Pesquisar no Blog

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Qual o legado que você deixou pelo caminho?


Quando falamos em legado, sempre vem à cabeça uma ideia mais futurística, relacionada ao que vamos deixar depois da nossa passagem por algum lugar. Exatamente por isso é preciso ter atenção. O legado nos acompanha desde sempre. A cada empresa que passamos, deixamos um pedacinho de nós, ou a nossa marca.
 
Em algumas entrevistas de emprego, o recrutador perguntar para o candidato qual o legado que ele espera deixar na empresa onde pretende trabalhar. A resposta pode direcionar bem o que o profissional espera com aquela vaga, mas falará ainda mais sobre ele, seu grau de autoconhecimento e maturidade, além da sua visão do mundo.
 
Portanto, preocupar-se com o legado é um item importante para a carreira. Você já parou para pensar no legado que já deixou nas empresas pelas quais passou ao longo da sua trajetória profissional?
 
Avaliar as conquistas e lições de empregos passados é um exercício interessante e pode ajudar a definir que tipo de profissional você é, quais os aspectos e habilidades mais positivas você tem e quais os pontos que talvez você precise melhorar para continuar sua caminhada profissional.
 
Até uns anos atrás, falar sobre legado era mais frequente para referir apenas às empresas e nem tanto ao profissional, como se as corporações escrevessem suas histórias sem as pessoas. Em uma visão mais moderna de carreira é importante destacar a jornada, reconhecer o papel dos profissionais dentro das corporações, em especial os que fizeram (fazem) diferença em todo o ecossistema corporativo.
 
O legado de um profissional é moldado com a soma de alguns sucessos, muitas lições, experiências e transformações que ele deixou na empresa e na sua equipe, seja pelo conjunto da obra, como também pode ser em uma boa execução de um projeto específico.
 
Se você está em dúvidas sobre os legados que deixou, se pergunte em qual momento você fez a diferença na empresa em que trabalhou, qual o resultado mais incrível que entregou, a inovação que aplicou ou qualquer outra contribuição que você se orgulha.
 
As empresas também têm um papel importante sobre o investimento no capital humano, sim porque elas também precisam estarem abertas para a inovação de seus profissionais. Uma companhia que trabalhe com a cultura do medo ou a falta de respeito será menos adequada para que seus colaboradores se sintam à vontade para fazer a diferença, caso contrário, muitos só vão ficar pensando em como sair daquele lugar. Por isso, cabe a nós gestores, incentivar também um ambiente positivo e propício para que novas histórias e legados possam ser escritos.
 
Bem, a pergunta final que faço é como você gostaria de ser lembrado pelas empresas que passou?





Braulio Lalau de Carvalho é CEO da Orbitall, empresa do Grupo Stefanini


Como conciliar uma alimentação saudável em uma época tão especial e fora da rotina?


Uma das questões que mais inquieta os pais, acerca da alimentação de seus filhos, se relacionam com o período das férias. Como conciliar uma alimentação saudável em uma época tão especial e fora da rotina?

Na verdade podemos aproveitar este período especial e de maior aproximação das famílias para explorar as possibilidades de mudanças de hábitos alimentares, contudo sem atrapalhar o clima de alegria e diversão das férias.

Estudos na Universidade de Loughborough - um dos principais centros de pesquisa em psicologia infantil, com especialização em hábitos alimentares infantis -  liderados pelas Dra. Gemma Witcomb e Dra. Emma Haycraft, criaram uma lista de dicas para combater o repúdio das crianças às saladas, frutas e verduras, como parte de uma campanha de saúde e bem-estar no Natal e no Ano Novo.

A biologia evolutiva dá às crianças uma oportunidade maravilhosa durante o período de férias: uma desculpa científica comprovada para não gostar dos vegetais. Nossos ancestrais aprenderam a desenvolver uma preferência por sabores doces, que sinalizavam alto conteúdo de energia, sobre alimentos amargos, que corriam o risco de ser podres, à medida que caçavam e se alimentavam para sobreviver.

Então os jovens não estão sendo estranhos quando dizem que não gostam de verduras, eles estão simplesmente exibindo instintos naturais de nossos ancestrais coletores. A recusa alimentar é, na verdade, um estágio previsível do ponto de vista do desenvolvimento, pelo qual a maioria das crianças passa, com um pico de 18 a 24 meses de idade. Se o seu filho estiver nesta fase da vida, não se surpreenda se a oferta de verduras não for engolida com muita alegria. Igualmente, não se surpreenda se eles parecerem mostrar mais interesse em comer doces e sobremesas nas férias do que as saladas. A preferência por sabores doces e a antipatia por sabores amargos são inatas e estão fortemente enraizadas em nossa biologia evolutiva, além de conterem alta densidade de energia. O importante é como esses comportamentos alimentares são gerenciados.

Combata a confusão e as brigas durante as férias com estas dicas: 

  • Relaxe a pressão: o período de férias é bastante estressante. Não se concentre na rejeição dos vegetais por parte do seu filho e não o pressione a comer algo que ele não quer. Não é o momento para incentivá-lo a gostar disso a longo prazo. 

  • Aproveite as muitas refeições e encontros familiares como uma oportunidade para modelar um comportamento alimentar saudável: as crianças aprendem com os outros e, muitas vezes, tentam um novo alimento se virem outras pessoas comendo e desfrutando. Existe um vegetal que você está lutando para convencer seu filho a comer? Sirva-se em uma refeição em família e faça com que os outros se envolvam em mostrar ao seu filho que o gosto é bom. 

  • Observe o tamanho das porções, pois nas férias estão frequentemente associadas ao excesso e à permissividade. Certifique-se de não fornecer quantidades pouco realistas às crianças e, tampouco, pressione-as para que comam tudo. Continuamente, isso leva a criança a não reconhecer quando está satisfeita, além de não promover refeições alegres e saudáveis.

