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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

PTC Therapeutics destaca dados sobre o impacto da doença e a importância do tratamento para duas doenças raras

- A deficiência de AADC associada à carga elevada e acumulativa de sequelas, demonstra necessidade de acesso a uma terapia eficazdemonstra necessidade de acesso a uma terapia eficaz


- Estudo sobre qualidade de vida do paciente e do cuidador revela impacto da mutação nonsense da distrofia muscular de Duchenne na vida real e reforça a importância do tratamento

 

A PTC Therapeutics, Inc. apresentou dados sobre duas doenças raras na Conferência Virtual ISPOR Europe 2020, que aconteceu entre os dias 16 e 19 de novembro de 2020. Os novos conhecimentos sobre o impacto da deficiência de L-aminoácido descarboxilase aromática (AADCd) e distrofia muscular de Duchenne causada por mutação nonsense (DMDmn) aumentam ainda mais a compreensão dessas doenças genéticas infantis raras e devastadoras e a necessidade e importância de tratamentos eficazes.

"A PTC tem trabalhado por mais de 20 anos com a comunidade de doenças raras para entender melhor o impacto dessas patologias nos pacientes e suas famílias", diz Stuart W. Peltz, CEO da PTC Therapeutics. "Essas percepções são fundamentais para que os melhores tratamentos possam ser disponibilizados aos pacientes e a PTC está empenhada em garantir que os pacientes possam ter acesso a tratamentos clinicamente diferenciados", completa.

A Deficiência de AADC, associada à carga elevada e acumulativa de sequelas, demonstra a necessidade de acesso a uma terapia eficaz

A AADCd é uma doença genética ultrarrara que causa incapacidades graves, necessidade de cuidados 24 horas por dia e elevada mortalidade(1). Atualmente, não há terapia modificadora da doença eficaz aprovada para pacientes com AADCd. O PTC-AADC (eladocagene exuparvovec) é o primeiro tratamento para AADCd sob revisão regulatória. O pedido de autorização de introdução no mercado foi submetido à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) em janeiro de 2020, e o parecer do Comitê dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) é esperado para o primeiro semestre de 2021.

Uma revisão de 66 relatos de casos de pacientes descobriu que os sintomas de AADCd que contribuem para grandes transtornos da doença, começaram desde o nascimento (em 29% dos casos) e se acumularam ao longo do tempo(2). Aos 6 anos de idade, 28% dos pacientes estavam tão gravemente incapacitados que experimentaram sintomas em seis domínios principais*.

Outros dados de 26 pacientes que receberam a terapia gênica experimental da PTC, a PTC-AADC, foram apresentados, incluindo dados de três ensaios clínicos com acompanhamento de um a nove anos, prevendo os benefícios a longo prazo e duráveis ​​da terapia(3), incluindo conquista de marco motor futuro, usando a pontuação da avaliação Peabody Developmental Motor Scales (PDMS-2).

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* Seis domínios de sintomas da deficiência de AADC: Atrasos no desenvolvimento, distúrbios do movimento (por exemplo, crises oculogíricas, espasmos musculares), problemas com tônus ​​muscular (por exemplo, hipotonia), irritabilidade e problemas de sono, problemas de função autonômica (por exemplo, problemas com a regulação de processos involuntários do corpo, como função cardíaca e controle de temperatura) e problemas cardiovasculares / gastrointestinais / endócrinos / respiratórios.

 

Novos conhecimentos sobre o impacto do DMDmn e do tratamento a partir das perspectivas do paciente e do cuidador(4,5,6).

A DMDmn é um distúrbio genético raro e fatal que resulta em fraqueza muscular progressiva desde a primeira infância e leva à morte prematura em meados dos 20 anos de idade, devido à insuficiência cardíaca ou respiratória(7). A PTC fornece acesso a dois dos primeiros medicamentos aprovados para DMDmn no mundo.

Este primeiro estudo qualitativo conhecido que avaliou a sobrecarga do paciente e do cuidador na vida real, mostrou que a DMDmn tem um impacto substancial e multifacetado tanto no paciente quanto nos cuidadores, incluindo consequências físicas, emocionais, sociais e temporais(4,5,6). Como parte da pesquisa, vários cuidadores relataram uma mudança positiva na condição de seus filhos após o início com atalureno e, subsequentemente, uma melhoria na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS)(4,5).

"Essas descobertas reforçam a importância de tratamentos que supram a grande necessidade não atendida na distrofia muscular de Duchenne e os benefícios vitais que os tratamentos também podem fornecer para famílias e cuidadores. Ao melhorar os sintomas, reduzir a perda de função ou retardar a progressão da doença, os tratamentos têm o potencial de impactar positivamente a qualidade de vida relacionada à saúde de indivíduos, famílias e cuidadores que convivem com DMD", diz Sarah Acaster, Pesquisadora Principal da Acaster Lloyd Consulting Ltd (ALC).




Sobre a deficiência de L-aminoácido descarboxilase aromática (AADCd)
A AADCd é um distúrbio genético ultrarraro que causa incapacidade grave e sofrimento físico e mental contínuo desde os primeiros meses de vida, com muitos pacientes dependendo de tubos de alimentação ou suporte respiratório para sobreviver e atendimento 24 horas por toda a vida.(1) A deficiência de AADC leva a atrasos ou falha em atingir marcos de desenvolvimento, como controle da cabeça, sentar, ficar de pé, andar ou falar, tônus
​​muscular diminuído (também conhecido como hipotonia muscular), episódios que simulam convulsões graves envolvendo movimento involuntário dos olhos (também conhecido como crises oculogíricas), anormalidades autonômicas e a necessidade de cuidados ao longo da vida. Problemas de saúde significativos incluem infecções, complicações ortopédicas e cardíacas e outras comorbidades(8).

