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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Refluxo e obesidade: qual a relação entre essas doenças?





Ter a recorrente sensação de queimação, azia e náuseas podem ser alguns dos sintomas da doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). Mais conhecido apenas como refluxo, a doença diz respeito a volta do alimento do estômago para o esôfago, juntamente com ácido gástrico, causando tais desconfortos. E, como se não bastasse, o refluxo ainda tem relação direta com a obesidade.

De acordo com estudos clínicos, a obesidade é uma das principais causas da enfermidade. Juntas, são responsáveis por duas das doenças mais prevalentes na população brasileira: enquanto o refluxo acomete cerca de 12% da população, a obesidade já atinge 20% dos brasileiros.  No caso, o excesso de peso faz com que aumente a pressão intra-abdominal, forçando assim a volta do conteúdo gástrico para dentro do esôfago, além de enfraquecer a válvula da junção esofagogástrica, cuja função é justamente impedir o refluxo gástrico. 

Além disso, a obesidade está habitualmente associada aos maus hábitos alimentares, que também pioram o refluxo. Por isso, na maioria das vezes, a doença é satisfatoriamente controlada em conjunto com uma reorientação alimentar, perda de peso e atividades físicas, além dos medicamentos indicados. “Acredito que uma alimentação baseada em frutas, verduras, grãos e oleaginosas, podem ajudar a amenizar e tratar a doença em seu estágio mais brando”, esclarece o médico Henrique Eloy, especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia. 

Já o tratamento cirúrgico está indicado somente para os casos mais graves. Se o paciente for portador de obesidade mórbida associada, a operação bariátrica está indicada. “Nesses casos deve-se optar pela técnica do by-pass gástrico para evitar a recidiva da DRGE a longo prazo”, explica Eloy.


Mitos e verdades sobre o câncer de próstata


Quando detectada em fase inicial, a chance de cura da doença ultrapassa os 90%


No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que até o fim de 2018, serão 68.220 novos casos da doença, sendo que os valores correspondem a um risco estimado de 66 novos casos a cada 100 mil homens. 

“A próstata localiza-se abaixo da bexiga e tem a função de produzir parte do líquido que compõe o esperma, juntamente com as vesículas seminais, produzir o esperma. A glândula é responsável pela produção do líquido prostático que se mistura ao líquido seminal, que é produzido pelas vesículas seminais (70% do sêmen). O restante do sêmen é constituído por 25% de líquido da próstata, 5% dos testículos”, explica Dr. Silvio Pires, urologista da Criogênesis

Por ainda ser um assunto cercado de tabus, é comum surgir diversas dúvidas. Abaixo, Dr. Silvio desvenda os principais mitos e verdades relacionadas o câncer de próstata:


- O câncer de próstata não apresenta sintomas

VERDADE. Na fase inicial, onde é possível fazer um tratamento curativo, o câncer de próstata não apresenta sintomas. Portanto, é essencial fazer os exames de rotina para prevenir a doença. “Na grande maioria dos casos, a detecção é realizada por dois exames combinados: pelo exame de sangue específico, que é o PSA, e o outro é o toque retal. Se houver uma suspeita por qualquer um dos exames alterados, é feita uma biópsia de próstata que vai confirmar o diagnóstico”, explica Dr. Pires. 


- Há alguma relação do câncer de próstata com impotência sexual

MITO. É importante ressaltar que o câncer em si não causa impotência. Em alguns casos, os tratamentos podem levar à disfunção erétil e sua incidência está relacionada à idade do paciente e a condição sexual pré-tratamento. Mas hoje, com o avanço tecnológico da medicina, é possível reverter este possível quadro com medicamentos e próteses penianas.


- A doença costuma surgir a partir dos 50 anos

VERDADE. O câncer de próstata apresenta seu pico de incidência a partir dos 50 anos. “No entanto, homens com história de câncer de próstata na família devem iniciar o check-up anual após os 40 anos de idade, que consiste na entrevista clínica, um exame de sangue e toque retal”, alerta o especialista.


