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domingo, 5 de maio de 2019

O be-a-bá da gravidez segura



Algumas dicas são muito importantes para garantir o bem estar da mulher durante o período da gravidez


A gestação é um momento muito especial na vida da mulher. O bem-estar da mãe é essencial para bom andamento da gravidez e vai refletir na saúde não só dela, mas também do bebê. Por ser um período transitório e de extrema importância, alguns cuidados passam a ser necessários para garantir que este momento transcorra de uma forma tranquila.

 De acordo com o ginecologista e obstetra José Marcos, do Hospital e Maternidade Santa Brígida, o pré-natal é o cuidado mais importante durante os nove meses, pois é nesse processo que a mulher vai saber exatamente como está a sua saúde e a do bebê e assim definir, junto com o médico, os procedimentos mais adequados para a sua gestação. “A informação é a melhor amiga da futura mãe. É claro que cada gestação é única, e ter uma relação próxima ao médico é fundamental. Mas algumas informações valem para todas, pois são comportamentos que observamos na maioria das grávidas e que são de extrema importância para uma boa gravidez”, afirma. O médico destaca ainda que os cuidados não se limitam apenas as questões físicas, mas também psicológicas, pois é a junção desses fatores que contribui para a qualidade do período de desenvolvimento do bebê.

 Confira alguns pontos importantes:


 *Atividades físicas: Para quem já pratica exercícios, é importante manter a frequência, mas com ritmo moderado. O acompanhamento com o médico durante as consultas de pré-natal é fundamental para definir que tipos de exercícios devem ser realizados até o final da gestação. Para as mães sedentárias, é recomendada a inclusão da prática de exercícios para garantir uma gravidez com menos riscos. Caminhadas e hidroginástica estão entre as atividades mais interessantes para esse período. A yoga é benéfica para o bem estar físico e emocional da mulher, principalmente para aquelas que pretendem ter parto normal. Alongamentos também devem ser incluídos na rotina.


 *Produtos de beleza: É preciso ter cuidado no uso de produtos que contenham amônia e formol, pois são substâncias que podem entrar na corrente sanguínea e causar problemas a mãe e ao bebê. A hidratação corporal é importante e deve ser mantida durante a gravidez. “É importante que a mulher mantenha sua autoestima durante a gestação e se o uso de maquiagens e produtos de beleza está entre os fatores que contribuem para isso, ela deve manter, sempre analisando as composições dos produtos”, afirma José Marcos.


 *Sapatos: O uso de salto alto deve ser evitado. Isso porque as grávidas podem perder o equilíbrio, principalmente depois do aparecimento da “barriguinha” que altera o centro de gravidade do corpo da gestante. As quedas podem causar problemas com o bebê e até o rompimento dos ligamentos da mãe, que ficam menos resistentes durante a gestação.


 *Hora de dormir: A mulher vai se sentir mais confortável deitando de lado, com um travesseiro entre as pernas. Deitar para o lado esquerdo ajuda na oxigenação da mãe e do bebê.


 *Cintas e meias elásticas: Só devem ser utilizadas com a indicação do médico obstetra. Isso porque elas ajudam em casos específicos e se utilizadas incorretamente, podem causar mais desconforto e indisposição do que bem-estar.


 *Gangorra emocional: Terão dias lindos, em que a grávida se sentirá a mulher mais sortuda do mundo e em outros em que a futura mamãe se recusará a se olhar no espelho. Isso devido às grandes alterações hormonais que a gestante atravessa neste curto espaço de tempo. Para essa fase ser mais tranquila, é importante trocar experiências, mas evitar tomar decisões sem confirmar com seu médico as informações dentro do seu contexto de vida e de gestação. É importante se sentir segura e para isso a gestante deve contar com a experiência do médico e daqueles que a amam.
  


Hospital e Maternidade Santa Brígida


É POSSÍVEL FAZER DIETA NA GRAVIDEZ OU NA AMAMENTAÇÃO?


