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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Conheça seus direitos em caso de desastres naturais



Especialistas explicam quando é possível obter compensação para danos físicos ou materiais decorrentes de intempéries


Em todo o Brasil, os meios de comunicação estão cada vez mais tomados por relatos de chuvas fortes, alagamentos e desabamentos, entre outros fenômenos naturais que causam destruição urbana. As pessoas atingidas por esses eventos podem obter indenizações e reparações caso tenham sofrido ferimentos ou danos materiais.

"Normalmente, alguém poderia ter prevenido a destruição em decorrência de desastres naturais. Pode ser o Poder Público, representado pelo município, pelo Estado ou pela União, ou ainda empresas privadas, como no caso de Mariana", explica Safira Orcatto do Prado, professora de Direito Administrativo do Centro Universitário Internacional Uninter.

Os órgãos responsáveis são obrigados, por lei, a contribuir para cobrir gastos com hospital, remédios, reparos na casa ou carro e reposição de itens destruídos. Para isso, geralmente é preciso mover uma ação judicial.

Para avaliar quem deve ser acionado, a professora recomenda que os cidadãos procurem um advogado, que irá analisar o caso em questão. Coletar evidências dos danos, como fotos, vídeos e reportagens na imprensa, também auxilia no processo, bem como fazer orçamentos para os reparos que precisam ser realizados.

Se o indivíduo tem seguro de vida ou seguro dos bens materiais, como casa e carro, também pode buscar ressarcimento da seguradora – que é mais ágil. "É preciso verificar o que foi acordado na apólice para fazer o ressarcimento. As modalidades mais básicas de seguros de carro, por exemplo, cobrem apenas furto, roubo e incêndio, mas não preveem outros danos, como os decorrentes de alagamento e quedas de árvores", explica a professora.


Direitos trabalhistas em desastres naturais

Já em casos em que a pessoa ficar impossibilitada de trabalhar após ser atingida por um desastre natural, ou ainda se tiver a sede de sua empresa ou estoques destruídos, pode sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). "Para isso, o cidadão precisa provar que reside em área atingida por alguma calamidade", pontua Tatiana Lazzaretti Zempulski, professora de Direito do Trabalho da Uninter.

Como documentos comprobatórios, pode buscar o decreto municipal ou do governo federal que declarou situação de calamidade em sua região, assim como um comprovante de residência e Carteira de Trabalho. Eles devem ser apresentados à Caixa Econômica Federal e o saque fica limitado a R$ 6.220.





Grupo UNINTER

Durante processo seletivo 43% dos recrutadores entrevistam até 10 candidatos para fechar uma vaga


Pesquisa realizada pela Catho com mais de 400 recrutadores ainda aponta que esses profissionais recebem em média 30 currículos por vaga


Diante de um cenário competitivo em busca de oportunidades de emprego, fica cada vez mais difícil se destacar. Dados levantados pela Catho com mais de 400 recrutadores reforçam os desafios da área de recrutamento ao fazerem uma seleção. Segundo a pesquisa, 43% dos pesquisados entrevistam entre 6 a 10 candidatos para fechar uma vaga.
Esse número fica mais expressivo ao se observar quantos profissionais se candidatam por vaga e, consequentemente, quantos currículos os recrutadores recebem. Ainda segundo o levantamento, 44% dos entrevistados recebem até 30 currículos, 30% mais de 50 e 16% mais de 100.

Com o objetivo de ajudar recrutadores a encontrarem o "candidato perfeito" de forma mais rápida e assertiva, a Catho traz para o mercado o Busca Certa, disponibilizado inicialmente para candidatos e empresas da Grande São Paulo. O produto tem como diferencial apresentar profissionais testados e pré-avaliados de acordo com seu nível de conhecimento (básico, intermediário e avançado), além de verificar aptidões em excel, inglês, interpretação de texto e raciocínio lógico.

