Pesquisar no Blog

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Instituto Lilás, voltado para pesquisa em Oncodermatologia estética, alerta para os sinais e tipos de câncer de pele neste Dezembro Laranja

Dra. Simone Stringhini, idealizadora do Instituto Lilás


 

Neste mês começa o Dezembro Laranja, mês de conscientização a respeito do câncer de pele, o tipo de câncer mais incidente no Brasil e que corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). Por isso, neste Dezembro Laranja, o Instituto Lilás, pioneiro no conceito da Oncodermatologia Estética, uma nova classe dentro da medicina voltada especialmente para o tratamento dermatológico estético do paciente oncológico, está disseminando informações sobre a doença em seus canais online e alertando para a importância do check-up anual com o dermatologista para a prevenção de doenças da pele.


Segundo a Dra. Simone Stringhini, idealizadora do Instituto Lilás e dermatologista com mais de 30 anos de experiência, membro efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) desde 1994; e membro efetiva da Academia Americana de Dermatologia (AAD), existem vários tipos de cânceres de pele, entre eles existem três tipos que são mais recorrentes, são eles: basocelular, espinocelular e melanoma; o último é o que traz maiores riscos à saúde. Isso porque, de acordo com a doutora, esse tipo tem maior probabilidade de evoluir para metástase, ou seja, tem maiores chances do câncer atingir outros órgãos. Dados do INCA apontam que o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão.

O basocelular e o espinocelular são os tipos mais comuns e menos graves; eles têm início na epiderme, camada externa da pele, e normalmente são provenientes de uma alta exposição solar. Segundo Simone, o carcinoma basocelular costuma a aparecer em áreas da pele que ficam mais expostas ao sol e é possível retirar a lesão da pele com procedimentos cirúrgicos. "É mais simples, traz menos risco, porém se não tratado também pode evoluir e atingir outros tecidos", alerta a dermatologista. O carcinoma espinocelular é bastante parecido e pode se manifestar em forma de feridas na pele, também podendo ser tratado ou retirado.

"Um dos maiores problemas é que o câncer de pele ainda é bastante negligenciado, em comparação aos demais tipos. Como tende a ser um câncer mais curável, as pessoas não tomam as devidas providências e isso é perigoso, pois o câncer de pele, muitas vezes, é uma doença silenciosa e que pode evoluir rapidamente sem o devido tratamento e acompanhamento", ressalta a Dra. Simone Stringhini.

A Dra. Simone sempre se interessou por aspectos relacionados aos carcinomas e foi a primeira médica dermatologista a realizar e a promover avanços na Terapia Fotodinâmica no Brasil, que é uma opção para tratar câncer de pele e outras doenças relacionadas, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Essa terapia atua em lesões pré-cancerígenas, antes que elas evoluam para o câncer de pele, e o objetivo é tratar essa lesão para reverter a situação e evitar que o câncer apareça. "Por isso que o check up periódico é tão importante, para podermos trabalhar na prevenção e sermos mais assertivos, diminuindo os riscos de doenças", conta a dermatologista.

Segundo ela, simples cuidados já podem diminuir muito as chances do aparecimento e evolução do câncer de pele. Veja abaixo os 3 principais cuidados, visando a prevenção do câncer de pele e a melhora da saúde da pele, recomendados pela dermatologista.

• Check-ups periódicos com o dermatologista
No mínimo, uma vez ao ano, é recomendado ir ao dermatologista e realizar um exame chamado Dermatoscopia, no qual o médico examina pinta por pinta do paciente, verificando se há alguma característica estranha, que pode indicar doença de pele.

Entre os check-ups periódicos, há um autoexame simples que pode ser feito em casa pelas pessoas, chamado ABCDE da dermatologia. É uma metodologia utilizada para ajudar a identificar características anormais nas pintas, baseado nas seguintes características que devem ser observadas: Assimetria, Bordas, Cor, Diâmetro e Evolução (ABCDE). No ponto A, é observado se as pintas da pele apresentam assimetria quando divididas em duas metades. A assimetria representa uma suspeita que deve ser investigada junto ao dermatologista.

O B, se refere às bordas. Pintas com bordas recortadas também são suspeitas. Normalmente, uma pinta comum apresenta bordas regulares e lisas.

A cor é um dos principais indicativos. Uma pinta benigna apresenta coloração uniforme, mesmo que mais claras ou mais escuras, elas são de uma única cor. Já as suspeitas podem ter diversos tons numa mesma lesão e devem ser analisadas por médicos.

O diâmetro e a evolução são baseados na observação do tamanho e mudança nas características de determinada pinta. O tamanho normal delas devem ser de até 5 milímetros e não costumam a apresentar alteração de tamanho ao longo do tempo. Portanto, se a pinta é grande ou está aumentando, é recomendado consultar e alertar o dermatologista.

É importante ressaltar que esse autoexame constante não exclui a necessidade de uma consulta e check up periódico com o dermatologista; ele é complementar.

• Evitar exposição solar excessiva
Esse é um dos principais fatores de risco e uma das principais causas do câncer de pele. Por isso, a dica é evitar os horários em que o sol está mais incidente, que é por volta das 10h até às 14h. Prefira os horários matutinos, até às 10h, ou no final da tarde, depois das 16h.

