta a 5ª Edição de 2022 da Pesquisa Sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil, realizado pelo IFEPEC - Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa - em Parceria com a Unicamp e que entrevistou 4.000 consumidores em todo o país. Um dos pontos de destaque do levantamento foi a queda na cesta de produtos adquiridos pelos consumidores e, consequentemente, diminuição do ticket médio de vendas.

“Segundo os dados da pesquisa que é realizada anualmente, com consumidores de forma presencial, se percebe alguns importantes e relevantes reflexos da diminuição de poder aquisitivo da população. Atualmente se compra menos unidades por visitas às farmácias e se busca produtos de preço menor, com isso a redução do ticket médio é bastante significativa”, aponta o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.

Percebe-se que a quantidade de unidades adquiridas em uma cesta de compra que era de três produtos na média em 2020, passou para 2,6 em 2021. O ticket médio também caiu consideravelmente, passando de R55,02, para R 43,71, uma redução de 19%. Por fim, os consumidores priorizaram itens com preços menores, sendo que o valor médio por item passou de R18,00 para R16,81.

O objetivo central dessa pesquisa sempre foi de analisar o perfil de consumo nas farmácias. "Fazer uma pesquisa sobre o retrato real do comportamento dos consumidores no varejo farmacêutico nacional é primordial para apoiar as iniciativas internas. Com dados atuais à disposição, podemos estruturar nossas estratégias e dessa forma sermos mais assertivos", destaca Edison Tamascia, presidente da Febrafar.


Veja outros pontos de destaque da pesquisa apontados pelo presidente da Febrafar, Edison Tamascia:


Importância da prescrição médica -- Essa pesquisa apontou que mais de 68% dos consumidores entrevistados afirmaram que os medicamentos comprados tinham origem de prescrição médica, ainda que nem todos portassem a receita médica no momento da compra. Lembrando que hoje muitos medicamentos são de uso contínuo e que grande percentual dos produtos adquiridos nas farmácias são MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição).


Fidelidade e melhor preço em alta -- Outra mudança no perfil cada vez mais observada é que mais consumidores afirmam que o preço foi o principal fator para a escolha da farmácia, atingindo 79,9% dos entrevistados. No ano anterior esse número era de 75,4%. Além disso, mais de 86% dos consumidores entrevistados reportaram participar de algum programa de fidelidade, o que comprova que essas ações continuam em alta.


Finanças é principal fator para não comprar - Também cresceu o número de consumidores que deixaram de adquirir algum produto por questão financeira, sendo que mais de 19% dos consumidores entrevistados reportaram ter deixado de adquirir produtos que desejavam comprar. Destes consumidores, mais da metade 51,8%, alegaram questões financeiras.


Genéricos confiáveis - Uma novidade na atual pesquisa é que foi avaliado o grau de confiança dos entrevistados nos produtos genéricos. Com isso se observou que esse tipo de produto já caiu na preferência dos pesquisados, sendo que somente 3,3% afirmaram ter um nível de confiança ainda baixo.


Cresce Compra Digital -- Quase 17% dos entrevistados afirmaram que compram frequentemente ou raramente pela internet ou por aplicativos, ou seja, de forma virtual, quando comparado com períodos anteriores é mais que o dobro. Apesar de ser uma porcentagem ainda relativamente baixa, isso mostra que essa é uma modalidade que vem crescendo.
 

Sobre a Pesquisa

A Pesquisa Sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil - Edição 2022 foi aplicada pelo IFEPEC (Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa) em parceria com o NEIT - Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia, do Instituto de Economia da Unicamp.

Para a realização do levantamento foram entrevistados quatro mil consumidores nas imediações das farmácias, após efetuarem suas compras. Os estabelecimentos foram selecionados de acordo com os agrupamentos a qual pertencem, segundo dados da IQVIA.


Trend Micro joga holofote no LockBit, um dos mais ativos Ransomware-as-a-Service (RaaS)

O malware possui uma variedade de táticas e ferramentas e vem agindo em diversos países ao redor do mundo

 

Pesquisa realizada pela Trend Micro, líder mundial de soluções de cibersegurança, revela as técnicas, procedimentos e os estragos provocados pelo software malicioso LockBit, considerado um dos ransomware mais ativos da atualidade. Com fortes recursos de malware e um robusto programa de afiliados, as organizações precisam ficar atentas para detectar possíveis riscos e se defender dos ataques desse perigoso vírus.