Sobre distrofia muscular de Duchenne
Afetando principalmente os homens, a distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética rara e fatal que resulta em fraqueza muscular progressiva desde a primeira infância e leva à morte prematura em meados dos 20 anos devido a insuficiência cardíaca ou respiratória. É um distúrbio muscular progressivo causado pela falta da proteína distrofina funcional. A distrofina é crítica para a estabilidade estrutural de todos os músculos, incluindo esqueléticos, diafragma e músculos cardíacos. Pacientes com DMD podem perder a capacidade de andar já os dez anos, seguido pela perda do uso dos braços. Pacientes DMD subsequentemente experimentam complicações pulmonares com risco de vida, exigindo a necessidade de suporte ventilatório, e complicações cardíacas no final da adolescência ao redor dos 20 anos (7,9,10).

 

PTC Therapeutics, Inc.
www.ptcbio.com

 

 

Aviso legal (disclaimer):

Conteúdo informativo adaptado do original em inglês disponível em https://ir.ptcbio.com/news-releases/news-release-details/ptc-therapeutics-highlights-data-high-disease-burden-and-value. Este material é dirigido exclusivamente à imprensa especializada como fonte de informação. Recomenda-se que o conteúdo não seja reproduzido integralmente. As informações veiculadas neste documento têm caráter apenas informativo e não podem substituir, em qualquer hipótese, as recomendações do médico ou farmacêutico nem servir de subsídio para efetuar um diagnóstico médico ou estimular a automedicação. O médico é o único profissional competente para prescrever o melhor tratamento para o seu paciente.


Não vá com tanta sede ao pote. O vírus está circulando e o sistema imune não pode baixar

 


Especialista alerta para os riscos de exercícios exagerados, que podem fragilizar as defesas do corpo e abrir janelas para vírus


Segundo o artigo Role of increasing the aerobic capacity on improving the function of immune and respiratory systems in patients with coronavirus (COVID-19) (o papel de aumentar a capacidade aeróbia na melhoria da função dos sistemas imunológico e respiratório em pacientes com coronavírus COVID-19), publicado pela Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews (2020), treinos aeróbicos contribuem para fortalecer a imunidade geral do corpo e do sistema respiratório, particularmente para infecções por Covid-19, podendo minimizar a morbidade e a mortalidade provenientes do vírus.

Não há dúvidas de que os exercícios físicos têm relação direta com a performance do sistema imune. No entanto, o que pouca gente sabe é que eles podem nos proteger ou deixar mais suscetíveis a diferentes enfermidades.

Quem alerta é Fabio Ceschini, especialista em fisiologia do exercício, fundador da plataforma Viajando pela Fisiologia , que capacita profissionais de educação física e de saúde para a prescrição de treinos de acordo com a fisiologia do corpo humano. Ele afirma que praticar exercício de forma exagerada pode prejudicar as barreiras de proteção do organismo e provocar efeito contrário.

Isso porque o sistema imune não está ligado somente ao mecanismo de defesa do corpo humano. Com o avançar da idade, a imunidade fica menos ativa para defesa e mais ativa para o desenvolvimento de substâncias inflamatórias, que podem desencadear doenças como diabetes tipo 2, depressão e doença cardiovascular.

"São as chamadas citocinas, hormônios proteicos, que podem agir a favor de um mecanismo inflamatório (portanto chamado de pró-inflamatório) ou de uma resposta anti-inflamatória (combatendo a inflamação). O exercício produz respostas anti-inflamatórias. Ele estimula o ‘lado bom’ do sistema imune. Treinar significa manter ‘sistema imune do bem’ elevado. E o ‘sistema imune do mal’, diminuído. Assim, ficamos mais protegidos de vírus", explica .

Esse equilíbrio, ele alerta, é deixado de lado em muitas prescrições. "O que vejo é muito treinamento, mas pouca fisiologia da imunidade aplicada ao treinamento. Há muitas aulas na internet, por exemplo, nas quais o treinador passa exercícios vigorosos para quem está em casa, muitas vezes sedentário, sem preparo, comendo mal, ansioso pelo confinamento, e começa a fazer exercícios que não estão no seu ritmo. Isso pode ocasionar a disfunção no sistema imune, com aumento do quadro inflamatório. Um risco de contaminação elevado, sobretudo neste período de vírus circulando", enfatiza.


Treino para preservar a imunidade

Para melhorar a função imune, Ceschini recomenda exercícios de intensidade leve e moderada. Segundo ele, práticas de ritmo intenso podem aumentar a resposta inflamatória do organismo, principalmente em iniciantes.

- Para quem é sedentário e vai começar a treinar, a única intensidade indicada é a leve, com movimentos de pouca intensidade que possibilitem um tempo hábil do sistema imune para responder a esses estímulos e não ‘cair’. Caminhar, pedalar, correr são exemplos de exercícios que podem ser feitos no dia a dia, e a intensidade adequada é aquela que a pessoa consegue conversar durante o exercício.

- Já para quem treina e quer intensificar os exercícios: é importante manter o que está fazendo. Se quiser intensificar para um treino vigoroso, pode fazê-lo, mas não todos os dias. Isso porque, segundo o professor, o treino vigoroso pode diminuir o número dos chamados ‘neutrófilos’, a primeira barreira que um vírus encontra quando chega ao organismo.

Ceschini pontua que, para atividades físicas como, caminhar e pedalar, não precisa necessariamente da presença do profissional de educação física para praticar. Caso haja um treino estruturado, a supervisão de um profissional é fundamental.