                                                                                         
Roberta Stella  seleciona super dicas para não comprometer a saúde nessas importantes fases da maternidade


Mais um Dia das Mães se aproxima e é fundamental reforçar a importância dos cuidados com a alimentação e a dieta tanto na gravidez, quanto na amamentação. Para isso, Roberta Stella, nutricionista-chefe do Dieta e Saúde, - programa online de emagrecimento que propõe a eliminação de peso com saúde por meio da dieta dos pontos -, preparou uma série de dicas que abordam várias questões que surgem durante estas fases.

“Futuras mamães e as que já vivenciam essa experiência incrível sempre têm dúvidas quanto a melhor forma de se alimentar, não só com relação ao desenvolvimento do bebê, mas como cuidar da própria saúde, sem perder de vista o controle do peso”, afirma a especialista. “Por isso é importante alertar que certos cuidados específicos são os melhores aliados nesses momentos tão especiais da vida. E vale lembrar também, que o pré-natal e o acompanhamento de perto do andamento da gestação e da fase de amamentação, devem ser feitos por profissionais de saúde de confiança”, completa Roberta Stella.


Surge a primeira dúvida: quantos quilos posso ganhar?

O ganho de peso adequado durante a gestação depende do Índice de Massa Corporal (IMC) que a mulher possui antes de engravidar. Para calcular o IMC são necessários dois dados: o peso antes da gestação (em quilograma) e a estatura (em metros). Utilize a seguinte fórmula:

IMC =
Peso (kg)
Estatura (m) x Estatura (m)

A partir do resultado do IMC, o ganho de peso pode ser:

IMC pré gestacional
Estado nutricional de acordo com o IMC
Ganho de peso (Kg) total no 1º trimestre
Ganho de peso (Kg) semanal médio no 2º e 3º trimestres
Ganho de peso (Kg) total na gestação
<19,8
Baixo peso
2,3
0,5
12,5 – 18,0
19,8 – 25,9
Adequado
1,6
0,4
11,5 – 16,0
26,0 – 29,0
Sobrepeso
0,9
0,3
7,0 – 11,5
> 29,0
Obesidade
-
0,3
7,0


Os valores de IMC acima são diferentes para as mulheres que não estão grávidas. Eles foram estabelecidos pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos e são utilizados para a monitoração do peso da gestante. Durante toda a gestação, é necessário controlar o ganho de peso. Sabendo o quanto já foi ganho é possível controlar o restante do peso permitido ao longo da gestação.


A gestante pode seguir uma alimentação para eliminar peso?

Não. Durante a gestação é necessária uma quantidade maior de energia (calorias) para que o bebê seja formado. Por isso, a quantidade de energia que a mãe deve obter por meio da alimentação deve ser aumentada em 300 calorias. Por exemplo, se antes da gestação a mulher precisava de 2000 calorias para a manutenção do peso, na gestação essa mulher precisará de 2300 calorias.


É necessário restringir carboidratos, proteínas ou gorduras?

Não é necessário restringir nenhum macronutrientes (carboidratos, proteínas ou gorduras). Todos esses nutrientes devem estar presentes na alimentação, pois além de fornecerem energia, são veículos de substâncias e micronutrientes (vitaminas e minerais) importantes para o desenvolvimento do bebê e a manutenção da saúde da futura mamãe.


Por que o ácido fólico é tão importante?

O folato é uma vitamina pertencente ao complexo B e é também conhecido como ácido fólico. Essa vitamina é importante para a divisão celular e para a produção de células sanguíneas. A deficiência desse nutriente durante a gestação está ligada ao surgimento de defeitos no tubo neural do bebê como, por exemplo, espinha bífida (fechamento incompleto da espinha), anencefalia e encefalocele. Por isso, é importante a ingestão diária de alimentos que contém folato como as folhosas verde escuras (espinafre, agrião), lentilha, brócolis e oleaginosas (nozes e castanhas).


Eliminação de peso na amamentação

Muitas mulheres tendem a seguir uma alimentação restrita em calorias, durante a lactação, para que possam atingir o peso pré-gestacional o mais rápido possível. O que muitas mulheres não sabem é que a produção de leite requer um gasto energético considerável. Para  a produção de 100 mL  de leite, aproximadamente 65 calorias, a lactante gasta 85 calorias.

