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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Entenda a diferença entre bacharelado, licenciatura e curso tecnológico


Embora os bacharelados concentrem 60% dos ingressantes, cursos tecnológicos e licenciaturas foram os que mais cresceram em 2017


No momento de escolher um curso, os estudantes buscam a área que mais lhes agrada, entre ciências exatas, humanas, da saúde, jurídicas, e assim por diante. Porém, uma outra escolha é igualmente importante e, frequentemente, deixada de lado: a modalidade da graduação a ser realizada. É possível escolher entre bacharelado, licenciatura e cursos tecnológicos.

Segundo o Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação, 60,1% dos ingressantes optaram por bacharelado em 2017. Porém, a modalidade tecnológica foi a que mais cresceu no mesmo período, com uma variação positiva de 16,2%. Em segundo lugar estão as licenciaturas, com alta de 8,9%, seguidas pelos bacharelados, que cresceram 5,6%.

Mas como fazer a escolha? O reitor do Centro Universitário Internacional Uninter exemplifica: "Tomemos como exemplo uma pessoa que deseja atuar na área de Matemática e esteja buscando um curso em nossa instituição. Caso deseje ser professor, deve escolher a licenciatura. Já se busca uma formação ampla, que abra um grande leque de possibilidades profissionais, o melhor caminho é o do bacharelado. Por outro lado, se já sabe o caminho profissional que quer trilhar, pode buscar um curso tecnológico, que é mais específico – como Análise e Desenvolvimento de Sistemas".

Veja a diferença:
  • Bacharelados: em geral, duram de 4 a 5 anos e preparam para todos os tipos de atividades ligadas à área escolhida – exceto docência. São indicados para pessoas com inclinação para a gestão ou realização de projetos e serviços para o mercado. Outra possibilidade é a carreira acadêmica.
  • Licenciaturas: habilitam os formandos para lecionar na educação básica, com duração de 3 ou 4 anos. Também abrem portas para tornarem-se pesquisadores, ou seja, seguir um percurso acadêmico.
  • Cursos tecnológicos: têm duração mais curta, de 2 a 3 anos. Ofertam conteúdos específicos para quem já sabe o que quer e onde vai atuar, ou então para quem já está inserido no mercado de trabalho e precisa de conhecimentos para progredir. Assim como os outros, permite que o graduado siga para uma pós-graduação, mestrado e doutorado.
E se já é bacharel ou tecnólogo, mas deseja lecionar?

Nesse caso, Gaio explica que a Uninter oferece a formação pedagógica, que prepara os profissionais para a docência em 16 meses. Os licenciados que desejam atuar em mais uma disciplina também contam com formação diferenciada: a segunda licenciatura, com duração de 12 meses. “Não há caminho melhor do que o outro. O importante é que o estudante siga aquele que mais se adeque ao seu perfil profissional”, pontua.






Grupo UNINTER

Jornada digital: reflexões para seu planejamento em 2019


                                                                                                   
Segundo pesquisa do Gartner Group, realizada em 2018, 64% dos CEOs tem algum tipo de estratégia digital. Enquanto 54% destes pensam em transformar o negócio, para 46% a ambição digital é otimizar o negócio existente. Qual a diferença?

Enquanto a transformação digital repensa o negócio sob a perspectiva de novos fluxos de receita a partir de novos produtos e novos segmentos de clientes, a otimização atua sobre a receita e processos existentes, melhorando o desempenho e a experiência do cliente. Enquanto a transformação digital cria um novo negócio a partir do uso da tecnologia, a otimização digital transforma empresas em organizações enxutas ou ágeis.

Entre os principais obstáculos na jornada da otimização digital estão a falta de padronização dos métodos de trabalho e na definição de prioridades, papéis e responsabilidades. Estas questões impactam diretamente em métricas importantes como a transparência na execução, baixos níveis de serviço com o cliente, atrasos em tarefas e projetos, tendo como consequência a baixa rentabilidade e resultados pouco expressivos. A baixa maturidade na gestão de processos é a causa mais frequente destes obstáculos. E como avaliamos esta maturidade?