Sobre o uso da máscara, ele destaca que, se houver hiperventilação (respiração acentuada acima do que o corpo geralmente necessita) durante o exercício, o ideal é reduzir intensidade e frequência. "A hiperventilação impacta no gasto energético da função pulmonar, que não pode ser prejudicada nesse momento. O uso de máscara é obrigatório, então você deve adaptar a sua prática a esse item de segurança", diz.


As 7 dicas para um treino seguro
Principalmente para quem deseja iniciar ou retomar a rotina de exercícios.

• Não tente recuperar o tempo perdido: dependendo do tipo de descondicionamento, uma retomada sem o acompanhamento de um profissional pode desencadear, além da disfunção do sistema imune, sérias lesões.

• No caso de caminhadas, corridas ou pedaladas: o indicado é praticar 30 minutos diários. Melhor pouco diariamente do que 60 minutos três vezes por semana.

• Se possível, fracione a sessão (independentemente do tipo de exercício: musculação, caminhada...) em períodos mais curtos duas vezes ao dia, como por exemplo, 15 minutos pela manhã e 15 minutos à noite;

• Em treinos (como musculação) o ideal é intercalar um dia de treino com outro de descanso. E não ultrapassar 60 minutos no dia do treino.

• Evite modelos de exercícios com maior mobilização de massa muscular, como correr em alta velocidade, para evitar a hiperventilação durante a prática.

• Havendo desconforto com a máscara, como tontura e aceleração da respiração, reduza a intensidade e aumente o tempo de intervalo dos exercícios.

• Com cuidados no manuseio da máscara: se hidrate antes, durante e após a atividade física.


Viajando pela Fisiologia


Vacinas: importantes aliadas da imunidade

Especialista alerta para atenção ao calendário vacinal. "As vacubas são fundamentais para proteger contra doenças imunopreveníveis e devem estar entre as prioridades da rotina de cuidados com a saúde", orienta médica.


"A pandemia de Covid-19 impôs medidas de distanciamento social e o medo de exposição ao vírus provocou uma redução preocupante da procura por vacinas, tanto em setores privados como públicos". O alerta é da médica infectologista do Grupo Sabin, Luciana Campos.

A preocupação da especialista é amparada pelos dados disponíveis na série de cobertura vacinal do DataSus, que apontam um contingente de crianças menores do que 12 meses com atraso de seus calendários vacinais. O balanço do Ministério da Saúde revela que no primeiro semestre deste ano, grande parte das vacinas disponíveis no país alcançaram apenas 60% da meta estimada de imunização. "É uma interrupção, mesmo que temporária da imunização de rotina, que pode levar a subsequentes surtos de doenças imunopreveníveis", destaca a infectologista.

Atenta à esta incidência de queda e suas consequências, a especialista reitera que este início de ano é o momento importante para retomar o calendário vacinal e incluí-lo na rotina de cuidados tanto com os pequenos e quanto com os adultos. Opções não faltam. Nas redes públicas e particulares, as doses de saúde estão disponíveis e são importantes aliadas para começar o ano com a imunidade em alta.

Referência em medicina diagnóstica, o Grupo Sabin conta com um portfólio com mais de 3.500 opções de testes, exames e 20 vacinas, como as pneumocócicas 13 (conjugada) e 23 (polissacarídica), disponíveis nas unidades de Brasília, Salvador, São José dos Campos, Uberaba, Uberlândia e Anápolis. "Essas vacinas atuam contra doenças causadas pelos pneumococos (e seus diversos sorotipos), como pneumonia, meningite, septicemia (infecção generalizada), sinusite e até mesmo otite média (infecção bacteriana do ouvido médio). Por isso, não cansamos de falar sobre a importância de priorizar as vacinas ao longo de todo o ano, inclusive durante a pandemia" afirma a médica. Transmitidas por meio de gotículas de saliva ou de muco, essas doenças, esclarece o especialista, podem ser evitadas por meio das vacinas, que "ajudam a produzir anticorpos que atuam no combate a essas doenças e protegem os pacientes", finaliza.


Vacinas: sinônimo de proteção, prevenção e cuidados

Produzidas com microrganismos atenuados (enfraquecidos), inativados (mortos) ou produtos deles, como as toxinas, por exemplo, as vacinas estimulam o organismo a produzir anticorpos específicos, permitindo sua defesa em caso de contato com os agentes em questão.

Sobre a eficácia e função da vacina, a médica explica que quando ocorre uma infecção por determinados agentes, o sistema imunológico reconhece esses microrganismos como invasores estranhos e reage produzindo os chamados anticorpos. "A primeira função destes anticorpos é ajudar a destruir os microrganismos que estão deixando a pessoa doente e, embora os anticorpos não ajam rápido o suficiente para impedir que a indivíduo fique doente, eles auxiliam em sua eliminação. A segunda função dos anticorpos é proteger contra infecções futuras", explica.

A especialista esclarece ainda que os anticorpos podem permanecer na corrente sanguínea e se os mesmos agentes tentam infectá-lo novamente - mesmo depois de muitos anos - os anticorpos podem voltar a atuar de maneira eficaz, se houver uma memória imunológica. "É por isso que, em algumas infecções, os sintomas podem não se repetir ou se repetirem de maneira mais branda, mesmo sendo expostos aos agentes várias vezes durante sua vida. Nessa situação, os anticorpos destroem os germes antes que eles tenham chance de deixar a pessoa doente. Esta é a imunidade semelhante à gerada pela vacina. Ou seja, as vacinas trabalham de forma semelhante às infecções, estimulando o sistema imune a produzir respostas imunológicas, de defesa" e finaliza "quando estamos vacinados e entramos em contato com os microrganismos das vacinas, o organismo os reconhece e não permite adoecermos na maioria das ocasiões".

