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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Doação de Sangue na Zona Leste convida moradores a ajudar hemocentros paulistas

 




Ação acontece no Shopping Penha no dia 8 de setembro

 

Os estoques de bancos de sangue nos hemocentros paulistas tiveram uma queda inesperada e preocupante devido à pandemia. De olho nesse cenário, o Shopping Penha, em parceria com o projeto AMORSEDOA, OAB Penha, H. Hemo e Letra Certa, promovem uma ação de Doação de Sangue no dia 8 de setembro das 10h às 16h no piso térreo do empreendimento.

“Doar sangue salva vidas. Queremos incentivar nossos visitantes a abraçar essa causa tão importante que com a pandemia fez os hemocentros entrarem em estado de atenção. Iniciativas como essa fortalecem ainda mais nosso compromisso perante à sociedade”, afirma Débora Blanco, gerente geral do Shopping Penha.

Os interessados, devem se inscrever antecipadamente pelo link https://www.sympla.com.br/doacao-de-sangue-no-shopping-penha----dia-0809__1325205. É necessário ser maior de 18 anos ou apresentar autorização de um responsável. Na hora da doação é preciso apresentar documento com foto e estar bem alimentado.

 

Principais impedimentos temporários para doação:

  • Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas.
  • Gravidez.
  • 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
  • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
  • Tatuagem, maquiagem definitiva e micropigmentação (sobrancelhas, lábios, etc.) nos últimos 12 meses.
    • Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses.
    • Qualquer procedimento endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia, etc.): aguardar 6 meses.
    • Extração dentária (verificar uso de medicação) ou tratamento de canal (verificar medicação): por 7 dias.
    • Cirurgia odontológica com anestesia geral: por 4 semanas.
    • Acupuntura: se realizada com material descartável: 24 horas; se realizada com laser ou sementes: apto; se realizada com material sem condições de avaliação: aguardar 12 meses.
    • Vacina contra gripe: por 48 horas.
    • Herpes labial ou genital: apto após desaparecimento total das lesões.
    • Herpes Zoster: apto após 6 meses da cura (vírus Varicella Zoster).
    • Brasil: estados como Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são locais onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses para doar, após o retorno.

 

  • Coronavírus: 

. Candidatos que apresentaram infecção pelo COVID-19 são considerados inaptos por um período de 30 dias, após recuperação clínica completa (assintomáticos).

. Candidatos que tiveram contato direto (domiciliar ou profissional) com casos suspeitos ou confirmados de contaminação por coronavírus devem aguardar 14 dias após o último dia de contato para realizar a doação de sangue.

. Profissionais da saúde (médicos, enfermeiros entre outros) que trabalham diretamente com pacientes portadores de Covid-19 devem aguardar 14 dias após o último dia de contato para realizar a doação de sangue.

. Candidatos que foram vacinados contra Covid-19 só podem doar:

- 48 horas após cada dose (vacina Coronavac, da Sinovac/Butantan);

- 7 dias após cada dose (vacina da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz);

- 7 dias após cada dose (vacina da Pfizer/BioNtec/Fosun Pharma);

- 7 dias após cada dose (vacina da Janssen-Cilag);

- 7 dias após cada dose (vacina Sputinik V, da Gamaleya National Center);

- 48 horas após cada dose (vacina Covaxin, da Bharat Biotech); e

- 7 dias após cada dose (vacina da Moderna/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas).

- Hepatite após os 11 anos de idade. *

- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.

- Uso de drogas ilícitas injetáveis.

- Malária

- Mal de Parkinson

 


Serviço

Doação de Sangue

Quando: 8 de setembro

Horário: 9h às 16h

Inscrições:

 

Shopping Penha

Endereço: Rua Dr. João Ribeiro, nº 304 - Penha - São Paulo, SP

Mais informações: (11) 2095-8237 – www.shoppingpenha.com.br 


Atrofia muscular espinhal (AME): doença rara é tema de exposição em estações das Linhas 4

- Durante todo o mês de setembro, passageiros poderão visitar a mostra "Se o simples complicar, investigue" nas estações São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela, e AACD-Servidor, da Linha 5-Lilás, ambas de metrô de São Paulo


- Iniciativa é da farmacêutica Biogen Brasil em parceria com a ViaQuatro e a ViaMobilidade



A fim de chamar atenção para a atrofia muscular espinhal (AME), doença genética, grave e rara¹, a farmacêutica Biogen Brasil, empresa de biotecnologia focada em neurociência, em parceria com a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela e Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo, respectivamente, organizou a exposição "Se o simples complicar, investigue". A mostra fica em cartaz até 30 de setembro nas estações São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela, e AACD-Servidor, da Linha 5-Lilás.