Não usar óleo bronzeador (apenas protetor solar)

A proteção solar é muito importante e óleo bronzeador não é indicado pois pode causar lesões na pele por ter uma proteção muito baixa. Por isso, o mais recomendado é usar mesmo o protetor solar e o fator FPS deve ser acima de 30 para trazer uma proteção suficiente para a pele.

O Instituto Lilás, que não tem finalidade lucrativa, é focado na disseminação de conteúdo e também em pesquisas na área da dermatologia oncológica, incluindo a estética. O Instituto foi lançado no último mês e irá realizar estudos para criação de novos protocolos de tratamentos, envolvendo a dermatologia e a estética em pacientes oncológicos. Para o futuro, é esperado que o Instituto una-se a clínicas, hospitais e faculdades para ampliar pesquisas e descobertas na área de dermatologia para pacientes oncológicos.

 


Instituto Lilás
www.institutolilas.com.br/
www.instagram.com/institutolilas/
/www.facebook.com/institutolilas


Mitos e verdades sobre a fertilidade feminina

Levar uma vida saudável já é um conceito bastante conhecido pela sociedade. Mas, o que muitas pessoas ainda não conseguem compreender são alguns paradigmas que permeiam, por anos, a vida das mulheres sobre a própria fertilidade. “Mesmo com a tecnologia e a facilidade de se obter informações, ainda encontro pacientes com muitas dúvidas sobre a capacidade de reprodução do organismo”.

Para desmistificar o que muitas têm receio de perguntar ou que foram condicionadas a pensar, a especialista em reprodução humana esclarece os principais mitos e verdades sobre a fertilidade feminina:

 


1.     Toda mulher nasceu para engravidar

Mito! Por fatores fisiológicos, emocionais ou comportamentais, nem todas nasceram para engravidar e para serem mães. São duas questões que se complementam, mas são isoladas. Nem sempre o organismo feminino está preparado ou tem os fatores necessários para engravidar naturalmente. Porém, mulheres férteis ou não podem escolher viver a maternidade.


 

2.     Os óvulos envelhecem

Verdade! Toda menina nasce com uma reserva ovariana determinada, que não é renovada. Os óvulos envelhecem ao longo da vida e são descartados naturalmente, sendo que a maior perda ocorre até o nascimento. Com cerca de cinco meses da vida intra-uterina, acontece o pico de concentração das células germinativas femininas, em torno de 6-7 milhões. À partir daí ocorre a perda irreversível e inexorável desse patrimônio e ao nascimento, cada mulher tem cerca de um a dois milhões de óvulos. Quando chega à puberdade, esse número cai para 300 a 500 mil, sendo que apenas 300 a 500 deles chegam a ovular durante a vida reprodutiva. Por volta dos 37 anos, o número diminui para aproximadamente 25 mil e, aos 51 anos, é natural que a mulher entre na menopausa, mesmo que ainda se identifiquem alguns raros folículos (“casinha" do óvulo) ao exame de ultrassom. Ou seja, a quantidade de óvulos disponíveis para gerar um embrião é cada vez menor com o passar do tempo e a possibilidade de gestar é diminuída ao longo da vida de uma mulher.


 

3.     Se há menstruação, há chances de engravidar

Mito! A presença da menstruação nem sempre indica que há qualidade e quantidade de óvulos saudáveis para serem fecundados. O que muitas mulheres não sabem, é que menstruação é diferente de sangramento. O ato de menstruar só é reconhecido como tal, quando existe um ciclo, ou seja, o óvulo maduro foi liberado por um dos ovários. O útero é revestido pelo endométrio – camada interna que se prepara para receber e abrigar o embrião. Quando não ocorre a fecundação, esse revestimento se desprende da parede uterina e é eliminado do organismo sob a forma de menstruação. Sendo assim, muitas mulheres que não têm esse ciclo de forma completa podem apresentar irregularidade menstrual. Há casos em que o processo se dá poucas vezes durante o ano e, nos intervalos, pode ocorrer apenas escape de sangue ou quando vier o fluxo, ser hemorrágico.


 

4.     A idade é o principal fator que atrapalha a fertilidade hoje

Verdade! Quanto mais jovem, mais fácil será para engravidar naturalmente. Sabemos que, ao longo da vida, os óvulos são consumidos continuamente e eles também envelhecem gradativamente, perdendo a eficiência. Não há uma regra, afinal, a fertilidade é um processo individual e cada organismo tem um ritmo que trabalha no tempo dele. Sendo assim, é recomendado ter acompanhamento médico e exames específicos para saber, o nível de reserva ovariana e receber orientações personalizadas. Vale lembrar que o exame não prevê a idade da menopausa, mas nos dá uma ideia da resposta ovariana aos medicamentos estimulantes da ovulação. É comum que, após os 30 anos de idade, seja intensificada a queda da quantidade e qualidade dos óvulos.


 

5.     Há um período certo para congelar óvulos

Verdade! O melhor é congelar óvulos quando se tem reserva em quantidade e qualidade adequada. Por este motivo, recomenda-se o procedimento de preservação da fertilidade entre os 25 e 35 anos de idade, assim a mulher ou o casal ficam livres para poderem tentar gerar seus filhos num melhor momento, se assim desejarem.


