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terça-feira, 4 de maio de 2021

Descubra algumas opções de chás que podem proporcionar bem-estar em tempos de tensão

Viver isolado dentro de casa é uma prática que contraria a natureza do ser humano. Somos programados para viver livres e em comunidade. Por isso, um momento como a pandemia cobra um preço mais alto do que apenas o senso de auto-defesa: a quarentena exige o controle constante dos nervos.

Há alguns chás que podem ajudar a diminuir essa tensão, amenizando o nervosismo. Como consequência, seu consumo pode ajudar a melhorar também o relacionamento com outras pessoas e a oferecer um desempenho mais elevado nos estudos e no trabalho, seja ele doméstico ou profissional.

“Os chás com propriedades calmantes atuam no sistema nervoso e proporcionam uma sensação de relaxamento e descanso. Seus efeitos são bastante agradáveis, mas, por isso mesmo, é preciso pensar bem quando os ingerir para não prejudicar as atividades do dia-a-dia”, explica Lucas Penchel, médico e speaker da Soulchá, empresa mineira especializada na fabricação de chás.

Dentre aqueles chás com efeito relaxante, os mais conhecidos são o capim-limão, erva-de-são-joão, camomila e erva-cidreira. Os sachês do soulchá noite, por exemplo, possuem traços das duas últimas ervas citadas e ainda são compostos pela mescla dos chás de melissa, boldo, erva-doce, hortelã- pimenta, sálvia, pimenta caiena.

“É preciso ter atenção a escolha de cada chá, pois os efeitos podem variar de um para outro. Algumas dessas ervas revelam-se excelentes contra a depressão, enquanto outras atacam mais a ansiedade, ao passo que há também as que provocam sonolência. A escolha vai da necessidade de cada um”, esclarece.

Mas vai um alerta: a mistura desinformada e inadequada de algumas ervas pode interferir na composição de cada uma e acabar fugindo completamente do efeito esperado. Na dúvida, opte por produtos formulados por profissionais especializados e discuta sobre o assunto com o seu médico. Depois de fazer a melhor escolha para o seu caso é só degustar!  

Pais devem falar com seus filhos sobre diversidade e episódios racistas desde a infância

Psicóloga ressalta que as pessoas não têm um natural, elas vivem em uma sociedade baseada em conceitos de identidade que ancoram a autoaceitação a partir do reconhecimento pelo mundo externo.


Quando as pessoas conseguem se olhar no espelho e se enxergarem da forma que estão, a gostarem do que veem, elas passam a se aprovar para si mesmas e para o mundo. "Lidar com a diversidade deve ser aprendido desde a infância. E até parece bobagem, mas a ‘simples’ aceitação por um cabelo é capaz de interferir em escolhas de vida importantes, como profissões, parcerias sexuais e a forma como existir no mundo", analisa a psicóloga Alethéa Vollmer, que atua há mais de 20 anos com atendimento clínico e é uma estudiosa de comportamentos raciais.

A especialista ressalta que "as pessoas nunca chegam no ponto de se aceitar como são naturalmente, isso desde criança, porque elas não têm um naturalmente. Estão baseadas em um conceito de identidade que ancora o psicológico a partir do reconhecimento pelo mundo externo. E apresentar episódios que ilustram a realidade social é um desafio aos pais", explica Alethéa.

Para a psicóloga, transição capilar, por exemplo, é uma prática libertadora que foi intensificada no período de isolamento social e vem sendo frequentemente adotada por homens e mulheres do mundo todo. E essa auto permissão é capaz de prevenir uma série de sentimentos autodestrutivos que ainda perduram em pleno século XXI. "Não seria necessário transição capilar se a humanidade ainda não se deparasse com tantos padrões pré-determinados em sociedade", acrescenta Alethéa.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior índice de ansiedade no mundo e o segundo nas Américas quando o tema é depressão. E os episódios racistas em diferentes áreas estão inseridos neste contexto, especialmente quando se tem 54,9% da população negra, considerando pretos e pardos.

Alethéa lembra que durante muito tempo o cabelo crespo, sobretudo o negro, era um cabelo chamado de ‘cabelo duro’, que não tinha reconhecimento nenhum, não era aceito. Então, a única forma que se podia era não ter este cabelo. E aí vem um movimento, sobretudo político, que diz: pessoal, sejam protagonistas e se aceitem. Neste contexto, o termo de transição capilar, por exemplo, é muito feliz pelo seu significado, porque se trata da mudança que acontece aos poucos. "Eu vou começar a me constituir de outra forma e a sociedade vai me autorizando a isso. Antigamente, não existia um produto específico para cabelo crespo. Hoje, são diversas as opções apresentadas pela indústria, porque ela abraçou este discurso e está dizendo para essas pessoas que elas podem ter esse cabelo. Então, existe o reconhecimento. Não tem esse natural, é uma produção que se naturaliza", explica a psicóloga.

Esse reconhecimento pelo mundo causa completa mudança, porque à medida que as pessoas se aceitam, as crianças crescem com esse entendimento, a autoestima melhora, todos passam a se sentir prestigiadas pelo outro. O ser humano está constantemente em busca deste sentimento, que vem de um processo muito lento. "Por muitos anos esse cabelo crespo que hoje é aceito e cobiçado, símbolo de conquista, foi tiranizado e ainda há muita ferida aberta por conta desse pré-conceito social", complementa Alethéa.