Devido a esse gasto energético, a mulher que está amamentando necessita de um aporte maior de energia. Enquanto que na gravidez a quantidade de energia a mais necessária era de 300 calorias, na lactação essa quantidade sobe para 500 calorias. Se uma mulher precisa de 2000 calorias para manter o peso, durante a lactação esse valor sobre para 2500 calorias.


Quantidade de nutrientes

Devido a necessidade energética maior e a produção de leite, as quantidade em gramas de carboidratos, proteínas e gorduras deverão estar aumentadas, mantendo-se a proporção, ou seja, 50 a 60% do total de calorias da alimentação deve vir dos carboidratos, 25 a 30% das gorduras e de 15 a 20% das proteínas.

As quantidades de vitaminas e minerais que a lactante necessita são maiores em relação às mulheres não lactantes. Dessa maneira, é muito importante que a mulher evite alimentos muito calóricos, ricos em gorduras ou carboidratos simples como salgados, frituras, bolos, tortas e dê preferência aos alimentos integrais e naturais.

Isso significa que frutas, legumes e verduras devem estar presentes diariamente nas refeições. Substitua alimentos ricos em farinha refinada pelas versões integrais como pão integral, bolachas integrais, arroz integral.


Número de refeições por dia e a ingestão de água

A alimentação deve ser fracionada ao mínimo de 5 refeições por dia, ou seja, as três principais (café da manhã, almoço e jantar) e dois pequenos lanches intercalados. Não pule nenhuma refeição para que haja uma variedade alimentar durante o dia e para que os nutrientes não fiquem concentrados em poucas refeições. A ingestão de água não afeta o volume de leite produzido, mas deve ser feita em pelo menos 1,5 litro por dia.

Lembre que a produção de leite será maior, quanto maior for a frequência da amamentação. A qualidade da alimentação da mãe influencia a qualidade do leite. Estimular a amamentação e ter os cuidados citados com a alimentação fará com que a mãe dê ao filho o principal e melhor alimento nos primeiros meses de vida: o leite materno.







Roberta Stella - graduada e mestre em Nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) e há oito anos é nutricionista-chefe do Dieta e Saúde – programa online de emagrecimento que propõe a eliminação de peso com saúde por meio da dieta dos pontos. É responsável pela organização das publicações "Livro de Receitas do Dieta e Saúde", “Receitas Leves de Verão” e "Receitas Leves Dieta e Saúde: Edição Especial com Edu Guedes", em parceria com o chef e apresentador Edu Guedes. Entusiasta do eHealth e mHealth, acredita que a tecnologia desenvolve papel importante na educação de saúde e nutricional da população, sendo um instrumento de engajamento e de esclarecimento. Seu conhecimento em nutrição é utilizado para traduzir conceitos e técnicas da área em ferramentas de fácil uso que levem ao objetivo da redução de peso, por meio de uma alimentação equilibrada e saudável.

Cinco mitos e verdades sobre a ultrassonografia obstétrica


Chocolate faz o bebê se mexer? É contraindicado o ultrassom pela via transvaginal? Conheça as respostas para estas e outras dúvidas


Ansiedade é um sentimento que acompanha todas as gestantes durante os nove meses que antecedem o parto. E um dos momentos mais esperados é a ultrassonografia, pois é quando a mamãe tem certeza de que está tudo bem com seu bebê. Com objetivo de desvendar alguns mistérios sobre este exame, o obstetra e especialista em Medicina Fetal do Alta Excelência Diagnóstica, Dr. Jurandir Passos, esclarece as cinco dúvidas mais comuns que surgem ao longo da gestação.


1 - Comer chocolate faz o bebê se mexer?

Segundo o especialista, quando a gestante está há muitas horas sem se alimentar, o bebê pode apresentar diminuição de sua movimentação. Em alguns exames, como o perfil biofísico fetal e a cardiotocografia, a movimentação fetal é um fator determinante para que a avaliação seja feita de forma adequada. “Quando a criança não se movimenta, pode haver erros de interpretação por parte do médico, levando-o a aferir que o feto não está bem. Muitas vezes o problema é com a mãe, que se encontra em jejum prolongado”, explica.