 

6.     O congelamento de óvulos é o último recurso

Mito! É importante destacar que o congelamento de óvulos deve ser um recurso preventivo da fertilidade e não uma opção para conseguir engravidar quando já se esgotou todas as possibilidades naturais. Há uma grande diferença entre preservar os óvulos e utilizá-los como a única opção para gestar. Aliás, mesmo tendo óvulos congelados, o recomendado é tentar a gestação natural primeiro se não houver outro impedimento.

 

Deixar os óvulos saudáveis guardados para o momento em que a mulher ou o casal se sintam preparados para terem um bebê deve ser o primeiro pensamento. Há mulheres, por exemplo, que aos 30 anos já apresentam uma baixa qualidade ovariana e nem sempre o recurso do congelamento é possível. Por isso, atentamos para a herança genética daquelas mulheres que apresentam casos familiares de menopausa precoce, principalmente quando ocorre antes dos 40 anos.


 

7.     Tratamentos oncológicos não interferem na fertilidade

Mito! Terapias oncológicas, sejam elas quais forem, podem prejudicar a saúde fértil das pacientes, pois, além de diminuírem a população de óvulos, reduzem a qualidade deles. “O nível de comprometimento da fertilidade de quem se submete a quimioterapia, por exemplo, varia de acordo com o tipo de droga, a idade da mulher e a condição em que o ovário se encontrava quando foi utilizada, podendo chegar em um alto índice de risco de evolução para menopausa prematura, atingindo até 80% das mulheres que se submetem a tratamentos de câncer.


 

8.     Posso não conseguir fazer o congelamento dos meus óvulos na primeira tentativa

Verdade! A obtenção de óvulos em quantidade suficiente, nem sempre é possível no primeiro ciclo do tratamento. Após exames específicos para descartar infecções transmissíveis pelos gametas, a mulher começa a se preparar para a retirada dos óvulos, estimulando a produção por meio de medicamentos injetáveis. A fase dura de 8 a 12 dias, tempo em que os óvulos estão maduros e prontos para serem aspirados. Porém, se o material não for de qualidade para fecundação futura ou estiver em quantidade insuficiente, é recomendado iniciar um novo ciclo.


 

9.     O procedimento para congelamento de óvulos é doloroso

Mito! Os óvulos estarão maduros e serão aspirados (removidos) com uma agulha inserida através da vagina sob orientação ultrassonográfica. Este procedimento é feito sob sedação endovenosa e não é doloroso. Os óvulos coletados são mantidos na incubadora para por algumas horas para equilíbrio da temperatura, pH, condições de gases e congelados antes de serem fertilizados. Então, quando a paciente desejar, serão descongelados, fertilizados e os embriões transferidos para o útero. O ciclo demora, normalmente, de 4 a 6 semanas e até o resultado do exame de gravidez.


 

10. Óvulos congelados têm prazo de validade

MITO. A técnica utilizada para a preservação dos óvulos é a vitrificação, uma das mais modernas e que apresenta recuperação de mais de 90% do material coletado, intacto. Isso ocorre porque os óvulos são envolvidos em uma solução que protege a célula de qualquer dano que possa ser causado pelo congelamento ou criopreservação.


Dezembro Vermelho: 135 mil pessoas no Brasil vivem com HIV e não sabem


Dra. Erica Mantelli fala sobre quais são e como se proteger das DST´s


O Ministério da Saúde fez um alerta: 135 mil pessoas no Brasil vivem com HIV e não sabem. De acordo com os dados apresentados nesta sexta-feira (29), das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem o HIV. O balanço aponta ainda que o número de infectados continua subindo no país: há um ano, eram 866 mil pessoas. Somente no ano passado, foram notificados 43,9 mil novos casos.

A aids se tornou uma epidemia jovem. Enquanto as infecções por HIV caem na população em geral, elas não param de subir na turma abaixo 35 anos. Entre os 20 e 24 anos, o número quase dobrou, passando de 18,4 a cada 100 mil pessoas em 2008 para 35,8, em 2018. É o maior índice de crescimento entre as diferentes faixas etárias.

De acordo com a ginecologista e sexóloga Dra. Erica Mantelli, muitas pessoas ficam mais vulneráveis e se deixam levar pelo momento e acabam não pensando nas consequências de uma relação sexual sem proteção. “Muitas vezes, o próprio portador desconhece que tem a doença e acaba contaminando as outras. Temos que colocar na cabeça que não podemos enxergar quem tem alguma disfunção somente pelo rosto”, alerta.

Cada DST conta com um quadro clínico diferente. Algumas têm tratamentos, enquanto outras ainda não encontraram a cura. Dentre as mais conhecidas estão: AIDS, gonorreia, sífilis e herpes. “Destas quatro, a AIDS é a única que não tem cura. No entanto, apesar das outras DSTs serem tratadas, se estiverem num quadro avançado, isso pode provocar problemas mais sérios.”, ressaltou a ginecologista.

A principal maneira de se evitar as DSTs é o uso de preservativos. “Independentemente do parceiro (a) afirmar que não está infectado, a utilização de camisinha é indispensável principalmente nesta época do ano. É importante também realizar exames periódicos com o objetivo de assegurar que não foi contaminado, afinal, não é de imediato que os sintomas das doenças aparecem.”, conclui.