 


Alethéa Vollmer - Psicóloga com know-how de 20 anos em atendimento clínico presencial e, desde 2020, virtual. Graduada em Psicologia pela UNISINOS, no Rio Grande do Sul, Mestre em Ciências Criminais com ênfase em Violência pela PUC do Rio Grande do Sul, professora de MBA em Gestão de Marcas - Branding e Assistente Técnica do Judiciário em Processos.  No segmento corporativo, Alethéa é partner do Saindo da Média, metodologia que visa auxiliar a empregabilidade desde os estudantes na Universidade, até pessoas que buscam por trabalho, recolocação profissional, executivos etc.


De vilã à mocinha: como tornar a Matemática a disciplina preferida dos pequenos

Divulgação/Colégio Positivo
Com alguns ajustes, é possível fazer com que a disciplina não se transforme em um bicho-papão, mesmo durante o ensino remoto


Quem nunca suou as mãos ou teve uma dor de barriga diante de uma prova de Matemática? Não é novidade que a disciplina é uma das mais temidas pelos alunos, sobretudo quando passa a exigir mais de crianças e adolescentes. Porém, com alguns ajustes, tanto em casa, como na escola, é possível estudar Matemática sem traumas e sem medos. 

“Normalmente, o aluno traz consigo um preconceito de que a Matemática não é legal, de que é uma disciplina para poucos - ou você é bom em matemática, ou você não é! Somado a esse fato, temos ainda conteúdos que exigem de nossos estudantes uma maior compreensão. Percebemos a necessidade de a escola trabalhar a disciplina de forma que faça sentido para o aluno. Devemos, enquanto professores, estarmos atentos à realidade de nossa sala de aula, partindo de conhecimentos prévios de nossos alunos, a fim de buscar a equidade, transmitindo a cada um o que precisa. Somente dessa forma, poderemos mostrar que a Matemática vai além de nossa sala de aula, que possui uma relação direta com a sociedade que estamos inseridos. É importante que tenhamos professores preparados para trabalhar com uma matemática visual, criativa e encorajadora. Professores que desenvolvam em seus planos de aula estratégias que levem os alunos à compreensão. Que “façam boas perguntas', que promovam reflexões críticas, que ofereçam ferramentas adequadas a seus alunos, tornando-os protagonistas do seu próprio aprendizado”, ressalta a professora Marilda de Souza, especialista em formação docente do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento do Colégio Positivo (CIPP).


Como não desenvolver o medo?

Divulgação/Daniel Derevecki

Ainda que a Matemática seja temida por muitos estudantes, nos primeiros anos de vida escolar, ela é só mais uma disciplina que, inclusive, boa parte das crianças aprecia. Assim, para que o menino, ou a menina, não desenvolva aversão à matéria no futuro, é importante que haja parceria entre família e escola. 

No que diz respeito à escola, é prioridade admitir que existem diferentes formas de pensar a Matemática. "Hoje, em situações-problema, por exemplo, o professor precisa compreender como o aluno chegou ao resultado, valorizando as estratégias utilizadas e não apenas o resultado final”, explica a assessora dos Anos Iniciais de Matemática do Colégio Positivo, Cleonara Diemeier. Já no que diz respeito à família, a professora lembra que é importante que os pais não façam comentários negativos em relação à disciplina e não transfiram para os filhos eventuais medos e frustrações que tenham ou já tiveram. “A autoestima tem impacto direto no desempenho. Muitos alunos não atingem bons resultados na Matemática, mas percebemos que muitas vezes é uma “falsa dificuldade”. Ou seja, o problema não é a disciplina, mas sim a baixa autoestima. Por isso, trabalhamos com incentivo, por meio de elogios, para promover as conquistas de cada aluno e fazer ele perceber que é capaz e tem potencial”, constata.


Meu filho já tem medo. E agora?

Para quem já tem filhos que não gostam de Matemática, a palavra é paciência. O professor particular nem sempre é a melhor opção, visto que ele pode ter uma metodologia conflitante com a da escola e ainda virar uma “muleta”, fazendo com que o estudante não se interesse pelas aulas regulares, visto que sabe que contará com este auxílio. Na opinião da professora Cleonara, uma boa estratégia seria os pais conversarem com o corpo docente, transmitindo à equipe o que seu filho relata em relação ao aprendizado dessa disciplina. Assim, o professor poderá compartilhar com a família como vê a relação do aluno com a Matemática. “É um processo de desconstrução de traumas ou medos, no qual é necessário investigar o que pode aproximar o aluno da Matemática", sugere, e ressalta: "a afetividade do professor tem papel fundamental nesse processo”.


Ensino remoto. E agora?

O ensino remoto nem sempre é um elemento dificultador, mesmo para disciplinas consideradas difíceis, como a Matemática. De acordo com a professora Cleonara, a modalidade remota causou mais dificuldades para as gerações X ou Millennial, do que para a geração Z. “Para as crianças, aprender de diferentes maneiras desperta o interesse. Ouvi de um aluno na aula presencial ‘professora, em sala eu nunca tinha coragem de perguntar e participar, mas o ensino remoto me ajudou a mudar, lá eu fazia as perguntas, inicialmente no bate-papo, depois fui abrindo o áudio e agora acho que sou um dos que mais participam e estou conseguindo fazer isso em sala’. Nossos professores estão buscando despertar o interesse, valorizando conquistas dos alunos, trabalhando o raciocínio lógico e a autonomia, mesmo por trás de uma telinha”, relata.

Segundo Cleonara, nesse momento é ainda mais importante que pais passem segurança para seus filhos. “Eles devem mostrar que as crianças têm capacidades, que nem todos temos as mesmas habilidades e gostos por uma ou outra área do conhecimento, mas que precisamos e somos capazes de nos superarmos frente a cada uma dessas áreas, realizando conquistas”, conclui. 


