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sábado, 3 de abril de 2021

Páscoa fit: 5 receitas saudáveis com cacau

Bio Mundo apresenta releituras nutritivas e funcionais de sobremesas saborosas para não precisar abrir mão do chocolate


A Páscoa é a época de presentear familiares e amigos com delícias de chocolate. Apesar da tradição ter começado apenas no século XIX, a iguaria já se tornou um símbolo da celebração.

Quem segue uma dieta mais balanceada, acha difícil resistir às tentações dos ovos de chocolate, bombons, bolinhos, entre outras sobremesas que ficam ainda mais populares durante o feriado. Para ajudar a manter uma alimentação equilibrada, a Bio Mundo, franquia de alimentos naturais e saudáveis, separou algumas releituras mais nutritivas de receitas com cacau para fazer em casa e celebrar a Páscoa.

Vários itens das receitas abaixo são encontrados nas lojas da rede espalhadas pelo Brasil. Confira:


Petit gateau low carb (receita exclusiva para clientes Bio+. Para acessar ao e-book completo clique aqui)



Divulgação


Ingredientes:

 
1 xícara de chá de leite de coco
3/4 de xícara de chá de cacau em pó 100%
1/2 xícara de chá de adoçante natural em pó de sua preferência
4 ovos

Modo de fazer:

 
Misture os ingredientes até formar um creme homogêneo. Distribua em forminhas untadas com óleo de coco e cacau em pó, sem preencher totalmente. Leve ao forno em fogo médio, preaquecido por nove minutos em 200°C, até secar a borda. Desenforme e sirva. Dica: Fique de olho para não passar do ponto e ficar com consistência de bolinho.
Sugestão da Bio Mundo: coma com sorvete de banana.



Cupcake de cacau e banana low carb



Ingredientes:


6 colheres de sopa de farelo de aveia
3 bananas maduras
2 colheres de sopa de cacau em pó
3 ovos
2 colheres de sopa de açúcar de coco ou demerara (opcional)
1/3 barra de chocolate amargo picado ou chocolate em gotas
1 colher de sopa de fermento em pó


Modo de fazer:

 
Em um liquidificador, bata todos os ingredientes (exceto o fermento e o chocolate picado), até formar uma massa homogênea. Em uma travessa misture a massa com o chocolate picado e, por último, o fermento. Misture com delicadeza. Coloque a massa em forminhas de papel e leve ao forno médio por 25 minutos.

 


Ovo de Páscoa de Whey Protein

Divulgação


Ingredientes recheio:

 
1 pacote de mistura para pudim dietético sabor baunilha
1/2 xícara (chá) de leite em pó desnatado
1/2 xícara (chá) de adoçante culinário
2 colheres (sopa) de whey protein sabor baunilha
1 e 1/2 xícaras (chá) de água
1 colher (chá) de óleo de coco
Raspas de chocolate 70% para decorar



Ingredientes casca do ovo:

 
200g de chocolate 70% cacau
1 forma de ovo de páscoa 250g


Modo de fazer casca do ovo:

 
Para trabalhar com o chocolate nobre é fundamental a temperagem, que nada mais é que um choque térmico no chocolate, fazendo com que ele cristalize de forma correta, fique com aquele famoso brilho depois de endurecer e não derreta com facilidade nos dedos. Se não fizer a temperagem o chocolate vai ficar sem brilho, manchado e marcado, além de não se manter firme fora da geladeira.

Pique o chocolate em partes iguais para que derreta de forma uniforme. Mas, separe 1/3 do chocolate para temperarem. Leve para o micro-ondas por 30 segundos e misture. Se for necessário coloque mais 30 segundos e misture bem até ficar tudo derretido. Assim que seu chocolate estiver derretido, junte o 1/3 de chocolate que você reservou (pique bem, assim eles vão derreter mais rapidamente). Misture até que todo o chocolate tenha sido derretido e a temperatura tenha baixado. Para testar a temperatura, basta colocar um pouco de chocolate no lábio inferior e se ele estiver frio seu chocolate está no ponto ideal. Passe o chocolate para a forma de 250g e leve para a geladeira até endurecer.



Modo de fazer recheio:

 
Coloque a água e o preparado para pudim numa panela e mexa até dissolver. Leve ao fogo médio e fique mexendo até espessar. Nesse momento adicione o Whey Protein e mexa para misturar bem. Desligue o fogo e deixe esfriar. Quando o creme de pudim e Whey Protein estiver em temperatura ambiente, junte o leite em pó, o adoçante e o óleo de coco e leve ao fogo baixo. Mexa para misturar bem e até conseguir uma consistência de brigadeiro. Desligue o fogo e deixe esfriar novamente. Quando o recheio esfriar desenforme as casquinhas de chocolate e coloque o recheio nelas. Decore com as raspas de chocolate 70% e está pronto seu ovo de chocolate Whey Protein!

 

 


Colomba Pascal sem glúten

Divulgação


Ingredientes:

 
1 xícara de fécula de batata
1/2 xícara de farinha de arroz integral
1/2 xícara de farinha de arroz branco
1/2 xícara de farinha de amêndoas
1/2 xícara de mix de frutos secos
1/4 xícara de gotas de chocolate 80% cacau
3 ovos
6 laranjas (suco e raspa)
1/2 xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de manteiga em temperatura ambiente
1 pacote de fermento biológico seco (10 g)
2 colheres de chá de CMC (carboximetilcelulose)


Para decorar:

 
Amêndoas a gosto
Confeitos de açúcar a gosto


Modo de fazer:

 
Raspe a casca das laranjas e esprema o suco. Leve o suco de laranja ao fogo com o açúcar o fermento e mexa até dissolver os grãos de açúcar. Desligue quando amornar, reserve por 15 minutos e misture nele o CMC.
Em uma batedeira, bata os ovos e a manteiga até obter um creme. Acrescente a mistura anterior, junto com as raspas de laranja, e bata até virar uma mistura homogênea. Junte o mix de frutos secos e as farinhas peneiradas e misture até mesclar todos os ingredientes corretamente.
Desligue a batedeira e acrescente as gotas de chocolate à sua massa de colomba pascal com farinha de arroz. A massa deverá ficar consistente e com uma textura pegajosa, como na foto. Transfira para uma tigela untada e deixe crescer por 2 horas.
Após o tempo indicado ligue o forno nos 180ºC. Coloque a massa numa forma tradicional de colomba pascal grande ou divida em duas formas menores. Decore com amêndoas e confeitos de açúcar e leve ao forno para assar por 40 minutos ou até dourar. Sirva!