 


Dra. Erica Mantelli - ginecologista, obstetra e especialista em saúde sexual - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute). Site: http://ericamantelli.com.br


Dezembro Laranja: Câncer de pele atinge 180 mil brasileiros por ano


Dermatologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Bruno Tegão, explica os tipos de Câncer de pele, faz alertas e dá dicas de como se cuidar

 

 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano. Porém, quando descoberto no início, as chances de cura são de mais de 90%. Por isso, a ação Dezembro Laranja é promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD desde 2014, e faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, que tem como objetivo orientar a população nos cuidados que se deve ter, como identificar um possível câncer, entre outras informações.

A exposição solar ainda é o maior fator de risco para ter câncer de pele, mas há também outros fatores como etnia, propensão genética, não usar filtro solar e o tabagismo. Segundo o dermatologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Bruno Tegão, há uma classificação da escala de tons de pele, criada pelo médico norte-americano Thomas B. Fitzpatrick. “A pele humana é classificada em fototipos de I a VI, sendo Fototipo I a mais clara, a pele queima fácil nunca bronzeia e é muito sensível, que é o caso de pessoas loiras ou ruivas e com tendência a ter sardas, estes tem altíssimo risco de ter algum tipo de câncer de pele ao longo da vida. Por outro lado, os Fototipos V e VI, são peles morenas escuras e negras, que raramente se queimam e são insensíveis ao sol, nestas, o risco de tumor de pele diminui bastante porém, não é excluso.”, diz o especialista.

“Existem vários tipos de Câncer de Pele, sendo os mais comuns o Carcinoma Basocelular e o Carcinoma Espinocelular, que na maioria das vezes se apresentam como uma ‘ferida’, ‘verruga’ ou nódulo ‘estranho’ em áreas do corpo q mais foram expostas ao sol ao longo dos anos, como face, braços, pernas e tórax. E o Melanoma que normalmente se manifesta como uma pinta diferente e apresenta um grande risco à vida, por ser altamente maligno.”, alertou o dermatologista.

Como citado acima pelo doutor, as pintas são preocupantes e as que temos que ter maior atenção com as que têm formato irregular, assimétrico, que tenham mais de uma cor e/ou estejam apresentando um crescimento rápido. “O recomendado é que toda pinta ou lesão diferente na pele, couro cabeludo e unhas, devem imediatamente serem avaliadas por um Dermatologista. Além disso, deve-se manter o uso diário de protetor solar em áreas expostas à luz (solar ou artificial) e hidratar adequadamente a nossa pele. Com a avaliação do dermatologista, a lesão suspeita poderá ser enviada para biópsia ou ser imediatamente removida, já em casos de baixo risco, o médico faz o acompanhamento.”, finaliza o Dr. Bruno Tegão.

Portal do Governo – Ministério da Saúde

 


Grupo São Cristóvão Saúde

 

Coronavírus: complicações em crianças e adolescentes surgem até oito semanas após a infecção

O novo aumento de casos de contaminação pelo coronavírus acende mais uma vez o alerta sobre os rumos da pandemia no Brasil e no mundo. Além do crescimento dos números de infectados, a preocupação se deve também às complicações posteriores causadas pela doença em crianças e adolescentes, ou seja, os indivíduos com até 19 anos, segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A cardiologista infantil e médica do exercício e esporte do Hospital Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, explica que este grupo, de forma geral, apresenta uma resposta ao vírus diferente da verificada entre os adultos, com menor frequência de quadros mais graves da doença durante a infecção, mas em alguns casos o paciente pode ficar suscetível a complicações posteriores. “Nesta parcela da população, em alguns pacientes, o sistema imunológico tende a responder e apresentar complicações no período de 4 a 8 semanas após a infecção e não na fase aguda da doença”, esclarece.

Neste intervalo, as manifestações podem ter diferentes graus e afetar ao mesmo tempo diferentes áreas do organismo, sendo, por isso, classificadas como multissistêmicas, por isso recebe o nome de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pós-COVID 19 “A covid-19 pode ocasionar, mesmo que posteriormente, problemas em diversos órgãos e sistemas, como lesões na pele, no coração e no sistema nervoso”, cita. “Mesmo que a criança ou adolescente não apresente sintomas da covid-19 na fase de infecção, o risco destas condições clínicas existe e por isso é preciso atenção e cuidado”, reforça.

Entre as condições clínicas que podem ser desenvolvidas está a miocardite, uma inflamação do tecido muscular do coração por ação do vírus que tende a enfraquecer o órgão. Segundo a especialista, o volume de casos relatados da doença se ampliou de forma considerável durante a pandemia e é motivo de atenção. “O coração pode ser acometido de forma grave, perdendo a função com arritmias importantes. Em casos extremos, isso abre a necessidade de transplante do órgão”, alerta.