O LockBit apareceu pela primeira vez como o malware “ABCD”, em setembro de 2019, e foi melhorado tornando-se um Ransomware-as-a-Service (RaaS), modelo de negócio que envolve venda ou aluguel de ransomware com a conversão dos lucros para a equipe de desenvolvedores e seus afiliados.

De acordo com Rodrigo Garcia, Diretor Comercial da Trend Micro, o malware possui cadeias de infecção que mostram uma variedade de táticas e ferramentas empregadas. “Os afiliados geralmente compram o acesso aos alvos de outro agente de ameaças, que normalmente o obtêm por meio de phishing, explorando aplicativos vulneráveis ou contas de protocolo da área de trabalho, de forma remota.  Ao conhecer suas técnicas, as organizações podem fortalecer suas defesas para evitar ataques atuais e futuros”.

O LockBit também é conhecido por contratar corretores de acesso à rede, cooperar com outros grupos criminosos (como o extinto Maze), recrutar insiders de empresas e hackers talentosos. Com essas estratégias, o grupo se transformou em uma das gangues cibercriminosas mais organizadas do mundo.



O que as organizações precisam saber sobre o LockBit?

Seu método é de dupla extorsão, o que adiciona mais pressão às vítimas. Uma de suas táticas foi a criação e o uso do malware StealBit, que automatizou a exfiltração de dados, promovendo uma criptografia mais rápida e eficiente, dando origem ao LockBit 2.0.

De acordo com os dados da plataforma Trend Micro™ Smart Protection Network™, o LockBit foi detectado em todo o mundo. Os Estados Unidos lideram o ranking de ataques, com 2.915 registros, de 1º de julho de 2021 a 20 de janeiro de 2022, seguido pela Índia e Brasil. O setor de saúde foi o mais atingido no período, tendo educação e tecnologia também como alvos prioritários.


Os especialistas acreditam que o LockBit vai aumentar o seu nível de atividade nos próximos meses. “As organizações devem se manter a par das últimas mudanças que podem influenciar as medidas de segurança a serem adotadas. Para ajudar a defender os sistemas contra as ameaças, as organizações precisam estabelecer estruturas de cibersegurança que possam alocar recursos sistematicamente, estabelecendo uma defesa sólida contra ransomware”, explica Rodrigo Garcia.


Para evitar a vulnerabilidade é importante manter algumas práticas na organização, como identificar dispositivos e softwares, conceder privilégios administrativos somente quando necessário e ativar as configurações de segurança em dispositivos de infraestrutura de rede. Além disso, é importante manter medidas de proteção como backup, realizar auditoria dos registros de eventos ou incidentes, além da atualização de softwares, soluções de segurança e aplicativos.


A Trend Micro recomenda uma abordagem de multicamadas para proteger os possíveis pontos de entrada no sistema (endpoint, e-mail, web e rede), por meio do uso de soluções de segurança que possam detectar componentes maliciosos e comportamentos suspeitos.

Para ler a pesquisa detalhada, realizada pela Trend Micro, sobre o LockBit clique AQUI.



 

Trend Micro
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Participação de jovens nas decisões políticas do país é positiva, aponta especialista


A participação política da sociedade em geral e dos jovens em particular tem sido tema de discussões não só em ambientes virtuais como também nas conservas de rua. É notável como a participação da juventude se tornou mais atuante na política nacional com o uso massivo da internet, seja pelas redes sociais ou por aplicativos de mensagens instantâneas.

 

Para o publicitário e especialista em marketing político, Janiel Kempers, com a facilidade de acesso à informação pela internet hoje em dia, não existente nas gerações anteriores, os jovens têm procurado conhecer o contexto político e se posicionar diante do cenário vigente, mesmo que nem sempre de forma pública.

 

“O mérito dos jovens é que eles não se prendem a tradições e a modismos. Por estarem em uma fase de amadurecimento e de acúmulo de experiências, os mais novos não têm medo de se lançar a novidades. Por exemplo, muitos estudantes utilizam do próprio conhecimento e da internet para gerar inovação e, com isso, impactar positivamente a sociedade”, pontua. 