Mais informações: Considerada a melhor maneira de se prevenir contra diversas doenças causadas por vírus e bactérias, o serviço de imunização do Grupo Sabin conta com mais de 20 tipos de vacinas. Para mais informações sobre o portfolio do Sabin, acesse: https://www.sabin.com.br/


Qual a importância de ações voltadas para o autocuidado no meio empresarial

A pandemia do Covid-19 mudou completamente os planos das pessoas em todo o mundo em 2020. O ano atípico mexeu com as estruturas da economia, da educação, das empresas, da saúde e do bem-estar das pessoas.

O resultado disso? As prioridades tornaram-se outras. O que nos dá indícios que neste 2021 tudo será diferente.

Para as empresas, a pandemia do novo Coronavírus trouxe mudanças significativas, antecipando tendências que vinham sendo gradativamente implantadas, como o home office e a seleção de profissionais em uma comunicação mediada por computador, totalmente online.

Neste momento, as organizações que estão acompanhando tais tendências evidenciam, também, a importância do bem-estar corporativo, do cuidado consigo e com o outro. Está mais que claro, que as empresas precisam se adaptar e se reestruturar para atender as novas demandas do mercado, que vão muito mais de encontro com as competências humanas, do que com as capacidades técnicas do indivíduo.

Quem está antenado ao que acontece nesta seara já deve ter ouvido falar em soft skills: são as habilidades subjetivas das pessoas, que estão ligadas à inteligência emocional de cada uma delas. No que se refere às habilidades profissionais, a tendência atual de grandes empresas é apostar em soft skills.

O cuidado com as pessoas e com suas necessidades passou a ser observado como um aspecto fundamental para o desenvolvimento das empresas. Dentro deste contexto, as organizações estão priorizando habilidades comportamentais, muitas vezes, mais do que as técnicas (hard skills), que podem ser ensinadas e aprendidas.

Para entender é simples: comunicação eficaz, escuta ativa, empatia, ética, criatividade e liderança, são exemplos de soft skills que o mercado vem buscando nos candidatos.

No mercado, em diferentes setores encontramos exemplos de empresas que sempre tiveram como missão o cuidado com o outro como uma prioridade. Quando pensamos em franquias, esses cases podem ser encontrados, por exemplo, dentro do segmento de beleza, saúde e bem-estar, em que o cuidado com as pessoas é fundamental para a prestação de um serviço de qualidade, onde o cliente se sinta único e suas necessidades sejam atendidas de maneira individual e personalizada.

Essas características fortalecem o relacionamento entre consumidor e empresa e fidelizam. São tão importantes, que que posso aponta-las, como um dos diversos fatores que fizeram com que o mercado de franquias se recuperasse com mais rapidez do período pós-isolamento social, onde as empresas tiveram que manter suas portas fechadas.

Temos exemplos de redes de franquias do setor que acompanhando as mudanças do mercado, para o ano de 2021 estão buscando se tornar cada vez mais plurais e mostrar o quanto é importante o cuidado com todos os seus públicos. A ideia é fortalecer relações, fidelizar clientes e acompanhar a mudança dos hábitos das pessoas, provando o quanto o bem-estar pode ser transformador, principalmente em momentos de crise, como o que passamos com a chegada da pandemia. Essas iniciativas estão sendo cruciais para que o segmento de saúde, beleza e bem-estar siga alavancando a recuperação do setor com bons resultados como como apontou o balanço feito em julho 2020 pela ABF – Associação Brasileira de Franchising.
O mundo mudou e é necessário que as marcas também mudem. As pessoas estão mais atentas, optando por produtos e serviços de empresas que mantenham o propósito genuíno de cumprir seu papel, de forma coerente, sustentável e humanizada, acompanhando o seu dia a dia e a sua rotina.

Em um ano onde empresários de diferentes nichos no mercado buscaram novos caminhos para se encontrar a grande estratégia para o mundo corporativo é olhar para o próximo e fazer com que ele se sinta importante e único.

 


Danyelle Van Straten - fundadora da Depyl Action e diretora da ABF Minas Gerais

 

Sete dicas para melhorar o pitch da sua startup

Diretora de Inovação da Visa divide algumas dicas de como fazer apresentações certeiras para alavancar seu negócio e chamar atenção de parceiros e investidores

 

De origem Hollywoodiana, o pitch é uma apresentação realizada pelas startups com o intuito de mostrar uma solução. É no pitch que demonstram para que a startup veio, qual é o problema que pretende resolver, tamanho do mercado, público-alvo, como é a experiência de uso da solução, unit economic, quem faz parte do time, além do roadmap com os próximos passos. 

“A ideia do pitch é conquistar investidores e parceiros. Em uma das etapas do Programa de Aceleração Visa, auxiliamos os empreendedores a aprimorar essa apresentação, pois, quanto mais atrativa, maior a chance de receber investimento para alavancar os negócios. Nos últimos 4 anos, acompanhamos de perto centenas de pitches e percebemos que alguns descuidos ou pequenas falhas que podem prejudicar muito os empreendedores”, afirma Beatriz Montiani, diretora de Inovação da Visa. 

Para ajudar quem está começando agora, a executiva separou sete dicas valiosas para elaboração de um pitch perfeito:


1. Dedique tempo

Um deck bem feito é percebido de cara. Dedique tempo! Dizem que a primeira impressão é a que fica e muitas vezes, você só tem uma única oportunidade para impressionar e agendar uma próxima conversa. Então, capriche no material que vai apresentar.