Para evitar a evolução dos efeitos negativos da covid-19, Silvana Vertematti chama atenção para dois pontos: a necessidade de manter as medidas de prevenção e a atenção para qualquer alteração de saúde das crianças e adolescentes. “Os cuidados devem ser seguidos à risca. É preciso manter o distanciamento, usar máscara de modo correto, higienizar as mãos sempre e, se possível, ficar mais em casa”, lembra. “Caso a criança ou adolescente venha a ser diagnosticado com covid-19, ou mesmo seja percebida alguma alteração no organismo, não retarde a ida ao médico”, conclui.

 


Hospital Edmundo Vasconcelos

Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

Tel. (11) 5080-4000

Site: www.hpev.com.br

Facebook: www.facebook.com/HospitalEdmundoVasconcelos/

Twitter: www.twitter.com/Hospital_EV

YouTube: www.youtube.com/user/HospitalEV

Linkedin: www.linkedin.com/company/19027549

Instagram: www.instagram.com/hospitaledmundovasconcelos/

 

Conheça os 9 principais vícios de postura

 Saiba como se livrar deles


Os principais vícios de postura, ou os mais conhecidos, são aquelas posições em que as pessoas se sentam ao usar o computador ou o celular. Mas, há vários tipos de posturas erradas que podem ocasionar lesões e traumas no sistema musculoesquelético.
 
Segundo a fisioterapeuta Walkiria Brunetti, especialista em RPG e Pilates, ao longo da vida adotamos posturas que são mais confortáveis para determinados movimentos. Entretanto, o conforto pode ser inimigo da saúde musculoesquelética. “Quanto mais confortável a postura, maior é risco de ser um vício postural”, alerta a especialista.
 
A maior parte da população sabe que se sentar projetando o corpo para frente aumenta o risco de ter cifose, a famosa “corcunda”. “Porém, desconhece os demais vícios posturais que podem prejudicar outras partes do sistema musculoesquelético. O sinal vermelho só acende quando a dor surge, como um sintoma de uma tendinite, bursite, lombalgia, cervicalgia e até de uma hérnia de disco”, reforça Walkíria.
 
Por isso, com a ajuda da especialista, elaboramos uma lista com os 9 principais vícios de postura e um tutorial de como você pode se livrar deles. Confira:
 

1- Abaixar o pescoço para usar o celularO celular se tornou tão popular que hoje quase todo mundo tem um aparelho nas mãos. Nas ruas, restaurantes, shoppings, academias, enfim, em todos os lugares há sempre alguém digitando mensagens ou navegando nas redes sociais.

E a posição mais comum para fazer isso é abaixar o pescoço. Porém, essa postura é extremamente prejudicial para a coluna cervical e a região dos ombros. O principal resultado pode ser o desenvolvimento da cervicalgia ou até mesmo de uma hérnia de disco.

Postura adequada: A principal dica é levar o celular na altura dos olhos. Se for um uso mais demorado, o ideal é se sentar apoiando os cotovelos em uma poltrona ou cadeira, para não sobrecarregar os ombros e aliviar a tensão nos braços.


 

2- Curvar-se e levar o tronco para frente ao usar o computadorPara quem trabalha usando o computador, o principal vício de postura é projetar o tronco para frente, inclusive abaixando o pescoço junto. Quando isso se prolonga, pode gerar uma cifose (corcunda), além de provocar dores no pescoço, ombros e coluna lombar.
 
Postura adequada: A dica é apoiar a lombar no encosto da cadeira, sentindo o quadril se encaixar em equilíbrio dos dois lados do corpo. Os pés precisam estar encostados no chão, com as pernas formando um ângulo de 90 graus. O computador precisa estar na altura dos olhos para evitar que a pessoa abaixe a cabeça. É importante apoiar os cotovelos e antebraços na mesa para aliviar a tensão na cervical.
 
 

3- Dormir de bruçosAté na hora de dormir podemos adquirir vícios de postura. Um dos principais é dormir de barriga para baixo, com a cabeça virada para o lado. Isso prejudica muito a coluna vertebral como um todo. Além disso, devido à posição do pescoço, pode causar torcicolo e dores na região dos ombros.
 
Postura adequada: A posição ideal para dormir é de lado, com as pernas semiflexionadas e com um travesseiro entre elas. Claro que é preciso também usar um colchão adequado para o peso e um travesseiro que dê boa sustentação para pescoço e ombros. Porém, algumas pessoas só conseguem dormir de bruços. A dica, nesses casos, é dormir sem nenhum travesseiro para deixar a coluna mais reta possível.


 

4- Sentar-se em cima da pernaEsse é um dos piores vícios de postura para a saúde da coluna. Essa posição causa alterações na base da coluna que impactam em todo o eixo vertebral. Além de afetar os músculos, sobrecarrega todas as articulações da coluna. Também afeta o alinhamento do quadril.
 
Postura adequada: Não há, porque é contraindicado sentar-se nessa postura.


 

5- Dormir com o antebraço embaixo da cabeçaDormir com os braços embaixo do rosto ou da cabeça prejudica o alinhamento da coluna, além de comprimir veias e nervos. Uma das consequências dessa postura pode ser a síndrome do túnel do carpo, que pode ser agravada ou desencadeada por esse vício postural.
 
Postura adequada: Os braços devem ficar alinhados com os ombros e relaxados, seja de lado ou com a barriga para cima. Um braço pode ficar relaxado na altura do quadril e o outro ao lado do travesseiro. O importante é evitar ao máximo colocar os braços e mãos sob o travesseiro e a cabeça.
 


