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domingo, 6 de fevereiro de 2022

Técnicas de relaxamento: a chave para um dia mais produtivo

Confira cinco dicas para relaxar antes de dormir

 

Não é novidade para ninguém que dormir bem é extremamente importante para a saúde e para um despertar mais produtivo, mas manter uma rotina de sono, com atividades calmantes e técnicas de relaxamento, contribui ainda mais para o corpo e para a qualidade do sono. Isso porque as práticas realizadas todas as noites, nos 30 a 60 minutos antes de ir para a cama, ajudam a adormecer mais rápido, reduzem as interrupções do sono durante a noite e diminuem o estresse.

 

“Se realizada diariamente, a combinação de diferentes técnicas de relaxamento, como um banho quente e uma sessão de meditação, possibilita a diminuição da pressão arterial e a frequência cardíaca, contribuindo para uma melhor qualidade do sono em qualquer época do ano, além de aumentar o bem-estar da mente e do corpo”, explica a Dra. Verena Senn, neurocientista e especialista do sono da Emma – The Sleep Company.

 

Mas, afinal, quais são as melhores atividades para ter uma noite de sono mais tranquila e acordar mais motivado? Confira cinco dicas!

 

- Defina um horário para dormir

Apesar da hora ideal depender do relógio biológico de cada um, é importante ter de 7 a 9 horas de sono por dia. Tenha isso em mente quando for determinar o melhor horário para ir para a cama.

 

- Tome um chá ou infusão relaxante

Tomar uma xícara de chá de lavanda, camomila ou erva-cidreira pode ser uma rotina saudável para uma boa noite de sono. Mas atenção: tome cuidado com a quantidade, já que a ingestão excessiva de líquidos pode fazer com que você acorde várias vezes durante a noite.

 

- Tome um banho quente

Um banho com uma temperatura moderada melhora a qualidade do sono, pois contribui para o relaxamento do corpo e para adormecer mais rápido e melhor.

 

- Leia um livro

Ler algumas páginas pode ajudá-lo a ficar com sono. Durante a leitura, o cérebro trabalha duro e os músculos dos olhos se cansam mais rapidamente, fazendo com que se sinta mais cansado e seus olhos se fechem lentamente.

 

- Deixe o quarto aconchegante

Torne o ambiente mais confortável, com velas, almofadas e uma roupa de cama de qualidade. Além disso, pulverizar aromas no travesseiro também ajuda a criar uma atmosfera relaxante.

 

 

 

 Emma – The Sleep Company - empresa alemã da indústria do sono e a mais premiada da Europa. Fundada em 2013 por Dr. Dennis Schmoltzi e Manuel Müeller, a empresa tem sede em Frankfurt (Alemanha) e atua globalmente em mais de 30 países, com mais de 800 colaboradores, e com escritórios em Manila (Filipinas), Lisboa (Portugal), Cidade do México (México) e Xangai (China). Na América Latina, além do México, a Emma está presente no Brasil, onde opera desde 2019, no Chile e, mais recentemente, na Argentina e na Colômbia.

https://www.colchoesemma.com.br/

 

Ano Novo, Date Novo? Bumble compartilha 6 dicas valiosas para quem busca novas conexões

Aplicativo de relacionamento reúne conselhos para ajudar os solteiros em 2022

 

Para muitas pessoas o início do ano é o momento de planejar o que fazer nos próximos 12 meses. Segundo a pesquisa Global Advisor Predictions 2022, feita pelo Instituto Ipsos no Brasil e em outros 32 países, a chegada do novo ano trouxe esperanças para 82% dos entrevistados brasileiros, que dizem crer que será melhor do que o anterior. A mesma proporção de participantes da sondagem -- divulgada em dezembro passado -- afirmava que pretendia traçar resoluções e objetivos para 2022. As possibilidades são infinitas em todas as áreas da vida, incluindo a dos relacionamentos. Pensando nisso, o Bumble, primeiro aplicativo onde as mulheres dão o primeiro passo, reúne dicas para quem planeja buscar novas conexões neste ano.


1. Tenha certeza do que está procurando

Em um levantamento realizado pelo app, mais da metade dos solteiros no Bumble globalmente (54%) afirmou estar mais cuidadoso ao iniciar um relacionamento. Mais do que nunca é hora de deixar claras as suas reais intenções, sendo transparente sobre o tipo de relação que deseja. No Bumble, os membros podem informar o que buscam ao criarem seus perfis, como relacionamento sério, algo casual ou até casamento. Este foi um dos recursos mais utilizados em todo o mundo durante o ano de 2021 e, se você busca por conexões significativas e ainda não adicionou esta informação ao seu perfil no app, recomendamos que o faça.

 

2. Seja curioso

Fazer perguntas interessantes é a chave para a conversa fluir. Para aqueles que sentem que não são tão criativos, o Bumble oferece o Jogo das Perguntas dentro do próprio aplicativo. No jogo, as pessoas podem trocar perguntas e respostas divertidas para terem conversas mais atrativas com suas conexões. É possível uma das perguntas disponíveis no jogo ou criar a sua própria. O Jogo das Perguntas faz tanto sucesso que até a atriz Alicia Silverstone, a eterna patricinha de Beverly Hills e integrante do Bumble, responde a algumas das perguntas mais populares em uma campanha em vídeo do app nos EUA.



3. Busque conexões com interesses e valores comuns aos seus

Conectar-se com pessoas que gostam das mesmas coisas que você auxilia na construção de relacionamentos fortes e saudáveis. Para encorajar sua comunidade a informar suas preferências de forma mais direta, o Bumble permite que sejam selecionados até 5 interesses - dentre os mais de 150 disponíveis. Quando você conhece melhor os valores e qualidades das pessoas, maior a probabilidade de rolar uma conexão significativa com elas.