 

Nas manifestações populares que ocorreram no Brasil nos últimos anos, uma grande quantidade de participantes era de jovens. É bem verdade que muitos deles defendem interesses distintos, que envolviam desde questões comportamentais a legais. Os protestos serviram para mostrar a capacidade de organização dos jovens pela internet, por exemplo, por meio das redes sociais.

 

Para o especialista Janiel Kempers, o jovem busca transpor barreiras para seguir o próprio curso. A juventude gosta de ser, por natureza, indomável. Por isso, prefere aderir a determinado pensamento do que ser conduzida até tal visão de mundo.  

“Como consequência, o jovem gosta de ser questionador, de pesar prós e contras, para só então assumir a defesa de alguma causa e de fato o Brasil precisa de uma juventude que esteja consciente de seus deveres e de seu poder para transformar. Construir uma consciência social, discernindo o melhor para a sociedade e o bem-estar coletivo. Isso tem um resultado muito positivo para a política do país”, finaliza.


Tendência em negócios milionários: Confira as vantagens da gestão horizontal

 

Empresa que investe na motivação da equipe, melhora produtividade, clima organizacional e lucro. (Imagem: Freepik)

O termo ‘gestão horizontal’ apresentou 69% de aumento nas buscas, segundo pesquisa


Para conduzir um negócio rumo aos objetivos, é preciso ter uma cultura organizacional bem sucedida. A gestão horizontal, que chegou no Brasil na década de 60, é um modelo que não coloca uma estrutura hierárquica rígida, ao contrário, todos têm autonomia sobre o fluxo do trabalho. De acordo com o Google, em janeiro deste ano, o termo ‘gestão horizontal’ apresentou 69% de aumento nas buscas, o que mostra que o sistema hierárquico vem despertando tendência de modelo no organograma organizacional, onde as comunicações estão mais acessíveis entre gestores e equipes. E empresas como Google, Facebook e Netflix usam a gestão horizontal. 

Dos anos 60 para cá, a maioria das empresas ainda opta pelo modelo vertical de gestão, ou seja as decisões sendo tomadas apenas pelos gestores, sem o envolvimento dos colaboradores operacionais. Com a gestão horizontal, startups e empresas que querem crescer e ter menos turnover dividem as responsabilidades e compartilham assuntos estratégicos com o time como um todo. Os líderes distribuem as responsabilidades decisórias e não promovem mais os colaboradores a chefes e sim a líderes de núcleo. Cada vez mais, a fusão da tecnologia com o lado humano torna a comunicação mais flexível. A Incentivar, empresa de Marketing de Incentivo, criou o software de incentivo com uma metodologia que automatiza os processos e engaja as equipes dentro das organizações, o que possibilita uma maior interação entre funcionários e gestores.
 

Para Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, pioneira no Incentivo Inteligente e baseado em dados, priorizar a gestão horizontal é ter um formato mais flexível para atingir os melhores resultados. “A gestão horizontal influencia de forma positiva todas as áreas de um negócio: a estrutura, os processos e as pessoas. Com uma gestão eficiente, a facilidade de um negócio apresentar um crescimento exponencial tanto em lucro quanto de satisfação do time é palpável em curto prazo”, explica Rodolfo com mais de 10 anos de experiência em Marketing. 

Ainda segundo Carvalho, ter uma equipe engajada e motivada é uma das melhores formas para atrair mais produtividade. “Os funcionários gostam de se sentir parte da empresa e terem uma flexibilidade na hora de expor as suas ideias, se sentem pertencentes na medida em que possuem uma relação mais acessível com os seus líderes e que participam das decisões. Além disso, uma empresa com uma gestão horizontal realça os valores humanos e compreende que seus funcionários fazem parte do sucesso da empresa, ao levar em consideração que os prêmios e promoções são essenciais para valorizar o trabalho dos profissionais”, relata. 

O Marketing de Incentivo está sendo fundamental para empresas que procuram expandir seus negócios com uma equipe horizontal. De acordo com a pesquisa da AMPRO (Associação de Marketing Promocional), 68% das empresas brasileiras já adotam o Marketing de Incentivo e compreendem que é uma estratégia com metodologia duradoura. Para manter a equipe motivada, a empresa precisa valorizar os seus colaboradores reconhecendo o trabalho prestado em prol do sucesso da organização. A Campanha de Marketing de Incentivo se envolve de maneira assertiva aos funcionários e aos gestores, transformando todos os processos de RH mais atuantes e os processos operacionais mais automatizados. 