Trufa de cacau


Divulgação


Ingredientes:

 
4 colheres de sopa de cacau 100%
6 colheres de sopa de leite de coco
4 colheres de sopa de coco ralado (sem açúcar)
1 colher de sopa de adoçante ou açúcar de coco
Cacau para enrolar
Coco para enrolar



Modo de fazer:

 
Para fazer essa deliciosa trufa de cacau, comece por colocar todos os ingredientes em uma tigela. Misture bem até obter uma massa homogênea. Se necessário, junte mais leite de coco. Use a massa para formar bolinhas e passe pelo coco ou pelo cacau. Leve as bolinhas à geladeira e deixe esfriar. Depois de geladas é só servir!

 

 

Bio Mundo

www.biomundo.com.br


Chef Vitor Sobral ensina duas receitas de Bacalhau para a Páscoa


O encontro de Páscoa é um momento muito importante que pede receitas especiais e deliciosas para celebrar em casa. Para deixar um prato mais saboroso ainda, não pode faltar um bom azeite. E Andorinha, uma das marcas mais amadas de azeite pelos brasileiros, convida o seu parceiro de anos, o Chef Vitor sobral, uma das maiores referências da gastronomia em Portugal, para ensinar receitas de sua especialidade: o famoso bacalhau.

Conhecido pela sua forma única de interpretar e modernizar pratos tradicionais portugueses, é mestre a conservar temperos e sabores tipicamente nossos. "O segredo das receitas está na seleção dos ingredientes para o preparo. Claro, além de um bacalhau fresco, o azeite é de extrema importância para deixar o sabor mais acentuado no prato", diz o especialista. Confira:

 

Tártaro de bacalhau fresco, pêssego, maracujá e hortelã


Ingredientes:


Lombo de Bacalhau fresco - 1kg
Pêssegos meio maduros em cubos - 250g
Polpa de maracujá fresco - 3 unidades
Sumo de limão - 1l
Azeite Andorinha Extra Virgem Seleção - 1l
Hortelã - 2 colheres de sopa
Noz-moscada - a gosto
Pimenta da Jamaica picada - a gosto
Flor de sal - a gosto

 

Modo de preparo:


1. Pique o bacalhau com a ajuda de uma faca bem afiada, tempere com a flor de sal, a noz-moscada e a pimenta e deixe repousar 12 min.
2. Envolva a polpa de maracujá sem sementes o sumo de limão e o azeite Andorinha e deixe repousar mais 5 min.
3. Por fim adicione a hortelã e o pêssego, coloque os temperos e sirva o tártaro em taças individuais com rebentos de alface.

Dica do chef: "A intensidade do bacalhau vai muito bem com o contraponto de um azeite com sabor frutado e suave. Apostem no Azeite Andorinha Extra Virgem Seleção, feito com azeitonas maduras, que vai dar um toque final especial ao seu prato."

 

 

Bacalhau à Brás



Ingredientes:


Bacalhau- 100g
Batatas em palha - 500g
Cebola em rodelas - 200g
Ovo - 8 unidades
Alho picado - 1 dente
Azeitonas pretas - a gosto
Salsa picada - a gosto
Azeite Andorinha Extra Virgem Seleção - 500 ml
Sal Marinho tradicional - a gosto
Pimenta de moinho - a gosto


Modo de preparo:


1. Tire a pele e as espinhas do bacalhau e desfie com as mãos.
2. Frite as batatas em óleo bem quente até dourarem levemente.
3. Coloque sobre papel toalha.
4. Coloque em uma panela funda o azeite Andorinha, a cebola o alho e deixa refogar lentamente até a cebola ficar cozida.
5. Junte as batatas ao bacalhau e com a panela com o fogo ainda aceso, acrescente os ovos ligeiramente batidos e temperados com sal e pimenta.
6. Mexa com um garfo e assim que os ovos estiverem cremosos, mas cozidos, retire imediatamente a panela e coloque o bacalhau num prato ou travessa.
7. Acrescente salsa picada por cima e sirva bem quente acompanhado com azeitonas pretas.

 

 

Grupo Sovena, detentor da marca Andorinha


 Receitas com Cacau: aprenda três sobremesas com a iguaria

 

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Personal chef cadastrada no GetNinjas, ensina receitas super saborosas com o ingrediente mais que saudável


O cacau é um dos principais ingredientes da produção do chocolate, e poucos sabem que o alimento é rico em em flavonoides, poderoso antioxidante que evita o envelhecimento precoce. Além disso, o grão é fonte de vitaminas e minerais, como o potássio, cobre, cálcio, magnésio e ferro, um alimento pra lá de saudável! Para mostrar a versatilidade do ingrediente, a Ana Conceição, personal chef criadora da marca "Tempeiro de mãe", cadastrada no GetNinjas, aplicativo de contratação de serviços, selecionou três receitas que levam pó de cacau em sua composição e que prometem agradar todos os gostos, confira:



Pão de mel:

Ingredientes massa:


- 1/2 xícara de chá de mel;
- 2 ovos;
- 2 xícaras de chá de açúcar refinado ou açúcar mascavo, se preferir;
- 2 xícaras de chá de leite;
- 2 colheres sopa de margarina;
- 1 colher de sobremesa de cravo em pó;
- 2 colheres de sobremesa de canela em pó;
- 1 colher de sopa de cacau em pó;
- 3 xícaras de chá de farinha de trigo;
- 2 colheres de sobremesa de bicarbonato de sódio;
- ½ quilo de doce de leite para rechear o pão de mel.