É muito comum, quando chegamos em alguma empresa, os executivos recomendarem que a gente escute alguns funcionários considerados chave para entendermos como as coisas funcionam. “Sente ao lado dele ou dela e veja com eles fazem no dia a dia. É a única forma de saber exatamente como funciona a empresa”.  Quando isto acontece, estamos diante do nível de maturidade mais baixo: “depende de pessoas”. E isso, além de não ser bom, não permite qualquer otimização. Documentação, sistematização, implantação e automatização. Muita coisa falta para que se esteja em um estágio que permita otimização.

Sua jornada começa nesta avaliação: entender onde está e desenvolver um plano de ação para a melhoria. Qual a abrangência, profundidade e o tempo necessário dependerá do seu negócio, das suas capacidades atuais e de onde quer chegar. Contudo, para que possa ser uma organização ágil, você precisará criar um ambiente que promova eficiência, alivie gargalos, atenda às expectativas de clientes externos e internos e gere resultados econômicos previsíveis e robustez financeira. Somente com estas condições atendidas você poderá pensar em futuras transformações.

Precisamos lembrar que o mundo dos negócios não é feito somente de startups que partem do novo e iniciam novos negócios. A maior parte da economia é construída de empresas que já existem e precisam se modernizar, eliminar desperdícios para a partir das novas capacidades desenvolvidas, criarem novos negócios e alçarem novos voos. Inovação e disrrupção existem e são necessárias tanto na transformação quanto na otimização. E isso inclui todas as empresas. Inclusive a sua. 

O ano está começando. A jornada da transformação digital está aí. As empresas estão utilizando a tecnologia para otimizar os negócios existentes ou criar modelos de negócio completamente disrruptivos. Estude, avalie e considere tendências, ferramentas e outras informações para ajudar a se planejar, considerando como as estratégias digitais poderão melhorar o desempenho organizacional e qual será o seu papel e de sua área.







Enio Klein - CEO da Doxa Advisers; Professor de Pós-Graduação na Business School SP; Especialista em TI e Vendas; Coach pessoal e profissional pela International Association of Coaching - IAC/SLAC


Neste mês, começam as novas etapas do eSocial


Os empresários brasileiros passaram a ter interesse sobre tudo o que sai na mídia sobre o eSocial a partir de julho de 2018, quando a novidade de fato passou a impactar as empresas com faturamento abaixo de R$ 78 milhões anuais, ano-base 2016. Até o final de 2018, a implantação avançou bastante, mas ainda há alguns segmentos que por decisão do governo passaram para 2019 e 2020. Neste mês, por exemplo, todas as empresas com faturamento abaixo de R$ 78 milhões deverão iniciar o processo de enquadramento. “O importante é lembrar que para cumprir as obrigações é preciso possuir um certificado digital válido”, informa Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian. 

“Quando participamos de eventos sobre certificação, ainda somos procurados por muitos empreendedores, sobretudo pequenos, com muitas dúvidas em torno do eSocial”, diz Balassiano. Para ele, é importante entender que o eSocial veio para facilitar a vida das empresas e que seu cumprimento evita multas. “Trata-se de uma questão importante que exigirá de contadores e empresários uma mudança cultural. Todos os procedimentos anteriores, as várias etapas, dão agora lugar à centralização a partir da transmissão de dados para o eSocial. É uma medida que desburocratiza, elimina papéis e torna mais simples as operações, além de dar maior segurança aos documentos, que antes, muitas vezes, eram extraviados”, diz Balassiano. 

A partir deste mês, empresas com faturamento até R$ 78 milhões e que não sejam optantes pelo Simples Nacional, assim como os empregadores optantes pelo Simples Nacional, empregadores pessoa física (exceto doméstico), produtores rurais pessoa física e entidades sem fins lucrativos terão de iniciar o processo de envio de dados conforme o calendário estipulado pelo governo. Órgãos públicos e organizações internacionais ficarão para 2020, segundo o cronograma. “O importante é checar se o certificado digital está válido, se precisa renovação, e cumprir essas obrigações. No final, a constatação é de que com o eSocial tanto empregadores quanto empregados saem ganhando pela confiabilidade que o sistema oferece”.




Serasa Experian

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