Para que os funcionários tenham assertividade e participem das tomadas de decisões, é importante que eles tenham capacitação para executar as suas tarefas (treinamentos) e possam expandir as ideias além da sua função atual. A gestão horizontal pode proporcionar mais rendimentos dentro das equipes pela autonomia e liberdade aos colaboradores.
 

Pensando nisso e em criar mais autonomia no ambiente interno de trabalho, Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, cita 5 vantagens de uma empresa adotar a gestão horizontal em 2022. Confira:

1- Ter uma equipe mais versátil e diversa;

2 - Possuir colaboradores mais engajados;

3 - Decisões tomadas de forma mais democrática;

4 - Maior agilidade dos colaboradores;

5 - Funcionários que mantém o sentimento de pertencimento pela empresa.

A Incentivar pensando no sucesso da sua equipe e da sua empresa de pequeno, médio e grande porte, possui 3 modelos em ações de Marketing de Incentivo: de prêmios (incentivar); Incentivo; e o Enterprise. Conheça os planos, e escolha o melhor para a sua gestão, aqui!


 

Incentivar


5 dicas para se preparar para o futuro do e-commerce

Diversas pesquisas já comprovaram que a pandemia acelerou o crescimento do e-commerce e mudou radicalmente os hábitos dos consumidores. Nos Estados Unidos, por exemplo, o aumento das vendas do comércio eletrônico, em 2020, foi de 32,4%. No Brasil, o salto foi de quase 50% no faturamento. Diante de tantas mudanças, as inovações que hoje já fazem parte da rotina, só chegariam até nós em 2035.

Para ajudar quem está envolvido neste ecossistema das vendas online e do marketing digital e precisa acompanhar o desenvolvimento acelerado, o Magis5, Hub de Integração e Automação para vender em marketplaces, lista as 5 dicas para auxiliar quem deseja se preparar para o futuro do e-commerce.


Economia Circular


Não há dúvidas de que os consumidores estão cada vez mais preocupados com os impactos no meio ambiente e, exatamente por isso, é impossível que as marcas não comecem a se movimentar e promover ações sustentáveis. Como o nome sugere, a economia circular nada mais é do que um sistema contínuo de produção e reutilização de recursos e resíduos. Esse sistema pode ser utilizado em diversos segmentos, desde a indústria de alimentos, automotiva e energia, até na moda.


Experiências Sensoriais


O grande desafio, neste caso, é minimizar a falta de experiência sensorial que a compra virtual pode ter, utilizando-se de recursos como testadores, provadores virtuais, tabelas de medida, videos, descrições detalhadas dos produtos e até mesmo uma playlist de músicas para tocar enquanto o cliente navega na sua loja virtual. Conheça o seu público e entenda quais experiências darão mais confiança para que ele  finalize a compra. 


Jornada de Compra


O consumidor se torna, cada vez mais, protagonista e, por isso, é essencial oferecer a melhor jornada de compra possível. Para isso, é importante garantir a melhor usabilidade, atendimento pré e pós-venda, entregas cada vez mais rápidas, cupons de desconto, além de investir em soluções logísticas, ferramentas de CRM e trabalhar a sua marca para que ela seja cada vez mais lembrada no momento da compra. 


Omnichannel


Com a flexibilização nas regras de prevenção à Covid-19, as experiências de compra se tornarão cada vez mais híbridas, na qual a ideia principal é que o consumidor não perceba diferenças entre o offline e online. Por isso, é importante que você, como vendedor, se prepare para oferecer diferentes experiências, como a possibilidade de o cliente retirar um produto comprado online na loja física e entregas realizadas em até 24 horas. 


Redes Sociais


Uma pesquisa feita pela Opinion Box revelou que 65% dos consumidores já usaram as redes sociais como ponto de partida para iniciar uma compra, seja como pesquisa de produto ou serviço, ou até mesmo pela visualização de algum anúncio. O maior desafio é transformar entretenimento em venda e, por isso, utilizar experiências como o live commerce são um excelente exemplo de como fazer isso. Além da estruturação e do planejamento de uma comunicação transmidiática, é essencial estudar e saber quais são os principais canais que o seu cliente está, o que ele consome e, claro, quem é ele. Com essas informações, é possível construir uma excelente estratégia para as redes sociais.

