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sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Cirurgia bariátrica: além da perda de peso, diminui gravidade de outras doenças

Problemas cardíacos e hepáticos estão na lista

 

Mais de 20 patologias estão associadas à obesidade e podem levar à morte. A afirmação é do médico Glauco Afonso Morgenstern, especialista em cirurgia bariátrica e integrante da equipe do Centro VITA de Tratamento da Obesidade e Diabetes, do Hospital VITA Curitiba. “O sobrepeso está associado ao risco de desenvolvimento ou agravamento de diversas doenças. Por isso, quando o peso é eliminado, os níveis sanguíneos e outros indicadores de corpo tendem a se estabilizarem, favorecendo o controle e melhora doenças e complicações na saúde - como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, hipertensão arterial, apneia do sono, refluxo gastroesofágico, colesterol alto, asma, entre outras”, pontua o Dr. Glauco.  

Um estudo americano com mais de 10 anos de duração, divulgado recentemente no JAMA (The Journal of the American Medical Association), revelou a redução de doença hepática gordurosa não-alcoólica e de problemas cardíacos significativos. Após a cirurgia bariátrica, o risco de gordura no fígado dos pacientes diminuiu quase 90%. “A obesidade é o principal fator do fígado gorduroso. O excesso de gordura desencadeia inflamação, o que leva à cirrose. Ao perder peso, a gordura sai de todos os lugares do corpo, inclusive do fígado, reduzindo a inflamação”, esclarece o Dr. Glauco.

 

Além disso, “o obeso tem risco maior de morte cardiovascular do que a população em geral, por isso, é necessário reduzir o peso para diminuir as chances de complicações associadas, como quadros de hipertensão, enfarte e derrames”, complementa o médico.

 

Brasil: pandemia x obesidade 

O novo coronavírus trouxe consequências consideráveis ao peso da população. A pesquisa Diet & Health Under Covid-19, que entrevistou 22 mil pessoas de 30 países, apontou que o Brasil está em primeiro lugar no ganho de peso durante a pandemia. 

Dos participantes, 52% declararam ter aumentado de peso desde o início do surto da Covid-19 no Brasil. Na média mundial, pouco menos de um em cada três entrevistados (31%) engordou durante o período. Dentre as pessoas que engordaram, considerando todos os países, o aumento de peso médio foi de 6,1 kg. Já no Brasil, foram 6,5 kg a mais. Além disso, 29% dos brasileiros relataram uma diminuição na prática de atividades físicas durante a pandemia e 23% disseram que passaram a se exercitar mais. 

Adotar hábitos saudáveis evita o excesso de peso e as doenças que surgem a partir da obesidade. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito (Vigitel), realizada em 2019, 55,4% da população brasileira adulta apresenta peso em excesso e 20,3% está de fato obesa. Ainda de acordo com o mesmo estudo, 7,4% da população adulta têm diabetes e 24,5% possuem hipertensão.

Outro dado alarmante, divulgado por meio da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que entre 2003 e 2019 passou de 12,2% para 26,8% a proporção de obesos entre a população com 20 anos de idade ou mais. Entre as mulheres a obesidade subiu de 14,5% para 30,2% e entre homens passou de 9,6% para 22,8%.


Os números apontam que em 2019 uma em cada quatro pessoas de 18 anos de idade ou mais no Brasil estava obesa, o equivalente a mais de 40 milhões de pessoas.
 

O número de cirurgias bariátricas realizadas pelo Sistema Único de Saúde caiu 69,9% em um ano, saindo de 12.568 em 2019, para 3.772 em 2020. Em 2021, até o mês de julho, foram realizadas 990 cirurgias pelo SUS. A realização de cirurgias pelos planos de saúde também caiu 11,9%, saindo de 52.599 procedimentos realizados em 2019, para 46.419 cirurgias em 2020. 

O crescimento da obesidade no Brasil, especialmente após a pandemia da Covid-19 é significativo, por isso“é necessário destacar sempre que não se trata de uma questão estética, mas sim de qualidade de vida e saúde. Fato este que tem levado as pessoas a buscar maneiras para tratar a obesidade”, evidencia o especialista em cirurgia bariátrica.

 

Doenças relacionadas à obesidade

Diabetes tipo 2, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronária, osteoartrites, doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio, angina, insuficiência cardíaca congestiva, acidente vascular cerebral, hipertensão e fibrilação atrial, cardiomiopatia dilatada, cor pulmonale e síndrome de hipoventilação), asma grave não controlada, osteoartroses, hérnias discais, refluxo gastroesofageano com indicação cirúrgica, colecistopatia calculosa, pancreatites agudas de repetição, esteatose hepática, incontinência urinária de esforço na mulher, infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, veias varicosas e doença hemorroidária, hipertensão intracraniana idiopática, estigmatização social e depressão.

 

 

Hospital VITA 

www.hospitalvita.com.br

 

O papel do médico de família na medicina moderna

“Dr., marquei consultas com clínico geral, cardiologista, endocrinologista e ginecologista para fazer um ‘check-up’ completo e saber como está minha saúde geral.”

Muitas vezes, somos procurados pelos pacientes com essa demanda, sendo um dos motivos mais frequentes em consultas no centro médico. O sentimento expresso na fala acima pode ser o ponto de partida para explicarmos de que forma um médico de família pode ajudar seus pacientes a cultivarem e manterem a saúde ao longo de todas as fases da vida.

Nesse aspecto, quantos destes possíveis problemas podem ser corretamente diagnosticados e tratados através de uma consulta convencional de “check-up”?