- O exame de sangue pode substituir o exame da próstata?

MITO. Existem pessoas que acreditam que o exame de sangue exclusivamente (o PSA) pode detectar o câncer de próstata. Isso não é verdade. Ele é solicitado pelo médico e deve ser adequadamente interpretado pelo urologista, e toque retal funciona como um complemento muito importante. Este conjunto possibilita o diagnóstico na maioria dos casos.


- É possível prevenir a doença

VERDADE. Manter o peso sob controle, controlar o estresse, adotar uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos estão entre as principais precauções. “É importante lembrar que o câncer de próstata possui traço genético, sendo assim, homens com casos de câncer na família devem fazer um check-up, que consiste em um exame de sangue e toque retal, obrigatoriamente a partir dos 40 anos. Porém, ainda que não existam casos na família, o paciente deve procurar fazer os exames a partir dos 50 anos”, finaliza.


- O câncer de próstata tem cura

VERDADE. Quando diagnosticado precocemente, existe a possibilidade do uso de procedimentos menos invasivos (cirurgia robótica ou videolaparoscópica), com chances de cura que ultrapassam os 90%.

Criogênesis

Verão pede mais atenção com a visão Oftalmologista aponta cinco maus hábitos que podem comprometer a visão



De agora até o final de março, dias de sol prometem fazer a alegria de quem pode aproveitar o período para descansar, tirar férias e se divertir. Quem faz parte desse grupo pode acordar, comer e dormir quando bem quiser. Mas é preciso estar atento aos hábitos que podem arruinar a saúde, principalmente a visão. A seguir, o médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, aponta cinco erros mais comuns que podem pôr os olhos em risco:


  1. Levar as crianças para brincar em tanques de areia. “Tanques de areia não tratada representam sempre um risco a mais para crianças, já que muitas costumam levar a mão aos olhos automaticamente enquanto brincam. Por isso, pais ou responsáveis devem procurar oferecer um tipo de distração mais seguro e ainda redobrar a higienização das mãos dos pequenos. Normalmente, esses tanques de areia estão contaminados por fezes ou urina de animais, podendo causar infecções oculares e outras várias doenças”.
  2. Nadar em piscinas públicas ou em locais com água não-tratada. “A água do mar ou ainda de piscinas de hotéis e clubes bastante frequentados no verão representa um grande risco para a visão. Trata-se de um jeito fácil de contrair conjuntivite, por exemplo – doença que deixa os olhos bastante avermelhados e as pálpebras chegam a grudar durante a noite, dificultando abrir os olhos pela manhã. Vale ressaltar que piscinas com cloro em excesso também comprometem a saúde ocular. Por isso, é fundamental escolher bem o lugar em que se vai mergulhar”.
  3. Dormir com lentes de contato. “Por mais cansada que a pessoa esteja depois de um dia intenso, é preciso tirar as lentes de contato e garantir um mínimo de asseio antes de ir para a cama. Isto porque, durante o sono, o nível de lubrificação dos olhos diminui bastante e as lentes podem ressecar junto com o globo ocular – desencadeando uma série de problemas. Além de usar os produtos de limpeza recomendados pelo fabricante das lentes, é fundamental checar se não há resíduos sólidos ou irregularidades nas lentes. Mesmo sujeiras quase imperceptíveis podem resultar no desenvolvimento de fungos, levando à inutilização do produto e podendo desencadear infecções”.
  4. Negligenciar o uso de óculos de sol. “A exposição aos altos índices de raios ultravioleta provoca degeneração macular – doença que afeta a parte central da retina, membrana posterior dos olhos onde as imagens são transmitidas para o nervo óptico. Como não existe tratamento eficaz para alterações retinianas, a prevenção ainda é o melhor remédio. Daí a importância de investir em óculos de sol de boa procedência, com proteção UVA e UVB nas lentes, e jamais cair na tentação de comprar modelos de origem duvidosa – já que a irregularidade das lentes pode causar desconforto visual, dor de cabeça e astigmatismo”.
  5. Compartilhar objetos de uso pessoal em viagens. “As viagens aproximam pessoas e muita gente acaba compartilhando objetos de uso pessoal durante o tempo em que estão juntas. No geral, isso já é um erro. Com relação à visão, é ainda pior – principalmente quando se trata de toalhas de rosto e maquiagem. Sempre que alguém usa batom ou rímel, por exemplo, está potencialmente introduzindo germes no produto. Ou seja, quanto mais gente usar aquele item de maquiagem, maiores são as chances de disseminar uma doença. Como as membranas mucosas são mais suscetíveis a contrair uma infecção, a maquiagem para boca e olhos jamais deveria ser compartilhada. Novamente, o risco de contrair conjuntivite é grande, sendo a conjuntivite viral responsável por mais de 90% dos casos.”