É aí que entra o chocolate. “Por ser uma fonte rápida de glicose e também conter um certo poder estimulador, o chocolate ajuda a melhorar a movimentação fetal se a causa realmente for o jejum materno”, diz Dr. Passos.


2 - Quando a mamãe está muito acima do peso, isso dificulta o exame?

Como o próprio nome diz, o ultrassom se baseia na transmissão do som. Qualquer barreira à sua propagação pode influenciar na qualidade da imagem obtida. “Não só o excesso de gordura, mas também o edema ocasionado pela gestação e cicatriz abdominal, como a de plástica de barriga (abdominoplastia) podem interferir na realização do exame”, afirma o médico do laboratório Alta. Outro fator que pode dificultar a avaliação ultrassonográfica é a diminuição do volume de líquido amniótico que fica ao redor do bebê. “Quanto menor a quantidade, maior a dificuldade para realização do exame. A hidratação materna tem um papel importante nesse volume, pois o líquido é trocado cerca de 8 vezes ao dia”, explica.


3 - Há época certa para realizar o exame de Ultrassom 3D?

O ultrassom 3D pode ser realizado a qualquer momento, desde o início da gestação até o seu final. A questão, conforme esclarece Dr. Passos, é que no início da gravidez só é possível avaliar a gestação como um todo, obtendo imagem de “corpo inteiro” do feto, o que vai sendo dificultado à medida que a gestação avança. “A partir do 2º trimestre gestacional, só conseguimos fazer imagens de partes do feto, como rosto, mãos, pés, genitália, etc. Para a visualização da face fetal com os contornos de um bebe ao nascimento, o ideal é que o exame seja realizado entre a 26ª e a 30ª semanas, período no qual a face fetal já tem musculatura e gordura para dar um contorno bonito, tirando aquela impressão de uma face de contorno ósseo quando feito antes dessa época.


4 - Fazer muitas ultrassonografias ao logo da gestação prejudicam o desenvolvimento do bebê?

Não há impedimentos para realização da ultrassonografia na gestação. É considerado um método seguro sem efeitos colaterais importantes para o feto.


5 - A realização do exame de ultrassom pela via transvaginal é contraindicada para gestantes? Corre-se o risco de provocar abortamento?

A ultrassonografia pela via transvaginal é a mais indicada para a avaliação da gestação inicial. Ela permite se observar detalhes que seriam muito difíceis de serem obtidos pela via abdominal, principalmente naquelas pacientes em que o útero é retrovertido (virado para trás), pois através da via abdominal haverá interposição de alças intestinais o que impede a obtenção de imagens adequadas. Uma forma de se minimizar essa interposição de alças é pedir para a paciente encher a bexiga, o que acaba sendo um incômodo desnecessário, já que pela via transvaginal a bexiga deve ser esvaziada.

Outra função da ultrassonografia transvaginal ao longo da gravidez é a avaliação do colo uterino e, assim, calcular os riscos de um parto prematuro.

“Ela só tem contraindicação relativa nos casos em que a implantação da placenta é muito baixa, momento no qual o médico precisa ter muito cuidado ou utilizar outras vias de avaliação, como a transretal ou a transperineal. Portanto, a ultrassonografia pela via transvaginal pode ser realizada sim, quando está bem indicada.





Alta Excelência Diagnóstica




Como prevenir e tratar dores na coluna durante a gravidez?



Dicas de posturas para pós-gestantes é um dos temas de cartilha informativa que tem sido utilizada por fisioterapeutas em ações sociais

Durante as alterações do corpo na gravidez, atividades simples como sentar, agachar, andar e deitar tornam-se mais difíceis e desconfortáveis. Com o peso da barriga, a postura da mulher se altera em busca de equilíbrio, afetando as costas, quadris, joelhos e tornozelos. Fisioterapeuta de Brasília dá dicas para prevenir e tratar dores, e disponibiliza cartilha informativa para as mamães.

