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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Programador de sistemas se torna profissional ainda mais requisitado durante a pandemia

 

Programador da XporY.com, Leandro Pedroso 
Arquivo pessoal

Com celebração da profissão neste dia 12 de setembro, programadores comemoram um mercado marcado por oportunidades e crescimento. Para celebrar, tem vaga de trabalho aberta por uma empresa de negócio digital sediada em Goiânia


Criar, arquitetar e implantar sistemas de tráfego de informações digitais e aplicativos para celulares são algumas das muitas atribuições do programador, profissão que se tornou ainda mais relevante neste tempo de pandemia, onde o fluxo de dados na internet aumentou exponencialmente pela necessidade de migração das empresas para o meio virtual. Para se ter ideia dessa importância, mais de 135 mil lojas aderiram às vendas pelo comércio eletrônico durante o período de pandemia, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Até o mês de abril, estima-se que o e-commerce ganhou cerca de 4 milhões de novos clientes.

Diante desse cenário e da importância da profissão, os programadores ganharam um dia para ser celebrar: sempre no 256º dia do ano, número simbólico para esses profissionais. Ele representa a quantidade de valores diferentes que podem ser representados com um byte de oito bits. Assim, esse ano a data é celebrada neste sábado, 12 de setembro.  

Segundo o programador Leandro Pedroso Filho, 24, a profissão é sempre “marcada por novos desafios que devem ser superados todos os dias”. Leandro é um exemplo de profissional jovem e dinâmico que obteve sucesso ao ingressar na área; começou como estagiário e logo foi contratado. Ele trabalha na plataforma de permutas digitais XporY.com, e é o programador responsável pelo sistema back end do site de permutas, ou seja, faz a ponte entre os dados oriundos do navegador rumo ao banco de dados da plataforma. Se formou há cerca de 1 ano e seis meses e já saiu do estágio empregado na XporY.com. 

A empresa, que conta atualmente com cinco profissionais na área de tecnologia da informação, é uma das que vai ampliar a equipe para cuidar do aumento do fluxo de dados. Está com uma vaga de emprego aberta para desenvolvedor back end, mesma função de Leandro. Para se candidatar à vaga é preciso enviar currículo para o e-mail engenharia@xpory.com até o dia 30 de setembro. “Esse é um profissional fundamental para o meu negócio, que é digital”, diz o empresário Rafael Barbosa, sócio-fundador da plataformas de permutas multilaterais XporY.com.


Boas oportunidades ampliadas com a pandemia

A valorizada profissão, que agora deve ter ainda mais aumento de demanda, está na lista das que apresentam maior dificuldade para preenchimento de vagas, segundo levantamento do site de empregos Indeed, que destaca a profissão como a 5ª mais difícil de ser preenchida, o que indica excelentes oportunidades disponíveis para os novos profissionais. No quesito de dificuldade de preencher vagas, programador fica atrás apenas de outras três relacionadas ao setor da tecnologia (Analista de Segurança da Informação, Webmaster e Analista de Desenvolvimento) e de Arquiteto.

Leandro Pedroso destaca que a profissão já apresentava boas opções de trabalho antes da crise sanitária, mas agora se intensificou. “Muitas empresas já viam esse processo digital como uma grande oportunidade para sobreviver e superar a concorrência no futuro. Com a chegada da pandemia, isso se potencializou porque todos passaram a investir no digital e a quantidade de profissionais no mercado ainda é insuficiente para suprir todas as demandas”, destaca o programador. 

O empresário Rafael Barbosa, avalia que esse é um momento importante para o desenvolvimento da profissão e que os profissionais devem investir cotidianamente em sua qualificação e atualização, estando preparados para novas oportunidades. “O mercado de trabalho para essa área é muito dinâmico, sempre surgem novidades, então se o profissionais se manter atualizado com as novas tecnologias mundiais e estiver atento ao movimento do mercado sem dúvida irá ter sucesso”, orienta.

 

Código de Defesa do Consumidor completa 30 anos

Lei trouxe direitos e garantias para clientes e empresas ao longo dos anos


Reclamar pela qualidade do serviço e do produto, exigir a troca de um item defeituoso e cancelar uma compra feita à distância parecem atitudes banais para quem paga por um bem hoje em dia. Mas nem sempre essas medidas foram tão corriqueiras no Brasil. Todas essas garantias só foram possíveis após a promulgação do Código de Defesa do Consumidor - CDC (Lei 8.078/1990), que completa 30 anos de vigência no dia 11 de setembro.

A lei possibilitou a implantação de entidades civis e governamentais de defesa do consumidor por todo o País, como os Procons e ONGs, levando para o dia a dia das pessoas a cultura de comprar com mais consciência e exigir qualidade e segurança dos produtos. Por outro lado, as empresas tiveram a chance de se aprimorar para atender melhor as demandas.