 

4. Siga seu ritmo e aproveite a jornada

É comum se sentir pressionado quando o assunto é relacionamento, mas não precisa ser assim. É importante lembrar que quanto mais consciente sobre suas intenções, maior a chance de escolhas assertivas.

Priorizando a saúde mental dos membros da sua comunidade, o Bumble permite que seja ativado o ''Modo Não Perturbe'' que pausa sua atividade no app sem perder as conexões ou bate-papos. Enquanto você está dando um tempo, é possível definir um status de ausente para que os contatos existentes possam ver que você está fazendo uma pausa e voltará quando estiver pronto. Ainda no app, é possível usar a ferramenta ''Segurança e bem-estar'', ou acessar o link safety.bumble.com, para conferir conteúdos sobre ansiedade e relacionamentos.


5. Seja você mesmo e não poupe informações

Ser você mesmo é a coisa mais atraente que você pode fazer, então não tenha medo de ser o mais autêntico possível no Bumble. Se você gosta de cozinhar, diga qual seu prato preferido. Comente sobre o que você faz depois do trabalho para se divertir ou descansar. Se você tem um animal de estimação, qual o nome dele? Dê mais detalhes das suas qualidades e diferenciais permitindo que sua potencial conexão conheça mais sobre você. Dados no Brasil mostram que quem completa sua bio pode ter um aumento de até 58% no número de conexões. Aproveite ao máximo o espaço e as ferramentas para a construção do seu perfil e arrase!

 

6. Ajuda amiga

Muitas vezes somos os piores críticos sobre nós mesmos e acabamos não enxergando características importantes da nossa personalidade e alguns bons amigos podem nos ajudar a perceber o que deixamos passar. A dica é perguntar a eles como te descreveriam, além de pedir aquela ajudinha para escolher as fotos e completar o seu perfil. Segundo um estudo da UNSW (Universidade de Nova Gales do Sul) em Sydney, na Austrália, imagens selecionadas por estranhos transmitem primeiras impressões mais favoráveis ​​do que as escolhidas pelos próprios donos dos perfis. Os autores do estudo concluíram que as pessoas fazem escolhas ruins ao selecionar imagens de si mesmas para fotos de perfil on-line, o que afeta a percepção que os outros têm delas.


A grande maioria (71%) dos brasileiros da comunidade Bumble afirmou em pesquisa recente feita pelo aplicativo que estão dispostos a serem mais diretos e transparentes sobre suas expectativas quando estão buscando por novas conexões. “Deixar claro as suas reais intenções aumenta a chance de conexão com alguém com os mesmos valores e interesses que os seus. Com quase metade dos brasileiros pronta para recomeçar do zero sua vida amorosa, acreditamos que os próximos 12 meses serão importantes para criar novas conexões e quem sabe um romance”, comenta Martha Agricola, Diretora de Marketing do Brasil no Bumble.


Para conhecer mais baixe o app na loja de aplicativos do seu celular.



Bumble

 

Profissionais da Saúde necessitam de apoio para evitar o esgotamento profissional

A coordenadora da Psicologia São Camilo, Glaucia Benute, afirma que as redes sociais influenciam de forma negativa as pessoas e que a prevenção do suicido é ainda mais importante agora 


A doença do trabalho pode reduzir a produtividade, gerar afastamentos e causar vários prejuízos e, com a crise sanitária que o mundo está enfrentando, este problema precisa ser olhado com cautela. O relatório COVID-19 Health care wOrkErs Study (HEROES) mostra que, entre os trabalhadores de Saúde de 11 países latino-americanos entrevistados em 2020, pela Universidade do Chile e Universidade da Columbia (nos Estados Unidos), com a colaboração da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), de 14,7% a 22% apresentaram sintomas que levaram à suspeita de episódio depressivo, enquanto entre 5% e 15% deles disseram que pensaram em cometer suicídio. 

 

Durante a pandemia, a saúde mental passou a ser reconhecida como um tema importante pela nossa sociedade. Além da população que enfrenta o Coronavírus, milhões de trabalhadores ao redor do mundo estão enfrentando a síndrome do esgotamento profissional, o burnout. O esgotamento profissional já era um problema invisível, na opinião de Glaucia Benute, coordenadora da Psicologia São Camilo, e até então não considerado relevante. 

 

Segundo Glaucia, os sintomas mais evidentes entre os profissionais de Saúde são o estresse diário e a falta de perspectiva dentre outros motivos, pela falta de equipamentos e de leitos para o tratamento e a internação dos pacientes, além do medo de se contaminar, levar o vírus para dentro de casa e também de presenciar colegas de profissão adoecendo e indo a óbito. "As limitações geram frustração e a sobrecarga emocional afeta a saúde mental desses profissionais", afirma.  

Ela ressalta a necessidade de o profissional reconhecer o momento delicado que está enfrentando e buscar ajuda. "Com este cenário de doença, isolamento social e esgotamento, a atenção à prevenção de doenças mentais é ainda mais necessária. A psicóloga recomenda que os profissionais de Saúde busquem uma rede de apoio fora dos hospitais para que recebam suporte emocional e consigam lidar com os problemas do dia a dia.


Muito além da moda: Como agradecer ao outro pode ser uma forma de cuidar da saúde mental

 

Esse início de ano marca a expectativa de muitas pessoas para tempos mais prósperos e menos conturbados. Uma pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) aponta que os casos de depressão dobraram no período de quarentena e que casos de ansiedade e estresse tiveram um aumento de cerca de 80%. Em novembro, um levantamento da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) mostrou que pelo menos 40% dos brasileiros tiveram problemas de ansiedade durante o período. 

