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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Iniciativa sustentável arrecada seis toneladas de lixo eletrônico em São Paulo

Implantada a partir de maio de 2018, iniciativa do Escritório de Turismo de Mônaco, do Movimento Greenk e da Prefeitura de São Paulo arrecadou 6.134 Kgs de lixo eletrônico (e-lixo) na cidade, superando em 53% a meta de coleta original do projeto. Isto equivale a uma redução de 2.096 Kgs em emissões de CO2 e uma economia de 21.070 KW/h. Os números significam, por exemplo, a retirada de 461 carros da cidade por um dia (cálculo de um veículo econômico movido a gasolina que percorre 20km em um dia) ou o desligamento de 351 TVs por um mês (cálculo de uma TV de 200w ligada por 30 dias, 10hs por dia).

A iniciativa é inédita no país. Durante o ano, foram instalados 15 coletores de e-lixo em parques e prédios públicos da cidade de São Paulo e já foram realizadas 60 coletas, mostrando o engajamento das pessoas e a importância de promover este tipo de projeto. Os parques Ibirapuera e Aclimação são os recordistas em coletas e material arrecadado, com mais de uma tonelada de lixo eletrônico coletada em cada um.

Com a iniciativa, os paulistanos podem se desfazer de equipamentos eletrônicos de diversos tipos, como computadores (notebooks e CPUs), impressoras, celulares, tablets, monitores, acessórios, cabos e equipamentos eletroeletrônicos de pequeno porte. O material descartado é recolhido e transportado por empresas homologadas e certificadas pela Green Eletron (Gestora para Logística Reversa de Equipamentos Eletroeletrônicos fundada pela ABINEE). O processo de triagem dos equipamentos e logística reversa é feito pela empresa Sinctronics. Os equipamentos em condições de uso são encaminhados aos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, para serem remanufaturados e doados para escolas públicas. O restante dos produtos e peças é encaminhado para uma empresa ambiental certificada e reciclado de forma ambientalmente correta, seguindo os princípios da economia circular, de forma que os materiais sejam reinseridos na cadeia produtiva como matérias-primas para novos produtos.

O Escritório de Turismo de Mônaco é um dos apoiadores do projeto, dado que o principado europeu tem uma grande preocupação com causas socioambientais. O governo do país apoia iniciativas sustentáveis dentro e fora de suas fronteiras, em áreas como energia limpa, mobilidade urbana, turismo responsável, alimentos orgânicos, proteção dos oceanos e do meio ambiente, entre outros.

Mônaco percebeu a importância de apoiar uma ação voltada ao lixo eletrônico, facilitando e incentivando seu descarte e promovendo a conscientização da população, já que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o sétimo maior produtor de lixo eletrônico do mundo e o segundo nas Américas, produzindo cerca de 1,5 milhão de toneladas de e-lixo anualmente. No entanto, o descarte correto é feito apenas para 3% deste material. Computadores, celulares e outros gadgets descartados como lixo são depósitos de alumínio, mercúrio, cádmio, chumbo, entre outros materiais. Esses componentes químicos, em vez de serem reciclados, acabam em lixões e aterros se tornando substâncias altamente poluentes, que contaminam o ar, a água e o solo, colocando em risco a saúde das pessoas.


Os pontos de coletas estão localizados nos seguintes locais:

1) Parque Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 3
2) Parque Trianon – Rua Peixoto Gomide, 949
3) Parque Prefeito Mario Covas – Avenida Paulista, 1853
4) Parque da Independência – Avenida Nazareth, s/n
5) Parque do Chuvisco – Rua Ipiranga, 792 – Jd. Aeroporto
6) Parque Lina e Paulo Raia – Rua Volkswagen, s/n
7) Parque Buenos Aires – Av Angélica, 1.500
8) Parque do Povo – Av. Henrique Chamma, 420
9) Parque da Aclimação – Rua Muniz de Souza, 1.119
10) Parque Burle Marx – Av. D Helena Pereira de Moraes, 200
11) Parque Piqueri – R. Tuiuti, 515
12) Parque do Carmo – Av. Afonso de Sampaio e Sousa, 951 – Itaquera
13) Parque Vila Guilherme /Trote – Rua São Quirino, 905
14) Sede da Prefeitura de São Paulo – Viaduto do Chá, 15 – Centro
15) Prédio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente – Rua do Paraíso, 387

Para mais informações sobre a iniciativa, acesse www.greenk.com.br/pontos-coleta-saopaulo.