6- Andar curvado projetando a barriga para foraSabe aquela barriguinha saliente que você não perde nem fazendo dieta e abdominais? Essa saliência no abdômen pode ser resultado de uma postura curvada para frente que projeta a barriga para fora. Além da barriga, esse vício postural pode levar à cifose (corcunda), cervicalgia, encurtamento muscular e dor lombar.
 
Postura adequada: Ao caminhar, mantenha a coluna ereta, com os braços alinhados ao lado do corpo. Preste atenção ainda ao pescoço, que não deve estar projetado para frente ou para trás, mas sim encaixado no centro do corpo.  


 

7- Cruzar as pernasCruzar as pernas pode ser quase irresistível ao longo do dia. É um vício postural muito comum e igualmente perigoso. Quem passa muitas horas com as pernas cruzadas tende a se curvar para frente e forçar mais os ombros. Problemas na cervical e na lombar podem ocorrer por um desequilíbrio na pélvis e pelo aumento da pressão sobre a coluna vertebral.
 
 
Postura adequada: A primeira dica é não passar muito tempo com as pernas cruzadas. O ideal é sentar-se em uma posição ereta e trocar de lado para igualar o esforço muscular. Se puder evitar, melhor ainda. Evite também inclinar-se para frente e abaixar o pescoço quando estiver com as pernas cruzadas.


 

8- Levantar peso sem dobrar os joelhosO agachamento é um movimento muito perigoso para a coluna, caso seja feito em uma postura incorreta. É comum a pessoa abaixar-se sem dobrar os joelhos.
 
Postura adequada: Para esse movimento de pegar algo no chão ou mesmo levantar algo que seja pesado, é preciso agachar, dobrando os joelhos lentamente, com os pés afastados e a coluna reta. Ao levantar-se, o objeto deve ser carregado próximo do corpo.


 

9- Varrer ou passar pano no chão com as costas curvadasAspirar, varrer e passar pano. Atividades comuns no dia a dia doméstico podem ser vilãs da saúde da coluna. Normalmente, a tendência é abaixar-se, jogando o tronco para frente. Porém, essa curvatura pode gerar dores lombares e na cervical, pois sobrecarrega as articulações da coluna.


 
Postura adequada: Opte por cabos de vassoura ou rodo mais altos e mantenha a coluna ereta. Como nem sempre os aspiradores contam com cabos longos, procure flexionar um pouco os joelhos ao curvar-se.


Repelente: cuidado diário que pode salvar vidas de mães e filhos

Dr. Pedro Vasconcelos, um dos mais renomados virologistas do mundo, alerta para os riscos dos mosquitos transmissores de doenças


 

O verão se aproxima trazendo aumento na umidade e no calor, condições ideais para a proliferação de mosquitos. A estação significa uma preocupação a mais para grávidas, crianças e bebês, grupos mais vulneráveis às doenças transmitidas por esses insetos, como a Dengue, que atinge de forma mais severa crianças em período de amamentação; e o Zika vírus, que pode ser a causa de microcefalia em bebês ainda no período da gestação.

 

“Essas doenças, quando acometem recém-nascidos, podem levar a um quadro muito severo. A forma hemorrágica da Dengue, de modo geral, ocorre com maior gravidade em crianças com menos de um ano, por isso é importante o uso de medidas que impeçam as picadas de mosquitos”, afirma o virologista Pedro Vasconcelos, um dos mais reconhecidos especialistas em arboviroses e pioneiro no estudo da relação entre o vírus da Zika e a microcefalia.

 

A proteção contra os mosquitos também é muito importante para as mulheres grávidas, pois a infecção pelo Zika vírus durante o período pré-natal pode causar a má formação do cérebro nos bebês. “Por isso a aplicação de repelentes é uma medida muito eficiente, bem como o uso de roupas compridas, meias e sapatos”, completa Dr. Pedro Vasconcelos.

 

Pensando nesse público, a marca de repelentes e inseticidas SBP, da RB Hygiene Comercial, está lançando SBP Baby, o primeiro repelente corporal para bebês a partir de dois meses de idade em formato de loção, que proporciona até 6 horas de proteção.

 

A fórmula suave de SBP Baby traz 10% de icaridina, substância reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como eficiente na proteção contra insetos (em especial o mosquito Aedes aegypti), combinada à suavidade da manteiga de karité. Além disso, o produto é hipoalergênico, livre de parabenos e sem fragrância.

 


 

SBP®

www.spbprotege.com.br

 

RB

www.rb.com/br

 

*RB é o nome comercial do grupo de empresas Reckitt Benckise

Covid-19 pode encobrir diagnóstico de câncer de pulmão


Sintomas semelhantes, medo de infecção e até dificuldade no acesso ao tratamento pode aumentar a letalidade da doença, que já é alta
  


O câncer de pulmão é uma doença com alto índice de letalidade por causa da rápida evolução, se comparada com outros tipos de câncer e pelo diagnóstico que, na maioria dos casos, só acontece quando a doença já está em estágio avançado. A pandemia causada pelo novo coronavírus pode agravar ainda mais essa situação ao provocar um atraso em consultas e realização de exames que, para o câncer de pulmão, pode significar chances bem menores de cura.