Dias das Mães traz reflexão sobre os afetos

 Divulgação
Ser mãe é mais do que uma missão; é um resgate e doação para ajudar os filhos

 

 

Se existe uma data especial usada para prestar homenagens, é o Dia das Mães (9 de maio). Considerada uma unanimidade nacional, o tributo a elas volta a ser lembrado em vários países do mundo, entre eles o Brasil, numa tradição que por aqui não conhece interrupções desde a primeira metade do século passado.

 

Oficializada por decreto presidencial em 1932 para ser celebrada no segundo domingo do mês de maio, a data já era motivo de deferências informais pioneiras em 1918, no Rio Grande do Sul, por um grupo de jovens cristãos.

 

Nos Estados Unidos - de onde se atribui a origem do Dia das Mães – os agradecimentos surgiram em 1905 pela iniciativa de Anna Jarvis, que dedicou um dia do ano para homenagear o trabalho social realizado pela mãe. Ann Jarvis teve atuação marcante no socorro a familiares e soldados feridos na Guerra Civil Americana (1861-1865). Em 1908, um memorial foi dedicado a ela no mês de maio e a data foi oficializada, popularizando-se ao redor do mundo.


 

Auxílio



 Livros espíritas aprofundam o entendimento sobre a delicada tarefa de ser mãe.

 

 

Na Doutrina Espírita, a missão especial de ser mãe já é planejada em outra dimensão. “Ninguém escolhe ser mãe, mas já nasce programada para isso, para que ajude e auxilie o espírito que terá que surgir na Terra”, explica o escritor e médium paranaense Odil Campos.

 

Segundo ele, essas escolhas são feitas antes de a futura mãe nascer, calcado principalmente no amor e na solidariedade humana.

 

“A primeira razão de ser mãe é auxiliar o espírito que irá se encarnar como filho a trilhar os caminhos da vida e cumprir seus compromissos cármicos. O segundo motivo é a união de mãe e filho no resgate e resolução de pendências surgidas entre eles em outras encarnações para a evolução de ambos”, explica Campos.


 

Resgate


Nessa jornada, a relação amorosa também poderá ter momentos de conflitos como parte do mesmo planejamento feito no plano espiritual para resgatar desavenças em vidas anteriores. A expectativa é que, embora haja chance de desentendimentos, a superação aconteça.

 

“Dentro da relação mãe e filhos sempre ocorrerão atritos e as grandes desavenças, que são os resultados das convivências passadas em outras vidas e que agora precisam ser solucionadas: sem orgulhos, ofensas, humilhação, degradação ou violência entre ambos”, observa Campos.

 

Em tempos de pandemia, as oportunidades de acertar diferenças ou renovar laços fraternos surgiram para todos. Mesmo à distância – que é uma das orientações para evitar a propagação da doença - a necessidade de conversar e valorizar quem está por perto e nos ama nunca esteve tão presente como agora.

 

“No sentimento fraternal do amor, tudo se resolve e se equaciona”, ressalta Campos. O escritor aborda a relação materna e a seara de serviços e dedicação ao próximo que marcam a tarefa de ser mãe nos livros de sua autoria “Alma e Espírito - volumes 1, 2 e 3” e “O Renascimento”, todos publicados pela Editora Flor de Lis, que trazem orientações e aprendizados para aprofundar o entendimento sobre a tarefa de ser mãe.

 

Segundo o autor, os livros espíritas aprofundam o entendimento sobre a delicada tarefa de ser mãe.


 

Reconhecimento


No Dia das Mães, o que não pode faltar são manifestações de carinho, atenção e o maior presente: o reconhecimento por tudo o que fizeram e continuam a realizar em nome da dedicação aos filhos. 

 

A figura materna - imagem natural de abrigo, carinho e dedicação que evoca desde antes do nascimento - é uma das que melhor traduz o espírito de doação ao próximo. “Com amor, tudo se vence e tudo se supera. Este é o lema maior que sustenta a prática da caridade e da fraternidade onde tudo se resolve e se equaciona”, completa Odil Campos.

 

 

É possível ser feliz na pandemia?

Especialistas refletem sobre o equilíbrio entre saúde física e mental


Segundo a pesquisa "Is It Possible to Be Happy during the COVID-19 Lockdown? A Longitudinal Study of the Role of Emotional Regulation Strategies and Pleasant Activities in Happiness", o poder de adaptação do ser humano permite o sentimento de felicidade nos contextos mais complexos. O levantamento, publicado na "International Journal of Environmental Research and Public Health", analisou o papel desempenhado por duas estratégias de regulação emocional em participantes residentes da Espanha, em dois períodos distintos: antes da pandemia da COVID-19 e durante o lockdown. A análise foi feita por meio de testes e perguntas. Os resultados dão algumas pistas para entender as estratégias de regulação emocional do ser humano. Assim, fica claro que a felicidade é uma questão atrelada à sobrevivência, e possível, mesmo em momentos como a pandemia.

Para Rodrigo Mafaldo, neurocirurgião da Clínica Leger, o equilíbrio é a chave para a felicidade, especialmente durante a pandemia. "Clinicamente falando, felicidade são picos, oscilações, e para que você possa ter oscilações, você precisa estar com seu organismo em homeostase", explica. Segundo o médico, a homeostase é o equilíbrio do organismo e a liberação de um neurotransmissor em especial, a dopamina, tem uma grande influência nesse processo. Sua presença é crucial para garantir a motivação para as tarefas diárias, desde as mais banais, como comer, até atividades complexas, como o trabalho e atividades físicas.