Claro, procurar acompanhamento médico e psicológico para manter a saúde mental é essencial, mas segundo um levantamento do Instituto de pesquisas FSB, apenas 10% dos brasileiros fazem isso com regularidade.  

Para a especialista em Saúde Mental e psicóloga da Sami, Simone Matias, “não temos o hábito de auto-perceber nossa saúde mental e por isso não procuramos ajuda. Além disso, poucas pessoas sabem como buscar esse cuidado, por isso alguns problemas se tornam verdadeiras ‘bolas de neve'''.  

Simone identifica que durante a pandemia fomos afetados por um contexto de negatividade que prejudica as sensações que fazem bem para a mente, como esperança, merecimento e gratidão. Esta última representa um importante estado emocional, associado à percepção de benefícios recebidos. 

A gratidão é reconhecida cientificamente por seus efeitos positivos. Um estudo da Universidade da Califórnia (UCLA) aponta que ser grato regularmente modifica algumas moléculas do cérebro, que interferem na nossa felicidade e saúde. Neste estudo, os voluntários foram divididos em 2 grupos: o primeiro deveria listar motivos diários de gratidão, e o segundo deveria listar diariamente seus incômodos durante 10 semanas. A experiência provocou um sentimento de maior disposição no grupo da gratidão, que passou a se exercitar mais e também a oferecer um suporte emocional maior às pessoas de seu convívio. 

Na Sami, cerca de 10% dos atendimentos são de pacientes com queixas ligadas à saúde mental. Destes, 76% estão relacionados à ansiedade e depressão. Para manter a saúde mental dos seus membros em dia, a operadora digital incluiu em seus planos, de forma gratuita, recursos como academias, personal trainers, meditação, yoga, pilates, exercícios de mindfullness e o acompanhamento de Times de Saúde multidisciplinares que cuidam do paciente integralmente. 

Segundo Simone, um dos exercícios que devem ser indicados aos pacientes é o de identificar e de criar momentos de gratidão, seja para agradecer ao outro ou por algo. “Quando é um hábito, ela pode reduzir seu estresse e fortalecer seu sistema imunológico, melhorar sua energia e disposição e diminuir sensações negativas como solidão, medo, inveja e ressentimentos”, destaca a psicóloga. 

Por fim, separamos algumas dicas da especialista para transformar a gratidão em um hábito para uma vida melhor:

  • Faça uma pausa para analisar suas conquistas e como você tem aproveitado as oportunidades do dia a dia;
  • Busque agradecer às pessoas pela importância delas na sua vida, mesmo que virtualmente. Mande mensagens para seus amigos e expresse o quanto vocês vivem boas experiências. Não guarde para si.
  • Espalhe mensagens positivas nos seus materiais de estudo e de trabalho, procurando destacar a importância de percorrer aquele caminho e tudo o que você conseguiu até agora;
  • Procure ser mais presente na vida das pessoas que gosta. Essa é mais uma forma de agradecer e demonstrar afeto através da generosidade;

Procure reservar um momento na semana para contemplar a natureza, como céus, pássaros, cachoeiras e agradecê-la por sua beleza natural. A contemplação faz bem à mente e ao corpo.


A arte de pegar leve: os benefícios do humor para lidar com o estresse

Comediante, psicólogo e neurocientista, escritor Brian King convida o leitor a gerenciar as tensões do dia a dia com técnicas sugeridas em livro publicado no Brasil pela VR Editora, selo Latitude

 

“Você é feliz?”, pergunta o comediante, psicólogo e neurocientista Brian King no prefácio de A arte de pegar leve: como lidar com ursos, trânsito e todos os estresses da vida.  Na obra publicada no Brasil pela VR Editora, selo Latitude, o escritor explora a ciência por trás do estresse e detalha as consequências no corpo e na mente.

Formado em psicologia e neurociência na Universidade do Texas e PhD pela Bowling Green State University, Brian King já realizou centenas de shows como comediante ao redor do mundo para apresentar o humor como uma ferramenta terapêutica no controle do estresse. A união das duas práticas profissionais resultou em técnicas para lidar com o estresse baseadas no relaxamento, resiliência e aceitação apresentadas ao longo dos 10 capítulos da obra.

Além de sugerir maneiras de lidar com as situações tensas do cotidiano, o psicólogo e neurocientista destaca as doenças resultantes da exposição intensa e frequente ao estresse, como transtornos de ansiedade, depressão, hipertensão, obesidade e abuso de substâncias. Brian alerta que a intenção da obra não é substituir a terapia: “O único objetivo é ser fonte de entretenimento, informação e conselhos”, afirma.

O estresse é um fator desencadeante de várias doenças e distúrbios mentais,
como depressão, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC),
abuso de drogas e, obviamente, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
Se você estiver enfrentando esses ou outros problemas, por favor,
procure ajuda profissional.
(A arte de pegar leve, p. 17)

“Lidar com os ursos”, uma situação que foge ao controle, é uma das metáforas utilizadas pelo escritor para explicar as variadas reações associadas à tensão, como, por exemplo, a percepção de ameaça e sentimento de impotência. “O estresse é simplesmente uma reação. Ser capaz de redirecionar conscientemente as escolhas feitas por outras áreas do cérebro é a chave para ter uma vida menos estressante”, explica Brian.