Quando me refiro à consulta convencional, faço referência àquela avaliação objetiva no consultório médico, com duração média de 15 a 20 minutos, composta de entrevista clínica sucinta, exame físico e alguns pedidos de exames complementares, como dosagem de colesterol, glicemia, teste ergométrico, endoscopia e demais exames frequentemente realizados hoje em dia.

As queixas mais comuns que levam uma pessoa a procurar um médico, como, por exemplo, fadiga, dor de cabeça, insônia, ansiedade, dores musculares e articulares, perda de apetite, dor abdominal, alterações intestinais e tantas outras, podem ter diversas causas.

Um mesmo quadro de diarreia e dor de cabeça, por exemplo, pode ter causas muito diferentes, como apenas o estresse desencadeado por um problema familiar, ou excesso de trabalho em home office, até mesmo o câncer ou complexas doenças autoimunes. E, na maioria das vezes, o correto esclarecimento dessas condições, ou do risco efetivo de uma pessoa adoecer, não poderá ser realizado por meio de uma bateria de exames, até mesmo pelos mais completos.

Isso nos leva a algumas questões importantes. Quais os riscos de se ampliar as baterias de testes para exames mais específicos e numerosos, expondo os pacientes à radiação das tomografias, à sedação dos exames endoscópicos ou ao trauma tecidual das biópsias?

E quanto às limitações de interpretação destes exames que, por muitas vezes são inconclusivos e levam a solicitação de mais exames? Sem mencionar os custos deste modelo de abordagem, que torna o acesso à saúde um desafio, mesmo aos grupos de maior poder aquisitivo.

Ainda, em tempos de pandemia da Covid-19, todos os cuidados neste sentido são redobrados, uma vez que os pacientes deixaram, por um longo período, de fazer os acompanhamentos necessários. Nesse aspecto, torna-se fundamental garantir a segurança do paciente.

Então, como ir além do check-up? Qual subespecialidade consultar? Quais exames mais específicos solicitar? Hoje, entendemos que tanto o adoecimento quanto a recuperação e a manutenção da saúde dependem de uma delicada e complexa relação entre a bagagem genética do indivíduo, sua história de vida, seus hábitos atuais e o ambiente onde vive.

Ou seja, para tomar as melhores decisões e ter os melhores resultados é preciso ir além e conhecer a pessoa, o ser humano por trás do paciente (em toda a sua complexidade). E esta não é uma tarefa simples. Não pode ser realizada em uma única consulta e requer muito conhecimento, treino e experiência. É justamente neste ponto que entra o médico de família.

A Medicina de Família é a única especialidade médica que se propõe a entender amplamente e cuidar do paciente em todas as fases da vida, considerando o ambiente familiar e todos os demais contextos sociais, culturais e ambientais que impactam a saúde. Atua desde o planejamento familiar e a vida intrauterina, passando pela infância, o início da vida adulta, auxiliando no envelhecimento saudável e, até mesmo, com os cuidados na finitude da vida.

Para se tornar médico de família, após concluir a graduação, o médico necessita completar de 2 a 3 anos de residência, passando por treinamento em diversas áreas médicas e em todas as modalidades de assistência: ambulatorial, domiciliar e hospitalar.

Esse especialista é treinado para oferecer ao seu paciente os cuidados básicos para a prevenção e tratamento das principais condições de saúde relacionadas a todos os órgãos e sistemas do corpo, como, por exemplo, prevenção e tratamento inicial das principais doenças cardiovasculares, do diabetes, de doenças neurológicas como cefaleia e acidente vascular cerebral, condições relacionadas à saúde mental como ansiedade e depressão, além de cuidados básicos com o desenvolvimento da criança, do adolescente, com a saúde da mulher e a promoção do envelhecimento saudável.

Vale frisar que a proposta não é substituir a atuação de outros especialistas que cuidam do paciente, e sim agregar ao cuidado uma compreensão global da saúde que vai além do escopo de uma doença ou de um órgão específico, ajudando a coordenar o cuidado, facilitando e otimizando a atuação dos diversos especialistas, preenchendo eventuais lacunas que não tenham sido abordadas e ajudando a conciliar tratamentos e estratégias traçadas por outros médicos.

Mais do que investigar o que acontece com o organismo do paciente no momento da avaliação, o médico de família segue seu paciente ao longo de todas as fases de sua vida, construindo uma relação sólida e um entendimento sobre a totalidade daquela pessoa que vai se aprofundando com o tempo. Assim, permite definir, com cada vez mais clareza, o que realmente importa para sua saúde, ajudando seu paciente a fazer as melhores escolhas, de um modo que nenhum exame complementar ou recurso tecnológico jamais poderá fazer.




Dr. Ricardo Zanardi - médico especialista em Medicina de Família e Clínica Médica na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


Subdiagnosticada, a doença pulmonar obstrutiva crônica atinge 10% da população [1]

 Novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença (PCDT) melhora a condição dos pacientes, mas ainda há um caminho a ser percorrido para o tratamento

 

Aprovado em 22 de novembro, o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença (PCDT) tenta reparar o grande hiato de oito anos na atenção aos pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Entretanto, a doença, que não tem cura, continua subdiagnosticada e poderia contar com tratamentos mais eficazes e já disponíveis. Até setembro deste ano [2], a DPOC causou 5.787 internações no sistema de saúde público e, segundo a Organização Mundial de Saúde, é a quarta maior causa de óbitos no mundo [3] .