"As pessoas que não conseguiram se adaptar a esta nova realidade do isolamento social acabam sofrendo em seu dia a dia, prova disto é o aumento do quadro de depressão além do uso abusivo de álcool, medicamentos e ansiolíticos. É preciso estar disponível para práticas de atividades físicas e até sociais em casa, como produção de atividades familiares em conjunto. A inteligente emocional é preciso ser ativada, a interação, mesmo que reduzida ao núcleo familiar deve ser estimulada", completa.

O que parecia ser uma temporada breve, agora não tem data certa para acabar, e a complexidade da situação já tem afetado também a saúde física de muitas pessoas. "Se colocarmos a atividade física como um compromisso do nosso dia, com um grau de importância semelhante ao trabalho ou alimentação saudável, então mesmo um intervalo pequeno de tempo, pode ser usado para treinar", garante a endocrinologista e nutróloga Gabriela Camargo, que também atende na Clínica Leger, pacientes que buscam manter o equilíbrio emocional através de um estilo de vida físico e nutricionalmente saudável. Para a médica, a melhor atividade física é aquela que traz o benefício do exercício com algum nível de prazer, para que a gente se sinta estimulado a repetí-la.

"Assim como alimentação saudável, atividade física não deve ser uma obrigação, atribuindo a ela um caráter impositivo. Vale lembrar, que inúmeros estudos científicos já demonstraram o benefício de atividade física para o controle de condições como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, insônia", avalia a especialista.



http://www.clinicaleger.com.br


Conheça 3 formas de melhorar a ansiedade, além da psicoterapia

Com o aumento de casos de ansiedade, as pessoas estão buscando terapias alternativas para aliviar a tensão diária

 

A ansiedade é um transtorno psicológico bastante comum na sociedade atual, principalmente no Brasil. Considerado o país mais ansioso do mundo pela Organização Mundial de Saúde (OMS), são cerca de 19 milhões de brasileiros com o transtorno.

A ansiedade é um sintoma de diversos transtornos, chamados de Transtornos de Ansiedade. Esses transtornos deixam a pessoa em estado de alerta o tempo todo, além de tensionar os músculos, causando dores. A principal forma de tratamento são as sessões de psicoterapia, às vezes combinadas com remédios prescritos por um psiquiatra. O professor psicólogo do CEUB, Sérgio Henrique, aponta que a psicoterapia ajuda a melhorar o seu comportamento. "O psicólogo vai tentar identificar o que favorece os gatilhos que acionam a ansiedade do paciente", descreve.

Mas existem outras formas de aliviar a ansiedade e obter um resultado melhor no tratamento, como ioga, massagem e uma nova modalidade de exercício físico chamada LPF. Essas práticas são benéficas já que tentam controlar o Sistema Nervoso Autônomo, segundo o professor Sérgio Henrique. "Quando fazemos essas atividades, tentamos diminuir os batimentos cardíacos, a respiração e o metabolismo do corpo, acalmando a mente", explica.



Yoga, a prática milenar

Originária da Índia, a yoga é uma prática que surgiu há mais de 5000 anos atrás. Com as mudanças no mundo, hoje a atividade tem como foco tirar o indivíduo da rotina agitada, segundo a instrutora de yoga Alane Menezes. "A rotina das pessoas deixa elas bem ansiosas, e não é à toa que muitos alunos chegam com indícios de ansiedade e depressão por causa disso", comenta.

Alane conta que o número de pessoas que buscaram ioga aumentou significativamente, e acredita que foi exatamente por causa da ansiedade que muitos sentiram. "As pessoas entendem que a mente pode ser um inimigo e a saúde mental é um dos assuntos mais abordados atualmente", fala.

A instrutora recomenda que os alunos pratiquem diariamente a ioga por pelo menos 20 minutos, combinando diferentes estilos de respirações, que ajudam a focar e acalmar o corpo. "Posturas que te exijam permanência são mais indicadas para trabalhar a respiração, pois a concentração se torna foco de toda a ação", explica.

A yoga pode ser utilizada até em crises de ansiedade, dependendo da pessoa e da crise. Alane explica que, nesse tipo de situação, a concentração e o foco na respiração vão acalmando. "Pode-se deitar de barriga pra cima ou sentar levando o foco ao perceber o ar entrando e saindo", orienta. Ela complementa que deitar-se em posição fetal pode ajudar também. "Nossa mente trabalha da forma que permitimos. Se você permite se acalmar, ela fará isso, mas é necessário treino e paciência", complementa.

Além de ajudar na saúde mental, a yoga também pode ser procurada para melhorar a postura e aliviar dores musculares causadas pelas longas horas sentadas diante do computador.



Massagem, um alívio físico e mental

Quando sentimos dores no pescoço ou nas costas, ansiamos por uma massagem longa e profunda. Nos meses de pico da pandemia em 2020, houve um aumento significativo na procura por tratamentos relaxantes em clínicas de estética. Segundo o aplicativo GetNinjas, utilizado para a contratação de serviços da América Latina, a busca por acupuntura, massagem estética, massagem anti stress, massagem oriental e massagem modeladora registrou o crescimento de mais de 36% no mês de abril.

Em Brasília, a Clínica Corporeum observou um aumento nos atendimentos de terapias manuais. "Massagem relaxante, drenagem linfática, massagem com pedras quentes, massagem terapêutica, aumentaram significativamente durante a pandemia aqui na clínica", revela Raquel Santiago, proprietária da clínica.

Mas por que a massagem é tão relaxante não só para o corpo, como para a mente também? Segundo pesquisadores, o toque promove a sensação de acolhimento, conforto e carinho, importantes para que relaxemos. Além disso, a terapia reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumenta os níveis de dopamina e serotonina, neurotransmissores do prazer e felicidade.