Divulgação


Ficha técnica:

Título: A arte de pegar leve: como lidar com ursos, trânsito e todos os estresses da vida
Autor: Brian King
Tradução: Alexandre Boide
Número de páginas: 224
ISBN: 978-65-89275-17-6
Editora: VR Editora, selo Latitude
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 59,90
Link de venda: VR Editora

 


Dr. Brian King - formado em Psicologia e Neurociência, bacharel pela Universidade do Texas, Estados Unidos, mestre pela Universidade de Nova Orleans, e PhD pela Bowling Green State University. Desde 2009, como comediante, já realizou centenas de shows ao redor do mundo, apresentando o humor como uma ferramenta terapêutica para o controle do estresse. Ele passa a vida na estrada, viajando regularmente com sua parceira Sarah e sua filha Alyssa.

 

Como enfrentar os ídolos

Opinião

 O irracionalismo não admite o pensar, o diálogo interno. Só há o absoluto, o fixo, o corporificado em palavras: nobreza da alma, sangue, raça, ariano. Palavras concretizadas, ídolos a serem adorados. (Henrique Honigsztejn).

 

Freud, em comunicação a uma associação judaica, em 1926, disse que, a partir da sua condição de judeu, desenvolveu duas características muito importantes para o seu trabalho: a de não alimentar preconceitos e de não temer ir contra à “maioria compacta”. Lembrou que a religião mosaica rejeita os ídolos e que de D’us não nos cabe sequer dizer Seu nome, quanto mais representá-lo de qualquer forma. A essa abstenção das imagens seguiu-se um desenvolvimento das formulações abstratas e, com isso, um esforço interpretativo do mundo, com um grande ganho para a cultura. “Somos o povo do livro”, como lembrou o escritor e ativista israelense Amós Oz, autor do importantíssimo “Como curar um fanático": “A continuidade judaica sempre se articulou em palavras proferidas ou escritas, num sempre expansível labirinto de interpretações, debates e discordâncias, e numa interação humana única.” 

Na História, verificamos que todo governo autoritário volta-se primeiro contra os jornais e livros, depois contras as universidades, professores e cientistas. Trata-se de processo concomitante: na medida em que o governo autoritário se consolida, as vozes, as ideias e seus locais de trocas e formação precisam ser calados. 

O ídolo precisa do olhar fixo, da mente obliterada, da fala direcionada apenas para a repetição e não para o compartilhamento e nunca para a observação dissonante. Por isso, a arte fascista era tão monótona e toda e qualquer forma de inventividade e rompimento dos cânones era vista como “arte degenerada”. 

Muito antes de Freud e dos estados totalitários, o inglês Francis Bacon já lançava as bases das Ciências, falando sobre a importância de cuidar da mente para evitar que as distorções dos ídolos impedissem o “bem pensar”. O ídolos de Bacon eram: a generalização a partir de experiências pessoais; a aceitação somente daquilo que concorda com o seu pensamento; a torção de conceitos e seu uso de maneira equivocada; os dogmas e as ideologias, a crença em tradições e em “autoridades" como se fossem expressões inequívocas da verdade. Todos estes ídolos são os inimigos do bem pensar, do pensar que transforma e amplia o poder sobre a natureza, criador de cultura e promovedor das civilizações.

É importante ressaltar:  ídolos são mais a expressão do medo da mudança do que do desejo de permanência. Não é à toa que todos os governantes autoritários encontram seu público nas pessoas desesperadas por terem ficado sem nada ou nas pessoas ansiosas pelo medo de perderem seu muito. O horizonte mágico dos ídolos é a manutenção do que se tem ou a recuperação do já tido. E na demonização da experiência, da busca por sentidos novos, pelo desfazimento das fronteiras da pátria, da família, da propriedade, do sexo, entre outros ídolos que pairam, dourados, na base dos montes, alienando os  povos, minando suas vontades, criando uma falsa dependência, como objeto de gozo ao qual se recorre pela certeza do prazer repetido.

O combate aos ídolos foi, ao longo dos tempos, a condição do avanço do conhecimento e do enriquecimento da Cultura. Os momentos históricos de espaços livres para o debate, no qual a diferença entre as pessoas não era considerado empecilho para a produção dos saberes, foram determinantes para o desenvolvimento do que chamamos de Cultura Ocidental. Por isso, o alerta do filósofo e psicanalista Cornelius Castoriadis, em sua monumental obra "As encruzilhadas do Labirinto": Sustento que a história humana, assim como as diversas formas de sociedade que conhecemos nesta história, é essencialmente definida pela criação imaginária. Imaginário, nesse sentido, não significa evidentemente fictício, ilusório, especular, mas posição de novas formas, e posição não determinada, mas determinante; posição imotivada, da qual não pode dar conta uma explicação causal, funcional ou mesmo racional.

Ou seja: nossa capacidade de criar e de nos recriarmos, de fazer e de nos refazer, de imaginar e não ficarmos presos aos modelos impostos, é nosso passaporte para um futuro mais rico e interessante, um imaginário radical e libertador, única garantia da autonomia, nossa marca identitária mais importante e valiosa.



Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.
daniemedeiros.articulista@gmail.com
@profdanielmedeiros


Diferenças entre a tristeza e a depressão

Ser dispensado de um emprego, perder um ente querido. Esses motivos podem deixar qualquer um triste. Mas como saber se a tristeza é, na verdade, um caso de depressão?

Conhecer as diferenças ajuda a entender o que você está sentindo e saber quando procurar a ajuda de um especialista.

Duração - Enquanto a tristeza dura algumas horas ou até alguns dias, a depressão, sem o tratamento certo, pode durar meses ou anos. Na verdade, uma pessoa é considerada com depressão quando a tristeza dura mais de duas semanas.