Ingredientes cobertura:


- 1 barra de 1kg de chocolate fracionado meio amargo;
- Papel-manteiga para escorrer os pães de mel.



Modo de preparo da massa:


Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter uma massa uniforme
Desligue o liquidificador e acrescente a canela, o cravo e o cacau em pó;
Bata bem a mistura novamente no liquidificador;
Desligue novamente e acrescentar a farinha de trigo aos poucos;
Desligue novamente e acrescentar o bicarbonato de sódio;
Unte uma forma retangular até metade da altura do recipiente, pois a massa cresce muito;
Asse de 20 a 24 minutos no forno a 180º;
Depois de frio, corte em quadrados e depois no meio para rechear com doce de leite



Modo de preparo da cobertura:


Derreta uma barra de 1 kg de chocolate no banho-maria por 4 minutos;
Com a ajuda de um garfo, mergulhe os pães de mel na cobertura derretida;
Dê leves batidas para retirar o excesso e coloque sobre papel-manteiga;
Após secar, pode se deliciar com a sobremesa.




Bolo de Cacau com gengibre:


Ingredientes massa:


- 1 ovo
- 3/4 xícara de água em temperatura ambiente
- 1 xícara de leite
- 3/4 xícara de óleo
- 1 xícara e meia de açúcar refinado
- 1/2 xícara de cacau em pó
- 3 xícaras de farinha de trigo
- 1 colher de café de bicarbonato de sódio
- 1 colher de chá de fermento em pó
- Raspas de gengibre



Ingredientes calda:


- 100 g de chocolate ao leite;
- 100 g de creme de leite.



Modo de preparo para a massa:
Com o auxílio de um fouet misture os ovos e todos os ingredientes líquidos;
Acrescente o açúcar, o cacau em pó, farinha de trigo, bicarbonato, raspas de gengibre e, por último, o fermento;
Misture bem até que todos os ingredientes fiquem homogêneos;
Unte uma assadeira com óleo, coloque a massa e leve para assar em forno pré-aquecido a 180 graus por aproximadamente 40 minutos.



Modo de preparo da calda:


Derreta o chocolate em banho maria e adicione o creme de leite;
Misture bem os ingredientes e coloque sobre o bolo quando já estiver frio.

 



Brigadeiro de cacau com frutas

Ingredientes:


- 395 g de leite condensado
- 200 g de creme de leite
- 80 g de chocolate 50% cacau
- 20 g de manteiga sem sal
- Uvas sem caroços
- Morangos à gosto


Modo de preparo:


Misture todos os ingredientes (exceto os morangos e as uvas) e leve ao fogo até a mistura se soltar do fundo da panela.
Deposite em um prato untado com manteiga e deixe esfriar por 4 horas.
Molde o brigadeiro, envolva as frutas com o doce como se fosse um recheio e cubra com confeito.


sexta-feira, 2 de abril de 2021

Dia Mundial do Autismo chama atenção para falta de conhecimento sobre o transtorno

Acompanhamento multidisciplinar e apoio familiar são essenciais no tratamento da síndrome



Nesta semana, no dia 02/04, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data, criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas, tem como finalidade não só levar informações sobre o Autismo para a população, como também combater a discriminação e o preconceito que, muitas vezes, as pessoas afetadas pela síndrome sofrem, principalmente crianças e adolescentes .
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 70 milhões de pessoas no mundo possuem o Transtorno do Espectro Autista (TEA), só no Brasil são 2 milhões.

"O TEA é a denominação dada a um conjunto de características provenientes de um desenvolvimento neurobiológico anormal. Há evidências de que essa diferença neurológica esteja presente desde antes do nascimento. Porém, os sinais da síndrome no comportamento, muitas vezes, podem ser observados/detectados só entre 9 e 10 meses de idade do bebê", aponta Daniella Dualib Uvo, psicóloga da Clínica Maia, especialista em neuropsicopedagogia e autismo.

De acordo com Daniella, entre as principais características da síndrome neuropsiquiátrica estão as alterações no desenvolvimento de habilidades sociais, de comunicação e linguagem, interesses, comportamentos repetitivos e um processamento sensorial diferenciado, ou seja, a percepção e a interpretação das situações podem ser totalmente diferentes em autistas. Sua reação, portanto, a determinado acontecimento pode ser bastante desproporcional e incomum, exagerada ou indiferente demais, principalmente quando relacionado aos sentidos.

Por exemplo, um barulho que no geral não incomodaria pode ser insuportável para o autista, assim como determinado toque (um forte abraço) pode ocasionar sensação de desconforto e até dor. No paladar, algo novo ou com uma consistência diferente na boca pode desencadear intensa repulsa e náusea .

"O transtorno atinge ambos os sexos, mas sua incidência é maior no sexo masculino, sendo quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. Para o diagnóstico, nós observamos déficits persistentes na comunicação, interação social e déficit socioemocional, e também acompanhamos o desenvolvimento intelectual", explica a especialista.

O autismo possui três níveis, sendo autista leve aquele que precisa de pouco apoio para realizar tarefas básicas, o nível moderado já necessita de um auxílio mais significativo, e o autismo severo exige um suporte integral . A gravidade da condição está ligada a prejuízos na comunicação social e em padrões restritos de comportamento.

"O diagnóstico é basicamente clínico, através dos sintomas trazidos pela família e pela nossa observação do paciente. Comportamento repetitivo, interesses fixos e restritos, problemas relacionados aos estímulos sensoriais (reagir de maneira incomum ao som, ao toque físico, ao cheiro, à luz e ao paladar) são características de alerta. É importante um acompanhamento de perto do pequeno por uma equipe multidisciplinar, que pode envolver psicólogos, psiquiatras, neuropsicólogos, fonoaudiólogos, educadores físicos entre outros profissionais", destaca Daniella.

