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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Apps maliciosos de CHN Digital e IPVA 2019 infectaram mais de 17 mil smartphones Android

Especialistas da Kaspersky Lab identificaram cinco variantes destes apps na loja oficial do Google


Os cibercriminosos têm, cada vez mais, procurado diferentes maneiras de atraírem vítimas. Desta vez, eles estão utilizando o fato da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ter também a opção digital para criarem uma versão falsa do app e induzirem os usuários a baixá-lo. Além disso, os especialistas da Kaspersky Lab também identificaram outros dois apps com o nome de IPVA para, supostamente, o usuário conseguir efetuar o pagamento. Ao todo, foram vistas cinco variantes falsas utilizando ambos os nomes na Play Store, loja oficial do Google para smartphones Android, e que já foram baixados mais de 17 mil vezes. 

Estes aplicativos estão na loja oficial desde dezembro do ano passado e foram publicados com o nome do “Ministério da Tecnologia”:

           


Cibercriminosos brasileiros escolheram um tema de interesse público: a adoção da carteira de motorista digital para ganharem dinheiro de forma ilícita e distribuir aplicativos falsos e sem utilidade”, alerta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab.Um adware consome banda de internet, bateria, além de dar para o dono da versão fraudulenta o direito de executar scripts no aparelho do usuário, que poderão inclusive minerar criptomoedas”, finaliza.

Ainda de acordo com Assolini, será apenas exibido instruções de como obter a CNH digital junto ao site do DETRAN e efetuar o pagamento do IPVA nos sites oficiais. Porém, uma vez instalados nos smartphones, será ativado um adware, que exibirá propagandas de forma invasiva e sem a permissão do usuário. Neste caso, adware, discadores automáticos e outros são programas maliciosos que podem ser utilizados por invasores para danificar o dispositivo do usuário ou explorar dados pessoais, não tendo nenhuma utilidade prática. 

Uma vez instalados, serão exibidas as seguintes telas:

           
 
         
As páginas abertas possuem metadados, ou seja, dados sobre outros dados, e carregam propagandas em tela cheia, utilizando técnicas de Black Hat SEO – termo utilizado para designar dois extremos de práticas digitais, que podem ser bem ou mal-intencionadas e, em alguns casos, até ilegais:



Por isso, a Kaspersky Lab recomenda que os usuários sempre acessem o site oficial das empresas e busquem informações sobre a versão correta das plataformas de cada marca a ser baixada. No caso da CNH Digital, ele pode ser encontrado na PlayStore a partir do site do SERPRO.

Os apps maliciosos são bloqueados em todos os produtos da Kaspersky Lab com o veredito AdWare.AndroidOS.Brasad. Ano passado, os especialistas da companhia registram um crescimento de 31,3% dos ataques para dispositivos móveis. Na América Latina, as ameaças móveis mais difundidas são os Trojans Boogr.gsh que se especializam em cometer crimes por meio de anúncios não solicitados (adware), roubar o plano de dados das vítimas, a energia de suas baterias e obstruir o trabalho normal do dispositivo móvel.

Para se proteger dessas e de outras ameaças, a empresa oferece Kaspersky Internet Security for Android para assegurar os dados e conta com ferramentas para proteger a privacidade do usuário e de sua família. Além disso, o Kaspersky Battery Life analisa todos os apps no dispositivo e identifica aqueles que trabalham em segundo plano e consomem a bateria, permitindo que os usuários encerrem esses "comedores de bateria" com apenas um toque.







Kaspersky Lab




Como a Lei Geral de Proteção de Dados impacta na experiência do seu cliente?



Após longos debates com a sociedade civil, que levaram quase nove anos, a Lei Geral de Proteção de Dados, mais conhecida pela sigla LGPD, foi promulgada em agosto de 2018, cuja eficácia plena se dará em agosto de 2020. Baseada em sua “irmã mais velha”, a europeia GDPR – General Data Protection Regulation – vai ao encontro de uma tendência já apontada pelo Gartner em 2017, na sua pesquisa anual Iconoculture Values and Lifestyle.

Esta pesquisa já apontava, na época, que a privacidade, representada por fatores como segurança e serenidade, passava a prevalecer sobre a conveniência como preocupação ou experiência desejada por consumidores em todo o mundo. Este resultado, de certa maneira, surpreende os especialistas, já que, durante a última década, a tendência sempre foi acumular informações sobre o cliente para surpreende-lo com ofertas e serviços personalizados. Com isso, imaginaram eles, fidelizariam e encantariam seus clientes.

Na esteira deste pensamento, tecnologias emergentes vieram para facilitar e tornar viável não só a coleta e armazenamento destas informações, mas, principalmente, seu uso efetivo para atrair e reter clientes. Enquanto isso, as fontes de informação passaram daquelas disponíveis somente nas bases de dados das próprias empresas para a infinidade e abrangência das informações que transitam nas redes sociais e blogs. Big data, machine learning e, finalmente, a inteligência artificial passam a ser a ordem do dia para utilizar ao máximo toda essa informação e melhorar a experiência do cliente.