Entre as inovações obtidas com a legislação, estão:

- Recall de bens colocados no mercado com algum defeito: no Brasil, o recalls mais conhecidos são os de automóveis, mas a regra vale para todos os tipos de produtos;

- Arrependimento de compra feita fora do estabelecimento comercial: antes mesmo da existência massiva da internet, os consumidores já tinham o direito garantido de desistir da compra no prazo de 7 dias quando compravam à distância;

- Garantia do produto: antes do CDC, não existia a obrigatoriedade de fabricantes de produtos e prestadores de serviço se responsabilizarem. O consumidor tinha que tentar algum tipo de acordo ou simplesmente desistir porque não havia amparo legal;

Criado para equilibrar as relações de consumo, o CDC protege os consumidores, mas também evita abusos das pessoas sobre as empresas: há regras para evitar tentativas de obtenção de "vantagem excessiva", quando um produto é anunciado, por erro, com o preço muito fora da prática de mercado, ou quando o consumidor faz mau uso do produto e não segue as instruções recomendadas pelo fabricante. E, mesmo não sendo obrigados a fazer a troca quando o produto não tem defeitos, grande parte dos comerciantes adota a medida quando se trata de roupas e calçados, por exemplo, para manter o bom relacionamento com os clientes e a confiança entre as partes.

 



FONTES:  

Juliana Fleck Visnardi - advogada com experiência nas áreas de Direito Civil, Consumidor e Imobiliário.

 

Leandro Nava - advogado e professor de Direito do Consumidor


Estudo aponta estratégia para mitigar a mudança no clima por meio da adoção de biocombustíveis

 

Pesquisa internacional refuta argumentos de que a dívida de carbono, o custo de oportunidade e o uso     indireto da terra impedem a mitigação de gases de efeito estufa pelos biocombustíveis (foto: Leo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP)
    

Já há consenso sobre a contribuição dos biocombustíveis para uma matriz energética mundial mais limpa. Mas os benefícios líquidos da bioenergia na mitigação de gases de efeito estufa (GEE) ainda são um tema controverso. Contra a sustentabilidade dos biocombustíveis, argumenta-se, por exemplo, que a conversão de terras não agrícolas em lavouras de culturas energéticas pode resultar em grande redução inicial de armazenamento do carbono estocado – conhecida como “dívida de carbono”.

Um estudo realizado por um grupo internacional de pesquisadores, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), contribui para resolver essa discórdia.

A pesquisa indicou que o cultivo de switchgrass – gramínea que cresce em muitas regiões da América do Norte – para produção de etanol celulósico nos Estados Unidos tem potencial de mitigação de GEE por hectare comparável ao reflorestamento e várias vezes maior do que a restauração por pastagens.

A expectativa é que o avanço das tecnologias e a integração de captura e armazenamento de carbono a curto prazo (CCS) melhorem ainda mais o potencial de mitigação de sistemas de bioenergia por hectare por um fator de, aproximadamente, seis em relação ao desempenho atual, aponta o estudo.

O trabalho foi apoiado pela FAPESP por meio de um projeto conduzido pelo pesquisador John Joseph Sheehan, da Universidade de Minnesota (Estados Unidos), na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no âmbito do programa São Paulo Excellence Chair (SPEC).

O primeiro autor do estudo, o pesquisador Lee Rybeck Lynd, do Dartmouth College (Estados Unidos), iniciou em fevereiro um projeto no Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) da Unicamp apoiado pela FAPESP também no âmbito do mesmo programa.

“O estudo permite compreender em um nível de detalhe maior os fatores e estratégias que são importantes para implantar a produção de biocombustíveis de forma a contribuir para a estabilização do clima”, diz Lynd à Agência FAPESP.


Série de questionamentos

De acordo com os autores do estudo, um dos questionamentos em relação aos biocombustíveis celulósicos é se as safras de matérias-primas podem ser obtidas de forma sustentável, ou seja, sem produzir reduções autodestrutivas no carbono armazenado.

Além da dívida de carbono – resultante da conversão de terras não agrícolas em lavouras de culturas energéticas –, a utilização de terras agrícolas produtivas, com baixos estoques de carbono, para a produção de biocombustíveis também pode ser contraproducente se as culturas de alimentos forem deslocadas, aumentando as emissões de GEE em outros lugares.

As preocupações com esse efeito, conhecido como mudança indireta do uso da terra, podem ser minimizadas ou evitadas se a produção da matéria-prima para biocombustíveis ocorrer em terras agrícolas de baixa produtividade ou abandonadas. Uma alternativa seria utilizar terras poupadas do uso agrícola contínuo por meio da intensificação agrícola ou mudanças na dieta alimentar da população.