Na coluna, o aumento do peso corporal associado à produção do hormônio relaxina, que aumenta a frouxidão ligamentar na coluna e na bacia, favorece o aumento da instabilidade das articulações e consequentemente aumenta a probabilidade de contraturas musculares. É o que explica a fisioterapeuta Angela Lepesquer, do Instituto da Coluna Vertebral (ITC Vertebral):

"A distensão dos músculos abdominais causada pelo crescimento do útero também favorece a diminuição da força destes músculos e um consequente aumento da sobrecarga e falha na estabilidade principalmente da coluna lombar. O deslocamento do centro de gravidade faz um aumento da curva na região lombar e pode causar dores, compressões de nervos e contraturas musculares.", explica a especialista em Coluna Vertebral.

De acordo com a fisioterapeuta, o período mais crítico de dor é iniciado a partir do quinto ou sexto mês. Por isso, o preparo da saúde das futuras mamães pode fazer toda a diferença nesse estágio, inclusive, para reduzir inchaços, evitar lesões e alterações respiratórias.

"Pode-se incluir atividades de fortalecimento especificas para preparar o corpo para estas mudanças, caso contrario, algumas técnicas são muito bem aplicadas, como massagens, exercícios respiratórios específicos, técnicas de fisioterapia manual que visam melhorar a mobilidade e o tônus muscular, técnicas posturais, acupuntura, etc.", recomenda.


Cartilha informativa

Diretora da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABR Coluna) em Brasília, Angela também alerta sobre os riscos de manutenções de posturas inadequadas. Segundo ela, é importante observar a frequência e intensidade com que as dores se manifestam. Para auxiliar as pós-gestantes e a população em geral, a ABR Coluna resolveu criar a cartilha Dr. Coluna, que traz 36 páginas com dicas de posturas para o dia a dia. O material pode ser acessado pelo site http://www.itcvertebral.com.br/

"As mães podem ser orientadas por profissionais para melhorar as posturas mantidas durante o dia, pois pesquisas mostram que a maioria das dores tem relação com posturas inadequadas. Outras dicas podem ser encontradas em nossa cartilha, pois são posturas que devem ser seguidas por todas as pessoas, inclusive, pelas gestantes, como forma de contribuir para um melhor alinhamento postural e relaxamento de possíveis áreas sobrecarregadas.", diz.


Antes e depois do parto

Manter atividade física antes e após o parto também é importante para prevenir e tratar dores na coluna. Nesse sentido, a fisioterapeuta recomenda exercícios como Pilates, RPG e hidroterapia.

“Uma porcentagem significativa de gestantes continuam com dores ou podem adquiri-las nas sobrecargas com os cuidados com as crianças de colo, portanto, essas orientações de fortalecimento, alinhamentos posturais, técnicas de fisioterapia manual, acupuntura, são muito bem vindas. Já os melhores exemplos de atividades são Pilates, RPG e Hidroterapia.”, afirma.






ITC Vertebral
Lago Sul   (61) 3365-2555
Águas Claras   (61) 3568-2533
www.itcvertebral.com.br

Entenda as diferenças entre os principais tipos de parto


 Para que a decisão seja adequada, a gestante deve realizar todos os exames pré-natais necessários e acompanhar o desenvolvimento do bebê com o auxílio de seu médico


A forma com que o bebê chegará ao mundo é uma das principais preocupações de dez entre dez gestantes. Especialistas são unânimes em afirmar que não existe um tipo ideal de parto, embora o normal seja o mais indicado, já que oferece um ambiente mais seguro tanto para a mãe quanto para o bebê.

Ginecologista, obstetra e especialista em Medicina Fetal do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica, Dr. Jurandir Passos explica para as mamães de primeira viagem quais as diferenças entre os principais tipos de partos.

Para que a decisão do parto seja adequada, a gestante deve acompanhar o desenvolvimento do bebê por meio dos exames pré-natais, dando ao obstetra as condições necessárias para avaliar a saúde do feto.

Para ver a lista completa de exames por trimestre, clique aqui.