"A campanha de conscientização "Se o simples complicar, investigue" é dedicada aos jovens e adultos com AME, que representam cerca de 35% das pessoas com a doença no mundo. Além de alertar a sociedade sobre os sinais e sintomas desta doença, que é grave e progressiva, a campanha também tem o intuito de amplificar o debate e assegurar que a autonomia, a qualidade de vida e as particularidades de cada indivíduo com AME sejam pautas presentes em nossa sociedade. E nada melhor do que chamar atenção para o tema no maior e mais movimentado sistema de transporte metroviário do país", explica Tatiana Rivas Marante, gerente geral da Biogen Brasil.

Composta por 20 painéis, a exposição traz informações sobre a doença, sinais e sintomas, impacto social (físico, mental e psicossocial) bem como a relevância do cuidado integral e multidisciplinar. Mas não é só isso. Na mostra, o público também poderá conferir os quadrinhos dos cartunistas: Helo D’Angelo, Caco Galhardo, Lila Cruz, Paulo Bruno, Fabiane Langona e Ricardo Ferraz, que deram vida a Félix, Clarissa, Aurora, Gael, Liliam e Samir, personagens que têm AME e protagonizam histórias criadas a partir de situações cotidianas.

"Com o objetivo de representar as particularidades de cada pessoa com a doença, os cartunistas que participaram do projeto criaram personagens com características únicas, representando os seus próprios jeitos, limitações e possibilidades. A AME pode se manifestar de maneira muito distinta em jovens e adultos, com níveis e impactos diversos. Nenhuma história de vida é igual a outra. Nós, como companhia, acreditamos que a informação tem o poder de ampliar as discussões e transformar o futuro das pessoas com AME. Por isso, precisamos fomentar esse diálogo e reforçar, ainda mais, a urgência do cuidado apropriado, que pode garantir um futuro de escolhas pautadas no empoderamento e na qualidade de vida", reforça Tatiana.

Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade, avalia que a iniciativa oferece a quem passa pelas estações informações de qualidade, que contribuem para disseminar a conscientização sobre a AME, uma doença que pode comprometer funções como respirar, comer e se movimentar¹. "Além de transportar pessoas com segurança e agilidade, as concessionárias promovem uma série de ações, com parceiros importantes, que buscam levar conhecimento a fim de melhorar a vida das pessoas", complementa.

Para saber mais sobre a campanha, acesse: https://www.juntospelaame.com.br. Clique aqui
para folhear o livro inédito "Se o simples complicar, investigue", que reúne 24 tirinhas dos personagens Félix, Gael, Liliam, Clarissa, Aurora e Samir,

Saiba mais sobre a atrofia muscular espinhal: é uma das mais de 8 mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta, aproximadamente, entre 7 a 10 bebês em cada 100 mil nascidos vivos¹, sendo a maior causa genética de morte em crianças de até dois anos de idade². No Brasil, ainda não há um estudo epidemiológico que indique o número exato de indivíduos afetados pela doença.

 

 

Serviço:

Exposição "Se o simples complicar, investigue" - Linha 4-Amarela e Linha 5-Lilás

Estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela: de 3 a 30 de setembro
Estação AACD-Servidor, da linha 5-Lilás: de 3 a 30 de setembro



Biogen

 https://www.br.biogen.com

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Aftas e feridas: lesões bucais podem ser sinal de carência de vitaminas ou até mesmo covid-19

Especialistas alertam para necessidade de identificar causa e origem das lesões, principalmente durante pandemia


Tratamento dentário, carência de vitaminas e minerais, alterações hormonais e sensibilidade alimentar são algumas das causas para o aparecimento de aftas. Porém, um novo possível fator para o surgimento da pequena lesão é a covid-19, que já possui um dos sintomas mais comuns relacionados à boca: a diminuição ou perda total do paladar (ageusia e hipogeusia). Nesse quadro, um estudo publicado pelo Journal of Dental Research apontou que úlceras aftosas, lesões herpéticas e infecções fúngicas foram problemas frequentes de pessoas com covid-19.

A partir dos resultados da pesquisa, foi observado que pacientes infectados pelo coronavírus registravam uma alteração bucal, apresentando lesões na mucosa oral. “Alguns desses estudos indicam o aparecimento dessas feridas com o início dos sintomas da covid-19. Embora ainda sejam descobertas recentes e que seguem sendo estudadas, há alguns indícios da relação de lesões bucais com o coronavírus. Além disso, na medicina e na odontologia, o aparecimento dessas feridas como indicativo de que a saúde do corpo não vai bem não é uma novidade. Diversas outras doenças podem gerar aftas e, inclusive, serem diagnosticadas precocemente a partir desse sinal do corpo”, explica o dentista e especialista em saúde coletiva da Neodent, João Piscinini. 