Ter um storytelling claro, mostrar qual é o problema que se pretende resolver, com exemplos claros - até considerando um consumidor fictício para alguns negócios, funciona bem. Além disso, é preciso responder no pitch qual é o tamanho da oportunidade (em números), quem é e o perfil do público alvo, como funcionará a experiência de uso da solução, além do time envolvido que deve ser forte e complementar. 

Aqui uma dica importante: é preciso ressaltar as qualidades do time e a experiência profissional, comprovando que juntos conseguirão fazer a diferença e alcançar os objetivos. Neste item em especial, ter as fotos de cada um dos integrantes e mostrar os logos das empresas por onde já passaram e das instituições onde se formaram faz toda a diferença. Lembrem-se: a maioria das pessoas são visuais!


2. Domine seu negócio e público alvo

Talvez uma das dicas mais importantes é conhecer a fundo o seu próprio negócio e saber demonstrar isso para quem estiver assistindo ao seu pitch. Não confunda demonstrar domínio sobre o assunto com parecer arrogante, é preciso ser firme, mas sem soberba. Demonstrar um conhecimento profundo sobre o seu público alvo é de extrema importância, afinal a sua solução foi criada para eles.


3. Saiba usar números

Não jogue números aleatórios do mercado sem explicar como isso implicará no seu negócio. Tenha claro qual é o seu potencial de mercado (TAM – Total Addressable Market). Além disto, investidores estão de olho nos unit economics, que mostra como está a performance do seu negócio, ou seja, a análise das receitas e custos diretos da empresa: informação de vendas, Custo de Aquisição de Clientes (CAC), Lifetime Value (LTV), além das projeções. Pode parecer bobagem, mas verificar se no gráfico consta a informação do que se trata cada eixo, além dos valores estarem sempre na mesma moeda é fundamental. Já vimos muitos pitches sem estas informações, o que acaba mostrando desatenção e pouco cuidado na preparação do material.


4. Você não é o único a resolver o problema

Hoje em dia é quase impossível não ter nenhum concorrente direto ou indireto para um negócio. Ter isto mapeado é super importante. O que não vale é ter uma matriz em que mostra que a sua solução é a única que entrega tudo ou mesmo que não tem nenhum concorrente. Ter consciência das barreiras de entrada também é crucial. São perguntas que com certeza serão feitas e ter esta informação de forma clara e bem apresentada no deck é muito importante. 


5. Tenha um roadmap claro e consistente

Destaque que a sua solução resolve de fato uma dor latente e tem potencial de escalabilidade, ou seja, um mercado grande o suficiente. É importante ter clareza de onde se quer chegar e quais são os passos para isto. Se o pitch for para investidores, é justamente esse roadmap que demonstrará como e onde o investimento captado será investido, ou seja, onde os esforços estarão concentrados.


6. Tenha energia!

Seja breve, certeiro, cuidado com excessos e tenha energia na hora do pitch. Sem exageros. Você geralmente terá de 3 a 5 minutos para fazer um pitch para um possível investidor ou parceiro. A sua fala e como você se expressa demonstrarão o quanto você está envolvido e quanto acredita no seu negócio.


7. Agradeça sempre

Independente do resultado da apresentação, no final é importante sempre agradecer a oportunidade e a disponibilidade do investidor, possível parceiro ou cliente. Nunca é demais enviar um email agradecendo se o contato for disponibilizado. Se você receber algum feedback, contate assim que possível a pessoa para dizer o que foi feito ou mesmo se a sugestão foi acatada. Essa é uma daquelas boas práticas que sempre temos que ter em mente.

A primeira impressão é sempre a que fica e neste mercado competitivo, às vezes, o empreendedor só tem a oportunidade de alguns minutos para causar esta boa impressão. Seja humilde, certeiro, demonstre conhecimento profundo do seu negócio. Vai valer a pena dedicar tempo para ter um bom pitch deck. Depois disto é treinar, treinar e treinar! 

 



Programa de Aceleração Visa 


Prefeitura de SP dá dicas e orientações para trabalhadores que buscam se destacar em entrevistas e processos seletivos

Oficinas on-line do programa Elabora serão realizadas nos dias 14, 21 e 28 de janeiro, participação é gratuita

 

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, realiza no mês de janeiro as oficinas do Elabora, programa de capacitação que dá dicas e orientações para trabalhadores que estão na busca do primeiro emprego ou recolocação profissional. Por meio do Portal do Cate, os encontros ocorrem totalmenteon-line nos dias 14, 21 e 28 de janeiro e o conteúdo é integralmente gratuito.

“O ano começou e estamos em ritmo de retomada da economia. Saber se se portar e destacar suas aptidões em meio a um processo de seleção é fundamental para quem busca um emprego, ainda mais em períodos de grande concorrência entre os candidatos”, comenta a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. “O objetivo do Elabora é orientar estes trabalhadores adescobrirem maneiras de se comunicar e se autoavaliar para identificar talentos, habilidades e oportunidades em meio ao que eles já realizam no dia a dia”, finaliza Aline Cardoso.

As oficinas abordam desde a preparação de um currículo atrativo até a maneira certa de se comportar em uma entrevista e no ambiente de trabalho. O munícipe terá acesso a dicas de vestimenta em entrevistas e como se portar em processos seletivos. Juntamente, os benefícios de uma boa comunicação e linguagem corporal, que são habilidades fundamentais para o sucesso profissional.