A diretora do Instituto de Pesquisa sobre o Toque da Universidade de Miami, Tiffany Field, explica que a massagem aumenta o fluxo sanguíneo em áreas do cérebro que regulam o humor e o estresse. "Ao serem estimulados, os receptores aumentam a atividade do nervo vago, que tem um efeito calmante", complementa.



LPF, uma nova atividade física

Criada na Espanha, a Low Pressure Fitness, ou LPF, é uma atividade física com objetivo de reduzir as medidas da faixa abdominal. O instrutor deste exercício na academia Bodytech Lago Sul, Luiz Vasques (conhecido como Bigdog), explica que, por meio da normalização das tensões neuro miofasciais, o corpo regula as pressões das cavidades torácica, abdominal e pélvica.

Mas como isso ajuda a reduzir a ansiedade? Vasques explica que o LPF proporciona inúmeros benefícios. "Já que foi desenvolvido com base no conhecimento do comportamento da Fáscia e do Sistema Fascial, o LPF traz melhoras posturais e redução de dores na coluna, melhor funcionamento do intestino e redução de refluxo esofágico, sinais físicos da ansiedade", cita o instrutor.

As aulas duram cerca de 30 minutos e além do foco no físico, existe uma preocupação com a respiração para que trabalhe o sistema autônomo, regularizando toda a parte cardio respiratória.

 

Burnout: perigo da busca pela perfeição

  A síndrome atinge de maneira especial as mulheres, multitarefas, que com o home office se tornaram ainda mais vulneráveis

 

O home office transformou a casa, que era uma válvula de escape para o estresse do trabalho, em escritório. A rotina profissional passou a se misturar com as tarefas do dia a dia e descobrimos que trabalhar em casa pode não ser tão relaxante como se parecia, mas significar morar no trabalho, ir da cama ao computador e do computador para a cama dormir novamente. 

A síndrome de burnout é um distúrbio normalmente associado a uma exaustão extrema relacionada ao estresse crônico no ambiente de trabalho. Informalmente, é até chamada de “síndrome do esgotamento profissional”, mas agora a ideia de burnout também pode adquirir novas dimensões. 

As mulheres são as mais atingidas pelo problema, por suas características femininas ligadas ao perfeccionismo e à vocação para a proteção. Fazem o contrário da regra passada pelas aeromoças para uso de máscara de oxigênio em aviões: primeiro socorrem aos outros antes de pensar em si. Tomam para si obrigações domésticas e familiares, e comumente se sentem devedoras e insuficientes, que em alguma área estão deixando a desejar. 

Exaustão, irritabilidade e a sensação de que não se consegue dar conta de tudo estão entre as principais características dos pacientes identificados com a síndrome que acomete pessoas com personalidade similar. Em geral, aquelas que têm ambição mais notória, acentuado impulso competitivo, se cobram muito, são perfeccionistas e que consideram muito a opinião alheia.  

Pessoas muito estudiosas e apaixonadas pelo trabalho, como eu. Se superar significa também extrapolar e, assim como tudo na minha vida, sempre quis fazer e dar mais do que muitas vezes o meu corpo me permitia. Foi quando tive um AVC transitório em decorrência de uma crise de burnout, que, inclusive relato em meu capítulo no livro Mulheres do Seguro, lançado no fim do ano passado.  

Minha mãe me ensinou desde cedo que as mulheres devem trabalhar, ter o seu próprio dinheiro e não depender do marido. Meu pai me ensinou a me posicionar profissionalmente, me valorizando como mulher. Sempre tive a necessidade de tentar ser a melhor em tudo o que fazia, me superando. Sempre fui extremamente estudiosa e em cobrança comigo.  

O AVC me fez enxergar que precisamos dar mais valor para nossa saúde, para nossa família, para o nosso entretenimento, pois o trabalho não pode nos consumir tanto. Precisamos refletir e aproveitar os bônus o que as realizações podem nos oferecer, e ter uma vida plenamente saudável, cuidando da mente, do corpo, da alimentação e do sono – quem vive para trabalhar acaba negligenciando essas áreas, mas, se for assim, de que vale tanto esforço?­

Sigo buscando pelo equilíbrio e acabei de ler um livro a respeito do tema, o “Dá um tempo”, da jornalista Izabella Camargo. Como diz o título, é um convite à busca por limite em um mundo sem limites. Vivemos fazendo tantas coisas por dia que estamos sempre nos sentindo em débito com alguém. O tempo está passando muito rápido!  

­É importante criar transições do momento de trabalho para o lado pessoal, proporcionando uma sensação de normalidade. Fundamental também é o cuidado com o corpo e a saúde. Outro ponto chave é ter bons relacionamentos, neste momento a tecnologia, quando utilizada com equilíbrio, pode nos favorecer. Menos tempo para a ilusão das redes sociais e mais para a realidade de ligações por vídeo e mensagens individuais. 

Assim como o trabalho, o lazer tem que ser levado a sério. Momentos de ócio ou de atividades que nos dão prazer são indispensáveis para ativar as ideias, a criatividade, e garantir saúde mental para enfrentar este período de desafios.



Stephanie Zalcman - CPO (Chief Placement Officer) da Wiz Soluções em Seguros e embaixadora da AMMS (Associação das Mulheres no Mercado de Seguros) 


Mulheres e mães sofrem mais problemas psicológicos na pandemia

Divulgação
Estudo internacional fez a descoberta, o que levanta a necessidade de mudar rotinas em casa e até mesmo procurar ajuda especializada


Uma pesquisa realizada nos países mais ricos do mundo apontou uma influência direta da crise gerada pela pandemia da Covid-19 na saúde mental das mulheres. O levantamento “Women´s Forum”, feito pela Consultoria Ipsos, constatou que mulheres têm sido mais afetadas do que os homens por esgotamento, medo e sensações de desamparo na Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Itália e França.