Inúmeras causas

A afta é uma pequena lesão que pode aparecer em vários locais da boca, como na língua, nas bochechas e nas margens dos lábios. Essas lesões costumam ser bastante incômodas ao ingerir algum alimento, por exemplo, e, em alguns casos, influenciar até na fala. Segundo o dentista, há diversos fatores que resultam na queda da imunidade e contribuem para o aparecimento da afta. “Nas mulheres, podem aparecer por conta das alterações hormonais no período de menstruação. Além disso, a alimentação também é um ponto a ser levado em conta. Alguns alimentos, como abacaxi, chocolate e nozes, não são recomendados para quem apresenta essas lesões”, comenta. 

Problemas estomacais ou esofágicos também podem influenciar no surgimento das lesões. O especialista em saúde coletiva da Neodent afirma que essa pequena ferida está muito relacionada ao estresse intenso. “A gastrite nervosa é estimulada pelo estresse emocional. Por isso, pode haver uma relação entre esses dois fatores. Também, pessoas com refluxo gastroesofágico e dispepsia são propensas a terem aftas”, esclarece.  De acordo com Piscinini, a falta de alguns nutrientes pode aumentar o risco de pequenas lesões. “A carência de vitamina B12, vitamina C, zinco e ferro pode contribuir para que surjam as aftas. Há estudos também sobre a relação do aparecimento com vírus específicos, como é o caso das pesquisas que apontam para o coronavírus”, destaca. 


Alternativas

Outra condição que favorece as lesões é o aparelho ortodôntico. “Pessoas com aparelhos nos dentes, geralmente no início do uso do acessório bucal, podem sentir esse incômodo. Isso acontece por um microtrauma gerado pelo atrito do aparelho na mucosa da boca”, conta João Piscinini. “Uma alternativa para evitar esse tipo de problema seria o alinhador transparente, que não é fixo e pode ser removido para que o paciente possa comer e escovar os dentes sem complicações. E também não machucam, pois, diferente dos brackets convencionais, não têm superfícies cortantes nem metais, o que dá conforto e ainda traz um avanço estético para os alinhadores”, complementa. 

A afta costuma desaparecer após uma ou duas semanas. Porém, o especialista destaca que, caso o paciente sinta muita dor, há medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios que podem auxiliar. “Algumas pomadas específicas aliviam a dor. Outra dica é evitar alimentos muito temperados ou ácidos para diminuir a irritação no local. Mas, caso o paciente tenha afta com muita frequência ou que não desapareça após, no máximo, duas semanas, o indicado é procurar um profissional para avaliar a saúde bucal e sistêmica como um todo”, aponta o dentista. 

 


Neodent®️

 

ClearCorrect


Conheça as cirurgias de quadril e joelho menos invasivas que fazem a diferença na recuperação dos pacientes

O Cirurgião dr. Marco Aurélio Silvério Neves, um dos pioneiros no Brasil em técnicas avançadas com próteses, ganhou destaque na série o Hospital da TV Record


Um pesadelo constante na vida de pessoas mais velhas, mas que também atinge alguns jovens e esportistas, são as dores nas principais articulações do corpo, quadris e joelhos que surgem por causa do desgaste chamado artrose. Um incomodo que limita a rotina diária, gera sofrimento, têm causas variáveis e tira o sono do paciente que, mesmo depois de “empurrar o problema com a barriga” durante anos, um dia ouve o prognóstico definitivo de seu médico: é preciso operar.

 

De acordo com o ortopedista e traumatologista Marco Aurélio Silvério Neves, “o receio do procedimento cirúrgico em articulações tão importantes é compreensível, como em qualquer cirurgia, mas não é mais justificável”, afirma. “A substituição das articulações de quadris e joelhos por próteses vem sendo realizada há muitos anos e, como tudo na medicina, tem evoluído de maneira exponencial”, garante o médico especialista em técnicas minimamente invasivas, como a Via Anterior - AMIS, nos quadris, procedimento que ganhou destaque na série O Hospital. Com 12 episódios que retratam casos reais em diferentes áreas da medicina, o lançamento da TV Record já ganhou uma segunda temporada.

 

A técnica AMIS é a aplicada pelo Dr. Marco Aurélio que é um dos pioneiros no país e hoje uma referência nacional no procedimento. “O resultado é excelente e o prazo de recuperação surpreende por ser bem mais curto”, garantiu o médico, que relata como um dos exemplos da eficácia dessa prática, a recuperação da bicampeã olímpica de vôlei, Paula Pequeno. A atleta sofria com dores constantes que prejudicavam atividades cotidianas. Ela passou pele cirurgia com o dr. Marco Aurélio no fim de maio e já retomou sua rotina de atividades e exercícios físicos.