Fonte: Dr. Renato Neves, médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos. www.eyecare.com.br

Disfunção erétil pós-câncer de próstata tem cura: conheça tratamentos disponíveis no Brasil


De acordo com urologistas, muitos homens temem o tratamento do câncer, por medo da disfunção, mas existe recuperação em quase 100% dos casos


Tratamento pode ser feito com remédios, injeções ou próteses penianas



A disfunção erétil é um dos problemas mais temidos pelos homens, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), e é um risco para pacientes submetidos ao tratamento do câncer de próstata com cirurgia ou nos casos avançados que necessitam um bloqueio hormonal (zerar a testosterona do sangue). E o medo desse possível efeito colateral afasta muitos homens do urologista, o que muitas vezes atrasa o diagnóstico da doença.

De acordo com o uro-oncologista Guilherme Maia, pacientes que se consultam regularmente e fazem exames de triagem conseguem um diagnóstico precoce do câncer, tendo 90% de chance de evitar o bloqueio hormonal, que causa a disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência sexual.


Recuperação da ereção pós-câncer

Segundo o médico, em pacientes com menos de 55 anos, mais de 98% recuperam a ereção após a cirurgia. Nos pacientes acima de 75 anos, este índice é de 50%. Quando a ereção não é recuperada de forma natural, há remédios e terapia de reabilitação peniana (realizada por meio de injeções no órgão), que têm em geral 75% de pacientes recuperados e satisfeitos.

Casos mais graves podem ser tratados com o implante de uma prótese peniana. 

Existem dois tipos de próteses: a maleável e a inflável. A prótese maleável é composta de dois cilindros flexíveis colocados dentro do pênis. Ela cria uma ereção permanente e é posicionada para permitir a penetração e a relação sexual. Já a prótese peniana inflável simula o mecanismo natural de funcionamento do pênis, permitindo uma ereção totalmente rígida durante a relação sexual e depois a flacidez completa.

Ela é composta por dois cilindros, um reservatório de soro contido no corpo e uma válvula localizada dentro do saco escrotal. Para obter uma ereção, o homem aperta o dispositivo e o soro do reservatório é transferido para o pênis, causando a ereção. Após a relação sexual, o homem dobra o pênis e o órgão volta para o estado de flacidez.

De acordo com o especialista, o nível de satisfação com este tratamento é acima de 80% e os pacientes recuperam a atividade sexual em quase 100% dos casos e podem ser ativos sexualmente por toda a vida. Vale ressaltar que o prazer do orgasmo é multifatorial e não depende apenas da ereção, podendo ser atingido, inclusive com o pênis flácido.

Alguns hábitos ajudam a manter a circulação saudável durante o Verão


Extremidades frias, inchaço dos membros inferiores, dor, cansaço excessivo, sensação de formigamento e aparecimento de varizes podem ser sinais de má circulação. "As mudanças de hábitos simples podem ajudar a melhorar esses sintomas", diz Caio Focássio, cirurgião vascular. O especialista lista medidas para manter o sistema circulatório saudável.