Intensidade - A tristeza é um sentimento normal e não afeta a sua produtividade. Mesmo triste, você consegue fazer as tarefas simples do dia a dia. Já no caso da depressão, o sentimento ruim não passa e afeta vários aspectos da vida: saúde, trabalho, relacionamentos, família e vida social. Em casos mais sérios, pessoas com depressão podem até pensar em suicídio.

Causas - A causa da tristeza geralmente é algum acontecimento específico. Já no caso da depressão, existem alguns fatores que podem aumentar o risco de ela se desenvolver, por exemplo: a deficiência na produção de algumas substâncias pelo cérebro, herança genética, aspectos da personalidade (baixa autoestima ou pessimismo) e fatores ambientais (como exposição à violência, à negligência ou à pobreza).

Enquanto tristeza dura algumas horas ou até alguns dias, o mesmo não acontece com a depressão, que pode causar vários sinais e sintomas.  

Conheça os principais:

Não ter interesse ou prazer em atividades que antes eram divertidas;

Perder ou ganhar peso sem ter feito alterações na dieta;

Ter problemas com sono (dormir pouco ou dormir demais);

Ter explosões de raiva, mesmo por motivos bobos;

Estar sempre cansado, com pouca energia ou lento;

Sentir dificuldade para se concentrar ou para tomar decisões;

Ter sentimento de culpa ou de inutilidade.

É importante você saber que a depressão tem tratamento e, na maioria dos casos, cura..

Então, se acha que pode estar com o problema, o melhor é procurar um profissional de saúde mental.

 

Andrea Ladislau - Psicanalista (SPM); Doutora em Psicanálise, membro da Academia Fluminense de Letras –cadeira de número 15 de Ciências Sociais; administradora hospitalar e gestão em saúde (AIEC/Estácio); pós-graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social (Facei); professora na graduação em Psicanálise; embaixadora e diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói; membro do Conselho de Comissão de Ética e Acompanhamento Profissional do Instituto Miesperanza; professora associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo; professora associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites; graduada em Letras - Português e Inglês pela PUC de Belo Horizonte.


É necessário tratares de ti mesmo como prioridade para alcançar uma vida com êxito, harmonia e equilíbrio

Muitas vezes vivemos as nossas vidas condicionados a como iremos fazer as outras pessoas se sentirem, conduzindo diversos processos para tornar o outro mais feliz, pleno e realizado. Mas, a dado momento, é necessário colocares-te em primeiro lugar.

Algo que venho observando durante esses anos de mentoria, é que a dor das pessoas está ligada à negligência, seja casos que elas sofreram quando crianças, ou até mesmo na vida adulta.

Colocares-te a ti mesmo em último lugar na tua lista de prioridades é negligenciares-te. A tua vida só existe porque tu existes, e, no momento em que tu te negligencias, a tua vida começa a perder o sentido.

Isso faz com que tu queiras abandonar coisas que, geralmente, não estão mais funcionando para ti. E isso se aplica a questões simples do dia a dia como um celular, se estendendo à vontade de mudar de casa ou até mesmo de emprego.

Pergunta a ti mesmo: Qual foi a última vez que te presenteaste? Quando foi a última vez que tu realmente te colocaste em primeiro lugar?

Para que as tuas mudanças sejam saudáveis e aconteçam no momento certo, é preciso colocares-te como prioridade e perguntares-te como gostarias de estar vivendo determinadas situações. Tudo isso visando ser mais feliz, levando uma vida com êxito, harmonia e equilíbrio.

Assim, irás perceber que para realizares todas as mudanças que almejas, é necessário descobrires em que momento tu deixaste de te tratar como prioridade.

 

 

Marinélia Leal - Engenheira química de formação, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Morando há 18 anos em Portugal, atua como terapeuta vibracional, life coach, formadora e escritora desde 1998 e Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017. Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si. Realiza atendimento presencial em Lisboa, Leiria e Paço D’Arcos e on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informações, acesse : https://marinelialeal.com/


Como identificar e ajudar no controle da ansiedade e pensamentos negativos

Comportamentos e sentimentos estão vinculados com resultados na vida pessoal e profissional, pois eles definem as ações, atenção e foco. Para um melhor direcionamento dos pensamentos e sentimentos, o cérebro age seguindo alguns padrões, programações e estímulos.

Estes estímulos que o nosso cérebro recebe para realizar uma ação, na maioria das vezes, de forma imediata, são chamados de gatilhos mentais.

Impulsionado por esses gatilhos, o cérebro assume o comando e toma decisões no “piloto automático”.

Quando se identifica e percebe os gatilhos, aprende-se a controlar e gerenciar os sentimentos, como a ansiedade, por exemplo. Reconhecendo os gatilhos, é possível se preparar e gerenciar melhor as ações e reações.

Esta habilidade ou percepção pode ser desenvolvida e identificada por conta própria, com ajuda de um psicólogo ou de um coach. Tais profissionais podem ajudar a entender que o caminho da superação pode estar dentro da própria pessoa.

Às vezes, os gatilhos são mais claros, como: consumo excessivo de café ou de álcool; quando se está parando de fumar; precisando abandonar um vício; e até no caso de relacionamentos tóxicos, porém, nem sempre são tão óbvios.

Ao se descobrir os gatilhos que causam o mal-estar ou reação indesejada, o ideal é limitar a exposição a eles ou mesmo anulá-los. Entretanto, se por exemplo, não se consegue reduzir o contato com um ambiente de trabalho estressante, o uso de técnicas e ferramentas adquiridas por meio de um processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento podem ajudar.