O tratamento inclui a criação de um ambiente especialmente focado e adaptado para o aprendizado do autista. "Devido às conexões diferentes presentes nos cérebros de crianças com autismo, essas adaptações são necessárias para criar condições que possibilitem conforto, interatividade social e concentração", esclarece a psicóloga.

É extremamente importante a criação de interações sociais e dinâmicas estimulantes através de jogos, brincadeiras e tecnologias apropriadas, porque facilita a reorganização cerebral e integração social da criança . O cérebro humano é capaz de se modificar em termos de estrutura e funcionalidade e, por isso, responde bem às mudanças estratégicas do ambiente e aos estímulos sensoriais.

"Hoje nós temos um recurso muito eficiente que é a terapia ABA - Análise de Comportamento Aplicada. É uma técnica que no autismo ajuda, principalmente, a reduzir problemas de comportamento - o que impacta na qualidade de vida do autista. Isso é feito por meio de uma avaliação minuciosa e personalizada do comportamento do pequeno. A partir dessa análise é trabalhado nele o que está em déficit (linguagem e interação, por exemplo), com formas de aprendizagem, e também o que está em excesso (comportamento)", explica Daniella .

Vale ressaltar que nesse processo os pais têm um papel primordial no tratamento da criança com autismo. A especialista em neuropsicopedagogia afirma que é essencial a família ver o autismo como parte do paciente, ao invés de um inimigo a ser combatido. "É necessário estar consciente de que o cérebro/sistema neurológico e metabolismo do seu filho com Transtorno do Espectro Autista (TEA) se desenvolve de forma diferente, então, é crucial procurar maneiras de se relacionar com a criança levando em conta essas diferenças e, ao mesmo tempo, acreditando muito na capacidade dela de aprender e se adaptar", completa.


É possível prevenir o autismo na gestação?

Dra.  Mariana Rosário
Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, explica que não existem exames que detectem a possibilidade de um casal ter uma criança com TEA – mas, que alguns fatores podem aumentar o risco dessa condição ocorrer e podem ser evitados

 


2 de abril é o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. É chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) um conjunto de sinais e sintomas que afetam o neurodesenvolvimento infantil, com diferentes níveis de gravidade. Em todos os casos, há duas condições que se apresentam, que são a dificuldade de comunicação e o comportamento repetitivo ou restrito.

Não se sabe, ao certo, a causa do autismo – e estudos apontam para situações multifatoriais, como má formação cerebral, fatores ambientais e genética, sendo que os pesquisadores também avaliam as condições da gestação e da saúde materna como fatores de grande impacto no desenvolvimento do TEA.

A ginecologista e obstetra Dra. Mariana Rosario explica que quando o autismo existe pela condição genética, não há como os obstetras intervirem diretamente, porque não existem exames específicos para detecção de algum gene que possa indicar o autismo previamente. Porém, algumas condições da saúde da mulher podem indicar ao médico que ela terá mais chance de ter um filho autista – podendo ser prevenidas.

Mães com anemia ferropriva, por exemplo, têm maior chance de ter filhos autistas. “Isso porque a ausência de Ferro pode causar o problema. Esse nutriente é fundamental para o desenvolvimento do feto, sendo envolvido em várias estruturas, inclusive na formação cerebral. É fundamental que a mãe seja avaliada em toda a gestação, com exames bioquímicos de Ferro Sérico e Ferritina, com especial atenção ao terceiro trimestre gestacional, quando ela mais consome esse elemento”, alerta a médica.

O excesso de ácido fólico no organismo materno e a falta de metilfolato também podem levar ao autismo. O metilfolato é a versão metabolizada do ácido fólico, essencial para a formação do tubo neural do bebê, entre outras estruturas. Deve ser suplementado na mãe e no pai pelo menos três meses antes da concepção e, na mãe, durante toda a gestação, em doses adequadas às necessidades da gestante. O que ocorre é que ainda existem médicos que suplementam as mulheres com ácido fólico e muitas delas cujos organismos não produzem a enzima capaz de transformar ácido fólico em metilfolato. “Assim, o nutriente não é absorvido adequadamente e quando há excesso de ácido fólico ou falta de metilfolato no organismo, pode aumentar a chance de autismo”, comenta Dra. Mariana.

Quem já tem um filho autista também tem grande chance de ter mais um filho com o mesmo transtorno – e algumas medidas devem ser tomadas para minimizar o risco, embora não haja garantia de que ele será completamente evitado. “O casal precisa estar ciente dessa possibilidade. Aumentamos a suplementação de Ferro e metilfolato, mas não podemos garantir que outros filhos não sejam autistas justamente pela questão genética”, explica a médica.

E, para finalizar, alguns estudos apontam para os processos de fertilização como fator de maior risco para autismo. “Ainda são inconclusivos, mas pode haver alguma relação. A Medicina ainda tem bastante a pesquisar, neste caso”, conclui.

 

 

Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.


Iguatemi São Paulo e JK Iguatemi apoiam campanha de conscientização do autismo

 Este ano, a rede de shoppings abraça novamente o projeto Blue Day e lança e-book ilustrado por Rafael Mantesso para conscientização de clientes, colaboradores e lojistas

 

O dia mundial de conscientização do autismo é celebrado no dia 2 de abril e, ao longo de todo o mês, a Iguatemi Empresa de Shoppings Centers irá promover, em parceria com a Turma do Jiló, uma ação especial no ambiente online, com o desejo de celebrar o poder da diversidade, de mostrar o que os autistas têm a ensinar e de como o meio pode ser muito mais acessível para eles e para todos.

Por muitos anos o Iguatemi São Paulo e o JK Iguatemi apoiaram o Blue Day. Para 2021, a companhia lança um e-book ilustrado para discutir o que é o autismo e outros aspectos relacionados ao tema, sempre trazendo a perspectiva de quem está no espectro autista.