A sigla DPOC é usada para descrever a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que envolve doenças pulmonares progressivas caracterizadas pela falta de ar, incluindo enfisema, bronquite crônica e asma refratária (não reversível). Seus principais sintomas incluem aumento da falta de ar, tosse frequente (com e sem muco), chiados e pressão no peito e estão frequentemente associados a uma história de tabagismo e exposição a longo prazo aos poluentes atmosféricos
(incluindo poluição e fumo passivo [4] ).

"A tosse, o cansaço e a falta de ar que o paciente sente muitas vezes é ignorado ou tido como ‘normal’, atrasando muito o diagnóstico e tratamento. Quando a pessoa apresentar esses sintomas, é importantíssimo procurar um médico", diz Ângela Honda, pneumologista e membro do conselho científico da associação Crônicos do Dia a Dia (CDD).

Geralmente, o tratamento indicado pelos médicos especialistas inclui o uso de um dispositivo inalatório broncodilatador (spray, equipamento de névoa ou pó seco). Mas, os pacientes também precisam participar de programas de reabilitação com fisioterapia respiratória e praticar atividade física, que podem ser decisivos na melhora da qualidade de vida.

Em novembro deste ano, o PCDT de DPOC- protocolo que contém o conceito geral da doença, critérios de diagnóstico, critérios de inclusão e de exclusão, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação definidos pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) - foi atualizado depois de oito anos sem
nenhuma mudança.

A nova portaria torna obrigatória a cientificação da pessoa que convive com DPOC, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso de procedimento ou medicamento preconizados para o tratamento da doença. Além disso, determina que os gestores estaduais, distritais e municipais do SUS, estruturem a rede
assistencial, definam os serviços referenciais e estabeleçam os fluxos para o atendimento dos indivíduos com a doença em todas as etapas descritas no protocolo.

"A mudança é um avanço para os pacientes, define conceitos e aumenta o arsenal terapêutico para quem convive com DPOC. Mas ainda não é o ideal, pois já temos novas medicações que vêm em dispositivos únicos, evitando que o paciente precise usar vários dispositivos", afirma Ângela. Existem diferentes dispositivos inalatórios que são adequados para cada tipo de paciente com DPOC e o novo protocolo padroniza esse tratamento. "Tivemos o ganho de conseguirmos dispositivos diferentes do que já tínhamos, ganhamos em classes terapêuticas, mas continuamos na luta para conseguir sempre o melhor para o paciente", completa Ângela.



1 Lamprecht B, et al. COPD in never smokers: Results from the population-based burden of obstructive lung disease study. Chest 2011.
2 Disponível aqui
3 Disponível aqui
4 Chronic Obstructive Pulmonary Disease Foundation; disponível aqui


HIV: baixa adesão a tratamento na pandemia ameaça conquistas

Já sabemos que, infelizmente, a pandemia de Covid-19 colaborou muito para afastar as pessoas dos consultórios, dos ambulatórios e das rotinas de exames. Nesse contexto, destaco o cenário dos pacientes vivendo com HIV .

Desde 2020, nós, infectologistas, observamos uma queda preocupante no acompanhamento da doença por parte de quem já está diagnosticado. Além disso, também houve diminuição da testagem, o que é um problema porque atrasa o diagnóstico e, consequentemente, o início do tratamento. Isso aconteceu em todo o mundo.

Em 2021, completamos 25 anos da disponibilização das terapias que controlam o HIV pelo SUS, propiciando uma vida normal ao paciente. Só que essa baixa adesão ao tratamento e a falta de acompanhamento da evolução da infecção ameaçam seriamente as conquistas obtidas até aqui.

O isolamento social nos últimos meses, a dificuldade de deslocamento das pessoas aos ambulatórios e o aumento do desemprego, que compromete a vida financeira, são fatores determinantes para esse fenômeno. Além disso, temos as próprias vulnerabilidades sociais dessas populações.

No entanto, é importante ressaltar que todas as conquistas só foram possíveis justamente por causa da adesão, ou seja, a presença frequente dos pacientes nas consultas, a realização de exames periódicos, o comparecimento para a retirada da medicação e o seu uso correto, contribuindo, assim, para a contenção da epidemia iniciada nos anos 1980.

Já há alguns estudos, como um realizado na África do Sul, mostrando que os prejuízos causados pela Covid-19 podem limar uma série de feitos em relação ao avanço do tratamento do HIV.

É possível afirmar que a epidemia de HIV no Brasil está estabilizada, apesar de ainda registrar de 30 a 40 mil novos casos por ano. Temos desafios enormes pela frente, principalmente junto às populações mais vulneráveis. Mas eles podem aumentar por conta desse momento crítico que atravessamos.

Quando o paciente vai aos centros de referência, ele toma as vacinas necessárias, faz a prevenção de outras doenças e, ainda, a checagem de exame de sorologia das demais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Hoje é absolutamente comum o paciente de HIV levar uma vida normal. O tratamento consiste em poucos comprimidos, com efeitos adversos mínimos, e a expectativa de vida é a mesma de quem não tem o vírus. Então, vive-se com qualidade graças aos medicamentos disponíveis, que são seguros e eficazes.

As terapias tornam o vírus indetectável, o que significa que esses pacientes podem manter relações sexuais sem o risco de transmitir o HIV para os seus parceiros (o que não dispensa os cuidados de sempre). Também podem ter filhos, se desejarem, porque o vírus não passa para o bebê quando não é detectável.