O médico explica que pode ser até normal que, depois de um longo dia de trabalho, as pernas fiquem inchadas e até doloridas. Porém, o constante aparecimento desses sintomas pode ser sinal de algo mais grave, como falhas na circulação. Com isso, pode haver uma concentração excessiva de líquido na região, que pode ser causada por vários motivos, dificultando o fluxo sanguíneo.

Os fatores hormonais também podem ser desencadeantes desse problema.

 “Além disso, situações como o sedentarismo, doença renal e até cardíaca podem ser o cerne do problema”, explica Dr. Caio. Mas, em grande parte das vezes, o inchaço no final do dia é causado pela falta de movimentação que se agrava nos dias mais quentes.

O cirurgião vascular listou 5 dicas que podem livrar suas pernas desse mal – principalmente nos dias mais quentes do verão. Confira! 


1. Levante: Para quem trabalha sentado é recomendável levantar a cada hora. As pessoas que trabalham em pé precisam ficar atentas, o uso de meias elásticas para quem não tem contra indicação é uma boa medida a ser tomada;


2-  2. Mexa-se: Praticar exercícios físicos regularmente – caminhada, bicicleta ou corrida que estimulam o retorno sanguíneo


3-  3. Pés para o alto: Em casa, relaxe e eleve os pés – com uma almofada, por exemplo. Assim, o retorno venoso é facilitado, diminuindo o inchaço.


4- 4.Beba água: O consumo de água diário ajuda o funcionamento dos rins e, com isso, pode também diminuir o inchaço.


5- 5. Controle a balança: Manter o peso diminui os riscos do aparecimento de varizes. Além disso, estar em forma diminui os sintomas de inchaços das pernas






FONTE: Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten – Tenrife (Espanha). Médico assistente da Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo.
Instagram: @drcaiofocassiovascular

Conheça os tipos de reconstrução mamária


Especialista explica as diferenças entre as opções do procedimento



A reconstrução de mama é uma das cirurgias plásticas reparadoras mais realizadas no Brasil. De acordo com os últimos dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são realizadas 62 mil reconstruções mamárias ao ano.

Segundo o cirurgião plástico e especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Seung Lee, a reconstrução mamária ajuda a aumentar a autoestima de mulheres após a luta contra o câncer. “A reconstrução da mama é considerada uma auxiliadora após o tratamento do câncer, o objetivo é estético, mas a cirurgia proporciona mais do que apenas uma mudança na aparência física da paciente. O procedimento ajuda a mulher a superar as marcas do câncer", comenta o especialista. 

A seguir, o especialista explica quais são os tipos de reconstrução mamária:


Reconstrução imediata com prótese

O procedimento é realizado logo após a retirada do tumor, assim a paciente terá menos tempo de internação e não precisa conviver com a retirada da mama após a mastectomia. E na mesma cirurgia da retirada da mama, o cirurgião já inicia a reconstrução e implanta a prótese de silicone.

“Grande parte das cirurgias reparadoras de mama são imediatas, assim os impactos são minimizando e os tecidos do tórax não sofrerão com a cicatrização, facilitando a reconstrução”, explica o especialista.


Reconstrução mamária com expansor de tecido

Após a retirada da mama, um expansor mamário é colocado e preenchido com soro fisiológico gradualmente, até que os tecidos estejam expandidos. Então o cirurgião troca o dispositivo pela prótese.

“Para não causar desconforto na paciente, extensor pode levar de 4 a 8 semanas para ser totalmente preenchido, a fim de evitar o desconforto e dor. Assim que a aparência for harmônica, retiramos o extensor e substituímos pela prótese”, conta.


Reconstrução mamária com TRAM

A reconstrução feita a partir do retalho do músculo transverso do reto abdominal (TRAM) é uma técnica que pode ser usada tanto nos procedimentos imediatos, como nos tardios.

“Os seios reconstruídos a partir dessa técnica tem volume e formato mais naturais, deixando a simetria preservada”, conta Dr. Seung. 