O e-book tem como personagem principal Jimmy Choo, um cãozinho famoso nas redes sociais e no mundo da moda, companheiro de Rafael Mantesso, publicitário e portador da síndrome de Asperger e TDAH. O e-book irá abordar diversas questões essenciais relacionadas ao autismo e, cada uma delas, contará com o depoimento de um familiar ou de pessoas no espectro autista. Cada questão trará ainda uma ilustração selecionada especialmente para o livro. Identificação, reconhecimento, ambientes de convivência, atitudes, comportamentos e autonomia são alguns destaques do conteúdo exclusivo.

Para fechar a campanha e marcar o lançamento do material, o Iguatemi Daily, plataforma de conteúdos da Iguatemi, contará com uma live especial no fim do mês de abril (data a ser confirmada) com a participação de Carolina Videira, fundadora da Turma do Jiló. Na ocasião, ela receberá convidados que participaram do desenvolvimento do e-book para debater sobre as questões apresentadas no material.

De acordo com o Center for Disease Control and Prevention (CDC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, a estimativa é que cerca de 2 milhões de pessoas no país sejam autistas, ou seja, um caso de autismo a cada 110 pessoas. Diante desse cenário, é essencial que a sociedade tenha cada vez mais acesso a informações relevantes que ajudem a melhorar a vida não só das pessoas diagnosticadas com o transtorno, como de todos.

"Queremos dar cada vez mais visibilidade para esta causa, levando informações para os nossos públicos de interesses e juntos fomentarmos a inclusão de todos", afirma Alexandre Biancamano, diretor de marketing da rede Iguatemi.

Para ter acesso aos conteúdos gratuitos, basta acessar os perfis dos shoppings (@iguatemi e @jkiguatemi) no Instagram.

Hashtags: #BlueDayIguatemiSãoPaulo #BlueDayJKIguatemi


 

Shopping JK Iguatemi

www.jkiguatemi.com.br


No mundo, estima-se que uma em cada 160 crianças tem transtorno do espectro autista

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é lembrado anualmente em 2 de abril. A data foi criada pela ONU com o intuito de chamar a atenção da sociedade para o diagnóstico e o tratamento do transtorno


Por algum tempo, a falta de conhecimento, pesquisas e informações a respeito do autismo, foram consideradas grandes barreiras no tratamento do transtorno.  Felizmente, hoje, com o avanço da medicina, é possível obter bons resultados. A intervenção precoce pode garantir qualidade de vida e até mesmo mudar o futuro de pessoas com transtorno do espectro autista. 

O tratamento adequado, bem como o entendimento da situação, apoiado por uma boa relação da família, amigos, professores e conhecidos tem impacto significativo e podem ser cruciais para que os pacientes tenham uma vida adulta independente.  

O autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo os novos manuais do Código Internacional de Doenças (CID), se caracteriza por dois pilares, os déficits qualitativos e persistentes da comunicação e da interação social; e o que diz respeito aos padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.

De acordo com Roberta Caramico Pinto, neuropediatra e médica convidada da indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi para falar sobre o transtorno, “exemplos dos déficits qualitativos da comunicação e da interação social, são alterações de comunicação verbal ou não verbal”.  

Em relação aos padrões comportamentais restritos e repetitivos, existem quatro principais traços:

- Estereotipias: podem ser motoras ou verbais, portanto, pode ser um comportamento como andar nas pontas dos pés, repetir uma frase ou palavras;


- Adesão a rotinas e rituais: ser adepto a uma rotina inflexível, ou seja, qualquer experiência fora do costume gera desconforto;


- Interesses fixos e altamente restritos: interesse por um assunto ou objeto que se manifesta de uma forma muito profunda, deixando a pessoa monotemática;


- Questões sensoriais, hiper ou hiperatividade a estímulos sensoriais: alterações sensoriais que afetam o cotidiano, por exemplo, hipersensibilidade ao barulho ou a luz, causando reações extremas até de ordem fisiológica, como o vômito.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 160 crianças tenha o transtorno.

 

 Graus de autismo

O autismo pode ser dividido como leve, moderado e grave, porém, dentro de cada grupo existem outras divisões, como um grau bem leve ou um leve mais para moderado. “É daí que vem o nome espectro. Uma maneira de enxergar como uma régua, em que há vários pontos, e não só 1cm, 2cm, e assim por diante”, afirma a neuropediatra. Existem crianças que apresentam sintomas leves de autismo, e que são diagnosticadas em torno dos 2 ou 3 anos de idade.

 

Diagnóstico

Normalmente, o diagnóstico acontece quando a criança ingressa na escola e passa a ter contato direto com outras, é quando os primeiros sinais aparecem, ou seja, problemas na comunicação, dificuldades em se sociabilizar e alterações no comportamento.

O diagnóstico do TEA é baseado nos critérios clínicos determinados por especialistas e descritos no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Atualmente, não existe um marcador biológico que possa acusar o TEA, ou seja, não há exames laboratoriais que identificam a doença, como o exame de sangue, de imagem ou genético. A forma mais precisa de chegar ao diagnóstico é por uma avaliação multidisciplinar realizada por profissionais com experiência na área.

“Não existe idade mínima para se fazer o diagnóstico de TEA. Podemos observar sinais de alarme antes mesmo de a criança completar o primeiro ano de vida. Estudos mostram que é possível realizar o diagnóstico de TEA de forma precisa em crianças com menos de dois anos de idade”, afirma a neurologista Flora Brasil Orlandi, também convidada pela Prati-Donaduzzi.

 

Tratamento

Estudos científicos mostram que o tratamento do TEA deve se basear em terapias de alta intensidade com equipe multiprofissional especializada e qualificada, especialmente nas técnicas baseadas na Análise de Comportamento Aplicada (ABA).

Além da terapia ABA, que geralmente é conduzida por psicólogos, dependendo da necessidade, pacientes que têm o transtorno tendem a necessitar de terapia com o apoio de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, dentre outros profissionais, além do uso de fármacos. “É possível utilizar medicamentos para auxiliar no manejo de sinais e sintomas associados ao TEA, como agitação, agressividade, impulsividade, muitas vezes ajudando no aproveitamento dos pacientes na terapia”, ressalta Orlandi.



