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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Ministério esclarece direitos dos trabalhadores com câncer de próstata


Em 2017, 6.149 trabalhadores foram afastados do trabalho em decorrência do desenvolvimento da doença, o segundo tipo de câncer mais frequente entre os homens


No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Em 2017, 6.149 trabalhadores foram afastados do trabalho em decorrência do desenvolvimento da doença. Estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta para o registro de 68.220 novos casos em 2018.  

Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, esse tipo de câncer é o quarto tipo mais comum. O Ministério do Trabalho adere à campanha Novembro Azul, dedicado à prevenção e tratamento do câncer de próstata, e esclarece sobre os direitos dos trabalhadores diagnosticados.

Durante o tratamento, o trabalhador celetista poderá fazer o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), como previsto na Lei 8.036/90 (Artigo 20). O PIS/Pasep também poderá ser sacado (Resolução 01/96 do Conselho Diretor do Fundo de Participação do PIS/Pasep) no valor do saldo da conta, respectivamente, em agências da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil.

O trabalhador também tem direito ao auxílio-doença, quando o médico indicar o afastamento do trabalho, e, em episódios mais avançados, pode requerer a aposentadoria por invalidez. Nos casos em que o trabalhador necessite de cuidados permanentes de outra pessoa, além da aposentadoria por invalidez ele também tem o direito a um acréscimo de 25% no valor do benefício, conhecido por Auxílio Acompanhante, conforme previsto na Lei nº 8.213/91. O valor adicional é pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de forma vitalícia.

Para ter acesso a esses tipos de benefícios é necessário estar na condição de segurado da Previdência Social e passar pela perícia médica do INSS, para comprovação da incapacidade de trabalho. Nesta cartilha é possível ter acesso aos demais benefícios concedidos, como os referentes ao Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Segundo o Inca, o câncer de próstata é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.

O diagnóstico precoce é o grande aliado para o tratamento da doença. Mesmo na ausência de sintomas, é recomendado que homens a partir dos 45 anos visitem o médico urologista para uma avaliação clínica. 






Ministério do Trabalho



Mercado de trabalho aposta em profissionais seniores


 Troca de experiência favorece empresas e colaboradores


Projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em pouco mais de uma década, o número de pessoas com mais de 65 anos saltará dos atuais 16 milhões para cerca de 30 milhões. Assim, com a população envelhecendo o mercado de trabalho tente a acompanhar.

Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados pelo Ministério do Trabalho, em 2010 havia 5,8 milhões trabalhadores com carteira assinada nessa faixa etária, e o número passou para 7,6 milhões em 2015. O número de pessoas entre 50 e 64 anos no mercado formal de trabalho cresceu cerca de 30% entre 2010 e 2015. 

Profissionais acima de 50 anos podem contribuir com profissionais que estão no início de suas carreiras e possuem pouca experiência corporativa. Com o intuito de mesclar gerações, Awdrey Trova, integrante do time de Capital Humano da Ikê Assistência Brasil, aponta que os colaboradores mais novos têm muito a ganhar com esse convívio e que os sêniores, também, por conta da troca de experiências e informações. "É uma troca entre gerações além do desempenho. Profissionais maduros são mais responsáveis, pacientes e costumam ser mais atenciosos", explica. 

Sérgio Carlos D'Anunciação , Analista de Qualidade da Ikê Assistência,) morou nos Estados Unidos durante boa parte de sua vida e há apenas sete anos retornou ao Brasil. Aos 52 anos, foi contratado para trabalhar na área de Concierge e conta que se surpreendeu. "Eu percebi que o país havia mudado. Na época em que me mudei, não era comum contratar gente com essa idade", explica. 

Hoje, trabalhar com novas gerações, para ele, é um prazer. "A gente troca muita ideia e falamos sobre diferentes tecnologias. Eu me sinto muito confortável e não sinto vergonha de falar que sou uma pessoa mais velha", conclui.



Soluções de telco apoiam o desenvolvimento do mercado elétrico


Medições específicas viabilizam a gestão da microgeração de energia elétrica e facilitam a pulverização da geração de energia limpa


O mercado de energia elétrica tem sofrido uma grande evolução nos últimos tempos. A maior utilização de sistemas de tecnologia da informação, em conjunto com as redes de transmissão e distribuição de energia, tem o objetivo de elevar substancialmente a automação e a eficiência operacional. Esse é o principal racional por trás do termo smart grid.