 

Na técnica AMIS, o acesso à articulação é feito pela parte da frente da coxa, separando naturalmente os músculos da região com mínimo ou nenhum corte. Quando se opera pela parte de trás, músculos e outros tecidos moles são cortados para permitir o acesso ao local em que a prótese será instalada. Com a incisão pela via anterior, a visão da articulação é mais limitada, sendo por isso uma técnica mais desafiadora, que exige cirurgiões experientes. “Parte importante da recuperação em cirurgias de próteses articulares é feita pela sustentação que é dada pela musculatura do paciente. Afetar o mínimo essa estrutura é fundamental na rápida recuperação e na retomada da vida normal”, explica o médico.

 

Na cirurgia de substituição total de joelho as novidades também são muitas e proporcionam resultados cada vez melhores com uma recuperação mais rápida. “Nessas cirurgias utilizamos um instrumental cirúrgico chamado My Hip Planner, sistema da Medacta que temos usado em procedimentos no Hospital Moriah. Através de modelos 3D, baseados em exames de imagem, o instrumental se adapta ao joelho com muita precisão”, explicou o Dr. Marco Aurélio.

 

Para o ortopedista, muitas pessoas adiam o quanto podem a cirurgia para substituição total do joelho ou quadril, buscando paliativos medicamentosos ou fisioterapia, nem sempre eficazes. “É muita dor e limitação na vida de quem sofre com esse mal. O que mais os nossos pacientes dizem depois da cirurgia é que deveriam ter optado por essa escolha muito tempo antes”.

 

O prazo médio de recuperação após uma cirurgia de quadril feita com a técnica via anterior - AMIS, minimamente invasiva de fato, já que não corta músculos e respeita a anatomia, vasos e nervos, é de seis semanas. O período de internação é mais curto e uma parte dos pacientes têm alta no mesmo dia. Para a substituição total de joelho os prazos são muito similares, pois a técnica empregada pelo dr. Marco Aurélio (My Knee) ajuda a reduzir o período de recuperação em cerca de 4 semanas em comparação com procedimentos tradicionais (veja a tabela comparativa abaixo).

 

“A mensagem mais importante a se passar é que essas articulações são fundamentais para a qualidade de vida das pessoas e a prevenção, como tudo relacionado à saúde, é o melhor caminho”, disse. “Mas o resultado obtido com as cirurgias, com taxas de sucesso muito elevadas, pode devolver mobilidade e uma vida normal, sem dores e limitações para os pacientes”, finaliza o especialista.

 

Segundo a American Academy of Orthopaedic Surgeons, a taxa de complicações depois de uma cirurgia nos quadris é inferior a 2%.

 

 

Dr. Marco Aurélio

Instagran @drmarcoaurelio.ortopedia

drmarcoaurelio.com.br


Higiene bucal evita problemas cardiovasculares e respiratórios

Doenças periodontais sem tratamento aumentam os riscos de infarto e AVC


A saúde bucal é fundamental para uma vida saudável em todas as faixas etárias, já que ela está diretamente relacionada ao bom funcionamento de todo o organismo. Estudos demonstram que pacientes com uma condição de saúde bucal precária, por exemplo, apresentam mais riscos de ter doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Por conta da boca ser a porta de entrada do organismo, existe uma circulação intensa de bactérias na cavidade oral, como as que provocam cárie, cálculo dentário (mais conhecido como tártaro), gengivite e periodontite – aquela que afeta a parte óssea, podendo levar à perda dos dentes.

“Pacientes com doenças gengivais apresentam até oito vezes mais bactérias na corrente sanguínea. Além disso, esses altos níveis podem servir de fonte para infecções respiratórias, especialmente em pacientes que passam por ventilação mecânica (entubados)”, destaca o Dr. Emanuel da Silva Rovai, membro da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

No sistema respiratório, o processo bacteriano ocorre pela aspiração de patógenos orais que se alojam nos pulmões, o que acarreta no aparecimento de infecções como a pneumonia. Se o destino são as articulações, os microrganismos bucais e a inflamação causada por doenças gengivais podem ajudar no desenvolvimento e agravamento de quadros de artrite reumatoide. Como o organismo não espera encontrar esses micro-organismos fora de seu habitat natural, não há o preparo para se defender de forma adequada. Isso pode ser ainda potencializado nesse período em que as baixas temperaturas elevam o acometimento de doenças cardiovasculares e respiratórias.

Para pacientes que possuem próteses em válvulas cardíacas, o cuidado com a higienização deve ser ainda maior, já que as bactérias do meio bucal podem se alojar na prótese e causar endocardite bacteriana. “Outro fator importante em pacientes cardiopatas é que devemos manter um controle periodontal rígido, preferencialmente com periodontista, para que seja possível manter uma saúde gengival adequada e, assim, o paciente terá um menor risco de sofrer algum evento cardiovascular”, completa o Dr. Emanuel.


