Troca de
experiência favorece empresas e colaboradores
Projeções do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em pouco
mais de uma década, o número de pessoas com mais de 65 anos saltará dos atuais 16
milhões para cerca de 30 milhões. Assim, com a população envelhecendo o mercado
de trabalho tente a acompanhar.
Segundo dados
da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados pelo Ministério do
Trabalho, em 2010 havia 5,8 milhões trabalhadores com carteira assinada nessa
faixa etária, e o número passou para 7,6 milhões em 2015. O número de pessoas
entre 50 e 64 anos no mercado formal de trabalho cresceu cerca de 30% entre
2010 e 2015.
Profissionais
acima de 50 anos podem contribuir com profissionais que estão no início de suas
carreiras e possuem pouca experiência corporativa. Com o intuito de mesclar
gerações, Awdrey Trova, integrante do time de Capital Humano da Ikê Assistência
Brasil, aponta que os colaboradores mais novos têm muito a ganhar com esse
convívio e que os sêniores, também, por conta da troca de experiências e
informações. "É uma troca entre gerações além do desempenho. Profissionais
maduros são mais responsáveis, pacientes e costumam ser mais atenciosos",
explica.
Sérgio Carlos
D'Anunciação , Analista de Qualidade da Ikê Assistência,) morou nos Estados
Unidos durante boa parte de sua vida e há apenas sete anos retornou ao Brasil.
Aos 52 anos, foi contratado para trabalhar na área de Concierge e conta que se
surpreendeu. "Eu percebi que o país havia mudado. Na época em que me
mudei, não era comum contratar gente com essa idade", explica.
Hoje,
trabalhar com novas gerações, para ele, é um prazer. "A gente troca muita
ideia e falamos sobre diferentes tecnologias. Eu me sinto muito confortável e
não sinto vergonha de falar que sou uma pessoa mais velha", conclui.
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