O resultado da pesquisa não surpreende, segundo a professora Daniela Jungles, psicóloga e supervisora do Serviço-Escola de Psicologia do UniCuritiba - instituição de ensino superior que faz parte da Ânima, uma das principais organizações educacionais do país. “A pesquisa está correta e as mulheres sofrem muito mais de transtornos mentais. Isso já acontecia antes, mas a pandemia exacerbou esses comportamentos e transtornos que nós, mulheres, infelizmente já carregávamos antes dessa crise”, afirmou.

 

Preocupações extras

De acordo com a psicóloga, várias situações comprovam que as mulheres – inclusive as mães - estão sofrendo mais. Ela cita a influência da dupla jornada, com o trabalho fora e em casa. Com a pandemia, essa situação se agravou.

“Em relação à pandemia, o que sobrecarregou as mulheres? Além das demandas que já tinham, elas passaram a fazer o acompanhamento escolar dos filhos. Com tudo isso, a última coisa que uma mulher vai pensar neste momento é o cuidado com uma atividade física ou o lazer”, explicou.

A pesquisa realizada nos países mais ricos do mundo apontou que entre as mulheres, 59% disseram estar com ansiedade, depressão ou esgotamento. Já entre os homens, no mesmo levantamento para saber o estado emocional para enfrentar a pandemia, 46% confirmaram as mesmas sensações. As entrevistas revelaram também que 73% das ouvidas têm medo do futuro, contra 63% do sexo masculino.


Sensação de desamparo

O estudo quis saber em quem a carga mental experienciada foi mais fortemente abalada. Entre as mulheres, 46% acreditam estar fazendo mais do que outros por pessoas fragilizadas ao redor. Nos homens, são 40%. A análise revelou que 46% das participantes sentem que ninguém as ajuda, enquanto 39% no grupo masculino têm a mesma percepção.

Esse conjunto de fatores observado na pesquisa e no dia a dia - como a preocupação com familiares - afeta diretamente o lado emocional. “Preocupando-se muito mais com a família, a gente acaba prejudicando a nossa própria saúde mental”, alerta Daniela.

Mas existe maneira de reagir. A psicóloga orienta que, em primeiro lugar, “temos que ter consciência de que não vamos conseguir fazer tudo, não temos superpoderes”. Outra sugestão é procurar se cercar de pessoas que possam ajudar de alguma forma a aliviar a carga de trabalho.

“Precisamos de uma rede de apoio. Mulheres que vivem numa grande cidade, sem familiares morando perto, precisam ter formas de buscar esse suporte, nem que seja usando a tecnologia para conversar com uma amiga para desabafar, contar que o dia foi difícil, esvaziar esse sentimento carregado de emoção negativa.”


Criar rotinas de relaxamento

Na rotina de casa, a psicóloga aponta ser importante criar rotinas para ter atividades de autocuidado, com programas de lazer (“aquela série de tv favorita” que a gente estava pensando em assistir), atividades físicas e alimentação equilibrada.

Um costume novo pode evitar que o esgotamento evolua para uma doença que exija tratamento de profissional especializado, com apoio de medicação. “São atividades que podem evitar transtornos mentais. O estresse prolongado leva a transtornos de ansiedade, que evoluem para transtornos depressivos também”, explica Daniela.


Prejuízo para todos

O prejuízo é repassado à família; não fica só na mulher. “Uma mãe esgotada vai ser uma mãe irritada, menos disposta a ter uma atividade prazerosa com os filhos e conviver com o marido. Quando a mulher adoece, a família vai adoecer também”, afirma Daniela.

A ajuda de um profissional é indicada se os sintomas persistirem, tudo para evitar um mal ainda maior. “Sempre digo aos meus pacientes: por que sofrer tanto se existe tratamento? É muito importante passar por uma avaliação com profissionais da área da saúde mental.”


Atendimento

O UniCuritiba dispõe da Clínica-Escola do curso de Psicologia. O centro de estudos pode ser uma alternativa nestes tempos de pandemia, com tantos efeitos psicológicos. O projeto de atendimento a pacientes é gratuito, online e pode ajudar as pessoas que sentem a necessidade de uma orientação mais especializada no campo emocional.

A Clínica-Escola se destina ao desenvolvimento de atividades da prática profissional relacionadas ao curso de Psicologia, seja por meio dos estágios curriculares, projetos de extensão, ensino ou pesquisa.

Os atendimentos são realizados pelos estudantes dos últimos períodos do curso de Psicologia e supervisionados por professores capacitados em diferentes linhas de atuação. A consulta pode ser agendada pela internet, em https://forms.gle/FVDaDeSVPC1ssHiN8, ou pelo e-mail agendepsico@unicuritiba.com.br. No primeiro semestre de 2021, a idade mínima para atendimento é 18 anos.

“Somos pessoas diferentes e não existe receita pronta. Nada melhor do que ir lá, consultar com o profissional certo e contar a sua história, dizer onde dói e como é difícil carregar esse fardo”, orienta Daniela. A saúde do corpo e da mente agradece.