*Este conteúdo é elaborado pela indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, com o objetivo de levar mais informações sobre saúde à população. A empresa também oferece para médicos, de forma exclusiva, o acesso a conteúdos sobre diversas patologias, entre outros materiais no websitehttps://www.evolucaoparavida.com.br/.

 

2 de Abril: Dia Mundial de Conscientização do Autismo

Novos tratamentos apontam bons resultados para síndrome que afeta vários aspectos da comunicação e do comportamento do indivíduo


O Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecido popularmente como autismo, é uma síndrome que provoca problemas na comunicação, na socialização e no comportamento. Diagnosticado geralmente entre os dois e três anos de idade, atinge mais de 70 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que criou a data com o objetivo de aumentar o número de informações para a população e, assim, reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica.

De acordo com o Center of Deseases Control and Prevention (CDC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, em uma pesquisa realizada de dois em dois anos no País, existe hoje um caso de TEA a cada 54 crianças de oito anos. No Brasil, os dados ainda são muito limitados, mas informações do Censo Escolar mostram que o número de alunos com autismo que estão matriculados em classes comuns aumentou 37,27% entre os anos de 2017 e 2018.

"O TEA envolve atrasos e comprometimentos do desenvolvimento, seja da linguagem ou no comportamento social. Os sintomas podem ser emocionais, cognitivos, motores ou sensoriais. Desde os primeiros meses de vida, os sinais e sintomas já podem ser percebidos e as intervenções devem ser iniciadas de imediato. O diagnóstico definitivo, em geral é confirmado em idades variadas, baseado na evolução de cada caso. No entanto, muitas crianças ainda são diagnosticadas tardiamente, seja por desinformação ou resistência da família e dos médicos", explica o Dr. Jair Luiz de Moraes, neuropediatra com vasta experiência no diagnóstico precoce do TEA.

Dr. Jair explica que há uma série de diferentes manifestações do TEA, que têm em comum: maior ou menor limitação na comunicação, seja linguagem verbal e/ou não verbal; e comportamentos caracteristicamente estereotipados, repetitivos e com gama restrita de interesses. "O grau de gravidade varia desde pessoas que apresentam um quadro leve e com total independência e discretas dificuldades de adaptação, até aquelas que serão dependentes para as atividades de vida diárias, ao longo de toda a vida", explica.


Estudos com cannabis medicinal

Até o momento, o uso da cannabis medicinal para o manejo de sintomas de TEA se baseia em relatos de casos ou ensaios clínicos abertos, não controlados, e com número restrito de participantes. Seu objetivo principal tem sido para o tratamento das comorbidades, principalmente auto e heteroagressividade, hiperatividade, ansiedade e distúrbios do sono.

Uma publicação de outubro de 2019 do BMC Psychiatry, periódico que reúne artigos sobre transtornos psiquiátricos, apontou que existem três ensaios clínicos em larga escala e cinco estudos pequenos que avaliaram o uso de cannabis para autismo. Um destes estudos, realizado em Israel, avaliou a eficácia da cannabis rica em cannabidiol em 60 crianças. A pesquisa constatou que 61% dos problemas comportamentais entre os participantes foram muito melhorados, segundo relatos dos pais. Também houve melhora nos níveis de ansiedade em 39% das crianças e 47% na comunicação.

"Tenho relatos no meu consultório de melhoras efetivas em relação as comorbidades em pacientes com TEA, imediatamente após a troca da medicação convencional, que muitas vezes provocam diversos efeitos colaterais", reforça o neuropediatra, que desde 2019 passou a adotar produtos à base de cannabis em suas prescrições.


Direitos da pessoa com TEA

Para efeitos legais, os autistas são considerados pessoas com deficiência. De acordo com a Lei nº 12.764/12, é direito da pessoa com TEA o acesso a ações e serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento.

 


Health Meds

Marcos Mion escancara o coração no mês da visibilidade autista: 'e se fosse seu filho?'

Apresentador participa de live com neurocientista Mayra Gaiato


O autismo é uma condição que atinge cerca de 2 milhões de brasileiros, de acordo com a OMS. O número é expressivo e crescente. Segundo o Centro de Controle de Doenças e Prevenção, do governo dos EUA, a proporção é de que uma criança nasça autista a cada 54 nascimentos.

O desenvolvimento neurológico de uma criança pode ser estimulado independente de diagnósticos. Muitas vezes, um diagnóstico de autismo pode demorar para ser fechado. E mesmo sem o laudo, a intervenção precoce com tratamento multidisciplinar pode ser iniciada, de acordo com a psicóloga e neurocientista Mayra Gayato. “Se uma criança apresenta atrasos, não devemos esperar o diagnóstico fechar para começar o tratamento. Quanto antes começar as intervenções, maior a possibilidade de evolução e desenvolvimento da criança”, explica a especialista, que é fundadora do Instituto Singular.

Os primeiros anos de vida de uma criança são uma etapa decisiva para o desenvolvimento das habilidades motoras, cognitivas, emocionais e sociais. Isso acontece porque o cérebro da criança está mais receptivo a novos estímulos devido a uma janela de oportunidade chamada plasticidade neural. Essa capacidade diminui ao longo do tempo.

A especialista explica que a estimulação é benéfica para todas as crianças e que uma criança bem estimulada tem mais oportunidades de aprendizagens e melhor relação com o ambiente e com outras pessoas.

Se de um lado a estimulação precoce pode ajudar muito o desenvolvimento infantil, por outro a qualidade das fontes de informação sobre o autismo e sobre os cuidados que se deve ter com o desenvolvimento neurológico da criança é fundamental. “Difundir informações de fontes confiáveis pode ajudar de diversas maneiras a acolher e melhorar a inclusão das pessoas com transtornos do espectro autista”, afirma a psicóloga.

Eventos

Durante o mês de abril, mês em que se promove mundialmente a visibilidade do autismo, o Instituto Singular realiza uma série de encontros online gratuitos.