Um estudo realizado pela instituição Cancer Research UK, em Londres, no Reino Unido, mostra que o número de encaminhamentos urgentes de câncer de pulmão foi o menor entre os tipos de câncer desde abril e estima-se que pelo menos 16 mil pacientes deixaram de ser encaminhados para exames diagnósticos de câncer de pulmão desde março. Segundo Carlos Gil Ferreira, oncologista torácico e presidente do Instituto Oncoclínicas, o fato das duas doenças apresentarem sintomas respiratórios pode ser desafiador. “Sintomas como tosse persistente, falta de ar, cansaço e falta de energia podem ocorrer tanto em pacientes com Covid-19 como naqueles com câncer de pulmão”, diz o médico. 

No caso de pacientes que já têm o diagnóstico da doença, é possível que haja dificuldade no acesso aos tratamentos ou receio de exposição à Covid-19. O oncologista lembra que é preciso ter muito cuidado pois pacientes com câncer de pulmão em geral têm outras comorbidades e muitos são tabagistas, fatores que podem ser agravantes no caso de uma infecção de corona vírus. “É fundamental procurar ajuda e conversar com o médico para que seja decidido em conjunto o melhor procedimento”, afirma o doutor Gil.  

Ainda segundo o especialista, durante a pandemia de Coronavírus muitos pacientes deixaram de fazer exames, o que causou um retardo nos diagnósticos. “Por outro lado, foram descobertos casos de câncer de pulmão em pessoas que não se imaginavam com a doença, mas fizeram exames de imagem do tórax por conta do Covid19 e anteciparam o diagnóstico”.

 

 

 

Dr. Carlos Gil Ferreira - Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1992) e doutorado em Oncologia Experimental - Free University of Amsterdam (2001). Foi pesquisador Sênior da Coordenação de Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) entre 2002 e 2015, onde exerceu as seguintes atividades: Chefe da Divisão de Pesquisa Clínica, Chefe do Programa Científico de Pesquisa Clínica, Idealizador e Pesquisador Principal do Banco Nacional de Tumores e DNA (BNT), Coordenador da Rede Nacional de Desenvolvimento de Fármacos Anticâncer (REDEFAC/SCTIE/MS) e Coordenador da Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Câncer (RNPCC/SCTIE/MS). Desde 2018 é Presidente do Instituto Oncoclínicas e Diretor Científico do Grupo Oncoclínicas. No âmbito nacional e internacional foi Membro Titular da Comissão Científica (CCVISA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). No âmbito internacional é membro do Career Development and Fellowship Committee e do Bylaws Committee da International Association for the Research and Treatment of Lung Cancer (IALSC); Diretor no Brasil da International Network for Cancer Treatment and Research (INCTR); Membro do Board da Americas Health Foundation (AHF). Editor do Livro Oncologia Molecular (ganhador do Prêmio Jabuti em 2005) e Editor Geral da Série Câncer da Editora Atheneu. Já publicou mais de 100 artigos em revistas internacionais.


Câncer de pele corresponde a 3 em cada 10 casos no Brasil

O último mês do ano, chamado de Dezembro Laranja, é dedicado à conscientização da neoplasia mais recorrente no país. Proteção solar é principal fator


Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD, o câncer de pele é o tipo mais frequente no mundo e corresponde a 27% de todas as neoplasias malignas no Brasil. Isso porque, de acordo com levantamento da entidade divulgado no final de 2019, mais de 60% dos brasileiros não usam nenhum tipo de proteção solar no dia a dia.

“A melhor forma de prevenção ao câncer de pele é evitar expor-se ao sol, especialmente das 10h às 16h, e fazer uso diário de protetor solar para pele e lábios”, alerta o radio-oncologista do Instituto de Radioterapia São Francisco, Rafael Salera.

O médico ainda lembra que quando a exposição ao sol for necessária, como no caso de pessoas que trabalham ao ar livre, é importante também a escolha de vestuário adequado.


Tipos de câncer de pele

Pode-se dividir o câncer de pele em dois grandes grupos: melanoma e não melanoma.

  • Os tumores não melanoma são constituídos principalmente pelo carcinoma basocelular (mais comum e menos agressivo) e o carcinoma epidermoide.
  • Já o melanoma tem origem nas células produtoras de melanina (substância responsável pela pigmentação da pele). Esse último é o subtipo mais agressivo, com maior propensão a causar metástases.

A exposição intensa ao sol, capaz de causar queimadura cutânea, parece contribuir mais para o surgimento do melanoma que outros tumores de pele. “Por esse motivo, é frequente que esse câncer se desenvolva em áreas como costas e pernas, que são usualmente protegidas do sol no dia a dia mas são regiões comumente acometidas por queimaduras graves em situações de exposição aguda e intensa à radiação solar”, explica o médico.

“A exposição crônica à radiação UVA e UVB no dia a dia, que não é tão intensa a ponto de causar queimadura aguda, está associada aos tumores não melanoma, motivo pelo qual essas lesões são comuns em face, orelhas, dorso das mãos e antebraços”, explica Rafael Salera.