Covid-19: Isolamento não é sinônimo de sedentarismo, ansiedade e depressão

Estudos mostram redução na prática de atividades físicas devido à pandemia, mas é possível manter a saúde física e mental, mesmo com as dificuldades e incertezas

 

Um estudo conduzido por sete pesquisadores de quatro universidades (Cambridge e Ulster, na Inglaterra, Yonsei, na Coreia do Sul, e abrasileira Federal de Santa Maria) mostrou que os índices de atividade física caíram de forma significativa durante a pandemia. Publicado em fevereiro de 2021 com o título “Mudanças na atividade física e em comportamentos sedentários de antes e durante a pandemia de Covid-19: uma revisão sistemática”, a pesquisa mostrou que a prática de atividades físicas e a diminuição de comportamentos sedentários afetam positivamente “tanto a saúde física quanto a mental”, recomendando a divulgação de maneiras para elevar as taxas de exercícios, especialmente durante a pandemia. 

A pesquisa sugere que o isolamento social, assim como a mudança para o home office, contribuiu para a queda das atividades físicas e com o aumento do tempo de sedentarismo e a permanência à frente de telas. Especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e em Cardiologia, Marcelo Bichels Leitão, que faz parte do movimento “O Que Conecta Você às Pessoas”, idealizado pela startup MCities (www.mcities.com.br) com foco na saúde física e mental no período da pandemia, afirma que é fundamental se manter ativo durante este momento por inúmeros motivos: melhora da resposta imunológica (inclusive para vacinas), evoluções mais brandas de doenças e benefícios metabólicos, entre outros. 

“Se pensarmos também na saúde mental, o exercício físico ajuda a reduzir os níveis de ansiedade e depressão, que têm demonstrado, segundo estudos, um aumento significativo pela pandemia”, diz o também membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). Muitas pessoas se sentem inseguras para sair de casa, mas não é motivo para deixar a atividade física de lado: boa parte dos exercícios pode ser realizados de maneira saudável dentro de casa. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividades aeróbicas de baixa intensidade e duas sessões de exercícios de força semanais. “A imensa maioria das pessoas que está habituada vai manter atividades que já conhecem, adaptando condições, como a corrida na esteira. Em geral, essas pessoas já conhecem a resposta do seu organismo ao exercício”, explica. 

Se a pessoa for sedentária, por outro lado, é preciso ter mais cuidado. “Para quem nunca fez exercício físico, a recomendação é para iniciar em atividades de intensidade mais suave e, desde que não tenha queixas, como dores articulares ou musculares, cansaço desproporcional, aperto no peito, pode ir aumentando a duração e a intensidade do exercício de forma gradativa”, acrescenta. Em caso de dúvidas, é possível buscar orientação por meio da telemedicina.

 

Um olhar para a saúde mental 

Diretor da Cadmo Clínica Médica, o médico psiquiatra Gustavo Sehnem afirma que, assim como o corpo, a saúde mental também é afetada pela pandemia. Situações como o distanciamento social, a incerteza e a insegurança modificaram a rotina e o planejamento de muitas pessoas, afetando os seus hábitos, o que pode refletir na saúde mental. “O estresse prolongado pode ser motivador para situações de ansiedade, depressão, entre outros quadros”, diz Sehnem. 

O home office fez com que muitas pessoas não consigam definir os horários para se desconectar. Em muitos casos, no início da pandemia, as pessoas se tornaram até mais produtivas, mas não é algo sustentável. “O organismo é interligado. A criação de hábitos, uma rotina de sono, uma alimentação equilibrada e horários de atividade física interferem no dia a dia. Na clínica, observamos como a rotina é importante para as pessoas com os mais diversos quadros”, explica Sehnem. 

Não é só um potencial aumento de trabalho que gera problemas. Para muitas pessoas, controlar o tempo de exposição às telas – a internet, em especial – se tornou uma dificuldade. “Na pandemia, ficou claro que muitos dos maus hábitos se devem ao uso indevido da tecnologia, incluindo a desculpa da ‘falta de tempo’ para deixar de praticar atividades físicas”, afirma Leitão.

 

Dicas para sua saúde 

Segundo Sehnem, pessoas ansiosas ou depressivas podem ter dificuldade em fazer uma autoavaliação para perceber se estão mais angustiadas ou irritadas. “Nesses casos, é importante ouvir a opinião dos familiares: eles estão criticando certos comportamentos? A internet atua no setor de prazer e de recompensa cerebral, o que pode gerar quadros compulsivos”, explica. 

O contato com familiares, inclusive, é um dos focos do movimento “O Que Conecta Você às Pessoas?”. As ações propostas pela MCities nesta campanha envolvem uma maior atenção à família e também à rotina, que foi modificada com a pandemia e precisa ser retomada de maneira responsável, com atenção para a saúde mental e física. “Qualquer simples estímulo positivo de uso do tempo tem poder de criar um ambiente favorável para o enfrentamento dos maus hábitos”, comenta Paulo Hansted, CEO da MCities.

 Ficando atento às recomendações das Secretarias de Saúde em relação a bandeiras mais brandas, é possível praticar exercícios em espaços abertos. “O estímulo tem que existir”, opina Hansted. “Não se deve abandonar os passeios com animais de estimação, mesmo que seja para dar uma volta na quadra. Isso mantém a atividade física e ainda dá estímulos visuais, por exemplo, que aliviam a tensão psicológica do momento.”

 

Aproveitando situações 

O médico psiquiatra dá outras dicas para gerenciar a saúde: 

- Crie uma rotina – Divida as 24 horas do dia de forma organizada: 6 a 8 horas de sono, preferencialmente noturno; 8 horas para se manter intelectualmente ativo; 8 horas para se alimentar, fazer atividade física, momentos de lazer e de relação com a família. 

- Estimule os seus hobbies – Descubra algo que te dê prazer (leitura, música, estudos) e o incentive dentro de suas possibilidades. 

- Não agrida o seu organismo – Observe atividades que dão prazer imediato, caso do álcool ou comer de forma compulsiva. Em geral, elas geram prazer imediato, mas são prejudiciais no longo prazo. 