Fluoretação da Água

Em 2020, o Ministério da Saúde por meio da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil) iniciou o quinto estudo sobre o atual cenário da saúde bucal dos brasileiros. Em 2003, 69% das crianças tinham cárie, fator que contribui para o agravamento da saúde bucal, que muitas vezes gera a necessidade de realização do tratamento de canal. Após sete anos, o número caiu para 56%. No ano de 2011, foi realizado o Seminário sobre Vigilância da Fluoretação de Águas, em 2011, que gerou um parecer técnico sobre a importância da manutenção da inserção de fluoreto na água, para o combate da cárie e a adoção de políticas públicas sobre o assunto. A fluoretação é obrigatória no país desde a década de 1970.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 3,5 bilhões de pessoas no mundo têm sido afetadas por doenças bucais e, de acordo com o Global Burden of Disease Study (esse estudo é reconhecido?) de 2017, a cárie dentária em dentes permanentes é um dos distúrbios mais frequentes. 

 


Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br


Partofobia atinge até 20% das gestantes, afetando bem-estar da mulher e desenvolvimento fetal

Acolhimento de obstetras pode ajudar a atenuar sintomas desse transtorno psicológico

 

Apesar de pouco discutido, até 20% dos quase 10 mil partos realizados diariamente, no Brasil, pode ocorrer envolto de medo. Trata-se da partofobia, um transtorno psicológico que afeta gestantes por meio de elevada ansiedade, ataques de pânico, queixas psicossomáticas e outras manifestações associadas ao momento de dar a luz. Segundo especialistas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a partofobia pode influenciar negativamente o bem-estar da gestante, bem como afetar o desenvolvimento fetal. A realização de adequado pré-natal, bem como a construção de uma rede de apoio para mulher grávida, pode colaborar para a diminuição desses sintomas e o restabelecimento da qualidade de vida da gestante.

Segundo o ginecologista Dr. Rodrigo Nunes, membro da Comissão Nacional Especializada em Urgências Obstétricas da Febrasgo, a "partofobia pode ser primária, quando desencadeada no início da fase adulta, na adolescência, ou mesmo na infância e está associada a relatos de familiares da própria mãe ou pessoas próximas. Pode ainda ser secundária a eventos traumáticos relacionados a um parto anterior, como a dor, falta de suporte emocional no período perinatal ou complicações obstétricas". O médico destaca que fatores como tabagismo, depressão, ansiedade, história de violência sexual, infertilidade, abortamento prévio e cesariana prévia estão associados à partofobia, podendo, ainda, apresentar-se com maior intensidade em primigestas (mulheres em sua primeira gestação).

O Dr. Nunes comenta ainda que esse medo exacerbado do parto pode gerar prolongamento da gestação ou motivar pedido por cesariana eletiva. "Em relação ao desenvolvimento do feto, a partofobia está associada a mudanças no crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer, alterações nos batimentos cardíacos fetais e prematuridade, provavelmente decorrente do efeito negativo identificado no fluxo sanguíneo das artérias uterinas das gestantes. Porém, os efeitos em longo prazo no desenvolvimento das crianças ainda não foram estabelecidos".

O especialista da Febrasgo comenta que, após o nascimento, a partofobia pode ainda ser responsável pelo atraso na formação do vínculo entre a mulher e o recém-nascido, dificultando a amamentação e aumentando o risco de depressão puerperal.

De acordo com o ginecologista Dr. Rodrigo Nunes, a correta identificação de uma gestante com partofobia permitiria seu encaminhamento para um especialista em psicoterapia e suporte psicossomático para diminuir o medo e o impacto negativo sobre o feto e sobre si mesma. Segundo pesquisa DataFolha, 87% das mulheres estão satisfeitas com o acolhimento e aconselhamento dos gineco-obstetras que as assistem - podendo ser este um polo de segurança para discussão e apoio quanto aos sentimentos surgidos em relação ao parto e, se necessário, indicação de acompanhamento multiprofissional. "No Brasil, o Ministério da Saúde, por intermédio das Diretrizes de Atenção à Gestante, orienta que em caso de ansiedade relacionada ao parto ou partofobia, é recomendado apoio psicológico multiprofissional. Após a orientação e apoio psicológico, quando indicado, se a gestante mantiver seu desejo por cesariana, o parto vaginal passa a não ser recomendado".


3 causas da perda auditiva

Conheça alguns problemas de saúde que podem ocasionar essa condição


A perda auditiva é uma condição que afeta mais de 460 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A mesma fonte ainda afirma que o quadro, até 2050, pode piorar. Isso porque a tendência é que chegue a 900 milhões de pacientes com esse problema de saúde. A perda auditiva afeta severamente a qualidade de vida de uma pessoa, de modo que, uma pessoa surda ou parcialmente surda, deve modificar grandes áreas da sua vida.

“A perda auditiva pode ter várias causas”, explica a Dra. Rita de Cássia Guimarães, otorrinolaringologista especializada em otoneurologia. Para entendermos melhor sobre essa condição, confira 3 das principais causas da perda auditiva.