Como o reflorestamento oferece um uso alternativo dessas terras para mitigação das emissões de carbono, os críticos dos biocombustíveis ponderam que a avaliação da produção de bioenergia nessas áreas deve considerar o “custo de oportunidade”.

“Os principais estudos até agora publicados estimam que as mudança induzida no uso do solo são, em média, zero, embora a mudança indireta do uso da terra continue a ser invocada como uma crítica-chave aos biocombustíveis”, afirma Lynd.

Embora esses argumentos tenham sido inicialmente aplicados aos biocombustíveis de primeira geração – obtidos a partir de açúcar, amido ou óleo vegetal de culturas alimentares cultivadas em terras agrícolas –, as críticas em relação à dívida de carbono, à mudança indireta do uso da terra e aos custos de oportunidade foram posteriormente invocadas para a produção de biomassa celulósica para geração de biocombustíveis avançados e eletricidade.

Com base nesses e em outros argumentos, estudos recentes sugeriram que o uso da terra para produção de matéria-prima para geração de bioenergia tem resultados climáticos abaixo do ideal e recomendaram redirecionar os esforços em pesquisa e o apoio político para a gestão do carbono biológico estocado na terra.

Essas conclusões, no entanto, são frequentemente baseadas em estimativas secundárias de desempenho do sistema de bioenergia, e os custos de oportunidade de mitigação geralmente não levam em consideração a captura e o armazenamento de carbono a curto prazo ou melhorias tecnológicas futuras, ponderam os autores do estudo.

“Cada uma das críticas que abordamos no estudo tem alguma legitimidade no sentido de que apontam para fatores que podem negar os benefícios climáticos dos biocombustíveis. Porém, isso foi confundido com a proposição de que os biocombustíveis não podem ou não oferecem benefícios climáticos”, pondera Lynd.

Para refutar os argumentos dos críticos da sustentabilidade dos biocombustíveis, os pesquisadores usaram modelagem para estimar o potencial de cultivo de switchgrass e a produção de biocombustível a partir da gramínea para substituir fontes de energia fóssil e sequestrar carbono diretamente em comparação com outros esquemas de mitigação baseados no uso da terra, como reflorestamento e pastagens.

O modelo foi calibrado para fazer simulações temporais de trocas de carbono entre a atmosfera e a biosfera sob diferentes opções de uso da terra em três locais nos Estados Unidos.

Os resultados das análises indicaram que nas áreas em que os agricultores estavam fazendo a transição para o cultivo da gramínea para a produção de etanol celulósico o potencial de mitigação por hectare é comparável ao reflorestamento e várias vezes maior do que a restauração de pastagens.

O estudo também indicou que melhorias futuras plausíveis na produção de culturas para energia e tecnologia de biorrefino, juntamente com CCS, atingiriam um potencial de mitigação entre quatro e 15 vezes maior do que a restauração de florestas e pastagens, respectivamente.

“Também constatamos que a cobertura natural da terra e a maturidade tecnológica da cadeia de abastecimento fazem grande diferença na determinação dos benefícios relativos da mitigação de GEE pelos biocombustíveis e na restauração da vegetação natural”, diz Lynd.

O cultivo de switchgrass pode ser particularmente útil em regiões dos Estados Unidos onde a vegetação natural é composta por grama, em vez de árvores, indica o estudo.

No futuro, os pesquisadores pretendem usar a modelagem em escala nacional nos Estados Unidos.

“Uma direção importante apontada pelo estudo é analisar maior diversidade de locais, lavouras de culturas energéticas e processos de conversão, incluindo aqueles concebidos para incorporar a produção de biocombustíveis de maneira consistente com a economia circular”, explica Lynd.

A metodologia também poderia ser aplicada para analisar a produção de biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar no Brasil, ressalta o pesquisador.

O artigo Robust paths to net greenhouse gas mitigation and negative emissions via advanced biofuels”(DOI:10.1073/pnas.1920877117), de John L. Field, Tom L. Richard, Erica A. H. Smithwick, Hao Cai, Mark S. Laser, David S. LeBauer, Stephen P. Long, Keith Paustian, Zhangcai Qin, John J. Sheehan, Pete Smith, Michael Q. Wang e Lee R. Lynd, pode ser lido em www.pnas.org/content/early/2020/08/19/1920877117.
 

 



Elton Alisson

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/estudo-aponta-estrategia-para-mitigar-a-mudanca-no-clima-por-meio-da-adocao-de-biocombustiveis/34102/

 

O futuro da telemedicina pós-covid-19

Atualmente, tem se falado muito sobre telemedicina em decorrência da pandemia de Covid-19. A maioria das pessoas acredita que se trata de uma tecnologia ou nova modalidade da medicina, mas devemos esclarecer que se trata de um método no qual o profissional do setor continua seguindo com sua responsabilidade, cuidado e ética no atendimento. 