 

Carnaval: cinco dicas para comprar passagens aéreas em cima da hora

 Especialista alega que é possível driblar aumento nos valores causado por feriados e datas comemorativas

 

Com o adiamento da folia em diversos estados do país, realizar uma viagem internacional durante o Carnaval se tornou a primeira opção para muitos brasileiros, mas o preço das passagens aéreas pode ser um problema. De acordo com dados divulgados pelo buscador Viajala, elas estão 79% mais caras que no ano passado. Para ajudar os foliões, a especialista em viagens Ana Stier, garante que é possível driblar esse aumento. Confira as cinco dicas!


1. Não caia no mito que comprar com antecedência é comprar mais barato.

“Uma vez que o local de destino é decidido o ideal é ficar de olho no preço das passagens, que pode variar até três vezes em um único dia. Você não precisa comprar a sua passagem com muita antecedência, pois isso não significa que ela vai estar no melhor preço”, afirma.



2. Pesquise os preços de madrugada.

“Gosto de indicar que olhem os preços de sábado para domingo, por volta de 5h. Na minha experiência, esse é o melhor dia e horário para pesquisar preços. Se você for pesquisar numa segunda-feira, na hora do almoço, provavelmente estará um absurdo, pois todos fazem isso”, diz.



3. Procure sair de um aeroporto do Rio de Janeiro ou São Paulo.

“Sair de aeroporto HUB para aeroporto HUB, em 90% dos casos, vai ser mais barato. Mesmo que você precise viajar antes para uma dessas cidades, provavelmente a queda de preço valerá a pena”.


4. Considere o ‘Skiplaggin’.

“As pessoas cometem o erro de só comprar a passagem em que o destino final seja onde elas querem chegar, quando na verdade podem descer antes de voos que fazem escala. A única questão é que elas não poderão despachar mala, mas para poucos dias como o Carnaval isso não deve ser um problema”.



5. Pesquise passagens em aba anônima do navegador e sempre apague o cachê.

“O maior erro de quem quer viajar é baixar aplicativos de passagens aéreas. O sistema deles entende que você quer aquilo e vai colocar preços cada vez mais altos. Por isso, use aba anônima do navegador e sempre apague seu cachê”.

 

Ana Stier - A curitibana Ana Stier é viajante há 16 anos e nômade há cinco. Ela parou de contar quando passou pelo seu 45º país e hoje acumula mais de 100 mil seguidores no Instagram. Seu curso 'Q

 

O consultor financeiro e o seu negócio

Esse profissional pode te ajudar a gerenciar e organizar suas atividades profissionais

 

Vivemos em um mundo muito competitivo e nunca foi tão fácil abrir um negócio e se destacar utilizando a internet, mas saiba que nem tudo são flores. Fazer a gestão correta do seu financeiro pode garantir um futuro muito mais muito próspero.CONSULTOR FINANCEIRO NÃO É CONSULTOR DE MERCADO FINANCEIRO

O consultor financeiro cuida da parte administrativa e da gestão financeira do negócio, ele analisa os números do negócio e os organiza de forma a poder tomar decisão.

Por exemplo:

Uma empresa precisa comprar um equipamento no valor de 1 milhão de reais, porem o caixa atual é apenas de 300 mil reais. Onde conseguir recursos internos e externos para concretizar essa meta?  E qual o retorno desse investimento? Em quanto tempo ele se pagará, que outros custos, a curto, médio e longo prazo, estamos falando assim como seu retorno financeiro?

“O consultor de mercado financeiro oriente investimentos de acordo com o perfil da pessoa que o busca”.

Esse é o trabalho do consultor financeiro ajudar pessoas a encararem o seu negócio de forma mais profissional, ensinando os a entender seus números e o que eles chamam de indicadores.

O consultor financeiro Marcelo Costa explica que toda empresa precisa de indicadores. “Eles são como um norte uma orientação para tomar decisão, grandes empresas trabalham com eles e até criam seus próprios, mas existem alguns que todo negócio e o menos no financeiro qualquer empresa deveria ter”, são eles:

Lucro Operacional – quanto minha operação é rentável ou não antes de pagar empréstimos

Margem de contribuição – quanto me sobra de margem da aquisição até a venda do produto ou serviço

Lucro líquido – quanto efetivamente me sobra após receber e pagar tudo

ROI – retorno sobre o investimento

Ponto de equilíbrio – quanto minha empresa precisa receber para se pagar

De acordo com Marcelo, a contabilidade não poderia fazer parte desses indicadores, porque dentro de finanças os resultados são em caixa, ou seja, o dinheiro efetivo que a empresa tem. “Na contabilidade são por competência, ou seja, pela data que originou. Quando analisamos o caixa da empresa podemos ser mais rápidos e eficiente”, diz.