Presbiacusia

Presbiacusia é uma doença auditiva comum na terceira idade. De acordo com a especialista, “a perda, nesse caso, ocorre de maneira neurossensorial, progressiva e afeta as duas orelhas”. Apesar de ocorrer geralmente na melhor idade, mediante a exposição intensa a ruídos, fones de ouvido frequentemente e a medicamentos tóxicos, a perda auditiva pode ser antecipada. 


Perda auditiva induzida por ruído

A julgar pelo tempo de exposição e intensidade do ruído, existem sons que podem prejudicar e muito a saúde auditiva. Rita afirma que os ouvidos têm estruturas complexas delicadas e podem ser facilmente deterioradas de maneira irreversível. Isso porque, quando o som penetra o canal do ouvido, ele provoca vibrações no tímpano e em 3 ossículos que ficam na região: martelo, bigorna e estribo. Essa vibração produz ondulações nos líquidos da orelha interna e estimula as células sensoriais que, por sua vez, estimulam o nervo e as vias de audição até o cérebro. Assim, “dependendo do ruído, as células sensoriais podem ser afetadas, o que provoca a perda auditiva”, explica a médica. 


Otosclerose

Uma causa muito comum que combina fatores genéticos e ambientais é a Otosclerose. Assim, caso algum parente ou familiar tenha perda auditiva, é muito comum o problema se manifestar em outras gerações. Isso ocorre porque, “a doença faz com que ocorram alterações no osso estribo (osso localizado dentro do ouvido) ou até mesmo em algumas regiões da cóclea”, alerta Rita. Mais comum em mulheres do que em homem, bem como mais rara em pessoas de pele negra, a Otosclerose normalmente aparece na faixa dos 20 a 30 anos de idade e se torna mais séria quando atinge mulheres gestantes.

Os cuidados com a saúde auditiva são muito escassos atualmente pela sociedade em geral. No entanto, visto que a perda auditiva ocorre geralmente de forma gradual e praticamente imperceptível pelo paciente, é essencial um cuidado especial para essa área do corpo. “Não utilizar cotonetes para limpar o canal auditivo, tampouco o fone de ouvido sempre em volumes muito altos e sem um descanso para as vias auditivas e ainda não se expor frequentemente a altos ruídos, são algumas das atitudes de prevenção que devemos ter”, finaliza a médica. 

 


Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009) - Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR

http://canaldoouvido.blogspot.com

Email: ritaguimaraescwb@gmail.com

Telefone: (41) 3225-1665 - 41-99216-9009


Hospital do GRAACC ressalta a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

É importante investigar o mais rápido possível os sintomas, pois quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de cura que, no caso do GRAACC,alcança índice de mais de 70%


O mês de conscientização sobre o câncer infantojuvenil, batizado de ‘Setembro Dourado’, tem o objetivo de orientar sobre a importância do diagnóstico precoce para o aumento das chances de cura da doença. Quando identificado em estágio inicial e tratado em centros médicos especializados em oncologia pediátrica, como o Hospital do GRAACC, referência em casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil, a taxa de cura pode passar de 70%, resultado muito semelhante aos dos melhores centros de câncer infantil existentes no mundo.

Para a oncologista pediátrica e diretora clínica do Hospital do GRAACC, Dra. Monica Cypriano, o tratamento é urgente e não deve ser postergado. "Quanto mais cedo a doença for descoberta maiores são as chances de alcançarmos bons desfechos clínicos. No caso de pacientes em tratamento, o abandono ou atraso nos procedimentos como quimio e radioterapia podem resultar em piora na sobrevida e no quadro clínico", explica.

De acordo com a médica, pacientes com câncer já têm uma vida com mais restrições por conta dos efeitos colaterais do tratamento e normalmente não costumam se expor a situações de risco. "Mas vale ressaltar que em tempos de pandemia medidas de distanciamento social, higiene das mãos e uso de máscara têm um impacto positivo importante", completa.


Mais chances de cura

Sabe-se que as chances de cura são potencializadas quando fatores como o diagnóstico precoce e tratamento especializado são iniciados. O Hospital do GRAACC atua para garantir aos seus pacientes o direito de alcançar todas as chances de reestabelecimento da saúde, com qualidade de vida, dentro dos mais avançados padrões de excelência em tratamentos e atendimento humanizado.


Cartilha "E se for câncer infantil?"

O Hospital do GRAACC disponibiliza em seu site a cartilha "E se for câncer infantil? Os sinais da doença e as chances de cura", com o objetivo de disseminar o conhecimento sobre este tipo de câncer, tratamentos, chances de cura e esclarecer as principais características dos tipos de maior incidência entre crianças e adolescentes.