 

Seu surgimento se deu oficialmente no fim dos anos 1960, nos Estados Unidos, quando o Hospital Geral de Massachusetts foi conectado ao aeroporto da cidade de Boston, com o objetivo de atender a qualquer emergência que ocorresse por lá. O hospital, assim, receberia informações básicas de um indivíduo que tivesse com um problema grave no aeroporto e precisasse ser levado de ambulância. Esse foi um marco importante na história da telemedicina, tendo desencadeado tantos outros no futuro.

 

Mesmo antes desse período, durante a Segunda Guerra Mundial, o rádio foi utilizado para conectar médicos que se localizavam nas estações costeiras aos que estavam nos hospitais de retaguarda para buscar apoio. Via-se, então, as primeiras manifestações desse tipo de serviço. Com o passar dos anos, a assistência aos astronautas que estavam em órbita também foi feita pela telemedicina, com base em informações como sinais e ritmo respiratórios, pressão arterial, eletrocardiogramas e temperatura.

No Brasil, a novidade desembarcou em 1985, como uma disciplina do curso de informática médica, da Faculdade de Medicina da USP. Entretanto, foi só em 1990 que uma empresa privada passou a fazer diagnósticos de eletrocardiograma por fax. Esse se tornou o marco da telemedicina no País, que mostrou ser viável a realização de laudos à distância. Em 2002, foi criado o Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, trazendo ainda mais força e credibilidade ao setor.

 

Mas mesmo com a regulamentação do Conselho Federal de Medicina (CFM) o cenário era incerto. A situação passou a mudar a partir da resolução 1.643 de 2002, que definiu as boas práticas da telemedicina, como deveria ser a conduta do profissional e quais recursos poderiam ser usados. Ao longo dos anos, o texto sofreu diversas alterações, como a inclusão de consultas à distância. Em fevereiro de 2019, a medida foi revogada por conta da pressão de conselhos de médicos.

 

Com o avanço da pandemia, entretanto, o cenário mudou. Em 19 de março deste ano, o CFM liberou, a partir da Portaria nº 467 do Ministério da Saúde, o uso de tecnologia para realização de teleconsulta, telemonitoramento e teleorientação, já que a necessidade era a de distanciamento social. Foi então que a telemedicina teve um crescimento exponencial. 

 

Ter a possibilidade de atender aos pacientes de forma remota, sem o perigo de expô-los à contaminação em uma sala de espera de consultório ou hospital, ou prestar serviço aos moradores de locais distantes e sem acesso aos melhores recursos da medicina, ajudou a popularizar a prática entre os médicos. Isso permitiu que os atendimentos de casos de suspeita mais graves de COVID-19 fossem priorizados no presencial, e os atendimentos por outras causas e de menor complexidade e emergência fossem realizados e solucionados de forma remota, efetiva e mais rápida.

 

Uma das principais vantagens da telemedicina é a ampliação da área de atendimento, permitindo que pacientes de regiões onde a disponibilidade de especialistas é limitada sejam beneficiados com o atendimento remoto. Outra mudança está no relacionamento entre médico e paciente. Com o uso da tecnologia o contato passou a ser facilitado, e é esperado um aumento na adesão do paciente ao tratamento prescrito, já que ele se sente mais seguro e acompanhado. 

 

Além disso, a telemedicina tem ajudado na triagem inicial dos sintomas, o que afeta diretamente o número de visitas a clínicas e hospitais, que acabam diminuindo. Se o caso não for grave e não exigir a ida do paciente ao hospital, o médico poderá fazer a indicação do tratamento e a prescrição da medicação necessária de forma remota e segura. 

 

A troca de experiências entre os profissionais médicos, chamada 2ª opinião, também tem sido facilitada com o auxílio da telemedicina. Ao dividir experiências, os médicos melhoram o prognóstico, aumentando o grau de recuperação de seus pacientes. 

 

Mas nem tudo são flores. Um dos pontos críticos para a democratização da telemedicina está nas restrições tecnológicas. Para que seu uso seja bem-sucedido é necessário um dispositivo móvel, ou celular, com requisitos mínimos e uma boa conexão com a internet. No entanto, nem todo mundo tem à disposição uma conexão de banda larga de qualidade. Ainda, digitalizar um consultório é tarefa que demanda certo empenho, pois além de adotar tecnologia, é preciso treinar a equipe e estruturar novos processos. Esse passo tem sido um pouco mais desafiador, mas temos que acreditar na evolução e que a tecnologia, desde que de fácil uso, tanto para os profissionais de saúde quanto pacientes, permita um atendimento de conduta segura e responsável. 