Eu gosto de dizer que muitos horizontes se abriram depois do surgimento das novas drogas que controlam o HIV. O cenário hoje é muito diferente do que se via há 30 anos, quando a infecção era quase uma sentença de morte. Por isso, é necessário insistir para que as pessoas voltem para o tratamento e o seguimento regular.

Quando há uma interrupção, o vírus volta a replicar, a imunidade começa a cair e o paciente fica suscetível a contrair doenças oportunistas, como a tuberculose, que colocam a vida em risco. A descontinuação gera consequências bastante danosas, principalmente se for muito prolongada. Então, é hora de trazer essas pessoas de volta ao tratamento, (re)iniciar a terapia antirretroviral e fazer os exames.

Os revezes da Covid-19 podem, sim, refletir na piora dos indicadores do HIV no Brasil e lá fora, e isso nos convoca a agir com ainda mais esforço. Não podemos interromper ou até voltar atrás depois de todo o trabalho e das conquistas alcançadas em tantos anos de luta com o vírus e a doença.

 


Álvaro Furtado - infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Centro de Referência e Treinamento em IST/HIV Santa Cruz, na capital paulista.


Hospital Samaritano Higienópolis passa a realizar transplante de fígado em crianças

Instituição é referência em procedimentos de alta complexidade no país 

 

O Hospital Samaritano Higienópolis, da Rede Americas, reconhecido e certificado internacionalmente pelo transplante de rim pediátrico, anuncia que a partir de agora está apto a realizar transplante hepático em crianças. O serviço está em vigor há pouco mais de um mês e já executou dois procedimentos. 

O fígado é o segundo maior órgão do corpo e é considerado uma região de conexão entre o sistema digestório e o sangue. Ele trabalha como um purificador e regulador do sangue, que transforma substâncias toxicas em inofensivas, extraindo as células mortas e coagulando o sangue. Além disso, o órgão absorve e armazena os nutrientes derivados dos alimentos, transformando-os em substâncias usadas em outras localidades do organismo.  

Segundo a presidente do Departamento Científico de Hepatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Dra Gilda Porta, as crianças podem apresentar doenças que comprometam o órgão, impedindo o bom funcionamento e tendo como alternativa para melhor qualidade de vida o transplante. As doenças mais comuns são doenças obstrutivas ( atresia de vias biliares), colestases familiares e cirroses de varias etiologias. Atualmente, no Brasil, cerca de 400 crianças aguardam por um transplante de fígado.   

"O transplante pode ocorrer de duas maneiras, com o doador falecido, quando o fígado é retirado de uma pessoa que está em morte cerebral ou inter vivos, que é retirado apenas uma parte do fígado do doador (familiar). Nestes casos, somente adultos podem ser considerados como potenciais doadores", explica a especialista.  

O Hospital Samaritano Higienópolis, conta uma equipe multidisciplinar especializada em transplantes, formada por pediatras, hepatologistas pediátricas, cirurgiões especializados em cirurgia de fígado e vias biliares e em transplante hepático, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, entre outros profissionais.  

 

Referência Internacional em Transplante Pediátrico  

Em outubro de 2019, o Hospital Samaritano Higienópolis conquistou o primeiro e único certificado do mundo de distinção concedido pela Joint Commission International por Transplante de Rim Pediátrico. O projeto tem vocação para preparo, realização e seguimento de transplantes renais em crianças de baixo peso, sendo uma das maiores casuísticas do mundo nessa faixa etária.

 


Americas

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Além da estética: ácido hialurônico é um aliado na prevenção e no tratamento de doença

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De preenchimentos faciais a tratamento das articulações, a substância pode ser usada da cabeça aos pés


O ácido hialurônico é uma molécula presente naturalmente em nosso organismo com a função de manter a saúde das articulações e dos tecidos. Porém, com o passar do tempo, o corpo vai perdendo essa substância, favorecendo o surgimento de rugas e linhas de expressão, além de reduzir o volume dos lábios e maçãs do rosto. A partir daí, começa a luta contra o envelhecimento e as pessoas começam a buscar ajuda de profissionais de saúde e estética para cuidados com a pele. Mas, há uma relação ainda maior com a saúde que poucos sabem.

"O preenchimento com ácido hialurônico ajuda a suavizar as marcas de idade e melhora o viço da pele. Também é utilizado para dar contorno de sulcos, rugas, olheiras, contorno facial e proporcionar volume em algumas partes do corpo", explica o cirurgião plástico Dr. Lucho Montellano, membro da SBCP e pós-graduado em Cirurgia Plástica pelo Instituto Ivo Pitanguy (PUC-RJ).

As primeiras linhas de expressão costumam aparecer a partir dos 30 anos e costumam ser mais evidentes em pessoas magras ou que perderam muito peso. Os movimentos de rir, chorar, falar e mastigar são executados de forma repetitiva criando, assim, pequenas dobras na pele.

Segundo a médica Dra. Ana Magella, especialista em dermatologia da Clínica Corporeum, o preenchimento com ácido hialurônico, além de preencher os espaços entre as células dando volume à região aprofundada, atrai moléculas de água e libera colágeno durante sua metabolização, mantendo a pele hidratada e firme. "Por se tratar de uma substância natural do organismo, a injeção de AH é biocompatível. Ou seja, as chances de rejeição são praticamente nulas", completa a médica.