O QUE O CONSULTOR PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

Imagine que as grandes empresas tem centenas de pessoas para analisar, preencher e organizar as informações para que outras dezenas possam juntas tomem decisões. E os pequenos negócios contam com toda essa estrutura?

Estar sozinho nesse ambiente muitas vezes hostil não me parece nada bom, por isso um consultor financeiro com experiencia pode trazer um sangue novo para dentro de um negócio, custando muito menos do que contratar um GERENTE FINANCEIRO.

Entenda:

  • Experiência de vários negócio e empresas
  • Não está envolvido emocionalmente
  • Tem visão clara dos objetivos
  • Custo inferior a contratação de um GERENTE FINANCEIRO
  • Ponto de apoio empresarial constante
  • Controlar gastos e aumentar lucros

Ter a eficiência de grandes organizações mesmo sendo pequeno é o sonho de todo bom empresário.

 


Marcelo Costa - Consultor Financeiro de Pequenas empresas e familiar. Administrador, pós graduado em gestão financeira, empresário e consultor a mais de 10 anos.

Linkedin: https://www.linkedin.com/in/marcelocostabarbosa/

Instagram: @falafinanceiro

Tik-tok: @falafinanceiro


Indústria 5.0: como ela vai melhorar a nossa vida?

As revoluções tecnológicas estão se concretizando em tempos recordes. A Indústria 4.0, marcada pela automação e eficiência operacional, já completou mais de dez anos, favorecendo o desempenho das empresas de vários segmentos ao redor do mundo. Com fortes pilares construídos, as portas para a Indústria 5.0 já estão abertas, trazendo conceitos importantes para um novo modelo de negócios baseado não apenas na otimização dos processos, mas principalmente, em aliá-los a um propósito maior, a qualidade de vida das pessoas.

Esse conceito trata de adicionar o toque humano às inovações tecnológicas da Indústria 4.0. Não se trata apenas de tecnologia, mas do trabalho em conjunto entre humanos e robôs. Ela reconhece a importância dos avanços robóticos, digitais e de automatização, sem abrir mão do potencial da inovação criativa e do papel do ser humano no processo de manufatura.

Na prática, ninguém imaginava que a Indústria 4.0 traria tantos avanços impressionantes e vantajosos em tão pouco tempo. Processos de interoperabilidade desenvolvidos por meio da inteligência artificial ganharam força nos últimos anos – proporcionando o surgimento de máquinas inteligentes, smart watches, consultas online e muitos modelos de negócios descentralizados com soluções altamente modernas. Um dos exemplos mais clássicos foi o Bitcoin, uma das criptomoedas que mais se destacou internacionalmente pela dispensa de controle e administração governamental.

A produtividade e competitividade foram os grandes preceitos que conduziram o empreendedorismo 4.0 nos últimos anos, IOT (Internet of Things), machine learning, vitualização com automação aos processos. Seus benefícios foram tamanhos que, startups que oferecem produtos e soluções para a inovação neste setor, registraram um crescimento de 427% no valor recebido em investimentos em 2021, segundo dados da pesquisa Distrito Indústria 4.0 Report. Agora, colhendo os frutos destes avanços, uma nova necessidade foi identificada e vem sendo redirecionada às estratégias corporativas. O ser humano se tornou o grande protagonista e foco da quinta revolução industrial.

Com uma arquitetura voltada a serviços, a preocupação com a sociedade, os processos ambientais e o impacto para a vida do ser humano, se tornaram prioridade. Não à toa, os investimentos nas práticas socioambientais e de governança, sob a sigla ESG, ganharam tamanha notoriedade nos últimos anos. A expectativa, segundo uma pesquisa conduzida pela Bloomberg, é de que os investimentos nessa área devem chegar a US$ 53 trilhões até 2025. Mas, muito mais do que ter o conhecimento técnico necessário para se inserir neste novo contexto, a Indústria 5.0 necessitará de profissionais com amplas soft skills, como comunicação, autogestão e criatividade.