 

Mentalidade 

Na maior parte das vezes, a ansiedade e desconforto emocional diminuem quando há um enfrentamento do problema e da questão que causa ansiedade.

Não existe uma fórmula mágica, mas monitorar e controlar os pensamentos e ações está em nossas mãos.

Nossos pensamentos produzem sentimentos -> nossos sentimentos produzem ações -> nossas ações geram resultados. Isso de forma positiva ou negativa.

Portanto, quando são escolhidos bons pensamentos, é evidente a geração de bons pensamentos que, por sua vez, produzirão ações e resultados positivos.

Muitas vezes, a chave está em ter paciência para seguir um processo, completar o ciclo de tempo suficiente para obter resultados duradouros. 


Estratégias para controlar ansiedade:

1) Controlar pensamentos negativos

Desenvolver autocontrole, pois esses pensamentos nem sempre são verdade. Em situações que naturalmente causam ansiedade, não adianta pensar demais.

2) Limitar o uso de rede social

Silenciar as notificações no celular, e definir horários para checar e-mails e redes sociais.

Diminuir a quantidade de informações acessados, ser mais seletivo.

Usar as redes sociais de forma educacional.

3) Encontrar um senso de propósito e realização na sua vida

Quando as pessoas conseguem começar e terminar coisas, fazer o que precisa ser feito e, principalmente, grandes projetos, isso reduz a ansiedade e traz realização. (O planejamento pessoal e profissional vai ajudar).

Aprender a dizer não para as pessoas que sugam seu tempo. Não seja um “agradador” de pessoas.

Aprender a dizer não para coisas e pessoas que não agregam valor e a dizer mais sim para si próprio.

4) Mentalidade do jogo do longo prazo

A vida não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona, é preciso pagar o preço. Se ouvir falar que é da noite para o dia o resultado, isto não existe e se chama atalho, e se atalho fosse bom seria chamado de caminho. Ficamos bons no que fazemos por muito tempo (repetição), inclusive com a paciência.

 

Autoconhecimento 

O autoconhecimento, autodesenvolvimento e autocontrole são essenciais para o controle da ansiedade.

O autoconhecimento permite que você reconheça suas crenças limitantes, para assim conseguir modificá-las. Estas, muitas vezes, agem como um elemento interno prejudicial, que traz autossabotagem e procrastinação para a sua vida. O autocuidado e o autodesenvolvimento são as chaves da tranquilidade emocional e da obtenção do sucesso nas escolhas e ações que são realizadas.

 


Fábio Lima - consultor e mentor especialista em gestão empresarial, CEO da LCC - Light Consulting e Coaching.


Só não gosta de ler, quem não encontrou o livro certo

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro revelou que o brasileiro lê em média 4,96 livros por ano. Pode parecer bastante, mas os franceses, por exemplo, chegam a ler mais de 20 obras no mesmo período. O que explica então o desinteresse pela leitura, especialmente entre os mais jovens, no nosso país?

Acredito que estas estatísticas negativas sobre leitura estão, em parte, ligadas à obrigatoriedade de ler os grandes clássicos da literatura brasileira durante o ensino básico. Não me entenda mal, não estou criticando os clássicos, longe de mim.

O que quero dizer é que a maioria das pessoas tem dificuldade em ler e interpretar a linguagem rebuscada dessas narrativas. Esta formalidade, aliada à obrigação imposta sobre estas leituras, acaba criando um afastamento entre os jovens e a literatura que infelizmente se estende para a vida toda.

Há algum tempo, em uma conversa de família, soube que minha sobrinha de 15 anos, que até então não gostava de livros, finalmente descobriu sua paixão pela leitura. Isso aconteceu porque ela estava lendo um livro que despertou seu interesse.

Este caso retrata minha crença que defendo quase como um mantra: a pessoa diz não gostar de ler até ler um livro que gosta. Não acho que o ser humano seja avesso à leitura. Acredito apenas que cada um tem estilos, gostos e interesses diferentes.

Desde que comecei a escrever romances profissionalmente, tento reverter este movimento contra a leitura que parece ter se enraizado na nossa cultura. Na verdade, todas as pessoas que não leem hoje são potenciais leitores, basta encontrar o livro certo.

Como escritora, uso meu ativismo pró-leitura para enfatizar a importância dos livros no desenvolvimento humano. Inclusive, costumo indicar três caminhos para quem não gosta de ler descobrir como identificar os títulos certos para investir seu tempo.

Para saber quais são os seus gêneros literários preferidos, basta analisar os filmes e séries que você mais assiste. Depois, vale procurar os trabalhos de autores destes gêneros e ler resenhas de livros escritos por eles para encontrar aquele que mais chama a sua atenção.

Tem ainda a regra 80/20: se você leu 20% do livro e não gostou, o melhor é deixá-lo de lado e começar uma nova leitura. Se até ali você não se encantou por aquela história, talvez não seja o livro certo ou mesmo o momento ideal para ele.

Se você conhece alguém que se encaixa neste perfil de brasileiros que não gostam de ler, sugira estas técnicas. Pode ser o incentivo necessário para que mais uma pessoa descubra o potencial dos livros e se apaixone pelo universo mágico da literatura.

 


Luciana de Gnone - escritora e autora do suspense policial “Evidência 7: Segredo Codificado”.