"Diante da tamanha oferta de profissionais no mercado de trabalho e o curto tempo para realizar a seleção, recrutadores possuem uma grande missão a ser cumprida na hora da filtragem pelo candidato ideal. Sendo assim, olham de cara as informações mais nobres do currículo em até 10 segundos para depois realizarem uma análise mais criteriosa dos documentos", afirma Bianca Machado, gerente da Catho.

De acordo com a pesquisa, os entrevistados apontaram em média quantos currículos analisam antes de escolherem quais candidatos serão entrevistados, reforçando mais uma vez a importância de ferramentas que agilizem o processo seletivo. Segundos os dados: 31% afirmam que checam de 16 a 30 currículos, enquanto 30% de 6 a 15.

Após a análise mais aprofundada é dado o momento de abordar os candidatos e fazer o convite formal para o momento da entrevista. A pesquisa apresenta que nesse momento, 44% convocam de 6 a 10 candidatos, 39% de 11 a 20, enquanto 13% de 11 a 20.




Criminosos brasileiros importam método de arquivo Zip com BOM para infectarem vítimas


É a primeira vez que esta tática é usada no País e visa disseminar malware bancário no Brasil e Chile



Não é novidade que os cibercriminosos brasileiros tentam, constantemente, novas formas para enganar os usuários – mas não é sempre que eles criam novas técnicas. A Kaspersky Lab identificou uma campanha de malware bancário utilizando o método BOM para confundir scanners de e-mail e infectar as vítimas – esta é a primeira vez que a técnica é utilizada no País e tem como alvo correntistas brasileiros e chilenos. Os usuários dos produtos da companhia estão protegidos deste ataque. 

Criados por criminosos russos para distribuir malware de sistemas Windows, essa técnica foi descoberta em 2013 e consiste em adicionar o prefixo BOM (Byte Order Mark) para evitar a detecção. Campanhas de malware bancários dependem das famosas mensagens de phishing para aumentar o número de vítimas. O desafio dos criminosos russos era confundir os scanners de e-mail, então eles criaram um arquivo .ZIP com cabeçalho modificado para conseguir entregar as mensagens maliciosas nas caixas de correio dos usuários.

                    


Ao tentar abrir o arquivo compactado utilizando o visualizador padrão do Windows Explorer, o usuário visualizará uma mensagem de erro, dizendo que este está corrompido. Ao analisá-lo, os especialistas da Kaspersky Lab perceberam que o cabeçalho do ZIP contém três bytes extras (0xEFBBBF), que representam o (BOM), antes da assinatura “PK” (0x504B), que é o padrão do ZIP. Já o BOM é encontrado normalmente em arquivos de texto com codificação UTF-8. O ponto é que algumas ferramentas não irão reconhecer este arquivo como um ZIP, elas o lerão como um arquivo de texto e não conseguirão abri-lo.

Entretanto, programas como WinRAR e 7-Zip simplesmente ignoram o prefixo e irão extrair seu conteúdo corretamente. Uma vez que o usuário faça isso, ele será infectado. Quando isso acontece, o malware atuará como ponte para baixar o malware principal.



Após uma sequência de processos que visam evitar a detecção das ações maliciosas, é baixado o malware principal: variantes malware Banking RAT que fica inoperante na máquina da vítima até que esta tente acessar seu Internet banking. Neste momento, ele começa a capturar tokens, código de acesso, data de aniversário, senha de acesso, entre outras formas de autenticação bancária.

Identificamos atividades da campanha maliciosas usando o método BOM contra correntistas brasileiros e chilenos. Tecnicamente, ela é engenhosa e, por isso, é ingênuo esperar que com seis anos desde seu descobrimento ela não será efetiva. Os únicos usuários que contam com uma solução de segurança premiada não correm muitos riscos, porém quem não tem nenhuma proteção está vulnerável”, afirma Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky Lab. 

Todos os produtos da companhia estão aptos a extrair e analisar arquivos comprimidos contendo Byte Order Mark, além de já identificarem e bloquearem o malware usado neste golpe.

Mais informações sobre a ataque estão disponíveis no Securelist.com.





Kaspersky Lab


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