Neste fim de década, as empresas enfrentam agora um desafio: o cliente passa a exigir a privacidade no tratamento de suas informações. Não aceitam mais a troca delas por conveniência. Querem a garantia de que será cuidada e protegida. Mais do que isso, querem saber o que fazem com ela. O direito à privacidade e à segurança de suas informações é um tema quente. Não tenham dúvidas disso.

Uma frase que li outro dia na internet, “se você dá sua confiança a alguém que não a merece, estará concedendo-lhe, na verdade, o poder de destruí-lo” talvez mostre porque a questão da privacidade se tornou tão importante. Se você fornece suas informações a empresas ou instituições que não são capazes de protegê-las em troca de conveniência, benefícios de uma oferta boa, ou um produto interessante, estará correndo o risco de ter sua vida virada de ponta a cabeça. Seja em um mau uso, vazamento de dados ou outro incidente causado pelo desleixo ou falta de preocupação com o assunto. É isso que a pesquisa do Gartner parece ter concluído.

Assim, minha recomendação às empresas é que entendam a lei, não como um estorvo ou motivo para tirar dinheiro, mas como uma oportunidade de criar condições para proteger as informações de seus clientes, ganhar sua confiança e usufruir de todo o poder que ela trará em termos dos benefícios do seu uso consistente.

Ao confiar que seu potencial fornecedor protege suas informações, potenciais consumidores e clientes entregarão um poder a sua empresa para lhe vender cada vez mais. E este poder, acreditem, será um diferencial importante daqui para a frente. Entender o uso da LGPD como uma ferramenta para melhorar a experiência do seu cliente nestes aspectos pode ser uma boa ideia. Vale uma reflexão.





Enio Klein - CEO da Doxa Advisers; Professor de Pós-Graduação na Business School SP; Especialista em Transformação Digital


5 Mitos da Energia Solar Que Você Precisa Conhecer


Energia solar é um dos assuntos mais comentados hoje no Brasil, todos querem saber como funcionam os sistemas que geram energia elétrica a partir da luz do sol e se eles realmente trazem a economia e demais vantagens anunciadas.

O assunto se espalha na boca da população na mesma proporção com que os sistemas são comercializados e instalados no Brasil, número que já ultrapassa os 53 mil geradores, segundo os dados oficiais da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Isso, no entanto, é bom e ruim ao mesmo tempo, pois embora muito se ouça sobre a energia elétrica solar, várias vezes essas informações vêm de pessoas que não conhecem a fundo o funcionamento da tecnologia e, assim, alguns mitos acabam sendo criados.

Mas é fato que alguns mitos são apenas construções do Vox Populi e não possuem nenhum embasamento real, razão pela qual listamos abaixo 5 mitos sobre os sistemas de energia solar que você precisa conhecer antes de decidir pela compra do seu gerador. Confira:


#1 Sistemas Solares Não Geram Energia no Inverno 

Esse é um dos mitos mais disseminados sobre a tecnologia e prova de quem não entende muito bem do assunto. Os sistemas de geração solar fotovoltaica não utilizam o calor do sol para gerar energia, mas sim a sua luz. Desse modo, mesmo que no inverno os dias costumem ser mais curtos e a luz não chegue com tanta intensidade, o sistema ainda irá gerar energia.


#2 Sistemas Solares Requerem Muita Manutenção

Mentira. Um sistema bem projetado e instalado irá demandar, no máximo, uma revisão por ano, necessária para que se acompanhe as condições de cabeamento e segurança dos equipamentos. Fora isso, a limpeza do painel também pode ser necessária, mas apenas para lugares com muita poeira e sem chuva, uma vez que esta já se encarrega desse trabalho.


#3 Sistemas Solares Geram Muito Ruído

Outra grande falácia. Diferente dos geradores a diesel ou até mesmo eólicos, os sistemas fotovoltaicos não geram energia através de processo mecânico, mas sim por meio de um efeito de fotoemissão totalmente silencioso que acontece no interior de cada célula fotovoltaica contida dentro da placa solar. 


#4 É Possível Fabricar e Instalar Um Sistema Caseiro

Verdade e mentira. Embora existam sim vídeos e manuais que expliquem a fabricação de placas de energia solar caseiras, você não irá conseguir utilizá-las em sua casa da mesma maneira que um painel comercial. Isso porque, para poder ser conectado à rede da distribuidora e participar do sistema de créditos energéticos, o sistema deve conter somente equipamentos com número de registro e selo de qualidade do INMETRO. 


#5 O Painel Solar É Muito Frágil e Quebra Fácil

Imagine uma pedra de grazino do tamanho de uma bola de golge. Seria um belo estrago se caísse sobre o seu carro, não? Mas fique tranquilo que sobre o seu painel solar ele não irá causar nem um arranhão. Mas é claro, as placas são feitas para ficarem expostas ao ar livre e, por isso, são fabricadas para suportar as mais variadas condições climáticas. Ou seja, mesmo que esteja "caindo o mudo" lá fora, o seu painel ainda estará salvo.


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