Todas essas habilidades são essenciais para unir a eficiência das máquinas ao trabalho humano em prol da qualidade de vida e da sustentabilidade em todo o mundo. O mindset corporativo será completamente reformulado: unindo essas mudanças interpessoais com a maior colaboração de todas as áreas organizacionais, de forma que todos operem em conjunto, visando o mesmo objetivo.

As oportunidades de crescimento em termos de infraestrutura são imensas no nosso país. Em um contexto de permanentes avanços, não há como ficar de fora destas revoluções – especialmente, diante de importantes novidades que estão chegando no mercado, como a chegada do 5G. Os processos ágeis, autogestão orçamentária e controle de projetos devem ser priorizados para que as empresas consigam automatizar estas responsabilidades, reduzindo a burocracia e elevando seu desempenho e produtividade. Para isso, o apoio de sistemas modernos e completos é indispensável – assim como medidas de cibersegurança embasadas nas normas estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Estamos no meio de uma verdadeira revolução, onde muito além de investir em inovação de produtos e serviços, precisamos usar as tecnologias da Indústria 5.0 para melhorar a vida das pessoas. As máquinas nunca substituirão completamente o trabalho humano, e devem ser aliadas na rotina interna para uma maior conquista das metas estipuladas. Uma realidade na qual não podemos ficar alienados ou acionar o piloto automático – mas, incorporá-la imediatamente, para que um negócio cresça e alcance o sucesso almejado no mercado.

 

 

João Pires - executivo de Vendas da SPS Group. Formado em Marketing e Gestão Comercial pela UMESP, possui mais de 15 anos de experiência em vendas complexas, apresentando soluções das mais avançadas tecnológicas para organizações de todos os setores da economia.

 

SPS Group

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Federações partidárias e a vontade de mascarar partidos políticos

A Reforma Eleitoral de 2021 estabeleceu uma nova regra para as próximas eleições: a criação e o funcionamento das federações partidárias, permitindo que diferentes partidos possam se unir em âmbito nacional para as eleições majoritárias (Presidente, Governador, Prefeito e Senador) e proporcionais (Deputado Federal, Deputado Estadual e Vereador), com estatuto próprio durante o mandato conquistado nas urnas, em regra quatro anos, mas isso não impedem a sua continuidade para um novo mandato conquistado. As federações seguirão as mesmas regras utilizadas por partidos políticos quanto à fidelidade partidária, atuação dos parlamentares e possíveis sanções de seus membros. Segundo as justificativas para a criação dessa nova regra, as federações servirão de teste numa possível fusão futura, e servem de alívio para os partidos nanicos sobreviverem à cláusula de barreira para uso do fundo partidário e horário gratuito de rádio e televisão.

A criação das federações partidárias foi uma saída encontrada pelos políticos para driblar uma regra que modernizou nosso sistema eleitoral a partir das eleições 2020, que foi o fim das coligações nas eleições proporcionais, em que vários partidos poderiam se unir e compartilhar votos elegendo Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores sem muito critério partidário. O resultado das eleições municipais de 2020 fortaleceu partidos políticos mais programáticos, candidaturas femininas e estabeleceu um parâmetro mais claro de posicionamento partidário, situação que não favorece o político que gosta de pular de partido para partido de acordo com os ventos da eleição.   

O sistema político brasileiro tem um flerte com a não identificação partidária; passamos por períodos de bipartidarismo forçado, regras partidárias distantes da realidade política, coligações nas eleições proporcionais que escondiam o posicionamento de partidos num grupo amorfo, regras e realidades que sempre mascararam a necessidade dos partidos para a dinâmica política. Entretanto, quando olhamos para as disputas eleitorais, o dia a dia do Congresso Nacional e a organização das lideranças políticas nos Estados e Municípios, o que mais se observa é a necessidade de uma organização em questões partidárias. Um exemplo disso é o posicionamento político dos partidos dentro de qualquer votação no Congresso Nacional, onde as posições dos grupos partidários são necessárias para qualquer tipo de aprovação significativa.