 

Com os avanços da tecnologia e a necessidade de se ter um melhor atendimento, principalmente em regiões menos favorecidas, acredito que a telemedicina veio para ficar. Ela será responsável por uma revolução silenciosa na área da saúde, levando um serviço de qualidade a quem realmente precisa. Em especial no pós-pandemia, a expectativa é que esse formato apresente aos pacientes outras ferramentas para modernizar as consultas - a exemplo da oximetria, da medição do pulso, da frequência cardíaca e até da temperatura, que podem ser aferidos de forma remota e, com o auxílio de análises de dados baseados em evidências e históricos correlacionados, vão trazer o apoio à decisão clínica e sugestões de melhor coordenação do cuidado do paciente. Será questão de tempo para que as primeiras manifestações cheguem ao nosso conhecimento e impactem nossa relação com os profissionais da saúde.

 

Desde a 2ª guerra mundial, são 74 anos que a telemedicina vem se modernizando e se revelando necessária a cada década de nossa história, e hoje, mais do que nunca, tornou-se uma aliada indispensável para ajudar nessa guerra contra o novo Coronavírus, minimizando os impactos da importância do isolamento e melhorando a experiência e a qualidade dos atendimentos médicos no Brasil e no mundo.

 



Gustavo Marui - Arquiteto de Soluções em saúde da Logicalis

 

Uma visão holística da defesa corporativa contra ameaças à segurança, ciberataques e vazamento de dados

A tecnologia da informação e os dados tornaram-se um componente tão importante dos negócios que as ameaças aos recursos de gerenciamento de informações por si só têm o potencial de interromper qualquer negócio. Existem ameaças aos dados e recursos de rede de fontes maliciosas, bem como erros não intencionais do usuário. De acordo com o estudo da Fortinet Threat Intelligence Insider para a América Latina, o Brasil sofreu mais de 24 bilhões de tentativas de ciberataques em 2019. O resultado representa uma média de 65 milhões de tentativas por dia de acesso a redes bancárias e roubo de informações. Os dados revelam a assustadora realidade do cibercrime na América Latina e no Caribe, com 85 bilhões de tentativas de golpes registradas no ano passado em toda a região. A maioria dos ataques visa entrar em redes bancárias, obter informações financeiras e roubar dinheiro de indivíduos e empresas.

A crescente complexidade desses ataques e o simples crescimento do volume de tentativas de hacking que as empresas enfrentam hoje estão atingindo proporções epidêmicas. As ameaças, ataques e erros do usuário que vazam dados confidenciais exigem que analisemos mais amplamente o conceito de vulnerabilidades, para que possamos entender por que os invasores podem comprometer o software e se infiltrar nas redes corporativas.

Basicamente, as vulnerabilidades que as empresas enfrentam hoje incluem um ou mais dos itens abaixo: 

● senhas fracas

● configuração incorreta de um sistema

● software sem patch

● usuários não qualificados ou não treinados

● medidas de segurança insuficientes

● procedimentos operacionais incorretos

● implementação da política BYOD (Bring Your Own Device) ineficaz ou nenhuma

Vulnerabilidades corporativas, pontos fracos da rede e segurança de dados dependem de um sistema para gerenciar essas ameaças potenciais, incluindo o gerenciamento do acesso adequado aos recursos da rede e a redução da capacidade de erros internos e externos do usuário.


Respondendo a ameaças internas e externas à segurança de dados

Você já deve ter ouvido falar sobre este caso. Em julho de 2019, um ex-funcionário da Amazon invadiu o banco de dados da CapitalOne, uma instituição financeira americana. Dados sobre mais de 100 milhões de americanos e 6 milhões de canadenses foram afetados. Segundo o banco, o ex-funcionário da Amazon acessou os dados de pessoas que solicitaram cartão de crédito entre os anos de 2005 e 2019. Entre as informações estavam nome, endereço, telefone, e-mail e renda anual dos clientes. Alguns até tiveram dados como número de conta bancária e número do seguro social comprometidos. A CapitalOne relatou que nenhum número de cartão de crédito vazou na violação. No entanto, o incidente vai ter um custo: o banco espera gastar entre 100 milhões e 150 milhões de dólares para fortalecer sua segurança digital.

O gerenciamento da segurança de dados em empresas requer a abordagem adequada para seguridade de informações e gerenciamento de vulnerabilidade, identificando possíveis vetores, classificando as ameaças existentes aos dados corporativos e limitando o acesso a informações e recursos, interna e externamente.