"Elaboramos a cartilha focando as especificidades do câncer infantojuvenil, além de informações sobre os tipos de tumores mais comuns e os principais sinais que podem indicar a existência da doença. Queremos que a publicação seja uma fonte de consulta para pais, pediatras e outros profissionais de saúde", comenta a Dra. Monica Cypriano, que é também a autora do projeto. A cartilha está disponível para download no link: https://bit.ly/3BnLo3w


Atenção aos sinais

Alguns sintomas de câncer infantojuvenil são parecidos e muitas vezes confundidos com doenças comuns da infância. Por isso, é importante ficar atento em casos de:

• Manchas roxas e caroços pelo corpo.

• Dores nos ossos, principalmente nas pernas, com ou sem inchaço.

• Perda de peso.

• Aumento ou inchaço na barriga.

• Palidez inexplicada e fraqueza constante.

• Aumento progressivo dos gânglios linfáticos.

• Dores de cabeça, acompanhadas de vômitos.

• Febre ou suores constantes e prolongados.

• Distúrbios visuais e reflexos nos olhos.

 


GRAACC


Fibrose cística merece atenção dos pais

A fibrose cística é uma doença genética, rara e ainda sem cura. Também é conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose
Divulgação

 

A pneumologista pediátrica Camila Maia de Morais destaca que com o tratamento adequado é possível ter qualidade de vida com a doença

Setembro Roxo alerta para a doença genética, que é rara e não tem cura. Especialista explica um pouco mais sobre a enfermidade

 

A fibrose cística é uma doença rara e ainda sem cura. Também chamada de Doença do Beijo Salgado (devido a perda excessiva de sal pelo suor) ou Mucoviscidose, pelo fato do muco produzido em alguns órgãos ser viscoso, ou seja, as secreções do organismo são mais espessas do que o normal, dificultando a sua eliminação. Trata-se de uma doença de origem genética, de caráter recessivo, transmitida de pais portadores (mesmo sendo assintomáticos) para seus filhos, mas não é contagiosa. No Brasil, a fibrose cística é uma das doenças raras mais comuns, atingindo 1 a cada 10 mil nascidos vivos no país, segundo o Ministério da Saúde. Em Goiás, atinge cerca de um a cada 18 mil nascidos. 

Devido a toda a atenção que merece e por ser pouco conhecida, 5 de setembro é o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística, enquanto 8 de setembro é o Dia Mundial da Fibrose Cística. Por conter ambas as datas, este mês ganha a cor roxa, para conscientizar as pessoas sobre essa doença. A pneumologista pediátrica Camila Maia de Morais, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, revela que consegue-se conviver bem com a doença. “É possível ter qualidade de vida por longo tempo, até vida adulta, para os pacientes que fazem o tratamento de forma adequada e com rigor”. 

Ela salienta que o tratamento se baseia em melhorar os sintomas e prevenir ou retardar as complicações. “Busca-se reduzir infecções, prevenir sequelas pulmonares, além de monitorar a função do pâncreas, já que a fibrose cística afeta vários sistemas do corpo, e a morbidade e mortalidade são causadas principalmente por bronquiectasias, infecções, obstrução de pequenas vias aéreas e insuficiência respiratória progressiva. O tratamento engloba o uso de medicamentos orais e inalatórios contínuos, além de acompanhamento multidisciplinar que envolve pneumologista, gastroenterologista, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta e assistente social”.

 

Genética

Camila Maia explica como acontece a enfermidade. “A fibrose cística ocorre a partir de mutações no gene CFTR, no cromossomo 7. A doença é hereditária e recessiva. Ocorre quando os dois cromossomos 7 têm uma mutação. Pessoas em que a mutação ocorre em apenas um cromossomo 7 não apresentam a doença, mas a transmitem para seus descendentes, e são chamadas de portadoras. Para que uma criança tenha fibrose cística, é necessário que herde um gene anormal de cada progenitor”, detalha. 

A especialista destaca que os sintomas da doença podem variar dependendo da idade da criança. “Diarreia e desidratação grave e suor salgado, quando bebê. Dificuldade de ganho de peso, pneumonias de repetição e fezes gordurosas quando mais velha a criança. Ou quando adolescente, diabetes, outras alterações pancreáticas, bronquiectasias pulmonares com tosse úmida constante e falta de ar. Já na idade adulta a infertilidade é um dos sintomas importantes”. 

O diagnóstico, no entanto, pode vir desde cedo. “É possível detectar no teste do pezinho. Com ele alterado já conseguimos suspeitar e a confirmação se dá com teste genético ou com o exame do suor da criança”, revela Camila Maia. Ela afirma que o impacto para os pais ao descobrir que o filho possui fibrose cística é grande. “A doença não tem cura, é rara, desconhecida pela população em geral, exige um tratamento por toda vida e que gera morbidade grande. Os pacientes atingem a idade adulta, mas para isso, precisam ter um acompanhamento regular e rigoroso com vários profissionais, preferencialmente em um centro de referência”. 