Sobre Mônaco
Mônaco é um destino divertido e moderno cheio de atrações culturais, opções esportivas e vida noturna agitada. Para apreciadores de viagens culturais, há museus sobre os mais diferentes e interessantes assuntos. Na lista dos principais monumentos do país figuram a Catedral de Mônaco, o Palácio Principesco e o famoso Cassino e Ópera de Monte-Carlo, que recebe concertos e apresentações prestigiadas. A gastronomia também é excelente em todo o país, com mais de uma centena de restaurantes de todos os tipos (como culinárias francesa e italiana, asiática, orgânica e muito mais), sendo seis deles premiados com estrelas Michelin. Mônaco também está investindo cada vez mais em iniciativas sustentáveis. Tanto instituições governamentais como empresas privadas estão mudando suas próprias atitudes para torná-las mais responsáveis, criando campanhas de conscientização e promovendo e patrocinando projetos que tenham como foco a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento de sociedades marginalizadas.
Bureau Mundo, escritório virtual da GVA: www.bureaumundo.com.



Saiba mais sobre o Movimento Greenk
O Movimento Greenk foi criado para conscientizar a sociedade sobre a importância do descarte correto do lixo eletrônico, principalmente do e-lixo das chamadas linhas verde e marrom (computadores, smartphones, tablets, fios, baterias, carregadores, monitores, aparelhos de tv e rádio, entre outros). Greenk é a junção das palavras “Geek” (apaixonado por tecnologia) com “Green” (verde e meio ambiente). A ideia é exatamente esta: reunir diversas atrações do universo geek, como tecnologia, games, youtubers, cosplays, moda, atitude, música, drones, para conscientizar e mobilizar as pessoas para o descarte correto do e-lixo.



A Inteligência Emocional como Competência


O equilíbrio emocional é uma grande ferramenta para melhores resultados profissionais

O tema Competências tem sido cada vez mais constante dentro da realidade das Organizações. Este nasceu da seguinte pergunta: O que os profissionais com desempenho superior possuem de diferente dos demais? Além disso, o estudo de Competências evoluiu constatando que apenas a Inteligência Cognitiva não garante o sucesso no trabalho. Se não basta ser inteligente intelectualmente, o que é preciso então?

Respondendo a essas questões Bettina Krutman, sócia-diretora da CDH (Competência no Desenvolvimento Humano), mostra, em artigo de sua autoria, que, como demonstram algumas pesquisas, as competências puramente cognitivas (como por exemplo: habilidade de análise, raciocínio lógico, entre outras) acabam sendo praticamente um critério de acesso para as posições de liderança, enquanto as competências que se situam entre a cognição e a emoção (como por exemplo: autocontrole, empatia e habilidades de relacionamento, adaptação às mudanças, etc.) acabam respondendo por 60% do desempenho dos líderes. Nas palavras da profissional, “torna-se crítica a habilidade na identificação e gestão das emoções dentro de nós mesmos e em nossas relações para alavancar o desempenho”.

Bettina releva dados de Bradberry e Greaves, de que apenas 36% das pessoas conseguem identificar precisamente as emoções quando elas surgem. Segundo a coaching, há muito espaço para desenvolver as competências emocionais das pessoas, que diferentemente das competências cognitivas, as competências emocionais podem ser desenvolvidas durante toda a vida. “Tudo que vivenciamos passa primeiro pelo centro das emoções antes de chegar na parte racional do cérebro. Assim sendo, não podemos escolher se iremos sentir antes de pensar, mas podemos escolher o que vamos pensar sobre o que sentimos”, ressalta Bettina.

A falta da Inteligência Emocional, segundo a administradora, reside muitas vezes nas respostas automáticas frente aos sentimentos e na falta de desenvolvimento da habilidade de “ganhar” tempo – dando, mesmo que breve, um momento ao cérebro racional para que ele possa fazer as melhores escolhas do que pensar e de como reagir em determinada situação. “Respostas automáticas, frente às situações que em geral nos geram reações emocionais intensas, podem gerar inconvenientes, por vezes, dramáticos para nós mesmos e para nossos relacionamentos”, orienta Krutman.

A sócia-diretora da CDH ainda complementa seus argumentos com uma dica de ouro: “Faça um trabalho de autoconhecimento, identificando quais as situações ou pessoas que disparam, em geral, uma reação emocional intensa que é sentida, por você, de forma negativa (estresse, irritação, bloqueio, etc.). E, quando souber de antemão, que você terá que lidar com estas situações ou pessoas, prepare-se criando estratégias para dar tempo para o seu cérebro pensar (por exemplo: respire fundo e conte até 10 antes de falar, não responda imediatamente, pare para tomar água ou café, fale com outra pessoa que confie, não responda imediatamente alguns e-mails, etc). Desta forma, você estará treinando novas formas de atuação que propiciem uma maior eficácia pessoal, relacionamentos mais produtivos e satisfatórios e melhores resultados no trabalho”.