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Outra curiosidade do ácido hialurônico é sua aplicação através de injeções intra-articulares, terapia denominada como viscossuplementação, que vem sendo destaque como nova alternativa de tratamento não-cirúrgico. Quem explica a novidade é o médico ortopedista Dr. Henrique Mansur, especialista em cirurgia de pé e tornozelo.

"A viscossuplementação tem funções muito importantes: lubrificação da articulação com osteoartrite, alívio da dor por meio de propriedades anti-inflamatórias, melhora da função e regeneração da cartilagem articular. Já temos diversos estudos demonstrando os bons resultados da terapia, principalmente nas articulações do joelho e quadril. Contudo, há estudos recentes que mostram melhora da dor e função também no tornozelo e na articulação subtalar (talo-calcaneana)", afirma o ortopedista.

Apesar de não ter a capacidade de restaurar toda a cartilagem da articulação comprometida pelo processo degenerativo, o uso do ácido hialurônico na viscossuplementação pode promover uma melhora importante da dor. "Em muitos casos, a terapia permite ao paciente adiar uma cirurgia de grande porte, como a colocação de prótese, por alguns anos", aponta Mansur.

A terapia é simples e pode ser realizada no consultório sem necessidade de preparo, e o paciente pode manter suas atividades normalmente. Além disso, de acordo o médico, apresenta poucas complicações e efeitos adversos, por ser uma substância produzida por nossas articulações, quando sadias.

 

Agência Aids lança websérie “HIV 40 anos: Aids e suas histórias!”

Episódios estarão no ar a partir de 5 de dezembro

 

            O Dia Mundial de Luta contra a Aids (1 de dezembro) foi marcado por eventos impactantes na agência Aids. Durante todo o dia, um webinário reuniu os mais relevantes especialistas e ativistas que traçaram a evolução em 40 anos da pandemia da Aids na ciência e no comportamento, dos medicamentos à luta pelos direitos das pessoas com HIV/Aids. Fechando o dia de reflexão e ação sobre essa pandemia, foi lançada a websérie “HIV 40 anos: Aids e suas histórias” com o depoimento de seis pessoas que vivem com HIV com uma comovente abertura apresentado pelo HIV e sua linha do tempo.


            O Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, fez questão de prestigiar o lançamento da websérie, no CineSesc. Ele destacou que tinha acabado de assinar a “Declaração de Paris” que visa ampliar as políticas públicas do estado com o objetivo de zerar as novas infecções por HIV e as mortes devido às complicações da Aids até o ano de 2030. “Trabalho com HIV há 30 anos, estou empenhado em fazer ações de campanha para destituir o preconceito. Precisamos exigir dignidade e direitos às pessoas com HIV/Aids. Não podemos nos calar. Não admitimos desrespeito”, ressaltou.

A jornalista Roseli Tardelli, que concebeu a websérie, fez as entrevistas e assina a direção junto com Aline Sasahara, que mostra em seis depoimentos as mudanças no tratamento e situação do HIV no decorrer dos 40 anos de existência do vírus.

“Quis promover um diálogo entre as gerações. Temos personagens que receberam o diagnóstico quando não existiam tratamentos e a geração atual que lida com mais leveza com a doença que se cronificou com o tempo”, diz Roseli Tardelli.

            A websérie traz a história de três pessoas que vive com HIV positivo há mais de 30 anos -         Beto Volpe, Jenice Pizão e Américo Nunes Neto; e três com menos de 10 anos - Marina Vergueiro, Priscila Obaci e Diego Krausz.

Todos os episódios  “HIV 40 anos: Aids e suas histórias!” estarão no ar a partir de 5 de dezembro no canal do Youtube da Agência Aids.

Assista ao resumo, com 33 minutos e não perca os episódios completos. https://youtu.be/R1WDl_5RDjI

 

5 de dezembro: Dia do Médico de Família. Veja os porquês do crescimento dos especialistas nessa área


A medicina de família e comunidade (MFC) é uma especialidade que existe no Brasil há mais de 40 anos e nos últimos anos tem apresentado uma crescente procura e formação. No Dia do Médico de Família, comemorado em 5 de dezembro, a Amparo Saúde traz 4 porquês do crescimento de 171% de especialistas em MFC na última década:

• A MFC é a especialidade responsável por compreender o paciente como um todo: o médico de família investiga fatores externos e internos que possam estar ligados ao adoecimento físico e psíquico, buscando equilibrar o bem estar biopsicossocial. É justamente por esse motivo que a satisfação do paciente com a consulta do MFC tende a ser mais alta, e em consequência, o engajamento maior. Na Amparo Saúde, são mais de 34.455 pacientes em linhas de cuidado, garantindo a coordenação do cuidado com foco no tratamento, prevenção e reabilitação.

• O médico de família é capaz de resolver até 85% dos problemas de saúde, e isso não é lenda! Especialista em Atenção Primária à Saúde, o médico de família tem grandes conhecimentos das doenças em sua forma inicial, sendo capaz de diferenciar e intervir precocemente para evitar o desenvolvimento da doença em seu formato de pior desfecho. Em consequência, a população que está bem sintonizada aos cuidados do médico de família tende a ir menos em prontos-socorros e também apresentam menor taxa de doenças crônicas complicadas. É uma grande aliada do paciente, melhorando o desfecho em saúde,e das operadoras e do sistema público de saúde, por reduzir gastos evitáveis.

• O médico da família gosta de trabalhar em equipe, normalmente chamado time de saúde. Na Amparo Saúde, o time é composto por enfermagem e técnico em enfermagem. Há ainda, apoio da área da psicologia e nutrição. O compartilhamento do conhecimento do paciente, construindo as diversas faces de saúde, aumenta a precisão do cuidado, reduz o tempo necessário para tratamento e garante um melhor desfecho do que o atendimento individualizado.