No âmbito da TI, os sistemas atualmente utilizados e dominados pelo mercado de telecomunicações têm se demonstrado com alta correlação e sinergia com a demanda das redes elétricas inteligentes. Como exemplificação de algumas funções amplamente utilizadas no mercado de telecom e que possuem paralelo ao smart grid, podemos citar a medição e análises de KPI’s (indicadores de performance) individuais de cada consumidor e em tempo real. Tais indicadores não se restringem à sua unidade consumidora como um todo, mas podem ser refinados com medições de dispositivos individuais de clientes, sejam varejo ou indústria.

No caso de grandes consumidores, são incluídas medições específicas e relevantes (ex: balanceamento de carga/fases, energia reativa etc). Tais medições, além de dar real visibilidade às companhias de energia e aos próprios consumidores, viabiliza ainda a gestão de microgeração de energia elétrica, facilitando a pulverização da geração de energia limpa.

O aprovisionamento do serviço nos clientes e sua gestão própria (ex: facilmente o cliente pode solicitar ativação de uma unidade consumidora temporária, como uma casa de praia ou de férias), é também uma possibilidade dessa convergência. Além disso, a companhia de distribuição pode criar modelos de negócios avançados, como "energia pré paga" – novamente outro recurso de grande domínio pelo segmento de telecomunicações. Outra possibilidade são os cortes de energia de maneira remota, reduzindo os elevados custos de equipes de campo. Não restritos a questões comerciais, como falta de pagamento, mas em casos de emergências, como incêndios, desastres e outros.

Mais uma funcionalidade convergente é a modulação do valor da tarifa dependendo da hora do dia e dia da semana, beneficiando clientes que consumam em horários de menor demanda e, assim, otimizando as redes. Viabiliza a concessão de bônus e promoções individualizadas para unidades que consumam de forma mais consciente e eficiente do ponto de vista da rede.

A eficiência operacional também pode ser atingida pela análise e incentivos ao consumidor para “planificar” o gráfico de consumo, trazendo mais consumo dos horários de pico para horários de baixa demanda. Isso só é possível com o entendimento refinado do comportamento de cada cliente, de forma individualizada.

Funções de analytics para, entre outros, apoiar no marketing, educação do consumo e eficiência operacional, apresentando ao cliente seu consumo instantâneo, comparativos entre vizinhos, informação a respeito de consumos elevados de dispositivos eletroeletrônicos (ex: identificação de geladeiras antigas com alto consumo comparado com modelos recentes e ganhos alcançados), entre outros. Além de entender de forma mais granular cada cliente e incentivá-lo de formas mais assertivas ao pagamento de faturas atrasadas - ao invés de suspender o serviço.

Novas oportunidades de negócios

A imensa capilaridade das distribuidoras de energia e o acesso a informações muito valiosas das unidades consumidoras, permitem agregar maior variedade de produtos e serviços ao cliente, não apenas a energia em si, incluindo o cross selling. Mais recentemente, com a popularização e barateamento de dispositivos IoT, utilizando, ou rede própria das concessionárias ou outras como LORA/5G, trazem maior necessidade de gestão, mas também muito mais possibilidades de novos negócios.

A eficiência operacional também é alcançada com a proliferação do uso de tais dispositivos, automatizando chaveamentos de rede, isolamento de circuitos, monitoramento e diagnósticos, todos de forma remota e o mais automatizado possível.

A identificação, em tempo real, de problemas e elevar o percentual de soluções remotas faz com que o OPEX com técnicos em campo seja reduzido substancialmente, além do incremento na satisfação dos consumidores e redução de perdas devido a interrupções do serviço.

Outro ponto importante é a maximização da identificação de fraudes mais rapidamente e com atuações direcionadas – uma problemática elevada no setor de telecomunicações, mas com tecnologias muito difundidas – possibilita a redução de custos.

Assim, com tais exemplos, podemos ver que sistemas que suportam fortemente o setor de telecomunicações podem apoiar muito bem o desenvolvimento de smart grids, beneficiando toda a cadeia de valor, desde a geração, transmissão e distribuição de energia, além, claro, do consumidor final com redução de custos e ampliação e serviços agregados.







Sérgio Penna - gerente de pré-vendas e projetos especiais da Open Labs.


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