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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Bruxismo: Entenda e conheça uma alternativa de tratamento


Disfunção pode ser ocasionada por problemas psicológicos ou má oclusão dos dentes


Acordar com dor de cabeça e com os músculos da mandíbula doloridos pode ser um sinal de que você está com sintomas de bruxismo, uma desordem psicossomática que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o dia ou, o mais comum, enquanto você dorme. Essa pressão pode provocar o desgaste e o amolecimento dos dentes e, em casos mais graves, causam problemas ósseos, na gengiva e na articulação do maxilar. 

Apesar de parecer simples, o bruxismo nem sempre é diagnosticado logo no início. O ato de colocar pressão entre os dentes pode muitas vezes ser um hábito inconsciente. Quem tem esse costume normalmente só percebe que sofre com a disfunção quando alguém comenta sobre o som de ranger de dentes que ela produz enquanto dorme, ou ao ir ao dentista para as consultas de rotina.

Não se sabe ao certo quais as causas que levam ao bruxismo. No entanto, as possíveis razões físicas e psicológicas para esse distúrbio podem incluir: sensações de ansiedade, estresse, má oclusão (alinhamento anormal dos dentes), apneia do sono, resposta à uma dor de ouvido ou de dente, refluxo do ácido estomacal, efeito colateral de alguns medicamentos psiquiátricos ou complicação de uma outra doença, como por exemplo a doença de Huntington ou doença de Parkinson. "O diagnóstico do bruxismo é possível ser feito pois, quando o paciente chega no consultório, procuramos entender o seu histórico e constatamos que os dentes estão desgastados ou com o esmalte rachado" explica a ortodontista Thais Sampaio, da Smilink, healthtech do setor odontológico que tem a ambição de revolucionar o mercado de ortodontia.

Em busca de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, entre os recursos indicados para o tratamento estão os alinhadores ortodônticos, que são confeccionados de acordo com o formato da arcada do paciente, a fim de corrigir de maneira eficaz possíveis mal posicionamentos dentários. "Os alinhadores ajudam a reduzir o atrito que provoca o desgaste dos dentes", ressalta Thais. "Na Smilink, trabalhamos com alinhadores feitos com tecnologia 3D, que se encaixam perfeitamente ao formato da boca, além de serem transparentes, não afetando na estética do sorriso", finaliza.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% da população mundial sofre de bruxismo. No Brasil, dados oficiais apontam que o problema atinge 40% da população. A condição afeta tanto crianças quanto adultos.




Embolização da Próstata x Relação Sexual


60% do total de pacientes do sexo masculino acima dos 40 anos já estão com doenças em estado considerado avançado


Imagens retiradas da internet


Normalmente os homens parecem preparados para lidar com qualquer tipo de situação, seja um pneu furado, uma barata voadora ou um problema no trabalho. Em contrapartida os homens têm dificuldades em relação ao cuidado com a saúde. Um levantamento feito pelo Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, mostra que 60% (1,5 mil) do total de pacientes do sexo masculino acima dos 40 anos já estão com doenças em estado considerado avançado quando procuram o centro para tratamento.

Muitos problemas de saúde sexual podem estar relacionados aos hábitos poucos saudáveis que os homens levam no dia a dia além de poderem interferir na masculinidade e insegurança na hora do sexo. Pesquisa feita pelo Projeto Sexualidade (ProSex), da Universidade de São Paulo, entrevistou 1530 homens e perguntou se eles tinham algum medo em relação ao sexo. A maior parte dos homens, 54,8%, disse que tem medo de não satisfazer a parceira. Já o segundo maior temor de 48% deles é pegar alguma doença sexualmente transmissível (DST). Ainda indicado por muitos homens como um medo na hora do sexo está no de perder a ereção. O Dr. Francisco Carnevale, montou uma lista com os sete principais mitos e verdades dos homens sobre próstata aumentada e relação sexual:

Próstata aumentada, compromete o apetite sexual
Mito


Depois de realizar o tratamento de Embolização da Próstata o paciente deve ficar por um período de 10-15 dias sem relação sexual 
Verdade


A frequência da atividade sexual interfere na Hiperplasia Benigna Prostática
Mito


As primeiras ejaculações podem conter um pouco de sangue ou apresentar conteúdo amarronzado. 
Verdade


A próstata e as vesículas seminais não devem ficar em repouso após o tratamento
Mito


Com a redução do volume da próstata os pacientes podem apresentar diminuição do volume ejaculado. 
Verdade


Após o procedimento de Embolização da próstata a ejaculação é retrógada (interna).
        Mito







Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisaautoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).


CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa


Todo homem precisa saber um pouco mais sobre testosterona


A preocupação sobre a necessidade de reposição hormonal é um tema universal e recorrente em nossos dias. Os exemplos são da Associação Americana de Urologia (AUA) – 2018 - e da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) – 2017 -, que publicaram normas e recomendações para boas práticas no uso da testosterona. Ambas preconizam o diagnóstico e tratamento de reposição de testosterona de forma eficaz e segura.

Nos Estados Unidos, a AUA fez uma revisão sistemática e criteriosa a partir de pesquisas de artigos científicos publicados no período de 1980 a 2017, que rendeu 15.217 referências e envolveu  aproximadamente 350.000 homens. Dessa análise, ficou evidenciado que os testes de testosterona e prescrições quase triplicaram nos últimos anos. Muitos homens estão usando testosterona sem uma indicação clínica precisa. Alguns estudos estimam que até 25% dos homens que recebem terapia com testosterona não têm testosterona testada antes do início do tratamento. Dos homens que são tratados com testosterona, quase metade não tem seus níveis de testosterona verificados após o início da terapia. Estima-se que até um terço dos homens que são colocados em terapia com testosterona não atendem aos critérios para serem diagnosticados como deficientes em testosterona.  

Os sinais e sintomas do Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM) podem ser sexuais e não sexuais, como diminuição ou perda de libido (perda do interesse sexual); disfunção erétil; ereções matinais menos frequentes e de menor qualidade; obesidade abdominal; baixa densidade mineral óssea; depressão; fadiga; perda de pelos corporais; redução da sensação de vitalidade ou de bem-estar; anemia; presença de níveis alterados de colesterol, triglicérides e glicemia.

O declínio da função gonodal é parte do processo normal de envelhecimento masculino. Estima-se que os níveis de testosterona em homens com mais de 40 anos diminuam a uma taxa de 1% ao ano. O diagnóstico do DAEM requer a presença de sinais e sintomas característicos em combinação com níveis baixos de testosterona. Para isso, deve-se realizar a coleta da amostra de sangue para dosagem da testosterona pela manhã e são necessárias pelo menos duas dosagens em dias diferentes, quando a primeira dosagem for baixa. Quando se faz o diagnóstico de hipogonadismo (baixos níveis de testosterona), os níveis séricos de hormônios luteinizantes e prolactina devem ser medidos.

Vale ressaltar que, recentemente, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) emitiu nota apoiando a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), reforçando a publicação do Conselho Federal de Medicina (CFM), que não reconhece a especialidade intitulada “Modulação Hormonal”. Esse posicionamento vem ao encontro da Resolução do CFM, segundo a qual a reposição de deficiências de hormônios e de outros elementos essenciais se fará somente em caso de deficiência específica comprovada e que tenha benefícios cientificamente comprovados. Portanto, a reposição hormonal é um ato médico e somente pode ser feita por profissionais médicos, preferencialmente um especialista.






Marco Aurélio Lipay - doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP, titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, membro Correspondente da Associação Americana de Urologia e autor do Livro Genética Oncológica Aplicada a Urologia.


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