• O Médico da Família é capaz de dar acesso aos recursos de saúde disponíveis na rede de saúde. Pois esses profissionais buscam melhorar a experiência do paciente. Esses conceitos fazem parte da Atenção Primária e da Amparo Saúde. Para isso, além das consultas presenciais é importante ter atendimento emergencial por teleconsulta 24/7 e atendimento por teleconsulta com especialistas para construir uma saúde melhor!


Mais de 460 milhões de pessoas no mundo sofrem com diabetes


De acordo com os dados da 9ª edição do Atlas de Diabetes da IDF - International Diabetes Federation, existem 463 milhões de adultos com diabetes em todo o mundo. No Brasil, são aproximadamente 12 milhões de pessoas, assim é importante alertar a sociedade alerta para os impactos, fatores de risco, complicações de saúde, diagnóstico precoce e tratamento adequado. 

Segundo o clínico geral do Hospital Santa Casa de Mauá Valdir Russo, a patologia é uma doença crônica causada pela falta de insulina - hormônio produzido pelo pâncreas que controla a glicose - ou da incapacidade do organismo de usá-la, o que provoca um déficit na metabolização dos carboidratos, elevando as taxas de açúcar no sangue. Essa condição pode provocar infarto, acidente vascular cerebral, além de problemas neurológicos e oftalmológicos, nos rins, nos pés e nas pernas. O diabetes é dividido em:

- Tipo 1: quando o sistema imunológico ataca e destrói as células produtoras de insulina - mais comum em jovens e crianças.


- Tipo 2: surge quando o corpo não produz quantidade suficiente de insulina ou há incapacidade de absorção das células. É mais comum em adultos ou em pessoas acima do peso, sedentárias e sem hábitos saudáveis de alimentação.


- Gestacional: causada pelas mudanças hormonais. Nesse caso, a ação da insulina pode ser reduzida durante a gestação e persistir após o parto.


- Pré-diabetes: nível de açúcar no sangue acima do normal, mas não o suficiente para ser diagnosticado. No entanto, indica um risco grande da doença se desenvolver.

O diabetes, quando está no início, pode não apresentar sintomas, mas em estágios avançados ou sem controle, os mais comuns são fome e sede frequentes, fraqueza, aumento do volume de urina, tontura, perda de peso, dificuldade na cicatrização de feridas e infecções.

“O diagnóstico é realizado por exames periódicos de sangue, como glicemia de jejum e a hemoglobina glicada. Como é uma doença crônica, os cuidados devem prevalecer por toda a vida, chegando a envolver insulina e medicação oral e dieta adequada. Em todos os tipos, o tratamento é multiprofissional e de longo prazo”, explica o médico Valdir Russo.

Os bons hábitos ajudam a melhorar a qualidade de vida, pois as pessoas com diabetes devem consumir diariamente verduras, legumes e frutas, de preferência crus, por possuírem mais fibras. As frutas devem ser consumidas em quantidades adequadas e distribuídas ao longo do dia. 

Como os carboidratos têm maior efeito nos níveis de glicose do sangue, vale controlar o consumo de doces, massas e gorduras. Além disso, a prática de atividade física ajuda a controlar a glicemia, manter o peso saudável e controlar o estresse, fatores que também contribuem para a evolução da doença. 

 


Hospital Santa Casa de Mauá

Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
https://santacasamaua.org.br/


Capital recebe Espetáculo de Natal inédito na zona norte

Festival acontecerá no Largo da Matriz, na Freguesia do Ó, e contará com uma "Vila de Natal" com feira de artesanato e "Parada de Natal"


A cidade de São Paulo recebe, entre os dias 4 e 24 de dezembro, o Espetáculo de Natal em um dos lugares mais charmosos da cidade de São Paulo, no Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, na zona norte da capital. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo em exercício, Armando Júnior, participa neste sábado, dia 4, às 19h, da cerimônia de abertura do evento ao lado dos idealizadores da "Vila de Natal" e da "Parada de Natal", a vereadora Sandra Santana e o carnavalesco Jorge Freitas, respectivamente.

Ação inédita na cidade, o evento contará com uma Vila de Natal, composta pela tradicional Casa do Papai Noel, oito casinhas e um desfile de Natal, com alegorias que lembram as dos desfiles de Carnaval. O grande desfile que ocorrerá aos sábados, valorizando a tradição do Natal na capital. A prefeitura participa da ação por meio das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, que levará artesãos do programa Mãos e Mentes Paulistanas, e da Cultura, que apoia institucionalmente a realização do projeto.

"O inédito Espetáculo de Natal no Largo da Matriz será um grande evento turístico, mas também de geração de trabalho e renda para centenas artistas, músicos, cenógrafos, costureiros e também para o setor da gastronomia que foram fortemente impactados pela pandemia", declara a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. "Estamos fomentando a participação de 16 artesãos credenciados do Mãos e Mentes Paulistanas para o evento, promovendo o artesanato na capital com as vendas dos itens temáticos", finaliza.

O programa Mãos e Mentes Paulistanas recebeu até o dia 29 de novembro as inscrições de artesãos interessados em expor e vender produtos durante o Festival de Natal da Freguesia do Ó. Por meio de uma curadoria, que avaliou a qualidade dos produtos e as técnicas utilizadas, a iniciativa selecionou 16 artesãos que estarão no Largo da Matriz nos próximos três finais de semana. Confira as datas e horários abaixo.