4 áreas de vulnerabilidade de dados empresariais

Vulnerabilidades corporativas podem ser encontradas em várias áreas da organização. As ameaças à informação vêm em formato físico e/ou digital. As mais comuns são:

·       Vulnerabilidades de hardware: O armazenamento desprotegido em um sistema de hardware pode levar a vulnerabilidades. A PKI gerenciada é usada cada vez com mais frequência para ajudar os fornecedores de hardware a implantar certificados digitais para segurança de dispositivos de hardware. Junto com a segurança baseada em certificado para criptografia de dados e controle de acesso, os administradores também devem considerar a função que as políticas BYOD devem desempenhar em sua organização para proteger os recursos da rede de dispositivos externos, possivelmente comprometidos, que infectam os recursos da rede.

·       Ameaças de software: Com auditorias e testes de software adequados e regulares, as vulnerabilidades podem ser facilmente encontradas. As empresas devem considerar cuidadosamente que software os usuários podem instalar em sistemas empresariais e confiar apenas em softwares de fornecedores confiáveis. O processo de verificação de certificado EV exige que os desenvolvedores de aplicativos façam verificações completas de identidade em segundo plano, filtrando os desenvolvedores de malware e também evitando o reempacotamento não autorizado de softwares populares.

·       Riscos de rede: Os administradores devem proteger os sistemas de rede, porque sem essa proteção qualquer sistema é suscetível a vulnerabilidades. Os dados entre os canais de comunicação em uma rede devem sempre ser criptografados. Os administradores também devem trabalhar com varredura de vulnerabilidades e serviços de monitoramento para garantir que a criptografia adequada tenha sido configurada e que as configurações de segurança sejam devidamente configuradas e as vulnerabilidades conhecidas sejam resolvidas.

·       Ataques cibernéticos: Seguindo uma vulnerabilidade localizada em seu sistema, a próxima etapa é um ataque cibernético. Usando um código malicioso, um ataque cibernético altera os dados ou o código do sistema. Isso causa uma interrupção que expõe os dados e deixa o seu sistema aberto a crimes cibernéticos. Para realizar um ataque bem-sucedido, a rede e a fonte de dados são invadidas pelo invasor.

Os sistemas não monitorados que são suscetíveis a vulnerabilidades de segurança conhecidas são os principais alvos dos cibercriminosos e hackers. Há monitores de segurança de nuvem que podem identificar problemas de segurança do sistema em potencial, como chaves fracas, cifras desatualizadas ou até mesmo certificados expirados. Normalmente estes monitores utilizam um algoritmo exclusivo e proprietário para classificar as instalações de certificados e também as configurações do servidor, conectando-se a um site público online. Ele também pode oferecer agentes internos para varredura de recursos de rede interna. Todas as descobertas são armazenadas em uma conta protegida, nunca revelada em nenhum site público, e os administradores podem configurar rapidamente verificações contínuas do sistema para automatizar a detecção de vulnerabilidades de seus recursos de rede.


Respondendo às demandas de segurança de dados

Por último, mas não menos importante, os funcionários devem receber treinamento frequente e contínuo sobre políticas de proteção e gerenciamento de dados. Os usuários da web devem manter senhas fortes, ignorar e-mails de fontes desconhecidas e ser continuamente lembrados das melhores práticas para garantir a segurança pessoal e de dados online.

Os invasores se tornaram muito sofisticados em suas táticas de ataque cibernético e estão usando métodos novos, aprimorados e inovadores para obter acesso às suas informações confidenciais. As organizações precisam estar sempre vigilantes e tomar precauções de segurança para proteger a si mesmas, seus dados e seus usuários contra as crescentes ameaças, vulnerabilidades, violações de dados e ataques de hackers.

 



DigiCert

digicert.com ou siga @digicert

 

Cinco mitos e verdades sobre baterias e carregadores

Os smartphones já fazem parte do cotidiano da população, mas a pandemia intensificou muito o uso de celular, um aumento de 88%, de acordo com estudo realizado pela Squid, empresa especializada em marketing de influência. Para se manter conectado e poder o usar os aparelhos durante todo dia, as pessoas criam alguns hábitos que provocam aumento no consumo de energia e podem danificar o equipamento como manter o carregador na tomada ou deixar o celular a noite toda carregando.

 

Com intuito de contribuir com os milhões de usuários brasileiros, o responsável pela unidade de negócios da Anker no Brasil, Marcus de Paula Machado, elencou alguns mitos e verdades sobre carregadores que ajudarão a melhorar o desempenho dos dispositivos, além de trazer dicas de como otimizar seu uso.

 

1-  Usar o smartphone enquanto ele carrega danifica a bateria. 

MITO.  Hoje, as tecnologias de carregamento e bateria são bem mais avançadas e não há mais preocupação em utilizar o aparelho enquanto carrega. Mas utilizar carregador de baixa qualidade ou falsificados podem danificar o dispositivo. Por isso, escolha sempre marcas conhecidas, produtos com selo do Inmetro e compre em lojas autorizadas.