As aulas também destacam a importância de um comportamento adequado quando o trabalhador já está atuando no mercado de trabalho, reforçando aspectos como o reconhecimento das próprias carências, autoconhecimento, humildade, gestão da rede de relacionamentos, marketing e imagem pessoal e linguagem corporal.

No encontro também serão destacadas as principais mudanças do mercado de trabalho durante e após a pandemia, como o teletrabalho, que, com as medidas de distanciamento social, está sendo utilizado com mais frequência entre as empresas. Ao concluir a participação, o aluno receberá um certificado de conclusão do Elabora e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, que será emitido digitalmente em formato PDF e enviado ao e-mail do aluno após o término da oficina.

As lives acontecerão nos dias 14, 21 e 28 de janeiro em horários alternados, a duração média da oficina é de duas horas. Para participar, basta acessar o Portal do Cate – www.cate.prefeitura.sp.gov.br e efetuar um cadastro gratuito na plataforma, que poderá ser utilizado também para os mais de 70 cursos gratuitos nas áreas de gastronomia, economia criativa, do site.

O conteúdo pode ser acessado por qualquer aparelho com conexão a internet, seja computador, notebook, smartphone, tablet, entre outros, não sendo necessária a instalação de quaisquer programas ou aplicativos.

 

 

Confira a programação completa:

 

Habilidades de Comunicação, currículo e processo seletivo.

Data: 14 de janeiro de 2021

Horário: 18h

 

Habilidades de Comunicação, currículo e processo seletivo.

Data: 21 de janeiro de 2021
Horário: 19h

 

Habilidades de Comunicação, currículo e processo seletivo.

Data: 28 de janeiro de 2021

Horário: 18h

 

Inscrições: www.cate.prefeitura.sp.gov.br

 

Programa Elabora

O objetivo do programa é ampliar as chances de recolocação profissional dos candidatos a uma vaga de trabalho, desenvolvendo competências e habilidades diversas, inclusive na elaboração do próprio currículo, na hora de se apresentar em um processo seletivo, além de fomentar para que o cidadão descubra e explore seus pontos positivos.

 

Desde a sua criação, em setembro de 2019, o programa já capacitou mais de 4,2 mil trabalhadores nas unidades do Cate, em entidades parceiras e oficinas on-line.

 



Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo

 

Posicionamento: Interfarma vê com preocupação a redução de benefícios fiscais de ICMS no Estado de São Paulo

Ref.: Lei Paulista nº 17.293/2020 - Decretos nos 65.254/2020 e 65.255/2020 - Aumento de Carga Tributária de ICMS para Medicamentos utilizados no Tratamento de Enfermidades Graves e de Uso Continuado


A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – Interfarma vê com preocupação a decisão do governador João Doria de reduzir benefícios fiscais de ICMS concedidos pelo Estado de São Paulo. A minirreforma tributária paulista, que passou a vigorar agora em janeiro, terá como consequência um aumento de preços de medicamentos e de equipamentos médico- hospitalares em um período em que o Brasil enfrenta uma crise sanitária e vive um momento de debilidade socioeconômica, sem precedentes na história recente.

No dia 16 de outubro de 2020, foi publicada a Lei nº 17.293/2020, que estabelece medidas voltadas ao ajuste fiscal e ao equilíbrio das contas públicas, a qual, dentre outras medidas, autorizou o Poder Executivo paulista a reduzir benefícios fiscais de ICMS concedidos pelo Estado de São Paulo. Na mesma data, os Decretos n os 65.254/2020 e 65.255/2020 impuseram condições para a concessão de determinadas isenções de ICMS ao setor farmacêutico, que representaram, na prática, a supressão da desoneração para determinadas operações.

Com isso, as isenções de ICMS aplicáveis a medicamentos utilizados no tratamento de enfermidades graves (câncer, leucemia, hepatite B, osteoporose, artrite reumatoide, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio etc.) e de uso continuado, antes extensivas a todas as operações praticadas neste Estado, passaram a se limitar às operações com hospitais públicos federais, estaduais ou municipais e com Santas Casas.

Desde a publicação dos Decretos em questão, a INTERFARMA tem optado pelas discussões administrativas com o Governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de demonstrar a impropriedade destas medidas e suas nefastas consequências, com vistas a demovê-lo da ideia de promover qualquer aumento de carga tributária sobre medicamentos.

No dia 6 de janeiro, o Governo paulista anunciou o cancelamento do corte de alguns benefícios fiscais do pacote fiscal, entre eles, dos medicamentos genéricos. Reiteramos que revogar o aumento do ICMS apenas para esses medicamentos não trará melhoria para os pacientes. Apesar de um discurso político de impacto, os aumentos propostos para genéricos comparativamente a outros medicamentos são de magnitudes totalmente diferentes. Revogar o aumento dos medicamentos genéricos de 13,2% para 12% não terá impacto nas contas públicas. Para os outros medicamentos citados anteriormente, o aumento proposto é da ordem de 22%. Por isso, o Governo do Estado de São Paulo aceitou revogar apenas para genéricos e não para outros medicamentos, o que não beneficia os pacientes de outras doenças crônicas e de alta complexidade em um momento tão crítico da saúde pública do País.