- Faça coisas por você – Questione-se: “O que tenho feito por mim? A alegria é contagiante, assim como a irritabilidade. Se eu estiver bem, consigo estar melhor para a minha família e o trabalho. Não é ser egoísta, mas cuidar de si”, explica Sehnem. 

- Saia da rotina – Dentro do que for possível, siga as orientações das autoridades e mude a sua rotina, o que ajuda a recarregar as baterias. 

- Filtre o que assiste – Evite permanecer muito tempo em redes sociais ou assistindo ao noticiário. “Somos influenciados pelo que lemos e assistimos”, completa Sehnem.


Krav Maga: quais os benefícios para as mamães que praticam defesa pessoal

Manter-se segura, cuidar da segurança de seus filhos, além de cuidar da saúde física e mental. Esses são alguns dos benefícios que a modalidade de defesa pessoal israelense oferece às mães de todas as idades 

 

Mãe é sinônimo de cuidado e proteção. É por isso que o Krav Maga – a modalidade israelense de defesa pessoal – é indicado a elas. Não importa a idade ou a força física, o Krav Maga foi criado para possibilitar que qualquer pessoa pudesse defender a si e a terceiros da violência do dia a dia.  

Grão Mestre Kobi Lichtenstein, o introdutor do Krav Maga na América Latina e presidente da Federação Sul Americana de Krav Maga, explica que quando as mulheres começam a praticar o Krav Maga, mudam a sua relação com o medo, adquirindo autoconfiança, aumentando o autocontrole nas situações de estresse e violência e se capacitando para cuidarem de si e da sua família.  

E os benefícios vão além: “as mães precisam cuidar de muitas coisas ao mesmo tempo. Quando passam a praticar o Krav Maga, com um instrutor devidamente habilitado para isso, elas também se tornam mais focadas e atentas, o que diminui o risco de ataques, pois a violência geralmente é voltada aos alvos mais fáceis”, explica Grão Mestre Kobi.  


Ele conta que, entre os alunos da Federação Sul Americana de Krav Maga, 30% são mulheres e grande parte delas são mães que, muitas vezes treinam junto com seus filhos. “Além das melhorias na saúde física, essas mulheres também obtêm ganhos psicológicos, porque o Krav Maga dá a alas a sensação de controle frente às suas emoções”, explica Grão Mestre Kobi. E completa: “o Krav Maga dá a essas mulheres a possibilidade de se tornarem agentes ativos na redução da violência”. 



Sobre o Krav Maga 

Foi criado em Israel, na década de 40, por Imi Lichtenfeld, para que qualquer pessoa pudesse se defender de um ou mais agressores, armados ou não. Mesmo não sendo um esporte, o Krav Maga melhora a condição física de quem pratica (força, agilidade, equilíbrio, coordenação motora), melhorando também a imunidade, fator imprescindível em meio à pandemia do COVID-19. A defesa pessoal israelense também traz benefícios psicológicos importantes, pois trabalha sobre o controle do medo, das emoções e da ansiedade.   

 

 

Federação Sul Americana de Krav Maga 

www.kravmaga.com.br 

Facebook: @mestrekobikravmaga 

Instagram: @kravmaga_mestrekobi 

Twitter: @KravMagaKobi 

Youtube: Krav Maga das Américas 


Como aumentar a libido de maneira natural


Já é sabido que as plantas possuem um importante potencial terapêutico no tratamento e cura de diversas doenças e disfunções. Desse modo, os fitoterápicos são algumas alternativas para impulsionar a vida sexual já que ajudam a preparar o corpo para a excitação, facilitando esse processo. O farmacêutico homeopata Jamar Tejada, da capital paulista, revela quais são e como funcionam.


TRIBULUS TERRESTRIS: Considerada um "viagra natural", essa planta é utilizada no tratamento de infertilidade e impotência, tanto do homem quanto da mulher. Os resultados de pesquisas feitas pelo mundo todo, sobretudo na década de 70, mostraram que a erva aumenta os níveis de testosterona no organismo, mas os efeitos não são sentidos imediatamente antes do ato sexual, já que não possui o mesmo efeito dos remédios tradicionais para impotência sexual. O Tribulus funciona de forma a melhorar gradualmente a resistência do corpo e a ocorrência de ereções em longo prazo.


MACA: Conhecida também como "viagra peruano", acredita-se que ela tenha efeito similar no desejo sexual graças à presença de frutose, cálcio, ferro, manganês, cobre, potássio, zinco, ferro e aminoácidos essenciais, como argenina, lisina e valina em sua composição.

Contém ainda proteínas vegetais, fibras e vitaminas B1, B2, C e E. Sua ação positiva no apetite sexual se deve à presença dos fitormônios progesterona e testosterona. No homem, pode ter como efeito ereções mais fortes e mais duradouras, e nas mulheres pode aumentar o apetite sexual e a intensidade dos orgasmos.


GINSENG SIBERIANO: Contém uma mistura de componentes chamados eleutherosides, que aumenta a fertilidade masculina e feminina e ainda ajuda a estabilizar os hormônios femininos, auxiliando no aumento da libido.


GINKGO BILOBA: Auxilia a vasodilatação e promove a produção de ácido nítrico, necessário para estimular o aumento do fluxo sanguíneo para os órgãos sexuais, sendo assim um potente estimulante sexual. Essa erva é mais conhecida pelo seu tratamento no processo de disfunção erétil em homens, mas também pode proporcionar aumento no apetite sexual feminino.

 


Jamar Tejada - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. www.tejardiando.com.br

 

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