O evento traz seis encontros online que reúnem expoentes sobre o tema no Brasil e conta com a presença de nomes influentes na atualidade. Os eventos têm a presença do youtuber Marcos Petry, do publicitário e influencer Rafael Mantesso, do apresentador e ativista Marcos Mion e do pediatra e especialista Thiago Castro.

A série de encontros acontece pelo Instagram, no perfil da, fundadora do Instituto (@mayragaiato).

O primeiro encontro online acontece no dia 1 de abril, às 20h, com o lançamento do Curso Neurociências do Autismo. No dia 2 de abril, às 20h, Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, o Instituto realiza uma live em collab com o publicitário Rafael Mantesso sobre a importância da data.

O evento prossegue no dia domingo, dia 4 de abril, às 20h, com uma live collab com o Dr. Thiago Castro, sobre a importância do pediatra no autismo. O tema da pediatria se estende para o dia 7, às 21h, em collab com a Pediatria Descomplicada, sobre sinais e sintomas precoces.

No dia 12 de abril, às 18h, o Instituto realiza a collab ao vivo com o apresentador Marcos Mion, com o tema “E se fosse seu filho?”. O evento prossegue no dia 18, às 20h, em uma live com o youtuber, palestrante e músico Marcos Petry.

 

Serviço

Durante o mês de abril o Instituto Singular vai oferecer cursos gratuitos e uma série de descontos em outras formações disponíveis.

Além dos cursos, o Instituto oferece materiais gratuitos com dicas e outras informações no site www.institutosingular.org

 

O Instituto Singular é uma das maiores referências em tratamento, educação e conhecimento sobre autismo e atraso no desenvolvimento infantil. Fundado pela psicóloga Mayra Gaito e pelo psiquiatra Rodrigo Silveira, o Instituto atende em todo o pais com uma equipe multidisciplinar e tem como objetivo levar informações atualizadas sobre o desenvolvimento infantil, democratizar o conhecimento e realizar terapias eficazes.

Dia da Saúde e Nutrição: conheça mitos e verdades sobre imunidade

Em tempos de pandemia, o Dia da Saúde e Nutrição e o alerta que traz sobre a importância de manter o sistema imunológico forte é indispensável. Mas ainda há muita discussão sobre esse tema e o que, de fato, nos mantém saudáveis. Por isso, o WW Vigilantes do Peso esclarece mitos e verdades mais comuns sobre o que garante a proteção do corpo contra doenças. 

Há muita informação disponível na internet e nem tudo que encontramos se baseia na ciência, como alimentos e suplementos milagrosos, explica o Nutricionista do WW Vigilantes do Peso, Matheus Motta. "O que funciona mesmo é manter uma alimentação saudável e variada, que forneça diferentes nutrientes ao corpo. Manter uma rotina equilibrada também ajuda na redução do risco de doenças crônicas em todas as fases da vida".

Confira mitos e verdades sobre o fortalecimento do sistema imunológico: 


Ao ficar doente, basta aumentar o consumo de vitamina C para melhorar.

Mito. Existem evidências que comprovam que a vitamina C pode reduzir a gravidade e a duração de um resfriado, mas não pode "revertê-lo". Aumentar a dose diária durante a estação fria, quando gripes são mais comuns, para manter a imunidade também não é uma boa estratégia, já que a vitamina C é solúvel em água e, nesse caso, o corpo vai apenas excretar o excesso pela urina.

"Mesmo com ações antioxidantes, que podem auxiliar o sistema imune, após o início dos sintomas, a vitamina C não nos ajuda a nos sentirmos melhor, já que não tem a capacidade de eliminar a doença de vez ou reduzir o número de vezes que ficamos resfriados durante o ano. O ideal é incluir no cardápio diário frutas e verduras com alta concentração de vitamina C, mas que também trazem outros benefícios para o corpo, como brócolis, couve, pimentão, acerola, laranja, mamão, entre outros", revela Motta.


Dormir bem fortalece o sistema imunológico.

Verdade. O sono é fundamental para a saúde e para o bem-estar em geral. Manter uma rotina de sono de qualidade interfere diretamente na saúde física e mental, protege o coração, melhora o humor e fortalece o sistema imunológico. Apesar de não existir uma regra geral sobre quantas horas de sono são necessárias, em média, o corpo precisa de sete ou oito horas de descanso diariamente.  

A longo prazo, não dormir o suficiente pode aumentar o risco de infecções ou resfriados. "Em um estudo publicado na revista Sleep, pesquisadores recrutaram 11 gêmeos idênticos e descobriram que o irmão que dormia menos por um período de duas semanas também apresentava sinais de um sistema imunológico prejudicado, particularmente no que diz respeito aos seus glóbulos brancos em circulação", explica o Nutricionista do WW Vigilantes do Peso.


Suplementos podem substituir refeições e trazer os mesmos benefícios.

Mito. Não é recomendado substituir refeições por shakes e suplementos, como explica o Nutricionista do WW Vigilantes do Peso. "Pular refeições ou substituir os alimentos sem a orientação de um especialista não é saudável. Os suplementos – como o nome sugere – podem suprir a falta de nutrientes na alimentação, mas nunca substituí-la. Por isso, devem ser indicados por um nutricionista ou médico", alerta.

Além disso, os alimentos que ingerimos contêm diferentes nutrientes que desempenham um papel fundamental no apoio a um sistema imunológico saudável e os suplementos podem não ter a mesma ação quando ingeridos isoladamente ou sem uma orientação. "Em vez de tomar um suplemento com zinco concentrado, por exemplo, é melhor adicionar fontes alimentares do nutriente no dia a dia, como nozes, sementes, feijões e frutos do mar", complementa Motta.


Bebidas probióticas melhoram a função imunológica.

Verdade. Os probióticos são organismos vivos que, em número suficiente, promovem o equilíbrio da flora bacteriana intestinal, por inibir o crescimento excessivo de bactérias prejudiciais. Iogurtes e bebidas probióticas podem melhorar a digestão, ajudar a proteger contra doenças e melhorar a função imunológica. 