Diante dessa decisão, os preços destes medicamentos de enfermidades graves quando destinados ao Sistema Privado de Saúde deverão sofrer aumento de ZERO para aproximadamente 22% (cálculo feito pela alíquota padrão de ICMS/SP de 18%) com severos impactos para os pacientes que deles necessitam. Não podemos desconsiderar ainda a pressão sobre a saúde suplementar e privada, já que a isenção será limitada às operações com hospitais públicos federais, estaduais ou municipais e com Santas Casas. O setor farmacêutico é regulado nos termos da Lei nº 10.742/2003, que definiu normas para promover assistência farmacêutica à população, por meio de mecanismos que estimulem a oferta de medicamentos e a competitividade do setor. Para isso, foi criada a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED que tem entre suas competências estabelecer critérios para fixação e ajuste de preços, assegurando o efetivo repasse aos preços dos medicamentos de qualquer alteração da carga tributária (Art. 6º, X da Lei nº 10.742/2003). Ou seja, esse aumento de ICMS pode ser repassado automaticamente para os preços de medicamentos no Estado de São Paulo, onerando o orçamento das famílias em um momento de pandemia, crise econômica e alta na taxa de desemprego

A INTERFARMA ressalta que tal decisão trará ainda outras consequências, como: 


  • Parcela relevante dos pacientes em tratamento de doenças alcançadas pelas referidas isenções é atendida por planos de saúde. Neste sentido, com a maior tributação destes medicamentos haverá, inevitavelmente, aumento de sinistralidade e consequente reajuste das mensalidades dos planos, cujos beneficiários arcarão com custos ainda mais elevados; 
  • A rede privada de saúde (hospitais, clínicas etc.) é responsável pelo atendimento de grande parcela de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), cujos custos também serão afetados pelo aumento de carga tributária em comento, na medida em que passará a comprar medicamentos utilizados no tratamento de enfermidades graves e de uso continuado por valores majorados em até 22%, no Estado de São Paulo; 
  • Normas tributárias relacionadas a isenções, nos termos do Código Tributário Nacional (Art. 111, II), devem ser interpretadas de forma literal. E, neste aspecto, as condições impostas pelo Governo Paulista também deixaram de fora das isenções em causa a comercialização de muitos destes produtos ao Ministério da Saúde ou às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde; 
  • É demasiadamente sabido que o Estado de São Paulo representa o principal polo de saúde privada do país, atraindo pacientes de diversas Unidades Federadas e até do exterior. A maior tributação de medicamentos em território paulista colocará este Estado em condições desfavoráveis de competitividade em relação ao atendimento promovido em outros Estados. Ou seja, o tratamento de saúde em território paulista ficará mais oneroso do que aqueles realizados em outros locais do país, com reflexos negativos em toda a cadeia de saúde paulista.

 

Vale salientar ainda que as operações com medicamentos no Estado estão submetidas ao regime de substituição tributária, através do qual se concentra no industrial/importador (primeiro elo da cadeia) a tributação de ICMS devida por toda a cadeia econômica. Porém, de maneira geral, as operações de venda de medicamentos não ocorrem diretamente do estabelecimento fabricante para os hospitais, clínicas, planos de saúde e afins (consumidores finais). Ou seja, a comercialização desses produtos é realizada por meio de estabelecimentos distribuidores. Como o destino das mercadorias normalmente é desconhecido quando se realizam as operações entre fabricantes e distribuidores, até mesmo os produtos farmacêuticos cujo destino venha a ser o Sistema Público de Saúde poderão sofrer tributação de ICMS neste primeiro elo da cadeia.

É impensável ocorrer um aumento de carga tributária do tributo de maior arrecadação nacional, o ICMS, em relação a produtos tão sensíveis à saúde da população brasileira em momento tão delicado como o que o País está enfrentando. A sociedade brasileira e o setor produtivo nacional precisam de incentivos para a retomada das atividades econômicas, incapazes de suportar qualquer aumento de carga tributária.

A Interfarma reforça seu posicionamento quanto a necessidade de reverter essa medida tributária, de imediato, evitando assim a supressão das isenções de ICMS concedidas a todo e qualquer insumo, seja medicamento ou device utilizados no tratamento de enfermidades graves e de uso continuado, já mencionadas.

Promover medidas de ajuste fiscal às custas da população paulista, ainda bastante carente de saúde de qualidade é medida, no mínimo, inadequada sob qualquer aspecto.

 

 

Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – Interfarma


A tecnologia por trás da eletrificação do setor automotivo


A indústria automotiva é um dos setores que passa por uma grande transformação. A busca por novas fontes de energia e paralelamente, os esforços que observamos de montadoras se posicionando cada vez mais como provedoras de soluções de mobilidade, e não puramente uma fabricante de veículos, norteiam o nosso futuro não muito distante. E parte desta mudança se dá em razão de dois fatores: a mudança comportamental da nova geração e a sustentabilidade como única alternativa para a sociedade do futuro, considerando energias mais limpas e menos impactos negativos ao Meio Ambiente.

 

Diante desse contexto, podemos considerar a tecnologia como uma grande aliada na busca por novas fontes de energia. Graças a ela, hoje temos veículos elétricos, híbridos, híbridos flex, híbridos plug-in, movidos a gás natural e até mesmo a células de hidrogênio. No caso do utilizado pela Toyota no Corolla, que foi o primeiro veículo híbrido no mundo com motor, temos a combinação de tecnologias inovadoras tanto nacionais como estrangeiras.

 

Mas como funciona o sistema híbrido flex que equipa o modelo? A combinação de três motores, sendo um a combustão (gasolina/etanol) de 1.8L e dois elétricos (MG1 e MG2), garantem economia, aceleração suave, conforto ao rodar em qualquer tipo de condução e principalmente, uma solução totalmente sustentável e tecnológica, e que não precisa ser carregada na tomada, como os modelos plug-in e elétricos.