OBJETOS QUE PODEM TRAZER ENERGIAS NEGATIVAS PARA SUA CASA

De acordo com a mística e espiritualista Kélida, alguns objetos são os responsáveis pela falta de prosperidade e problemas na vida

 

A nossa casa é considerada o refúgio da alma e por isso, é sempre bom cuidar das energias e vibrações que habitam nela. Muitas pessoas optam por administrar essas energias com amuletos de proteção e patuás, mas ignoram a presença de objetos que atraem vibrações ruins. 

“Mesmo que você não acredite, as energias circulam pelos ambientes através de coisas e pessoas e alguns objetos podem tanto permitir que boas energias adentrem ao nosso lar como facilitar a entrada das más energias” – pontua Kélida, mística e espiritualista.  

Dessa maneira, é importante se livrar imediatamente de alguns objetos que provavelmente todo mundo tem em casa. A mística Kélida separou os cinco principais, que são responsáveis pela falta de prosperidade, falta de saúde e até por problemas nos relacionamentos.  

Confira: 

 

  1. LOUÇAS QUEBRADAS

Louças quebradas ou trincadas como xícaras, copos, pratos etc., são os tipos de objeto que não se deve ter em casa, pois esses elementos originalmente servem para nos alimentar e por isso, se não estiverem bem conservados podem trazer más energias. “Mesmo que a louça esteja com um pequeno trinco é importante tirá-la de casa. Além disso, panelas enferrujadas ou amassadas também devem ser descartadas, pois esses utensílios podem contribuir com a falta de alimento e prosperidade, afinal, é através desses utensílios que confraternizamos momentos de alegria com os amigos e familiares” – resume.   

 

  1. ESPELHOS

Espelhos quebrados, trincados ou sujos também são objetos que ninguém deve ter em casa, pois os espelhos são considerados grandes portais. E é através dele que tanto os espíritos negativos, quanto os positivos podem entrar no ambiente. Uma vez que essa energia seja negativa, ela pode ocasionar em brigas, discussões, problemas de saúde e no relacionamento. Kélida comenta ainda que esse objeto é tão poderoso que ele também é utilizado em magias, em que a pessoa pode colocar tanto a prosperidade, o amor e o dinheiro dentro de casa, como o contrário, por isso é necessário tomar cuidado e se livrar dos espelhos que não estejam mais em boas condições de uso. 

 

  1. OBJETOS VELHOS

As vezes costumamos guardar em nosso lar objetos que não tem mais uso, como por exemplo, um videocassete quebrado, ferramentas ou coisas velhas e enferrujados. Segundo a mística, isso é muito perigoso. Além disso, roupas que não servem mais, furadas, rasgadas ou até faltando um botão são elementos que também não se pode ter. Kélida indica doar essas roupas ou consertá-las, mas é importante não manter esses objetos desgastados por muito tempo.

 

  1. VASSOURA VELHA

Outro objeto que você não deve ter em casa são vassouras muito desgastadas. As vassouras servem para varrer a sujeira e automaticamente levam toda a negatividade para fora. Ao manter esse objetivo por muito tempo, você está arquivando aquelas energias na sua casa. Uma vassoura velha e desgastada só vai contribuir para que as boas energias não entrem e que haja ainda mais energias ruins rondando seu lar.

 

  1. ALGUNS TIPOS DE IMAGENS

O quinto elemento que não se deve ter em casa são fotos e imagens que te trazem emoções negativas, como quadros que representem chuvas, tempestades, por exemplo, ou fotos que tragam angústia ou sentimento de tristeza.  

Kélida conta que, todo elemento que traz um pensamento ou emoção negativa impede que a gente evolua, principalmente quando falamos de fotos que trazem lembranças de pessoas do passado que não estão mais em nossa vida. “É importante ter uma foto que te traga uma boa lembrança dessa pessoa, e não o contrário” – garante.  

A espiritualista reforça que não é precisa jogar esses objetos fora, mas é importante que essas imagens estejam longe dos seus olhos no dia a dia, pois esses sentimentos ruins costumam atrasar a evolução e a positividade. 

 


Kélida Marques - Detentora de um dos principais canais do YouTube sobre Espiritualidade, Kélida que também é psicanalista, hipnóloga e terapeuta holística reikiana realiza atendimentos online, promove rituais de cura, benzimentos e vigília, de maneira constante e gratuita. Faz previsões, rituais, responde perguntas através do baralho cigano e fala com propriedade sobre conexões entre almas, cartas psicografadas, numerologia e terapias alternativas. Com toda essa bagagem espiritual (bruxa naturalista na linhagem de São Cipriano por tradição familiar) e profissional (formada em psicologia), a mística espiritualista atua unindo corpo, mente e espírito sempre com um pouco de magia.


Caminhada ao ar livre é tendência no cuidado com a saúde mental

 Especialista explica os benefícios do exercício e como ele se tornou forma de terapia alternativa
 

A preocupação excessiva durante a pandemia, causada não apenas pelo medo de ser contaminado pelo coronavírus, mas também pela incerteza do futuro diante de tantas mudanças, despertou casos de ansiedade e síndrome de pânico e acendeu um alerta para a saúde mental.

De acordo com os últimos dados divulgados pelo Google, “Como manter a saúde mental?” foi mais pesquisado em 2021 do que nunca em todo o mundo. Em março, a pergunta “como ajudar uma pessoa com ansiedade?” foi a mais feita na categoria “como ajudar” do site.

O levantamento aponta que a saúde mental deixou de ser um tabu e as pessoas têm procurado por profissionais que possam auxiliá-las. Os formatos mais tradicionais, como a psicologia e a psicanálise, ainda são muito buscados pela população, mas outras formas de terapia também têm ganhado espaço. 