No Brasil, os mecanismos de fidelidade partidária são ínfimos, tanto que podemos observar com grande frequência políticos que pertenceram a nove, oito ou sete agremiações partidárias absolutamente diferentes dentro de sua carreira política, e isso não soa estranho para a maioria das pessoas, mas seria estranho se esse mesmo indivíduo mudasse de time de futebol a cada edição do campeonato brasileiro.

Querendo ou não, as questões partidárias são absolutamente necessárias dentro do ambiente político; não se faz uma campanha eleitoral, uma aprovação de um projeto significativo, uma coalizão de governo ou se cria estabilidade política sem levar em conta as questões partidárias. Enquanto tivermos a crença que os partidos não servem para nada, ou enquanto criarmos regras permissivas em desrespeito aos partidos políticos, não vamos amadurecer politicamente, e a federação é mais uma saída legal para o não respeito da fidelidade partidária, permitindo que partidos nanicos e sem identificação política séria continuem a existir e surfar a onda dos demais. Se negarmos a política como ela realmente é, nunca vamos compreender o seu verdadeiro funcionamento.

 


Francis Ricken - advogado, mestre em Ciência Política e professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP).


Democratização do conhecimento: livros didáticos são ferramentas fundamentais no combate à desigualdade na educação

 Dia Nacional do Livro Didático enfatiza o papel desses materiais de orientar estudantes e professores no processo de aprendizagem; essa ferramenta pode auxiliar no nivelamento das discrepâncias entre ensino público e privado

 

 

Dia 27 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional do Livro Didático, buscando dar luz à importância desse recurso para a educação, bem como homenagear os profissionais envolvidos na elaboração desses materiais que estão presentes nas escolas brasileiras. Atualmente, livros didáticos são protagonistas no processo de ensino, apoiando e aproximando os estudantes tanto de seus professores quanto dos temas aos quais se debruçam.

 

“O objetivo do livro didático é facilitar tanto o ensino quanto a aprendizagem. Por meio dele, o educador deve ser capaz de propor atividades e evidenciar assuntos que serão trabalhados em um componente curricular específico”, afirma Débora Hack. Ela é coordenadora da BEI Educação que, ao desenvolver projetos pedagógicos complementares que trabalham habilidades cognitivas e socioemocionais, aposta em materiais didáticos voltados à educação financeira, cidadania, identidade e formação plural dos estudantes.

 

Ao ter contato com um material didático, raramente se imagina a complexidade de sua produção até alcançar o nível pedagógico necessário para conversar diretamente com os estudantes. A linguagem, as ilustrações, textos, assuntos discutidos e o projeto gráfico devem ser planejados a partir da faixa etária específica.

 

Além disso, há um projeto pedagógico potente por trás dos livros: a democratização do conhecimento. Ao tratar desse tema, Débora reforça a necessidade de reduzir a disparidade no ensino brasileiro, historicamente tão marcada: “Quando utilizamos materiais didáticos da mesma qualidade para a rede privada e pública, estamos diminuindo as desigualdades entre elas, aproximando espaços que ainda são tão díspares. No entanto, é preciso que todas as escolas recebam a formação e preparo de educadores para utilizarem, de forma eficiente, estes livros junto aos estudantes. O material didático não fala por si só”.

 

Sabe-se que no Brasil há um histórico de desvalorização de educadores: pouco investimento em infraestrutura educacional e pedagógica, remuneração abaixo do esperado, entre outras problemáticas. Profissionais da rede pública, por sua vez, sentem ainda mais o descaso. Garantir materiais didáticos a todos os estudantes, por mais que necessário, perde em eficácia sem a formação adequada dos educadores que usufruem desses conteúdos.

 

Diante desse cenário, o livro didático se revela uma poderosa ferramenta educacional e complementar à formação cidadã, podendo servir como suporte na formação das futuras gerações e as dando uma base menos desigual. O Dia Nacional do Livro Didático lembra que é fundamental pensar estrategicamente em educação, colocá-la como prioridade e investir em recursos para garantir o direito ao conhecimento de todos os indivíduos. 



BEĨ Educação -bdesenvolve projetos pedagógicos que trabalham a cidadania, a identidade, as potencialidades, os conhecimentos, os valores e os sonhos dos estudantes. Com o propósito de educar para uma cidadania mais engajada e humanizada, ela busca criar um novo tipo de educação, mais relevante e atraente, para esta e as próximas gerações de estudantes e professores.


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