 

E como as baterias são carregadas para alimentar os motores elétricos? Muito do que é desenvolvido nas competições automobilísticas de ponta, como a F1, é utilizado futuramente nos veículos de passeio. Prova disso são os freios regenerativos que acumulam energia cinética gerada pelas frenagens/desacelerações e a transformam em energia elétrica, alimentando assim a bateria híbrida. Essa combinação permite maior autonomia ao modelo no modo elétrico e auxilia na economia de combustível.

 

Além disso, a bateria híbrida de níquel-hidreto metálico, localizada embaixo do banco traseiro, permite reduzir o centro de gravidade do veículo, aprimorando a estabilidade na condução e não comprometendo o espaço interno do automóvel. Já a transmissão Hybrid Transaxle, que funciona por meio de um conjunto de engrenagens planetárias, elimina perdas e atritos, entrega uma aceleração mais linear, sem desperdiçar energia e contribui ainda mais para a eficiência energética.

 

Toda essa tecnologia por trás dos híbridos começou com um modelo pioneiro no Brasil. O Prius, lançado em 2013 no País, apresentou para o consumidor brasileiro que era possível unir sustentabilidade às inovações tecnológicas para proteção do Meio Ambiente. E futuramente, até 2025, a previsão é de que exista pelo menos uma versão híbrida de cada veículo do portfólio da Toyota, rumo à emissão zero de gases que provocam o efeito estufa.

 



Alex Simões - instrutor técnico na Toyota do Brasil.

 

Enem: 4 temas sobre meio ambiente que podem cair na redação

 As provas impressas serão aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 e a versão digital nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.


Uma das grandes preocupações dos estudantes na hora de prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou qualquer vestibular é a redação. Muitos têm medo em não saber argumentar sobre o tema e não conseguir propor uma solução ao problema apresentado. A redação exige reflexão de forma clara e coerente por parte do candidato, que para isso precisa estar bem informado sobre os mais variados assuntos.

Historicamente, a redação do Enem costuma abordar temas que influenciam de alguma maneira a sociedade, focando principalmente em problemas que buscam soluções. Em 2019, o tema foi a democratização do acesso ao cinema no Brasil, que permitia ao candidato abordar questões como o acesso da população ao cinema, a relação do preço dos ingressos com a economia e o lazer como um direito humano.

Para o Enem deste ano, porém, são grandes as chances de um tema ambiental na redação. “Esse foi um ano em que as temáticas ligadas a meio ambiente e sustentabilidade estiveram presentes de maneira muito ativa no dia a dia da população, a começar pela pandemia do novo coronavírus, cuja origem está diretamente ligada à forma como lidamos com a natureza, além de ter gerado mudanças de paradigmas importantes”, comenta a coordenadora de Comunicação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Melissa Barbosa.

Veja a seguir alguns temas ambientais que podem cair no Enem deste ano.


Pantanal

Em 2020, o Pantanal recebeu atenção do mundo todo em razão dos incêndios que queimaram partes extensas do bioma e mataram milhares de animais. “A intensidade e a quantidade de áreas queimadas foram muito grandes. Ainda que o fogo já esteja sob controle, temos que pensar agora nas espécies de animais que, com seu habitat destruído, não têm mais fontes seguras de alimento”, comenta o membro da Rede de Especialista em Conservação da Natureza (RECN) e diretor executivo do Instituto SOS Pantanal, Felipe Dias.


Impacto do isolamento social na saúde da população

A pandemia e o isolamento social mudaram radicalmente os hábitos das pessoas, impactando inclusive a sua saúde. Um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) publicado pela revista científica The Lancet mostrou que os casos de depressão aumentaram 90% entre os meses de março e abril, no começo da pandemia, enquanto a quantidade de pessoas que relataram sintomas de crise de ansiedade e estresse agudo mais que duplicou. Muitos fatores influenciam esse resultado, um deles é a falta de contato das pessoas com a natureza. Estudos já comprovaram que o ar livre e os ambientes naturais ajudam na redução do cortisol (hormônio do estresse), da frequência cardíaca e da pressão arterial, além de contribuir para reduzir os sintomas da ansiedade e da depressão.


Década do Oceano

O ano de 2021 marca o início da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, criada para ampliar a cooperação internacional em pesquisas relacionadas à preservação do Oceano e a seu desenvolvimento sustentável. Trata-se de mais um esforço da Organização das Nações Unidas (ONU) para trazer à tona as temáticas ambientais, que podem ainda ser relacionadas com eventos como a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs). Na pauta, o candidato pode abordar de que forma o ambiente marinho está relacionado com a economia, o bem-estar social, à mitigação das mudanças climáticas e a cultura de povos tradicionais em todo o país. Estudos como o Relatório Mundial sobre a Ciência Oceânica da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Relatório do Painel de Alto Nível para a Economia Sustentável do Oceano são boas opções de leituras para entender melhor esse assunto.


Cidades sustentáveis

As mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global vêm gerando impactos significativos sobre a sociedade, como alterações no regime de chuvas. Com isso, muitas cidades ao redor do mundo têm construído estratégias de mitigação e adaptação a essas mudanças, para evitar ou reduzir, por exemplo, que sua infraestrutura seja sobrecarregada por grandes volumes de água concentrados em curtos espaços de tempo. As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro são exemplos de cidades que sofrem constantemente com esses problemas Caso a redação do Enem deste ano se relacione com essa problemática, o candidato pode trazer no texto conceitos como o de cidades-esponjas, que utilizações utilizam Soluções Baseadas na Natureza (SBN) como estratégia para absorver uma quantidade maior de água da chuva e, assim, evitar enchentes e  inundações que causam danos à infraestrutura urbana e impactam a vida de diversas pessoas, principalmente as mais vulneráveis.

 



Fundação Grupo Boticário

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