O filósofo clínico Beto Colombo, por exemplo, promove caminhadas com seus pacientes por todo o Brasil. De acordo com ele, durante o percurso os peregrinos podem apreciar o que a região tem de melhor, que são suas belezas naturais, a história, a hospitalidade, além de realizarem paradas para refletir sobre o momento vivido, qual o seu papel, se redescobrir e recuperar sua qualidade de vida. 

“Diferentemente da psicologia, que utiliza conceitos prévios, a filosofia clínica é um método de estudo do ser humano. Por isso, usamos como base grandes mestres, que sabiam que enquanto caminhamos por longos trechos junto às árvores, rios e animais, expandimos nosso poder cerebral, intensificando o fluxo de sangue para a cabeça. Dessa forma, ampliamos a dimensão do hipocampo, onde as memórias são armazenadas e melhoramos o desempenho cognitivo, além de estimularmos o nascimento de novas ideias”, relata. 

Ainda segundo Beto, a princípio, os partilhantes buscam suporte por uma queixa específica, que é o ponto inicial a ser trabalhado. Em seguida o terapeuta parte para a historicidade, desde sua primeira lembrança de infância até os dias atuais. Com a história de vida identificada, ele localiza a pessoa existencialmente no tempo, lugar, relação e circunstância, identificando os tópicos importantes, e determinantes de como a pessoa funciona. 

“A terapia filosófica clínica visa ajudar as pessoas a se entenderem melhor, a saber como lidar com situações que acontecem, com sentimentos equívocos, de onde vem seus altos e baixos entre tantas outras queixas. É uma oportunidade de autoconhecimento”, afirma Beto.
 

Dicas para a caminhada como forma de terapia 

Para quem não tem condições financeiras de pagar um acompanhamento e gostaria de caminhar sozinho, o terapeuta compartilha algumas dicas. Entre elas, sair um pouco do mundo das ideias. 

“Com o isolamento social, desenvolvemos a tendência de ficar idealizando muito as coisas, pensando mais e agindo menos. Sendo assim, busque conectar a mente ao corpo por meio de trabalhos manuais e exercícios físicos. Faça uma caminhada de contemplação, observe tudo ao seu redor, se atenha aos detalhes que te rodeiam. Quanto melhor for a qualidade dessa caminhada, mais rápido vamos desacelerar o pensamento”. 

A segunda dica é viver o presente e respeitar o tempo das coisas, inclusive das caminhadas. 

“Ilustro esse conceito com uma das lições que o Caminho de Santiago me ensinou: não adianta uma pessoa querer concluir o caminho em 20 dias, ou então, uma semana. É até possível, mas a pessoa se machucaria demais, ou então, precisaria de ajuda. Vale a pena? É a mesma coisa com os marcos da nossa vida. Tudo a seu tempo. A ansiedade é isso, é o corpo respondendo que nós não estamos bem, que precisamos diminuir o nosso ritmo”. 

A terceira e última dica compartilhada pelo terapeuta é confiar no seu próprio caminho. 

“Há quem diga que ainda não encontrou um caminho na vida. Porém, essas são pessoas que se perderam de si, querendo dar uma resposta à sociedade. Elas vivem pautadas na opinião alheia, e acabam pagando um preço muito alto, já que a sociedade exige sempre mais e mais. Pode ser que lá na sua própria história, esteja a resposta e o caminho que se busca. Um recomeço sempre é possível, respeite a sua intuição”.


Atitudes negacionistas podem indicar resposta instintiva ao medo

Divulgação 
Neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, comenta sobre o surgimento de pensamentos negacionistas e como eles podem ter um significado além de falta de conhecimento

 

Em um contexto de pandemia e pânico generalizado, um termo ficou muito conhecido para designar aqueles que eram descrentes da gravidade da situação sanitária mundial: ‘negacionistas’. Porém, a negação é uma atitude que tem lados positivos e negativos. “O ser humano tem essa incrível capacidade de negar até mesmo o que é provado. Porém, ao mesmo tempo que é um dos maiores males da humanidade, é também uma ação repleta de benefícios”, afirma o PhD em neurociências, biólogo e antropólogo, Dr. Fabiano de Abreu.

 

De acordo com ele, há diversos julgamentos em torno dos negacionistas, taxando-os como pessoas sem conhecimento ou sem interesse em assuntos específicos. Porém, a negação pode nada mais ser, do que apenas uma resposta instintiva ao medo. “Claro que há negacionistas persistentes que buscam em sua própria razão a conversão de seus desejos, desrespeitando a qualidade lógica e global. Porém, a negação pode ser a ansiedade buscando na não aceitação dos fatos uma reação instintiva de fuga como mecanismo de sobrevivência”, alerta.


O neurocientista acredita que o período em que vivemos é extremamente fértil para o aparecimento de atitudes negacionistas. “Estamos programados para a busca da dopamina, em um ciclo vicioso para encontrar o que nos faz bem. Por isso, o que é insuportável torna-se tão doloroso a ponto de criar uma reação de fuga”, explica o especialista.

 

As memórias de medo e situações traumáticas ficam armazenadas, para que caso algo semelhante possa acontecer, para que o ser humano tenha possibilidade de responder a situações de perigo. “O medo é a base do negacionismo. Muitas vezes, não se trata de ter acesso ou não à informação e sim de algo incontrolável”, afirma. Para aliviar a situação emocional de alguém que está em negação, o cientista recomenda que a forma certa de agir é como ponto de apoio e não como fonte de julgamentos. “Esteja disposto a ouvir as pessoas, mostre que pode ajudar e, talvez, recomende um especialista”, aconselha.

 

 

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associações e sociedade de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.


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