Além de garantir uma flora intestinal saudável, o consumo de probióticos pode controlar os níveis de colesterol e dos triglicerídeos, reverter quadros de diarreia, auxiliar o sistema imunológico (inclusive em quadros de intolerância e alergia alimentar) e reduzir o risco de desenvolvimento de câncer também, entre outros fatores.

 


WW Vigilantes do Peso

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Doenças reumáticas autoimunes são mais comuns em mulheres miastênicas

Estudo revela que pacientes com Miastenia Gravis têm 6 vezes mais chances de desenvolver doenças autoimunes reumatológicas


Aproximadamente 5% da população mundial é afetada por uma ou mais doenças autoimunes, sendo que a prevalência é mais alta em mulheres do que nos homens. Pacientes com um distúrbio autoimune têm maior risco de desenvolver um segundo transtorno, como é o caso da Miastenia Gravis (MG).

A MG é uma doença autoimune neuromuscular que afeta a junção muscular, causando fraqueza em diversos grupos musculares do corpo e dificultando - ou até impedindo - que a pessoa execute movimentos de forma voluntária. “Ela está diretamente associada a doenças reumáticas autoimunes incidentes, com risco maior de Artrite Reumatoide (AR), Síndrome de Sjogren primária (SSp) e Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), entre outras comorbidades”, reforça o Dr. Eduardo Estephan, médico neurologista e diretor científico da Abrami (Associação Brasileira de Miastenia).

O estudo denominado Thymectomy in patients with myasthenia gravis increases the risk of autoimmune rheumatic diseases: a nationwide cohort study”, traduzido para o português como “A timectomia em pacientes com Miastenia Gravis aumenta o risco de doenças reumáticas autoimunes: um estudo de corte nacional” e publicado em janeiro de 2019 na Revista Rheumatology, da Oxford Academy, apontou que o risco de doenças reumáticas foi 6,34 vezes maior em pacientes com Miastenia Gravis se comparados a outros sem a comorbidade.

A pesquisa foi feita a partir da identificação de pessoas com Miastenia Gravis na base de dados “Registro de Doenças Catastróficas” de médicos de Taiwan, que foi comparada com todos os dados da população geral do National Health Insurance Research Database e segmentada por sexo, idade e data de índice. A amostra reuniu 6.478 pacientes com Miastenia Gravis (58,3% mulheres com idade entre 50 e 55 anos) e 25.912 sem Miastenia Gravis (58,3% mulheres com idade entre 50 e 52 anos).

Os resultados mostraram que as mulheres miastênicas apresentaram risco significativamente maior de desenvolver Síndrome Sjogren primária (15,84%), Lúpus Eritematoso Sistêmico – LES (11,32%) e outros tipos de doenças reumáticas autoimunes (4,07%). Além disso, pacientes com Miastenia Gravis submetidos à timectomia (cirurgia para retirada do timo) apresentaram riscos ainda maior para essas doenças.

Muito comum em miastênicos, a timectomia é uma cirurgia para a remoção do timo, glândula localizada entre os pulmões e à frente do coração. Se ele não funciona bem, aumenta o risco de infecções e de doenças autoimunes, como a MG.

Cerca de 10% dos miastênicos têm tumor de timo (timoma) e esses pacientes produzem anticorpos para combater o tumor, que acabam também reconhecendo o receptor de acetilcolina erroneamente como um “invasor”. A cirurgia de timo, entretanto, também pode ser indicada para pacientes sem tumor. Segundo o especialista, “a cirurgia só é indicada para pacientes com diagnóstico positivo para os anticorpos, que têm a doença há poucos anos e com idade não muito avançada”.


Doenças Reumatológicas Autoimunes

Artrite Reumatoide (AR)

Doença inflamatória crônica, autoimune, que afeta as membranas sinoviais (fina camada de tecido conjuntivo) das articulações - mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, pés, ombros e coluna cervical. Em pacientes geneticamente predispostos, pode afetar também os órgãos internos, como pulmões, coração e rins. Sintomas como rigidez matinal (regredindo durante o dia) e inchaço nas juntas são comuns, sendo que progressão da doença está associada a deformidades e alterações das articulações, que podem comprometer os movimentos.

Mulheres entre 50 e 70 anos têm duas vezes mais chances de desenvolver a AR do que os homens da mesma faixa etária, embora possa se manifestar em qualquer idade e em ambos os sexos.


Síndrome de Sjogren primária (SSp)

Doença reumática autoimune caracterizada pela secura excessiva dos olhos, boca e outras membranas e mucosas. Considerada a mais frequente entre as doenças raras, a SSp afeta 2% da população mundial e tem duas formas de apresentação: a primária, que ocorre de forma isolada e sem nenhuma relação com outras inferminades do tecido conjuntivo, e a secundária, quando outras doenças reumatológicas se manifestam simultaneamente, como artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, vasculite e tireoidite de Hashimoto.

Entre os principais sintomas estão pele seca, dor nas articulações, secura vaginal, alergias, alterações no intestino, rim e pulmões, dormência ou formigamento nas mãos e pés e fadiga extrema.


Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

O lúpus é uma doença inflamatória autoimune desencadeada por um desequilíbrio no sistema imunológico, que pode se manifestar sob a forma cutânea (atinge apenas a pele) ou ser generalizado.

Fatores genéticos e ambientais estão envolvidos no aparecimento das crises de lúpus. Entre as causas externas estão exposição ao sol, uso de determinados medicamentos e ação de alguns vírus e bactérias. O estrógeno (hormônio sexual feminino) também está entre os fatores, o que pode justificar a prevalência maior nas mulheres em idade fértil.

“Ainda não há estudos conclusivos para traduzir as opções terapêuticas clínicas para as doenças reumáticas associadas à Miastenia Gravis. A recomendação é procurar um neurologista, preferencialmente especializado em Miastenia que, com base na história de cada paciente e nos resultados de exames neurológicos e laboratoriais, poderá definir o tratamento mais adequado, além de identificar fatores determinantes à evolução da doença ao longo da vida”, finaliza o médico.


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