CDH (Competência no Desenvolvimento Humano)
Bettina Krutman


DENUNCIA A MAUS TRATOS A ANIMAIS


5 mitos sobre a liberdade no trabalho e a “síndrome do Instagram perfeito”


Especialista fala sobre como é importante aumentar a produtividade e pensar diferente, mas alerta para as visões falsas e românticas sobre a liberdade no trabalho


Ser livre é pedir demissão amanhã mesmo, não ter horário para trabalhar e ainda viajar o mundo? Não é bem assim. Às vezes, parece que alguém criou a ideia de que a verdadeira liberdade é vivida pelos influenciadores com fotos perfeitas no Instagram. O criador do Movimento Freesider, Fagner Borges, autor do livro “A Jornada da Liberdade”, explica que é possível passar a “trabalhar por conta” e escolher o próprio horário, mas é preciso se livrar de alguns mitos. “Existem algumas mentiras que impedem as pessoas de tomarem uma atitude para conquistar a liberdade e também existem mitos perigosos sobre o que significa ser livre”, conta. 

O que Fagner Borges ensina é que existem dois pensamentos errados: acreditar que o mais certo e seguro é ter um emprego fixo, e acreditar que para ter total liberdade é preciso ter milhões na conta bancária e sair viajando o mundo. “É possível trabalhar, ganhar dinheiro e ainda aproveitar a vida sem sofrer com a síndrome do Instagram perfeito, mas para isso você precisa se preparar”, explica. Para deixar mais claro, o especialista rompe alguns mitos sobre a liberdade. 


Mito 1: Ser livre é não fazer nada

Engana-se quem acha que pessoas livres não trabalham nunca ou são “preguiçosas”. O que Fagner explica é que as pessoas bem sucedidas sabem trabalhar com inteligência e produtividade. “O ideal é que você tenha menos horas de trabalho para poder ganhar mais na sua vida, e isso é uma boa notícia: você não precisa ser bilionário para se sentir livre”, explica. Por isso o importante é se livrar das distrações na hora do trabalho e aprender a delegar aquilo que não for necessário, por exemplo. “Repare que, quando você realmente precisa sair mais cedo, você faz em muito menos tempo um trabalho que geralmente demora o dia todo”, provoca. 


Mito 2: Quem não viaja o mundo não é livre

Segundo Fagner, ser um Freesider – ou seja, ter liberdade de tempo, mobilidade e dinheiro – não significa necessariamente viver na estrada. “Nem todo mundo precisa ostentar o Instagram perfeito com fotos de viagens para se dizer livre”, conta. O especialista cita o caso mais comum entre os alunos do seu curso: são aqueles que encontraram nesse estilo de vida a melhor forma de criar os filhos e ter tempo para eles. 


Mito 3: Quem não tem trabalho fixo tem menos segurança

Uma das maiores mentiras que nos contaram foi a de que ter um trabalho fixo é mais seguro do que “trabalhar por conta”. O criador do Movimento Freesider explica que, por mais que existam algumas seguranças institucionais, o empregado é como uma empresa que tem apenas um cliente. “Se você tem inúmeros clientes e ganha pelos resultados que gera, você se torna uma empresa mais valiosa, e se um dos clientes decide ‘te demitir’, você tem outros dando suporte e não se torna um desempregado do dia para a noite”, completa.


Mito 4: Só por ser “chefe” já é possível ter liberdade

Outro erro que as pessoas cometem é achar que, ao ter uma empresa e funcionários, já se conquistou a liberdade. Segundo o especialista, o grande segredo para ter liberdade é mudar a forma de encarar o trabalho. “Se você continua sem saber delegar tarefas e com o mindset de que dinheiro requer trabalho em excesso, você provavelmente vai continuar preso a uma rotina que não foi você quem definiu”, conta, alertando que não é simples mudar esse pensamento. 


Mito 5: Só quem tem sorte consegue liberdade

Por fim, Fagner destaca que encontrar liberdade de tempo, mobilidade e dinheiro, é algo que não tem a ver com sorte. “É uma questão de se desvencilhar do medo”, explica. Ele ensina que não ter sucesso ou não alcançar a vida que se deseja está relacionado às escolhas feitas e não ao azar ou à falta de inteligência, como muitos julgam. “E as escolhas que fazemos são influenciadas pelas emoções e crenças que carregamos, como o medo que fomos ensinados a ter”, completa. Por isso, é fundamental buscar o autoconhecimento para vencer esse sentimento. “Não podemos ser medrosos que aceitam o mínimo que a vida nos dá”, conclui.




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