Reconstrução mamária com retalho grande dorsal

As pacientes mais magras ou com pouco tecido abdominal para reconstruírem a mama a partir do retalho TRAM, fazem a cirurgia a partir dos tecidos da região dorsal.

“Essa região apresenta um retalho mais fino que o abdome, algumas vezes as próteses são necessárias para preencher e dar volume ao seio”, ressalta Seung.


Reconstrução de mamilo e aréola

Após 1 ano da reconstrução da mama, o cirurgião pode realizar a reconstrução do mamilo. Feito a partir do tecido da própria paciente, o cirurgião realiza uma incisão e realoca os tecidos para obter o mamilo.

“Após a cicatrização dos mamilos reconstruídos, a paciente consegue fazer a pigmentação das aréolas através de tatuagens na região. A reconstrução das aréolas deixa as mamas com um aspecto natural e traz resultados satisfatórios para a paciente”, finaliza o cirurgião.






Dr. Seung Lee - Cirurgião Plástico Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Graduado pelo Centro Universitário de Volta Redonda - UNIFOA - RJ, recebeu título de especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo MEC. Estagiou cirurgia estética e reparadora na Oblige Plastic Surgery - Coréia do Sul, tendo a residência médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Federal de Ipanema - RJ, e residência média em Cirurgia Plástica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Conheça os benefícios do ácido fólico



Tomar ácido fólico antes e durante a gravidez pode ajudar a proteger seu bebê de malformação congênita grave, como anencefalia e espinha bífida.
Se interessou pelo assunto? veja as dicas do dr. Rodrigo Pauperio Soares de Camargo, ginecologista e obstetra do Hospital Santa Elisa.

 

O que é ácido fólico?

O ácido fólico, vitamina B9, é um antianêmico e nutriente fundamental durante o período pré-concepcional, encontrado em comprimidos, solução ou gotas. É crucial para a sua saúde, especialmente quando você está tentando engravidar e durante a gravidez para evitar a malformação do bebê. Até 70% de todos os problemas do tubo neural (DTNs) – problemas do cérebro e da coluna (como espinha bífida, mielomeningocele, anencefalia ou qualquer problema relacionado à formação do sistema nervoso do bebê) – poderiam ser evitados se todas as mulheres em idade fértil tomassem ácido fólico diariamente.
O ácido fólico é encontrado em certos vegetais, nozes e legumes, mas a maioria das futuras mamães não consome alimentos suficientes regularmente para obter todo o ácido fólico de que necessitam, e é por isso que devem tomar vitaminas no período pré-natal que o contém.
O folato que é a forma biodisponível natural de vitamina B9 encontrada numa variedade de alimentos de origem vegetal e animal. Alimentos que contêm incluem suco de laranja, vegetais de folhas verdes e feijões. Cereais matinais fortificados, produtos enriquecidos de grãos e vitaminas contêm uma forma sintética de ácido fólico. A forma sintética é mais facilmente absorvida pelo seu corpo do que a forma natural.
O corpo é mais adepto a usar o folato e irá regular os níveis saudáveis, liberando o excesso através da urina.
O ácido fólico, é um nutriente importante para uma gravidez saudável, então adicione esses alimentos, além de uma vitamina pré-natal, à sua dieta para garantir que você esteja recebendo o suficiente.