Espetáculo de Natal da Freguesia do Ó

A "Vila de Natal" será montada na praça em frente à igreja da Matriz com decoração para a tradicional festa de fim de ano, com direito a Casa do Papai Noel, que contará com a presença do bom velhinho fazendo a alegria de crianças e adultos. Além disso, serão montadas oito casinhas com formato de biscoitos natalinos onde estarão os artesãos do programa Mãos e Mentes Paulistanas da Prefeitura de São Paulo, expondo e vendendo produtos.

A "Parada de Natal", por sua vez, acontecerá nos dias 4, 11 e 18 de dezembro, às 19h, e será formada por um cortejo composto de dez alas, cinco elementos alegóricos, músicos e percussionistas, totalizando 40 profissionais diretamente envolvidos. As apresentações contarão com a Orquestra de Jacareí, acompanhando a banda formada por cantores e músicos do Carnaval. O show conta com um repertório repleto das mais famosas canções natalinas. O desfile acontece em volta do Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, que tem, naturalmente, arquitetura perfeita para o cortejo.


Confira abaixo a ordem de apresentação dos carros e das alas:

A "Parada de Natal" inicia com um casal de desfilantes abrindo o cortejo apresentando o Estandarte. Na sequência, vem a ala dos "Anjos" anunciando o nascimento do menino Jesus. O primeiro carro alegórico "Presépio", de dois metros de comprimento e quatro de altura, que mostrará a tradicional cena do menino Jesus na manjedoura. Atrás do primeiro elemento alegórico, a ala dos duendes e os cantores e músicos de cordas e percussão que formam a banda acompanham.

O segundo elemento alegórico, chamado "Brilho do Natal", anuncia as comemorações o aniversário do menino Jesus. Atrás dessa pequena alegoria, surgem as alas das "Velas" e "Árvores de Natal".

O "Quebra Nozes", representado pelo terceiro elemento alegórico, antecede as alas dos "Soldadinhos de Chumbo" e dos "Biscoitos Natalinos". Em seguida, a pequena alegoria "Encantamento Natalino", traz o charme das "Noeletes" e dos "Guardiões do Noel". O encerramento da Parada fica por conta da alegoria "Papai Noel", com a presença do bom velhinho e suas renas.

A organização do evento estima participação direta e indireta de 150 profissionais no festival que vão desde operadores de som até desfilantes e artistas. O projeto também conta com o apoio e patrocínio de instituições do setor privado. A programação do evento será totalmente gratuita para a população.

A programação do evento será totalmente gratuita para a população.



SERVIÇO

Festival de Natal da Freguesia do Ó

Local: Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó

Datas:

Desfiles da Parada de Natal: 04, 11 e 18 de novembro (sábados), a partir das 19h.

Vila de Natal (Casa do Papai Noel e Feira de Artesanato):

04, 11 e 18 de dezembro - das 13h às 21h

05, 12 e 19 de dezembro - das 10h às 19h

20, 21, 22, 23 e 24 de dezembro - das 14h às 20h

 

Brasil Center Shopping estreia decoração de Natal e apresenta peças teatrais para a criançada

A programação conta com a presença do Papai Noel é de quinta a domingo de 15h às 20h

 

O mês de dezembro chegou e trouxe com ele a magia do Natal para o Brasil Center Shopping. Com o tema ‘Contos de Natal: Papai Noel e os Amigos da Floresta’, o centro comercial celebra a data com várias atrações gratuitas.

Neste mês, o shopping  traz uma extensa programação. O bom velhinho vai estar no shopping de quinta a domingo das 15h às 20h, vai passar uma missão para as crianças. O bilhetinho traz ações como: cuidar dos animais, das plantas, doar brinquedos, cestas básicas, entre outros. Além disso, a criançada vai poder curtir várias oficinas e peças teatrais. 

 

Confira a programação:

Teatro

- Sábado 11/12/2021 - Mágicas de Natal com o Tio André

- Domingo 12/12/2021 - Emília em o Presente de Natal com a Cia Fábula

- Sábado 18/12/2021 - Natal da Dona Onça Pintada com a Cia Fábula

- Sábado 18/12/2021 - Animação com a HD Festas

- Domingo 19/12/2021 - Natal da Família Urso com a Cia Fábula


Oficinas

- Sábado 11/12/2021 – Receitas do Noel: CupCake Mágico

- Domingo 12/12/2021 – Slime Natalino que brilha no escuro

- Sábado 18/12/2021 – Decoração especial de Natal, colorindo bolas de Natal

- Domingo 19/12/2021 – Almofadinha de Natal, um descanso com o Noel

As oficinas serão em parceria com a HD Festas e os ingressos custam  R$ 14,99.  