Parto normal

É feito entre a 37ª e a 40ª semana de gestação. As contrações alertam a mãe sobre o começo do trabalho de parto. Quando ocorrem a cada cinco minutos, significa que o corpo está pronto para o nascimento. Para que o processo se inicie, é preciso que a dilatação esteja em, aproximadamente, dez centímetros. Quando isso acontece, o útero começa a empurrar o bebê e a mãe deve ajudar fazendo força até a cabeça aparecer. Após o nascimento, novas contrações expulsam a placenta.


Indicação: grávidas que não apresentem complicações, pois o organismo já se prepara para o nascimento. Os hormônios produzidos durante o trabalho de parto ajudam a acelerar a produção do leite, inclusive.


Benefícios: não apresenta riscos ao bebê ou à mãe e beneficia o corpo para novas gestações. “Além disso, a recuperação da paciente é muito rápida e menos dolorosa”, salienta Jurandir Passos, ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal do Delboni Auriemo.


Desvantagens: mesmo que a gestação tenha sido saudável, não se tem controle total do parto, pois é preciso esperar o corpo reagir. Se o corte cirúrgico no períneo for necessário para facilitar a passagem, é preciso ter cuidado durante a cicatrização.



Parto cesárea

É um processo cirúrgico realizado por meio de uma incisão no abdômen e na parte inferior do útero para retirar o bebê, com auxílio de anestesia. Logo após o nascimento, o bebê é avaliado por um pediatra e a mãe é levada para uma sala de recuperação.


Indicação: Apenas quando há algum impedimento para o parto normal ou a mulher apresente riscos de hemorragia, descolamento da placenta, problemas de coluna ou quadril, cardiopatia, diabetes gestacional ou hipertensão. “Às vezes, mesmo induzindo o parto normal, se não houver dilatação, pode haver riscos à mãe e ao bebê, sendo necessária a cesárea”, diz o ginecologista.


Benefícios: método alternativo nos casos em que os riscos do parto normal são maiores do que os benefícios, e também uma opção para quem enfrenta uma gravidez complicada.


Desvantagens: riscos de infecção, hemorragia, complicações anestésicas ou até mesmo acidentes próprios da cirurgia. “A cicatrização pode ser problemática, pois se cria um sinal no útero, que é uma região frágil e a recuperação requer cuidados”, salienta Jurandir.


Variações


Natural: nesse parto, a dor é diminuída por meio de banhos quentes, massagens, caminhadas e exercícios com bola. Não há intervenções para romper artificialmente a bolsa e nenhuma incisão é feita. Ainda assim, é preciso acompanhamento para que o médico tenha um panorama da evolução da criança, se está adequado ou não, possibilitando qualquer procedimento de emergência.


Leboyer: procedimento no qual as luzes ficam apagadas e, assim que o bebê nasce, é colocado em cima da barriga da mãe, sem o corte imediato do cordão umbilical. “Esse parto preconiza retirar o bebê da barriga e colocá-lo num ambiente parecido com o útero, com baixa luminosidade e água quente”, completa o especialista do Delboni.


Na água: numa banheira esterilizada e com água aquecida, a mãe dá à luz. Nos primeiros momentos, a criança ainda respira pelo cordão umbilical, por isso não há risco de afogamento. Nele, a mulher sente menos o cansaço do trabalho de parto, mas é contraindicado para gestantes com pré-eclâmpsia.


De cócoras: com a ajuda da gravidade, a tendência é que seja realizado mais rapidamente, porém só é indicado para mulheres que não apresentam problemas de pressão arterial e se o bebê estiver na posição certa para nascer.


Domiciliar: precisa de suporte médico e estrutura, pois existem complicações que podem ocorrer até mesmo com uma gravidez considerada normal e saudável, como crises hipertensivas no momento do parto e hemorragia.


Com fórceps: equipamento de ferro que auxilia na descida do bebê. Serve apenas para auxiliar a passagem pela parte muscular. “Hoje, ele é chamado de parto de alívio e auxilia o bebê apenas na parte final, no último obstáculo para sua passagem”, esclarece Dr. Jurandir.






Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica


Entre 50% e 75% das mães reclamam de dores nas costas durante gestação



Mães correm riscos de desenvolver patologias se não corrigirem suas posturas


O dia-a-dia de uma mãe envolve muitas atividades repetitivas, com movimentos de agachar, levantar e sentar, sem contar o carregamento de peso que é levar o bebê de lá para cá. Por isso, muitas mães reclamam de dores nas costas, nos ombros e no pescoço durante o período pós gestacional.

O maior equívoco das mulheres, segundo a fisioterapeuta Silvia Canevari Barros, membro da Sociedade Brasileira de RPG e diretora do ITC Vertebral de Jundiaí, é achar que as dores são causadas pela anestesia do parto. "O mais comum é que esse tipo de dor já exista antes da gravidez e piore com a gestação e o pós parto".

As alterações corporais sofridas durante a gestação podem causar ou agravar dores anteriores. "Com o passar dos meses o bebê cresce e ocorre o deslocamento do centro de gravidade para frente, alteração e acomodação do eixo do equilíbrio e consequente aumento da lordose lombar", explica a especialista.

De acordo com Silvia, isso provoca uma sobrecarga nos muslos, nos ligamentos e nas articulações intervertebrais. "É importante previnir desde o pré-parto, tomando cuidado com as posturas e, quando liberado pelo obstetra, praticando atividade física orientada por um fisioterapeuta", alerta.

Além da falta de cuidados durante a gravidez, as dores posturais muitas vezes são causadas por tarefas do dia-a-dia realizadas de forma incorreta, como exemplifica a fisioterapeuta: "Durante a amamentação, a mãe fica na mesma postura sustentando o bebê no braço com a cabeça inclinada por um longo período".

Com o passar do tempo, sem o devido cuidado e tratamento, a má postura no cuidado com o bebê pode ter graves consequências. "Podem aparecer patologias associadas, como o desgaste das articulações e até mesmo lesões nos discos intervertebrais", previne Silvia.

É preciso ter atenção ao posicionamento do corpo na realização das atividades, à altura dos móveis, à ergonomia e forma de posturar-se durante as atividades. Por isso, perguntamos à especialista sobre os movimentos mais errados que as mães fazem e quais são as formas corretas de fazê-los. Confira a seguir:


Amamentando o bebê:

Escolha uma cadeira com braços e encostos confortáveis, e sente o mais para trás possível. Deixe os pés apoiados em uma banqueta ou prancha, para facilitar a circulação sanguínea. Coloque o bebê sobre uma almofada ou travesseiro no colo para aproximá-lo do seu corpo e procure não inclinar a cabeça para olhar o bebê por muito tempo. Se possível, procure alternar o braço de apoio do bebê na próxima mamada.


Banhando ou trocando as fraldas:

Coloque a banheira ou trocador a uma altura em que a coluna permaneça ereta e sem curvar para a frente, pode ser uma mesa ou um suporte próprio. Coloque uma perna na frente da outra e dobre os joelhos ao se agachar. É importante contrair o abdômen durante a atividade também.


Tirando ou colocando o bebê no berço:

Dê preferência a berços com grades que tenham altura regulável, assim não será preciso fazer uma inclinação curvando a coluna a frente para colocar ou pegar o bebe. Mas, caso isso não seja possível, lembre-se de manter a criança mais próxima ao seu corpo. Aqui também é importante manter o abdômen contraído.


Segurando bebê em pé:

Evite projetar o quadril e abdômen para frente. Esta postura, de forma repetitiva, dificulta bastante o retorno da tão desejada boa forma.

A fisioterapeuta ainda recomenda a utilização de sapatos baixos e confortáveis, além de não passar muito tempo sentada durante o trabalho. Organize-se para que possa levantar de tempos em tempos e esticar as pernas e a coluna, recomenda.





Dra. Silvia Canevari Barros - Fisioterapeuta Responsável pela Unidade ITC Vertebral Jundiaí, pós graduada em Terapia Manual e Postural pelo Instituto Salgado Saúde Integral e especialista em RPG pelo Método Souchard. Além disso, é membro da Sociedade Brasileira de PRG e Instrutora de Pilates pela Escola Pilates Nova Postura. Mais informações em www.corpoecoluna.com.br



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