Benefícios do ácido fólico

Embora os pesquisadores não saibam por que o ácido fólico ajuda a prevenir defeitos congênitos, foi demonstrado que ele previne significativamente os principais problemas relacionados a má formação congênita, especialmente aqueles que podem ocorrer no início da gravidez, muitas vezes antes que as mulheres saibam que estão esperando. Isso inclui problemas com o cérebro e a medula espinhal em desenvolvimento do bebê, chamados de defeitos do tubo neural (NTDs), como espinha bífida (a principal causa de paralisia infantil) e anencefalia (uma condição fatal na qual o bebê nasce com um cérebro severamente subdesenvolvido e crânio).
A vitamina também pode ajudar a evitar que o bebê desenvolva problemas cardíacos, fenda labial ou fissura de palato, e tem sido associada à prevenção do autismo. Um recente estudo da UC Davis descobriu que as mães que tomavam a quantidade de ácido fólico encontrada na maioria das vitaminas pré-natais tinham menor probabilidade de ter crianças com transtornos do espectro do autismo, mesmo se tivessem sido expostas a pesticidas domésticos, um fator de risco conhecido ao autismo.
Além disso, as mulheres grávidas precisam de ácido fólico para apoiar o rápido crescimento da placenta e do feto. O nutriente ajuda na produção de DNA do bebê e na divisão celular; sem isso, o desenvolvimento do seu bebê poderia ser prejudicado.
Uma pesquisa da Filial Médica da Universidade do Texas, em Galveston, revelou que tomar ácido fólico por pelo menos um ano antes de engravidar pode reduzir o risco de parto prematuro em 50 a 70%. Cerca de 13% dos bebês nascem prematuramente todos os anos. Outro estudo descobriu que mulheres com deficiências de ácido fólico eram duas a três vezes mais propensas a ter um bebê prematuro ou um bebê com baixo peso ao nascer do que aquelas que recebiam o suficiente da vitamina. Felizmente, as vitaminas pré-natais estão repletas de ácido fólico, e tomar um todos os dias antes de engravidar e durante a gravidez pode ter um impacto enorme em manter você e seu bebê saudável.

Quanto ácido fólico eu preciso?


A recomendação é que todas as mulheres consumam pelo menos 400 microgramas da forma sintética por dia, e que as mulheres grávidas consumam 600 microgramas, seja de uma vitamina ou multivitamínico pré-natal, seja consumindo uma bebida fortificada. Cereal matinal normalmente contém 400 microgramas de ácido fólico em uma tigela. Como o corpo absorve melhor o ácido fólico das vitaminas do que dos alimentos, é melhor tomar uma vitamina pré-natal que contenha ácido fólico todos os dias enquanto estiver tentando engravidar e durante a gravidez. (A maioria das vitaminas pré-natais contém 800 a 1.000 microgramas por comprimido, portanto, você definitivamente receberá o suficiente em forma de pílula.)


Efeitos colaterais do ácido fólico


Pode causar prisão de ventre, sintomas de alergia e dificuldade em respirar.

 

 Contraindicações do ácido fólico


Anemias normocítica, aplástica e perniciosa.








Fonte: dr. Rodrigo Pauperio Soares de Camargo, ginecologista e obstetra do Hospital Santa Elisa


Infância e comunicação musical: associação importante no processo de aprendizagem


A música é arte de combinar os sons de modo a produzir sensações agradáveis com o objetivo fundamental no desenvolvimento da criança seja no âmbito moral e/ou social, contribuindo para aquisição de hábitos e valores importantes de cidadania.

No cenário contemporâneo, concebemos o mundo como um todo integrado e não em partes fragmentadas, demonstrando o conhecimento contínuo com o meio em que vivemos.

A educação deve ser vista como algo transformador da consciência para todos com poder de libertação, criação de conhecimento e auto estima, permitindo ao estudante explorar e projetar totalmente seus pensamentos.

O educador musical deve estar aberto na busca de novas metodologias que viabilizem as vivências na linguagem da música. Esse olhar de reflexão do professor sobre a sua experiência musical diária é ainda o melhor método para que suas aulas não se tornem cansativas e sem significado para a criança.

A criança deve fazer música brincando, sendo essa a sua maneira de relação e descobrimento do mundo a sua volta. Nesse período, a criança percebe os sons, aprende o gestual de uma canção, toca um instrumento, traduz movimentos rítmicos por meio do corpo, pesquisa, constrói e descobre novos sons e instrumentos. É na ludicidade do ateliê de música que a criança se relaciona com os sons manifestando e expressando sua afetividade.