Fatores de risco

Segundo o radio-oncologistao, os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele são:

  • a exposição aos raios ultravioletas provenientes do sol ou câmaras de bronzeamento artificial (proibidas no Brasil desde 2009);
  • pele clara;
  • cicatrizes de queimadura;
  • doenças hereditárias, como albinismo e xeroderma pigmentoso;
  • imunossupressão;
  • história pessoal ou familiar de neoplasia de pele.

“Pesquisas científicas indicam que indivíduos com história de cinco ou mais queimaduras cutâneas graves causadas por raios solares na infância têm o dobro de chance de desenvolverem melanoma”, comenta Salera.


Sintomas

Dentre os principais sintomas do câncer de pele, os mais comuns são o surgimento de nódulos, manchas, feridas que não cicatrizam em mais de quatro semanas ou sangram com facilidade e lesões em forma de crosta ou de coloração escura.

“É fundamental citar que a suspeita do câncer de pele baseada apenas na aparência das lesões é um desafio para os próprios profissionais de saúde. Por esse motivo as pessoas devem ser encorajadas a conhecer o próprio corpo e buscarem atendimento médico especializado em caso de detecção de qualquer alteração cutânea nova”, alerta o médico. “As chances de cura, quando descoberto no início, são de 90%”.

“É extremamente importante que a população conheça as formas de prevenção e se atente para o diagnóstico precoce a fim de se evitar tratamentos agressivos e, por outro lado, aumentar as taxas de cura”, finaliza.

 


Rafael Borges Salera - Médico radio-oncologista, CRM nº 60170Instituto de Radioterapia São Francisco


Vilão da saúde feminina, o câncer de colo de útero pode ter chance de cura de até 90%

A doença deve atingir mais de 16 mil mulheres até o final desse ano. A boa notícia é que o tumor pode ser facilmente detectado em exames de rotina e, se encontrado em fase inicial, pode garantir o sucesso da delicada jornada de tratamento das pacientes

 

A apresentadora da TV Globo, Fátima Bernardes usou suas redes sociais para anunciar aos seus seguidores que foi diagnosticada com câncer de colo útero. Na publicação, a jornalista de 58 anos informou que a doença foi detectada em fase inicial e nos próximos dias será submetida à uma cirurgia para retirada do tumor, encontrado durante check ups de rotina.

O caso de Fátima se soma aos outros milhares de novos casos registrados todos os anos no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de colo de útero é o quarto mais comum entre as mulheres no país e a estimativa é que até o final de 2020 cerca de 16 mil novos pacientes recebam diagnóstico da doença. Uma realidade que aponta para um alerta "não abrir mão da rotina de atenção preventiva com a saúde", orienta o médico ginecologista e obstetra do Grupo Sabin, Dr Fernando Boldrin Soares.

O especialista destaca como exames colpocitológicos, exames de imagem e vacinas contra o HPV são aliados da mulher e devem fazer parte dos cuidados com a saúde. "Eles ajudam a diagnosticar tumores e doenças ainda em estágios iniciais. Assim a delicada jornada de tratamento dos pacientes é menos difícil e a experiência mais positiva, já que se diagnosticado de precocemente, a maioria dos tumores ginecológicos são curáveis", esclarece.

O médico explica ainda que é fundamental estar atento aos fatores que aumentam a exposição aos riscos da doença. "O fator de risco para câncer de colo uterino indiscutível é a infecção por HPV. A principal prevenção primária seria uso de camisinha e vacinação para HPV. Em um segundo plano, a prevenção seria os exames de colpocitologia oncológica (papanicolau) e colposcopia, associados ou não à captura híbrida para detecção de material genético do HPV e subsequente estimativa do subtipo de HPV (alguns subtipos são piores do que outros). O que precisamos deixar muito claro é que esses são considerados pela medicina os principais fatores de risco, mas a doença é silenciosa e por isso, nunca é demais lembrar: não deixe de lado os cuidados preventivos. Muitos casos são detectados em exames de rotina. No Papanicolau, por exemplo, é possível descobrir alterações antes de virarem câncer. No caso de tumor, também é possível detectar o grau de evolução da doença e iniciar o tratamento mais adequado e eficaz", conclui.

 

Cenário global da doença:

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, em todo o mundo, há mais de 570.000 novos casos da doença, que todos os anos causa a morte de mais de 311.000 mulheres. Em 62,7% dos casos, a doença acomete mulheres não brancas e com baixo grau de escolaridade.

Para acender o alerta à importância de conter o avanço de caso no mundo, a OMS lançou o programa "Estratégia Global para Acelerar a Eliminação do Câncer de Colo do Útero, como um Problema de Saúde Pública". Estruturado sob três pilares, a iniciativa prevê que 90% das meninas com até 15 anos de idade, recebam a vacina contra o papilomavírus humano e que 70% das mulheres façam o exame de rastreamento com teste efetivo até os 35 anos e um novo exame até os 45 anos. Outro pilar atua para que 90% das mulheres identificadas com lesões precursoras ou câncer invasivo recebam tratamento imediato na rede pública de saúde. São medidas que podem reduzir em um terço o índice mortalidade feminina pela doença, segundo a entidade.

 

Posts mais acessados