 


Brasil Center Shopping 

Endereço: BR 040 Av. Marginal - Parque Esplanada III - Valparaíso de Goiás

Segunda a Sábado: 9h às 20h

Domingo (Facultativo lojas): 14h às 20h

Praça de Alimentação (Seg a Sáb): 10h às 22h

Praça de Alimentação (Dom): 12h às 20h

Siga no Instagram: @brasil_centershopping 

Site: http://www.brasilcentershopping.com.br/acontece.php

  

No Meio do Caminho estreia no Palco Virtual do Itaú Cultural

As atrizes Daniela Sevilha e Renata Perón (imagem: José Luis Sória (Num Click Studio)

Texto inédito de Luh Maza, que coloca em discussão o espaço da mulher na sociedade, fica em cartaz de 9 a 12 de dezembro

 


Estreia no dia 9 de dezembro e fica em cartaz até o dia 12, no Palco Virtual do Itaú Cultural, No Meio do Caminho, projeto contemplado pelo PROAC Expresso Lei Aldir Blanc – LAB 36/2020 – Produção e Temporada de Espetáculo de Teatro com Apresentação Online. O texto inédito de Luh Maza, conta com direção geral de Danilo Miniquelli e com Daniela Sevilha e Renata Perón no elenco. “No Meio do Caminho é uma investigação sobre a linguagem híbrida, é uma possibilidade que temos de juntar nomes e vivências tão distintas dentro das artes. Não é teatro e não é cinema, mas ao mesmo tempo é as duas coisas. É teatro utilizando dos recursos de cinema e o cinema utilizando recursos do teatro, nascendo assim o cine-teatro”, explica o diretor Danilo Miniquelli, que completa 25 anos de carreira esse ano.

O texto de Luh Maza, finalista no Prêmio Jabuti, fala diretamente sobre o meio do caminho das nossas expectativas, aquele momento de suspensão sobre nossa reflexão em relação ao amanhã, nossos arrependimentos, dúvidas, julgamentos e anseios. No Meio do Caminho coloca em discussão o espaço da mulher na sociedade e como seus corpos e mentes são afetados: o moralismo, a vontade de burlar regras  e ao mesmo tempo que se apoiam, se estranham, mas acima de tudo, criam afetos e identificação. “É uma obra melancólica que não traz dor, mas traz de maneira poética, uma não resposta, um não lugar, uma crueza, dentro do simbolismo poético”, ressalta Miniquelli.

De acordo com o diretor, No Meio do Caminho é uma viagem ao/do interior feminino. “É uma pessoa em um momento de reflexão, não é palpável, não é real. É como se nós conversássemos com nós mesmos em dimensões diferentes. Não há ônibus, não há pessoas, mas há existências e dimensões diferentes. É um meio do caminho, entre o antes e o depois, o real e irreal, entre a verdade e mentira, entre a vida e a morte. É estático, essa palavra define muito bem, é uma obra estática, que se desenha no mesmo lugar e ganha movimentos sem sair deste lugar”, delibera.

Segundo Miniquelli, o espetáculo faz simbolicamente referência ao distanciamento social. Ele conta que abriu mão de figuração e colocou manequins em cena, renunciou a ter um cenário estruturado, de maneira realista e concreta, e adotou o simbolismo, um cenário que se desfaz aos poucos. “Gravamos em um teatro na região da Cracolândia, em São Paulo, então pudemos fazer uma reflexão sobre a sobrevivência da arte, o sonho do artista, a vontade da permanência da cultura e seu restabelecimento, ao mesmo tempo que estamos presos em nosso próprios medos e angústias, presos em nós mesmos”, explica.

O Palco Virtual do Itaú Cultural é uma programação on-line e gratuita, realizada sempre de quinta-feira a sábado, às 20h, e no domingo, às 19h, pela plataforma Zoom, contando sempre com interpretação em Libras.  Todas as apresentações são seguidas de debate com os elencos. Para participar, os interessados devem reservar seus ingressos pela Sympla. Mais informações no site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br. No Meio do Caminho fica em cartaz de 9 a 12 de dezembro. De quinta-feira a sábado, às 20h e no domingo às 19h.



Sinopse -  Duas mulheres desconhecidas, que se percebem sozinhas, trancadas em um ônibus quebrado em uma estrada escura e sem movimento, onde só conseguem enxergar um corpo na estrada em meio ao breu. Elas então passam a dividir seus medos, anseios, sonhos e expectativas, sem ao menos saber se chegarão ao mesmo destino que se propunham, Terra Nova, pois estão presas no meio do caminho.

 

Ficha Técnica
Autora:
 Luh Maza
Direção Geral e Cenografia: Danilo Miniquelli
Elenco: Daniela Sevilha e Renata Perón
Direção de Vídeo: Richard Dantas
Concepção e Dramaturgia de Luz: Aline Santini
Figurino: Fabio Namatame
Curadoria e Concepção Musical: Luciano Andrey
Vídeo: Trópico Filmes
Técnico e Operador de Luz: Pajeú
Arranjo e Execução Musical: Raquel Martins
Som Direto e Mixagem: Equipe Produções
Sound Designer e Poesia do Som: Luana Oliveira
Operação de Câmera: Andrezza Thomas, Carla Leoni e Richard Dantas
Montagem: Carla Leoni
Produção de Set: Daniel Guisard
Fotos: Luis Sória (Num Click Studio)
Espaço Cênico: Sede Luz do Faroeste (Cia. Pessoal do Faroeste)
Produção Executiva: Daniela Sevilha e Danilo Miniquelli
Assessoria de Imprensa: Sevilha Comunicação
Idealização: Luh Maza e Danilo Miniquelli


Palco Virtual do Itaú Cultural
Espetáculo No Meio do Caminho
De 9 a 11 de dezembro (quinta-feira a sábado), sempre às 20h
Dia 12 de dezembro (domingo), às 19h
Gratuito. Pela plataforma Zoom. Reserva de ingressos via Sympla.
Mais informaçõeswww.itaucultural.org.br
Classificação Indicativa: não recomendado para menores de 14 anos (violência verbal)
Teaser: NoMeiodoCaminho.teaser

 

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