 

 

2-  Você deve carregar um aparelho recém comprado até 100% antes de poder utilizá-lo.


MITO. Todos os carregadores e a maioria dos modelos de aparelhos celulares comercializados oficialmente possuem baterias de lítio, as quais funcionam com maior eficiência quando carregadas entre 40% e 80%. “O tipo de bateria pode ser verificado nas inscrições como Li, Li-Ion, Li-Po na etiqueta do produto ou nos manuais que o acompanham. Tendo em vista que leis que garantem a segurança do transporte de eletrônicos com bateria exigem que estes sejam transportados com 50% de carga, você pode utilizar seu dispositivo assim que tirá-lo da caixa sem problemas”, explica Marcus. 

 

3-  Deixar o celular carregando depois que ele chegar a 100% estressa a bateria. 


VERDADE. Como dissemos anteriormente, essas baterias operam melhor quando estão entre 40% e 80% de carga. Contudo, os celulares hoje em dia são inteligentes e possuem um circuito de proteção que corta o carregamento quando o dispositivo está totalmente carregado.


 

4-  Desconectar o aparelho do carregador antes que ele esteja completamente carregado impacta negativamente na vida útil da bateria. 


MITO.  O recomendado é justamente o contrário. O Ideal é carregar seu aparelho quando a bateria chegar a 10%, além disso, carregar continuamente sua bateria por um longo período pode estressá-la.


 

5-  É errado carregar o seu aparelho até 100% e depois usá-lo até 0% para fazer a manutenção da bateria.


VERDADE. Novamente, como estamos falando de baterias modernas feitas de lítio, colocá-las nos extremos definitivamente não é a melhor escolha.

 

 




Anker

 

Suspensões dos contratos de trabalho impactarão no valor do 13º salário neste ano

O programa do governo que permitiu a suspensão ou a redução de contratos de trabalho durante a pandemia do Covid-19 (coronavírus) deve ter impacto no valor do 13º salário no final do ano. A medida, criada em abril e com o prazo prorrogado recentemente para até 180 dias, permitiu às empresas suspender os contratos de seus funcionários ou optar por reduzir as remunerações e as jornadas, de forma proporcional, em 25%, 50% ou 70%. Os funcionários ainda passaram a ter o direito à estabilidade pelo tempo equivalente à suspensão ou à redução e tiveram os seus salários cobertos pelo governo até o limite do teto do seguro-desemprego (R$ 1.813,03). Especialistas destacam que a suspensão do contrato, por se tratar de uma paralisação da prestação do serviço, não obriga a empresa a pagar salários naquele período estabelecido e o tempo de trabalho também não é computado para fins do pagamento de benefícios, como o 13º salário.

Segundo Lariane Del Vechio, advogada especialista em Direito do Trabalho, sócia da Advocacia BDB, deve impactar no recebimento do 13º salário o fato do Governo Federal prorrogar o período de suspensão dos contratos de trabalho "Muitos trabalhadores terão a infeliz surpresa na hora do pagamento, isso porque o período em que teve o contrato suspenso não será computado, o que poderá reduzir o valor do 13º salário", alerta.

Lariane Del Vechio explica que o benefício é calculado com base no salário do mês de dezembro do ano corrente. “A primeira parcela deve ser paga até o dia 30 de novembro e, a segunda, até o dia 20 de dezembro. A gratificação é paga proporcionalmente aos meses trabalhados, sendo computados os meses em que se houve o efetivo labor por 15 dias ou mais”, afirma. 

A advogada aponta que o programa emergencial do governo irá impactar o cálculo no caso do funcionário que ficou por mais de 15 dias sem trabalhar em um mesmo mês, o que faz com que todo o período não seja computado. “A suspensão do contrato de trabalho é uma paralisação do serviço, não existindo obrigação de pagamentos de salário e consequentemente não será computado como tempo de serviço. Se o funcionário tiver o contrato suspenso por quatro meses inteiros, ele vai receber o 13º correspondente somente a oito meses”, diz. 

Por exemplo, um trabalhador que teve o contrato suspenso por quatro meses inteiros, onde não trabalhou ao menos 15 dias no mês, e tem como salário no mês de dezembro R$ 2.000,00 - e receberia este valor de décimo terceiro, caso houvesse trabalhado os 12 meses do ano -  deverá receber R$ 1.333,33, descontado o período de suspensão de seu contrato.

Ruslan Stuchi, advogado trabalhista e sócio do escritório Stuchi Advogados, destaca que os trabalhadores que tiveram os contratos reduzidos também podem ser afetados desde que a mudança atinja o último mês do ano. “De acordo com o método de contagem, a redução pode interferir se ela for feita em dezembro, uma vez que o cálculo leva em consideração o valor que o indivíduo recebeu nesse mês. Se ele passar a receber apenas 50% do que ganhava, a sua gratificação vai levar em consideração apenas essa quantia”, calcula. 