A roda de cantos, o contar de histórias, danças gestuais, manipulação e execução dos instrumentos de percussão e apreciação de canções musicais são formas de atividade no ateliê musical. Não se pode esquecer também da importância de trabalharmos com músicas de diferentes culturas e nações indo do popular ao erudito.

Nas aulas de música são necessários vários materiais lúdicos e criativos que as tornem muito mais interessantes. Não basta apenas tocar a canção e cantar, mas atrelar estas situações com recursos visuais como bichos de pelúcia, fantoches, tecidos, brinquedos de madeira, bolas, bexigas, e materiais recicláveis, com a finalidade de facilitar a sensibilidade, criatividade pela aprendizagem.

É na experimentação e na descoberta de novos sons que construímos uma abordagem musical mais eficaz e com isso criamos novos métodos e formas de fazer música. A criança percebe que seu professor com estas novas formas de aprendizado tem a concepção de direcionar todo seu conhecimento na construção de uma pessoa cidadã, criativa, reflexiva na forma de atuar perante a sociedade, com a função de ajudar na possibilidade de novas oportunidades futuras.

Dessa forma, a educação musical é uma proposta importante que justifica ser aplicada durante a fase da infância em que ocorre maior desenvolvimento psicológico, emocional e cognitivo. A música tem papel transformador no desenvolvimento infantil, integrada com as outras áreas do conhecimento.






Gustavo Andrade Carluccio - Professor de Música no Colégio Marista Champagnat (Ribeirão Preto-SP)

Cooperativa de detentas gera renda e promove reinserção social


 Com apoio de Instituto Humanitas360, iniciativa possibilita que detentas da penitenciária em Tremembé (SP) administrem seu próprio negócio e tenham perspectivas após saída da prisão


Capacitar e reinserir detentas na sociedade por meio do empreendedorismo. Este é o propósito de um projeto que promoveu a criação de uma cooperativa de artesanato dentro da Penitenciária Feminina II de Tremembé, no interior de São Paulo. A partir da capacitação e do apoio a detentas para desenvolverem seus produtos e administrarem o negócio, inclusive após a saída da prisão, a cooperativa começou a vender artigos como colchas, bolsas e almofadas em outubro, após o lançamento da marca Tereza, por meio da qual a produção das internas será comercializada.

A cooperativa é integrada por um grupo de 30 presidiárias, que participaram de uma série de oficinas com o designer e tecelão Renato Imbroisi, especializado em criar produtos de artesanato com comunidades no Brasil e na África. A proposta foi ajudá-las a desenvolver suas habilidades e agregar valor aos produtos, todos confeccionados com matéria-prima e acabamento de alta qualidade.  


A iniciativa foi idealizada pelo Instituto Humanitas360 (H360), que investiu R$ 1 milhão na compra de equipamentos e capacitação, e teve como instituições parceiras a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o Conselho da Comunidade da Vara da Execução Criminal de Taubaté e a Assessoria Especial para Assuntos Internacionais do Estado de São Paulo. Atuando como uma incubadora de startups formadas dentro de prisões, o H360 fornece às cooperativas capital semente, capacitação técnica e apoio ao desenvolvimento do modelo de negócio, garantindo que 100% da renda gerada seja transferida para os detentos e ex-detentos cooperados.

Em paralelo ao apoio na criação dos artigos, a maioria itens de cama e mesa, o Instituto também trabalhou na criação da marca Tereza. Na gíria dos presídios, Tereza é uma corda improvisada, feita com lençóis amarrados, usada em tentativas de fuga. Com o lançamento da marca, realizado em um leilão beneficente com a presença de nomes como Luciana Gimenez, Gloria Kalil e Bob Wolfenson, entre outros, transformou-se em sinônimo de produtos exclusivos, com a missão de garantir que os presos nunca voltem ao cárcere. Com branding desenvolvido por André Poppovic, da OZ Design, Tereza já conta com site para venda dos produtos no endereço www.tereza.org.br e está nas principais redes sociais.



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