A médica ressalta ainda que é recomendável que a pessoa com fibrose cística evite o contato com outros pacientes com a mesma doença. “Isso pode ser perigoso e deve ser evitado, porque alguns pacientes são colonizados por bactérias diferentes e algumas delas são resistentes e de tratamento difícil, podendo levar a complicações, internações e óbito”.


Médico especialista lista sinais de alerta e dicas para evitar dores articulare


Reumatologista do Super Dr. afirma que baixas temperaturas, assim como a falta de exercícios físicos e alongamentos tendem a aumentar a probabilidade de as queixas aparecerem ou piorarem


No Brasil, cerca de 30% da população sofre com dor crônica, segundo a Sociedade Brasileira de Estudos da Dor.  A intensidade varia caso a caso, mas, o fato é que quem possui artrite, lúpus, artrose e fibromialgia precisa ter cuidados redobrados, especialmente no inverno, para que as dores não aumentem. O médico reumatologista do Super Dr. Saúde Integrada, em Ponta Grossa, Nathan Catolino listou as principais dicas para amenizar as queixas, assim como os sinais de alerta.

Conforme Catolino, os incômodos causados pelas dores articulares tendem a piorar em períodos frios pelo fato de as baixas temperaturas causarem maior contração muscular. “A contração causa pressão sobre a articulação, aumentando os incômodos nas extremidades mais expostas, como mãos, pés e joelhos”, destaca o médico.

De acordo com o reumatologista, para evitar os quadros acentuados de dor é necessário que as pessoas busquem se agasalhar corretamente, tomem banhos com água morna, façam exercícios físicos moderados regularmente e realizem massagens nos locais mais propensos à dor. “O aquecimento físico e alguns alongamentos são essenciais para aumentar a circulação sanguínea. Isso é importante não só para quem já possui alguma dor crônica, mas também para prevenir as dores articulares”, sustenta Catolino.

Segundo o médico, os pacientes que mais necessitam de atenção aos cuidados são os que possuem fibromialgia. Isso porque a síndrome faz com que as pessoas tenham maior sensibilidade às menores temperaturas. "O paciente com fibromialgia sente dores generalizadas em várias regiões do corpo. As alterações no sistema nervoso podem causar também alteração no humor e no sono. No caso das mudanças climáticas, as pessoas tendem a ser mais sensíveis por conta da tensão muscular e por isso sentem mais dores. Infelizmente, ainda não há cura para a síndrome, mas há controle”, afirma.

Artrite e artrose

A artrite e a artrose são algumas das dores crônicas mais comuns. A artrite é caracterizada pela inflamação de uma ou mais articulações, podendo causar dores e dificuldade nos movimentos. Uma das mais comuns é a artrite reumatoide, uma doença autoimune, que afeta várias articulações, incluindo as das mãos e pés.  Existe também a artrite gotosa, conhecida popularmente como gota. Essa patologia acontece quando há acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações. A grande quantidade desses cristais causa as inflamações dolorosas. Nesse caso, a doença não é considerada autoimune.

A artrose também causa dor e dificulta os movimentos, porém, é caracterizada por afetar as cartilagens, que são os tecidos que protegem as articulações. A dor, nesse caso, é causada pelo atrito entre os ossos, ocasionado pelo desgaste da cartilagem. Essa patologia afeta principalmente as pessoas a partir de 40 anos. Os fatores causais geralmente envolvem envelhecimento, sobrepeso e sedentarismo. Conforme Catolino, a prevenção exige cuidados com alimentação, prática de exercícios físicos e controle do tabagismo.


Quando procurar o médico?

A indicação de Catolino é que as pessoas procurem o médico quando a dor for muito intensa e se prolongar por cerca de seis semanas. O reumatologista fará a avaliação para verificar as áreas do corpo que doem e fazer a observação correta para o melhor tratamento. Um sinal de alerta que o profissional pede atenção é a rigidez nas juntas ao acordar, por vários dias seguidos. Essa situação pode ser desencadeada pela artrite e precisa de cuidados para que a dor não se agrave.

Outra situação recorrente diz respeito às dores articulares entre os pacientes infectados com o Coronavírus. Catolino afirma que as infecções virais no geral tendem a causar dores nas articulações e piorar o quadro das pessoas que sofrem com dor crônica. No entanto, é necessário observar os sintomas persistentes após a recuperação da doença e, se necessário, procurar um reumatologista para a terapia. “Quando o período de infecção passa, ou seja, quando a pessoa não pode mais transmitir o vírus, e mesmo assim a dor persiste, o ideal é que se procure um médico, pois essas dores requerem um tratamento mais prolongado”, finaliza o médico.

 


Nathan Catolino - reumatologista atende no Super Dr. nas primeiras segundas-feiras do mês e também em Curitiba. O agendamento das consultas pode ser feito pelo telefone (42) 3086-0500 ou (42) 99151-0715


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