O especialista lembra que a concessão do 13º salário tem impacto em toda a economia nacional. “Além de permitir que os trabalhadores e as trabalhadoras quitem dívidas e consumam diferentes tipos de produtos e serviços, permite, quando possível, que façam alguma poupança. O 13° é um dinamizador do comércio e da economia em geral”, afirma. 

 

Demissões e auxílio 

Especialistas dizem que ainda é cedo para avaliar o impacto do programa na economia e se ele realmente cumpriu o seu objetivo de preservar postos de trabalho em meio à crise sanitária. Entre março e abril deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), a pandemia já havia sido responsável pelo fechamento de 1,1 milhão de vagas com carteira assinada. 

Para Érica Coutinho, advogada especialista em Direito do Trabalho e sócia do escritório Mauro Menezes & Advogados, é precipitado por parte do governo comemorar os resultados do programa. Ela ainda critica o fato de as alterações nos contratos terem dispensado a autorização dos sindicatos. “O que vemos é que, embora tenha havido uma espécie de promessa aos trabalhadores de que não seriam demitidos, estamos acompanhando uma enxurrada de notícias que dão conta de dispensas coletivas. São um ponto sensível, porque elas costumam afetar uma determinada comunidade e uma cadeia de atividades que, num primeiro momento, não se conectariam”, analisa. 

advogado especialista em Direito do Trabalho e sócio do escritório Magalhães & Moreno Advogados, Daniel Moreno, ainda aponta para o fato de trabalhadores com salários acima do teto do seguro-desemprego não receberam a cobertura total do governo quanto têm os contratos suspensos ou reduzidos. “O valor (da cobertura) é calculado por meio da fórmula do seguro-desemprego, que não considera o valor total da remuneração do trabalhador. Isto significa que um empregado que tenha um salário de R$ 2 mil, caso tenha o contrato suspendido pela empresa, receberá apenas R$ 1.479,88 sem complementação”, demonstra. 

 

Número de alunos EaD cresceu 145%, nos últimos nove anos

Desenvolvimento social pode ser impulsionado com a abertura de novos polos educacionais


O Ensino a Distância (EaD) é uma tendência no Brasil. No período de 2009 a 2018, foi registrado um aumento total de 145% nas matrículas.  Entre 2017 e 2018, o aumento foi de 16,9% enquanto as presenciais tiveram uma queda de 2,1%. Os dados são da 10ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil 2020, que tem como base números do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Mesmo com esse aumento, o acesso à educação ainda tem muito espaço para crescer. O setor do ensino superior ainda é deficitário no Brasil, atendendo apenas 15,3% da população, valor bem distante dos índices educacionais dos países que promovem equidade social.

A abertura de polos de apoio presencial de instituições de ensino superior a distância é uma realidade e um modelo aplicado para possibilitar que a educação de qualidade chegue a todos os cantos do país, como é o caso de Afuá, no Pará. A cidade fica no extremo norte e é conhecida como a Veneza Marajoara pois não há circulação de carros, apenas bicicletas. O município está localizado no delta do Amazonas, na Ilha de Marajó e com a instalação do polo do Centro Universitário Internacional Uninter, milhares de pessoas tiveram acesso à educação superior, pela primeira vez, em gerações.

A gestora do polo de Afuá, Marlene da Silva Brito, explica que foi uma revolução a chegada da Uninter no local. “Trouxe a esperança para muitos jovens que saiam do Ensino Médio sem perspectiva nenhuma em cursar o Ensino Superior. Hoje atendemos pessoas oriundas de diversas localidades da Ilha do Marajó, entre elas Anajás, Chaves e Breves. É gratificante ver como contribuímos de forma significativa para o aumento de oportunidades e para a exploração da mão de obra da região, pois as empresas e os órgãos governamentais conseguem suprir seus quadros de funcionários com a força de trabalho local. O mais importante disso, é ver os munícipes dedicarem tudo aquilo que aprenderam na academia ao município”.

Além de auxiliar no desenvolvimento do Brasil, a abertura de um polo é uma oportunidade de negócio para empresários da área educacional, ou para empreendedores dispostos em investir e prosperar na modalidade de ensino que mais cresce em território nacional.

“O crescimento do ensino a distância, há algum tempo, já supera o do presencial. Por possibilitar mais flexibilidade e praticidade, a modalidade será, cada vez mais utilizada pelos estudantes. Além disso, é um negócio para o qual há demanda em todos os municípios brasileiros, pois todos querem acesso à formação superior”, completa o diretor comercial da Uninter, Mauro Noé.

 



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