  • Elogie seu filho por comer (qualquer quantidade) de sua refeição e por experimentar novos alimentos. Todos gostamos de elogios e isso motiva os pequenos a novos hábitos alimentares. 

  • Evite ter muita comida à mostra, se você não quer que seu filho coma. A restrição ostensiva a um tipo de alimento torna-o altamente valorizado e, consequentemente, este alimento passará a ser consumido em excesso quando o acesso for livre. Tente manter a comida fora da vista até que a criança esteja na cama ou, ainda, você pode fracioná-la em porções do tamanho apropriado. Isso facilita que a criança aprenda a comer com moderação.

  • Lembre-se: estão de FÈRIAS e alguma indulgência é permitida como parte de um estilo de vida saudável.

Quando confrontados com uma criança que tem uma dieta limitada, recusando alimentos, incluindo alguns alimentos que já provaram e gostaram anteriormente, e mostrando preferências apenas por alimentos pouco saudáveis, muitos pais sentem-se inseguros sobre como administrar cada refeição. E, em alguns casos, as táticas usadas podem exacerbar inadvertidamente o problema. Mas acredite: seguindo estas simples dicas você estará contribuindo para uma educação alimentar e pode encorajar os pequenos a melhorar a dieta, despertando hábitos alimentares saudáveis.







Dr.Hugo da Costa Ribeiro - pediatra especializado em doenças metabólicas e infecciosas, Fellow em Nutrologia Infantil pela Universidade de Cornnel em New York e professor Associado do Departamento de Pediatria da FMB da Universidade Federal da BahiaTem experiência na área de Medicina, com ênfase em Nutrologia Pediátrica. Também foi consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.


Medo de aranhas, ratos e baratas: EMDR é opção eficaz para tratar essas fobias


Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a abordagem terapêutica de EMDR trata fobias com rapidez e eficácia 


O calor chegou com tudo e com ele vêm as baratas, os ratos, as temidas aranhas e os perigosos escorpiões. Para quem tem medo dessas visitas inesperadas, o assunto é coisa séria. Na Austrália, semana passada, um homem gritava repetidamente "por que você não morre?" enquanto um bebê chorava. A polícia foi chamada pelos vizinhos, mas quando invadiram a casa, se depararam com o proprietário apenas tentando matar uma aranha, desesperado, pois sofre de fobia do animal. "Casos como esse acontecem. Muitas pessoas pedem socorro a encontrarem baratas, por exemplo", comenta Ana Lúcia Castello, psicóloga.

Segundo pesquisas, cerca de 40% da população mundial tem fobia de algum inseto. "Você já teve que restringir sua escolha por algum apartamento ou casa por medo de se deparar com uma aranha?" Confrontar esse inseto te causa reações físicas e comportamentais de fuga e evitação? "Se a resposta for positiva, significa que você tem fobia", questiona e esclarece Ana Lúcia Castello, psicóloga e presidente da Associação Brasileira de EMDR, técnica trata transtornos mentais e fobias.

O método do tratamento atua na origem dos sintomas de um ou mais acontecimentos na vida da paciente que são registrados por meio de imagens, crenças, emoções e sensações corporais.

No tratamento com EMDR, utiliza-se um protocolo de oito fases que deve ser seguido à risca para que o paciente tenha acesso a todos os pilares da memória que são necessários para reprocessar os traumas (imagens, crenças negativas, emoções e sensações corporais). Ao se aplicar o estímulo visual, auditivo e/ou tátil no tratamento de EMDR, que promove a dessensibilização e reprocessamento das experiências negativas, se instiga à rede onde ficou presa a lembrança. Dessa forma, se dá um "arranque" necessário ao mecanismo que restaura a capacidade de processamento do sistema, permitindo a busca de informações em outras redes neurológicas onde a vítima pode encontrar o que precisa para compreender o que aconteceu naquele momento traumático.

"Cada série de movimentos continua soltando a informação perturbadora e acelera essa informação através de um caminho adaptativo até que os pensamentos, sentimentos, imagens e emoções tenham se dissipado e são espontaneamente substituídos por uma atitude positiva." diz Ana Castello.

Quando a pessoa passa pelo processo terapêutico, adquire uma consciência emocional que permite o acesso consciente de todo o abuso que viveu neste relacionamento, conseguindo direcionar sua vida para resgates significativos de suas características potenciais de vida.

"O paciente é incentivado a se lembrar da situação ou sensação traumática, e lhe ajudamos a mexer os olhos de determinada maneira, que o cérebro recebe a ajuda necessária para processar o fato e arquivá-lo de uma forma funcional." diz Ana Lúcia. Desta forma, perde-se a carga negativa associada ao evento. "Muitas pessoas relatam que a sensação da lembrança foi de fato colocada no passado, e que já não se incomodam mais ao de deparar com uma aranha, barata ou qualquer outro inseto." explica a psicóloga.





Sobre a Associação Brasileira de EMDR

Fundada em 2008, a Associação Brasileira de EMDR é composta por psicólogos e médicos com formação em EMDR e tem seus treinadores e facilitadores detreinamentos reconhecidos peloEMDR Institute (EUA). As Empresas vinculadas à Associação, EMDR Treinamento e Consultoria, dirigida pela ProfªDraEsly Carvalho e a Empresa Espaço da Mente, dirigida pelo Prof. Dr. André Monteiro promovem cursos homologados em todo o país para formação de psicólogos na técnica e a Associação Brasileira de EMDR tem procurado difundir o EMDR em todo o Brasil.
Procure um profissional www.emdr.org.br


Posts mais acessados